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GEOGRAFIA DA PARAÍBA

Aspectos Físicos da Paraíba – Geomorfologia


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OS ASPECTOS FÍSICOS DA PARAÍBA – GEOMORFOLOGIA

ASPECTOS FÍSICOS DA PARAÍBA

A geomorfologia é a parte da geografia que estuda o relevo. O ponto mais alto do estado
da Paraíba é a Serra da Borborema, no centro do estado; e o ponto mais plano é a Planície
do Litoral.

A partir desse mapa é possível perceber que a Paraíba é dividida em quatro mesorregiões.

A Zona da Mata paraibana é a região mais rica e populosa do estado, é também uma
região com muitos problemas sociais.
O Agreste é uma área de transição, que apresenta características da Zona na Mata e da
Serra da Borborema.
O Sertão Paraibano é uma região aplainada.
A Serra da Borborema é um obstáculo às chuvas no Sertão, o que desencadeia a ocor-
rência de chuvas orográficas. Em função disso, durante muito tempo, pensava-se que se
não houvesse a Serra o Sertão teria mais chuvas, entretanto, isso não é verdadeiro porque
o Sertão é uma área de alta pressão, ou seja, são áreas dispersoras de vento que repelem
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as nuvens para áreas de baixa pressão. Sendo assim, a Serra da Borborema é, na verdade,
uma área de conservação de humidade, sem essa serra haveria a seca seria ainda mais
crítica.
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Altitude

• As maiores altitudes encontram-se no centro do território (agreste – serra da Borbo-


rema com planalto acidentado).

As chuvas orográficas também são chamadas de chuvas de “montanhas”. O Brasil não


tem montanhas, pois encontra-se em cima de uma única placa tectônica.

• A porção mais a leste possuem as menores altitudes (zona da mata), chamada de Pla-
nície do Litoral.

Segundo Aziz Ab’Saber, o planalto é uma superfície mais ou menos plana, onde o pro-
cesso de erosão supera o processo de acumulação. A planície, por sua vez, é uma superfície
mais ou menos plana, onde o processo de erosão é menor que o processo de acumulação.
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• A porção a oeste possuem diminuição das altitudes (sertão) Relevo da Paraíba:


• Aroldo de Azevedo (1940): segundo esse autor o relevo brasileiro deve ser estudado
com base no critério altimétrico, que leva em conta a altitude.

Até 200 m tem-se planície, acima de 200 m tem-se planalto. Esse autor defende que exis-
tem sete formas de relevo, sendo quatro planaltos e três planícies. Dentre essas formas de
relevo, estão presentes no estado da Paraíba: Planície costeira e Planalto Atlântico.

• Aziz Ab’Saber trabalha o relevo a partir do critério morfoclimático, segundo o qual há


uma íntima relação entre a forma do relevo e o clima. O relevo é formado por agentes
internos (agentes formadores de relevo ou endógenos), tais como vulcanismo, tecto-
nismo e abalos sísmicos; e por agentes externos (agentes modeladores de relevo ou
exógenos), tais como erosão eólica, lixiviação, intemperismo. Segundo esse critério,
no Brasil há sete planaltos e três planícies. No estado da Paraíba encontram-se: Pla-
nície costeira e Planalto Nordestino.
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• Jurandyr Ross (1990): trabalha com um critério baseado em aspectos morfoclimá-


ticos, morfoestrutural e morfoesculturais. Há uma relação do clima com a forma do
relevo, com a estrutura do relevo e com o processo de erosão desse relevo. Segundo
esse autor, o relevo brasileiro comporta 28 formas: 11 planaltos, 11 depressões e 6
planícies. Depressão é uma área mais baixa do que as planícies. Estão presentes no
estado da Paraíba: Planícies e tabuleiros litorâneos, Planalto da Borborema, Depres-
são Sertaneja e do São Francisco (porção mais ocidental).

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Solos:

• É uma região com solos diversificados.

No Brasil pré-colonial, tem-se um ciclo exploratório do Pau-brasil. O ouro foi descoberto


no Brasil apenas no século XVII, em Caeté. A história de exploração do Brasil, no período
pré-colonial e colonial, foi muito prejudicial à Mata Atlântica. Atualmente, atividades econômi-
cas ligadas ao turismo também prejudicam esse bioma.
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• Zona da Mata – solos de massapé (solos da decomposição de rochas vulcânicas


intrusivas, sendo voltados ao cultivo de cana-de-açúcar). É o local da plataforma
continental.

A povoação do estado da Paraíba está ligada a questões externas, como a queda do


comércio indiano e necessidade de colonização do Brasil, por parte de Portugal; e a ques-
tões internas, como solo favorável e localização estratégica. Nesse período tem-se o ciclo do
açúcar como principal atividade econômica do Brasil.
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• Agreste – rochas magmáticas bastante diversificadas.

Rocha é o conjunto de minerais. Existem três tipos de rochas:


Rochas magmáticas: formadas pelo extravasamento de magma, podem ser intrusivas
(esfriam lentamente), como o granito; hipoabissais (esfriam de forma mediana), como obsi-
dianas; e extrusivas (esfriamento rápido), como o basalto.
Rochas sedimentares: formadas por restos de animais ou vegetais (rocha sedimen-
tar orgânica, argila), minerais (rocha sedimentar detrítica, areia), químicas (evaporação da
água, sais).
Rochas metamórficas: formadas a partir de rochas pré-existentes devido ao aumento de
temperatura (ex. mármore).

• Sertão – solos litólicos (típico da caatinga com muitas rochas, pouca matéria orgânica,
sais pedroso e calcinado “queimado” devido a presença de calor).
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Solos litólicos são solos rasos, jovens, que não sofreram grande processo de desgaste.
No sertão há uma irregularidade de precipitações, sendo assim, não acontece lixiviação e os
solos ficam preservados.
O bioma presente no Sertão da Paraíba é a Caatinga, vegetação de médio porte, xerófila,
adaptada à escassez de água, com folhas em forma de agulha.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Julio Cezar dos Santos.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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