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HISTÓRIA GERAL

01

INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DA HISTÓRIA

PROF. MAX DANTAS


INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DA HISTÓRIA
• A HISTÓRIA E O HISTORIADOR
• TERMO HISTÓRIA
• PROCESSO HISTÓRICO
• FUNÇÃO DA HISTÓRIA
• FONTES HISTÓRICAS
• TEMPO E TEMPORALIDADE
• CALENDARIO
• TEMPO E SUAS DURAÇÕES
• PERIODIZAÇÃO – LINHA DO TEMPO
• MODOS DE PRODUÇÃO
• CONCEITOS FUNDAMENTAIS

PROF. MAX DANTAS


 É uma ciência que estuda as ações dos seres
A HISTÓRIA E humanos e da natureza no tempo e no espaço.
O HISTORIADOR  Esse estudo envolve as realizações humanas,
as transformações naturais, as transformações
sociais, assim como as permanências (aquilo
que pouco mudou ao longo do tempo).
 O HISTORIADOR investiga e interpreta as ações
humanas que, ao longo do tempo, provocaram
mudanças e continuidades em vários aspectos
da vida pública ou privada.
 Seja na economia, nas artes, na política, no
pensamento, nas formas de ver e de sentir o
mundo, no cotidiano.
 O trabalho do historiador consiste em perceber
e compreender o processo histórico.
 Os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: HISTOR,
O TERMO significava aquele que apreende pelo olhar,
aquele que testemunhou com seus próprios olhos
os acontecimentos.
 “História” (“his” + “oren”) significava apreender
pelo olhar aquilo que se sucede dinamicamente,
ou seja, testemunhar os acontecimentos, a
realidade.
 Por influência de HERÓDOTO, que deu o título de
“Histórias” ao resultado de suas pesquisas acerca
das GUERRAS MÉDICAS, o termo assumiu o
sentido particular de busca do conhecimento das
coisas humanas, do saber histórico.
 “História passou a significar a busca, a pesquisa
e também os resultados compilados na obra
histórica.”
 Outro nome importante é TUCÍDIDES, narrou a
GUERRA DO PELOPONESO usando fontes mais
criteriosas.
FUNÇÃO DA  “A História nos auxilia a
conhecer o passado e, assim,
HISTÓRIA
compreender melhor o
presente. “
 Desse modo, nos tornamos
mais capazes de agir para
transformar a sociedade.
 “Para dar consciência aos
seres humanos do seu poder
de transformar a realidade.”
PROCESSO HISTÓRICO
“É o relacionamento do ser humano com a natureza, ou dos
indivíduos entre si, determinando as leis de movimento da
história e relacionando com o conjunto de transformações”

QUANTITATIVAS
Provocadas pelo aumento dos volumes e proporções
(aumento populacional, de cidades...);

QUALITATIVAS
Ocorridas devido ao surgimento de novas condições, são as
mudanças que se refletem imediatamente na totalidade da
sociedade (fogo, Renascimento, Revolução Industrial...).
IMPORTANT  O processo histórico é
E representado por
acontecimentos, cada fato é
a sequência ou sucessão do
que já ocorreu
 O processo histórico se
transforma, deixa de ser
equilibrado, com as
mudanças qualitativas.
 “É um período de transição,
no qual as transformações
acontecem rapidamente.”
FONTES  Fonte histórica é tudo aquilo que
HISTÓRICAS traz informações sobre o passado e
que serve para a construção do
conhecimento histórico.
 São os vestígios disponíveis
utilizados pelo historiador para
obter informações, pistas sobre as
ideias e realizações dos seres
humanos, no transcorrer do
tempo.
 Basicamente, se dividem em
ESCRITAS E NÃO ESCRITAS,
embora, atualmente, essa divisão
seja maior e mais detalhada.
TIPOS DE FONTES
HISTÓRICAS
FONTE ESCRITA:
É a mais utilizada pelos historiadores, pois
facilita a compreensão do pensamento da
época. Livros, documentos, jornais, revistas.

FONTE ORAL:
transmitida de geração a geração através de
costumes, contos e lendas.

FONTES VISUAIS:
Mapas, anúncios de publicidade, quadros,
pinturas, fotografias.

FONTES SONORAS:
Discos, trilhas sonoras, músicas, jingles.
TIPOS DE FONTES
HISTÓRICAS
FONTES
ARQUITETÔNICAS:
edificações, casas,
castelos, monumentos,
cemitérios.
FONTE MATERIAL: É a
cultura material, móveis,
joias, armas, vestimentas,
instrumentos de trabalho,
utensílios domésticos.
FONTE IMAGÉTICA: É a
reprodução de pinturas,
fotos antigas, reprodução
de cenas de filmes, de
história em quadrinhos.
 Para organizar a compreensão dos
PERIODIZAÇÃO
estudos históricos, as
periodizações foram criadas para
ordenar os acontecimentos e
temas analisados.
 Importante lembrar que as
periodizações históricas estão de
acordo com o ponto de vista de
quem as elaborou.
 “Além do mais, adotam certos
fatos como marcos dos períodos,
dando a errônea ideia de que
ocorreram repentinamente, e não
que tenham feito parte de um
processo longo e gradativo.”
Prof. Max Dantas
 “Sucessão de momentos, duração dos
O TEMPO
acontecimentos, percepções de mudanças,
critérios pelos quais distinguimos
acontecimentos anteriores, simultâneos ou
posteriores.”
 Importante lembrar que o modo como
medimos o tempo – o relógio, por exemplo –
não é universal.
 Esse sistema não é válido para todas as épocas e
todos os povos, é apenas uma possibilidade de
medição desenvolvida pela nossa cultura,
portanto, uma construção histórica puramente
convencional.
TEMPO CRONOLÓGICO
É uma invenção que resulta de uma
CONCEITOS combinação de fatores, em que cada povo
escolheu uma data importante para dar início a
seus calendários.
Os Judeus começam a contar o tempo a partir
da criação do mundo que, segundo eles, se deu
no ano 3760 a.C.
Já os muçulmanos, a partir da fuga de Maomé
de Meca para Medina, a “Hégira”, em 622.
Os Cristãos, por sua vez, escolheram o
nascimento de Cristo para dar início à
contagem do tempo.

TEMPO HISTÓRICO
É o tempo das transformações, das mudanças
e das permanências e continuidades que se
verificam nas sociedades humanas ao longo do
tempo.
CONCEITOS
 TEMPO DA NATUREZA
 É a organização e divisão do tempo baseada
nos fenômenos naturais, como o nascer do
sol, as fases da lua, a época das chuvas, etc.
 TEMPO DA FÁBRICA
 Surge no século XVIII, com a Revolução
Industrial. Os horários eram rigidamente
controlados, e os operários associavam o
tempo com a vida deles dentro das fábricas.
 TEMPO DA INFORMÁTICA
 Com os avanços e a popularização da
informática e das telecomunicações, criou-se
uma nova maneira de perceber e sentir o
tempo.
CALENDÁRIO

 Organização do tempo em unidades


– SEMANA, MÊS, ANO.
 “É uma criação sociocultural ligada
a diversos fatores, como crenças  Diferentes povos criaram
religiosas, valores sociais, diferentes calendários de
observações astronômicas, etc.” acordo com seus
conhecimentos e critérios.

 Supõe-se que o primeiro foi


criado pelos CHINESES,
EGÍPCIOS ou SUMÉRIOS, entre
3000 e 2000 a.C., com base na
observação do sol e da lua.
 Atualmente o calendário cristão é o
mais utilizado no mundo, embora nem
CALENDÁRIO
todos os povos o tenham adotado. CRISTÃO
 Tem como marco básico da contagem
do tempo o nascimento de Cristo e,
segundo esse calendário, as datas
anteriores a esse fato recebem a
abreviatura a.C. (antes de Cristo).
 No calendário cristão, o ano fixado para
o nascimento de Cristo era o ANO 1 DA
ERA CRISTÃ, e não o ano zero, isso
porque o conceito de ZERO ainda era
pouco difundido na Europa ocidental.
 O calendário gregoriano é utilizado
CALENDÁRIO oficialmente pela maioria dos países e
CRISTÃO foi promulgado pelo Papa Gregório XIII,
em 24 de fevereiro do ano de 1582, pela
bula Inter gravíssimas, em substituição
ao calendário juliano, implantado por
Júlio César em 46 a.C.
 “Como convenção e por praticidade, o
calendário gregoriano é adotado para
demarcar o ano civil no mundo inteiro,
facilitando o relacionamento entre as
nações.”
 Essa unificação decorre do fato da
Europa ter, historicamente, exportado
seus padrões para o resto do globo.
O TEMPO E SUAS DURAÇÕES

 DECÁCADAS - Dez em dez anos.  ÉPOCA – Período iniciado por


um fato importante (época do
 SÉCULOS - Cem em cem anos. Renascimento).
 MILÊNIOS - Mil em mil anos.  PÉRIODO – É o espaço de tempo
 GERAÇÃO - Período entre 25 e entre dois acontecimentos
30 anos (período médio onde os (Período Helenístico).
indivíduos constituem família).  ETAPA – É a parte de um
 IDADE – Espaço de tempo no processo que se realiza de uma
qual ocorreram fatos só vez.
importantes para a história  FASE – É um estado transitório,
(Idade Média, Idade Moderna). menor que a etapa ou o período
(fases da Revolução Francesa).
CONTAGEM DOS SÉCULOS

 O “século” é uma unidade de tempo muito


utilizada nos estudos da história e se indica em
algarismos romanos.
 1 século = 100 anos, começando do 1 e CONTAGEM DOS
terminando no ZERO. SÉCÚLOS
 Ex. De 1401 até 1500 é SÉCULO XV.
 Se os dois últimos números forem iguais a zero,
DEIXA COMO ESTÁ.
 Ex. Ano 2000 é SÉCULO XX.
 Se os dois últimos números forem diferentes de
zero, SOMA 1 ao número de centenas.
 Ex. Ano 1789 é SECULO XVIII.
CORRENTES HISTORIOGRÁFICAS
“POSITIVISMO”
 Influenciados pela filosofia de AUGUSTO COMTE os
historiadores positivistas pregavam a cientifização do COMTE
pensamento e do estudo humano, visando a obtenção
de resultados claros, objetivos e completamente
corretos.
 Os seguidores desse movimento acreditavam num
ideal de neutralidade, isto é, na separação entre o
DURKHEIN
pesquisador/autor e sua obra: esta, em vez de mostrar
as opiniões e julgamentos de seu criador, retrataria de
forma neutra e clara uma dada realidade a partir de
seus fatos, mas sem os analisar.
 “Os positivistas creem que o conhecimento se explica
por si mesmo, necessitando apenas seu estudioso
recuperá-lo e colocá-lo à mostra.” COULANGES
ESCOLA METÓDICA
 A escola metódica surgiu na França em finais do
século XIX em um contexto de forte sentimento
patriótico e de formação da unidade nacional.
LANGLOIS
 Neste período, buscava-se consagrar à História o
status de ciência com a utilização de métodos
científicos que a distanciassem da literatura e
um apego extremo aos documentos.
 Charles Victor Langlois e Charles Seignobos
apreendem as ideias de Gabriel Monod, então
fundador da Revue Historique, e produziram um
manual intitulado Introdução aos Estudos
Históricos, publicado em 1898, e que contém as
suas ideias e métodos que os historiadores
SEIGNOBOS
deveriam se basear para o seu ofício.
 A escola dos Annales é um movimento historiográfico do
século XX tendo se destacado por incorporar métodos das ESCOLA DOS
Ciências Sociais à História.

 Fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre em 1929,


ANNALES
propunha-se a ir além da visão positivista da história como
crônica de acontecimentos, substituindo o tempo breve da
história dos acontecimentos pelos processos de longa
duração, com o objetivo de tornar inteligíveis a civilização e
as mentalidades.

 Buscavam uma perspectiva histórica mais abrangente,


através de um olhar mais social e não individual, e ampliando
os estudos políticos para questões de economia, sociedade,
cultura, dentre outros.
BLOCH
 “Bloch foi morto pela Gestapo durante a ocupação alemã da
França, na Segunda Guerra Mundial, e Febvre seguiu com a
abordagem dos Annales nas décadas de 1940 e 1950. “

 Nesse período, orientou Fernand Braudel, que se tornou um


dos mais conhecidos expoentes dessa escola.

FEBVRE
MARXISMO E OS
MODOS DE PRODUÇÃO
 São formados pelo conjunto das forças
produtivas e pelo conjunto das relações
de produção, na sua interação, num certo
estágio de desenvolvimento.
 Simultaneamente designam as condições
técnicas e sociais que constituem a
estrutura de um processo historicamente
determinado.
 “A maneira como as forças produtivas, as
relações sociais e a forma da apropriação
dos produtos excedentes do trabalho
estão combinadas determina um sistema
específico.”
MODOS DE PRODUÇÃO
 A organização do trabalho e da
propriedade em determinado
período da história.
 É um conceito imprescindível para a
análise da história, pois pode ser
usado em todo o tempo da existência
do homem.
MODO DE PRODUÇÃO = FORÇAS PRODUTIVAS +
RELAÇÕES DE PRODUÇÃO

COMUNAL,
ASIÁTICO ESCRAVISTA FEUDAL CAPITALISTA SOCIALISTA
PRIMITIVO
MODOS DE PRODUÇÃO COMUNAL
PRIMITIVO
 É considerado o primeiro modo de
produção da história.
 Iniciou-se a partir da época em que o
homem deixou de ser nômade e passou
a plantar e caçar.
 Tal modo se baseia no uso coletivo dos
meios de produção, nas relações
familiares e no cooperativismo.
 Assim, no modo de produção comunal
primitivo, não havia propriedade
privada, uma vez que todos os bens e
modos de produção eram coletivos.
MODOS DE PRODUÇÃO ASIÁTICO

 Presente principalmente nas


civilizações da antiguidade, como
EGITO e MESOPOTÂMIA.
 Foi marcado pela existência de um
Estado forte que apresentava
mecanismos burocráticos e
eficientes com o fim de submeter
toda a sociedade ao seu poder.
 Todos os bens e meios de produção
eram pertencentes ao Estado,
sendo este encarnado pelo rei,
imperador, etc.
MODOS DE PRODUÇÃO
ESCRAVISTA
 Diferentemente do comunal primitivo, o modo de
produção escravista foi o primeiro a estabelecer o
conceito de propriedade privada.
 Os senhores, a minoria, eram proprietários dos
escravos.
 As relações aqui não são de cooperação, como no
modo comunal primário, mas sim, de domínio e
sujeição, uma vez que os escravos eram vistos como
instrumentos, como objetos, animais, etc.
 Outro importante fato referente a esse sistema é que
foi a partir dele – e do surgimento da propriedade
privada – que surgiu a necessidade de se criar um
órgão para garantir o bem-estar, a justiça, a ordem e
a manutenção dos direitos dos proprietários de terras:
o Estado.
MODOS DE PRODUÇÃO FEUDAL
 Predominante na Europa Ocidental entre os
séculos V e XVI, foi marcado pelas relações entre
senhores e servos.
 Os senhores eram os donos da terra e do
trabalho agrícola do servo, contudo, os servos
não eram vistos apenas como objetos, como no
modo escravista.
 O servo tinha o direito de cultivar um pedaço de
terra cedido pelo senhor e viver ali com sua
família.
 Em troca, ele pagava impostos, rendas, além de
trabalhar para o senhor.
 Os senhores feudais tinham certa independência
em relação ao sistema político presente, visto
que possuíam seus próprios exércitos.
MODOS DE PRODUÇÃO
CAPITALISTA
 “O capitalismo é um sistema econômico em que os
meios de produção e distribuição são de propriedade
privada e com fins lucrativos; a decisão sobre oferta e
demanda, preço, distribuição e investimentos não é
feita pelo governo; os lucros são distribuídos para os
proprietários que investem em empresas e os salários
são pagos aos trabalhadores pelas empresas.”
 É dominante no mundo ocidental desde o final do
feudalismo.
 O termo capitalismo foi criado e utilizado por
socialistas e anarquistas (Karl Marx, Proudhon,
Sombart), no final do século XIX e no início do século
XX, para identificar o sistema político-econômico
existente na sociedade ocidental quando se referiam a
ele em suas críticas.
MODOS DE PRODUÇÃO
CAPITALISTA
 O que caracteriza o modo de produção
capitalista são as relações assalariadas
de produção (trabalho assalariado).
 As relações de produção capitalistas
baseiam-se na propriedade privada dos
meios de produção pela burguesia, que
substituiu a propriedade feudal, e no
trabalho assalariado, que substituiu o
trabalho servil do feudalismo.
 O capitalismo é movido por lucros,
portanto, temos duas classes sociais: a
burguesia e os trabalhadores
assalariados.
ETAPAS DO CAPITALISMO
 Pré-capitalismo: o modo de produção feudal ainda
predomina, mas já se desenvolvem relações
capitalistas.
 Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros
concentra-se nas mãos dos comerciantes, que
constituem a camada hegemônica da sociedade; o
trabalho assalariado torna-se mais comum.
 Capitalismo industrial: com a revolução industrial, o
capital passa a ser investido basicamente nas
indústrias, que se tornam a atividade econômica
mais importante; o trabalho assalariado firma-se
definitivamente.
 Capitalismo financeiro: os bancos e outras
instituições financeiras passam a controlar as demais
atividades econômicas, através de financiamentos à
agricultura, à indústria, à pecuária, e ao comércio.
MODOS DE PRODUÇÃO SOCIALISTA
 A base econômica do socialismo é a propriedade
social dos meios de produção, isto é, os meios de
produção são públicos ou coletivos, não existindo
empresas privadas.
 A finalidade da sociedade socialista é a satisfação
completa das necessidades materiais e culturais da
população: emprego, habitação, educação, saúde.
 Nela não há separação entre proprietário do capital
(patrão) e proprietários da força do trabalho
(empregados).
 “Isso não quer dizer que não haja diferenças sociais
entre as pessoas, bem como salários desiguais em
função de o trabalho ser manual ou intelectual.”
MODOS DE PRODUÇÃO SOCIALISTA
 Socialismo refere-se a qualquer uma das várias
teorias de organização econômica advogando a
propriedade pública ou coletiva e administração dos
meios de produção e distribuição de bens e de uma
sociedade caracterizada pela igualdade de
oportunidades/meios para todos os indivíduos com
um método mais igualitário de compensação.
 O socialismo moderno surgiu no final do século XVIII,
tendo origem na classe intelectual e nos movimentos
políticos da classe trabalhadora, que criticavam os
efeitos da industrialização e da sociedade sobre a
propriedade privada.
 Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado
através da luta de classes e de uma revolução do
proletariado, tornando-se a fase de transição do
capitalismo para o comunismo.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
 REVOLUÇÃO – Ocorrem quando fatos
significativos acontecem próximos uns dos
outros, acelerando as transformações sociais,
políticas, econômicas, culturais e até religiosas.
 MODO DE PRODUÇÃO – Conceito que permite
pensar o modo de organização da vida, em que
a economia exerce papel determinante.
 SISTEMA – Equivalente ao MODO DE
PRODUÇÃO, mas consiste na ideia de uma
combinação de partes que mantêm relações
necessárias entre si. O sistema inclui bases
materiais, relações sociais e um conjunto de
padrões de comportamento.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
 ESTRUTURA – Forma pela qual se
articulam as partes de um modo de
produção ou sistema.
 CONJUNTURA – Palavra que designa
mudanças momentâneas, indicando
fragmentos mensuráveis: salários, taxas
demográficas, etc.
 PROCESSO – Conjunto de acontecimentos
cujo encadeamento permite compreender
a situação no tempo atual do sujeito
agente e sua possível projeção no futuro.

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