Este relatório descreve duas aulas de campo realizadas por alunos de geografia da UFPB. A primeira visitou locais do litoral sul da Paraíba como Santa Rita, Alhandra, Pitimbu e Tambaba, observando formações como o Planalto Costeiro, Depressão do Abiai e formação Maria Farinha. A segunda foi à Pedra da Boca, analisando unidades como planície fluvial, zona de transição e formações morfológicas. O objetivo foi estudar aspectos geomorfológicos sob orientação do professor.
Este relatório descreve duas aulas de campo realizadas por alunos de geografia da UFPB. A primeira visitou locais do litoral sul da Paraíba como Santa Rita, Alhandra, Pitimbu e Tambaba, observando formações como o Planalto Costeiro, Depressão do Abiai e formação Maria Farinha. A segunda foi à Pedra da Boca, analisando unidades como planície fluvial, zona de transição e formações morfológicas. O objetivo foi estudar aspectos geomorfológicos sob orientação do professor.
Este relatório descreve duas aulas de campo realizadas por alunos de geografia da UFPB. A primeira visitou locais do litoral sul da Paraíba como Santa Rita, Alhandra, Pitimbu e Tambaba, observando formações como o Planalto Costeiro, Depressão do Abiai e formação Maria Farinha. A segunda foi à Pedra da Boca, analisando unidades como planície fluvial, zona de transição e formações morfológicas. O objetivo foi estudar aspectos geomorfológicos sob orientação do professor.
DEPARTAMENTO DE GEOCINCIAS DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA PROFESSOR: MAGNO ERASTO
RELATORIO DAS DUAS AULAS DE CAMPO
MARIA CECILIA SILVA SOUZA
JOO PESSOA, PB UFPB, CAMPUS I MARO DE 2014. 2
AULAS DE CAMPO: LITORAL SUL DA PARABA E PEDRA DA BOCA.
Maria Cecilia Silva Souza JOO PESSOA/PB MARO DE 2014 3
RESUMO Este relatrio procura mostra os aspectos geomorfolgicos estudados nas aulas e aprofundados em campo para melhor fixao do conhecimento fornecida a aula de campo foi ministrado pelo professor Dr. Magno, com a turma de Geografia do quarto perodo na disciplina de geomorfologia da Universidade Federal da Paraba sendo realizado no dia 20 de novembro de 2013 litoral sul seguindo a seguinte rota do litoral sul; Santa Rita, Alhandra, Pitimbu e Tambaba e 19 e 20 de janeiro de 2014, pedra da boca com paradas estratgicas para demonstrao dos relevos.
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SUMARIO INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------- 5 OBJETIVO ------------------------------------------------------------------------------------------- 6 MTODO -------------------------------------------------------------------------------------------- 6 METODOLOGIAS --------------------------------------------------------------------------------- 6 ROTEIRO -------------------------------------------------------------------------------------------- 7 LITORAL SUL -------------------------------------------------------------------------------------- 8 rea Santa Rita ALTO PLANALTO COSTEIRO ---------------------------------------- 8 Alhandra DEPRESSO DO ABIAI ------------------------------------------------------ 10 Alhandra FORMAO GRAMAME ---------------------------------------------------- 11 Pitimbu EROSO MARINHA ------------------------------------------------------------ 12 Pitimbu FALSIAS ------------------------------------------------------------------------- 13 Tambaba FORMAO MARIA FARINHA -------------------------------------------- 13 PARQUE ESTADUAL DA PEDRA DA BOCA -------------------------------------------- 15 Santa Rita PLANCIE FLUVIAL, PLANCIE FLUVIO-MARINHA DO RIO PARABA. -------------------------------------------------------------------------------------- 15 rea de transio MANTO DE INTEMPERISMO ------------------------------------- 16 Reverso dos tabuleiros: TRANSIO DE TABULEIRO PARA DEPRESSO SUBLITORANEA ----------------------------------------------------------------------------- 16 Parque estadual da Perda da Boca: FORMAO MORFOLGICA------------------ 17 CONSIDERAES FINAIS ------------------------------------------------------------------- 19 REFERENCIAS ----------------------------------------------------------------------------------- 19
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INTRODUO
Durante a realizao dos dois campos, os alunos do curso de geografia da universidade Federal Paraba UFPB acompanhados da orientao do professor Dr. Magno Erasto, que ministra a disciplina de geomorfologia, realizaram a sada do campus da referida universidade para a realizao das aulas de campo em seus referidos dias nas seguintes reas no primeiro campo com destino Santa Rita, Alhandra, Pitimbu e Tambaba, e no segundo momento saindo para com destino a Pedra da Boca com paradas estratgicas para a observao dos aspectos relacionados geomorfologia dos lugares. A geomorfologia a cincia que estuda as formas do relevo, sendo estas explicadas a partir das interaes entre os materiais estruturadores do relevo e os processos no espao e no tempo. Assim este relatrio foi realizado buscando interpretar alguns aspectos sobre a compartimentao paraibana, mais precisamente o Planalto da Borborema, Depresses com residuais, e Plancies Litorneas, se baseia na compreenso dos processos que atuam na elaborao e na gnese do relevo. Procurando compreender as compartimentaes em unidade morfolgicas da Paraba realizamos trabalhos de campo que nos nortearam para realizao deste relatrio, onde visitamos reas como o topo do tabuleiro costeiro, observando seu modelado, seguindo para depresso do Abiai, formao gramame, formao barreiras e formao maria-farinha. Assim em outro momento realizamos uma continuidade deste trabalho de campo onde samos com destino pedra da boca que se situa em uma em zona fisiogrfica de caatinga, no Planalto da Borborema, na Mesorregio Geogrfica do Agreste Paraibano e na Microrregio do Curimata. Sempre realizando paradas para se observar em qual unidade de compartimentao nos estvamos buscando contemplar todas as formaes do grupo Paraiba, contribuindo assim para se observar o espao paraibano, no qual buscarei descrever a seguir.
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OBJETIVO
Neste relato busquei me basear na sequncia de orientao de Venturi, que nos norteia para uma pesquisa de campo onde em primeiro devemos observar e descrever os fatos, locais e eventos na maior riqueza de detalhes; segundo buscar interpretar os dados e imagens para assim dar as descries da pratica no relato de campo.
MTODO
O mtodo utilizado foi o Explicativo que busca Registra os fatos, analisar, interpretar e identificar suas causas. A partir da obteno de teorizao e reflexo do objeto de estudo Visando identificar os fatores que contribuem para a ocorrncia dos fenmenos ou variveis que afetam o processo para que os fenmenos fsico-qumicos sejam identificados para posteriormente serem explicados.
METODOLOGIAS
Nas tuas partes do campo, foi utilizado Bssola de Gelogo, Caderneta de Campo, Mquina fotogrfica, Martelo de Geologia, Mapas Temticos da Geologia e Geomorfologia da Paraba e GPS. Nos direcionado para cada necessidade de campo hora Litoral sul, hora Parque Estadual da Pedra da Boca.
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ROTEIRO
No Primeiro campo realizado no dia de novembro samos com destino rea do topo de tabuleiro em Santa Rita, saindo de la com destino a observao da depresso do Abiai e formao gramame em Alhandra, seguindo para Pitimbu rea com eroso marinha, com termino em tambaba observando a formao maria-farinha. No segundo campo realizado no dia 19 de fevereiro, realizamos a primeira parada em Santa Rita nas margens do supermercado Atacado para observarmos um ambiente tabuliforme e sedimentar com caractersticas planas, em seguida paramos na mesma cidade para perceber a diferena da planice fluvial e a planice fluvial-marinha. J nos limites entre o municpio de So Miguel do Itaipu e Cruz do Espirito Santo, onde percebermos uma alterao no relevo, ou seja, uma zona de transio de processos. Em um quarto momento paramos no municpio de sobrado em uma rea de transio de tabuleiro para depresso sublitoranea, no reverso dos tabuleiros, observando que do municpio de Sap h frente depresso sublitoranea. Seguindo para Dona Ins na tentativa de adentrar na pedreira, mas por motivos de chuva no foi possvel. Em nossa ultima parada na do parque estadual Pedra da Boca onde pernoitamos para observamos a geomorfologia da rea no dia seguinte.
Mapa da localizao dos pontos referente aos dois campos., Acervo: Z Carlos. 8
LITORAL SUL (Primeiro campo)
rea Santa Rita ALTO PLANALTO COSTEIRO
Iniciamos o campo pelo topo de um tabuleiro na formao barreiras em Santa Rita, municpio que est inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. Acompanhando o litoral de todo o Nordeste e apresenta altitude mdia de 50 a 100 metros. Compreende plats de origem sedimentares, que apresentam grau de entalhamento varivel, ora com vales estreitos e com encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas vrzeas. Os tabuleiros costeiros so paisagens, que acompanham o litoral brasileiro, que limitando-se a leste com a baixada litornea e oeste com as rochas do embasamento cristalino, esses tabuleiros costeiros so formados de ou sobre uma poro de sedimentos continentais denominados de formao Barreiras. Iniciando esta deposio de sedimentos no perodo tercirio, e terminando durante o Pleistoceno, quando houve uma mudana de climtica. (SILVA ALVAREGA 2012). A predominncia dos solos dessa regio so os Argilossolos e Latossolos Amarelos derivados de sedimentos Argilo-arenosos da Formao Barreiras. Nas reas de tabuleiros costeiros, so comuns depresses suaves, principalmente naquelas superfcies pouco entalhadas (topos amplos) (CORRIA et al ., 2008). Essas depresses so superficiais, medida que nos aproximamos delas, percebemos a textura dos solos que se tornam mais arenoso, estes solos tendem a apresentar processos e feies associados ao excesso de gua, com ou sem aproximao do lenol fretico, e horizontes cimentados. (SILVA ALVAREGA 2012). Proporcionando um comportamento da gua lateralmente em direo as depresses, resultado no surgimento de lenis freticos suspensos, que segundo Suguio refere-se a um aqufero livre situado acima do nvel esttico local do aqufero regional, mantido em posio mais alta acima de uma camada argilosa lenticular intercalada em camada permevel. O aqufero suspenso pode desaparecer ou surgir em funo das flutuaes climticas ou de acordo com a utilizao do solo, fazendo com que a sequencia de evoluo desses solos seja no sentido fragip-durip. Os fragips e 9
durips, geralmente so base de sustentao do lenol fretico e, neste caso, so considerados como funcionais. (MARTIN., 2012). Foto A da rea do aqufero suspenso, foto B fragip, acervo: Camila Jerssica. Nesta rea tambm presenciamos marmitas que so cavidades circulares profundas encontradas em leito rochoso fluvial. A localizao desta cavidade pode ser condicionada por juntas ocorrendo ento eroso diferencial. A forma circular adquirida por desgaste devido rotao de fragmentos rochosos no seu interior. Algumas cavidades maiores podem apresentar at alguns metros, tanto de dimetro como de profundidade. (Suguio., 1998). J as cavernas tambm foram observadas nesta rea sendo definido por Suguio como uma abertura subterrnea de dimenses muito variveis que pode ser formada por dissoluo e/ou desabamento, quando est presente em rochas de natureza calcria ou simplesmente por desabamento quando est presente em arenito. Formadas pela grande rede de pequenos canais, que a gua infiltra no solo por ser plano, lixvia e dissolve os minerais menos resistentes, gerando as cavernas, e as clara boias, pois no nvel superior esto os minerais mais resistentes, que torna-se o teto e contribuindo para manter o nvel hidrosttico da rea. Foto C marmitas, foto D cavernas. Acervo: Eini Cely. 10
Alhandra DEPRESSO DO ABIAI
Seguimos para Alhandra que tambm est inserido na unidade geoambiental dos tabuleiros onde visualizamos a depresso do Abiai, que esta localizada no extremo sul de Joo Pessoa, constitui outro importante compartimento morfolgico da regio. Sua origem pode est relacionada com a intensa eroso dos arenitos da formao barreiras e dissoluo dos calcrios sotopostos. Esses processos foram acelerados por falhas e fraturas, que condicionam atualmente uma rede de drenagem constituda por vrios rios e riachos que convergem para a depresso do Abia. (FURRIER..,2007). Ainda segundo Furrier, a depresso do Abia atestada em parte pelos calcrios da formao gramame que afloram em longos trechos das vertentes voltadas para esta depresso. Percebe-se nestas vertentes que as declividades mais elevadas encontram-se mais prximas dos topos e em suas partes centrais onde se concentram os terraos estruturais, as declividades sofrem uma reduo. Na maioria das cabaceiras de drenagem do compartimento sul as declividades so menos intensas prximas dos topos dos tabuleiros aumentando a medida que vo se aproximando do leito do curso dgua o que evidencia um recuo de cabaceira intenso e atual. Foto da depresso, acervo Camila Melo. Nesta rea o professor Dr. Magno Erasto, produziu um croqui onde mostra todas as compartimentaes das formaes como um todo, para melhor o entendimento de como as formaes esto interpostas.
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Alhandra FORMAO GRAMAME
Samos com destino a uma pedreira, na qual observamos a formao gramame, que a primeira unidade carbonatica de domnio marinho e repousa concordantemente sobre a formao Beberibe/ Itamarac. Tal formao representa uma transgresso marinha sobre os sedimentos clsticos, continentais e litorneos da formao beberibe/ Itamarac que ocorreu de forma rpida, evidenciando no uma subida do nvel do mar, mas, sim, uma alta taxa de subsidncia do terreno que permitiu que a rea, at ento acima do nvel do mar, fosse rebaixada, permitindo o avano marinho sobre a bacia. (FURRIER., 2007). Lembrando que esta formao essencialmente constituda por calcrios, calcrios margosos, ou seja, calcrio argiloso.
Fotos da rea da Pedreira, formao Gramame., acervo: Thyago Barbosa. Segundo Magno Erasto, a fase final de deposio da Formao Gramame caracterizada pela reduo da fauna de invertebrados, com tendncia regressiva do nvel do mar e deposio de sedimentos terrgenos. Esses fatos respondem pela existncia de uma discordncia no topo da Formao Gramame, na poro da bacia que ficou emersa.
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Pitimbu EROSO MARINHA
Ao chegarmos a praia de Pitimbu que est localizado na Microrregio Pitimbu e na Mesorregio MataParaibana do Estado da Paraba se apresenta na mesma unidade geoambiental que os demais pontos visitados. Nesta rea o mais no chamou a ateno foram a eroso na rea que compreende a praia de Pitimbu, sendo processo de eroso em geral de origem natural que pode atuar tanto em costa rasa( com praias) quanto escarpada (com falsias marinhas). Desta maneira, a eroso praial ( beach erosion) e eroso da falsia marinha ( sea Cliff erosion) correspondem a casos particulares de eroso costeira. Por outro lado, freqentemente a eroso costeira, principalmente a praial pode ser induzida pelo homem, por exemplo, por efeito represamento como ocorre em muitas partes do mundo. (SUGUIO., 1998). Foto E mostra a eroso agindo sobre construes locais., acervo: Z Carlos. O mar forma paisagens. O trabalho de destruio e de construo do relevo realizado pelo mar nas reas litorneas, transformando as paisagens, chama-se eroso marinha. A partir da deposio de sedimentos, formam-se as praias, os tmbolos, as restingas. Como resultado do trabalho de destruio, denominado abraso marinha, formam-se as falsias (costas altas e abruptas).(SANTOS.,2011).
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Pitimbu FALSIAS Falsias de acordo com Suguio (1998) falsia definido como acantilado de faces abruptas formado pela ao erosiva das ondas sobre as rochas, referindo-se a falsia que se encontra em processo de eroso ativa de falsia marinha viva, e quando a eroso para tem-se a falsia marinha morta. Segundo Furrier depsitos coluviais so frequentes na praia de pitimbu, estes depsitos ocorrem em falsias recuadas que no mais so esculpidas pela eroso marinha, predominando, neste caso os agentes continentais.
Tambaba FORMAO MARIA FARINHA Observamos em tambaba, presena da formao maria farinha que segundo Furrier representa a continuao da sequencia calcaria da formao Gramame, sendo diferenciada da ultima no pelas caractersticas litolgicas ou estratigrficas, mas apenas pelo seu contedo fossilfero, que considerado de idade paleocnica- eocnica inferior (MABESOONE apud FURRIER 2007). Os calcrios da formao Maria Farinha afloram na regio costeira entre as praias de tambaba e jacum, influenciando fortemente a configurao atual da linha de costa, estes afloramentos em certas reas avanam em direo ao mar. (FURRIER., 2007). Foto G observasse as feies maria-farinha., acervo: Thyago Barbosa. 14
A formao maria-farinha constituda de calcrio clstico, finos e grossos e margens calcrias, do ciclo regressivo, com interessante contedo faunstico e riqussimo em ecnofsseis, aflorando muito pouco em toda sub-bacia.(BRITO NEVES apud FURRIER 2007).
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PARQUE ESTADUAL DA PEDRA DA BOCA
No dia 19 de fevereiro, samos do campos da Universidade Federal da Paraba com destino ao parque estadual da Pedra da Boca realizando paradas para compreenso melhor da temtica abordada. Santa Rita PLANCIE FLUVIAL, PLANCIE FLUVIO-MARINHA DO RIO PARABA. Paramos em um ambiente tabuliforme e sedimentar onde observamos a plancie fluvial marinha do rio Paraba, o que revela que o mar esta na gnese do ambiente, Para Guerra (2011), plancies so extenses de terrenos mais ou menos planos onde processos de agradao superam os de degradao, nas reas de plancies, a topografia caracterizada por apresentar superfcies acidentadas, sem grande desnivelamento relativo. As Plancies so comumente drenados por rios de escoamento lento e que descrevem meandros, ou se dividem em vrios braos. O exame de uma plancie, do ponto de vista geolgico, revela em sua parte superficial rochas sedimentares relativamente recentes, na posio horizontal ou na sub-horizontal. Estas rochas podem ser marinhas ou continentais. (GUERRA., 2011). As plancies fluvio-marinhas possuem importncia ecolgica e econmica, no somente por sua elevada produtividade, como tambm pelo poder de estabilizar e regulao que exercem nas reas costeiras. Nas composies das guas desta plancie ocorrem diferentes ndices de salinidade em consequncia das oscilaes dos fluxos de gua doce e marinha, que vo influir diretamente na distribuio das espcies da flora e da fauna e em seu desenvolvimento.(CAVALCANTE.,CAMARGO 2002).
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rea de transio MANTO DE INTEMPERISMO
rea nos limites entre o municpio de So Miguel do Itaipu e Cruz do Espirito Santo, onde percebermos uma alterao no relevo, ou seja, uma zona de transio de processos onde encontramos rochas cristalinas observamos principalmente o mando de intemperismo presente na rea. Manto de intemperismo segundo Guerra (2011) trata-se do material decomposto que forma a parte externa da crosta terrestre, podendo ser rocha alterada ou solo. Esse manto pode ser formado de produto decomposto in situ, denominando-se residual ou, ao contrario, transportado. Ou seja o que observamos na rea foi manto de rochas de origem daquele lugar e rochas que chegaram l por rolamento trazidas pela gua nos relendo a mudana de composio da rea as rochas este ambiente se mostravam diversas entre rochas cristalinas, e rochas de rolamentos, observando a alterao do relevo, os afloramentos e o desenvolvimento de processos presentes nesta rea.
Reverso dos tabuleiros: TRANSIO DE TABULEIRO PARA DEPRESSO SUBLITORANEA
Neste momento paramos no municpio de sobrado em uma rea de transio de tabuleiro para depresso sublitoranea, no reverso dos tabuleiros, observando que do municpio de Sap h frente depresso sublitoranea. o que so as depresses sublitoraneas so terrenos rebaixados localizados entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da Borborema. Na Paraiba Depresso perifrica e depresso sublitoranea so as mesma coisa pois revelam uma depresso entre um ambiente cristalino e um sedimentar, sua formao esta relacionada a aguas que saen do ambiente cristalino e levam os sedimentos para o ambiente sedimentar e criam uma depresso.
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Parque estadual da Perda da Boca: FORMAO MORFOLGICA
Em nossa ultima parada na do parque estadual Pedra da Boca onde pernoitamos para observamos a geomorfologia da rea no dia seguinte. O Parque Estadual da Pedra da Boca est localizado na poro Norte do municpio de Araruna, situa-se em zona fisiogrfica de caatinga, no Planalto da Borborema, na Mesorregio Geogrfica do Agreste Paraibano e na Microrregio do Curimata Oriental.Distante 165 km de Joo Pessoa capital do Estado da Paraba. O complexo geolgico da Pedra da Boca formado por afloramento de granito porfirtico, com vestgios de gnaisses e quartzitos, de faces arredondadas, superficiais desgastadas. E em muitas delas observam-se extensas caneluras do cume ao cho, provenientes do intemperismo qumico, fsico e biolgico que vem constantemente modelando as formas de relevo da regio.(CAVALCANTE. Mrcio Balbino,. , MARIANO NETO. Belarmino,2007). A formao desta rea foi por denudao fenmeno que ocorre geralmente por soerguimento regional por alivio de presso. A Descompresso ou Alivio presso: corresponde desagregao por alvio de carga. Como exemplo, rochas que foram sujeitas a foras compressivas, como aquelas submetidas a empilhamento de sedimentos, derrames de lava ou gelo glacial, tendem a quebrar por efeito tensional ao longo de uma srie de fraturas, medida que o peso das rochas ou material sobrejacente retirado. A descompresso chega a quebrar rochas macias em folhas de 0,6 a 60 m de espessura, formando canais para a entrada de agentes do intemperismo provenientes da superfcie. CASSETI (1994).
H 18
Figura H, modelo das formaes por alivio de presso, acervo: Decifrando a Terra. O PEPB possui um conjunto rochoso de grande beleza cnica, a denominao Pedra da Boca advm da existncia de uma imensa formao rochosa de aproximadamente 336 metros de altura, a qual apresenta uma enorme cavidade provocada pelos agentes endgenos e exgenos, cuja configurao semelhante a uma boca aberta. O Parque possui outras formaes rochosas como a Pedra da Caveira, Pedra do Letreiro (Pedra da Santa), Pedra do Forno, entre outras. (CAVALCANTE. Mrcio Balbino,. , MARIANO NETO. Belarmino,2007). Fotos I pedra da boca, foto J pedra da forno, foto L Pedra da Caveira, acervo: Eini Cely Observamos tambm nesta rea um processo de descamao das rochas devido a oscilao trmica, essas expanses e contraes trmicas que acabam por fraturar as rochas so devida a oscilao trmica em decorrncia das altssimas temperaturas do dia e baixas temperaturas da noite. Favorecem o intemperismo qumico por causa das aberturas nas rochas, e assim, a gua e os outros agentes exgenos agem quimicamente .Expanso e contrao trmica: medida que a temperatura da rocha muda, seu volume tambm tende a mudar.( Mockman & Lessler, 1950 (apud Hurst, 1975). 19
Foto M e N, esfoliao por oscilao trmica, acervo: Eini Cely CONSIDERAES FINAIS A partir do estudo realizado associado aula de campo pude perceber a complexidade da Geomorfologia que nos estinga a entender a magnitude dos processos que aconteceram e acontecem durante o modelado da superfcie, pois nos colocando em campo percebendo os mesmo em toda a sua magnitude. Buscando sempre associar aos conhecimentos tericos, nos afirmando a importncia de se estudar a rea antes de ir a campo para melhor compreender a grandiosidade dos processos. Assim realizando um estudo sobre fatores que possibilitam o modelado da rea, percebemos a grandiosidade destes processos que independente do tamanho da sua atuao modificam a rea, assim a geomorfologia se mostra to complexa em sua extenso, por se apresentar rica em detalhes nos afirmando como o modelado definido e que ele sempre est em processo de transformao.
REFERENCIAS
FURRIER, Max. Caracterizao geomorfolgica e do meio fsico da folha Joo Pessoa 1: 100.000., programa de ps graduao em geografia fsica da USP.,2007. ARAJO, Magno Erasto. gua e rocha na definio do stio de nossa senhora das neves, atual cidade Joo Pessoa Paraba. Programa de ps-graduao em arquitetura urbanismo., UFBA, 2012. 20
SILVA, Elen Alvarenga. Caracterizao e gnese dos solos em reas de Depresso de topos de tabuleiros costeiros do nordeste Brasileiro. UFLA; 2012. CAVALCANTE. Mrcio Balbino; MARIANO NETO. Belarmino,. Reflexes sobre os impactos scio-ambientais da atividade eco turstica no Parque Estadual da Pedra da Boca, Paraba. Caminhos de geografia. Uberlndia. v. 8, n. 24 DEZ/2007 p. 46 55. Disponvel em: <http://www.ig.ufu.br/revista/caminhos.html>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2014. (Instituto de Geografia UFU.Programa de Ps-graduao em Geografia). TEIXEIRA, W. et al. (org.). Decifrando a terra. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. GUERRA. A.T., GUERRA. A.J.T. Novo dicionrio geolgico-geomorfolgico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. CAVALCANTE. Mrcio Balbino; FURTADO. Edna Maria; Potencial geoturstico em unidades de conservao: Um estudo do Parque Estadual da Pedra da Boca-PB. Programa de Ps-Graduao e Pesquisa em Geografia (UFRN). CAVALCANTE. Mrcio Balbino; CESTARO. Luiz Antonio; POTENCIALIDADES DO BIOMA CAATINGA PARA O ECOTURISMO: O CASO DO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA DA BOCA - PB Programa de Ps- Graduao e Pesquisa em Geografia/UFRN. SUGUIO. Kenitiro. DICIONRIO DEGEOLOGIA SEDIMENTARE REAS AFINS. Bcd unio de editoras S.A. Rio de Janeiro, 1998. CASSETI ,Valter. Geomorfologia - Valter Casset. Goinia ,Editora da UFG, 1994. Disponvel em: < http://www.funape.org.br/geomorfologia/index.php > Acesso em: 01 de fevereiro de 2014.
Caracterização Morfológica e Sedimentológica Do Rio Paraguai, No Segmento Entre A Foz Do Córrego Jacobina A Foz Da Baía Dos Pestiados, Cáceres - Mato Grosso, Brasil
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