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ALEGRE - ES
Abril, 2023
John Anthony Fernandes Barbosa - 2019109174
Bernardo Luiz Campos Martins - 2019107720
ALEGRE - ES
Abril, 2023
SUMÁRIO
SUMÁRIO.................................................................................................................................3
1. Introdução.............................................................................................................................1
2. Geologia Regional.................................................................................................................1
3. Geologia Local...................................................................................................................... 2
03 de Abril............................................................................................................................ 2
04 de Abril............................................................................................................................ 2
05 de Abril............................................................................................................................ 2
06 de Abril............................................................................................................................ 3
4. Conclusão.............................................................................................................................. 3
5. Referências............................................................................................................................ 3
1. Introdução
2. Geologia Regional
03 de Abril
● Ponto1
Entrada do sítio morro branco, pela quantidade de quartzo se trata de um quartzito,
para ser classificado dessa forma a rocha tem que ter mais de 75% de quartzo. grãos brancos
são o epidoto produto de alteração de plagioclásio. Sem estrutura, granoblástica,
inequigranular, grãos médios a grosso. Conseguimos ver que possui fáceis de sedimentação
diferentes no campo. No contexto geotectônico se trata da bacia de anti-arco ou retro-arco
dependendo do autor.
Neste afloramento foi possível observar duas fácies distintas a primeira fácie na parte
superior composta por quartzito com textura heteroblástica a granoblástica a composição da
rocha é basicamente K-feldspato, Plagioclásio e Quartzo. Na segunda fácie na parte inferior
mostra uma variação de cor de laranja até quase branco, com estrutura gnáissica. É composto
por Quartzo, Muscovita e K-feldspato, caracterizando a rocha como um gnaisse de protólito
sedimentar.Analisando o contexto das duas fácies observadas é possível inferir que
ocorreram duas etapas de sedimentação em ambientes diferentes em ambiente lagunar e mar
profundo. No processo de fechamento da bacia podem ter ocorrido mudanças nas fácies junto
com o metamorfismo regional gerou as características que observamos nas rochas.
● Ponto 3
As rochas predominantes na área são o mármore, composto principalmente calcita
e/ou dolomita, proporção maior que 75%. O mármore presente é considerado impuro devido
à presença de margas, além de variações de cor da calcita (branca, verde e azul). A cor da
calcita pode ser influenciada por fatores como a presença de outros minerais, temperatura e
pressão durante o metamorfismo. A textura da rocha é média a grossa uniforme,
granoblástica com os grãos variando entre idioblásticos a xenoblásticos.Ocorre escarnito na
área, rocha que se forma em condições de alta temperatura e pressão, por metassomatismo,
que dá o aspecto esverdeado com textura grossa e e equigranular nas bordas das intrusões
máficas. A composição é principalmente por diopsídio, tremolita, calcita, biotita e actinolita.
Notamos a presença de diques máficos (sin- colisionais) com granulação fina e geometria
xenoblástica dos agregados. Os minerais que compoem esses diques são principalmente
biotita, piroxênio, anfibólio, olivina e magnetita.
Também há uma intrusão félsica (pós-colisional) e um dique máfico que corta todas
as as rochas e estruturas descritas anteriormente, como mostrado na figura X, o dique máfico
não possui foliação o que indica que não sofreu metamorfismo.
● Ponto1
Os afloramentos situam-se na orla marítima, onde se observa uma litologia muito
complexa e estão também sujeitos a constantes processos de intemperismo. As rochas mais
antigas apresentam muitos tipos de estruturas metamórficas com minerais equigranulares
subidioblásticos e com textura granolepidoblástica. A composição é de quartzo, biotita,
plágioclásio, piroxênios e anfibólios. Por a rocha apresentar uma característica mais félsica e
possuir minerais aluminoso pode-se inferir que o gnaisse esteja migmatizado, inclusive
percebemos o metatexito no afloramento. Entre as estruturas intrusivas presentes no
afloramento estão incluídos os corpos pegmatíticos e aplitos, conforme mostra as figuras 5 e
6. Também observamos estruturas como “bolsões” de neossoma, rica em minerais félsicos O
neossoma se forma pela separação dos minerais mais ricos ácidos e félsicos quando magma
resfria e se solidifica.
A área apresenta estruturas schillieren e schollen estruturas formadas por fusão parcial
que estão espalhadas na rocha sendo característica de diatexito. Schillieren compreende as
partes mais félsicas e schollen as máficas, como é possível observar na figura 7.
Figura 5: Pegmatitos.
Figura 6: Aplito. “Bolsão” Neossoma
05 de Abril
● Ponto1
Afloramento abaixo de uma ponte em Rive, distrito de Alegre. A rocha é máfica com
porções mais escura e outras mais esbranquiçadas, apresenta foliação gnáissica, com
granulação fina a média, equigranular, subidioblástica com textura granolepidoblástica. A
composição é de quartzo, biotita, K-feldspato e plagioclásio, segundo do diagrama QAP se
trata de um tonalito, pelo contexto de desenvolvimento e as estruturas metamórficas
observadas podemos dizer que se trata de um ortognaisse tonalítico, com uma micro zona de
cisalhamento que gera uma milonitização da rocha.
Figura 10: Ortognaisse.
● Ponto 3
Ponto controle, em que observamos aplitos e estruturas schillieren localizado na Cachoeira
São Cristovão.
● Ponto 3
O afloramento no leito do rio é composto por duas rochas diferentes sendo elas um
anfibolito rico em biotita e a outra um ortognaisse. Ao longo da área observamos estruturas
metamórficos como foliação e indicadores cinemáticos, assim como a presença de bouldins e
enclaves máficos, relacionadas a migmatização da rocha relacionada a intrusão do CISA.
Também possui corpos intrusivos pragmatíticos cortando as estruturas metamórficas
Figura 20: Indicador cinemático.
4. Conclusão
P1 Migmatito Sillimanita-granada-cordierita-biotita
gnaisse bandado com intercalações de
calcissilicáticas 631 Ma.
P2 Migmatito Sillimanita-granada-cordierita-biotita
gnaisse bandado com intercalações de
calcissilicáticas 631 Ma
P3 - -
5. Referências
VIEIRA, Valter Salino et al. Mapa geológico do estado do Espírito Santo. Belo Horizonte:
CPRM, 2018.
DE ALMEIDA, F. F. M. O cráton do São Francisco. Revista Brasileira de geociências, v.
7, n. 4, p. 349-364, 1977.