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Relatório referente ao
trabalho de campo da
disciplina IGG001
Geomorfologia Aplicada à
Engenharia, ministrada no
período letivo de 2022/2 pelo
docente André Avelar.
Rio de Janeiro
15 de Dezembro de 2022
Sumário:
1. Introdução 3
2. Metodologia 3
7. Considerações Finais 24
8. Referências Bibliográficas 25
1. Introdução
2. Metodologia
Essa seção versa dos pontos 1 - 5, visitados no dia 18/11/2022. O grupo saiu
da Ilha do Fundão aproximadamente às 9h da manhã e viajou via BR-101 no
trecho Rio-Santos até o município de Angra dos Reis, e então a rota foi desviada
para o município de Bananal, onde o grupo pernoitou até o dia 20/11/2022.
3.1. Ponto 1: Rodovia BR-101, Nuclep
Essa seção versa dos pontos 6 - 12, visitados no dia 19/11/2022. Neste dia, nos
debruçamos a estudar as formações geomorfológicas próximas ao vilarejo de
Bananal - SP, assentamento criado e gradativamente abandonado conforme
ápice e declínio do ciclo do café. A conformação fitogeológica de hoje é
evidentemente fruto do esgotamento dos recursos naturais, e suas
consequências, em decorrência da monocultura do grão. A população é estimada
hoje em 11.039 habitantes (IBGE, 2021).
Uma vez que o terraço é fluvial foi formado a partir de sedimentos fluviais, o
solo do local é constituído de argila e areia de rio. Foi realizado um teste no local
com um pedaço argiloso no solo, no qual o docente André Avelar encostou a
língua na rocha, o que resultou em uma aderência. Esta aderência é uma
confirmação de que o solo era de fato argiloso, uma vez que a argila tem alta
plasticidade e propriedades iônicas com carga. Ainda, com o aumento da
umidade, a argila vira lama, portanto, quando chove o local possui baixa infiltração
e fica empoçado.
Ainda, nesse local foi possível observar o processo de piping e também os
sedimentos aluvionares, que são típicos de planícies de inundação. Quanto maior
a energia do corpo hídrico, mais fino será o sedimento aluvionar. Vimos também o
aluvião, que sempre possui uma área erodida e uma área de deposição.
4.5. Ponto 10: Rio Piracema
Este ponto é marcado por uma faixa de dutos e está localizado na Bacia
Sesmarias. A faixa de dutos é composta por dois gasodutos e um oleoduto, que
atravessam divisores e não permitem a presença de vegetação acima, uma vez
que raízes poderiam afetar os dutos. Estas faixas são constantemente
monitoradas a fim de se prevenir possíveis danos.
O local é uma Fazenda de Eucaliptos, portanto, há a presença de plantio de
eucaliptos nas duas laterais da faixa de dutos. O eucalipto é plantado com
enfoque na venda de celulose e possui ciclo de 7 anos, com rebrota 3 vezes após
estes ciclos e, ao final, os eucaliptos são arrancados pela raiz. Esta faixa de
eucalipto não pode pegar fogo, uma vez que se perderia toda produção de
celulose, desta forma, há o controle bem estruturado de monitoramento contra
incêndio.
Nesse ponto observamos o rio Sesmarias. Foi explicado pelo professor que
o rio está na sua vazão de base. Para medir a vazão do rio, é preciso usar o seu
trecho rápido, podendo ser realizada uma curva chave.
Neste ponto também ocorreu o mergulho no rio, conforme apresentado na
imagem abaixo.
5.5. Ponto 16: Estrada Arapeí-Resende
7. Considerações Finais
Com os 4 dias de viagem em campo, foi possível materializar as teorias
aprendidas em aulas e criar diversos sentidos para as paisagens. Para um
profissional na área ambiental, a experiência em campo é um fator sem medidas
que, por vezes, se torna negligenciado durante a formação acadêmica.
A viagem também é de extrema importância para entender as
transformações do relevo por atividades antrópicas e como as consequências
dessas transformações podem ter resultados catastróficos, como são os casos dos
frequentes deslizamentos em Angra dos Reis. Também foi possível visualizar em
outras proporções os desafios e oportunidades dos profissionais ambientais.
8. Referências Bibliográficas