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A nova história política foi possibilitada por questões históricas como advento da
sociedade pós-industrial o retorno do acontecimento como notícia e a percepção
aguda do caráter eminentemente político das decisões governamentais inseridas
nas políticas públicas a universalização da burocracia e a programação dos setores
das atividades sociais. ocorre uma politização inevitável dos acontecimentos,
atitudes, comportamentos, idéias e discursos. Nesse momento a problemática muda
para dificuldade do entendimento da história fora do universo político.
No campo da história política a via de Mão Dupla que liga história e poder é
bastante necessária. Ocorre o predomínio da historiografia política até a década de
70 no momento que sucede as tensões e conflitos dos anos 60 as supostas
harmonias trazidas pelo milagre brasileiro . O poder entre em cena a partir de 1964
e é decisiva após 1969. importante Lembrar que no início da década de 70 ocorrem
diversas avaliações crítica da historiografia brasileira, onde inclusive busca
esclarecer a abrangência da noção de produção histórica. antes de 70 os temas a
respeito de poder estavam se referindo ao estado, mas após 1964 a historiografia
brasileira conta com apoio dos aparelhos de estado. a partir de os historiadores
foram introduzindo além da crítica A história política novos métodos novos objetos,
além de ampliar o diálogo com cientistas sociais. Novas perspectivas teóricas foram
resgatadas assim como objetos pouco frequentados, discutindo-se novos métodos.
um exemplo disso é o livro de 1968 “Brasil em perspectiva”. Mas naquele ano
essas mudanças se esbarraram na tradição e na repressão. desde 1964 a
repressão visou núcleos inovadores como a ANPUH, historiadores e cientistas
sociais da USP, da antiga FNFi, do ISEB, etc. Em 67 foi fundado o CPDOC da
Fundação Getúlio Vargas, Muito importante para a renovação da pesquisa e da
escrita histórica política do Brasil contemporâneo.