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Art. 3º - As definições dos termos técnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em
seu texto, são as constantes do Anexo X.
formadas por reservas florestais, parques e reservas biológicas, bem como por áreas de
usos não agrícolas, como chácaras de recreio, lazer, turismo, fazendas históricas e
indústrias.
SEÇÃO I
Subseção I
Art. 5º - A Zona Induzida – Zona 1 é composta por áreas do território que requerem uma
qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infraestrutura da cidade.
Subseção II
Art. 8º - A Zona Condicionada – Zona 2 é composta por áreas com predominância de uso
misto do território com grande diversidade de padrão ocupacional.
Subseção III
Art. 11 - A Zona Controlada Urbana é composta por áreas caracterizadas por fragilidades
ambientais e pela presença de loteamentos de uso industrial.
II. Garantir a diversidade de usos futuros para atrair comércio, serviços e atividades que
gerem trabalho e renda;
III. Adequar o crescimento à capacidade suporte da infraestrutura e dos equipamentos
públicos.
IV. Impedir a ocorrência de parcelamentos clandestinos ou irregulares;
V. Promover as medidas necessárias para assegurar as condições ambientais e
urbanísticas adequadas, voltadas à consolidação dos loteamentos industriais;
VI. Organizar o uso industrial de forma adequada à infraestrutura viária existente;
VII. Adequar a transposição das barreiras da mobilidade urbana.
SEÇÃO II
Subseção I
Art. 14 - A Zona Controlada Rural – Zona 4 é composta por áreas com tendências para a
expansão urbana, apresentando usos diversificados que se configuram como transição entre o
meio rural e o meio urbano.
Subseção II
Art. 17 - A Zona de Produção Agrícola Sustentável – Zona 5 é composta por áreas que
apresentam usos predominantemente rurais.
SEÇÃO III
Art. 21 - Poderão ser criadas novas Áreas de Especiais Interesses por meio de Lei Municipal
específica.
Subseção I
I. Do Parque Ecológico;
II. Da Gruta;
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III. Das imediações de aterros sanitários, num raio de 500 m (quinhentos metros) a partir
do centro geométrico da área de implantação;
IV. Dos rios, ribeirões, córregos e nascentes.
Subseção II
Subseção III
Subseção IV
SEÇÃO IV
Art. 33 - As áreas definidas como AEIS 1 são aquelas ocupadas por população de baixa
renda, abrangendo ocupações espontâneas, loteamentos irregulares ou clandestinos, carentes de
infraestrutura urbana e social, na qual se pretende a implementação de programas habitacionais,
podendo contemplar:
I. Reurbanização;
II. Remoção com reassentamento;
III. Regularização urbanística, física e fundiária;
IV. Recuperação de imóveis degradados;
V. Provisão de infraestrutura, equipamentos sociais e culturais;
VI. Espaços públicos qualificados, serviços e comércio de caráter local.
Art. 34 - As áreas definidas como AEIS 2 são compostas por empreendimentos de iniciativa
pública ou órgão institucional, já constituídos ou em implantação, destinados às habitações de
interesse social, dotados de infraestrutura e de serviços urbanos ou que estejam recebendo
investimentos dessa natureza.
Art. 35 - Poderão ser criadas novas Áreas Especiais de Interesse Social classificadas como
1ou 2 por meio de Lei Municipal específica.
Art. 36 - Poderão solicitar a delimitação de novas Áreas Especiais de Interesse Social dos
tipos 1 ou 2:
I. Poder Executivo;
II. Poder Legislativo;
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Art. 39 - O Plano de Urbanização para cada Área Especial de Interesse Social - AEIS, será
estabelecido por Decreto do Poder Executivo Municipal após manifestação do CONDEPLAN
deverá prever:
§ 3º Para a implementação dos Planos de Urbanização das AEIS poderão ser utilizados
recursos do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, com parecer do
CONDEPLAN.
Art. 42 - Não serão objeto de regularização em AEIS 1 ou parte delas, áreas que
apresentem as seguintes características, devidamente comprovadas por laudo técnico:
I. Impróprias à urbanização;
II. Onde o nível de poluição impeça as condições sanitárias satisfatórias, até a
eliminação dos agentes poluentes;
III. Risco geotécnico.
IV. Que ocupe Área de Preservação Permanente (APP).
Parágrafo único. As ocupações descritas nos incisos anteriores deverão ser objeto de um
Plano de Urbanização Específica de Interesse Social, em que as situações de risco sejam
superadas por meio da remoção e relocação da população que deverá ter um atendimento
habitacional adequado, ou pela execução de obras necessárias para eliminar o risco.
Art. 43- No caso de assentamentos já existentes até a publicação desta Lei, em áreas não
edificantes ao longo de corpos d’água, quando não houver a possibilidade de relocação da
população residente para outra área, será admitida a regularização desde que:
§ 1º - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47%
(quarenta e sete por cento) e glebas em que haja áreas de risco geológico e/ou de
contaminação, será permitido o parcelamento desde que o projeto respectivo seja
acompanhado de laudo geotécnico da área, declaração do responsável técnico de que é
viável edificar-se no local, com as respectivas anotações de responsabilidade técnica.
Art. 49 - No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovação do projeto
de parcelamento, deve o interessado protocolizá-lo em cartório de registro de imóveis, sob pena
de caducidade.
SEÇÃO II - Do Loteamento
II. Para efeito do cálculo de sistemas de lazer e áreas institucionais, somente serão
computadas as áreas que possam conter um círculo com raio de 10,00 m (dez
metros) para os sistemas de lazer e um círculo com raio de 15,00 m (quinze metros)
para as áreas institucionais, medidos nas suas menores larguras, salvo quando
algumas dessas áreas sejam contíguas entre elas ou com relação a qualquer parcela
de terra pertencente ao poder público, hipótese em que, a critério da Administração,
poderá ser dispensada tal obrigatoriedade;
III. As áreas institucionais deverão ter declividade inferior a 25%;
IV. Somente poderão ser computadas, para efeito de sistema de lazer, áreas com
declividades não superiores a 30% (trinta por cento), sendo aceito projeto de
terraplenagem para adequação à norma.
Art. 51 – Nenhuma quadra poderá ser implantada na divisa do loteamento, salvo nos
casos onde a quadra a implantar, venha completar as quadras de loteamentos já aprovados e/ou
implantados anteriormente a vigência desta lei, visando evitar fundo de lotes para as ruas.
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I. De ligação regional;
II. Arterial;
III. Coletora;
IV. Local;
V. Mista;
VI. De pedestres;
VII. Ciclovia.
§ 1º - Entende-se por:
I. De ligação regional a via - ou trecho - com função de fazer a ligação com municípios
vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;
II. Arterial a via - ou trecho - com significativo volume de tráfego, utilizada nos
deslocamentos urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras
devidamente sinalizado;
III. Coletora a via - ou trecho - com função de permitir a circulação de veículos entre as
vias arteriais ou de ligação regional e as vias locais;
IV. Local a via - ou trecho - de baixo volume de tráfego, com função de possibilitar o
acesso direto às edificações;
V. Mista a via - ou trecho - destinada à circulação de pedestres e ao lazer, de baixo
volume de circulação de veículos, na qual a entrada de veículos de carga aconteça
apenas eventualmente;
VI. De pedestres, a via destinada à circulação de pedestres;
VII. Ciclovia a via ou pista lateral, fisicamente separada de outras vias, destinada
exclusivamente ao trânsito de bicicletas.
§ 2º - O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feito
através de terreno de propriedade pública pode parcelá-la, correndo por sua conta os ônus
da construção do referido acesso, cabendo ao Executivo a definição da localização, da
geometria e a classificação da via de acesso, com anuência prévia do CONDEPLAN.
SEÇÃO IV - Do Desmembramento
§ 1º - A transferência prevista no caput não se aplica às glebas com área inferior a 3000m²
(três mil metros quadrados).
§ 2º - Áreas com até 10.000m² (dez mil metros quadrados), para fins residenciais deverá
transferir 5% da gleba para áreas institucionais e/ou sistemas de lazer/áreas verdes.
§ 3º - Áreas acima de 10.000m² (dez mil metros quadrados) deverá prever áreas
institucionais e sistemas de lazer/áreas verdes, na seguinte proporção, considerando-se
3,5 pessoas por unidade habitacional:
§ 4º - No caso de glebas com até 10.000m² (dez mil metros quadrados), é facultado
converter a transferência prevista no artigo anterior em pagamento em espécie, recolhida
ao Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Parágrafo único - Nos casos em que, o desdobro resulte área inferior à mínima prevista
nos parâmetros urbanísticos, este só será permitido se destinado a unificação de lote
vizinho, acompanhado da solicitação da unificação.
§ 1º - A transferência prevista no caput não se aplica às glebas ou lotes com área inferior a
3000m² (três mil metros quadrados);
§ 2º - Áreas com até 20.000m² (vinte mil metros quadrados), para fins residenciais que não
tiverem sido objeto de loteamento anterior e dele não tenha resultado prévia doação de
área pública deverão transferir 5% da gleba para áreas institucionais ou sistemas de lazer
ou áreas verdes localizados fora da área condominial;
§ 3º - Áreas acima de 20.000m² (vinte mil metros quadrados) deverá prever áreas
institucionais e sistemas de lazer ou áreas verdes, na seguinte proporção, considerando-se
3,5 pessoas por unidade autônoma habitacional:
I. 8,00m2 (oito metros quadrados) por pessoa, no caso de sistema de lazer ou área
verde, sendo facultada a instalação fora da área condominial;
II. 4,00m2 (quatro metros quadrados) por pessoa, no caso de área institucional,
devendo estar obrigatoriamente localizada fora da área condominial;
§ 3º As vias para circulação de pedestres deverão ser executadas com largura mínima de
2,00m (dois metros);
§ 7º Poderão ser implantados condomínios deitados contíguos, desde que cada um deles
seja dotado de acesso por via pública diversa.
Art. 68 - Compete exclusivamente aos condomínios, com relação as suas áreas internas:
I. Coleta de lixo;
II. Manutenção da infraestrutura;
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Parágrafo Único. Entende-se por condomínio especial aquele que tenha por objetivo a
exploração do turismo, agregando áreas recreativas e esportivas, servidas de unidades
habitacionais destinadas a abrigar os seus usuários, de forma a dar suporte ao
empreendimento.
a. Urbanístico em 5 cópias;
b. Drenagem de águas pluviais em 3 cópias;
c. Perfil longitudinal e transversal das vias, terraplanagem com indicação
em planta das áreas de corte e aterro em 3 cópias;
d. Dimensionamento de pavimentação das vias em 3 cópias;
e. Energia elétrica em 3 vias;
f. Arborização das vias e áreas verdes em 3 vias;
g. Rede de hidrantes em 3 vias.
§ 12 - A Pré Aprovação para GRAPROHAB terá validade de dois anos, prorrogáveis por
no máximo dois anos;
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§ 1º - O cronograma de execução de obras terá duração máxima de dois anos, sendo que:
Art. 73 - A execução das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida
pelo depósito, confiado ao Município, do valor a elas correspondente, da seguinte forma:
I. Em dinheiro;
II. Em títulos da dívida pública municipal;
III. Por fiança bancária e/ou seguro-garantia;
IV. Por vinculação a imóvel, no município ou municípios limítrofes a Boituva, devendo
ser apresentada um mínimo de três avaliações imobiliárias, realizadas por corretores
credenciados ao CRECI, sendo que ao menos uma deve ser realizada por corretor
inscrito no município de Boituva.
Art. 74 - Podem ser construídas edificações em lote ou conjuntos de lotes que atendam
uma das seguintes condições:
Parágrafo único - Para que neles seja admitida a edificação, os lotes previstos no inciso II
devem ter frente mínima de 5,00 m (cinco metros), voltada para logradouro público
aprovado.
Art. 76 - Os parâmetros urbanísticos previstos no art. 2º, inciso II, são os definidos neste
Capítulo e no anexo IV.
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Parágrafo único – A taxa de ocupação para a Rua Coronel Eugênio Motta tem valor de
1,00 e a Taxa de Permeabilidade é de 0%, ficando os demais parâmetros de acordo com a
zona em que se situa.
Art. 78 - Não são computadas, para efeito de cálculo do CA, as áreas destinadas a
estacionamento de veículos, exceto se situada em edifícios-garagem.
Art. 81 - O recuo frontal mínimo das edificações é equivalente a uma distância fixa contada
do alinhamento do terreno, conforme parâmetros urbanísticos definidos no Anexo IV.
§ 3º - Nos lotes com frente para duas ou mais vias, exceto os de esquina, deverão ser
adotados os seguintes recuos:
I. Para lotes com profundidade menor ou igual a 37,50m deverá ser obedecido o recuo
frontal mínimo estabelecido no anexo IV para o alinhamento principal, e 50% do
recuo previsto para a zona em que se situa nos demais alinhamentos;
II. Para lotes com profundidade maior que 37,50m deverá ser obedecido o recuo frontal
mínimo estabelecido no anexo IV para todos os alinhamentos.
§ 4º - Toda edificação de até 2 (dois) pavimentos com altura total máxima 7,00m (sete
metros), contados da diferença de nível entre o piso do pavimento térreo e a laje de
cobertura do segundo pavimento, deverá ser obedecido o recuo frontal mínimo
estabelecido no anexo IV, ficando dispensada de recuo lateral ou de fundo, desde que não
haja abertura comunicando-se com o exterior da edificação.
§ 5. º - Edificações com mais de 2 (dois) pavimentos com altura total máxima acima de
7,00m (sete metros), contados da diferença de nível entre o piso do pavimento térreo e a
laje de cobertura do segundo pavimento, deverá obedecer aos seguintes recuos mínimos:
I. Recuo frontal: deverá obedecer ao disposto no ANEXO IV;
II. Recuos laterais e de fundos até o 2.º pavimento: ficam dispensados, desde que não
haja abertura comunicando-se com o exterior do prédio;
III. No 3.º pavimento o recuo será de 1,50m nas laterais e nos fundos.
IV. Recuo lateral e de fundos a partir do 4.º pavimento: será dado pela seguinte fórmula:
RM=H/10 + 1,50m, onde RM é recuo mínimo e H é altura da edificação medida a
partir do piso do 4.º pavimento;
§ 6º - Obras complementares que podem ocupar as faixas dos recuos obrigatórios e não
são consideradas no cálculo do coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação
estabelecidas, não são indenizáveis, obedecidos os determinados parâmetros serão os
seguintes:
I. Abrigo para automóvel desmontável com pé direito mínimo de 2,30m e 50 % da faixa
de recuo;
II. Abrigo para lixo com 6m² de área de área máxima de ocupação do recuo;
III. Abrigo para portão com pé direito mínimo de 2,50m, com projeção máxima de 1 m
além do alinhamento do lote
IV. Bilheteria, portaria e guaritas, pé direito mínimo 2,70 e 15% da faixa de recuo;
V. Caixa eletrônico 15m² de área máxima de ocupação na faixa de recuo;
VI. Casa de máquina isolada 3m² de área máxima de ocupação na faixa de recuo;
VII. Churrasqueira, estufa e quiosque, pé direito mínimo de 2,30 e 8,00m² área máxima
de ocupação na faixa de recuo;
VIII. Passagem coberta e cobertura para tanque pé direito mínimo de 2,30m e 9,00m² de
área máxima de ocupação do recuo;
IX. Pérgula com pé direito mínimo de 2,20m sendo 2/3 da área vazada;
X. Abrigo para gás e medidores, cabine de força, caixa d’água, chaminé e torre isolada
de acordo com normas específicas;
XI. Jardineiras, marquises e beirais das construções, até um metro de largura
I. as habitações unifamiliares;
II. a unidade não residencial com área de até 60 m² (sessenta metros quadrados),
situada em terreno onde exista, além dela, somente uma edificação de uso
residencial;
Art. 85 - Deve ser anexada ao projeto arquitetônico de edificação a ser aprovado pelo
Executivo a anotação de responsabilidade técnica de projeto geotécnico junto ao CREA no caso
de terrenos que, em função dos serviços de terraplenagem, tenham taludes de corte, de aterro ou
mistos com altura superior a 4,00 m (quatro metros).
Art. 86 – Para os efeitos desta Lei e de sua regulamentação, os diversos usos urbanos
são classificados segundo seus requisitos de localização, nas diversas zonas, e seu potencial de
gerar conflitos de vizinhança, sendo instituídos conforme anexos VII e VIII.
§ 5º - Para o enquadramento dos diversos usos das categorias deste artigo, junto à área
do entorno do aeroporto, deverão ser observadas as normas e restrições ao uso do solo
nas áreas definidas pela Lei Municipal n° 1.406/200 1 de 27 de novembro de 2001 e
previsões da Portaria n.º 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, do Ministério da
Aeronáutica e suas eventuais alterações.
§ 7º - Em todos os lotes com divisas junto a vias que constituem limites de zonas, são
permitidos os usos da zona menos restritiva, obedecidos os parâmetros urbanísticos
definidos para a zona onde estão localizados.
IV. Nos Corredores de Comércio e Indústria poderá ser admitido para o uso residencial
os índices urbanísticos da zona limítrofe.
Art. 88 – Em caso de reincidência, o valor da multa previsto nas seções seguintes será
progressivamente aumentado, acrescentando-se ao último valor aplicado o valor básico
respectivo.
§ 3º - A multa será automaticamente lançada a cada 30 (trinta) dias, até que o interessado
solicite vistoria para comprovar a regularização da situação.
Art. 89 – A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo não obsta a iniciativa do
Executivo em promover a ação judicial necessária para a demolição da obra irregular, nos termos
do Código de Processo Civil.
I. pagamento de multa no valor equivalente a 100 (cem) UFMs por metro quadrado do
parcelamento irregular;
II. interdição do local;
III. multa diária no valor equivalente a 300 (trezentas) UFMs, em caso de
descumprimento da interdição.
I. pagamento de multa, no valor equivalente a 150 (cento e cinqüenta) UFMs por metro
quadrado do parcelamento irregular;
II. embargo da obra ou interdição do local, conforme o caso, e aplicação simultânea de
multa diária equivalente a 200 (duzentas) UFMs.
Art. 96 – A invasão dos recuos frontais estabelecidos nesta Lei sujeita o proprietário do
imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 250 (duzentas e cinqüenta) UFMs por metro
quadrado, ou fração, de área invadida, calculado a partir da limitação imposta.
I. multa no valor equivalente a 1 (uma) UFM por metro quadrado, ou fração, de área
edificada;
II. embargo da obra ou interdição da edificação, até que seja regularizada.
Parágrafo único – A aplicação das penalidades previstas no caput não elide a aplicação
das penalidades por desrespeito aos parâmetros urbanísticos previstos nesta Lei.
I. a cada 30 (trinta) dias de incidência daquela, caso não tenha havido interdição;
II. a cada 5 (cinco) dias, por descumprimento da interdição.
§ 4º - Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto este persistir, o valor da
multa diária é equivalente a 3000 (três mil) UFMs, podendo a interdição se dar de imediato,
cumulativamente com a multa.
§ 5º - Para os fins deste artigo, entende-se por perigo iminente a ocorrência de situações
em que se coloque em risco a vida ou a segurança de pessoas, meio ambiente,
patrimônio, demonstradas no auto de infração respectivo.
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Art. 100 – Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei não especificados nas
seções anteriores, o infrator deve ser punido com multa no valor equivalente a 500 (quinhentas)
UFMs.
Art. 102 – O zoneamento somente será revisto, mediante lei específica, de 4 (quatro) em 4
(quatro) anos, a partir da primeira revisão, que será feita em 2015.
Art. 103 – Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente:
Art. 105 - No prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicação desta Lei,
devem ser estabelecidos em decreto:
ANEXO I
MAPAS
Prefeitura de Boituva
Lei de Parcelamento, ocupação e
uso do solo
Legenda
Perímetro urbano
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