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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada
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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada
SUMÁRIO
____________________________________________
• Teoria Geral
• Constitucionalismo
• Legitimidade Ativa
• Controle Difuso
• Legitimidade Passiva
• Poder Constituinte
• Constitucionalidade Superveniente
• Direitos Fundamentais
• Direito À Igualdade
• Direito À Privacidade
• Direitos De Liberdade
• Diferenças De Tratamento
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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada
TEORIA GERAL
Direito Público fundamental que se diferencia dos demais ramos do direito pela
natureza do seu objeto e pelos princípios peculiares que o informam. Destaca-se como
ramo do direito público por ser fundamental à organização e funcionamento do Estado, à
articulação dos elementos básicos do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura
política. Sendo assim, aponta, interpreta e sistematiza os princípios e normas
fundamentais do Estado.
SENTIDOS:
1º) Sentido Sociológico: Ferdinand Lassale. A Constituição deve refletir os fatores
reais de poder de uma determinada sociedade (em toda a sociedade há um conflito de
interesses, de forças e a Constituição deve refletir quem comanda, o que o povo é, o que
é a sociedade – se a Constituição refletir os fatores reais de poder, aí nós poderemos dar
a ela o verdadeiro status de Constituição).
2º) Sentido Político: Carl Schmitt. A Constituição é a decisão política fundamental
de um povo. Constituição é a norma que estrutura o Estado e garante o rol de direitos
fundamentais. Constituição é diferente de lei constitucional. Constituição são normas que
envolvem a decisão política fundamental de um povo. As outras normas que estão na
Constituição, mas não são essencialmente leis constitucionais, não são Constituição.
3º) Sentido Jurídico: Hans Kelsen. Direito está contido dentro de uma pirâmide:
quanto mais em cima a norma estiver, mais ela vale. Constituição é a norma jurídica do
mais alto grau hierárquico. Temos a CF, as leis (LO, LC, LD, MP, Res., Decreto Legislativo),
Regulamentos (valem menos que a lei – Decreto, Portaria, Circular, Instrução Normativa,
Ordem de Serviço, etc.).
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CONSTITUIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO:
1- Quanto à origem
a) Outorgadas: é uma Constituição imposta. Não é discutida, não é
debatida. Exemplos: Constituição da China, de Cuba, da República Islâmica do Irã.
b) Promulgadas: é uma Constituição fruto de debate de discussão. Exemplo:
CF/88 (teve dois anos de debates).
c) Cesaristas ou Plebiscitárias: é uma Constituição aprovada diretamente pelo
povo por meio de um referendo.
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d) Imutáveis
e) Super rígida: há uma parte que não pode ser alterada e uma parte que
necessita de procedimento mais rigoroso para mudança do texto.
Constituição Plástica: há duas definições.
Para o professor Pinto Ferreira, constituição plástica é a Constituição flexível.
Para o professor Raul Machado Horta, Constituição plástica é aquela que tem
capacidade de se adaptar ao futuro sem necessidade de emenda constitucional.
É uma Constituição Principio lógica. Esse conceito é o preferido pelas Bancas
Examinadoras. Exemplo: Constituição norte-americana.
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CONSTITUCIONALISMO
CONCEITO:
FASES DE EVOLUÇÃO:
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Começa no século XVII e vai até o fim da 2ª Guerra Mundial. Característica: surgem
as Constituições escritas e formais.
As revoluções liberais foram as responsáveis por essa mudança de paradigma
(Revolução Francesca, Revolução Inglesa).
Constitucionalismo Clássico ou Liberal: começa com as revoluções liberais e vai até
o fim da 1ª Guerra Mundial.
Foi marcado pela experiência norte-americana (EUA), que trouxe grandes
contribuições para o Direito Constitucional, dentre elas:
- Criação da 1ª Constituição escrita, formal, rígida, e dotada de supremacia
formal (ano de 1787);
- Surge também o controle judicial de constitucionalidade (ano de 1803),
tendo como parâmetro uma Constituição escrita;
- Consagração da separação de poderes, do federalismo e criação do sistema
presidencialista. Foi marcada também pela experiência francesa (1789), como:
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Começa a partir da 2ª Guerra Mundial e dura até os dias de hoje. Esta fase também
é denominada de Neoconstitucionalismo.
Características:
- Reconhecimento definitivo da força normativa da Constituição (influência
da experiência inglesa);
- Rematerialização das Constituições (influência da experiência francesa);
- Centralidade das Constituições e dos direitos fundamentais, está
relacionado ao fenômeno da “Constitucionalização do Direito”, que pode ser especificado
em 3 aspectos: consagração de normas de outros ramos na Constituição, eficácia
horizontal dos direitos fundamentais e interpretação conforme a Constituição (filtragem
constitucional);
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Outros autores elencam também outros direitos, como por exemplo, direito do
consumidor, direito de idosos e direito de crianças.
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1 - SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
Material Formal
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Das 3 partes, a única que não tem caráter normativo é o Preâmbulo. Também
servem como parâmetro os Princípios implícitos.
Após a EC nº45/04, passou-se a admitir os Tratados e Convenções Internacionais
de Direitos Humanos como parâmetro também, desde que seja aprovado por 3/5 e em
dois turnos de votação.
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE: expressão cunhada por Louis Favoreu para
fazer referência às normas com status constitucional.
3- FORMAS DE INSCONSTITUCIONALIDADE
Quanto ao tipo de conduta praticada pelo Poder Público:
- Ação
- Omissão
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Quanto à extensão:
- Total
- Parcial
Inconstitucionalidade TOTAL: é aquela que ocorre quando o vício atinge toda a lei
ou todo o dispositivo.
Inconstitucionalidade PARCIAL: é aquela que atinge apenas uma parte de
determinada lei ou dispositivo.
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Veto Parcial: só pode incidir sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou
alínea, não pode vetar apenas uma palavra ou expressão.
Sistema Misto: tem tanto o controle jurisdicional quanto o controle político; os dois
tipos de controle são conjugados.
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Controle CONCRETO: Aquele que tem por objetivo principal a proteção de direitos
subjetivos. A inconstitucionalidade é uma questão discutida apenas de forma incidental. O
juiz afasta incidentalmente a lei.
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CONTROLE CONCENTRADO
INTRODUÇÃO ADI/ADC
ASPECTOS COMUNS
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LEGITIMIDADE ATIVA
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OBJETO
NATUREZA DO OBJETO
Natureza do objeto da ADI/ADC:
Lei ou ato normativo (Art. 102, I, a CF). Qualquer lei, inclusive de efeito concreto.
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O ato normativo tem que ser geral e abstrato (se ele não for geral e abstrato, ele
não teria a natureza de ato normativo, mas sim de ato administrativo, que tem destinatário
certo e objeto determinado).
OBS.: a violação da CF tem que ser direta. Não se admite como objeto de ADI/ADC:
1 – Atos tipicamente regulamentares;
2 – Normas constitucionais originárias (pois é afastada pelo Princípio da Unidade
da CF);
3 – Lei ou norma de efeitos concretos já exauridos;
4 – Lei com eficácia suspensa pelo Senado;
5 – Leis ou atos normativos já revogados; Exceção: quando houver fraude
processual.
6 – Leis temporárias após o exaurimento de seus efeitos.
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• Leis já revogadas:
ADPF 33 – Gilmar Mendes admitiu como objeto de ADPF leis já revogadas. ADPF 49
– Menezes Direito não admitiu.
O CESPE considerou que leis revogadas podem ser objeto de ADPF.
ADC/ADI: o objeto sempre tem que ter sido produzido após o parâmetro
constitucional. Não são admitidos atos normativos ou leis anteriores à CF/88.
ADPF: a lei admite ato do poder público, inclusive leis e atos normativos, anteriores
ou posteriores ao parâmetro.
€ O descumprimento é mais amplo que a inconstitucionalidade.
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€ LEIS E ATOS NORMATIVOS DO DF: Nem a lei e nem a CF tratam do tema. As leis e
atos normativos do DF têm dupla competência, pois o DF exerce competência de Estado e
de Município. No caso da ADC, não pode. No caso da ADPF, pode, já que trata de atos de
competência estadual e municipal. A grande questão é em relação a ADI. Lei ou ato
normativo do Distrito Federal só pode ser impugnado através de ADI se tratarem de
matéria de competência dos Estados.
Súmula 642 do STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do distrito
federal derivada da sua competência legislativa municipal.
EFEITOS DA DECLARAÇÃO:
Os efeitos da declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade em ADI,
ADC ou ADPF encontram-se previstos em: Lei 9868, art. 28, § único; Lei 9882, art. 10, § 3º
e art. 102, §2º, CF. Diferenças entre os efeitos ERGA OMNES e VINCULANTE:
1ª – aspecto subjetivo: o efeito erga omnes atinge a todos (poderes públicos e
particulares); já o efeito vinculante atinge apenas determinados órgãos do Poder Público.
O chefe do Poder
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2ª – aspecto objetivo:
A declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade é formada sempre
por 3 partes: relatório, fundamentos e dispositivo.
Teoria Extensiva: Existe uma corrente doutrinária, chamada de Teoria Extensiva,
defendida por Gilmar Mendes, que diz que o efeito vinculante atinge não só o dispositivo
da decisão, mas também os motivos determinantes contidos na fundamentação.
Os motivos determinantes formam a “ratio decidendi” (decisões determinantes
para aquele julgamento). Para quem adota a Teoria Extensiva, diz que esses motivos
também são vinculantes. O que não seria vinculante seriam apenas as questões “obter
dicta” (ditas de passagem, questões acessórias do julgado).
Esta Teoria foi adotada no STF com o nome de “Transcendências dos Motivos” ou
“efeito transcendente dos motivos determinantes” durante algum tempo. Mas passou a
não mais adotar este entendimento: Rec. 30.14, Rec. 2990-AgR.
EFICÁCIA TEMPORAL:
Uma lei inconstitucional, se for um ato nulo, será ex tunc; mas se for um ato
anulável, ela só terá o vício reconhecido a partir da publicação, será então ex nunc.
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PRESENÇA: 8 ministros;
DECISÃO: em regra, por pelo menos 6 ministros. Lei 9868 art. 10, 21 e 22.
Lei 9882 art. 5º, §1º.
Exceções: na ADI e na ADPF, como a situação pode ser de maior urgência, existe a
possibilidade de concessão monocrática pelo relator ou pelo presidente do Tribunal. A ADI
pode ocorrer no período de recesso. ADI 4638. E na ADPF existem 3 exceções previstas:
extrema urgência, perigo de lesão grave ou durante o recesso. A ADC não há exceção, pois
aqui a lei já tem presunção de legitimidade, ou seja, não pode ser algo tão urgente a ponto
de não puder esperar 6 ministros para decidir.
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Lei 9882/99. Art. 5o. § 3o A liminar poderá consistir na determinação de que juízes
e tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de
qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da arguição de
descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada.
EFEITOS TEMPORAIS
ADPF: não tem previsão na lei, mas por analogia se entende que o efeito seria ex
nunc.
€ ADC não tem efeito temporal porque a lei não é suspensa, apenas os processos.
CONTROLE DIFUSO
ASPECTOS GERAIS
COMPETÊNCIA
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FINALIDADE
LEGITIMIDADE ATIVA
Qualquer pessoa que tenha o seu direito supostamente violado por uma norma
inconstitucional.
PARÂMETRO
OBJETO
Qualquer ato do Poder Público que viole diretamente a CF.
EFEITOS DA DECISÃO
A decisão reconhece o vício e afasta a aplicação da lei naquele caso específico.
ASPECTO SUBJETIVO
O efeito da decisão será apenas “Inter partes”.
Mesmo se esta decisão for proferida pelo STF (Recl. 10.403/10).
ASPECTO OBJETIVO
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ASPECTO TEMPORAL
Com relação à eficácia temporal, a regra será o efeito ex tunc.
O STF admite a modulação temporal dos efeitos da decisão (RE 586.453).
Ex.: RE 556.664/RS – efeito ex nunc; RE 197.917 - efeitos prospectivos ou para o
futuro.
€ Como o Pleno não analisa o caso concreto (quem faz isso é o órgão fracionário),
analisa apenas a constitucionalidade da lei “em tese” (faz uma análise em abstrato). Se
futuramente outros casos chegarem ao tribunal e tiverem a mesma lei questionada, os
órgãos fracionários não precisam mandar todos esses processos para o Pleno analisar
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novamente. Então, a partir do momento em que o Pleno analisou uma vez, todos os
demais processos podem se basear naquele entendimento. Isto está previsto no art. 949,
§ único do CPC:
A polêmica da Ação Civil Pública é que, como ela tem efeito erga omnes, então, se
ela for utilizada como instrumento de controle, ela estaria substituindo a ADI?
A jurisprudência é pacifica no sentido de que a Ação Civil Pública pode ser utilizada
como instrumento, desde que utilizada em controle incidental.
Só se admite se a inconstitucionalidade for à causa de pedir, e não o pedido em si.
Porque ela vai ser analisada como uma questão incidental, na fundamentação. Ela
não será analisada no pedido.
Portanto é admitido controle de constitucionalidade em Ação Civil Pública. Mas ela
não pode ser o objeto do pedido, o pedido tem que ser algo concreto. Tem que ser apenas
a causa de pedir. Ela será analisada como questão prejudicial do mérito.
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FINALIDADE
COMPETÊNCIA
LEGITIMIDADE ATIVA
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LEGITIMIDADE PASSIVA
IDEM PARÂMETRO
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€ O STF, no entanto, não tem feito restrições em relação à matéria protegida por
esta garantia.
PODER CONSTITUINTE
PODER CONSTITUINTE
Existe uma corrente minoritária, de viés jus naturalista, para a qual o poder
constituinte originário é um Poder Jurídico (ou de Direito), por estar subordinado aos
princípios do direito natural.
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS:
PODER INICIAL: não existe nenhum outro poder antes ou acima dele.
PODER AUTÔNOMO: cabe apenas a ele definir a ideia de direito que irá prevalecer
dentro do Estado.
PODER INCONDICIONADO: por não estar submetido à observância de qualquer
forma ou conteúdo preexistente.
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INALIENÁVEL: não pode ser transferido e nem usurpado de seu verdadeiro titular
(povo ou nação).
LEGITIMIDADE:
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DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
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RECEPÇÃO
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normação geral), nada impede que a nova Constituição expressamente recepcione normas
da Constituição anterior.
Ex.: art. 34, caput e §1º, ADCT.
CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE
REPRISTINAÇÃO
Ocorre quando uma lei revogada volta a ter vigência em virtude da revogação da
norma que a revogou.
A repristinação expressa é admitida. A tácita não.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
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Artigo 5º, § 1º: As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata. SALVO SE O PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO TROUXER UMA
PREVISÃO EXPRESSA EM OUTRO SENTIDO.
Art. 5º, §2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
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CLASSIFICAÇÕES
Classificação da CF/88:
Direitos Individuais
DGF Direitos Coletivos
(gênero) Direitos Sociais (espécies)
Direitos de Nacionalidade
Direitos Políticos (com um capítulo só para Partidos Políticos)
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HISTORICIDADE
Os Direitos Fundamentais são históricos por terem surgido em épocas distintas por
se modificarem com o passar do tempo. Ou seja, são conquistados, com o passar do
tempo, pela sociedade.
INALIENABILIDADE
IMPRESCRITIBILIDADE
IRRENUNCIABILIDADE
Por não possuírem conteúdo patrimonial, os Direitos Fundamentais são
intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis.
RELATIVIDADE ou Limitabilidade
Não existem direitos absolutos, pois todos encontram limites em outros direitos e
em interesses coletivos também consagrados na Constituição.
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Eficácia DIAGONAL: uma eficácia que é um meio termo. É uma relação entre
particulares, mas onde não há uma igualdade fática. Consiste na aplicação dos direitos
fundamentais às relações entre particulares, nas quais há uma situação de flagrante
desigualdade fática. Ex.: relações trabalhistas.
PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
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1 - Adequação;
2 - Necessidade ou Exigibilidade ou P. da menor ingerência possível;
3 - Proporcionalidade em sentindo estrito.
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A dignidade não deve ser considerada um direito uma vez que ela não é atribuída
pelo ordenamento jurídico, mas apenas protegida e promovida por ele. A rigor, trata -se
de uma qualidade intrínseca a todo e qualquer ser humano, independentemente de
qualquer condição.
Para alguns doutrinadores a dignidade é considerada o valor constitucional
supremo.
Para outros, a dignidade é algo absoluto, ou seja, não comporta gradações (não se
trata de direito absoluto, pois todo direito encontra limites em outros direitos). Não existe
pessoas com mais dignidade do que outras.
DIREITOS INDIVIDUAIS
DESTINATÁRIOS:
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No caso dos estrangeiros não residentes, para o professor José Afonso da Silva, eles
só podem ser amparados pela lei caso estejam amparados por Tratados Internacionais
(Corrente MINORITÁRIA).
RESTRIÇÕES:
As restrições que podem ser impostas ao direito à vida são intervenções
constitucionalmente fundamentadas.
1ª RESTRIÇÃO: Pena de morte no caso de guerra declarada.
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DIREITO À IGUALDADE
Igualdade
PERANTE A LEI: é aquela dirigida aos responsáveis pela aplicação da lei (Poder
Judiciário e Poder Executivo).
NA LEI: dirige-se não apenas aos aplicadores da lei, mas também ao legislador, no
momento de sua elaboração.
AI 360.461-AgR: apesar desta distinção é feita, a igualdade se dirige a todos os
poderes.
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Paradoxo da Igualdade: quem quer promover a igualdade fática, tem que estar
disposta a aceitar a desigualdade jurídica. Ou seja, para que seja promovida a igualdade
no plano fático, as pessoas deverão ser tratadas de forma diferente.
DIREITO À PRIVACIDADE
DISTINÇÕES CONCEITUAIS
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PRIMA FACE: Esta inviolabilidade é apenas “prima face”, pois é apenas provisório,
não é definitiva. Ou seja, não significa que esses direitos não podem ser afetados. Eles
podem sofrer intervenção do Estado, desde que tenham uma justificação legítima.
Violação Restrição
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O artigo 5º, inciso XII, segundo o STF, não diz respeito ao direito à privacidade, mas
sim à liberdade de comunicação.
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Flagrante delito
Situações emergenciais
Desastre
Prestar socorro
DIREITOS DE LIBERDADE
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ÂMBITO DE PROTEÇÃO
- Racismo
- Vedação do anonimato;
- Direito à privacidade (especialmente quando for ofensiva à honra de
alguém, podendo gerar direito de resposta e direito de indenização);
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ÂMBITO DE PROTEÇÃO
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DEVER DE NEUTRALIDADE
O Estado brasileiro é laico, portanto ele tem que garantir uma liberdade simétrica
às religiões.
DIREITO DE PROPRIEDADE
ÂMBITO DE PROTEÇÃO
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RESTRIÇÕES
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Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma
agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real,
resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
§ 1º - As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
b) DESAPROPRIAÇÃO x REQUISIÇÃO
Desapropriação Requisição
Art. 5º. XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia
indenização em dinheiro, ressalvados os
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casos previstos nesta Constituição; Art. 5º. XXV - no caso de iminente perigo
público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao
proprietário indenização
ulterior, se houver dano;
Bens Bens e serviços
Aquisição da propriedade
Uso da propriedade
Necessidades permanentes
Necessidades transitórias
É sempre indenizada.
E deve ser justa, prévia, e, em regra, paga em dinheiro (salvo desapropriação
sanção).
A indenização é sempre posterior e em dinheiro, mas só é devida se houver
dano.
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A desapropriação não será feita apenas onde se encontrava a cultura ilegal, mas
sim em toda a propriedade. RE 543.974
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não
superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família,
tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e
idoneidade moral; NATURALIZAÇÃO EXPRESSA ORDINÁRIA.
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“QUASE NACIONALIDADE”
DIFERENÇAS DE TRATAMENTO
A lei não pode estabelecer diferenças entre brasileiro nato e naturalizado, apenas
a CF pode.
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos nesta Constituição.
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VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade,
sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e
dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a
recondução.
O tráfico pode ser crime praticado antes ou depois. Os demais crimes comuns, só
se forem praticados antes da naturalização.
PERDA DA NACIONALIDADE
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DIREITOS POLÍTICOS
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Analfabetos
Obrigatório: entre 18 e 70 anos
PERSONALÍSSIMO.
ELEGIBILIDADE
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RELATIVA:
- CARGOS ELETIVOS (mesmo cargo ou outros cargos) Só se aplica aos chefes
do Poder Executivo.
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal,
os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão
ser reeleitos para um único período subsequente.
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CONCEITOS RELACIONADOS
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DIREITO DE SECESSÃO
DA UNIÃO
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A União é pessoa jurídica de direito público com capacidade política, que ora se
manifesta em nome próprio, ora se manifesta em nome da Federação. Possui uma visão
interna (relativa aos demais entes federados) e uma visão externa (relativa aos demais
Estados estrangeiros).
Os demais países não reconhecem nos Estados-membros e nos Municípios
personalidades de Direito Internacional, pois eles são apenas pessoas jurídicas de direito
público do Brasil (internas). No âmbito interno, a União atua como uma das pessoas
jurídicas de direito público que compõem a Federação, ou seja, exerce, em nome próprio,
a parcela de competência que lhe é atribuída pela Constituição.
BENS DA UNIÃO
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DOS MUNICÍPIOS
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DO DISTRITO FEDERAL
DOS TERRITÓRIOS
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REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Competência legislativa:
- Exclusiva - art.25, § 1º e § 2º, CF;
- Privativa - art. 22, CF.
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Enumerada- Expressa (arts. 21 e 22, CF); Reservada- Remanescente (art. 25, § 1º,
CF); Residual- art.154, I- após enumerar todas;
Implícita (resultante)- Não escrita. Ex: no silêncio da carta de 1891, o STF decidiu
que a expulsão de estrangeiro era da competência da União.
DO PODER LEGISLATIVO
CONCEITO
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a) Mesas:
- Da Câmara - art. 57, § 4º; 58, § 1º, CF;
- Do Senado - art. 57, § 4º; 58, § 1º, CF;
- Do Congresso - art. 57, § 5º; 58, § 1º, CF.
b) Comissões Parlamentares (art. 58, CF)
- Permanentes - Subsistem por todas as legislaturas;
- Temporárias - Constituídas apenas para opinar sobre determinada matéria;
- De Inquérito (CPI) - art. 58, § 3º;
- Representativa - Durante o recesso- art. 58, § 4º.
c) Serviços administrativos - as atividades do Congresso Nacional são exercidas
nos seguintes períodos:
- Legislatura: É o período do mandato dos membros da Câmara dos Deputados, e é
de 4 (quatro) anos.
- Sessão Legislativa - é o período anual em que dever estar reunido o
Congresso para os trabalhos legislativos. Art. 57, da CF.
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DO SENADO FEDERAL
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IMUNIDADE MATERIAL
IMUNIDADE FORMAL
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§3º Recebida à denúncia contra Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa
de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá,
até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo
improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
§5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
Não há mais necessidade de licença da Casa do parlamentar para que tenha início
um processo criminal contra o mesmo ou para que o processo tramite normalmente, na
hipótese de a denúncia ter sido oferecida após a diplomação ou antes desta,
respectivamente. Com a alteração, a imunidade formal deixou de contemplar os crimes
praticados antes da diplomação. Quanto a esses, o Poder Legislativo não exerce mais
nenhum tipo de controle ou influência, seja autorizando a instauração do processo
criminal, a sua tramitação ou, ainda, determinando a suspensão do feito e, por
conseguinte, da prescrição.
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DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS
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LIMITES DA CPI
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PRAZO CERTO
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pode ser tratado como culpado, qualquer que seja a natureza do ilícito penal cuja prática
lhe tenha sido atribuída, sem que exista, a esse respeito, decisão judicial condenatória
transitada em julgado. O princípio constitucional da não-culpabilidade, em nosso sistema
jurídico, consagra uma regra de tratamento que impede o Poder Público de agir e de se
comportar, em relação ao suspeito, ao indiciado, ao denunciado ou ao réu, como se estes
já houvessem sido condenados definitivamente por sentença do Poder Judiciário." (HC
79.812, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 16/02/01)
DO PROCESSO LEGISLATIVO
CONCEITO
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OBS.: A matéria constante de projeto de lei rejeitado poderá ser objeto de novo
projeto na mesma legislatura, desde que em outra sessão legislativa; ou ainda na mesma
sessão legislativa, por meio de proposta de maioria absoluta dos membros da Câmara ou
do Senado (art. 67, CF).
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total, se recair sobre todo o projeto, ou parcial, se atingir apenas parte do projeto. O veto
parcial somente pode abranger o texto total de artigo ou alínea (66, § 2º), não havendo
mais veto de palavra. Se o veto acontecer em razão de inconstitucionalidade, é chamado
de veto formal (veto jurídico), se o veto for motivado por ser contrário ao interesse
público, é chamado de veto material (veto político). O veto é irretratável.
OBS.: Ainda que o Presidente da República vete o projeto de lei, o veto pode ser
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, em escrutínio secreto.
f) Promulgação e publicação de lei – não configuram, na realidade, atos de
natureza legislativa, já que se promulga e se publica a lei, que já existe desde a sanção ou
a rejeição do veto. A promulgação é mera comunicação, aos destinatários da lei, de que
esta foi criada com determinado conteúdo e pelo procedimento constitucionalmente
previsto, sendo, portanto, válida. Não é ato exclusivo do Poder Executivo. A publicação da
lei constitui instrumento pelo qual se transmite a promulgação aos destinatários. É
condição para a lei entrar em vigor e tornar-se eficaz. Realiza-se pela inserção no D.O.
ESPÉCIES NORMATIVAS
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DO PODER EXECUTIVO
CONCEITO
Poder Executivo é o órgão constitucional cuja função típica é a prática de atos
relacionados à função executiva, ou seja, a tarefa de realizar, dentro da lei, as atividades
materiais atinentes à chefia de Estado, de Governo e da Administração Pública. No
exercício das suas funções atípicas, também legisla (art. 62- Medidas Provisórias) e julga
(contencioso administrativo).
SISTEMAS DE GOVERNO
FORMAS DE GOVERNO
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- Cassação - Na hipótese dos arts. 52, § único e 86, da CF. Só se aplica ao vice
quando em exercício da Presidência;
- Extinção - Nos casos de morte, renúncia, perda ou suspensão dos direitos
políticos e perda da nacionalidade brasileira;
- Declaração de vacância do cargo pelo Congresso Nacional - Quando não
comparecerem para tomar posse dentro do prazo de 10 dias a partir da designação (art.
78);
- Ausência do país, por mais de 15 dias, sem licença do Congresso Nacional
(83, CF) - Quem aplica a sanção é o próprio Congresso, pois é ele quem pode dar a licença.
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A ausência sem licença e sem motivo de força maior (ex: doença s úbita no exterior) leva à
perda do mandato.
VACÂNCIA E SUBSTITUIÇÃO
CRIMES DE RESPONSABILIDADE
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responsabilizado por todos os atos atentatórios à Constituição Federal, desde que haja
previsão legal (Lei nº1079/50).
IMPEACHMENT
FASES
DO PODER JUDICIÁRIO
CONCEITO
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A estrutura do Estado é organizada com base na forma federativa, que admite duas
ordens de organização: Federal e Estadual. Portanto, coexistem a Justiça Federal, que tem
as competências previstas expressamente, e a Justiça Estadual, cabendo-lhe a
competência residual.
Quanto à competência, prevista na Constituição Federal, o Judiciário estrutura-se
em 2 (dois) âmbitos: comum e especializado. A Justiça Federal pode ser: comum ou
especializada (Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar). Já na Justiça Estadual há somente a
Justiça Militar especializada.
Não existe previsão de contencioso administrativo. Exceção: “Justiça” desportiva,
que na realidade foi instituída no âmbito administrativo.
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aprovado pela maioria absoluta de seus membros (art. 52, III, “a”, e art. 101, parágrafo
único, CF).
São requisitos para a escolha dos 11 (onze) ministros do STF:
- idade: 35 a 65 anos;
- ser brasileiro nato (CF, art. 12, § 3º, IV);
- ser cidadão (no gozo dos direitos políticos);
- notável saber jurídico e reputação ilibada.
Suas competências são definidas nos arts. 102 a 103 da Constituição Federal.
b) Superior Tribunal de Justiça (art. 104 e SS)
É a última instância do Judiciário em matéria de leis federais.
O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, 33 (trinta e três) ministros
escolhidos pelo Chefe do Poder Executivo, porém não livremente, pois obrigatoriamente,
deverão ser:
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g) Justiça Estadual (art. 125 e 126) Órgãos: Tribunais de Justiça nos Estados.
Competência: será definida pelas Constituições Estaduais (art.125, § 1º da CF).
OBS.: A Justiça Estadual Militar está regulada nos art. 125, §s 3º, 4º e 5º da CF).
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JUSTIÇA ITINERANTE
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OBS.: O art. 112 da CF determinou que nas comarcas em que não exista Justiça do
Trabalho, se transfira as respectivas atribuições aos juízes de direito, para que o Poder
Judiciário atenda todas as localidades do país.
Com o mesmo objetivo, o art. 125, § 6º da CF prevê que o Tribunal de Justiça poderá
funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras Regionais. Esta hipótese
também está prevista para os Tribunais Regionais Federais (art.107, §3º) e para os
Tribunais Regionais do Trabalho (115, § 2º).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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