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Marjoly Mattiolli 1

Resumo Prova – Geografia

 Regiões do IBGE

 A região

Chamamos de região uma área que apresenta características comuns a ponto


de diferenciá-la de outras áreas do seu entorno.
Em Geografia, o conceito de região possui uma especificidade, cujo objetivo é
facilitar o estudo de áreas pelo agrupamento de lugares com características
comuns, que podem ser físicas, econômicas, sociais e culturais.
Uma região não possui uma dimensão estabelecida, usamos essa palavra para
identificar diferentes áreas. Chamamos, por exemplo, de região do Vale do
Paraíba do Sul aquela localizada entre o leste do estado de São Paulo e o
oeste do Rio de Janeiro, formada por um vale cortado pelo Rio Paraíba do Sul
e cercada por duas serras, a do Mar e a da Mantiqueira. Considerando a
divisão político-territorial entre os dois estados por onde essa região se
estende, podemos dividi-la em duas partes: o Vale do Paraíba do Sul
paulista e o Vale do Paraíba do Sul fluminense.
Portanto, regionalizar uma área, seja ela um bairro, uma cidade, um estado ou
um país, é uma forma de pensar diferentes lugares por meio de elementos
comuns que a tornam uma unidade.

 Regiões do Brasil

As regiões brasileiras são: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.


As Regiões do Brasil são as grandes divisões do território do país. Elas
reúnem as características físicas ou naturais, do relevo, do clima, da
vegetação, da hidrografia, como também das atividades econômicas.
Considerando que o território brasileiro possui dimensões continentais, com 8
515 767,049 km², o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dividiu
o país nessas cinco grandes regiões.

Região Nordeste
A Região Nordeste ocupa uma área de 1 554 291,607 km 2 sendo a região
brasileira que possui a maior costa litorânea do país.
Essa região é formada por 9 Estados:

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 Maranhão (MA): capital São Luís


 Piauí (PI): capital Teresina
 Ceará (CE): capital Fortaleza
 Rio Grande do Norte (RN): capital Natal
 Paraíba (PB): capital João Pessoa
 Pernambuco (PE): capital Recife
 Alagoas (AL): capital Maceió
 Sergipe (SE): capital Aracaju
 Bahia (BA): capital Salvador
Faz parte ainda dessa região, a Ilha de Fernando de Noronha, que pertence ao
estado de Pernambuco. Curioso notar que a capital do Piauí, a cidade de
Teresina, é a única capital que não está situada no litoral.

Região Norte
A Região Norte ocupa uma área de 3 853 676,948 km 2. É a maior das regiões
brasileiras, fazendo fronteira com a Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela,
Guiana, Suriname e a Guiana Francesa.
Essa região é formada por 7 Estados:
 Amazonas (AM): capital Manaus
 Pará (PA): capital Belém
 Acre (AC): capital Rio Branco
 Rondônia (RO): capital Porto Velho
 Tocantins (TO): capital Palmas
 Amapá (AP): capital Macapá
 Roraima (RR): capital Boa Vista

Região Centro-Oeste
A Região Cento-Oeste é a única região brasileira que não é banhada pelo
mar. Ela ocupa uma área de 1 606 399,509 km 2,
Faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai, e sua localização permite ligação de
fronteira com todas as outras regiões brasileiras.
Essa região é formada por 3 Estados e o Distrito Federal:
 Mato Grosso (MT): capital Cuiabá

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 Goiás (GO): capital Goiana


 Mato Grosso do Sul (MS): capital Campo Grande
 Distrito Federal (DF): capital Brasília

Região Sudeste
A Região Sudeste ocupa uma área de 924 620,678 km2 sendo a segunda
menor região brasileira em extensão territorial e a mais desenvolvida
economicamente.
Além disso, é considerada a mais populosa das regiões abrigando 44% da
população brasileira.
Essa região é formada por 4 Estados:
 Minas Gerais (MG): capital Belo Horizonte
 Espírito Santo (ES): capital Vitória
 São Paulo (SP): capital São Paulo
 Rio de Janeiro (RJ): capital Rio de Janeiro

Região Sul
A Região Sul ocupa uma área de 576 744,310 km 2 sendo considerada a
menor região brasileira. Essa região faz fronteira com o Uruguai, Argentina e
Paraguai e é formada por 3 Estados:
 Paraná (PR): capital Curitiba
 Santa Catarina (SC): capital Florianópolis
 Rio Grande do Sul (RS): capital Porto Alegre

 As macrorregiões brasileiras

A região Norte é a maior região do Brasil, representando 45,26% de seu


território; entretanto, abrange somente 8,6% da população do país. Ela é
formada pelos seguintes estados: Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Acre,
Rondônia e Tocantins.
A maior referência para a definição da região Norte é a presença da Floresta
Amazônica, e é por esse motivo que sua ocupação populacional é
historicamente baixa. A Floresta Amazônica atua como um obstáculo natural ao
desenvolvimento industrial e urbano dessa região pela dificuldade de tornar o

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território acessível e também pela necessidade de preservação da sua rica


biodiversidade.
A presença da floresta garante que essa região tenha a maior população
indígena do país, com alguns povos vivendo isoladamente, sem contato. A
região Norte possui duas cidades importantes para o desenvolvimento
industrial: Manaus, no estado do Amazonas, e Belém, no Pará. Ambas se
desenvolveram no final do século XIX pela extração de látex das seringueiras,
árvores típicas da Amazônia que adquiriram grande valor de mercado a partir
da Revolução Industrial, principalmente com o crescimento da indústria
automobilística. Significativo com a sociedade moderna.
Desde o início da ocupação da região Norte, o extrativismo tem sido uma fonte
importante de riqueza e de renda para a população local. A riqueza natural da
floresta amazônica permite a extração e comercialização de diversos produtos,
tais como látex, açaí, juta, madeira, castanha-do-pará, minério de ferro, ouro
etc.

 A macrorregião Nordeste

Na região Nordeste está a maior quantidade de estados brasileiros, que são:


Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Sergipe e Bahia.
Trata-se de uma região com características muito particulares, principalmente
culturais e históricas. Foi a primeira região colonizada pelos europeus, com
forte influência da produção de cana-de-açúcar no litoral e da pecuária no
interior, próximo ao Rio São Francisco.
Podemos dividir a região Nordeste em quatro sub-regiões: Zona da
Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte.

A Zona da Mata
É a região próxima ao litoral e estende-se do Rio Grande do Norte ao sul da
Bahia. É a área mais povoada, urbanizada e industrializada do Nordeste e
também a mais úmida, onde está presente o solo de massapê, um dos mais
férteis e produtivos do país. Foi na Zona da Mata que o Brasil iniciou o cultivo
de cana-de-açúcar, ainda no século XVI.
Além de possuir um importante polo de produção petrolífera no Recôncavo
Baiano, com destaque para o parque petroquímico de Camaçari, Bahia, a Zona
da Mata ainda é marcada pela presença tradicional das grandes propriedades
monocultoras de cana-de-açúcar e cacau.

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Outro setor econômico importante dessa sub-região é o turismo nas cidades


litorâneas, que possuem belas praias e geram empregos e renda para os
estados.

O Agreste
A sub-região do Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o
Sertão, sendo mais úmida que esta última e mais seca que a primeira.
Apresenta solos menos férteis e menor quantidade de chuvas ao longo do ano.
Possui produção agrícola com predomínio de pequenas e médias propriedades
que cultivam produtos variados, como algodão, sisal (fibra utilizada na
fabricação de cordas, tapetes e cestos), café, milho, leguminosas e frutas.

O Sertão
A sub-região do Sertão é a maior em extensão territorial. Por ser uma região
com pouca chuva ao longo do ano, seus solos são rasos, pedregosos e pouco
férteis.
Historicamente, o Sertão foi ocupado com pecuária, próximo ao Rio São
Francisco, para atender às necessidades da produção açucareira na Zona da
Mata no século XVI. Ainda hoje, a pecuária extensiva se mantém como forma
de produção de riqueza, mesmo que as condições naturais locais não sejam
ideais para essa atividade.
A baixa quantidade de chuva durante o ano e as secas periódicas dificultam a
prática da agricultura, tornando seu cultivo precário e, em geral, voltado à
subsistência.
Uma das maneiras de transformar a realidade agrícola no Nordeste é por meio
da irrigação artificial. Mesmo com poucos rios perenes (que não secam durante
o período de seca), a irrigação artificial e moderna vem garantindo aumento de
produtividade a algumas regiões, como é o caso das cidades de Petrolina, em
Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, ambas às margens do Rio São Francisco.
Essas duas cidades atualmente se destacam no país pela eficiente produção
de frutas tropicais, como manga, uva e maracujá, voltada em grande parte ao
mercado externo.

O Meio-Norte
Compreende uma pequena área entre os estados do Maranhão e do Piauí. É
uma sub-região interessante porque opõe dois tipos de climas muito diferentes:
o tropical semiárido e o equatorial. É também uma área de transição, assim
como o Agreste.
A mata dos cocais – com caatingas e cerrados a leste e a floresta amazônica a
oeste – é uma vegetação de transição predominante nessa sub-região, na qual

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sobressaem dois tipos de palmeiras: a carnaúba, mais adaptada à região leste


do Meio-Norte, com menos chuva; e o babaçu, que se adapta a uma maior
quantidade de água, mais próximo da região amazônica. Ambas são muito
importantes para a economia local, gerando milhares de empregos na extração
dos diversos produtos que essas duas árvores fornecem.
Quase todas as partes da carnaúba podem ser aproveitadas: tronco, folhas,
fruto, palmito, raízes e sementes. O produto mais importante que dela pode ser
extraído, no entanto, é a cera existente em suas folhas, utilizada na fabricação
de cosméticos, ceras industriais e domésticas, graxas, lubrificantes, discos,
papel carbono e outras aplicações.
Já no caso do babaçu, os produtos extraídos são o fruto (coco) e as folhas.
Do fruto do babaçu extrai-se um óleo utilizado na fabricação de produtos das
indústrias alimentícia e química, como margarinas e sabão, respectivamente. A
casca do fruto é utilizada como biomassa para produção de energia.

 A macrorregião Centro-Oeste

Essa região é uma das que mais crescem no país, tanto em termos de
população como de urbanização, apresentando uma ocupação recente
vinculada ao desenvolvimento do agronegócio e da pecuária. A vegetação
predominante é a de cerrado, com planaltos e chapadões; porém, em algumas
áreas, o relevo se torna menos irregular, o que facilita a agricultura moderna e
mecanizada.
A produção em uma região marcada pela longa estação seca e pelos solos
pouco férteis só se tornou viável a partir da implantação, no Brasil, de um
conjunto de técnicas agrícolas que se popularizou mundialmente a partir da
década de 1960 e ficou conhecido como Revolução Verde. Assim, a
mecanização, a irrigação e o uso acentuado de produtos químicos
possibilitaram que a região Centro-Oeste se tornasse um polo de referência em
agricultura modernizada no país.
Compõem a região Centro-Oeste as seguintes unidades federativas: Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal, onde se encontra a
capital do país, Brasília.

O Pantanal

Situado entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, como já


estudamos antes, existe um ecossistema único no mundo: o Pantanal. Essa

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região é plana e de baixa altitude, apresentando vastos trechos que ficam


inundados durante a estação chuvosa.
O Rio Paraguai, o maior da região, transborda suas águas no período de
cheias, entre outubro e abril, alagando essas áreas e formando o que
chamamos de Pantanal, que, de fato, não configura um pântano ou vários
deles, já que se trata de uma área alagada apenas periodicamente.

O norte do Mato Grosso


Essa área da região Centro-Oeste é predominantemente formada pela
presença das porções meridionais da floresta amazônica. Trata-se de uma
região que vem sofrendo intensa devastação pelo avanço do agronegócio e,
mesmo não apresentando solos muito férteis, hoje é considerada uma das
principais fronteiras agrícolas do Brasil.

 A macrorregião Sudeste

A macrorregião Sudeste é a região mais urbanizada, industrializada e populosa


do Brasil. Formada pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e Espírito Santo, possui grandes polos industriais voltados às mais diversas
áreas, como petroquímica, automotiva, aeroespacial e de
telecomunicações. Na região Sudeste, concentram-se também alguns grandes
centros de formação técnica, principalmente universidades, que oferecem mão
de obra qualificada para setores industriais mais sofisticados e que ajudaram
no desenvolvimento de algumas cidades importantes.
Esses locais, marcados pela presença de indústrias de alta tecnologia e
centros formadores de mão de obra especializada, são chamados
de tecnopolos. Alguns dos principais tecnopolos brasileiros são as cidades
paulistas de São José dos Campos, especialmente pela produção
aeroespacial; São Carlos, um polo da nanotecnologia; e Campinas, que se
destaca no setor de telecomunicações.
É também a região onde se encontram as maiores metrópoles brasileiras:
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Juntas, suas regiões
metropolitanas somam mais de 37 milhões de habitantes, dos quais cerca de
20 milhões vivem na de São Paulo.
Sempre que pensamos na região Sudeste, lembramo-nos de grandes cidades
e de indústrias, mas essa é também uma região de grande produção agrícola,
contando com uma pecuária e agricultura moderna, predominantemente em
São Paulo e em Minas Gerais, com a produção de cana-de-açúcar, café, soja,
laranja, pecuária, entre outras culturas de interesse dos mercados
internacionais.

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 A macrorregião Sul

A região Sul do Brasil é associada, principalmente, à sua condição climática,


pois se localiza quase inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio, sendo
uma região de clima subtropical. É composta de apenas três estados: Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Esses estados possuem fortes traços da imigração europeia do fim do século
XIX e se transformaram em grandes produtores de agricultura e pecuária. As
condições diversas de relevo e vegetação permitiram a criação de gado bovino,
ovino e suíno, além do cultivo de produtos para exportação, como café, trigo,
soja e milho.
O processo de ocupação da região Sul do Brasil ocorreu a partir da imigração
de europeus, apresentando originalmente uma distribuição mais justa das
terras, já que estas despertavam pouco interesse aos tradicionais latifundiários
brasileiros, sobretudo por conta do clima mais frio. Por tal motivo, essa região
brasileira é a que conta com a maior presença de pequenas propriedades
familiares em sua estrutura fundiária.

Exercícios

Questão
Qual é a região brasileira possui o maior número de estados?
a) Norte
b) Nordeste
c) Sudeste
d) Centro-Oeste
e) Sul

Questão
A maior parte da Floresta Amazônica está localizada na região:
a) Norte
b) Nordeste
c) Sudeste
d) Centro-Oeste
e) Sul

Questão

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As capitais dos estados da Região Sul do Brasil são:


a) Cuiabá, Goiânia e Campo Grande
b) Manaus, Belém e Porto Velho
c) Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória
d) Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre
e) Salvador, Recife e Fortaleza

Questão
Cada estado brasileiro tem uma sigla. Por exemplo: a sigla do estado de São
Paulo é SP. Elas nos ajudam a localizar rapidamente uma cidade no mapa do
Brasil. Assim quando lemos "Santana (AP)" sabemos que esta se encontra no
estado de (o):
a) Amazonas
b) Amapá
c) Acre
d) Alagoas
e) Não existe nenhum estado brasileiro com a sigla "AP".

Questão
Observe o mapa abaixo:

Neste mapa podemos encontrar as cinco regiões do Brasil marcadas com


diferentes números. Assinale a alternativa onde a identificação está correta:
a) 1- Norte; 2- Sudeste; 3- Nordeste; 4- Centro-Oeste; e 5- Sul.
b) 1- Nordeste; 2- Norte; 3- Centro-Oeste; 4- Sul; e 5- Sudeste.
c) 1- Sul; 2- Centro-Oeste; 3- Nordeste; 4- Sudeste; e 5- Norte.
d) 1- Norte; 2- Centro-Oeste; 3- Nordeste; 4- Sudeste; e 5- Sul.
e) 1- Norte; 2- Nordeste; 3- Centro-Oeste; 4- Sudeste; e 5- Sul.

Questão

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No Brasil, verificamos diferenças econômicas entre as regiões. Desta maneira,


podemos afirmar que há regiões que são mais industrializadas enquanto outras
são mais agrícolas.
Quais são as regiões mais industrializadas do Brasil?
a) Norte e Sul
b) Nordeste e Centro-Oeste
c) Sudeste e Sul
d) Sudeste e Nordeste
e) Centro-Oeste e Sudeste

Questão
Sobre o clima da Região Sudeste é correto afirmar:
a) Possui apenas o clima tropical litorâneo
b) É diversificado, pois, existe nesta região tanto o clima tropical litorâneo,
como o tropical de altitude.
c) Encontra-se numa zona entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio
e, portanto, possui um clima equatorial.
d) Não há grandes variações de temperaturas entre os climas junto ao litoral e
aqueles nas altitudes mais elevadas.
e) Está situado numa zona que propicia a definição das quatro estações do
ano.

Questão
A Região Nordeste apresenta grande diversidade quanto à vegetação. Assinale
a alternativa que NÃO aponta o tipo de vegetação que encontramos nesta
região:
a) Mata dos Cocais, caatinga, manguezal, vegetação litorânea.
b) Mata dos Cocais, pampa, Mata Atlântica, cerrado.
c) Cerrado, matas ciliares, vegetação litorânea e restingas.
d) Floresta Amazônica, caatinga, cerrado e manguezal.
e) Mata dos Cocais, vegetação litorânea, restinga e manguezal.

Questão
Observe a imagem abaixo:

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Marque a alternativa correta que expressa as informações contidas no gráfico:


a) Cerca de 73% da população do Nordeste vive no campo, o que faz esta
região a mais rural do Brasil.
b) As regiões que possuem a maior parte da população vivendo em zonas
urbanas são o Sul e o Sudeste.
c) A partir da leitura dos gráficos está claro que a concentração rural é muito
forte em regiões como o Centro-Oeste e o Norte.
d) O fenômeno de deslocamento da população rural para o meio urbano,
ilustrado nesta imagem, chama-se êxodo urbano.
e) A maioria da população brasileira vive em zonas urbanas e este é um
fenômeno que podemos encontrar em todas cinco regiões do país.

Questão
Leia o texto abaixo:
Trata-se da segunda região com o menor número de estados, onde predomina
o cultivo da soja, milho, arroz e cana-de-açúcar. Igualmente sua diversidade
cultural é imensa com festas típicas, como as "Cavalhadas" que mobilizam a
população.
Assinale a alternativa que corresponda à região do Brasil descrita no texto:
a) Região Norte
b) Região Nordeste
c) Região Centro-Oeste
d) Região Sudeste
e) Região Sul

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 Regiões Geoeconômicas do Brasil

O Brasil possui 3 regiões geoeconômicas, também chamadas de


macrorregiões econômicas ou complexos regionais. São elas: a Amazônia, o
Nordeste e o Centro-Sul.
Essa classificação foi elaborada em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger,
considerando que essas regiões possuem aspectos naturais, históricos,
humanos, sociais e econômicos bem distintos.

Mapa das regiões


geoeconômicas do Brasil: Amazônia (1), Centro-Sul (2) e Nordeste (3)

1. Região geoeconômica da Amazônia

Estados abrangidos: Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá,


Tocantins, parte oeste do Maranhão e grande parte do Mato Grosso.
Informações gerais: maior região macroeconômica e que abrange cerca de
60% do território nacional. Possui baixa densidade populacional abrigando
menos de 10% da população do país, sendo a região menos desenvolvida de
todas. Nesse complexo regional está localizada a Floresta Amazônia, a maior
floresta tropical do mundo.
Problemas Sociais e econômicos: má distribuição de renda e falta de acesso
à saúde e a educação.
Cidades de maior destaque: Manaus e Belém.

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Principais atividades econômicas: agropecuária, extrativismo vegetal,


mineração, indústria (com destaque para a zona franca de Manaus).

2. Região geoeconômica do Centro-sul

Estados abrangidos: pequena parte do sul do Mato Grosso e do sul de


Tocantins, Mato Grosso do Sul, Goiás, grande parte de Minas Gerais, Espírito
Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Informações gerais: segunda maior região macroeconômica que abrange
cerca de 25% do território nacional. É a região mais urbanizada e populosa de
todas, abrigando cerca de 70% da população brasileira. Dos complexos
regionais é o mais desenvolvido, apresentando altos índices de
desenvolvimento social e econômico com bons acessos à saúde e a educação.
Problemas sociais e econômicos: má distribuição de renda, altos índices de
desemprego, favelização e desigualdade social.
Cidades de maior destaque: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e
Belo Horizonte.
Principais atividades econômicas: agropecuária, mineração, exploração
petrolífera e indústria.

3. Região geoeconômica do Nordeste

Estados abrangidos: parte leste do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do


Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e uma parcela do norte
de Minas Gerais.
Informações gerais: menor região macroeconômica que abrange cerca de
15% do território nacional e abriga 20% da população brasileira. Dos três
complexos regionais é o único que está dividido em 4 sub-regiões devido aos
contrastes existentes em cada uma delas. São elas: Meio norte, Sertão,
Agreste e Zona da Mata.

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Mapa das sub-regiões nordestinas: Meio norte


(1), Sertão (2), Agreste (3) e Zona da Mata (4)
Problemas sociais e econômicos: má distribuição de renda, que gera
diversos problemas sociais, tais como a pobreza, o analfabetismo, a
favelização e a violência.
Cidades de maior destaque: Fortaleza, Salvador, Recife e São Luís.

Principais atividades econômicas de cada sub-região:


 Meio norte: agricultura, pecuária e extrativismo vegetal.
 Sertão: agricultura e pecuária.
 Agreste: agricultura, pecuária e indústria.
 Zona da Mata: agricultura, exploração de petróleo e indústria.

 Povos indígenas do Brasil

Os povos indígenas brasileiros formam hoje um contingente que representa


cerca de 0,47% da população brasileira.
De acordo com o censo do IBGE (2010), há 896.917 indígenas no país, sendo
que desse total cerca de 60% vivem em terras indígenas oficialmente
reconhecidas pelo governo federal.
Deste número, 324.834 moram nas cidades e 572.083, em áreas rurais. A
região norte é a que possui a maior população indígena do país.
De acordo com o censo do IBGE (2010), existem 305 grupos étnicos no
Brasil. Dentre eles, há dois troncos principais:

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 Macro-Jê: que incluem os grupos Boróro, Guató, Jê, Karajá, Krenák,


Maxakali, Ofayé, Rikbaktsa e Yatê.
 Tupi: onde estão os Arikém, Awetí, Jurúna, Mawé, Mondé, Mundurukú,
Puroborá, Ramaráma, Tuparí e Tupi-Guarani.

As 10 principais aldeias indígenas no Brasil

Segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA), as aldeias que se destacam


pelo número de habitantes são:

1. Guarani: originários do tronco da família linguística tupi-guarani, os


guaranis somam cerca de 85 mil habitantes no país. Eles vivem em
diversos estados do Brasil e estão divididos em três grupos: kaiowá,
mbya e ñadevaesse.
2. Ticuna: pertencente à família linguística ticuna, apresenta cerca de 50
mil habitantes - que estão na Amazônia, sobretudo às margens do rio
Solimões. Eles são considerados o maior grupo indígena que vive na
região.
3. Caingangue: proveniente do tronco da família linguística macro-jê, os
caingangues reúnem cerca de 45 mil pessoas. Estão em quatro estados
do Brasil: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
4. Macuxi: da família linguística Karib, os macuxis encontram-se, em
grande parte, no estado de Roraima. Cerca de 30 mil indígenas vivem
em aldeias e pequenas habitações isoladas pelo estado.
5. Guajajara: oriundos do tronco da família tupi-guarani, os 27 mil
guajajaras existentes moram no estado do Maranhão.
6. Terena: da família linguística aruak, há cerca de 26 mil pessoas dessa
etnia no território brasileiro. Encontram-se nos estados do Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e São Paulo.
7. Yanomami: da família linguística yanomami, esse grupo reúne cerca de
26 mil pessoas nos estados do Amazonas e Roraima.
8. Xavante: originários do tronco da família linguística macro-jê, os
xavantes têm uma população de 18 mil habitantes, que estão
concentrados em reservas indígenas no estado do Mato Grosso.
9. Potiguara: pertencem ao tronco da família linguística tupi-guarani. Os
potiguaras somam cerca de 18 mil pessoas nos estados da Paraíba,
Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

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10. Pataxó: da família linguística pataxó, esse grupo reúne cerca de 12 mil
pessoas nos estados da Bahia e Minas Gerais.

 A cultura indígena
A cultura indígena é diversa, e cada etnia tem seus hábitos próprios e um jeito
de se relacionar com o mundo. Ainda assim, muitas tribos compartilham modos
de vida, rituais, e organização social semelhante.

 Línguas indígenas
Atualmente, existem 274 línguas indígenas no Brasil, segundo o censo do
IBGE de 2010. Muitas delas surgiram dos troncos linguísticos tupi e macro-jê.
A oralidade é algo notório nas comunidades indígenas, sendo que grande parte
da cultura é transmitida desta maneira.

 Organização social nas sociedades indígenas


De modo geral, os índios do Brasil vivem em habitações coletivas,
compartilhando ocas ou malocas, feitas geralmente de madeira e palha.
Esses locais, de grandes dimensões, não possuem divisões e geralmente
abrigam várias famílias.
A divisão de tarefas é muito clara nas sociedades indígenas, de modo que os
homens ficam encarregados da caça, da defesa do território e das construções.
Já as mulheres, se encarregam do plantio e colheita dos alimentos, além de
cuidar das crianças e produzir os utensílios e adornos utilizados pela tribo.

 Religião indígena
A religião indígena, a grosso modo, é panteísta, onde não existe somente uma
figura relacionada a um ser criador. Nos rituais religiosos, os índios costumam
reverenciar os seres ancestrais e a natureza.
O xamã, também chamado de pajé, é o responsável por fazer a mediação
entre o mundo espiritual e terreno.
Os rituais variam entre as tribos e podem ocorrer pela toma de algumas
substâncias (geralmente alucinógenas), as quais irão fazer a ligação entre os
mundos espiritual e material.

 Arte indígena

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A arte indígena é extremamente rica e se manifesta na música, dança, arte


plumária, cestaria, cerâmica, tecelagem e pintura corporal.
O uso das cores e de certos materiais estão relacionados aos ritos de
passagem, celebrações agrícolas e do cotidiano.
Entre as tribos do Brasil, podemos citar especialmente a cerâmica marajoara,
que emprega um sem número de formas geométricas para compor utensílios
domésticos.

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