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Unidades Geomorfológicas

Existem três unidades geomorfológicas em Portugal, o maciço antigo, ou esférico, é a


maior unidade geomorfológica portuguesa. Tem a maior diversidade de recursos do
subsolo, como por exemplo granitos, xistos, mármores, cobre, quartzo, urânio, águas
minerais e termais. Os seus locais mais importantes são a Serra da Estrela ou Serra do Geres
no Norte e a Serra da Ossa, ou S. Mamede, no Sul.
As orlas sedimentares encontram-se em duas regiões no pais, a ocidental na região
centro e de lisboa e a meridional no Algarve. Estas são bastante ricas em minerais como o
calcário e as areias. São compostas de rochas sedimentares resultantes de desgaste e
acumulação, que em seguida foram elevados por movimentos tectónicos. Serra da Arrábida
em Setúbal e Serra do Caldeirão no Algarve.
Nas Bacias sedimentares do Tejo e Sado existe pouca diversidade de minerais, como,
por exemplo, areias, argilas e calcário sedimentar. São rochas sedimentares resultantes da
decomposição de sedimentos, detritos, fluviais ou marinhos.
Os recursos Metálicos podem se dividir em 4 categorias diferentes, são eles:
Metálicos- Recursos que contêm na sua constituição elementos metálicos, são
necessários no setor metalúrgico.
Não metálicos- Recursos constituídos por elementos não metálicos, necessitam de
transformação para serem usados.
Rochas industriais- Rochas que são usadas na transformação industrial, na
construção civil e em obras publicas.
Rochas Ornamentais- Usadas para decorar edifícios e ruas.
Os recursos energéticos são utilizados para produzir energia.
Os recursos hidrominerais dividem-se em dois:
Águas minerais naturais- são águas de origem subterrânea com uma composição
química estável e bacteriologicamente sãs.
Águas de nascente são águas de origem subterrânea bacteriologicamente sãs mas
que podem apresentar uma certa variabilidade química sazonal.
O solo português é pobre em recursos energéticos o que provoca uma forte
dependência externa e um défice da balança comercial portuguesa.
O petróleo é o principal combustível fóssil importado de países como a Rússia e
Angola e o gás natural, cujo consumo tem aumentado, vem principalmente da Nigéria e da
Argélia.
O país tem uma diversificação de Fontes destes combustíveis. Portugal já dispõe de
um terminal no Porto de Sines para receber gás natural dos países abastecedores o
gasoduto que vem pelo norte de África e o Porto de Sines devem ser rentabilizados por
outros países da Europa pois estes dependem muito da Rússia e Portugal pode ganhar muita
importância na sua posição Atlântica.
Portugal tem investido nas FER para a produção de energia elétrica destacando as
energias hídricas eólica sobretudo no continente e geotérmica nos Açores consumo de
energia tem aumentado no nosso país sobretudo nas áreas do litoral devido ao
desenvolvimento da economia sendo o setor dos transportes o maior consumidor.
Os recursos energéticos podem dividir-se em 2 categorias os recursos não renováveis
e os recursos renováveis.
Os recursos renováveis permitem obter energia através de recursos naturais como
por exemplo recursos solares e hídricos, a biomassa, biogás, ondas, eólica e geotérmica.
Por outro lado, os recursos não renováveis são o carvão, o petróleo, gás natural,
urânio e lítio. O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis
Os problemas das exploração dos recursos do subsolo passam pela difícil
acessibilidade a jazidas, Falta de investimento tecnológico, reduzida dimensão das
empresas, falta de articulação entre a indústria extrativa e a indústria transportadora, mão-
de-obra envelhecida escassa e pouco qualificada, concorrência Internacional e oscilação dos
preços dos minerais, Fortes impactos ambientais, falta de segurança e problemas de saúde
pública para os trabalhadores e para as populações que residem nas imediações das
explorações.
Embora isso, nem tudo está perdido e ainda assim é possível dar uma nova
perspetiva à exploração e utilização dos recursos dos subsolos, essa nova perspetiva tem
medidas como:
Apostar em novas técnicas e tecnologias de prospeção;
Tornar as empresas mais competitivas;
Desenvolver a indústria transformadora a jusante da estação para acrescentar valor
à matéria-prima;
Implementar medidas de recuperação económica e ambiental de Minas e pedreiras;
Diversificar as atividades turísticas paralelas ao turismo termal;
Aproveitar o potencial energético do calor das águas termais;
Valorizar a geotermia enquanto recurso energético endógeno;
Cumprir as políticas comunitárias no âmbito da eficiência energética;
Portugal é constituído por 9 regiões Agrárias. 7 unidades no continente sendo elas
entre Douro e Minho, Trás-os-Monte, beira litoral, beira interior, Ribatejo e Oeste, Alentejo
e Algarve. Duas unidades nas regiões autónomas Região Autónoma da Madeira Região
Autónoma dos Açores.
A paisagem agrária pode ser caracterizada conforme a sua morfologia o seu
povoamento e que espécies cultivam.
A morfologia agrária caracteriza-se por a sua dimensão, minifúndio ou latifúndio, a
sua forma, regular ou irregular, os seus limites, aberto ou fechado, e a sua dimensão de
rede de caminhos.
O povoamento pode ser caracterizado como disperso, concentrado ou misto.
O sistema de cultura. Pode ser caracterizado. Como aproveitamento do solo.
Intensivo ou extensivo, necessidade de água, regadio ou sequeiro, Sua variedade,
policultura ou monocultura. E o seu afolhamento, que pode ser contínuo ou descontínuo.
Devido a outras atividades NOS setores secundários e terciários, a agricultura tem
vindo cada vez mais a perder a sua importância, tanto na contribuição para o PIB como para
o emprego.
Foram definidas no território nacional 9 regiões Agrárias, tendo em conta a grande
dimensão das estruturas e sistemas de produção que refletem influências naturais e
humanas.
As paisagens Agrárias podem ser caracterizadas pelo seu cultivo, a sua forma e eu
arranjo dos Campos pela malha dos caminhos e pelo tipo de povoamento.
Nas regiões do Alentejo e no interior Norte, o sistema de cultura predominante é o
extensivo. Encontra-se de modo geral, associado a campo aberto e a povoamento
concentrado. Por outro lado, no litoral norte, na Madeira e em algumas ilhas dos Açores,
predomina, o sistema de cultura intensivo associa-se geralmente aos Campos fechados e ao
povoamento disperso.
As explorações do Norte são em maior número, mas em menor dimensão e, em
contrapartida, o Sul especialmente o Alentejo, encontramos explorações de menor número,
mas de muita maior dimensão.
Nas regiões do Alentejo, Ribatejo e Oeste, que são onde predominou as explorações
maiores, encontramos uma dimensão económica média das explorações agrícolas maiores.
A SAU é distribuída de forma muito heterogénea pelas regiões do país, A beira
litoral, por exemplo, tem culturas temporárias, trás os Montes, Algarve e Madeira com
culturas permanentes. E os Açores e o Alentejo com pastagens permanentes.
A maioria dos produtores agrícolas têm uma idade elevada e dificultam o
desenvolvimento de da agricultura.
A reduzida dimensão de explorações e fragmentação e parcelamento em algumas
regiões do país são extremamente problemáticas.
O envelhecimento e o reduzido nível de instrução e qualificação dos produtores
agrícola dificulta a adesão a inovações e adaptação a normas comunitárias de produção e
comercialização
A produção agrícola é muito inferior às necessidades de consumo nacionais e, como
tal, gera uma dependência externa.
Os níveis de rendimento e produtividade de Portugal são inferiores à da média da
União Europeia.
Existe uma grande percentagem de solos com fraca aptidão agrícola e a sua
utilização nem sempre é adequada.
A maioria dos terrenos agrícolas do país são minifúndios. Que são basicamente a
terrenos usados para a agricultura com menos de 5 ha. Estes, por norma, têm uma elevada
fragmentação e têm um nível de produtividade e rendimento bastante reduzidos.
A maioria dos nossos produtores são produtores singulares. São uma minoria na
nossa sociedade, é e predomina a exploração por conta própria. Têm fraco associativismo e
um elevado individualismo.
A cada dia que passa, o número de efetivos diminui o tipo de mmo joga, predomina a
mão-de-obra. Familiar a estrutura etária normalmente é de alguém bastante envelhecido. A
pessoa, produtividade e por rendimento dedica-se a tempo parcial, rendimentos de
actividades Exteriores e introdução e qualificação. Normalmente é o primeiro ciclo com
conhecimento que é puramente prático.
São pouco competitivos, tem uma baixa receptividade a mudanças e a inovação e um
reduzido espírito de iniciativa própria.
Outro problema é o reduzido desenvolvimento da indústria transportadora e uma
grande dependência externa. Como tal estas empresas, tanto as agrícolas como as de
transportes, têm pouco peso no mercado Internacional.
Normalmente as explorações de pequena animação não têm quase mecanização
com nenhuma e a maquinaria que costumam ter é obsoleta e tem uma pouca eficiência
energética. Tudo ISTO culmina na baixa produtividade.
Cada vez mais a agricultura tem sido uma das principais prioridades comunitárias e
para elas são canalizadas. Vai vir os apoios financeiros que têm um grande peso No No
orçamento da União Europeia.
Ao longo dos anos, a política agrícola comum passou por sucessivas reformas que
procuraram responder a novos desafios. A reforma de 2013, por sua vez, teve como
objetivo reforço da competitividade. A agricultura Europeia, a gestão sustentável dos
recursos face aos problemas ambientais e a melhoria da eficácia na distribuição dos apoios.
Para reforçar a competitividade é necessário a modernização do setor Agrário
português, que continua a beneficiar de apoios comunitários. É necessário potencializar o
setor Agrário desenvolvimento rural, que passam pelo aumento da competitividade Através
da modernização dos meios de produção para reduzir custos e aumentar o valor
acrescentado à produção com qualidade e de acordo com as necessidades do mercado, a
valorização dos recursos humanos, promovendo rejuvenescimento da população e
organização dos Produtores através da concentração da oferta e aumentando a capacidade
de negociação NOS mercados de sustentáveis.
As áreas rurais portuguesas Têm alguma Diversidade, características e
potencialidades.
Por norma as áreas rurais próximas dos centros urbanos e, no geral, as do litoral
beneficiam do dinamismo dos espaços urbanos, mas as mais periféricas enfrentam
problemas demográficos, como a perda e envelhecimento da população, Falta de emprego,
As poder de compra e suficiência das redes de transportes e carencia ser equipamentos.
Embora isso, a maioria destas áreas possui recursos naturais e humanos que podem
contribuir para o seu desenvolvimento.
Pode-se transformar as comunidades rurais mais viáveis se conseguirmos diversificar
a sua economia, o turismo, a indústria e de cultura, a produção de energias renováveis e de
outras produtos regionais de qualidade são algumas das atividades que permitirão a
pluriatividade e o plurirrendimento e por e promoverão a fixação da população e o
desenvolvimento rural.
Para a criação de emprego e melhora são de qualidade de vida. É necessário que os
serviços sejam colocados nessas áreas.
O segundo pilar da PAC e o desenvolvimento rural. Entre as medidas de apoio ao
desenvolvimento rural, destaca-se a iniciativa comunitária Leader que já obteve resultados
positivos em Portugal.
Não existe um conceito universal de cidade. A conceito de cidade varia de país para
país. Embora isso, existem características que PRE meeting definir de acordo de país para
país, o que é uma cidade.
Com estas a sua forte densidade populacional, uma elevada mobilidade, redes de
transporte e vias de comunicação, a terciarização da economia a elevado número de
habitantes, o elevado preço do solo ou a elevada oferta de equipamentos sociais. Culturais e
desportivos, predomínio de construções em altura, modo de vida urbano.
Existem 4 critérios para a classificação de uma cidade. O demográfico que define os
valores mínimos de habitantes ou de eleitores e de densidade populacional, a partir das
quais qualquer aglomerado por populacional pode ser elevado a cidade.
O funcional tem em conta os setores de atividades que empregam a maioria da
população secundário e terciário e as funções que oferece aos habitantes e às áreas
envolventes.
O jurídico administrativo quando ocorre uma decisão política administrativa de
acordo com aspetos históricos culturais da administração do território ou outros interesses.
Eu morfológico refere-se a fisionomia do lugar tipo de edifícios, existência de praças,
monumentos de diferentes épocas, etc.
Organização espacial da cidade, depende da lei da procura e da oferta que faz variar
o preço do solo e do custo do solo, renda locativa que é geralmente mais elevado no centro
das cidades, onde se concentram atividades com maior poder económico.
As áreas funcionais podem ser divididos em áreas comerciais de terciários ou
centrais, que englobam atividades ligadas ao comércio e serviços. As áreas residenciais que
é vocacionada para habitação e a área industrial, que concentra atividades ligadas à
indústria.
Qualidade que é um factor determinante na localização das atividades e no uso que
é dado ao solo, faz aumentar o valor do solo AO centro e a área da cidade, que tem uma
maior Acessibilidade. É uma área privilegiada disputada pelo seu espaço, que tem um
elevado preço de solo e uma especulação fundiária. Também é possui uma grande
segregação funcional. Quanto maior A proximidade ao centro maior é o preço do solo.
O centro da cidade é onde se encontram as diversas funções da cidade e onde
convergem os principais eixos dos transportes. Sobretudo as rodovias.
O preço do solo diminui com a distância ao centro e aumenta em áreas de maiores
para especialização de determinadas funções e Acessibilidade.
Razão para o valor do Sol diminuir com o aumento da distância ao centro da cidade e
a diminuição da Acessibilidade, diminuição da procura, a falta de infraestruturas e
equipamentos e uma maior disponibilidade de terrenos.
O CBD é a área central da cidade e nela encontram-se áreas de comércio e serviços
de luxo. Administração e serviços financeiros, lazer e cultura, comércio, retalhista e o
comércio grossista. A diferenciação espacial ocorre também em altura, uma vez que no piso
térreo dos edifícios estão estabelecimentos de maior contato com o Público, o de maior
prestígio e os restantes encontram-se NOS pisos superiores.
No zonamento vertical, os pisos superiores possuem funções vulgares, menos
nobres, que requerem um menor contato com o Público, como escritórios e habitações. Por
outro lado, os pisos térreos têm uma maior atividade de prestígio que exigem maior
proximidade ao consumidor.
Na zona mente horizontal, as ruas principais têm funções de maior prestígio que
necessitam de maior contato consumidor, como, por exemplo, centros financeiros, centros
administrativos e as ruas secundárias possuem funções menos atrativas e menos nobres
relacionadas com o comércio grossista, como por exemplo, os armazéns.
A maior parte das cidades são ocupadas pela função residencial, distribuindo se de
acordo com o nível social dos seus residentes, o que conduz à segregação dos diferentes
níveis sociais.
As classes mais altas vivem em áreas Boss, debilidade e prestígio social, com
excelente envolvente ambiental e paisagens. Em acesso a muitas funções terciárias e
residem em apartamentos ou vivendas de boa qualidade de construção.
As classes médias vivem em áreas menos centrais da cidade ou na periferia, onde há
menor custo do solo. Residem em prédios de apartamentos com alguma qualidade de
construção e nas periferias mais afastadas podem residir em vivendas devido ao menor
custo.
As classes menos favorecidas moram em bairros de habitação social construídos pelo
Estado ou pelos autarcas no centro antigo da cidade, edifícios degradados e em bairros de
habitação precária, muitas vezes ilegais.
Ao longo do século 20, muitas unidades industriais acabaram por abandonar a
cidade. Os seus principais motivos foram a necessidade de espaço elevado custo de solo na
cidade. A segmentação do processo produtivo que manteve na cidade as áreas de direção e
gestão, a poluição associada às indústrias. A deslocalização da indústria para fora das
cidades foi impulsionada pelo surgimento de zonas ou parques industriais e parques
empresariais, uma vez que estas áreas oferecem espaços com boas infraestruturas e
acessibilidades a um custo inferior.
Embora isso, alguma indústria permanece na cidade. Na traseira, as lojas onde as
superiores dos edifícios, uma vez que possuem características que se tornam viáveis na
cidade, estão associadas a comércio, como panificação ou pastelarias, têm pequena
dimensão e ocupam pouco espaço. Requerem também o contato direto com o cliente,
como AFI ates ou ou concepções de luz, usam matérias-primas leves e de reduzido volume e
produzem bens caros ou de elevado valor como joalharias. João meu rei.

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