MARJOLY MATTIOLLI

Conteúdo da 1º Parcial – História – 17/03

6° ANO

CAPÍTULO 1 – O tempo da natureza e o tempo dos humanos

 Tempo da natureza: Não depende da vontade humana, ele passa e é

irreversível. Esse tempo pode ser percebido pelo envelhecimento das
pessoas.
 Tempo geológico: Mostra a relação entre o nosso planeta e os seres
humanos. O tempo geológico é diferente do tempo que estudamos para
compreender a história, pois esta estuda apenas a presença humana no
planeta.

1) O tempo dos seres humanos

A história estuda todo o passado ligado à existência da humanidade, portanto é

fundamental entendermos “o tempo dos seres humanos”. Para nós, a noção de
tempo se dá, primeiro, com base no que chamamos de tempo vivido. Dessa
forma, para perceber a passagem, basta pensarmos nas etapas de vida:
infância, adolescência, vida adulta etc.
Nem todas os povos, porém, percebem o tempo vivido pela contagem dos
meses ou anos. Nas sociedades indígenas, por exemplo, os anos passados
não são mais importantes, já que o tempo vivido é percebido por meio de
rituais, que indicam o crescimento de um indivíduo ou, até mesmo, o fato de ele
estar preparado para assumir novas responsabilidades na comunidade.
Contudo, ainda que de modos diferentes, as diversas sociedades sentem a
necessidade de organizar esse tempo, que é chamado de tempo concebido.
Por exemplo, para nós, é fundamental a organização por meio do relógio e da
contagem dos dias, meses e anos.

2) Tempo cronológico e tempo histórico

Tempo cronológico: Obedece às regras humanas. Esse tempo é divido em

unidades de medida criadas pelo ser humano, como segundos, minutos, horas,
dias, meses, anos etc. O tempo cronológico é um produto cultural, pois foi

NEUROPSICOPEDAGOGA PSICOPEDAGOGA (31) 9 7309 - 4344

 MARJOLY MATTIOLLI

criado pelo ser humano e pode variar de uma época para outra ou em
sociedades diferentes.

Tempo histórico: Acompanha os ritmos das transformações sociais: umas são

mais rápidas, outras mais lentas. O tempo histórico não se confunde com o
tempo cronológico, pois a cronologia é apenas uma ferramenta usada para
organizar os fatos históricos no tempo.

CAPÍTULO 2 – Historiador: um detetive do passado

É importante compreendermos que a história é feita de mudanças e

permanências.

 As mudanças indicam o que se transformou no decorrer do tempo, como

ideias, relações sociais, espaços físicos, praticas, costumes, entre
outros aspectos da sociedade.
 As permanências são o oposto, pois tratam dos pontos que não
sofreram grandes transformações com o passar do tempo.

O historiador deve estar atento para identificar tanto o que se alterou quanto o
que se manteve igual, percebendo o que indica mudanças e permanências nas
sociedades.

1) Fatos históricos e Processos históricos

 Fatos Históricos – São acontecimentos pontuais que não podem ser

modificados. Para estudá-los, os historiadores devem analisar diversas
fontes, levando em consideração o contexto em que os fatos ocorreram.
 Processo histórico – Um conjunto de fatos que podem ser relacionados
e que fazem sentido dentro de determinado contexto histórico, incluindo
as mudanças e as permanências ao longo do tempo.

2) Pistas sobre o passado

NEUROPSICOPEDAGOGA PSICOPEDAGOGA (31) 9 7309 - 4344

 MARJOLY MATTIOLLI

Nós, seres humanos, deixamos nossas marcas em tudo o que fazemos ao

longo do tempo. Portanto, em qualquer lugar locas em que existiu a presença
humana, há a possibilidade de se encontrar alguma evidência disso.
Essas marcas são pistas que chamamos de documentos ou fontes históricas.
Por meio delas, é possível levantar hipóteses, por exemplo, sobre como viviam
ou o que sentiam homens, mulheres, crianças e jovens de outras épocas.

3) Construindo o conhecimento histórico

Para construir o conhecimento histórico, o historiador precisa ter cuidado e

pesquisar para comprovar informações. Por isso, os documentos são uma
garantia de que o fato não é invenção, podendo ser confirmado com base em
suas evidencias.

NEUROPSICOPEDAGOGA PSICOPEDAGOGA (31) 9 7309 - 4344