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De todo o tempo, anterior aos textos. Nem os espera. Zomba deles. Mas, nas
repetição das imagens do dia a dia. Corpo que se apresenta em total sintonia com a
cidade, suas mecânicas e mecanismos dentre os quais está a instituição escolar que,
nos parece, reclama o corpo que lhe dá carne e sentido cotidiano, mas ainda figura
“Ao abordarmos a noção de periferia, procurando entender em que medida este conceito
adquire uma centralidade na questão urbana brasileira e como este conceito reforça uma
chave de leitura das contradições da sociedade brasileira, pretendemos contribuir para a
construção de um pensamento urbano que busque constituir os reais problemas das cidades
brasileiras”.
Esta será seguramente uma tarefa mais ampla e complexa que a presente apresentação buscou
de algum modo compensar. Escolhemos explorar esses caminhos, ligando multiculturalismo
às produções poéticas singulares e muitas vezes exteriores ao campo hegemônico da arte e da
cultura, assim como relacionando o multicultural face às configurações do imaginário na era
da globalização e da hegemonia – mais que extenuante, do capital, por entender que
precisamos superar essa visão dicotômica da periferia como um espaço a reboque, para que
possamos avançar na pesquisa urbana enquanto fator determinante ao processo de produção
dos espaços urbanos e de suas questões intrínsecas: a segregação socio-espacial, a
deterioração da qualidade de vida na cidade. Deste modo, podemos construir novas bases para
apreensão e quem sabe, transformar as lógicas efetivas que regem a sociedade.
Uma onda no ar, Helvécio Ratton
Milton Santos
Geógrafo brasileiro
FIM.