Você está na página 1de 10

PROVOCAÇÕES SOBRE CULTURA POPULAR E

EDUCAÇÃO

Larissa Saldanha Oliveira1

Resumo: O presente trabalho apresenta um enlace contemporâneo entre cultura e


educação. Essa relação entre os dois campos não é nova, mas é bom trazê-la para uma
agenda de pesquisa, visto que existe uma grande demanda na área cultural sobre
trabalhos a respeito do patrimônio (material e imaterial) e da memória social, os quais
tangenciam uma compreensão educacional. No final do século XX, a produção da
cultura alcança uma enorme importância histórica. Já no século XXI, a discussão mais
atual diz respeito a “imaterialização” da produção/cultura. Todas essas mudanças
redefinem e ressignificam a cultura e seus bens. Nesse sentido, propõe-se discutir a
cultura e suas significações diversas, mais especificamente, a cultura popular –
conceitos, autores e contextos – em contraposição à cultura erudita, seguindo um dos
entendimentos possíveis. Além disso, uma melhor compreensão da educação a fim de
criar um novo entendimento do papel da cultura, que vai além da sua materialidade – e
também está alicerçada em seu valor simbólico (não valorativo, mas afetivo). Ademais,
refletir sobre a cultura popular enquanto um patrimônio importante e contribuir para a
sua divulgação, preservação e valorização no Brasil. Quanto aos princípios
metodológicos, esse estudo foi realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica, o qual
surgiu do desejo da autora em entender se o significado do termo em questão poderia
ser correlacionado ao seu atual tema de pesquisa, que envolve museus e educação.

Palavras-chave: Cultura Popular; Educação; Histórico; Patrimônio.

INTRODUÇÃO

A história e o uso do termo cultura se tornou, em fins do século XVIII, um nome


que informava o “modo de vida global” de determinado povo ou de algum outro grupo
social (Williams, 1992). Dentro da gama de significados possíveis, coexistem este de

1
Graduada em Administração pela Faculdade Visconde de Cairu. Possui Licenciatura e Bacharelado em
Sociologia pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é estudante de mestrado na Pós-Graduação
de Museologia na Universidade Federal da Bahia. E-mail: larissaemcontato@yahoo.com.br.
amplo uso sociológico e o uso antropológico nas décadas seguintes. Aos dois sentidos
de cultura soma-se o sentido “mais especializado, ainda que mais comum”, de cultura
como “atividades artísticas e intelectuais, que atualmente englobam “não apenas as
artes e as formas de produção intelectuais, mas também todas as “práticas significativas”
(Williams, 1992).

Historicamente, Alves (2010, p. 79) relata:

No século XVIII, a matriz analítico-reflexiva, que passou a


vigorar, era a da racionalidade e universalidade, contrapondo-se,
de saída, à cultura popular, cujas práticas eram consideradas
como descompromissadas com qualquer tipo de rigor e
fundamento racional (...). A descoberta da cultura popular pelos
intelectuais marcou a virada do século XVIII para o XIX.

No século XIX, buscavam-se os estudos acerca das culturas humanas para


compreender as realidades da dominação política, uma vez que a cultura existe devido
à interação entre os povos e está ligada às relações de poder.

Existem diversos conceitos para o termo cultura. Para Santos (1994, p. 8):
“Assim, a cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada
um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos”. A cultura também é entendida
como processo cativo, dinâmico e contextual de construção e comunicação de
significados (Storey, 2003). Na mesma direção, para Marx, o homem é um produto da
sociedade, isto é, culturalmente constituído por sistemas de significados que são parte
integrante da ação social organizada (Rabello e Interaminense, 2016).

É possível atribuir ao termo cultura diferentes significados: por um lado


referindo-se à alta cultura, à cultura dominante, e por outro, a qualquer cultura (Santos,
1994). De acordo com Gonçalves (2010, p. 61-62): “o conceito de cultura como objeto
de estudo de caráter científico de uma disciplina específica – a antropologia – começou
a ser formulado no final do século XX por antropólogos norte-americanos, que a tornam
o conceito central da disciplina nos Estados Unidos”. Ou seja, esse termo foi de especial
relevância para a evolução da antropologia comparada no século XIX. Reafirma Sodré
(1988, p. 14-15): “Dentro ou fora do discurso antropológico, a palavra cultura
relaciona-se com as práticas de organização simbólica, de produção social de sentido,
de relacionamento com o real”.

Na década de 50, Marshall Sahlins e Clifford Geertz são os autores pós-


estruturalistas de referência no debate em torno do conceito de cultura. Já no final dos
anos 60, James Clifford (EUA) e Stuart Hall (Inglaterra) criticam o conceito de cultura
e de identidades existentes e estudam uma nova disciplina denominada de “estudos
culturais”, cuja principal especificidade é articular teoria e ação política de forma
explícita com a finalidade de alterar a configuração de poder em determinada sociedade.

Reforçando algumas ideias já expressas sobre a acepção do termo cultura,


interessa sublinhar que, “no âmbito dos estudos culturais, a alta cultura é questionada
e há um movimento de valorização das culturas populares, para eles a alta cultura
expressa na mídia visa reproduzir o status quo e a exploração social” (GONÇALVES,
2010, p. 70).

Inicialmente, o artigo apresenta algumas considerações sobre o surgimento do


conceito de cultura popular, articulando marcos históricos do seu processo de formação.
Em seguida, discute-se a relação da cultura popular versus educação. Após essa breve
explanação, são feitas algumas provocações sobre cultura popular e patrimônio. Por
fim, são apresentadas algumas conclusões sobre as questões levantadas.

CULTURA POPULAR: o que é, o que é?

Um processo de legitimação e constituição de valor subjaz à construção da ideia


de cultura. Segundo Santos (1994, p. 35): “considera-se como cultura todas as maneiras
de existência humana”. No entanto, há uma contraposição entre erudito e popular.
Sobre a primeira perspectiva, Arantes (1981, p. 16) diz: “(...) conjunto de objetos,
práticas e concepções (sobretudo estéticas e religiosas) consideradas tradicionais”. Já a
expressão ‘cultura popular’ pode se referir, por um lado, a “povo-massa” (em
contraposição a “elite”) ou por outro, constituindo o espaço social onde se preservam
(deturpam) as tradições. Dessa forma, os dois usos apresentados implicam em visões
valorativas (negativas) dessa categoria social (Arantes, 1981).
Dito isto, Santos (1994, p. 55) explica: “Entende-se então por cultura popular
as manifestações culturais dessas classes, manifestações diferentes da cultura
dominante, que estão fora de suas instituições, que existem independentemente delas,
mesmo sendo suas contemporâneas”.
Alves (2010, p. 81), por sua vez, diz: “A questão da cultura popular para
Gramsci só pode ser formulada em termos ideológicos. Para ele, ao lado da cultura
oficial, existe a cultura criada pelo povo, na contramão dos esquemas oficiais”. Esse
autor também pontua sobre a revisitação ao conceito historiográfico de cultura popular
feita por Roger Chartier, o qual reduz as definições de cultura popular em dois modelos
de interpretação. Assim sendo,

No primeiro, a cultura popular é concebida como um sistema


simbólico autônomo e completamente distanciado (e alheio) à
lógica da cultura letrada (ou erudita). O segundo modelo,
baseado nas relações de dominação, vê a cultura popular como
carente e dependente em relação à cultura do dominador
(ALVES, 2010, p. 82).

Stuart Hall problematiza o uso dos termos “cultura” e “popular”. Para ele,
estando correlacionados indica “um relacionamento entre cultura e classes, ou seja, a
cultura dos excluídos, ou ainda o povo versus o bloco do poder”. (ALVES, 2010, p. 83).
Também critica as abordagens da cultura popular que valorizam a “tradição” pela
tradição. Na contemporaneidade, Jesus Martín-Barbero traz ligado ao tema da cultura
popular a questão da memória coletiva.

Embora a dualidade popular/erudito já esteja um pouco desgastada, para


esclarecer a perspectiva do erudito faz-se necessário lembrar que a história das
preocupações com a cultura é bem antiga e que “a partir de uma ideia de refinamento
pessoal, cultura se transformou na descrição das formas de conhecimento dominantes
nos Estados nacionais (…) na Europa a partir do fim da Idade Média” (SANTOS, 1994,
p. 54). Assim, o conhecimento erudito nasce voltado aos setores das classes dominantes
desses países e era contraposto ao conhecimento da maior parte da população,
entendido como uma “cultura popular”.
É importante ressaltar que há, subjacente a tais formulações, um cenário social
e político específicos e articulado a um projeto intelectual ao se definir essas
concepções de cultura. E independente do embate, a cultura segue enquanto mediadora
entre o homem e o seu meio material.

E AO QUE ELA SE REFERE?

Hoje, a comunicação de massa tem como instrumentos principais – o rádio, a


televisão, a imprensa e o cinema – de uma cultura homogeneizadora e niveladora,
advinda da indústria cultural. Esses meios de comunicação de massa penetram em todas
as esferas da vida social através de mensagens com propósitos de homogeneização e
controle das populações, mas não são a cultura dessa sociedade (Santos, 1994).
Recorda-nos Arantes (1981, p. 30): “os elementos culturais nada significam
individualmente (…). Eles ganham esses significados em decorrência dos contrastes
significativos que construímos enquanto participantes de um mesmo grupo social (...)”.
Nas palavras de Ferreira Gullar (1980, p. 83): “quando se fala em cultura popular,
acentua-se a necessidade de pôr a cultura a serviço do povo, isto é, dos interesses
efetivos do país”. Trata-se, então, de “agir sobre a cultura presente, procurando
transformá-la, entendê-la, aprofundá-la. O que define a cultura tanto pode ser
instrumento de conservação, como de transformação social” (ARANTES, 1981, p. 54).
“Cultura popular é, portanto, antes de mais nada, consciência revolucionária”,
“um tipo de ação sobre a realidade social” (ARANTES, 1981, p. 54-55). E é necessário
dar à cultura o protagonismo que ela precisa ter na construção da vida social,
assegurando a participação da sociedade.
É possível dizer que Sílvio Romero; Leonardo Mota; Anísio Melhor; Amadeu
Amaral; Manuel Diegues Júnior; Luís Câmara Cascudo; Manuel Cavalcanti Proença;
Ariano Suassuna e Mário de Andrade, dentre outros, são estudiosos dos temas que
perpassam pelas tradições e pela cultura do povo. A partir do lugar de fala de cada um:
folcloristas, antropólogos, intelectuais, escritores, eles podem valorizar efetivamente a
criação popular nas mais variadas manifestações artísticas: música, poesia, teatro,
dança ou artesanato.

CULTURA POPULAR VERSUS EDUCAÇÃO

Etimologicamente, o termo “educação” vem do latim educere: “guiar”; “conduzir


para fora de”. Também tem ligação com a noção de despertar, que visa a suscitar a
curiosidade e a conduzir os indivíduos à interrogação e ao desenvolvimento das reflexões.
De uma maneira geral, a educação significa a implementação dos meios necessários para
a formação e o desenvolvimento de pessoas e de suas próprias capacidade (Desvallées;
Mairesse, 2014).

Hoje, em várias instituições, a cultura está à reboque do mercado. No entanto, ela


deve caminhar junto com a educação, devendo-se diferenciá-la sempre de escolaridade.
Faz-se necessário recordar que Roberto DaMatta (1986) já questionava em seu famoso
artigo “Você tem cultura?” sobre o senso comum das pessoas ao se referirem a alguém
como tendo ou não cultura, enquanto um mecanismo de classificação social e estigma.

Segundo Rabello e Interaminense (2016, p. 37):

A cultura popular sempre esteve ausente dos currículos escolares,


que reafirmam a superioridade de uma cultura erudita, associada
a uma determinada classe social. Em decorrência disso, os
conhecimentos, valores e práticas dos alunos são, em geral,
ignorados pela educação escolar e dessa forma, a escola contribui
para a exclusão desses alunos.

Convergindo com tal ideia, Saviani (1995, p. 37) diz que:

(…) a função precípua da escola é a inculcação da ideologia


burguesa. Isto é feito de duas formas concomitantes: em primeiro
lugar, a inculcação explícita da ideologia burguesa; em segundo
lugar, o recalcamento, a sujeição e o disfarce da ideologia
proletária. (...).
Porém, “toda diferença cultural deve ser tratada com respeito e simetria e não
como inferioridade” (GONÇALVES, 2010, p. 70). Por isso, “a cultura popular deve
considerar a diversidade dos alunos como elemento fundamental a ser tratado para a
melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem” (Rabello e Interaminense, 2016, p. 38).

Silva (1994, p. 109) concebe que “uma prática pedagógica que possui a cultura
popular como elemento, implicará a capacidade reflexiva, criativa e inovadora dos
indivíduos”, contrariando o atual processo de invisibilização desta cultura e dos conflitos
que lhe estão associados.

Ratifica Santos (1994, p 79): “mas é ingênuo pensar que, se a cultura comum é
usada para fortalecer os interesses das classes dominantes, ela deve ser por isso jogada
fora”. Por vezes, “adquirindo novos usos, valores e significados, o que eram objetos da
cultura popular ou industrial tornam-se objetos de consumo cultural e artístico de uma
cultura erudita”.

CULTURA POPULAR: UM PATRIMÔNIO NOSSO

Inicialmente, a ideia de patrimônio esteve reduzida à noção de perda ou de


desaparecimento potencial – e, igualmente, à vontade de preservação dos bens. Mas, a
partir de meados dos anos 1950, a noção de patrimônio foi consideravelmente ampliada,
de modo a integrar testemunhos materiais do homem e do seu meio.

Depois de alguns anos, essa noção foi afetada pela globalização – adquirindo
novas ideias a respeito do patrimônio. Partindo desse princípio há o Patrimônio Cultural
Imaterial: “Entende-se por patrimônio cultural imaterial práticas, representações,
expressões, conhecimentos e saber-fazer – assim como os instrumentos, objetos, artefatos
e espaços culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns
casos, os indivíduos reconhecem como fazendo parte de seu patrimônio cultural
(UNESCO, 2003).

É sabido que “o patrimônio é um bem público cuja preservação deve ser


assegurada pelas coletividades, quando não é feito por particulares” (UNESCO, 2003, p.
74). No caso do patrimônio imaterial, ele é “transmitido de geração em geração e recriado
permanentemente pelas comunidades e grupos em função de seu meio, de sua interação
com a natureza e de sua história, e lhes confere um sentimento de identidade e
continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e a
criatividade humana” (UNESCO, 2003).

O termo cultura não se restringiu exclusivamente à ideia de um patrimônio da


humanidade. Com as contribuições plurais de diferentes esferas do saber à investigação
da cultura houve um aumento do interesse sobre o tema. Hoje, há uma noção bastante
alargada de cultura e a cultura popular é apenas uma das temáticas instalada nas interfaces
cultura e sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela resumida discussão a respeito do conceito de cultura acima representada e


diante das múltiplas leituras e fontes de referência existentes no panorama
contemporâneo, percebe-se a complexa relação acerca de cultura e sociabilidade. O
certo é que a cultura popular precisa ter caráter universal sem estar subjugada por uma
cultura oficial.

A cultura popular é um tema ainda ausente, distante. Mais especificamente, a


questão do popular é até hoje muito polêmica e suscita debates. Daí a relevância da
pesquisa empreendida, lançando um olhar especial sobre o tema “sem relegar a segundo
plano, ou mesmo ao silêncio, possíveis reflexões sobre o sentido da cultura popular,
sua constituição e até mesmo seu aspecto criativo” (ALVES, 2010, p. 82). Tais
contribuições, no entanto, ainda podem ser vistas com reservas porque essa cultura é
tida muitas vezes como marginal (Le Goff, 1988).

No contexto educacional, as práticas educativas ainda persistem em priorizar a


homogeneização cultural, ou seja, ratificando a educação elitizada dominante e
consequentemente, mantendo à distância a cultura popular junto a uma classe e sua
origem – ao negar e subjugar tal cultura. Nesse caso, recupera-se uma reflexão de
Santos (1994, p. 9): “Vejam pois que a discussão sobre cultura pode nos ajudar a pensar
sobre nossa própria realidade social”.

Por fim, entendo que a espontaneidade típica da cultura popular torna esse tipo
de manifestação cultural particular e diferenciada, além de ajudar a agregar diferentes
elementos sem deixar de ter sua própria graça, beleza e poesia. Que cada um possa
fazer a sua parte em prol da preservação desse nosso patrimônio e pela defesa da cultura
do povo.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Paulo César (org.). Cultura: múltiplas leituras. Bauru, SP: EDUSC; Salvador:
EDUFBA, 2010, p. 09-92.

ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. 14.ed. São Paulo: Brasiliense,
1995.

ARAÚJO, Alceu Maynard. Cultura popular brasileira. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.

I COLÓQUIO INTERNACIONAL: I ENCONTRO PRÁTICAS E POLÍTICAS DA


CULTURA, 2016. Vidas Segundas: Antropologia, Museus e Patrimônio. Portugal,
Lisboa: 2016, p. 49-58

DAMATTA, Roberto. Você tem cultura? In: Explorações: ensaios de sociologia


interpretativa. Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 121-128.

DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François (org.). Conceitos-chave de museologia.


Tradução de Bruno B. Soares e Marília X. Cury. São Paulo: ICOM/ Armand Colin,
2013.

GONÇALVES, Alicia Ferreira. Sobre o conceito de cultura na Antropologia.


Cadernos de Estudos Sociais – Recife, v. 25, nº 1, p. 61-74, jan./jun., 2010.
MURTA, Stela Maris; ALBANO, Celina (org.). Interpretar o patrimônio: um
exercício do olhar. Belo Horizonte/ UFMG, 2002.
RABELO, Cleison Luís; INTERAMINENSE, Geisa Maciel. Cultura Popular:
definição e surgimento como campo de estudo a pesquisa – uma discussão atual. Revista
PLUS FRJ: Revista Multidisciplinar em Educação e Saúde, nº 2, p. 33-40, out./2016.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 14.ed. Brasiliense, 1994 – (Coleção
Primeiros Passos; 110).

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. 8.ed. Campinas, SP: Autores


associados, 2003 – (Coleção Educação Contemporânea).

________. Escola e Democracia. 30.ed. Campinas, SP: Autores associados, 1995


(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; v. 5).

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2001.

SODRÉ, Muniz. A Verdade Secreta. 2.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora S.A.,
1988.

STOREY, John. Inventing Popular Culture: From Folklore to Globalization. Oxford:


Blackwell Publishing, 2003.

UNESCO, 2003. Convention for the Safeguarding of the Intangible Cultural Heritage.
Paris, 17 de outubro de 2003. Disponível em: http:// http://portal.unesco.org/en/ev.php-
URL_ID=17716&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html . Acesso em 10
de abril de 2019.

WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

Você também pode gostar