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MANAUS
2018
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GEOLOGIA
MANAUS
2018
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
1.1 GEOLOGIA REGIONAL .......................................................................................................... 5
1.1.1 Cráton Amazonas ......................................................................................................... 5
1.1.2 Formação Nhamundá ................................................................................................... 7
1.1.3 Formação Pitinga.......................................................................................................... 7
1.1.4 Formação Manacapuru ................................................................................................ 8
2. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................... 8
3. LOCAIS VISITADOS .................................................................................................................... 9
3.1 Ponto 1 ................................................................................................................................ 9
3.1.1 Interpretação ............................................................................................................ 13
3.2 Ponto 2 .............................................................................................................................. 13
3.2.1 Interpretação ............................................................................................................ 15
3.3 Ponto 3 .............................................................................................................................. 16
3.3.1 Interpretação ............................................................................................................ 17
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 18
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 20
ANEXOS ....................................................................................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
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Neocarbonífero e Neopermiano, por um novo ciclo transgressivo-regressivo,
este é representado pelo Grupo Tapajós, (SANTOS et al., 1975).
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1.1.2 Formação Nhamundá
A Formação Nhamundá apresenta-se na porção oeste da faixa
sedimentar paleozóica da borda norte da Bacia do Amazonas (Apud
BREITBACH, 1957; CAPUTO, 1984). É constituída por quartzo-arenitos finos a
grossos com estratificações cruzada e plano-paralela, intercalados com
folhelhos, siltitos e diamictitos, contendo abundante registros fósseis, como os
icnofósseis do tipo Skolithos sp. e Arthrophycus alleghaniensis (Nogueira et
al.1999). O ambiente de sedimentação desta formação é de ambiente litorâneo
e plataformal com influência glacial durante o Neordoviciano ao Eoenlochkoviano
(Caputo & Crowell 1985).
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A formação mantém relações de contato concordante com a Formação
Nhamundá (estratigraficamente sobrejacente) e discordante com a Formação
Prosperança. Sua idade eo-siluriana é baseada na ocorrência de graptólitos na
borda sul da bacia (CAPUTO; ANDRADE, 1968).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
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3. LOCAIS VISITADOS
3.1 Ponto 1
9
Figura 4. Foresets ressaltados com granulometria mais grossa.
4º Estratificação plano-paralela 3
6º Estratificação plano-paralela 3
8º Estratificação plano-paralela 3
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O segundo afloramento tem aproximadamente 2 metros de altura e 18
metros de largura, os limites dos sets são marcados por uma granulometria mais
grossa com grânulos subarredondados e pouco esféricos, marcados também por
processo do intemperismo da percolação de água, mas na matriz a
granulometria é de areia fina. A composição é de quartzo, a maturidade
mineralógica e textural são supermaturos, mas com alguns grânulos no topo,
assim como tem grau de seleção alto. Notou-se uma estratificação cruzada
tabular na rocha sedimentar clástica terrígena, quartzo-arenito. Da base para o
topo, respectivamente, os sets possuem 1,27 metros, 28, 54, 25 e 29
centímetros.
1º 11
2º 12
3º 52
4º 38
5º 35
6º 36
7º 90
8º 41
9º 20
10º 34
11º 55
12º 46
13º 62
14º 30
12
Figura 8. Lajedo basculado.
3.1.1 Interpretação
No primeiro afloramento, a intercalação das estratificações deu-se pelas
mudanças do regime de fluxo na zona geomorfológica (Shoreface), na qual há
predomínio de areia. Para a estratificação cruzada tabular o regime de fluxo foi
inferior, enquanto na estratificação plano-paralela houve regime de fluxo
superior. Os foresets são ressaltados, pois no momento da migração e
deposição, os grãos maiores rolam e são soterrados por grãos mais finos. No
último afloramento, o fator da rocha está basculada, deve-se à movimentos
tectônicos. Este afloramento foi depositado na zona geomorfológica antepraia
(Forshore), como tem predomínio de areia e pouco retrabalhamento, permanece
grãos mais finos. Portanto, o ambiente deposicional é marinho dominado por
ondas.
3.2 Ponto 2
13
Figura 9. Folhelhos intercalados com arenitos finos.
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Figura 10. Bloco diagrama esquemático das bioturbações.
1ª Folhelho 22 cm
3ª Folhelho 49 cm
5ª Folhelho 1,63 m
7ª Folhelho 1m
8ª Arenito fino 9 cm
9ª Folhelho 4 cm
3.2.1 Interpretação
O ambiente deposicional é marinho dominado por onda. As intercalações
folhelho/arenito são devido a ondas de tempestades ocasionadas para a
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formação do arenito, por isso apresentam estratificação cruzada hummocky.
Para apresentar camadas muito espessas de folhelho o ambiente é profundo,
sugerindo a zona geomorfológica offshore transition, na qual tem baixa energia
e é passível de decantação dos sedimentos finos. O contato no topo do folhelho
com a base do arenito é irregular pelo resultado da sobrecarga na deposição do
arenito sobre o folhelho, pois este apresenta fissibilidade. Porém, o topo do
arenito para a base do folhelho é retilíneo, devido à baixa energia para depositar
argila por meio de decantação, logo o arenito maciço não sofre nenhuma
deformação.
3.3 Ponto 3
16
Figura 12. C – Intraclastos de argila. D – Estratificacao cruzada hummocky.
3.3.1 Interpretação
O contato entre as duas formações ocorreu pelo aumento do nível do
mar. A formação do arenito brechóide foi na zona geomorfológica de antepraia
superior (Foreshore), na qual há predomínio de areias e tem maior energia. Os
intraclastos de argila no arenito foram gretas de contração, pois em um intervalo
que o nível do mar diminuiu tendo exposição subaérea, assim depositando argila
e contraindo, por isso os intraclastos são arqueados. Mas como o nível do mar
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aumentou, a zona onde o predomínio era areia tornou-se uma zona de transição
(offshore-transition), no qual há predomínio de areia e também argila, com isso
passível de decantação de sedimentos pelíticos, formando o folhelho laminado
sobre o arenito brechóide com estratificação plano-paralela.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nhamundá /
3 Apb, Pf, Ah Marinho
Pintinga
18
5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
Primeiro afloramento.
21
Segundo afloramento.
22
Terceiro afloramento.
23
Coluna estratigráfica do Ponto 2.
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