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1. Introdução..................................................................................................................2
1.1. Objectivos:..........................................................................................................2
Gerais.............................................................................................................................2
Específicos.....................................................................................................................2
2.1. Publicação...........................................................................................................4
2.2.1.Sanção penal.....................................................................................................5
2.6. Termo..................................................................................................................8
2.6.1. Caducidade..................................................................................................8
2.6.2. Revogação...................................................................................................8
3. Conclusão.................................................................................................................10
4. Referências bibliográficas........................................................................................11
1. Introdução
O presente trabalho tem como foco, processo de elaboração dos regulamentos, nota-mos
que o tema é bastante importante sobre tudo para nós que futuramente estaremos
integrados nas organizações ou seremos atribuídos certas competências, assim o
trabalho visa-nos essencialmente abordar como os regulamentos são elaborados e se
devem ser seguidos no contexto administrativo, tanto como no público assim como no
privado. Para Diogo Freitas do Amaral 2013 a lei contém varias regras sobre a
tramitação (conjunto de processos segundo as respectivas regras) procedimental da
elaboração dos regulamentos externos da Administração Pública. A razão de ser básica
desta regulamentação foi o facto de ser dificilmente justificável, desde logo face à CRP
(cfr. n.º 4do artigo 267.º), que não restringe a garantia de participação dos particulares
ao procedimento de formação dos actos administrativos, que entre alei e o acto
administrativo, cada qual com um procedimento formalizado, público empenhado na
legitimação das decisões tomadas, surja um domínio regulamentar caracterizado pela
informalidade, pelo secretismo e, acima de tudo, pela afirmação de um poder
burocrático, com evidente deficite de legitimação tanto mais que tem vindo a ganhar
progressivo relevo, quantitativo e qualitativo.
1.1. Objectivos:
Gerais
Fazer uma análise sobre o processo de elaboração dos regulamentos no contexto
administrativo
Específicos
Descrever os regulamentos;
Fazer o acompanhamento dos regulamentos;
Saber que no caso de incumprimento desses regulamentos a Administração assim
como os particulares serão sujeitos a uma sanção.
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2. Processo de elaboração dos regulamentos
(Segundo Freitas 2013 p. 219) A lei contém varias regras sobre a tramitação (conjunto
de processos segundo as respectivas regras) procedimental da elaboração dos
regulamentos externos da Administração Pública. A razão de ser básica desta
regulamentação foi o facto de ser dificilmente justificável, desde logo face à CRP (cfr.
n.º 4 do artigo 267.º), que não restringe a garantia de participação dos particulares ao
procedimento de formação dos actos administrativos, que entre alei e o acto
administrativo, cada qual com um procedimento formalizado, público empenhado na
legitimação das decisões tomadas, surge um domínio regulamentar caracterizado pela
informalidade, pelo secretismo e, acima de tudo, pela afirmação de um poder
burocrático, com evidente deficite de legitimação tanto mais que tem vindo a ganhar
progressivo relevo, quantitativo e qualitativo.
No artigo 116º, o CPA impõe que todo o projecto de regulamento deve ser
acompanhado de uma nota justificativa fundamentada. Visa-se com esta norma
“proporcionar ao órgão com competências regulamentar o conhecimento de todos os
aspectos merecedores de ponderação previamente à adaptação de determinadas
disciplinas regulamentar, e, por outro, uma vez publicado o regulamento, ajudar a
esclarecer dúvidas de interpretação das respectivas normas.
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Os artigos 117º e 118º do CPA que consagram, respectivamente, os princípios da
audiência dos interessados e da apreciação pública dos projectos de regulamentos,
ressentissem da decisão governamental de remeter para lei posterior a regulamentação
de casos e dos termos em que aqueles princípios terão aplicação. Na verdade, existindo
como vimos, boas razoes para que o princípio constitucional da participação dos
particulares em matéria regulamentar ficasse desde logo, isto é, desde a entrada em
vigor do CPA estabelecido em termos exequíveis, o legislador, ponderadas algumas
dificuldades práticas decorrentes dessa solução, preferiu fazer depender de lei a publicar
a aplicação daqueles preceitos, tomando-os, por conseguintes, inexequíveis por si
mesmos. Os mais importantes preceitos deste Capitulo dos artigos 117º e 118º ficaram
portanto em regime de pendência ou intermediação legislativa, e assim continua ainda
hoje.
2.1. Publicação
Dos regulamentos haverá naturalmente que dar conhecimento a todos os seus
destinatários potenciais. Na verdade, o princípio da publicidade dos actos de conteúdo
genérico dos órgãos de soberania, das regiões autónomas e do poder local é uma
exigência do princípio do Estado de direito democrático noutros termos: é indispensável
que os cidadãos começam e tenham fácil acesso ao direito vigente e fiquem a saber das
principais decisões dos órgãos do poder político.
Vejamos como.
Nos termos da alinia h) do n.º 1 do artigo 119.º da CRP são publicados no Diário da
Republica ‘’ os decretos regulamentares e os demais decretos e regulamentos do
Governo, bem como, os decretos e regulamentares regionais’’. Parece seguro que a
referência genérica a ‘’demais decretos e regulamentos do Governo’’ abrange não
apenas os diplomas do Conselho de Ministros mas também os de cada um dos membros
do Governo. A expressão se deve entender como abrangido também os regulamentos
internos, bastando para estes adequada divulgação no serviço a que se aplique.
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A falta de publicidade dos regulamentos referidos na alinia h) do n.º 1 do artigo 119.º e
de qualquer acto de conteúdo genérico dos órgãos de soberania, das regiões autónomas
e do poder local, determina a sua ineficiência jurídica (cfr. artigo 119.º, n.º2 da CRP).
Quer dizer: os actos carecidos de publicidade são perfeitos mesmo sem ela, sendo ela
apenas requisito de eficácia, mas não requisito de validade.
2.2.1.Sanção penal
A sanção penal é característica das posturas e regulamentos policiais, que consistem em
penas de polícia. Estas penas são concretamente estabelecidas na lei especial quando se
trata de um regulamento complementar ou de execução. Para os regulamentos
autónomos e posturas a lei geral define a competência do órgão que os elabora,
permitindo-lhes a cominação de sertãs penas (ameaça de pena), a escolha, entre a lista
das que lhes são facultadas. A lei geral nesta matéria era o código penal, artigo 486.º; é
hoje o código administrativo, artigos 52.º, & 2.º, 255.º&3.º, e 408.º & único.
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regulamentares aplicáveis ao seu serviço incorre em responsabilidade disciplinar e
torna-se passível das respectivas penas.
A modificação e a suspensão dos regulamentos por parte dos órgãos de que dimanam
das formas, um processo idêntico ao da sua elaboração, com excepção naturalmente das
que não tenham razão de ser para o acto suspensivo ou modificativo. A modificação e a
suspensão dos regulamentos, tal como a sua revogação, podem também ser efectuada
pelo legislador, segundo o princípio de que nada é vedado a lei, no que toca a criação de
normas, ressalvando-se os limites constitucionais.
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2.5. Inderrogabilidade singular
A Administração pode modificar, suspender ou revogar um regulamento anterior por via
geral e abstracta.
A que se deve esta proibição, que parece contrariar o principio de que quem pode o
mais pode o mesmo?
Com efeito, parece contraditório permitir a derrogação, para todos os casos possíveis, de
um regulamento com carácter geral e, inversamente, impedir a sua prorrogação para um
caso só. Ou, parafraseando Afonso Queiró, como se pode entender que dois actos da
Administração, um geral e outro particular, praticados pela mesma autoridade e com a
mesma forma, tenham um valor jurídico diferente?
Existemvarias respostas possíveis para esta questão? A que nos parece mais conveniente
é a que radica a explicação da regra da inderrogabilidade singular dos regulamentos no
princípio da legalidade da Administração. Ou seja a Administração esta, efectivamente,
submetida a outro ordenamento jurídico e, portanto também as regras que ela própria
elabora. Logo os regulamentos não teriam sentido ou função se a Administração, por
qualquer dos órgãos, a começar pelo que os editou, os pudesse sucessivamente deixar de
observar. É que, enquanto o legislador é tendencialmente uma autoridade livre uma
autoridade que, salvas as limitações de ordem constitucional ao seu poder de livre
conformação e os princípiosjurídicos fundamentais, "conserva todo o seu poder de
regular a mesma meteria com outras normas gerais ou mediante «normas» singulares"
a Administração, essa, dizemo-lo com Afonso Queiró, esta sujeita ao principio da
legalidade, " o qual só lhe permite agir nos termos da lei geral e naqueles que ela mesma
fixe, segundo habilitação geral, em termos genéricos".
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Por forca do princípio da legalidade, a Administração não pode, pois, contraditar, em
casos singulares, isto sem justificação material valida, o regulamento que ela própria
haja elaborado. Ela não dispõe de um dispensing power como o teve o monarca num
passado já distante, anterior ao moderno Estado de Direito. A regra de inderrogabilidade
singular dos regulamentos justifica-se também por forca do princípio da igualdade:
aplicar um regulamento a todos os casos possíveis menos a um ou dois, pode redundar
em situação de desigualdade sem fundamento material bastante.
2.6. Termo
Os regulamentos podem cessar a sua vigência por:
Caducidade
Revogação
Decisão contenciosa.
2.6.1. Caducidade
São casos em que o regulamento caduca, isto é, cessa automaticamente a sua vigência,
por ocorretem determinados factos que opo legis produzem esse efeito jurídico.
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2.6.2. Revogação
O regulamento também deixa de vigorar noutro tipo de caso, em que um acto voluntário
dos poderes públicos impõe a cessação dos efeitos, total ou parcial, do regulamento. São
eles:
Por outro lado, exige o n.º2 do mesmo artigo 119.º que nos regulamentos se faҫa sempre
menção especificada das normas revogadas, exigência esta que pretende combater a
pratica das revogações implícitas no domínio da actividade regulamentar da
Administração Pública. Esta pratica e realmente de proscrever em homenagem á
segurança jurídica, já que a revogação tácita coloca sempre inúmeras dúvidas quanto a
sua extensão.
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3. Conclusão
Durante o percurso do seguinte trabalho o grupo concluiu que, os regulamentos são
elementos necessários para prosseguir determinados objectivos segundo uma ordem
estável que assegura a adequada integração e coordenação de actividades humanas,
empregadas sobre a base da divisão do trabalho, e qualquer organização tem um
determinado fim a atingir.
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4. Referências bibliográficas
AMARAL, Diogo Freitas do, 2013, Curso de direito administrativo, 2ª edição,
Almedina, vol II, p. 219
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