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[1] Tha Making of The English Working Class.
[2] SEWELL, H. William. Work and Revolution in France: The Language of Labor from the
Old Regime to 1848 (Cambridge, 1980). Trabalho sobre a linguagem de trabalho da classe
operária francesa.
Historiadores como Roger Chartier e Jacques
Revel (4ageração) rejeitam a caracterização
mentalidades como parte do terceiro nível de
experiência histórica. O terceiro nível, não é um
nível, mas um determinante básico da realidade
histórica.
A relação não é de dependência das estruturas mentais quanto a suas
determinações materiais, mas as próprias representações do mundo
social são os componentes da realidade social. [1]As relações
econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as
determinam; elas próprias são campos de prática cultural e produção
cultural – o que não pode ser dedutivamente explicado por referência
a uma dimensão extracultural da experiência.
[1]CHARTIER. Roger. Intelectual History or Sociocultural History? The French
Trajectories. Em Modern European Intellectual History: Reappraisals and New
Perspectives.
Estes historiadores das práticas culturais foram influenciados pela crítica
de Foucault acerca dos pressupostos fundamentais da história social.
Foucault argumentou que não existem quaisquer objetos intelectuais
“naturais”. Não há categorias universais para o método histórico, os
discursos produzem efeitos de verdade e há regras anônimas que
governam as práticas coletivas. Foucault repudiou a possibilidade de
método nas ciências sociais, recusou-se a oferecer análises causais e
negou a validade de qualquer relação redutiva entre as formações
discursivas e seus contextos sócio-políticos. Repudiou, ainda, a pesquisa
das genealogias, das origens. Como ele diz:
“Nunca escrevi outra coisa, a não ser
ficções”.
Qual o Programa da Nova História Cultural?