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Prova – História

05/06
2°Etapa – 1° Parcial

 Renascimento Cultural

O Renascimento Cultural foi um movimento que se iniciou na Península


Itálica no século XIV e se estendeu por toda a Europa até o século XVI.
Esta fase coincide com a prosperidade das cidades da Península Itálica,
especialmente Florença, onde a riqueza permitiu investimentos na produção de
obras de arte.
Os artistas e pensadores renascentistas expressavam em suas obras a nova
visão de mundo trazida com o Humanismo e a revalorização da Antiguidade
Clássica.

Origem do Renascimento
Florença, berço do Renascimento artístico devido a sua prosperidade
econômica
No final da Idade Média, a burguesia, ou seja, os comerciantes e artesãos se
enriqueceram e se tornaram mecenas, patrocinando a construção de palácios e
igrejas. Suas encomendas poderiam ser individuais ou realizadas através dos
grêmios profissionais que demandavam esculturas e pinturas para exibir sua
prosperidade.
As obras existentes na Península Itálica, favorecida por haver sido a sede do
Império Romano, inspirou os artistas do Renascimento. A literatura, a escultura
e a filosofia da Antiguidade greco-romana serviram de referência para os
escritores renascentistas e contribuíram para a formação de seus valores e
ideais.

Características do Renascimento: Resumo


Os renascentistas rejeitavam os valores feudais como o teocentrismo, o
misticismo, o geocentrismo e o coletivismo. Na Idade Média, grande parte da
produção intelectual e artística estava ligada à religião. Já na Idade Moderna, a
arte e o saber se voltaram para o mundo concreto e a capacidade do ser
humano em transformá-lo.
No entanto, isto não quer dizer que a religião foi desvalorizada, mas sim
questionada. Por isso, surgiram novas formas de devoção neste período e
houve grande renovação das ordens religiosas, por exemplo.
Um dos traços marcantes do Renascimento era o racionalismo. Baseado na
convicção de que tudo se podia explicar pela razão e pela observação da
natureza, se tentava compreender o universo de forma calculada e matemática.
Um elemento crucial foi o humanismo, no sentido de valorizar o ser humano,
considerado a obra mais perfeita do Criador. Daí surge o antropocentrismo
renascentista, ou seja, a ideia do homem como centro das preocupações
intelectuais e artísticas.
A filosofia de Platão foi reinterpretada e ganha o nome de neoplatonismo. Este
defendia a elevação espiritual, a aproximação com Deus através de uma
interiorização em detrimento de qualquer busca material.

Valores do Renascimento
Os pensadores do Renascimento ficaram conhecidos como humanistas, pois
valorizavam o ser humano, e, geralmente, dedicavam-se às mais diversas
áreas do conhecimento, como Filosofia, Arte, Astronomia, Matemática e
Medicina. Eles também davam valor ao uso da razão e da crítica, além das
confirmações matemáticas.
A mudança de mentalidade no Renascimento resultou na transformação de
alguns valores:
 Hedonismo: valorização dos prazeres do mundo, contradizendo a ideia
 de sofrimento, típica da Idade Média.
 Universalismo: os renascentistas se dedicaram, muitas vezes, a
estudar diferentes áreas ao longo da vida. O italiano Leonardo da Vinci é
um grande exemplo disso: além de sua conhecida dedicação à pintura,
ele foi pesquisador e inventor.
 Antropocentrismo: ao contrário da lógica teocêntrica do período
medieval, no Renascimento o ser humano passou a ser o centro das
atenções, buscando entender a si mesmo. Os acontecimentos, portanto,
não eram mais explicados com base em uma vontade divina, mas sim
pela ação de homens e mulheres. As obras passaram a retratar as
principais características do ser humano.
 Uso da razão: houve grande valorização das explicações racionais e
das experimentações científicas. Os humanistas opunham-se à lógica
das explicações religiosas, mas, de modo geral, não eram ateus.
Dizemos que, nesse momento, eles tentaram somar a fé à razão.
 Individualismo: o saber e a capacidade individuais passaram a ser
exaltados, assim como a liberdade para tomar decisões. Na Idade
Média, as características de cada indivíduo não eram consideradas nas
obras.
 Ideia de tempo: os homens passaram a se considerar donos do próprio
tempo, que, durante o período medieval, pertencia somente a Deus.
Esse tipo de pensamento estava diretamente ligado à ascensão da
burguesia.

Renascimento artístico
As primeiras manifestações artísticas surgiram com Giotto di Bondoni (1266-
1337). Suas obras representavam figuras humanas com grande naturalismo,
inclusive Cristo e os santos.
O Quattrocento (1400), segundo período do renascimento italiano, surge em
Florença com o pintor Masaccio (1401-1429), um mestre da perspectiva.
Igualmente é preciso mencionar Sandro Botticelli (1445-1510), que acreditava
que a arte era mesmo tempo uma representação espiritual, religiosa e
simbólica. Ele é o autor do primeiro nu feminino realizado desde a Antiguidade,
"O Nascimento de Vênus" (1483).
Destacou-se também o arquiteto Felippo Brunelleschi, autor da cúpula da
catedral de Santa Maria del Fiore, o escultor Donatello e os pintores Paolo
Uccello, Andrea Mantegna e Fra Angelico.
Outros pintores renascentistas são:
 Leonardo da Vinci (1452-1519), autor de obras como a "Mona Lisa" e a
"A Santa Ceia";
 Rafael Sanzio (1483-1520) conhecido como o "pintor das madonas";
 Ticiano, o mestre da cor, que imprimiu sua marca na escola de Veneza;
 Michelangelo, escultor e pintor conhecido como "o gigante do
Renascimento", responsável pelos monumentais Afrescos da Capela
Sistina. São também dele as esculturas de "Davi", "Moisés" e a "Pietá".

Renascimento literário
A consolidação do Renascimento na Itália ocorreu basicamente no século XIV,
período conhecido com Trecento, ou seja, nos anos 1300.
Um grande precursor do Renascimento literário na Itália foi Dante Alighieri
(1265-1321), autor da "A Divina Comédia". Apesar de criticar a Igreja, sua obra
ainda apresenta forte influência medieval.
Na literatura generalizou-se a utilização do dialeto toscano, que seria matriz da
língua italiana contemporânea. Mas foi Francesco Petrarca (1304-1374) o "pai
do humanismo e da literatura italiana". Foi ele o autor de "África" e "Odes a
Laura", conciliando a inspiração greco-romana com a religiosidade medieval.
Outro grande nome do Trecento foi Bocaccio e sua obra "Decameron", onde
seus contos satíricos criticavam o ascetismo medieval.No terceiro período,
o Cinquecento (1500), Roma passou a ser o principal centro da arte
renascentista. Foi construída a basílica de São Pedro, no Vaticano, projeto do
arquiteto Donato Bramante.

 Reformas religiosas na modernidade

Reforma Protestante
A Reforma Protestante foi a grande transformação religiosa da época
moderna, pois rompeu a unidade do Cristianismo no Ocidente.
No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do
Castelo as 95 teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica.
Este fato é considerado estopim da reforma que mudaria para sempre o
cristianismo.
Atualmente, luteranos de todo mundo comemoram neste dia o "Dia da Reforma
Protestante".

Origem da Reforma Protestante


O processo de centralização monárquica que dominava a Europa desde o final
da Idade Média, tornou tensa a relação entre reis e Igreja.
A Igreja - possuidora de grandes extensões de terra - recebia tributos feudais
controlados em Roma pelo Papa. Com o fortalecimento do Estado Nacional
Absolutista, essa prática passou a ser questionada pelos monarcas que
desejavam reter estes impostos no reino.
Parte dos camponeses também estava descontente com a Igreja, pois eles
também lhe deveriam pagar taxas, como o dízimo. Em toda Europa, mosteiros
e bispados possuíam imensas propriedades e viviam às custas dos
trabalhadores da cidade e dos campos.
A Igreja condenava as práticas capitalistas nascentes, entre elas a "usura" - a
cobrança de juros por empréstimos - considerada pecado; e defendia a
comercialização a "justo preço", sem lucro abusivo.
Esta doutrina estava em contra as novas práticas mercantilistas do fim da
Idade Média e freava o investimento da burguesia mercantil e manufatureira.
No entanto, a desmoralização do clero, que apesar de condenar a usura e
desconfiar do lucro, veio com a prática do comércio de bens eclesiásticos.
O clero fazia uso da sua autoridade para obter privilégios e a venda de cargos
da Igreja, uma prática chamada de "simonia". Igualmente, muitos sacerdotes
tinham esposas, apesar do celibato obrigatório, numa heresia conhecida como
"nicolaísmo".
O maior escândalo foi a venda indiscriminada de indulgências, isto é, a
remissão dos pecados em troca de pagamento em dinheiro a religiosos.

A Reforma de Lutero
A Reforma Protestante foi iniciada por Martinho Lutero (1483-1546), monge
agostiniano alemão, e professor da Universidade de Witenberg. Crítico, negava
algumas práticas apregoadas pela Igreja.
Em 1517, revoltado com a venda de indulgências realizada pelo dominicano
João Tetzel, Lutero escreveu em documento com 95 pontos criticando a Igreja
e o próprio papa.
Estas 95 teses teriam sido pregadas na porta de uma igreja a fim de que seus
alunos lessem e se preparassem para um debate em classe. No entanto,
alguns estudantes resolveram imprimi-las e lê-las para a população,
espalhando assim, as censuras à Igreja Católica.
Em 1520, o papa Leão X redigiu uma bula condenando Lutero e exigindo sua
retratação. Lutero queimou a bula em público o que agravou a situação. Já em
1521, o imperador Carlos V convocou uma assembleia, chamada "Dieta de
Worms", na qual o monge foi considerado herege.
No entanto, Lutero foi acolhido por parte da nobreza alemã, que simpatizava
com suas ideias e refugiou-se no castelo de Wartburg. Ali, se dedicou à
tradução da Bíblia do latim para o alemão, e a desenvolver os princípios da
nova religião.
Seguiram-se guerras religiosas que só foram concluídas em 1555, pela "Paz de
Augsburgo". Este acordo determinava o princípio de que cada governante
dentro do Sacro Império poderia escolher sua religião e a de seus súditos.

Calvinismo e Reforma Protestante


A revolta e os ideais de Lutero se espalharam pelo continente europeu. Em
cada região, o Luteranismo assumiu características diferentes, pois muitos
religiosos passaram a estudar os escritos de Lutero e propor a renovação da
Igreja.
Por outro lado, na França e na Holanda, os princípios de Lutero foram
ampliados por João Calvino (1509-1564). Pertencente à burguesia e
influenciado pelo Humanismo e pelas teses luteranas, Calvino converteu-se em
ardente defensor das novas ideias.
Escreveu a "Instituição da religião cristã", que veio a ser o catecismo dos
calvinistas. Perseguido, refugiou-se em Genebra, na Suíça, onde a Reforma
havia sido adotada. Dinamizou o movimento reformista através de novos
princípios, completando e ampliando a doutrina luterana.
Determinou que não houvesse nenhuma imagem nas igrejas, nem sacerdotes
paramentados. A Bíblia era a base da religião, não sendo necessária sequer a
existência de um clero regular.
Para Calvino, a salvação não dependia dos fiéis e sim de Deus, que escolhe as
pessoas que deverão ser salvas (doutrina da predestinação).
O Calvinismo expandiu-se rapidamente por toda a Europa, mais do que o
luteranismo. Atingiu os Países Baixos e a Dinamarca, além da Escócia, cujos
seguidores foram chamados de presbiterianos; na França, huguenotes; e na
Inglaterra, puritanos.

Contrarreforma ou Reforma Católica


Por muito tempo se ensinou que a Contrarreforma foi o movimento que surgiu
na Europa em consequência da expansão do protestantismo.
Atualmente, contudo, os historiadores preferem o termo Reforma Católica.
Afinal, vários teólogos católicos como Thomas Morus e Erasmo de Roterdã já
haviam escrito sobre a necessidade de mudar certos aspectos da Igreja, muito
antes do próprio Lutero.
Desta maneira, a Igreja Católica acelera a tomada de uma série de
providências para conter as ideias protestantes.
Uma delas foi apoiar a Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola, em
1534. Seus membros, conhecidos como jesuítas tinham total confiança do
papa e buscavam combater o protestantismo por meio do ensino e expansão
da fé católica.

Concílio de Trento
Em 1545 e 1563, realizou-se o Concílio de Trento, com representantes da
Igreja Católica de toda a Europa. Igualmente estavam presentes membros da
igreja luterana e da ortodoxa.
Vejamos as principais decisões:
 o clero regular, deveria estudar nos Seminários, caso quisessem tornar-
se padres.
 os párocos foram obrigados a morar em suas paróquias e dar atenção
especial à pregação doutrinal.
 proibiu-se a venda de cargos religiosos
 foi criado o “Index”, lista de livros proibidos pela Igreja, incluindo livros
científicos de Galileu, Giordano Bruno, entre outros.

 Reis fortalecidos, poder centralizado

As diversas moedas e os diferentes impostos cobrados por cada senhor feudal


atrapalhavam as transações comerciais dos burgueses, que precisavam,
inclusive, pagar taxas variadas todas as vezes que passavam pelas terras de
diferentes nobres.
A burguesia começou, então, a apoiar os reis em troca de benefícios que
facilitassem a atividade comercial. Os reis, por sua vez, aproximaram-se da
burguesia por interesses econômicos, já que esse grupo estava enriquecendo.
Além disso, os nobres viam seu poder cada vez mais enfraquecido: haviam
aplicado muitos recursos nas Cruzadas e precisavam da ajuda de um rei para
se recuperar. Ao mesmo tempo, perdiam muitos servos, que se deslocavam
para o ambiente urbano, devido à crise e à fome, enfraquecendo as relações
sociais feudais.
Esses reis interferiram, ainda, nas revoltas camponesas, reprimindo-as e
mantendo os privilégios dos nobres donos de terras. Assim, o poder dos
monarcas foi se fortalecendo, e eles, então, passaram a criar novas regras
econômicas, como a unificação da moeda, para organizar a cobrança de
impostos. Também formaram exércitos submissos a seu poder real. Portanto,
dizemos que, a partir disso, tiveram início as centralizações monárquicas na
Baixa Idade Média.
Com o poder político e econômico cada vez mais centralizado nas mãos dos
reis, o poder do clero também foi enfraquecido e teve que se submeter ao
Estado.
Dessa maneira, ao unificarem a moeda e as leis, os reis passaram a demarcar
fronteiras e exercer seu poder de mando sobre a população que habitava
esses territórios delimitados, fazendo surgir o que conhecemos por Estados
modernos.

Centralizações ibéricas
Diante desse contexto de centralização do poder nas mãos do rei, a formação
de Portugal e da Espanha aconteceu por meio das chamadas guerras de
reconquista, nas quais os árabes muçulmanos foram expulsos da Península
Ibérica.

Formação de Portugal
No século XI, o rei do Reino de Leão e Castela doou ao conde Henrique de
Borgonha uma parte da Península, o chamado Condado Portucalense, por
conta de seus grandes feitos nas guerras de reconquista. Afonso Henriques,
herdeiro de Henrique de Borgonha, continuou a batalha contra os árabes,
expulsando-os, além de lutar pela independência do Condado, rompendo com
Castela e se tornando o primeiro rei de Portugal, em 1139.
Em 1383, o rei português Fernando I, também da Dinastia de Borgonha,
faleceu sem deixar herdeiros; com isso, o trono passou a ser disputado por D.
João I de Castela e por João de Avis. Essas guerras ficaram conhecidas como
Revolução de Avis, e, em 1385, dois anos após o início dos conflitos, João de
Avis assumiu o trono português.
Em 1415, o filho de João de Avis (depois conhecido como D. João I de
Portugal), D. Henrique, conseguiu conquistar a cidade de Ceuta (atualmente
fronteira da Espanha com o Marrocos), ampliando a capacidade comercial de
Portugal, que passou a ter muitos lucros a partir do comércio e das
navegações.

Formação da Espanha
No século XV, os reinos de Aragão e Castela se uniram por meio do
casamento entre Isabel (filha do rei de Castela) e o rei Fernando II, de Aragão.
Após o matrimônio, os reis, que ficaram conhecidos como os Reis Católicos,
somaram forças para combater os árabes definitivamente, reconquistando
Granada e formando a Espanha, em 1492. A união de Castela e Aragão foi
importante para que a Espanha conseguisse se lançar a novas riquezas além
das muitas que já possuía.

Centralização francesa
No século XII, iniciou-se um processo de aumento gradativo dos poderes reais
na França: o rei Filipe Augusto (1165-1223) comprou terras de nobres
senhores e utilizou um exército assalariado para ampliar a força do poder real,
impondo sua autoridade a essas famílias nobres.
Além da criação do exército assalariado, os reis franceses foram, aos poucos,
sobrepondo-se ao poder do clero, cobrando taxas para os bens da Igreja.
Também tomaram medidas jurídicas e econômicas: Luís IX, em seu governo
(1226-1270), instituiu o tribunal real e unificou a moeda. No reinado posterior
de Felipe IV, o belo, foi criada, em 1302, a Assembleia dos Estados Gerais, a
fim de reformar o poder do rei.
Com o fim da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), a nobreza se viu
enfraquecida, devido a tantas mortes de nobres em confrontos. Assim, a
burguesia foi, aos poucos, assumindo cargos maiores e se aproximando dos
reis, enquanto os nobres contavam com menos poder e influência.
Ao vencerem a Guerra dos Cem Anos e expulsarem os ingleses de seu
território, os franceses fortaleceram ainda mais sua monarquia.

Centralização inglesa
No caso da Inglaterra, também no século XII, iniciaram-se processos que
levariam ao aumento do poder real, como o confisco de terras de nobres
senhores, medida que tornava os vassalos mais submissos ao rei. Além disso,
no mesmo período, o rei Henrique II iniciou o processo de unificação territorial.
Após o reinado de Henrique II, assumiu Ricardo I, conhecido como Coração de
Leão. No entanto, esse foi um rei bastante ausente, pois ele se ocupava muito
das guerras, principalmente as da Terceira Cruzada, da qual foi o principal
comandante. Diante disso, a autoridade real inglesa começou a diminuir.
Seu sucessor, o rei João, conhecido como João Sem-Terra, tornou-se muito
malvisto ao confiscar castelos, perder parte do território em guerras e provocar
diversos conflitos com os nobres. Diante de tantas medidas impopulares e com
o seu poder ameaçado, em 1215, ele foi levado a assinar a Magna Carta, um
documento que limitava o exercício do poder real, mas que não diminuía a
unidade territorial nem o poder central.

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