Você está na página 1de 13

Resumão de Direito Constitucional ABIN

Professor: Vítor Cruz

Introdução:

Olá pessoal, tudo certo por aí?


Gostaria de dizer que é uma honra participar de mais esse
importantíssimo projeto do Ponto dos Concursos. Com certeza mais
uma ferramenta para ajudar na conquista da aprovação de forma
rápida e eficiente.
Para quem já me conhece de outros trabalhos é um prazer imenso
revê-los. Para quem ainda não me conhece, farei uma breve
apresentação:
Sou o Prof. Vítor Cruz, há algum tempo leciono a disciplina de Direito
Constitucional aqui pelo Ponto, e tenho como meta sempre preparar
meus alunos para conseguirem um alto rendimento, sem que sejam
necessários esforços desumanos. Para isso, sempre busco ensinar os
atalhos, macetes, e dicas que aprendi em meus quase 5 anos como
"concurseiro", e ainda, os que aprendi posteriormente nas salas de
aula (presenciais e virtuais) com meus alunos.
Sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais
pela Escola Naval. Sou pós-graduado em Direito Constitucional. Autor
do livro "Constituição Federal Anotada para Concursos" publicado pela
Editora Ferreira. Sou também coordenador, juntamente com o Prof.
Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora
Método, onde também participo, sendo autor das seguintes obras:
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - ESAF;
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - CESPE;
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - FCC;
-1001 Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF (este em
parceria com Francisco Valente).
Bom, o edital exigiu os seguintes temas:
1 Princípios fundamentais da Constituição Federal 88. 2
Direitos e garantias fundamentais, nacionalidade, cidadania e
direitos políticos. 3 Organização do Estado: União e
Administração Pública. 4 Poder Executivo. 5 O controle
externo e os sistemas de controle interno. 6 Defesa do Estado
e das instituições democráticas: estado de defesa, estado de
sítio, Forças Armadas e segurança pública.
Tentarei fechar o tema do edital em 3 aulas (essa e mais duas).
Lembro que faremos um resumo, mas de forma alguma será uma
"passada superficial de olhos", tratarei os temas com profundidade,

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

mas sem perder tempo, vamos direto ao ponto, para que vocês
possam lembrar de tudo isso na véspera da prova.
Proponho o seguinte:
Aula Zero: 1 Princípios fundamentais da Constituição Federal 88. 3
Organização do Estado: União.
Aula 1: 2 Direitos e garantias fundamentais, nacionalidade, cidadania
e direitos políticos.
Aula 2: 3 Organização do Estado: Administração Pública.
4 Poder Executivo. 5 O controle externo e os sistemas de controle
interno.
6 Defesa do Estado e das instituições democráticas: estado de
defesa, estado de sítio, Forças Armadas e segurança pública.

Fechado? Vamos começar a brincadeira!

Princípios Fundamentais:

• Conceito: Princípios básicos da estruturação e organização do


Estado e do seu Poder Político.
• Na Constituição: Vão do art. 1º ao 4º.
• Sinônimos: Princípios político-constitucionais (pois organizam o
Estado - os que decorrem deles são os jurídico-constitucionais),
normas-síntese, normas-matriz.
• Princípios Fundamentais X Princípios Gerais do Direito: Não
se pode confundir os princípios fundamentais com os princípios
gerais do direito constitucional. Enquanto aqueles estão positivados
na Constituição, estes formam um estudo teórico, são aplicáveis a
vários ordenamentos.

Institutos da organização do Estado:


Forma de Governo: República
Forma de Estado: Federação
Regime de Governo ou Democracia (mista ou semi-
Político: direta)
Sistema de Governo: Presidencialismo (art. 84 da CF)

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

É maneira como se dá a instituição


do poder na sociedade e como se
a) Forma de Governo dá a relação entre governantes e
governados. Quem deve exercer o
poder e como este se exerce.

Basicamente são as repúblicas (todos exercem o poder) e as


monarquias (só um exerce o poder).

Características da Monarquia:
1- Vitaliciedade - O governante terá o governo em suas mãos por
toda a sua vida. Não há temporariedade.
2- Hereditariedade - Não há eletividade. O governo é passado de
pai para filho, como herança.

Características da República:
A coisa é do povo. Embora, o povo escolha representantes para a
gestão de "sua coisa", estes representantes não se apoderam da
coisa pública. Assim, é essencial que tenhamos em uma república:
1- Temporariedade dos mandados: Pois assim, nenhum
representante tomará para si a feição do poder, permanecendo
ilimitadamente no cargo. Haverá uma rotatividade dos cargos
públicos para que diversas pessoas, com pluralidade de opiniões e
idéias possam representar a sociedade.
2- Eletividade dos cargos políticos: Os cargos políticos só serão
legítimos se providos pro eleições, de acordo com a vontade do povo.
3 - Transparência na gestão pública, através de prestação de
contas, levando a uma responsabilidade dos governantes: Os
representantes não podem se apoderar do patrimônio que é de todos,
nem geri-los como bem entenderem. Devem promover uma gestão
que esteja alinhada com a finalidade do bem comum.

Observações:
1- O art. 2º dos ADCT dispõe: "no dia 7 de setembro de 1993 o
eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma (república ou
3

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo


ou presidencialismo) que devem vigorar no País". O plebiscito
aconteceu e definiu através do voto popular que o Brasil seria uma
república presidencialista.
2- A forma de governo republicana não está presente entre as
chamadas "cláusulas pétreas" (vide CF, art. 60, §4º), ou seja, não
está presente naquela relação das disposições que não podem ser
abolidas (ou reduzidas) de nossa Constituição.
3- Embora não seja uma cláusula pétrea, a forma republicana é um
princípio constitucional sensível (CF, art. 34, VII), ou seja, um
princípio que se não for observado poderá ensejar em uma
intervenção federal.

O modo de exercício do poder


b) Forma de Estado
político em função do território

O Brasil adota como forma de Estado a federação, ou seja, o modo de


distribuição geográfica do poder político se dá com a formação de
entidades autônomas (vide art. 18). Essa autonomia se manifesta
através de três ou quatro facetas (dependendo do doutrinador):

capacidade de os entes
escolherem seus governantes
Autogoverno:
sem interferência de outros
entes;
capacidade de instituírem suas
próprias constituições (no caso
Auto-organização: dos estados) ou leis orgânicas
(no caso dos municípios e do
DF);
capacidade de elaborarem suas
próprias leis através de um
processo legislativo próprio,
Autolegislação:
embora devam seguir as
diretrizes do processo em âmbito
federal;
capacidade de se administrarem
de forma independente, tomando
Autoadministração:
suas próprias decisões executivas
e legislativas.

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

Observações:
1- Para alguns doutrinadores não haveria a separação entre auto-
organização e autolegislação.
2- Estamos falando de autonomia, não de soberania. A soberania,
que a Constituição adota em seu art. 1º, I, como um fundamento da
República Federativa do Brasil (definida como o poder supremo que o
Estado brasileiro possui nos limites do seu território, não se su-
jeitando a nenhum outro poder de igual ou superior magnitude e
tornando-se um país independente de qualquer outro no âmbito
internacional) irá se manifestar apenas na pessoa da República
Federativa do Brasil, entendida como a união de todos os entes
internos, representando todo o povo brasileiro, povo este que é o
verdadeiro titular da soberania.
3- Nem mesmo o ente federativo "União" possui soberania, a União
possui apenas autonomia tal como os Estados, Distrito Federal e
Municípios. A República Federativa do Brasil é única soberana e que
se manifesta internacionalmente como pessoa jurídica de direito
internacional.

Federação x Confederação: Em uma federação temos um Estado


fracionado em unidades autônomas. Nas confederações as unidades
não são simplesmente autônomas, elas são soberanas. Assim, a
federação é uma união indissolúvel, ou seja, os entes não têm o
direito de secessão. Já nas confederações, os Estados podem se
separar do bloco.

Características da nossa federação:


1. Indissolubilidade: Pelo fato de os entes não possuírem o
direito de secessão.
2. Federação por segregação, ou movimento centrífugo:
diferentemente do EUA, onde haviam vários Estados que se
"agregaram" (movimento centrípeto) para formar o país, no Brasil
tinha-se apenas um Estado que se desmembrou em outros.
3. Federalismo de 3º grau: até a promulgação da
Constituição Brasileira de 1988, os Municípios não possuíam
autonomia, tínhamos, então, um federalismo de 2º grau, formado
apenas pelas esferas federal e estadual. Após a promulgação da
Constituição vigente, o país passou a ter um federalismo de 3º grau,
reconhecendo os Municípios como autônomos e, assim, adotando
uma espécie bem peculiar de federação.

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

4. Federalismo cooperativo: existe uma repartição de


competências de forma que cada ente federativo irá contribuir para a
finalidade do Estado, havendo a previsão de competências que são
comuns a todos, além de colaborações técnicas e financeiras para a
prestação de alguns serviços públicos, e repartição das receitas
tributárias.

Sem conceito pacífico na doutrina.


Dizemos que a forma pela qual se
c) Regime Político
dá a "regência" das decisões
políticas do Estado.

A democracia mista ou semi-direta foi eleita como o regime


político brasileiro (vide preâmbulo e art. 1º), assim, quem é
responsável por reger a política brasileira é o povo, o detentor do
poder, que direciona as ações do governo de duas formas:
1- Diretamente, através do uso do plebiscito, referendo e da
iniciativa popular, ou
2- Indiretamente, através dos representantes eleitos pelo próprio
povo.

Estado Democrático de Direito = O Estado é de direito pois se


submete aos comandos da lei. Além disso, o Estado é democrático
pois tem o povo como regente dos rumos do país. Já a junção dos
termos formando o "Estado democrático de direito", é mais do que a
mera junção do Estado democrático com o Estado de direito. Temos
então um Estado pautado na justiça, e cujas leis refletem a finalidade
de alcançar o bem comum.

modo através do qual se relacionam


d) Sistema de os órgãos dos Poderes do Estado
Governo (especialmente Executivo e
Legislativo).

Existem basicamente dois sistemas de governo: o presidencialismo


e o parlamentarismo.
6

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

No Presidencialismo, o Poder Executivo tem uma grande


independência em relação ao Legislativo. No parlamentarismo ocorre
uma maior dependência entre estes poderes já que eles atuam em
colaboração.

É o membro do Poder Executivo


que exerce o papel de
representante do Estado,
Chefe de Estado principalmente no âmbito
externo, mas também como
representante moral perante o
povo, no âmbito interno.
É o membro do Poder Executivo
responsável por chefiar o
Chefe de Governo governo, ou seja, a direção das
políticas públicas em âmbito
interno.

No presidencialismo, temos a unicidade da chefia. O Presidente tem


em suas mãos tanto a chefia de Estado quanto a chefia de governo.
No parlamentarismo, temos uma dualidade de chefia. Existe uma
pessoa como o chefe de Estado e outra como chefe de governo

Tripartição funcional do poder: São Poderes da União,


independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.
1- Esta é uma cláusula pétrea, não pode ser abolida (ou reduzida) de
nossa Constituição.
2- Este artigo mostra que ao mesmo tempo em que os Poderes são
independentes, são também harmônicos entre si, o que forma o
chamado “sistema de freios e contrapesos” (check and balances),
onde um Poder vai sempre atuar de forma a impedir o exercício
arbitrário na atuação do outro.
3- Decorrente do sistema de freios e contrapesos, tem-se também a
formação, em cada Poder, das funções típicas e atípicas. As típicas
seriam aquelas precípuas de cada um; as atípicas seriam as funções
que seriam precípuas de outro Poder.

Poder Função típica Função Atípica

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

Executivo Administrar Julgar e Legislar

Legislar e fiscalizar através do Julgar e


Legislativo
controle externo Administrar
Legislar e
Judiciário Julgar
Administrar

4 coisa que devem estar completamente decoradas:


ƒ soberania;
ƒ cidadania;
FUNDAMENTOS: ƒ dignidade da pessoa humana;
(So-Ci-Di-Val-Plu) ƒ valores sociais do trabalho e
da livre iniciativa;
ƒ pluralismo político.
ƒ Construir uma sociedade livre,
justa e SOLIDÁRIA;
ƒ Garantir o desenvolvimento
nacional;
ƒ ERRADICAR a pobreza e a
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS: marginalização e REDUZIR as
desigualdades sociais e
regionais; e
ƒ Promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de
discriminação.
ƒ independência nacional;
ƒ prevalência dos direitos
humanos;
autrminação dos povos;
PRINCÍPIOS QUE REGEM AS ƒ
RELAÇÕES INTERNACIONAIS ƒ não intervenção;
(in-pre-auto-não-igual-defe-so- ƒ igualdade entre os Estados;
re-co-co) ƒ defesa da paz;
ƒ solução pacífica dos conflitos;
ƒ repúdio ao terrorismo e ao
racismo;

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

ƒ cooperação entre os povos


para o progresso da
humanidade;
ƒ concessão de asilo político.

ƒ Buscar a integração política,


OBJETIVO DO BRASIL NO econômica, social e cultural
PLANO INTERNACIONAL: entre os povos da AMERICA
LATINA, visando formar uma
sociedade LATINO-
AMERICANA de nações.

Organização do Estado: União


Bens Públicos:

Bens que podem pertencer à União ou aos Estados:


♦ Terras Devolutas:
Regra Æ Estados;
Exceção Æ União, se indispensáveis:
ƒ À defesa das fronteiras, fortificações e construções
militares ou vias federais; ou
ƒ À preservação ambiental.

♦ Ilhas fluviais e lacustres:


Regra Æ Estados;
Exceção Æ União, se fizer limite com outros países.

♦ Águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e


em depósito:
Regra Æ Estados;
Exceção Æ União, se na forma da lei, decorrerem de obras da
União.

♦ Lagos, rios e demais águas correntes:

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

Regra Æ Estados;
Exceção Æ União:
ƒ Se banhar mais de um Estado;
ƒ Se fizerem limite com países ou se deles provierem ou se
estenderem;
ƒ Também o são os terrenos marginais destes e as
praias fluviais.

Bens que podem pertencer à União, aos Estados ou aos


Municípios:
♦ Ilhas COSTEIRAS e OCEÂNICAS:
Municípios Æ Quando for sede do Município, salvo se for afetada
por serviço público ou unidade ambiental federal (nestes casos será
da União);
Estados Æ Quando estiverem em seu domínio;
União Æ As demais, inclusive o caso acima.
Elas podem ainda ser de terceiros.

Somente à União:
ƒ Todos que atualmente lhe pertencem ou os que lhe vierem a
ser atribuídos;
ƒ Praias marítimas, os terrenos de marinha e seus acrescidos;
ƒ O mar territorial;
ƒ Os recursos naturais da plataforma continental e da zona
econômica exclusiva;
ƒ Os recursos minerais, inclusive do subsolo;
ƒ Os potenciais de energia hidráulica;
ƒ As cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e
pré-históricos;
ƒ As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

==> É assegurado aos entes federativos bem como a órgãos


da administração direta da União, participação no resultado da
exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para
fins de geração de energia elétrica e de outros recursos
minerais no respectivo território, plataforma continental, mar

10

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação


financeira por essa exploração.

Faixa de fronteira faixa até 150km de largura ao longo das


fronteiras terrestres

==> A faixa de fronteira é considerada fundamental para


defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão
reguladas em lei.

Competência exclusiva, privativa, concorrente e comum

1- As competências são instituídas de acordo com o critério da


"predominância do interesse", ou seja, a União faz as coisas de
âmbito nacional (e relações internacionais), os Estados fazem as
coisas de âmbito regional, e os Municípios fazem no âmbito local.
Assim, sempre que se usar o termo nacional ou internacional, já
sabemos que é competência da União.
2- Será competência da União tudo que falar em "diretrizes",
"critérios", "bases", "normas gerais"...
3- Se a questão tocar em temas "sensíveis" como atividade nuclear,
guerra, índios, telecomunicações, radiofusão, energia... mais uma vez
estaremos diante de competência da União.
4- A competência comum refere-se a temas coletivos, difusos...
assim, caberá a todos os entes políticos unir forças para preservar
florestas, fauna, combater a pobreza, zelar pela guarda da
Constituição e o patrimônio público.
5- Geralmente as coisas que são de competência comum entre os
entes, estarão atreladas a legislações concorrentes, exemplo:

Legislação concorrente -
Competência Comum:
legislar sobre:
proteger os documentos, as proteção ao patrimônio
obras e outros bens de valor histórico, cultural, artístico,
histórico, artístico e cultural; turístico e paisagístico;
proporcionar os meios de educação, cultura, ensino e
acesso à cultura, à educação e desporto;
à ciência;

11

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

proteger o meio ambiente e responsabilidade por dano ao


combater a poluição em meio ambiente, ao
qualquer de suas formas; consumidor, a bens e direitos
de valor artístico, estético,
histórico, turístico e
paisagístico;
preservar as florestas, a fauna florestas, caça, pesca, fauna,
e a flora; conservação da natureza,
defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio
ambiente e controle da
poluição.

6- Todos os entes possuem competências de serviços que exploram


diretamente ou sob delegação, e para facilitar a memorização das
competências, temos que:
ƒ União → diretamente ou por autorização, permissão e
concessão;
ƒ Municípios → diretamente ou por permissão e concessão;
ƒ Estados → diretamente ou apenas por concessão.
A União explora, diretamente ou mediante autorização, concessão ou
permissão:
ƒ telecomunicações; (a lei disporá sobre a criação de órgão
regulador e aspectos institucionais);
ƒ serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
ƒ serviços e instalações de energia elétrica e o
aproveitamento energético dos cursos de água, em
articulação com os Estados onde se situam os potenciais
hidroenergéticos;
ƒ portos marítimos, fluviais e lacustres e infraestrutura
aeroportuária;
ƒ transporte:
ƒ aéreo e aeroespacial;
ƒ ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou
Território;
ƒ rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
(OBS. Professor, porque essa dica? Pois se a questão falar "A União
explora o serviço "X" diretamente o mediante concessão".
12

www.pontodosconcursos.com.br
Resumão de Direito Constitucional ABIN
Professor: Vítor Cruz

Provavelmente estará errada, pois as normas constitucionais falam


sempre em autorização, concessão ou permissão - tudo junto - para
a União)

Nas matérias de competência legislativa privativa da União:


• Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar
sobre questões específicas das matérias relacionadas no artigo.

Nas matérias de competência privativa:


• Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre
a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo
em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em
âmbito nacional.

ATENÇÃO!!! - Leis complementares é no PLURAL!

Competência concorrente entre a União, Estados e DF


• Aqui caberá à União apenas estabelecer tão somente as
normas gerais, e os Estados/DF vão suplementar essas
normas com as peculiaridades de cada ente.
• Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, ou seja, vão
legislar de forma completa para que possa atender às suas
necessidades.
• Mas, se após o exercício pelo Estado/DF da competência
plena, for editada lei federal sobre normas gerais, esta irá
suspender a eficácia da lei estadual, naquilo que lhe for
contrário.

ATENÇÃO!!! - Não ocorre revogação da legislação estadual,


apenas SUSPENSÃO, e somente naquilo que for contrário!!!

13

www.pontodosconcursos.com.br

Você também pode gostar