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17/03/2021 Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Viçosa - MG

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Versão consolidada, com alterações até o dia 16/12/2020

LEI Nº 1420/2000

Institui a Lei de Ocupação, Uso do Solo e Zoneamento do


Município de Viçosa

O Povo do Município de Viçosa, por seus representantes legais, aprovou e eu, em seu nome, sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DA OCUPAÇÃO, USO DO SOLO E ZONEAMENTO DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º São obje vos da Lei de Ocupação, Uso do Solo e Zoneamento do Município de Viçosa:

I - orientar e es mular o desenvolvimento urbano;

II - preservar as caracterís cas urbanas, que conferem iden dade a Viçosa;

III - permi r o desenvolvimento racional e integrado do aglomerado urbano;

IV - assegurar concentração urbana equilibrada, mediante o controle do uso e do aproveitamento


adequado do solo;

V - dividir o território municipal em zonas diferenciadas, em função das diretrizes do Plano Diretor;

VI - assegurar reservas de áreas necessárias à expansão, de acordo com o planejamento sico-territorial


urbano;

VII - minimizar conflitos entre áreas residenciais e áreas de outras a vidades.

Capítulo II
DA OCUPAÇÃO E DO USO DO SOLO

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SEÇÃO I
DA DEFINIÇÃO E DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS

Art. 2ºConsideram-se usos do solo urbano e das edificações as categorias residencial, comercial, serviço,
ins tucional, misto, industrial e especial, sendo que:

I - o uso residencial deverá possuir adensamento controlado, a fim de evitar a descaracterização, sendo


considerados os seguintes pos de usos:

a) unifamiliar - correspondente a uma única unidade habitacional por lote de terreno;


b) mul familiar - correspondente a mais de uma unidade, dispondo o agrupamento, em sen do
horizontal ou ver cal, de áreas e instalações comuns que garantam seu funcionamento;

II - o uso comercial deverá concentrar a vidades comerciais des nadas a armazenagem e venda de
mercadorias pelo sistema de varejo e atacado;

III - o uso de serviço deverá concentrar a vidades de serviços à população e de apoio às a vidades
ins tucionais, comerciais e industriais;

IV - o uso ins tucional deverá concentrar a vidades de educação, pesquisa e saúde e locais de reunião
que desenvolvam a vidades de cultura, religião, recreação e lazer;

V - o uso misto deverá concentrar a vidades que reúnam em uma mesma edificação, ou conjunto
integrado de edificações, duas ou mais categorias de uso, desde que sejam compa veis entre si e com os
usos permi dos na zona;

VI - o uso industrial deverá concentrar a vidades des nadas a extração, beneficiamento, desdobramento,
transformação, manufatura, montagem, manutenção ou guarda de matérias-primas ou mercadorias de
origem animal, vegetal e mineral;

VII - o uso especial deverá concentrar a vidades para fins militares, de lazer, esportes, e poderá ser
ocupado por áreas de cemitérios, coleta, distribuição e equipamentos des nados a saneamento, linhas de
transmissão, estações de energia elétrica e comunicações.

Parágrafo único. A especificação dos usos mencionados neste ar go encontra-se no Anexo I - Listagem das
Categorias de Usos.

Art. 3º Os usos do solo são classificados em permi dos e não-permi dos, segundo a zona em que se
situam:

I - permi dos - são usos ou a vidades compa veis com a principal des nação da zona;

II - não-permi dos - são usos ou a vidades incompa veis com a principal des nação da zona.

Parágrafo único. A distribuição dos usos permi dos por zona encontra-se no Anexo II - Listagem das
Categorias de Usos Permi dos por Zonas.

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Art. 4º O uso não-permi do será tolerado em determinada zona, desde que:

I - já esteja instalado com autorização formal da autoridade municipal;

II - tenha sido objeto de concessão de licença anterior a esta Lei.

§ 1º O imóvel em que se observar o uso não-permi do não poderá sofrer ampliações, e seu uso não
poderá ser subs tuído por qualquer outro não-permi do para a zona em que está situado.

§ 20 No imóvel citado no parágrafo anterior, só será permi da a realização de obras de manutenção,


conservação, melhoria da segurança, salubridade e higiene, de acordo com as normas estabelecidas em
legislação municipal, estadual ou federal.

Art. 5º No território municipal, consideram-se não-edificantes:

I - nas áreas urbanas, as faixas de terrenos situadas ao longo das águas correntes e dormentes, a
distâncias laterais nunca inferiores a 10m (dez metros) dos eixos;

II - nas áreas rurais, as faixas serão de, no mínimo, 30m (trinta metros) de cada lado das margens;

III - ao longo de redes de adutoras de águas, emissários de esgotos sanitários e galerias de águas pluviais,
as faixas serão de, no mínimo, 4m (quatro metros) a par r do eixo das tubulações e galerias.

IV - ao longo de toda malha ferroviária, dentro do Município, as faixas não-edificantes serão de, no
mínimo, 10m (dez metros), a par r da borda externa dos trilhos. (Redação acrescida pela Lei nº
1506/2002)

§ 1º A faixa não-edificante será usada exclusivamente para provimento de infra- estrutura, áreas públicas
para lazer e vias públicas.

§ 2º Nos loteamentos aprovados, implantados e registrados será obedecido ao longo das águas correntes
e dormentes o afastamento mínimo de 15m (quinze metros), contado das margens.

Art. 6º Ficam sujeitos a licenciamento específico a instalação, a ampliação ou o funcionamento dos


Empreendimentos Impactantes do Meio Ambiente, Empreendimentos de Impacto Ambiental e/ou, no
meio urbano, Empreendimentos de Impacto Urbano.

§ 1º São impactantes os empreendimentos públicos ou privados que venham sobrecarregar a capacidade


da infra-estrutura urbana, o sistema viário ou aqueles que possam oferecer risco à segurança, à saúde ou
à vida das pessoas, ou provocar danos ao ambiente natural ou construído.

§ 2º Os Empreendimentos de Impacto Urbano dependem de licenciamento por intermédio do IPLAM,


ouvidas as secretarias municipais das áreas afins.

§ 3º Os Empreendimentos de Impacto Ambiental dependem de licenciamento pelo CODEMA e pelo


IPLAM, ouvidas as secretarias municipais das áreas afins, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

§ 4º São considerados Empreendimentos de Impacto Urbano:

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I - projetos exclusivamente residenciais com área superior a 3.000m² (três mil metros quadrados),
excluídas deste valor todas as áreas relacionadas no ar go 13;

II - projetos mistos, com área máxima de 3.000m² (três mil metros quadrados), nos quais a área des nada
a uso comercial não exceda de 1/4 (um quarto) da área edificada, excluídas deste valor todas as áreas
relacionadas no ar go 13;

III - qualquer outro po de projeto (uso misto, comercial, ins tucional e industrial) com área construída
superior a 2.000m² (dois mil metros quadrados), excluídas deste valor todas as áreas relacionadas no
ar go 13;

IV - aqueles com capacidade de aglomeração ou de uso educacional que reúnam mais de 400
(quatrocentas) pessoas simultaneamente;

V - os postos de serviços para veículos automotores.

§ 5º São considerados Empreendimentos de Impacto Ambiental:

I - os empreendimentos sujeitos a apresentação de RIMA - Relatório de Impacto Ambiental -, nos termos


da legislação federal, estadual ou municipal em vigor;

II - projetos exclusivamente residenciais e/ou mistos, desde que tenham 80% (oitenta por cento) de sua
área construída des nada a uso residencial, com área igual ou maior que 10.000m² (dez mil metros
quadrados);

III - qualquer outro po de projeto (uso misto, comercial, ins tucional, industrial) com área construída
igual ou maior que 5.000m² (cinco mil metros quadrados).

§ 6º Os licenciamentos a que se referem o caput deste ar go dependem de prévia elaboração de Estudos


de Impacto Urbano - EIU - e de Estudos de Impacto Ambiental - EIA - e de seus respec vos Relatório de
Impacto Urbano - RIMU - e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA -, contendo análise do impacto do
empreendimento na vizinhança e as medidas des nadas a minimizar as conseqüências indesejáveis e a
potencializar os efeitos posi vos.

§ 7º A Prefeitura fica obrigada a publicar, em órgãos da imprensa escrita do Município de Viçosa, a


autorização para realização de Empreendimentos de Impacto Urbano e Empreendimentos de Impacto
Ambiental.

Art. 7º As a vidades comerciais, industriais e de serviços, localizadas nas zonas predominantemente


residenciais, em nenhuma hipótese poderão emi r ou causar qualquer po de poluição.

Art. 8º Será permi da a ocupação dos terraços acima do úl mo pavimento do gabarito máximo
estabelecido para a zona, desde que respeitados os seguintes critérios:

I - não serem unidades autônomas;

II - serem cobertos, desde que recuados três metros dos paramentos laterais da edificação;

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II - serem cobertos, desde que recuados três metros dos parâmetros frontais da edificação. (Redação
dada pela Lei nº 1506/2002)

III - terem área coberta, fechada ou não, ocupando até 50% (cinqüenta por cento) da área do piso.

Art. 9º Os terrenos para instalação de postos de serviços para veículos automotores não poderão ter
área inferior a 720m² (setecentos e vinte metros quadrados), nem testada inferior a 24m (vinte e quatro
metros).

§ 1º A autorização para construção de postos de serviços para veículos automotores será concedida pela
Prefeitura, ouvidos o órgão municipal de meio ambiente e o órgão municipal de trânsito e transporte
público.

§ 2º As edificações e instalações necessárias ao funcionamento dos postos de serviços para veículos


automotores obedecerão às seguintes condições:

I - Taxa de Ocupação: máximo de 30% (trinta por cento) para edificações, sendo que as coberturas
deverão observar a Taxa de Ocupação de cada zona;

II - Taxa de Permeabilização: acima de 30% (trinta por cento);

III - altura máxima: 2 (dois) pavimentos;

IV - afastamento frontal: as edificações e os pontos de apoio das coberturas obedecerão aos afastamentos
mínimos de cada zona e não poderão impedir a visibilidade de pedestres e usuários, devendo atender
ainda aos requisitos:

a) nas zonas em que for facultada edificação no alinhamento do logradouro, será exigido um recuo
mínimo de 7m (sete metros) desse alinhamento para as bombas de abastecimento e para os boxes de
lavagem e de lubrificação;
b) os tanques de armazenamento de combus veis, subterrâneos ou aéreos, deverão atender aos recuos
mínimos estabelecidos para cada zona;
c) as bombas para abastecimento deverão estar à distância mínima de 4m (quatro metros) de qualquer
ponto da edificação e das divisas laterais e de fundo.

Art. 10As zonas referidas neste capítulo estão delimitadas no Anexo V - Relação de Ruas e Localidades
por Zonas.

SEÇÃO II
DA TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO

Art. 11 A Taxa de Permeabilização - TP - des na-se a prover cobertura do terreno com vegetação ou
qualquer outro material permeável que contribua para o equilíbrio climá co e propicie alívio para o
sistema público de drenagem urbana.

Parágrafo único. A TP representará um percentual da área de cada terreno e terá valor específico para
cada zona, conforme o Anexo III - Organização do Território.

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SEÇÃO III
DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

Art. 12 O Coeficiente de Aproveitamento - CA - é o número que, mul plicado pela área do lote,
determina a área máxima permi da para edificação.

§ 1º O CA terá um valor numérico específico para cada zona, conforme o Anexo III - Organização do
Território.

§ 2º O valor do CA será aumentado em 20% (vinte por cento) para todos os terrenos situados ao longo
das águas correntes e dormentes, como compensação pelo disposto no ar go 5º inciso I.

Art. 13 Não serão computadas, para efeito do cálculo do Coeficiente de Aproveitamento, as seguintes
áreas:

I - des nadas a estacionamento de veículos ou lazer e recreação de uso comum, em edificações


residenciais mul familiares, comerciais ou de uso misto;

II - situadas ao nível do subsolo, des nadas a lazer e recreação de uso comum, em edificações residenciais
mul familiares, comerciais ou de uso misto;

III - de circulação ver cal cole va;

IV - de circulação horizontal cole va;

V - varandas abertas, situadas em unidades residenciais, que tenham área total equivalente a até 10%
(dez por cento) da área do pavimento onde se localizam;

VI - reservatório de água, casa de máquinas e subestação;

VII - compar mentos des nados a depósito de lixo;

VIII - portaria;

IX - zeladoria;

X - jardineiras, contadas da fachada da edificação até 60cm (sessenta cen metros) de projeção;

XI - instalação sanitária de uso comum que possua condições adequadas de acessibilidade e u lização por
portadores de necessidades especiais, nos termos das normas técnicas oficiais vigentes ou de maiores
exigências da legislação municipal;

XII - rampas que sejam adequadas aos portadores de deficiência, nos termos das normas técnicas oficiais
vigentes ou de maiores exigências da legislação municipal.

SEÇÃO IV
DA TAXA DE OCUPAÇÃO

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Art. 14 A Taxa de Ocupação - TO - é o percentual da área do lote que pode ser ocupado por construção.

§ 1º Não são computados para o cálculo da Taxa de Ocupação os pergolados, beirais, marquises e
caramanchões.

§ 2º Se a Taxa de Ocupação não ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área do lote, o proprietário terá
redução de 20% (vinte por cento) sobre a taxa do alvará de construção.

§ 3º A TO terá um valor específico para cada zona, conforme o Anexo III - Organização do Território.

SEÇÃO V
DOS AFASTAMENTOS

Art. 15 Os afastamentos frontais mínimos estabelecidos para as construções no Município serão de:

I - 15m (quinze metros) a par r do eixo das rodovias municipais, estaduais e federais, salvo maiores
exigências dos órgãos rodoviários municipais, estaduais e federais;

II - 3m (três metros) para todas as novas vias e para todas as vias existentes, arroladas no Anexo IV - Vias
com Afastamentos Obrigatórios;

III - nas rodovias municipais, estaduais e federais serão observados os afastamentos previstos nos incisos I
e II.

III - 3m (três metros) para:

a) todas as vias que forem aprovadas por ato formal do Poder Execu vo Municipal, a par r da data em
que esta Lei entrar em vigor;
b) as vias existentes - coletoras, distribuidoras e arteriais - que, a par r de estudos técnicos e
manifestação do COMPLAN, sejam caracterizadas e reconhecidas por lei como vias necessitadas de
alargamento futuro. (Redação dada pela Lei nº 1506/2002)

Art. 16 Nas construções, os afastamentos mínimos, laterais e de fundos, serão os seguintes:

I - edificações de 1 (um) ou 2 (dois) pavimentos - 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros);

II - edificações de 3 (três) a 5 (cinco) pavimentos - 2m (dois metros);

III - edificações de 6 (seis) ou 7 (sete) pavimentos - 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros);

IV - edificações de 8 (oito) a 10 (dez) pavimentos - 3m (três metros);

§ 1º Para edificações de 3 (três) ou mais pavimentos, para o 1º (térreo) e 2º pavimentos prevalecem os


afastamentos mínimos, conforme alínea I deste ar go, e para os seguintes pavimentos prevalece o
afastamento exigido para seu gabarito total.

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§ 2º Para efeito da aplicação de afastamentos, os lotes com mais de uma testada voltada para logradouros
públicos terão que considerar os afastamentos frontais em todas as testadas.

§ 3º Serão permi dos avanços de até 0,25m (vinte e cinco cen metros) em relação ao afastamento
frontal mínimo, desde que:

I - estejam, no mínimo, 3m (três metros) acima de qualquer ponto da calçada;

II - formem molduras ou mo vos arquitetônicos;

III - não cons tuam área de piso.

§ 4º Serão permi das marquises sobre os logradouros, construídas de acordo com o Código de Obras e
Edificações.

Art. 17 Será permi do que edificações de até três pavimentos sejam construídas junto de uma das
divisas laterais, em lotes com testadas de até 10m (dez metros), desde que obedeçam aos afastamentos
mínimos exigidos no ar go anterior.

Art. 18 Não serão exigidos afastamentos laterais:

Art. 18 Não serão exigidos afastamentos laterais e de fundos. (Redação dada pela Lei nº 1752/2006)

I - nos dois primeiros pavimentos, quando des nados a garagem e/ou uso comercial, nas Zonas ZC, CP e
CS;

II - no 1º (primeiro) pavimento, desde que des nado a garagem e/ou uso comercial, nas Zonas ZR1, ZR2 e
ZR3.

Parágrafo Único - Em pelo menos uma das confrontações da edificação deverá ser observado o
afastamento mínimo de 1,50 metros. (Redação acrescida pela Lei nº 1766/2006)

Art. 19 Para a Zona Industrial - ZI -, os afastamentos mínimos frontal, lateral e de fundos serão de 4m
(quatro metros), salvo quando exigências de normas técnicas específicas para cada po de indústria
requererem maiores dimensões.

Art. 20 Em qualquer hipótese de mais de uma edificação no mesmo lote ou de blocos sobrelevados de
uma mesma edificação, será observada, entre eles, a distância mínima de:

I - 3m (três metros) para edificações com até 2 (dois) pavimentos;

II - 4m (quatro metros) para edificações de 3 (três) a 5 (cinco) pavimentos;

III - 5m (cinco metros) para edificações de 6 (seis) e 7 (sete) pavimentos;

IV - 6m (seis metros) para edificações de 8 (oito) a 10 (dez) pavimentos.

Parágrafo único. O acesso ao prédio dos fundos será feito por meio de passagem, com largura mínima de
2m (dois metros).

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SEÇÃO VI
DOS GABARITOS E DO SUBSOLO

Art. 21 O gabarito de cada edificação depende da zona ou da largura da via em que se situa, observados
os valores máximos definidos no Anexo III - da Organização do Território.

§ 1º Entende-se como gabarito o número total de pavimentos da edificação, excluídos apenas os


pavimentos do subsolo.

§ 2º Entende-se como subsolo o pavimento que está abaixo do primeiro pavimento.

§ 3º Entende-se como primeiro pavimento aquele que, no projeto, apresentar piso compreendido entre
as cotas de 1m (um metro) acima ou abaixo do nível mediano da guia ou do meio-fio do logradouro
público lindeiro.

I - Quando se tratar de terreno com acentuado declive ou aclive em relação ao logradouro público
lindeiro, a definição de primeiro pavimento e subsolo dependerá de exame e definição do IPLAM.

Art. 22 Será permi da a construção de até dois pavimentos de subsolo, desde que u lizados unicamente
para estacionamento, depósito e/ou lazer.
Parágrafo único. As construções no subsolo, embora sujeitas à Taxa de Ocupação de, no máximo, 80%
(oitenta por cento), serão dispensadas dos afastamentos laterais, mas não da Taxa de Permeabilização
exigida para a Zona.

Art. 22Será permi da a construção de até três pavimentos de subsolo, desde que u lizados unicamente
para estacionamento, depósito ou lazer.

§ 1º As construções no subsolo, embora sujeitas à taxa de ocupação de, no máximo, 80% (oitenta por
cento), serão dispensadas dos afastamentos laterais, mas não da Taxa de permeabilização exigida para a
Zona.

§ 2º Os pavimentos de subsolo não poderão ser unidades autônomas.

§ 3º Para subsolos com níveis de piso abaixo de 3 (três) metros do nível mediano da guia ou do meio fio
do logradouro público lindeiro e/ou das divisas laterais e de fundos, fica obrigatória a apresentação dos
projetos de contenção dos taludes. (Redação dada pela Lei nº 1663/2005)

SEÇÃO VII
DOS ESTACIONAMENTOS

Art. 23As novas edificações, sejam unifamiliares, mul familiares, comerciais, de uso misto ou industriais,
garan rão áreas de estacionamento com livre acesso, em seus lotes, para estacionamento de veículos,
nas seguintes condições mínimas:

I - unidades edificadas de uso residencial unifamiliar com área superior a 80m² (oitenta metros
quadrados): 1 (uma) vaga por residência;

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II - unidades edificadas de uso mul familiar:

a) 1 (uma) vaga para cada 2 (duas) unidades com área ú l de até 44m² (quarenta a quatro metros
quadrados);
b) 2 (duas) vagas para cada 3 (três) unidades com área ú l maior que 44m² (quarenta a quatro metros
quadrados) e menor que 60m² (sessenta metros quadrados);
c) 1 (uma) vaga para cada unidade com área ú l igual ou maior que 60m² (sessenta metros quadrados) e
menor que 100m² (cem metros quadrados);
d) 3 (três) vagas para cada 2 (duas) unidades com área ú l igual ou maior que 100m² (cem metros
quadrados) e menor que 130m² (centro e trinta metros quadrados);
e) 2 (duas) vagas para cada unidade com área ú l igual ou maior que 130m² (centro e trinta metros
quadrados);

III - unidades des nadas a salas de escritório, serviços diversos, lojas ou similares: 1 vaga para cada 60m²
(sessenta metros quadrados) de área edificada ú l;

IV - unidades des nadas a hotéis e similares: 1 (uma) vaga para cada 3 (três) apartamentos;

V - unidades hospitalares e similares: 1 (uma) vaga para cada 2 (dois) leitos hospitalares;

VI - edificações de uso escolar: 1 (uma) vaga para cada 60m² (sessenta metros quadrados) da área
edificada bruta;

VII - restaurantes e similares, templos religiosos, cinemas, teatros, auditórios e similares: 1 (uma) vaga
para cada 50m² da área edificada bruta;

VIII - comércio atacadista: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) da área edificada bruta;

IX - unidades industriais: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) da área edificada bruta
ou fração.

§ 1º As vagas deverão ser indicadas e numeradas no respec vo pavimento onde es verem situadas.

§ 2º As vagas de uma mesma unidade habitacional não precisam ter acessos independentes.

§ 3º As edificações serão isentas da reserva de espaço para estacionamento quando, por lei específica, for
vedado o trânsito de veículos no logradouro ou for proibida a construção de garagem para
estacionamento de veículos.

SEÇÃO VIII
DA OCUPAÇÃO E DOS USOS

Art. 24 O uso do solo obedecerá às classificações constantes do Anexo I - Listagem das Categorias de
Usos, e do Anexo II - Tabela das Categorias de Usos Permi das por Zonas.

Art. 25Será man do o uso das edificações já licenciadas pela Prefeitura Municipal até a data da vigência
desta Lei, vedando-se as ampliações e alterações que contrariem as disposições estabelecidas nela.

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Capítulo III
DO MACROZONEAMENTO

Art. 26 O Município de Viçosa passa a ter em seu território as seguintes macrozonas:

I - suas áreas urbanas, compreendidas pelos distritos de Viçosa: Silvestre, Cachoeira de Santa Cruz e São
José do Triunfo;

II - as áreas rurais dos distritos: Cachoeira de Santa Cruz e São José do Triunfo;

III - a área da Universidade Federal de Viçosa.

Art. 27 Ao IPLAM caberá a atualização das áreas de expansão urbana, sempre que necessária.

Capítulo IV
DO ZONEAMENTO

Art. 28 O Município de Viçosa está dividido nas seguintes zonas:

I - ZR1 - Zona Residencial 1;

II - ZR2 - Zona Residencial 2;

III - ZR3 - Zona Residencial 3;

IV - ZR4 - Zona Residencial 4;

V - ZC - Zona Central;

VI - CP - Corredor Primário;

VII - CS - Corredor Secundário;

VIII - APA - Área de Proteção Ambiental;

IX - ZUF - Zona da Universidade Federal;

X - ZI - Zona Industrial;

XI - ZRU - Zona Rural.

Capítulo V
DA ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Art. 29 A organização do território municipal será feita por meio da definição de seu zoneamento,

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observando-se o seguinte:

I - a oferta de infra-estrutura urbana;

II - o adensamento populacional desejado;

III - a adequação do uso às caracterís cas do solo.

SEÇÃO I
ZONA RESIDENCIAL 1

Art. 30A Zona Residencial 1 - ZR1 - tem como caracterís cas a predominância de uso residencial e de
adensamento controlado, sendo permi das indústrias de pequeno porte, não incômodas, com área
construída máxima de 120m² (cento e vinte metros quadrados).

Art. 31 Para efeito de novos parcelamentos são exigências da ZR1:

I - área mínima de 200m² (duzentos metros quadrados);

II - testada mínima de 10m (dez metros).

Art. 32 A ZR1 tem Coeficiente de Aproveitamento máximo de 2,6 (dois inteiros e seis décimos).

Art. 33 A ZR1 tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 80% (oitenta por cento) para o 1º (primeiro) pavimento, desde que para
uso comercial e/ou garagem, e de 60% (sessenta por cento) para os demais pavimentos;

II - Taxa de Permeabilização mínima de 20% (vinte por cento).

Art. 34 Para a ZR1, o gabarito das edificações será de 5 (cinco) pavimentos.


Art. 34 Para a ZR1, o gabarito das edificações será de 7 (sete) pavimentos. (Redação dada pela Lei nº
1752/2006)
Parágrafo Único - Acima do gabarito, só será permi da a construção de reservatório de água e terraços,
conforme estabelecido no ar go 8º.

Art. 34 Para a ZR1, o gabarito das edificações será de 7 (sete) pavimentos.

§ 1º Serão permi dos ainda, a construção de mais dois pavimentos, desde que estes sejam des nados
exclusivamente a garagens, sendo, neste caso, expressamente proibida a construção de garagens no
subsolo.

§ 2º Se em qualquer situação os 2 (dois) mencionados pavimentos acima forem u lizados de forma


diversa de sua finalidade, qual seja, vagas de garagem, a edificação em hipótese alguma poderá receber o
habite-se, ficando inclusive sujeita à demolição por parte do Poder Público.

§ 3º Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas de

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elevadores, sistema de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no art. 8º. (Redação
dada pela Lei nº 2185/2011)

SEÇÃO II
ZONA RESIDENCIAL 2

Art. 35 A Zona Residencial 2 - ZR2 - tem como caracterís cas a predominância de uso residencial,
restrição à ver calização e ao adensamento, sendo permi do instalar indústrias de pequeno porte, não
incômodas, com área máxima de 200m² (duzentos metros quadrados).

Art. 36 Para efeito de novos parcelamentos, são exigências da ZR2:

I - área mínima de 200m² (duzentos metros quadrados);

II - testada mínima de 10m (dez metros).

Art. 37 A ZR2 tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 2,0 (dois inteiros).

Art. 38 A ZR2 tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 80% (oitenta por cento) para o 1º (primeiro) pavimento, desde que para
uso comercial e/ou garagem, e de 60% (sessenta por cento) para os demais pavimentos;

II - Taxa de Permeabilização mínima de 20% (vinte por cento).

Art. 39Para a ZR2, o gabarito máximo das edificações será de 5 (cinco) pavimentos.
Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi da a construção de reservatório de água e terraços,
conforme estabelecido no ar go 8º.

Art. 39 Para a ZR2, o gabarito máximo das edificações será de 5 (cinco) pavimentos.

§ 1º Será permi do ainda, a construção de mais dois pavimentos, desde que estes sejam des nados
exclusivamente a garagens, sendo, neste caso, expressamente proibida a construção de garagens no
subsolo.

§ 2º Se em qualquer situação os 2 (dois) mencionados pavimentos acima forem u lizados de forma


diversa de sua finalidade, qual seja, vagas de garagem, a edificação em hipótese alguma poderá receber o
habite-se, ficando inclusive sujeita à demolição por parte do Poder Público.

§ 3º Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas de


elevadores, sistema de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no art. 8º. (Redação
dada pela Lei nº 2185/2011)

SEÇÃO III
ZONA RESIDENCIAL 3

Art. 40 A Zona Residencial 3 - ZR3 - tem como caracterís cas a predominância de uso residencial e

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restrição à ver calização, sendo permi do instalar indústrias de até médio porte ou do po toleradas.

§ 1º Aos proprietários de imóveis localizados no condomínio horizontal fechado Recanto da Serra fica
vedado qualquer po de uso, exceto o habitacional familiar, restrito a uma unidade por lote.

§ 2º Não há restrição de vias para a localização de indústrias de pequeno porte, não incômodas, com área
construída de até 216m² (duzentos e dezesseis metros quadrados).

§ 3º Os demais pos de indústrias só poderão ser instalados nas vias arteriais ou coletoras.

Art. 41 Para efeito de novos parcelamentos, são exigências para os lotes da ZR3:

I - área mínima de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados);

II - testada mínima de 12m (doze metros).

Art. 42 A ZR3 tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 1,5 (um inteiro e cinco décimos).

Art. 43 A ZR3 tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento);

II - Taxa de Permeabilização mínima de 30% (trinta por cento).

Art. 44Para a ZR3, o gabarito máximo das edificações será de 4 (quatro) pavimentos.
Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi da a construção de reservatório de água e terraços,
conforme estabelecido no ar go 8º.

Art. 44 Para a ZR3, o gabarito máximo das edificações será de 4 (quatro) pavimentos.

§ 1º Será permi do ainda, a construção de mais dois pavimentos, desde que estes sejam des nados
exclusivamente a garagens, sendo, neste caso, expressamente proibida a construção de garagens no
subsolo.

§ 2º Se em qualquer situação os 2 (dois) mencionados pavimentos acima forem u lizados de forma


diversa de sua finalidade, qual seja, vagas de garagem, a edificação em hipótese alguma poderá receber o
habite-se, ficando inclusive sujeita à demolição por parte do Poder Público.

§ 3º Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água e terraços, conforme


estabelecido no art. 8º. (Redação dada pela Lei nº 2185/2011)

SEÇÃO IV
ZONA RESIDENCIAL 4

Art. 45 A Zona Residencial 4 - ZR4 - tem como caracterís cas a predominância de uso residencial e
restrição à ver calização, sendo permi do instalar indústrias de pequeno porte, não incômodas, com área
máxima de 180m² (cento e oitenta metros quadrados).

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§ 1º Serão permi das no máximo 2 (duas) unidades por lote.

§ 2º Aos proprietários de imóveis localizados nos condomínios horizontais fechados Parque do Ipê e
Bosque do Acamari fica vedada a edificação de mais de uma unidade habitacional familiar em cada lote.

§ 3º Con nuam em vigor as leis discriminadas nos incisos I e II deste ar go, que prevalecem sobre os
índices urbanís cos estabelecidos para a ZR4:

I - Lei nº 323/80, de 28 de maio de 1980, que estabelece normas urbanís cas e de habitação a que se
sujeitam os proprietários de imóveis no Bairro Inconfidência, no distrito de Silvestre;

II - Lei nº 1.265/98, de 19 de agosto de 1998, que estabelece normas urbanís cas e de habitação a que
ficam sujeitos os proprietários de imóveis do Bairro Belvedere.

Art. 46 Para efeito de novos parcelamentos, são exigências para os lotes da ZR4:

I - área mínima de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados);

II - testada mínima de 12m (doze metros).

Art. 47 A ZR4 tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 1,2 (um inteiro e dois décimos).

Art. 48 A ZR4 tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 60% (sessenta por cento);

II - Taxa de Permeabilização mínima de 20% (vinte por cento).

Art. 49 Para a ZR4, o gabarito máximo das edificações será de 3 (três) pavimentos.

Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi da a construção de reservatório de água e terraços,
conforme estabelecido no ar go 8º.

SEÇÃO V
ZONA CENTRAL

Art. 50 A Zona Central - ZC - tem como caracterís ca a predominância de uso misto, sendo permi do
instalar indústrias de pequeno porte, não incômodas.

Art. 51 Para efeito de novos parcelamentos, são exigências para os lotes da ZC:

I - área mínima de 200m² (duzentos metros quadrados);

II - testada mínima de 10m (dez metros).

Art. 52 A Zona Central tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 2,8 (dois inteiros e oito
décimos).

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Art. 53 A ZC tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 80% (oitenta por cento) para os 2 (dois) primeiros pavimentos, desde que
para uso comercial e/ou garagem, e de 60% (sessenta por cento) para os demais pavimentos;

II - Taxa de Permeabilização mínima de 10% (dez por cento).

Art. 54 Para a ZC, o gabarito máximo das edificações será de:


I - 10 (dez) pavimentos para vias com caixa de largura igual ou superior a 7m (sete metros) e vias com
saída;
II - 6 (seis) pavimentos para vias com caixa de largura inferior a 7m (sete metros) e vias de pedestres ou
vias sem saída.
Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas
de elevadores, sistemas de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no ar go 8º.

Art. 54 Para a ZC, o gabarito máximo das edificações será de:

I - 10 (dez) pavimentos para as vias com caixa de largura igual ou superior a 7m (sete metros) e vias com
saída;

II - 6 (seis) pavimentos para vias com caixa de largura inferior a 7m (sete metros) e vias de pedestres ou
vias sem saída;

§ 1º Serão permi dos ainda, em qualquer das situações descritas nos incisos I e II a construção de mais
dois pavimentos, desde que estes sejam des nados exclusivamente a garagens, sendo, neste caso,
expressamente proibida a construção de garagens no subsolo.

§ 2º Se em qualquer situação os 2 (dois) mencionados pavimentos acima forem u lizados de forma


diversa de sua finalidade, qual seja, vagas de garagem, a edificação em hipótese alguma poderá receber o
habite-se, ficando inclusive sujeita à demolição por parte do Poder Público.

§ 3º Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas de


elevadores, sistema de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no art. 8º. (Redação
dada pela Lei nº 2136/2011)

SEÇÃO VI
CORREDOR PRINCIPAL

O Corredor Principal - CP - tem como caracterís cas a predominância de uso comercial e ser área
Art. 55
adensável, sendo permi do instalar indústrias de até médio porte ou do po toleradas.

Art. 56 Para efeito de novos parcelamentos, são exigências para os lotes do CP:

I - área mínima de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados);

II - testada mínima de 12m (doze metros).

Art. 57 O CP tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 3,5 (três inteiros e cinco décimos).

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Art. 58 O CP tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 80% (oitenta por cento) para os dois primeiros pavimentos, desde que
para uso comercial e/ou garagem, e de 60% (sessenta por cento) para os demais pavimentos;

II - Taxa de Permeabilização mínima de 10% (dez por cento).

Art. 59Para o CP, o gabarito máximo das edificações será de 10 (dez) pavimentos.
Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas
de elevadores, sistemas de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no ar go 8º.

Art. 59 Para o CP (Corredor Principal), o gabarito máximo das edificações será de 10(dez) pavimentos.

§ 1º Serão permi dos ainda, a construção de mais dois pavimentos, desde que estes sejam des nados
exclusivamente a garagens, sendo, neste caso, expressamente proibida a construção de garagens no
subsolo.

§ 2º Se em qualquer situação os 2 (dois) mencionados pavimentos acima forem u lizados de forma


diversa de sua finalidade, qual seja, vagas de garagem, a edificação em hipótese alguma poderá receber o
habite-se, ficando inclusive sujeita à demolição por parte do Poder Público.

§ 3º Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas de


elevadores, sistema de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no art. 8º. (Redação
dada pela Lei nº 2185/2011)

SEÇÃO VII
CORREDOR SECUNDÁRIO

Art. 60O Corredor Secundário - CS - tem como caracterís cas a predominância de uso comercial e ser
área adensável, sendo permi do instalar indústrias de médio porte, não incômodas.

Art. 61 Para efeito de novos parcelamentos, são exigências para os lotes do CS:

I - área mínima de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados);

II - testada mínima de 12m (doze metros).

Art. 62 O CS tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 2,8 (dois inteiros e oito décimos).

Art. 63 O CS tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 80% (oitenta por cento) para os dois primeiros pavimentos, desde que
para uso comercial e/ou garagem, e de 60% (sessenta por cento) para os demais pavimentos;

II - Taxa de Permeabilização mínima de 10% (dez por cento).

Art. 64 Para o CS, o gabarito máximo das edificações será de 10 (dez) pavimentos.

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Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi da a construção de reservatório de água, caixa de
máquina de elevadores, sistemas de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no ar go
8º.

Art. 64 Para o CS (Corredor Secundário), o gabarito máximo das edificações será de 10 (dez) pavimentos.

§ 1º Serão permi dos ainda, a construção de mais dois pavimentos, desde que estes sejam des nados
exclusivamente a garagens, sendo, neste caso, expressamente proibida a construção de garagens no
subsolo.

§ 2º Se em qualquer situação os 2 (dois) mencionados pavimentos acima forem u lizados de forma


diversa de sua finalidade, qual seja, vagas de garagem, a edificação em hipótese alguma poderá receber o
habite-se, ficando inclusive sujeita à demolição por parte do Poder Público.

§ 3º Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas de


elevadores, sistema de ven lação/pressurização e terraço, conforme estabelecido no art. 8º. (Redação
dada pela Lei nº 2185/2011)

SEÇÃO VIII
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Art. 65Consideram-se Áreas de Proteção Ambiental - APA - aquelas nas quais as caracterís cas do meio
sico restringem o uso e a ocupação, visando à proteção, à manutenção e à recuperação dos aspectos
paisagís cos, históricos, arqueológicos e cien ficos.

Art. 65 O uso, ocupação e outras formas de intervenção do solo em Áreas de Proteção Ambiental - APA
dar-se-á na forma da legislação federal. (Redação dada pela Lei nº 2455/2015)

Art. 66 São Áreas de Proteção Ambiental:


I - as nascentes e as faixas marginais de proteção das águas superficiais;
II - as florestas e demais formas de vegetação que contribuem para a estabilidade das encostas sujeitas a
erosão e deslizamentos;
III - as bacias de drenagem das águas pluviais;
IV - as áreas verdes públicas;
V - as praças. (Revogado pela Lei nº 2455/2015)

A APA tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 0,1(um décimo). (Revogado pela Lei nº
Art. 67
2455/2015)

Art. 68 A APA tem como índices de ocupação do solo:


I - Taxa de Ocupação máxima de 5% (cinco por cento);
II - Taxa de Permeabilização mínima de 90% (noventa por cento). (Revogado pela Lei nº 2455/2015)

Art. 69 Para a APA, o gabarito máximo das edificações será de 3 (três) pavimentos.
Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi do construir reservatórios de água. (Revogado pela Lei
nº 2455/2015)

SEÇÃO IX

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ZONA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

Art. 70 A Zona da Universidade Federal - ZUF - tem como caracterís ca a predominância de uso
ins tucional, sendo permi do instalar indústrias de até médio porte ou do po toleradas.

SEÇÃO X
ZONA INDUSTRIAL

Art. 71A Zona Industrial - ZI - é a área de predominância de uso industrial, para instalação de indústrias
até de grande porte, do po incômodas ou perigosas.

Parágrafo único. Con nua em vigor a Lei nº 840/91, de 23 de dezembro de 1991, que cria o Distrito
Industrial de Viçosa, regula seu funcionamento, dispõe sobre u lização do terreno e dá outras
providências.

Art. 72 Para efeito de novos parcelamentos são exigências para os lotes da ZI:

I - área mínima de 600m² (seiscentos metros quadrados);

II - testada mínima de 15m (quinze metros).

Art. 73 A ZI tem o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 1,0 (um inteiro).

Art. 74 A ZI tem como índices de ocupação do solo:

I - Taxa de Ocupação máxima de 50% (cinqüenta por cento);

II - Taxa de Permeabilização mínima de 30% (trinta por cento).

Art. 75 Para a ZI, o gabarito máximo das edificações será de 3 (três) pavimentos.

Parágrafo único. Acima do gabarito, só será permi do construir reservatório de água, caixa de máquinas
de elevadores, torres de resfriamento e chaminés.

SEÇÃO XI
ZONA RURAL

Art. 76 A Zona Rural - ZRU - é des nada às a vidades agrícolas, pecuárias, extra vistas, agroindustriais e
florestais.

Parágrafo único. Serão permi das outras a vidades nesta zona, desde que compa veis com a
preservação do meio ambiente e o desenvolvimento das a vidades agrícolas e pecuárias, ouvidos o
COMPLAN e o CODEMA.

Art. 77 Na Zona Rural, não serão permi dos parcelamentos para fins urbanos.

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Parágrafo único. Nos casos de parcelamento, a área da gleba resultante será, no mínimo, equivalente ao
Módulo Rural estabelecido pelo órgão federal competente para a região.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 78Cabe ao IPLAM propor projetos de leis de alteração do perímetro das áreas urbanas e de
expansão urbana.

Art. 79 Os perímetros das zonas urbanas e de expansão urbana, inclusive as de Proteção Ambiental e de
Preservação Permanente, serão elaborados e regulamentados pelo IPLAM, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, a par r da publicação desta Lei.

Art. 80 Esta Lei e sua execução ficam sujeitas a con nuo acompanhamento pelo IPLAM.

Art. 81 Caberá ao IPLAM desenvolver estudos referentes à ocupação ao longo das margens dos cursos
d`água, para aplicar o disposto nas normas urbanís cas afins e propor formas de desocupação e
compensação.

Art. 82 Os projetos apresentados antes desta Lei entrar em vigor serão analisados, no que couber, de
acordo com a legislação anterior.

Art. 83 As doações e cessões de áreas do Município serão feitas somente para fins de interesse social e
obrigatoriamente em áreas que possuam infra-estrutura de serviços urbanos (água, esgotos, águas
pluviais, energia elétrica, pavimentação, transporte cole vo), com prévia autorização legisla va.

Art. 84 São partes integrantes desta Lei os seguintes anexos:

I - Anexo I - Listagem das Categorias de Uso;

II - Anexo II - Listagem das Categorias de Usos Permi dos por Zona;

III - Anexo III - Organização do Território;

IV - Anexo IV - Vias com Afastamentos Obrigatórios;

V - Anexo V - Relação de Ruas e Localidades por Zona; (Vide Lei nº 2874/2020)

VI - Anexo VI - Glossário de Definições;

VII - Anexo VII - Mapa com os Perímetros Urbanos e dos Distritos do Município;

VIII - Anexo VIII - Mapa de Zoneamento do Município.

Art. 85 Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Viçosa, 21 de dezembro de 2000

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Fernando Sant`Ana e Castro


Prefeito Municipal

(A presente Lei foi aprovada em reunião da Câmara Municipal, no dia 05/12/2000)

(Vide Leis nº 1865/2008 e nº 2219/2012)


Download: Anexo - Lei nº 1420/2000 - Vicosa-MG (www.leismunicipais.com.br/MG/VICOSA/ANEXO-LEI-1420-2000-V

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 18/12/2020


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