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Olá, tudo bem com você?! Meu Nome é Kim Nunes e já fui aprovado em alguns
concursos na área Policial (SD PMBA, AGEPEN BA, INVEST. PCPE, 49º na 1ª Fase
Delegado PCBA e AJAJ TJBA). Além disso, sou Bacharel em Direito, fui aprovado
no IV exame da OAB, sou Técnico em Segurança Pública, Pós-Graduado em
Ciências Criminais e possuo 11 anos de experiência em Segurança Pública, nos
mais variados cargos.
Este material te trará pontos preciosos. Cuide bem do seu investimento, utilize-
o com dedicação, responsabilidade e se distancie da concorrência.
ESTRATÉGIA
A nossa estratégia segue o padrão do Projeto Selva: Foco nos elementos que
realmente podem ser cobrados em sua prova, com base no estudo de provas
anteriores, perfil da banca e edital direcionado.
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Leia, releia e revise. Anote as dicas em vídeo no seu material. Crie um ciclo de
estudos infinito, onde você revisa os ciclos sem parar, até a publicação do seu
edital.
A sua apostila é bem mais ampla, para abarcar qualquer ampliação dos temas
ou para te deixar pronto para outros concursos, além da PPBA. Se o seu foco é
PPBA, fique apenas com os temas e subtemas do edital anterior.
Edital 2014:
1. Constituição. 1.1. Conceito, classificações, princípios fundamentais.
2. Direitos e garantias fundamentais. 2.1. Direitos e deveres individuais e
coletivos, direitos sociais, nacionalidade,
cidadania, direitos políticos, partidos políticos.
3. Organização político-administrativa. 3.1. União, estados, Distrito
Federal, municípios e territórios.
4. Administração pública. 4.1. Disposições gerais, servidores públicos.
5. Poder
Legislativo: composição.
6. Poder Executivo: forma e sistema de governo; chefia de Estado e chefia de
Governo.
7. Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança pública;
organização da segurança pública.
8. Poder judiciário: disposições gerais.
9. Anistia e Indulto: generalidades e competência
Estamos juntos!
Kim Nunes
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Poder Constituinte:
Poder
Constituinte
É aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo com a ordem
precedente. O seu objetivo é criar um Estado. É o poder de criar, garantir ou
eliminar uma “Constituição”.
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o Inicial;
o Autônomo;
o Ilimitado juridicamente (Brasil adotou a corrente positivista – ele é
TOTALMENTE ilimitado – nem mesmo o direito natural limitaria o poder
originário);
o Incondicionado e soberano;
o Poder de fato e poder político;
o Permanente.
Além disso, o Poder Constituinte originário pode se expressar via outorga (ato
unilateral de um agente revolucionário) ou através da assembleia nacional
constituinte/convenção (representação popular).
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Tem a ver com globalização e ações de fora para dentro. A união Europeia é um
exemplo.
• Composição da CRFB
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1. Preâmbulo:
a. É uma “introdução” sem força normativa. O STF adota,
inclusive, a tese da irrelevância jurídica do preâmbulo.
b. Não é norma constitucional.
c. Tem apenas função interpretativa.
d. Não é norma de repetição obrigatória nas Constituições Estaduais
(Não pode ser usado como parâmetro no controle de
constitucionalidade).
FORMAL
PROMULGADA
ESCRITA
DOGMÁTICA
RIGIDA
ANALÍTICA
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Antes de tudo, saiba que NÃO EXISTEM DIREITOS ABSOLUTOS. Isso sempre é
cobrado aos senhores, de inúmeras formas.
• Individuais e coletivos
• Sociais
• Nacionalidade
• Políticos e partidos políticos.
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Alguns pontos são essenciais nos aspectos históricos dos direitos e garantias
fundamentais, caso um novo edital exija o conhecimento da matéria:
Dica: grave este caso: Marbury vs Madison. Foi uma das primeiras
aplicabilidades de controle judicial de constitucionalidade e a supremacia
constitucional.
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de ser classificado em gerações não significa que uma geração se opõe e supera
a anterior. Na verdade, elas se somam e se complementam.
Vejamos:
5ª Geração: Paz
Esquematizando:
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Outro ponto que pode ser cobrado são AS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS
HUMANOS (pois fazem parte do tema de Direitos e Garantias
Fundamentais):
O STF entende que o grau de discricionariedade dos entes estatais para instituir
políticas públicas é mínimo. Embora a Administração tenha certa margem de
discricionariedade entre escolher uma política pública ou outra, não tem, de
outro lado, a opção de simplesmente não adotar qualquer política pública que
seja realizadora de direito fundamental. A aplicabilidade imediata dos direitos
fundamentais se constitui em um princípio e que, portanto, deve ser efetivado
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FUNDAMENTAIS?
Vertical: Horizontal:
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Difuso Concentrado
• A competência é atribuída a A competência é atribuída com
qualquer juiz ou Tribunal. exclusividade a um determinado órgão
• Não existe limitação jurisdicional;
• É realizado a partir de casos Atualmente no Brasil há dois órgãos:
concretos. • Quando o parâmetro/norma de re-
• Efeitos da sentença faz efeito ferência é a Constituição Estadual,
apenas entre as partes daquele o controle é exercido pelo TJ.
processo. • Quando é a CF, será exercido com
• É conhecido como sistema exclusividade pelo STF.
norte-americano • É conhecido como sistema austría-
• Marbury x Madison co ou europeu
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um estado que
descumpriu princípios
constitucionais
sensíveis (art. 34 Inciso
VII) – só o PGR pode
propor (FCC coloca
pegadinha – PGE!
Fique atento!) pode
propor.
Apenas para atos normativos Apenas para atos Para atos normativos
federais e estaduais normativos federais (Você
federais, estaduais e
só se declara se a noiva foimunicipais.
“federal”) (PF – lembre-se de
PREFEITURA)
• Legitimidade para propor ADIN, ADCON e ADPF (103 CF).
o 4 pessoas: PR, GE, GDF, PGR – Presidente, Gov. de Estado, Gov. do DF e
Procurador Geral da República.
o 4 mesas: Senado, Deputados, Assembleias Legislativa, Câmara
legislativa do DF;
o 4 entidades: Conselho Federal OAB, Partido com representação no
Congresso, Confederação sindical, Entidade de classe em âmbito
nacional.
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dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Con- b) julgar válido ato de governo local
tas da União, de um dos Tribunais Superiores, contestado em face de lei fede-
ou do próprio Supremo Tribunal Federal; ral; (Redação dada pela Emenda Cons-
titucional nº 45, de 2004)
r) as ações contra o Conselho Nacional
de Justiça e contra o Conselho Nacional do
c) der a lei federal interpretação diver-
Ministério Público; (Incluída pela
gente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º Funcionarão junto ao Superior Tri-
II - julgar, em recurso ordinário: bunal de Justiça:
a) o habeas corpus, o mandado de se-
I - a Escola Nacional de Formação e
gurança, o habeas data e o mandado de in-
Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-
junção decididos em única instância pelos
lhe, dentre outras funções, regulamentar os
Tribunais Superiores, se denegatória a deci-
cursos oficiais para o ingresso e promoção na
são; carreira; (Incluído pela Emenda Constitu-
cional nº 45, de 2004)
b) o crime político;
II - o Conselho da Justiça Federal, ca-
III - julgar, mediante recurso extraordi-
bendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervi-
nário, as causas decididas em única ou última
são administrativa e orçamentária da Justiça
instância, quando a decisão recorrida:
Federal de primeiro e segundo graus, como
a) contrariar dispositivo desta Constitui- órgão central do sistema e com poderes cor-
ção; reicionais, cujas decisões terão caráter vincu-
lante. (Incluído pela Emenda Constitucio-
b) declarar a inconstitucionalidade de nal nº 45, de 2004)
tratado ou lei federal;
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envolvidas.
Essencialmente, vimos o que pode ser cobrado com um viés mais doutrinário,
com base no que histórico das provas. Agora veremos a parte técnica e MAIS
COBRADA em provas do Estado da Bahia.
Vamos lá.
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TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
(Macete para identificar os objetivos: objetivo é algo que você busca alcançar,
materializar. Caso você não tenha percebido, todos os objetivos são VERBOS
NO INFINITIVO. Se a questão pedir OBJETIVOS, você procura alternativas que
contenham verbos...se pedir Princípios Internacionais, é só ir por exclusão:
Não é SOCIDIVAPLU e não é verbo)
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TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes (Atenção: o STF aponta que TODOS
possuem esses direitos, inclusive visitantes, apátridas e, em certa medida,
pessoas jurídicas também):
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei (é o Princípio da legalidade);
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nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal
ou instrução processual penal (STF permite que a direção do presídio intercepte
correspondência dirigida ao preso).
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer (Exemplo: OAB – advogado);
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da
fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com
seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido
prévio aviso à autoridade competente (Veja, é prévio aviso e não “autorização);
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter
paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas
independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu
funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o
trânsito em julgado (Para dissolver compulsoriamente: trânsito em julgado. Para
suspender não precisa de trânsito em julgado);
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas (e não
sempre!), têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização
em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição (necessidade –
utilidade – interesse social);
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior,
se houver dano (Então, é sempre cabível indenização? Não. Só se houver dano);
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que
trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de
débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os
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XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada;
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida
(Homicídio culposo não é submetido a Júri);
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal (P. da Legalidade);
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu (Muito cobrado
de modo subjetivo em questões de Penal);
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à
pena de reclusão, nos termos da lei (Injúria Racial é, com recentes alterações
legislativas, racismo. E deverá ser revestida com os mesmos atributos:
inafiançável e imprescritível);
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a
prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo
e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes,
os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados,
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
(Macete: Todos os insuscetíveis de graça/ anistia e os imprescritíveis são
inafiançáveis. Sabendo disso, você divide em 02 grupos: os Insuscetíveis de
graça/anistia: TTTH, e os imprescritíveis: Racismo e Ação de grupos armados
contra o Estado).
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação
de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as
seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
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LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do
depositário infiel (Súmula vinculante 25-STF: É ilícita a prisão civil de depositário
infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito);
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo (2 Personagens ativos!) pode ser
impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania;
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que
ficar preso além do tempo fixado na sentença;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
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STF. Plenário. ADI 5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/4/2021 (Info
1012).
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
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DA NACIONALIDADE
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 54, de 2007)
Resumos natos:
Nascido no BR Nascido fora do BR Nascido fora do BR
Ainda que de Pais Pai ou Mãe De Pai ou Mãe brasileiros:
estrangeiros (Exceto brasileira, que • Registrado em repartição
se estiverem a estiverem a serviço competente.
serviço de seu País) do BR. • Venha residir no BR e opte,
após maioridade, pela
nacionalidade brasileira
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
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e o selo nacionais.
Dica: BAHIAS = Bandeira + Hino + Armas + Selo.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos
próprios.
A Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017 – art. 55, II, “a”) proíbe a expulsão caso o
estrangeiro tenha filho brasileiro e ele esteja sob a sua guarda ou
dependência econômica ou socioafetiva. Existe até uma súmula bem antiga
do STF tratando sobre o tema: Súmula 1-STF: É vedada a expulsão de
estrangeiro casado com brasileira, ou que tenha filho brasileiro, dependente da
economia paterna. Em um caso concreto, o STF verificou que, no processo
administrativo que tramitou junto ao Ministério da Justiça, o estrangeiro não
juntou provas suficientes da existência da dependência econômica do filho para
com ele. Essas provas somente foram trazidas no habeas corpus. Diante disso, o
STF concedeu parcialmente a ordem para determinar que, por enquanto, não
seja efetivada a expulsão do estrangeiro e que o Ministro da Justiça reavalie o
caso concreto analisando os novos elementos trazidos pela defesa do
estrangeiro no habeas corpus. STF. 1ª Turma. HC 148558/SP e HC 150343/DF,
rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgados em
26/11/2019 (Info 961).
Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir
a nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não
se pode afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na
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alínea “b” do inciso II do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha
o green card, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-
americana como condição para permanência ou para o exercício de direitos
civis. O estrangeiro titular de green card já pode morar e trabalhar livremente
nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania americana
ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo
a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato.
Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser
extraditado sem que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. STF. 1ª Turma.
MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822). STF.
1ª Turma. Ext 1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 28/3/2017 (Info
859).
O brasileiro que adquiriu dupla cidadania pode ter seu nome retificado no
registro civil do Brasil, desde que isso não cause prejuízo a terceiros, quando
vier a sofrer transtornos no exercício da cidadania por força da apresentação de
documentos estrangeiros com sobrenome imposto por lei estrangeira e
diferente do que consta em seus documentos brasileiros. STJ. 3ª Turma. REsp
1310088-MG, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Rel. para acórdão Min. Paulo
de Tarso Sanseverino, julgado em 17/5/2016 (Info 588).
Segundo o art. 12, § 4º, I, da CF/88, após ter sido deferida a naturalização, seu
desfazimento só pode ocorrer mediante processo judicial, mesmo que o ato de
concessão da naturalização tenha sido embasado em premissas falsas (erro de
fato). O STF entendeu que os §§ 2º e 3º do art. 112 da Lei nº 6.815/80 (Estatuto
do Estrangeiro) não foram recepcionados pela CF/88. Assim, o Ministro de
Estado da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização. STF.
Plenário. RMS 27840/DF, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão
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Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período
do serviço militar obrigatório, os conscritos.
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de (JÁ CAIU):
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Dica: Decore este telefone – 3530-2118. Presidente e
Senador/Governador/Deputados e Prefeitos/Vereador
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
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CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS (Não cobrado anteriormente, pode ser cobrado
no futuro)
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mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação
considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de
acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
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DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
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TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
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CAPÍTULO II
DA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações
e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação
ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu
domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros
países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem
como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as
praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço
público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica
exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
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potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e
fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de
passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito
Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo
de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência
financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de
fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de
2019)
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e
cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de
programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades
públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir
critérios de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,
saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e
exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e
reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus
derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida
para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de
radioisótopos para pesquisa e uso agrícolas e industriais; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 118, de 2022)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a
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nº 85, de 2015)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento
alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das
condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo
a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e
exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a
União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o
equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre (percebeu que municípios não participam e não
temos verbos aqui?):
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
Dica: enquanto CAPACETE DE PM é Privativo da União, TRIBUFINA
URECOPE é CONCORRENTE. TRIBUtário + FINAndeiro + Urbanístico +
ECOnômico + PEnitenciário.
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa,
desenvolvimento e inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 85, de 2015)
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual (atenção: processual é privativo
da união, procedimentos não);
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CAPÍTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
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CAPÍTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Seção I
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei
orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os
princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas
aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do
art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art.
27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da
polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e do corpo de bombeiros
militar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)
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Seção II
DOS TERRITÓRIOS
CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da
Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos
consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
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Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a
dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de
saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a
observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a
execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder
Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal,
se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do
Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal
Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do
Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à
execução de lei federal.
IV - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as
condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido
à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no
prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia
Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e
quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação
pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se-á
a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao
restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus
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DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público;
XVIII – a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas
áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei;
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de
qualquer delas em empresa privada;
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública
que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas
que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações.
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas
por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou
convênio.
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do
ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração
pública direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral,
asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação
periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos
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Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Não é muito cobrado, mas, com as alterações recentes, pode vir a ser
cobrado)
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Seção III
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS
TERRITÓRIOS
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
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Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
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Seção III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Seção IV
DO SENADO FEDERAL
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Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO (É o que o edital realmente cobra).
Subseção I
Disposição Geral
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
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Subseção II
Da Emenda à Constituição
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Subseção III
Das Leis
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Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de
seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal,
a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo
de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o
fundamento legal do ato concessório;
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
constitutivo;
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante
convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao
Distrito Federal ou a Município;
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DO PODER EXECUTIVO
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Seção II
Das Atribuições do Presidente da República
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Seção V
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
Subseção I
Do Conselho da República
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VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de
idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos
pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com
mandato de três anos, vedada a recondução.
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
§ 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para
participar da reunião do Conselho, quando constar da pauta questão
relacionada com o respectivo Ministério.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.
Subseção II
Do Conselho de Defesa Nacional
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da
República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do
Estado democrático, e dele participam como membros natos:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justiça;
V - o Ministro de Estado da Defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 23, de 1999)
VI - o Ministro das Relações Exteriores;
VII - o Ministro do Planejamento.
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos
termos desta Constituição;
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da
intervenção federal;
III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à
segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente
na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos
recursos naturais de qualquer tipo;
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias
a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa
Nacional.
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DO PODER JUDICIÁRIO
CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
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Seção III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e
menos de setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada
pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério
Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente,
indicados na forma do art. 94.
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e,
nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça
dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos
Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais
Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de
Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de
Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do
Seção IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
segurado não for sede de vara federal. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
Seção V
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e
dos Juízes do Trabalho
Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
Seção VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Público.
Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
SEÇÃO IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
MACETE: UII
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III
deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
TÍTULO V
Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas
CAPÍTULO I
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
Seção I
DO ESTADO DE DEFESA
Seção II
DO ESTADO DE SÍTIO
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e
o Conselho de Defesa Nacional, solicitar (ESTADO DE DEFESA, O
PRESIDENTE DECRETA E DEPOIS O CONGRESSO AVALIA SE CONSERVA! NO
ESTADO DE SÍTIO O PRESIDENTE SOLICITA AO CONGRESSO A
AUTORIZAÇÃO PARA DECRETAR) ao Congresso Nacional autorização para
decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que
comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada
estrangeira.
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para
decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos
determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por
maioria absoluta.
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas
necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas,
e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das
medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por
mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no
do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra
ou a agressão armada estrangeira.
§ 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso
parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a
fim de apreciar o ato.
§ 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das
medidas coercitivas.
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137,
Seção III
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários,
designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e
fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de
sítio.
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também
seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus
executores ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as
medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da
República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e
justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e
indicação das restrições aplicadas.
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas
com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente
da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na
organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
DA SEGURANÇA PÚBLICA
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como
Seção II
DA SAÚDE
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao
Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização
e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros
e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
lucrativos.
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para
a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de
saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de
saneamento básico;
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e
tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
85, de 2015)
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.
Seção III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de
Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma
da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético; (Regulamento) (Regulamento)
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção; (Regulamento)
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente; (Regulamento)
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade. (Regulamento)
VIII - manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis e para o
hidrogênio de baixa emissão de carbono, na forma de lei complementar, a fim
de assegurar-lhes tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis,
capaz de garantir diferencial competitivo em relação a estes, especialmente em
relação às contribuições de que tratam o art. 195, I, "b", IV e V, e o art. 239 e aos
impostos a que se referem os arts. 155, II, e 156-A. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 132, de 2023)
FINALIZANDO
Fontes:
Livros: Gilmar Mendes e Pedro Lenza.
Legislação: Planalto.
Jurisprudência: STF, STJ e Dizer o Direito.
Questões: Qconcursos.