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Atualização Legislativa G7/2022

Dia 1 – CPP

- L. 14.310/22: registro IMEDIATO pela autoridade JUDICIAL das medidas protetivas de


urgência mulher/dependentes.

Art. 1º O parágrafo único do art. 38-A da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), passa a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 38-A. .....................................................................................................................

Parágrafo único. As medidas protetivas de urgência serão, após sua concessão, imediatamente registradas em
banco de dados mantido e regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso instantâneo do
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social, com vistas
à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas.” (NR)

- L. 14.321/22: Tipifica VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL

Art. 1º Esta Lei tipifica o crime de violência institucional.

Art. 2º A Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 15-A:

“Violência Institucional

Art. 15-A. Submeter a vítima de infração penal ou a testemunha de crimes violentos a procedimentos


desnecessários, repetitivos ou invasivos, que a leve a reviver, sem estrita necessidade:

I - a situação de violência; ou

II - outras situações potencialmente geradoras de sofrimento ou estigmatização:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

§ 1º Se o agente público permitir que terceiro intimide a vítima de crimes violentos, gerando indevida
revitimização, aplica-se a pena aumentada de 2/3 (dois terços).

§ 2º Se o agente público intimidar a vítima de crimes violentos, gerando indevida revitimização, aplica-se a pena
em dobro.”

Remete a Lei Mariana Ferrer – L. 14.245/21 – CPP

Art. 400-A. Na audiência de instrução e julgamento, e, em especial, nas que apurem crimes contra a dignidade sexual,
todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão zelar pela integridade física e
psicológica da vítima, sob pena de responsabilização civil, PENAL e administrativa, cabendo ao juiz garantir o
cumprimento do disposto neste artigo, vedadas: I - a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos
fatos objeto de apuração nos autos; II - a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam
a dignidade da vítima ou de testemunhas.
- L. 14.321/22: Excluir restituição ao lesado do veículo usado para transporte de droga ilícita e
permitir alienação/uso público do veículo independentemente da habitualidade da prática
criminosa.

Art. 1º  Os arts. 60 e 61 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei Antidrogas), passam a vigorar com as seguintes
alterações:

“Art.
60. ..................................................................................... ......................................................................................................
.........§ 5º Decretadas quaisquer das medidas previstas no caput deste artigo, o juiz facultará ao acusado que, no
prazo de 5 (cinco) dias, apresente provas, ou requeira a produção delas, acerca da origem lícita do bem ou do
valor objeto da decisão, exceto no caso de veículo apreendido em transporte de droga ilícita.

§ 6º Provada a origem lícita do bem ou do valor, o juiz decidirá por sua liberação, exceto no caso de veículo
apreendido em transporte de droga ilícita, cuja destinação observará o disposto nos arts. 61 e 62 desta Lei,
ressalvado o direito de terceiro de boa-fé.” (NR)

“Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos
maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática, habitual ou não,
dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável
pela investigação ao juízo competente.

- Lei 14.326/22: tratamento à presa gestante/puérpera tratamento humanitário


(antes/durante/puerpério); assistência integral à sua saúde e recém-nascido.

*Regras de Bangkok

Art. 1º  Esta Lei altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para assegurar à mulher presa
gestante ou puérpera tratamento humanitário antes e durante o trabalho de parto e no período de puerpério, bem
como para prever a obrigação do poder público de promover a assistência integral à sua saúde e à do recém-
nascido.

Art. 2º O art. 14 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), passa a vigorar acrescido do seguinte §
4º:

“Art. 14.
............................................................................................................................................................................................

§ 4º Será assegurado tratamento humanitário à mulher grávida durante os atos médico-hospitalares preparatórios
para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como à mulher no período de puerpério, cabendo
ao poder público promover a assistência integral à sua saúde e à do recém-nascido.” (NR)
- Lei 14.344/22. Lei Henry Borel. Prevenção e enfrentamento da violência doméstica e
familiar contra a criança e adolescente. Art. 27 = 3 de maio

Violência e doméstica contra a criança/adolescente = domicílio; família; relação doméstica.

Violência = 13.431/17 = física/psicológica/sexual/institucional/patrimonial

Veda a 9.099/99 nos crimes contra crianças/adolescentes, veda cesta básica, prestação
pecuniária, substituição da pena em pagamento isolado em multa (art. 226, §§1º e 2º, ECA)

*Mudanças CPP e crimes hediondos

Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a
criança e o adolescente, nos termos do § 8º do art. 226 e do § 4º do art. 227 da Constituição Federal e das
disposições específicas previstas em tratados, convenções e acordos internacionais ratificados pela República
Federativa do Brasil, e altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e as Leis nºs 7.210, de
11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), 8.069, de 13 de julho de 1990, (Estatuto da Criança e do
Adolescente), 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei de Crimes Hediondos), e 13.431, de 4 de abril de 2017, que
estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. 

Lei 14.365/22 – Estatuto OAB/CPC/CPP, disposições atividade privativa de advogado,


fiscalização, competência, prerrogativas, honorários, impedimentos e suspensão de
prazo no processo penal. – RECESSO FORENSE – 798-A, CPP.

Art. 1º Esta Lei altera as Leis nºs 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia), e 13.105, de 16 de março de
2015 (Código de Processo Civil), e o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para
incluir disposições sobre a atividade privativa de advogado, a fiscalização, a competência, as prerrogativas, as
sociedades de advogados, o advogado associado, os honorários advocatícios, os limites de impedimentos ao exercício
da advocacia e a suspensão de prazo no processo penal.

Art. 798-A. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de
janeiro, inclusive, salvo nos seguintes casos:      (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)

I - que envolvam réus presos, nos processos vinculados a essas prisões; (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)

II - nos procedimentos regidos pela Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha); (Incluído pela
Lei nº 14.365, de 2022)

III - nas medidas consideradas urgentes, mediante despacho fundamentado do juízo competente. (Incluído pela
Lei nº 14.365, de 2022)

Parágrafo único. Durante o período a que se refere o caput deste artigo, fica vedada a realização de audiências e de
sessões de julgamento, salvo nas hipóteses dos incisos I, II e III do caput deste artigo.    (Incluído pela Lei nº
14.365, de 2022)

Lei 14.389/22 – Dia da Natação – 2 de agosto.


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Jurisprudencial/22: STF até o 1.060 e STJ até 742.

STF: Constitucional lavratura TC pela PM/CBM; não é atividade investigativa (polícia


judiciária). Comp. concorrente U/E/DF legislar: Juizado de pequenas causas + procedimentos
em matéria processual – Caso MG.

Constitucional 12-C, L. Maria da Penha. Delegado (Município ñ for sede de comarca) /Policial
(Município ñ for sede de Comarca e ñ houver delegado) determinar imediato afastamento
do lar/domicílio/local de convivência com a vítima de violência doméstica e familiar contra a
mulher.

Dispositivo igual na Lei Henry Borel – art. 14, L. 14.344/22

Constitucionalidade da prorrogação de 15 dias na interceptação, renovável por igual tempo;


sucessivas vezes.

Tese 661, STF: "São lícitas as sucessivas renovações de interceptação telefônica, desde que,
verificados os requisitos do artigo 2º da Lei nº 9.296/1996 e demonstrada a necessidade da
medida diante de elementos concretos e a complexidade da investigação, a decisão judicial
inicial e as prorrogações sejam devidamente motivadas, com justificativa legítima, ainda que
sucinta, a embasar a continuidade das investigações. São ilegais as motivações padronizadas
ou reproduções de modelos genéricos sem relação com o caso concreto". *art. 315, §2º, CPP

Admite-se o uso da motivação per relationem para justificar a quebra do sigilo das
comunicações telefônicas. No entanto, as decisões que deferem a interceptação telefônica e
respectiva prorrogação devem prever, expressamente, os fundamentos da representação
que deram suporte à decisão - o que constituiria meio apto a promover a formal
incorporação, ao ato decisório, da motivação reportada como razão de decidir - sob pena de
ausência de fundamento idôneo para deferir a medida cautelar. (Info 723, STJ).

O descumprimento da regra do parágrafo único do art. 316 do CPP NÃO gera, para o preso, o
direito de ser posto imediatamente em liberdade. A inobservância do prazo nonagesimal do
art. 316 do Código de Processo Penal não implica automática revogação da prisão preventiva,
devendo o juízo competente ser instado a reavaliar a legalidade e a atualidade de seus
fundamentos. STF. Plenário. SL 1395 MC Ref/SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 14 e
15/10/2020 (Info 995).

Nulidade de algibeira – de bolso. É inadmissível a chamada "nulidade de algibeira" - aquela


que, podendo ser sanada pela insurgência imediata da defesa após ciência do vício, não é
alegada, como estratégia, numa perspectiva de melhor conveniência futura. (Info 741, STJ)
*Boa-fé objetiva.
O Poder Judiciário não pode impor ao Ministério Público a obrigação de ofertar acordo de
não persecução penal (ANPP). Não cabe ao Poder Judiciário, que não detém atribuição para
participar de negociações na seara investigatória impor ao MP a celebração de acordos. Não
se tratando de hipótese de manifesta inadmissibilidade do ANPP, a defesa pode requerer o
reexame de sua negativa, nos termos do art. 28-A, § 14, do CPP, não sendo legítimo, em regra,
que o Judiciário controle o ato de recusa, quanto ao mérito, a fim de impedir a remessa ao
órgão superior no MP. Isso porque a redação do art. 28-A, § 14, do CPP determina a iniciativa
da defesa para requerer a sua aplicação. (Info 1017, STF)

Dia 2 – Const.

E.C 115 – Prot. de Dados.

Art. 1º O caput do art. 5º da Constituição Federal passa a vigorar acrescido do seguinte inciso LXXIX:

"Art. 5º LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos meios digitais.
(NR)

Art. 2º O caput do art. 21 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XXVI:

Compete à União: "Art. 21. XXVI - organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da
lei." (NR)   

Art. 3º O caput do art. 22 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XXX:

Compete privativamente à União legislar sobre: "Art. 22. XXX - proteção e tratamento de dados pessoais.    

*LGPD 13.709/18.

É considerado clausula pétrea? 1º MIN.: constituinte derivado não pode incluir novas
cláusulas pétreas; não pode inserir algo imodificável por ele próprio.

2º MAJ.: possível incluir direitos e garantias individuais no rol já consagrado, não será uma
nova espécie de cláusula pétrea autônoma, apenas não será objeto a tendente a abolir
(núcleo essencial, não necessariamente intangível). Princípio da proibição de retrocesso.

Doutrina majoritária afirmava que os dados pessoais já estavam implícitos na


intimidade/vida privada/inviolabilidade de dados:

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal;     

Doutrina minoritária restringia e entendia que seriam apenas dados informáticos, mas dados
ficais/bancários/telefônicos não estariam protegidos no inciso XII. Deduzem pelo avanço da
informática.

STF: entendia que no inciso XII não seriam os dados em si, mas a comunicação dos dados,
então não seriam os dados pessoais (só informáticos e na sua comunicação).
Distinção: quebra sigilo de dados (inciso X): direito a privacidade: intimidade/vida privada;
informações PRIVADAS; transações bancárias (bancários)/declarações receita federal (fiscais),
registros operadoras de telefonia (telefônicos)/arquivos eletrônicos (dados informáticos)

Será ilícita: 1) quando desprovida de justificação constitucional; b) não autorizada pela


autoridade competente (em regra poder judiciário e CPI – federal/estadual). MP e TCU em
regra não, excepcionalmente: verba pública.

CNJ: sim, sem prévia autorização judicial, dados bancários e fiscais imprescindíveis pelo
corregedor nacional para apurar infração de sujeito determinado, processo instaurado com
decisão fundamentada e indícios concretos. ADI 4709.

Interceptação comunicações (inciso XII): intromissão em uma comunicação feita por um


terceiro sem conhecimento dos interlocutores; conversa; comunicações telefônicas: ORDEM
JUDICIAL (cláusula de reserva de jurisdição); cpi não pode; HIPÓTESES E FORMA QUE A LEI
ESTABELECER (L. 9296/96); FINS DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL
PENAL.

Constitucionalidade do p. único que amplia às hipóteses de sistema de informática e


telemática

Art. 1º, parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de
comunicações em sistemas de informática e telemática.

Art. 2º não admite: indícios razoáveis de autoria/participação em infração penal; outros meios
disponíveis; fato investigado infração com pena de detenção;

Art. 5º, não excederá 15 dias, renovável por igual tempo; DIVERSAS VEZES (STF).
Dia 2 – Civil

14.382/22 – Sistema Eletrônico de Registros Públicos (SERP): simplifica os registros públicos de


atos e negócios jurídicos.

Nome civil: direito de personalidade (CC art. 16/19) e LRP (6.015/73)

Nome: prenome + sobrenome (em qualquer ordem); acréscimo de sobrenome de


ascendente que não conste das certidões apresentadas: comprovação da ascendência com
outras certidões.

"Art. 55. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome, observado que ao prenome serão
acrescidos os sobrenomes dos genitores ou de seus ascendentes, em qualquer ordem e, na hipótese de acréscimo de
sobrenome de ascendente que não conste das certidões apresentadas, deverão ser apresentadas as certidões necessárias
para comprovar a linha ascendente.

§ 1º O oficial de registro civil não registrará prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores, observado que,
quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz
competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos.

§ 2º Quando o declarante não indicar o nome completo, o oficial de registro lançará adiante do prenome escolhido ao menos
um sobrenome de cada um dos genitores, na ordem que julgar mais conveniente para evitar homonímias.

§ 3º O oficial de registro orientará os pais acerca da conveniência de acrescer sobrenomes, a fim de se evitar prejuízos à
pessoa em razão da homonímia.

§ 4º Em até 15 (quinze) dias após o registro, qualquer dos genitores poderá apresentar, perante o registro civil onde foi lavrado
o assento de nascimento, oposição fundamentada ao prenome e sobrenomes indicados pelo declarante, observado que, se
houver manifestação consensual dos genitores, será realizado o procedimento de retificação administrativa do registro, mas,
se não houver consenso, a oposição será encaminhada ao juiz competente para decisão." (NR)

Oficial cartório recusar o registro de nome que exponha ao ridículo; insistência =


encaminhado por escrito pro juiz competente, independente da cobrança de quaisquer os
emolumentos.

Não indicar sobrenome = oficial inserir; oficial indicará conveniência de sobrenome pra evitar
homonímia.

Oposição de genitor ao nome/sobrenome em até 15 dias após o registro; consenso =


retificação administrativa; ausência consenso = juiz

P. da imutabilidade do nome/inalterabilidade relativa do nome:

Antes da L. 14.382/22: 18 anos até 19 anos (art. 56) IMOTIVADA EXTRAJUDICIAL; prenome,
desde que não alterasse os apelidos de família (sobrenomes). Posteriormente: MOTIVAÇÃO
JUDICIAL (art. 57)

Depois da L. 14.382/22: atingida a MAIORIDADE CIVIL = ALTERAÇÃO PRENOME IMOTIVADA


EXTRAJUDICIAL independentemente de prazo; somente poderá ocorrer UMA VEZ.
Desconstituição = sentença judicial.

Averbação de alteração = conterá obrigatoriamente prenome anterior,


IDENTIDADE/CPF/PASSAPORTE/TÍTULO DE ELEITOR (EXPRESSAMENTE EM TODAS AS
CERTIDÕES). Comunicará às expensas do requerente aos órgãos expedidores.

Suspeita fraude/falsidade/má-fé/vício de vontade/simulação real intenção = recusa


fundamentada.
Art. 56. A pessoa registrada poderá, após ter atingido a maioridade civil, requerer pessoalmente e imotivadamente a alteração
de seu prenome, independentemente de decisão judicial, e a alteração será averbada e publicada em meio eletrônico.

§ 1º A alteração imotivada de prenome poderá ser feita na via extrajudicial apenas 1 (uma) vez, e sua desconstituição
dependerá de sentença judicial.

§ 2º A averbação de alteração de prenome conterá, obrigatoriamente, o prenome anterior, os números de documento de


identidade, de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, de
passaporte e de título de eleitor do registrado, dados esses que deverão constar expressamente de todas as certidões
solicitadas.

§ 3º Finalizado o procedimento de alteração no assento, o ofício de registro civil de pessoas naturais no qual se processou a
alteração, a expensas do requerente, comunicará o ato oficialmente aos órgãos expedidores do documento de identidade, do
CPF e do passaporte, bem como ao Tribunal Superior Eleitoral, preferencialmente por meio eletrônico.

§ 4º Se suspeitar de fraude, falsidade, má-fé, vício de vontade ou simulação quanto à real intenção da pessoa requerente, o
oficial de registro civil fundamentadamente recusará a retificação." (NR)

Sobrenomes, independentemente de autorização judicial:

Art. 57. A alteração posterior de sobrenomes poderá ser requerida pessoalmente perante o oficial de registro civil, com a
apresentação de certidões e de documentos necessários, e será averbada nos assentos de nascimento e casamento,
independentemente de autorização judicial, a fim de:

I - inclusão de sobrenomes familiares;

II - inclusão ou exclusão de sobrenome do cônjuge, na constância do casamento;

III - exclusão de sobrenome do ex-cônjuge, após a dissolução da sociedade conjugal, por qualquer de suas causas;

IV - inclusão e exclusão de sobrenomes em razão de alteração das relações de filiação, inclusive para os
descendentes, cônjuge ou companheiro da pessoa que teve seu estado alterado.

§ 2º Os conviventes em união estável devidamente registrada no registro civil de pessoas naturais poderão requerer a
inclusão de sobrenome de seu companheiro, a qualquer tempo, bem como alterar seus sobrenomes nas mesmas
hipóteses previstas para as pessoas casadas.

§ 3º-A O retorno ao nome de solteiro ou de solteira do companheiro ou da companheira será realizado por meio da
averbação da extinção de união estável em seu registro.

§ 8º O enteado ou a enteada, se houver motivo justificável, poderá requerer ao oficial de registro civil que, nos
registros de nascimento e de casamento, seja averbado o nome de família de seu padrasto ou de sua madrasta, desde
que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus sobrenomes de família." (NR)

Enteado inserir sobrenome padrasto/madrasta perante OFICIAL DE REGISTRO CIVIL: MOTIVO


JUSTIFICÁVEL + EXPRESSA CONCORDÂNCIA; REGISTRO DE NASCIMENTO E CASAMENTO

Assembleias gerais por meio eletrônico das PJS: 14.382/22 CC

"Art. 48-A. As pessoas jurídicas de direito privado, sem prejuízo do previsto em legislação especial e em seus atos
constitutivos, poderão realizar suas assembleias gerais por meio eletrônico, inclusive para os fins do disposto no art. 59 deste
Código, respeitados os direitos previstos de participação e de manifestação." (NR)
Prescrição INTERECORRENTE = mesmo prazo da pretensão (205/206-CC)

Art. 206-A. A prescrição intercorrente observará o mesmo prazo de prescrição da pretensão, observadas as causas de
impedimento, de suspensão e de interrupção da prescrição previstas neste Código e observado o disposto no art. 921 da
Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).   (Redação dada pela Lei nº 14.382, de 2022)

E assembleias em condomínios edilícios: L. 14.309/22

Art. 1.354-A. A convocação, a realização e a deliberação de quaisquer modalidades de assembleia poderão dar-se de forma
eletrônica, desde que:

I - tal possibilidade não seja vedada na convenção de condomínio:

II - sejam preservados aos condôminos os direitos de voz, de debate e de voto.    

§ 1º Do instrumento de convocação deverá constar que a assembleia será realizada por meio eletrônico, bem como as
instruções sobre acesso, manifestação e forma de coleta de votos dos condôminos.   

§ 2º A administração do condomínio não poderá ser responsabilizada por problemas decorrentes dos equipamentos de
informática ou da conexão à internet dos condôminos ou de seus representantes nem por quaisquer outras situações que não
estejam sob o seu controle.     

§ 3º Somente após a somatória de todos os votos e a sua divulgação será lavrada a respectiva ata, também eletrônica, e
encerrada a assembleia geral.    

§ 4º A assembleia eletrônica deverá obedecer aos preceitos de instalação, de funcionamento e de encerramento previstos no
edital de convocação e poderá ser realizada de forma híbrida, com a presença física e virtual de condôminos
concomitantemente no mesmo ato.  

§ 5º Normas complementares relativas às assembleias eletrônicas poderão ser previstas no regimento interno do condomínio e
definidas mediante aprovação da maioria simples dos presentes em assembleia convocada para essa finalidade.   

§ 6º Os documentos pertinentes à ordem do dia poderão ser disponibilizados de forma física ou eletrônica aos participantes.  

D. real de LAJE; perpétuo, mas havendo a ruína = extinção direito real de laje;

Art. 1.510-A.  O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a
fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.

Exceções que o direito de laje não será extinto: a) sobre o SUBSOLO; b) base reconstruída em
5 anos

Art. 1.510-E.  A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo: (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo; (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

II - se a construção-base for reconstruída no prazo de 5 (cinco) anos.   (Redação dada pela Lei nº 14.382, de 2022)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta o direito a eventual reparação civil contra o culpado pela ruína. (Incluído
pela Lei nº 13.465, de 2017)
REVOGOU EXPRESSAMENTE NO CC/02 – EIRELLI (art. 44, VI)

1494, CC (impossibilidade de registro de duas hipotecas no mesmo dia ou uma hipoteca e


outro direito real sobre o mesmo imóvel em favor de pessoas diversas);

Vai continuar registrando direitos reais contraditórios no mesmo dia uma vez que o 190 e
192 da L. 6.015/73 permite caso estabeleça a data e hora; prevalecendo pra prioridade a que
foi primeiramente lavrada.
Atualização Legislativa G7/2023 (2º sem/22)

CPP: (1º/07-31/01/23)

E.C 125/22: alterou 105 (req. da relevância das questões federais pro recurso especial)

§ 2º No recurso especial, o recorrente deve demonstrar a relevância das questões de direito


federal infraconstitucional discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que a admissão do
recurso seja examinada pelo Tribunal, o qual somente pode dele não conhecer com base nesse
motivo pela manifestação de 2/3 (dois terços) dos membros do órgão competente para o
julgamento.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)

§ 3º Haverá a relevância de que trata o § 2º deste artigo nos seguintes casos:  

I - ações penais;  

II - ações de improbidade administrativa;  

III - ações cujo valor da causa ultrapasse 500 (quinhentos) salários mínimos;  

IV - ações que possam gerar inelegibilidade;  

V - hipóteses em que o acórdão recorrido contrariar jurisprudência dominante do Superior


Tribunal de Justiça; 

VI - outras hipóteses previstas em lei.  

- L. 14.478/22 (21/12/22; vig. Após 180 dias): “Dispõe sobre diretrizes a serem observadas na
prestação de serviços de ativos virtuais e na regulamentação das prestadoras de serviços de
ativos virtuais; altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para
prever o crime de fraude com a utilização de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos
financeiros; e altera a Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986, que define crimes contra o
sistema financeiro nacional, e a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, que dispõe sobre
lavagem de dinheiro, para incluir as prestadoras de serviços de ativos virtuais no rol de suas
disposições. “

"Fraude com a utilização de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos financeiros

Art. 171-A. Organizar, gerir, ofertar ou distribuir carteiras ou intermediar operações que
envolvam ativos virtuais, valores mobiliários ou quaisquer ativos financeiros com o fim de
obter vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante
artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa."

Div.: 1) Comp. da JF (embora inserido no CP e nos crimes patrimoniais) seria um crime contra o
Sistema Financeiro Nacional (SFN), mesma lei alterou a L. 7.492/86, equiparando à inst.
financeira a PJ que oferece serviços de operação de ativos virtuais (intermediação, negociação
ou custódia).

2) Comp. da JE; localização topográfica; contra o PATRIMÔNIO; “prejuízo alheio, induzindo ou


mantendo alguém erro” = sujeito passivo PARTICULAR; CF JF: “nos casos determinados por lei,
contra o sistema financeiro e a ordem econômica-financeira”, não há lei expressa nesse
sentido (como existe na lei do sistema financeiro – 7492/86).

L. 7.492/86: Parágrafo único. Equipara-se à instituição financeira: I-A - a pessoa jurídica que
ofereça serviços referentes a operações com ativos virtuais, inclusive intermediação,
negociação ou custódia;

L. 9.613/98: "Art. 1º, § 4º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se os crimes
definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada, por intermédio de organização
criminosa ou por meio da utilização de ativo virtual.

"Art. 9º - Parágrafo único. XIX - as prestadoras de serviços de ativos virtuais."

"Art. 10. II - manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira, títulos e
valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ativos virtuais, ou qualquer ativo passível de ser
convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos
de instruções por esta expedidas;

"Art. 12-A. Ato do Poder Executivo federal regulamentará a disciplina e o funcionamento do


Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente (CNPEP), disponibilizado pelo Portal da
Transparência.

§ 1º Os órgãos e as entidades de quaisquer Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios deverão encaminhar ao gestor CNPEP, na forma e na periodicidade definidas no
regulamento de que trata o caput deste artigo, informações atualizadas sobre seus integrantes ou
ex-integrantes classificados como pessoas expostas politicamente (PEPs) na legislação e regulação
vigentes.

§ 2º As pessoas referidas no art. 9º desta Lei incluirão consulta ao CNPEP entre seus
procedimentos para cumprimento das obrigações previstas nos arts. 10 e 11 desta Lei, sem prejuízo
de outras diligências exigidas na forma da legislação.

§ 3º O órgão gestor do CNPEP indicará em transparência ativa, pela internet, órgãos e


entidades que deixem de cumprir a obrigação prevista no § 1º deste artigo."

- L. 14.508/22 (vig.28/12) – posição do ADV. Reação a ADI 4.768/DF (Info 1077, STF) – posição
do MP.

“Art. 6º § 1º As autoridades e os servidores públicos dos Poderes da República, os serventuários da


Justiça e os membros do Ministério Público devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão,
tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho,
preservando e resguardando, de ofício, a imagem, a reputação e a integridade do advogado nos
termos desta Lei.    
§ 2º Durante as audiências de instrução e julgamento realizadas no Poder Judiciário, nos
procedimentos de jurisdição contenciosa ou voluntária, os advogados do autor e do requerido
devem permanecer no mesmo plano topográfico e em posição equidistante em relação ao
magistrado que as presidir.

- Decreto 11.366 (vig. 2/01/23; Decreto de Armas):

Art. 1º Este Decreto:

I - suspende os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso


restrito por caçadores, colecionadores, atiradores e particulares;

II - restringe os quantitativos de aquisição de armas e de munições de uso permitido;

III - suspende a concessão de novos registros de clubes e de escolas de tiro;

IV - suspende a concessão de novos registros de colecionadores, de atiradores e de


caçadores; e

V - institui grupo de trabalho para apresentar nova regulamentação à Lei nº 10.826, de 22 de


dezembro de 2003.

Art. 32. Ficam revogados:

I - o Decreto nº 9.845, de 25 de junho de 2019;

II - o Decreto nº 9.846, de 25 de junho de 2019;

III - os seguintes dispositivos do Decreto nº 9.847, de 2019:

a) o art.1º;

b) o art. 12 ao art. 15;

c) art. 17;

d) o art. 21; e

e) o art. 59;

IV - os seguintes dispositivos do Decreto nº 10.030, de 2019:

a) o art. 3º e o art. 4º;

b) o art. 5º, na parte em que altera o art. 12 do Decreto nº 9.847, de 2019;

c) do Anexo I - Regulamento de Produtos Controlados:

1. os incisos I, II, VI e VII do § 3º do art. 2º; e

2. o § 1º e o § 2º do art. 7º;

V - o Decreto nº 10.628, de 12 de fevereiro de 2021;

VI - o Decreto nº 10.629, de 12 de fevereiro de 2021; e

VII - o art. 1º do Decreto nº 10.630, de 12 de fevereiro de 2021, na parte em que altera os art. 12, art. 13, art. 15 ao art. 17 do
Decreto nº 9.847, de 2019.
Jurisprudência:

Comete o delito de desobediência o condutor do veículo que não cumpre a ordem de parada dada
pela autoridade em contexto de policiamento ostensivo para prevenção e repressão de crimes. A
desobediência à ordem legal de parada, emanada por agentes públicos em contexto de policiamento
ostensivo, para a prevenção e repressão de crimes, constitui conduta penalmente típica, prevista no
art. 330 do Código Penal Brasileiro. (Info 732, STJ). Bem jurídico tutelado; conduta penalmente
relevante; não se confunde com autoincriminação art. 5º, incisos LV e LXIII: (novo crime = abuso de
direito; não há direito absolutos).

Distinção
• o condutor do veículo desobedece a ordem de parada dada em atividades relacionadas ao
TRÂNSITO: não há crime de desobediência. (Juris em Tese ed.114 - 12) A desobediência a ordem de
parada dada pela autoridade de trânsito ou por seus agentes, ou por policiais ou outros agentes
públicos no exercício de atividades relacionadas ao trânsito, não constitui crime de desobediência,
pois há previsão de sanção administrativa específica no art. 195 do CTB, o qual não estabelece a
possibilidade de cumulação de punição penal.)

• o condutor do veículo desobedece a ordem de parada dada em contexto de policiamento


ostensivo para prevenção e repressão de crimes, atuando os agentes públicos diretamente na
segurança pública: configura o crime de desobediência (REsp 1.859.933-SC).

Regra: não há necessidade de autorização judicial prévia para a instauração de


procedimentos investigatórios.
Exceção: a) MP/Magistratura (remete ao PGJ/Presidente do TJ); b) Autoridades com FORO
por prerrogativa de função do RELATOR (Ministro/Desembargador-Relator)

Aula Renato BR sobre a injúria racial (Lei 14.532/23)

Antes da 12.033/09: injúria racial: a. penal PRIVADA


Lei 12.033/09: injúria racial: condicionada à REPRESENTAÇÃO

Distinção anterior: injúria racial x induzimento ao racismo (art. 20):

Injúria racial Induzimento ao racismo


B.J: honra subjetiva B.J: direito à igualdade (discriminação negativa)

Indivíduo/grupo de indivíduo Coletividade


determinado/determináveis
“amanhã vou acordar jovem, bonito, orgulhoso,
ANTES: afiançável; prescritível; rico e sendo um poderoso americano e você vai
detenção/reclusão (não obrigatório na CF) acordar como safado, depravado, repulsivo,
A. Penal pública CONDICIONADA A canalha e
REPRESENTAÇÃO miserável brasileiro”. Entendeu o STJ que a
conduta dos recorrentes não se limitou ao delito
2015: Leading Case, STJ: AGRG ARESP de
686.965: Nucci: injúria racial mesmo injúria preconceituosa – ataque verbal em que se
localizada no CP, era uma ESPÉCIE DE procura atingir a honra subjetiva da vítima por
RACISMO; todas as conseq. do racismo; raça, cor, etnia, origem etc. (art. 140, § 3º, do CP).
imprescritível. Em tese, houve o delito de preconceito de
procedência nacional previsto no art. 20 da Lei nº
2021: STF: HC 154.248-DF: injúria racial 7.716/1989, em que a intenção dos denunciados
ESPÉCIE DO GÊNERO RACISMO; foi contra toda a coletividade brasileira, ao
IMPRESCRITÍVEL; Convenção Internacional ressaltar a pretensa superioridade advinda do
Sobre a Eliminação de Todas as Formas de fato de serem americanos em contraposição à
Discriminação Racial. condição de a vítima ser brasileira. Logo,
cuidando-se de crime de racismo, a legitimidade ad
causam recai sobre o Ministério Público, já que se
trata de crime de ação penal pública
incondicionada.” STJ, 5ª Turma, RHC 19.166/RJ,
Rel. Min. Felix Fischer, j. 24/10/2006, DJ
20/11/2006 p. 342; STF, 1ª Turma, HC 90.187/RJ,
Rel. Min. Menezes Direito, j. 04/03/2008, DJe 074
24/04/2008.

CF: inafiançável; imprescritível; reclusão

A. Penal pública INCONDICIONADA

- Lei 14.532 (vig. 11/01) – Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Lei do Crime Racial), e
o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para tipificar como crime
de racismo a injúria racial, prever pena de suspensão de direito em caso de racismo
praticado no contexto de atividade esportiva ou artística e prever pena para o racismo
religioso e recreativo e para o praticado por funcionário público.

- Ver critérios interp. racismo

Reflexos penais e processuais penais:

Tipificação do racismo da injúria racial ainda que praticada contra uma pessoa
Princípio da continuidade normativo-típica

Aumento da pena no crime de injúria racial (2-5) - Não cabe mais suspensão cond. do
processo; Delegado não pode mais arbitrar fiança

Inafiançável; imprescritível

2-A norma especial em relação ao art. 1º em relação ao preconceito religioso;

Injúria homotransfóbica: STF: ADI 26/DF e MI 4.733; configura racismo em sua dimensão
social;

Ação penal pública incondicionada: LEX GRAVIOR


Art. 20-D. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a vítima dos crimes de racismo
deverá estar acompanhada de advogado ou defensor público.     (Incluído pela Lei nº 14.532,
de 2023)

A injúria preconceituosa (art. 140, §3º) continua condicionada à representação.

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