Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
Considere a classificação da Constituição Federal brasileira quanto aos aspectos da forma, mutabilidade e rigidez e
assinale a alternativa correta.
A A Constituição Federal de brasileira de 1988 é escrita por ter sido criada por um processo democrático.
B A Constituição Federal brasileira de 1988 é rígida por ter pontos que não podem ser abolidos.
C A Constituição Federal brasileira de 1988 é mutável por permitir sua alteração ainda que contenha cláusulas pétreas.
A Constituição Federal de 1988 brasileira é semirrígida, já que permite a reforma de alguns dispositivos, com exceção
D
das chamadas cláusulas pétreas.
E A Constituição Federal brasileira de 1988 é semiflexível por aceitar alterações por meio de emendas.
A Constituição de 16 de julho de 1934 é considerada o marco inicial do constitucionalismo social-democrático no Brasil, nela
estando presentes a introdução e a reconfiguração de institutos com o objetivo de conferir maior eficiência à ação estatal.
Nesse sentido,
A adotou-se nova disciplina para o habeas corpus e para o exercício do poder regulamentar.
D outorgou-se ao Presidente da República autorização para expedir decretos-leis e criou-se o mandado de segurança.
3 Q1992470 Direito Constitucional > Teoria da Constituição , Classificação das Normas Constitucionais
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: TRT - 13ª Região (PB) Prova: FGV - 2022 - TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário - Área
Administrativa
Nos termos, do Art. 84, Inciso XII, da Constituição da República de 1988, compete privativamente ao Presidente da República
“conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei”. É correto afirmar que a
norma obtida a partir da interpretação da parte final desse preceito constitucional possui eficácia
A a Emenda Constitucional revoga o direito ordinário anterior que seja com ela incompatível.
B a Emenda Constitucional torna inconstitucional o direito ordinário anterior que seja com ela incompatível.
C a Emenda Constitucional revoga o direito ordinário posterior que seja com ela incompatível.
uma nova Constituição, salvo ressalva expressa, mantém em vigência as normas da Constituição anterior com ela
D
compatíveis
E a nova Constituição, salvo ressalva expressa, revoga as normas do direito ordinário pré-constitucional.
C O modelo individualista existe como magnitude política sendo, juridicamente considerado, digno de existir.
D Prega que deve existir coincidência entre o documento escrito e as forças determinantes do poder.
Caracteriza-se pela estruturação corporativa dos direitos, pertenciam, num primeiro momento, a indivíduos enquanto
E
membros de um estamento.
Joana, Maria e Antônia discutiram os contornos estruturais das técnicas de decisão passíveis de serem adotadas, pelo
Supremo Tribunal Federal, na realização do controle concentrado de constitucionalidade, mais especificamente em relação
à sua inter-relação com a interpretação constitucional.
Joana defendia que a intepretação conforme à constituição se mostra compatível com a metódica concretista de Friedrich
Müller. Maria, por sua vez, afirmava que a técnica da declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto
prestigia a dicotomia entre texto e contexto. Antônia, por fim, defendia que as duas técnicas de decisão mencionadas por
Joana e Maria estão expressamente previstas em lei. Laura, chamada a opinar a respeito das observações de Joana, Maria e
Antônia, concluiu corretamente que
valendo-se do sentido sociológico, Carl Schmitt defendeu que uma Constituição só seria legítima se representasse o
A
efetivo poder social, expressando as forças sociais que constituem o poder.
valendo-se do sentido político, Ferdinand Lassale distingue Constituição de lei constitucional. A Constituição seria o
B
produto de certa decisão política, sendo, nesse sentido, a decisão política do titular do poder constituinte.
no sentido material, o que vai importar para definirmos se uma norma tem caráter constitucional ou não, será o
C
processo legislativo dificultoso para sua formação e introdução no ordenamento jurídico.
parte da doutrina publicista vem defendendo o conceito de constituição aberta, no sentido de que ela possa
D
permanecer dentro de seu tempo e, assim, evitar risco de desmoronamento de sua força normativa.
segundo Hans Kelsen, a Constituição tem seu fundamento de validade na norma hipotética fundamental, situada no
E
plano jurídico, caracterizando-se como fundamento de validade de todo o sistema.
Visto que as palavras Constituição e governo significam a mesma coisa, visto que o governo é autoridade suprema nos
Estados e que forçosamente esta autoridade suprema deve repousar nas mãos de um só, ou de vários, ou de uma
multidão, segue-se que desde que um só, ou vários, ou a multidão usem da autoridade com vistas ao interesse geral, a
Constituição é pura e sã forçosamente; ao contrário, se se governa com vistas ao interesse particular, isto é, ao interesse de
um só, ou de vários, ou da multidão, a Constituição é viciada e corrompida; porque de duas coisas uma: é preciso declarar
que os cidadãos não participam do interesse geral, ou dele participam.
O excerto acima transcrito contempla aspectos essenciais dos critérios adotados para classificação das formas de governo
por
A Rousseau.
B Maquiavel.
C Montesquieu.
D Aristóteles.
E Locke.
“Só o povo entendido como um sujeito constituído por pessoas - mulheres e homens - pode 'decidir' ou deliberar sobre a
conformação da sua ordem político-social. Poder constituinte significa, assim, poder constituinte do povo. Como já atrás foi
referido, o povo, nas democracias atuais, concebe-se como uma 'grandeza pluralística' (P. Hãberle), ou seja, como uma
pluralidade de forças culturais, sociais e políticas, tais como partidos, igrejas, associações, personalidades, decísivamente
influenciadoras na formação de 'opiniões', 'vontades', 'correntes' ou 'sensibilidades ' políticas nos momentos
preconstituintes e nos procedimentos constituintes”
(CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra: EdiçõesAlmedinas, 2003. p. 75).
Sobre a titularidade do poder constituinte no constitucionalismo brasileiro, é correto afirmar que é conferida ao:
Estado, que a exerce por meio do Supremo Tribunal Federal, pois resta superada a lição que apregoava pertencer ao
A
povo.
10 Q302566 Direito Constitucional > Teoria da Constituição , Classificação das Normas Constitucionais
Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil - Anulada
O direito de greve foi ampliado na Constituição Federal de 1988, no âmbito dos direitos sociais dos trabalhadores, o que
tem sido garantido pelos efeitos da norma constitucional. Como direito de autodefesa consistente na abstenção coletiva e
simultânea ao trabalho, a sua normatização e seu exercício têm efeitos nos planos interno e externo. Nesse sentido,
verifica-se que
no plano da eficácia interna, trata-se de um direito subjetivo negativo, não podendo o trabalhador ser impedido de
A
fazer greve.
a norma constitucional tem eficácia externa pois compete à lei definir a oportunidade do exercício de greve e os
B
interesses a serem defendidos.
no plano de eficácia externa imediata, em relação às entidades privadas, o exercício do direito de greve é violação do
C
contrato de trabalho.
a norma constitucional tem eficácia contida, tendo em vista que o exercício do direito de greve depende de legislação
D
ordinária regulamentadora.
“Só o povo entendido como um sujeito constituído por pessoas - mulheres e homens - pode 'decidir' ou deliberar sobre a
conformação da sua ordem político-social. Poder constituinte significa, assim, poder constituinte do povo. Como já atrás foi
referido, o povo, nas democracias atuais, concebe-se como uma 'grandeza pluralística' (P. Häberle), ou seja, como uma
pluralidade de forças culturais, sociais e políticas, tais como partidos, igrejas, associações, personalidades, decisivamente
influenciadoras na formação de 'opiniões', 'vontades', 'correntes' ou 'sensibilidades' políticas nos momentos
preconstituintes e nos procedimentos constituintes”
(CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra: EdiçõesAlmedinas, 2003. p. 75).
Sobre a titularidade do poder constituinte no constitucionalismo brasileiro, é correto afirmar que é conferida ao:
Estado, que a exerce por meio do Supremo Tribunal Federal, pois resta superada a lição que apregoava pertencerão
A
povo.
Estado, que a exerce por meio da Assembleia Constituinte, pois resta superada a lição que apregoava pertencerão
C
povo.
A II.
B III.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
Acerca do controle de constitucionalidade e da aplicabilidade, interpretação e mutação das normas constitucionais, julgue
os próximos itens.
I No Brasil, o poder que os juízes singulares têm de declarar a inconstitucionalidade de uma norma jurídica não é contido,
de forma expressa, no texto da Constituição Federal de 1988, sendo resultado de constructo jurisprudencial. II A teoria
originária de Kelsen acerca do controle de constitucionalidade preocupa-se, precipuamente, com a preservação da
supremacia constitucional, na medida em que reconhece, em regra, a nulidade da norma julgada inconstitucional pelo
tribunal constitucional, muito embora tal tribunal possa modular os efeitos de sua decisão no tempo. III Hesse e Lassalle
divergem amplamente quanto à força normativa da Constituição. Para o primeiro, a Constituição jurídica jamais poderá
impor-se à Constituição real ou transformá-la. Para o segundo, tal prevalência da Constituição jurídica não seria inexorável,
mas, para tanto, seria importante a presença de certos pressupostos, entre os quais a vontade humana de cumprir a
Constituição. IV É possível afirmar que, quando o direito ignora a realidade, esta se vinga, ignorando o direito. Nesse
sentido, dada a premissa de que texto e norma não se confundem, a mutação constitucional seria a solução para o
problema da desatualização do texto constitucional frente à práxis social, alterando-se a norma sem a necessidade de
alterar-se o texto. Consoante a doutrina de Hesse acerca da mutação constitucional, a referida mutação poderá ocorrer até
mesmo contra o texto da norma, o qual não se revelaria, assim, como um limite insuperável da interpretação constitucional.
Assinale a opção correta.
Torna-se necessário afirmar que a adoção do nomen juris neoconstitucionalismo certamente é motivo de ambiguidades
teóricas e até de mal-entendidos. Reconheço, porém, que, em um primeiro momento, foi de importância estratégica a
importação do termo e de algumas das propostas trabalhadas pelos autores da Europa Ibérica. Isso porque o Brasil
ingressou tardiamente nesse “novo mundo constitucional”, fator que, aliás, é similar à realidade europeia, que, antes da
segunda metade do século XX, não conhecia o conceito de constituição normativa, já consideravelmente decantada no
ambiente constitucional estadunidense. Portanto, falar de neoconstitucionalismo implicava ir além de um
constitucionalismo de feições liberais – que, no Brasil, sempre foi um simulacro em anos intercalados por regimes
autoritários – em direção a um constitucionalismo compromissório, de feições dirigentes, que possibilitasse, em todos os
níveis, a efetivação de um regime democrático em terrae brasilis.
Lenio Luiz Streck. Contra o neoconstitucionalismo. Internet:
<http://www.abdconst.com.br> (com adaptações).
Com base nos princípios apontados pela doutrina como característicos de um neoconstitucionalismo brasileiro, julgue o
item. O pós-positivismo é um marco filosófico do neoconstitucionalismo e advoga em favor de uma leitura moral e
metafísica do direito, em detrimento de uma legalidade estrita.
Certo
Errado
Acerca das classificações das constituições, em especial quanto a estabilidade, relacione as assertivas e assinale a
alternativa com a sequência CORRETA: I. É aquela que necessita de procedimentos especiais, mais específicos para sua
modificação. Esses procedimentos são definidos na própria Constituição. II. É aquela que não requer procedimentos
especiais para sua modificação. III. Parte da Constituição solicita procedimentos especiais para sua modificação e outra
não requer procedimentos especiais. IV. É a Constituição que só pode ser modificada pelo mesmo poder que a criou. V.
Não prevê nenhum tipo de processo de modificação em seu texto.
16 Q1727293 Direito Constitucional > Teoria da Constituição , Classificação das Normas Constitucionais
Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Passira - PE Prova: CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Passira - PE - Procurador
Jurídico Municipal
Ainda sobre o tema da aplicabilidade das normas constitucionais, as características peculiares de cada tipo de norma no
sistema constitucional brasileiro faz com que possuam determinado grau de eficácia em dados momentos e situações.
Desse modo, a despeito de sua conceituação, normas programáticas são diretamente aplicáveis considerando
determinados limites, no caso quando conferem direitos subjetivos de caráter negativo, direta e imediatamente exigíveis
quando apelando ao Poder Judiciário. Tendo por referência o exposto, assinale a alternativa que não elenque corretamente
uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas:
A Quando a norma traça princípios a serem cumpridos pelos órgãos dos Poderes Públicos.
17 Q244375 Direito Constitucional > Teoria da Constituição , Classificação das Normas Constitucionais
Ano: 2011 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: TRT 2R (SP) - 2011 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Juiz do Trabalho
A Apenas II.
B Apenas I e II.
C Apenas I e III
D Apenas II e III
E I, II e III.
No que se refere a poder constituinte e suas características, assinale a opção correta, tendo como referência o
entendimento doutrinário.
O poder constituinte material consiste no poder de editar normas com forma e força jurídica próprias das normas
A
constitucionais.