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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

TEMPO, ESPAÇO E
FORMAS DE REGISTROS:

A HISTÓRIA
E SUAS PERCEPÇÕES DE TEMPO.

Disponível em: <https://pxhere.com/pt/photo/1418873>.

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
Será que podemos dizer que uma década é “muito tempo”? Um ano é “pouco
tempo”? Na verdade, não há respostas universais e válidas para todas as situações. Um
ano na vida de um ser humano não é muito tempo, o mesmo não valendo para uma
formiga, que geralmente não vive mais de dez semanas.

Para um ser humano, uma década é bastante tempo, não é? Mas para a
História da humanidade, nem tanto... A civilização egípcia durou mais de dois mil e
quinhentos anos com poucas alterações. Tendo como base o Egito Antigo, dez anos é
pouquinho tempo...

Assim, a definição de “muito tempo” ou “pouco tempo” pode variar bastante.


Para a História da Humanidade, principalmente após a invenção da agricultura, um
milênio é bastante tempo, pois muitas mudanças ocorreram nas sociedades! Mas para o
planeta Terra, que tem 4,6 bilhões de anos, um milênio não é quase nada.

Observe como cada membro de sua família sente a passagem do tempo de


forma diferente. Enquanto as crianças reclamam que o “tempo não passa” e que o
presente de aniversário demora a chegar, os adultos reclamam da rapidez com que os
anos vão embora. Os diferentes ritmos de tempo que existem entre as pessoas
relacionam-se ao modo de vida e a idade de cada um.

https://pt.slideshare.net/SheiladeSouza5/aula-de-histria-ef06hi01-tempo-espao-e-formas-de-registro

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
O tempo histórico são as referências históricas utilizadas para organizar os
acontecimentos mais importantes e as grandes mudanças das sociedades e civilizações.

É uma forma de contar o tempo a partir da ação dos seres humanos na Terra,
pelas experiências que um povo, nação ou toda humanidade passaram.

O tempo histórico é marcado por grandes acontecimentos, como guerras,


quedas de impérios, grandes construções, grandes epidemias e mudanças de regimes.

Os tempos históricos marcam diferentes formas de organização política,


econômica, social e cultural das civilizações e podem variar entre grupos sociais.

DIFERENÇA ENTRE
TEMPO HISTÓRICO
E
TEMPO CRONOLÓGICO

O tempo cronológico é o tempo dos relógios e dos calendários, esse


tempo é medido em frações exatas e constantes de tempo: um dia tem sempre 24
horas, uma hora tem sempre sessenta minutos e um ano tem sempre 12 meses.

O tempo cronológico começou a ser medido pelos fenômenos naturais


como a posição do sol e as fases da lua. Em seguida, o homem criou instrumentos para
controlar o tempo, como a ampulheta, o relógio e o calendário.

Diferente do tempo cronológico, o tempo histórico é o tempo marcado


por grandes acontecimentos, como, por exemplo:

Desenvolvimento e declínio de grandes civilizações;


Surgimento da escrita;
Descobrimento do continente americano;
Primeira e Segunda Guerra Mundial;
Guerra Fria;
Revolução Francesa e Revolução Industrial.
Fonte: https://www.significados.com.br/tempo-historico/

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
O tempo histórico não respeita a previsibilidade e o rigor dos calendários ou
relógios, ele é impreciso e imprevisível e sua contagem considera a sequência de
eventos de curta e longa duração.

Existem diferentes formas de


fazer a contagem do tempo
histórico

O tempo é uma criação cultural e cada civilização desenvolve diferentes


formas de compreendê-lo e contá-lo, o que pode ser observado nos diferentes
calendários existentes.

Considerando as três maiores religiões monoteístas existentes, temos 3


diferentes calendários:

Calendário Cristão ou Gregoriano

Calendário Judaico ou Hebraico

Calendário Muçulmano

A nossa civilização se baseia, sobretudo, no calendário gregoriano, que é


organizado de forma linear com começo, meio e fim. O início é marcado pelo nascimento
de Jesus Cristo e o fim, segundo a Bíblia, será marcado com o seu retorno.

Outras civilizações, no entanto, compreendem o tempo de maneira diferente.


Para os Maias e Astecas, por exemplo, o tempo acontecia em ciclos que se repetiam,
por isso, seu calendário era circular.

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
VÁRIOS POVOS,
VÁRIAS MEDIDAS DE TEMPO...

Ao longo do tempo, vários povos sentiram necessidade de medir e registrar a


passagem do tempo. Resultado das observações e cálculos realizados em cada época,
os calendários possuem relação com o modo de vida da sociedade que os criou.

Embora cada sociedade tenha a sua própria maneira de contar o tempo, em


geral, os calendários partem de um evento muito marcante para aquela sociedade a
partir do qual se inicia um novo tempo.

No Brasil, adotamos o
calendário cristão, que tem no
nascimento de Cristo seu
marco inicial (ano 1).
Seguindo o calendário cristão,
quando queremos situar um
acontecimento, usamos as
siglas a.C. (antes de Cristo),
para tudo o que ocorreu antes
do nascimento de Jesus, e
d.C. (depois de Cristo), para
tudo o que ocorreu depois do
nascimento de Jesus

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
No calendário judaico, o evento mais importante é a gênese, que sinaliza
a criação do mundo, de acordo com a narrativa bíblica. No calendário cristão essa data
corresponde ao ano 3761 a.C. (antes de Cristo).

O fato mais marcante no calendário muçulmano é a fuga do profeta


Maomé de Meca para Medina, duas cidades que ficam na península arábica.

O tempo para os muçulmanos é contado a partir desse fato que é


chamado de Hégira. No calendário cristão esse fato ocorreu em 622 d.C. (depois de
Cristo).

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
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Em cada uma dessas fases, a civilização apresentou características em


comum que permitem a sua classificação:

PRÉ-HISTÓRIA

A pré-história corresponde a todo o período anterior ao surgimento da escrita


e costuma ser dividido em duas fases: idade da Pedra e a Idade dos Metais.

Idade da Pedra: se inicia há cerca de 2 milhões de anos, com o surgimento do


gênero Homo e se estende até cerca 5.000 a.C, quando se inicia a Idade dos
Metais;

Idade dos Metais: marca o período em que os hominídeos começaram a fabricar


objetos com metal. Essa fase dura até meados de 3.000 a.C, quando surge a
escrita.

(EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas
Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.
IDADE ANTIGA

A Idade Antiga surge com a escrita e é o período das primeiras civilizações,


caracterizadas por organizações políticas e sociais complexas e hierarquicamente
estruturadas. Nesse período destacam-se as civilizações orientais egípcia,
mesopotâmica, os persas, os hebreus e os fenícios. Também é o período do
desenvolvimento das civilizações chinesa e indiana.

Nas civilizações ocidentais, destacam-se os gregos e os romanos, que tiveram


grande influência sobre a formação cultural, política e social de todo o Ocidente.
Foi nesse período também que as civilizações Incas, Maias, Astecas e Olmecas,
desenvolveram-se no continente americano.

IDADE MÉDIA

A Idade Média se estendeu do século V ao século XV e foi marcada pelo


desenvolvimento do sistema econômico político e social chamado feudalismo. Essa
fase é dividida entre a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média:

Alta Idade Média: desenvolvimento e auge do sistema feudal;

Baixa Idade Média: declínio do sistema feudal e início do desenvolvimento do


capitalismo.

IDADE MODERNA

Na Idade Moderna o capitalismo mercantil se desenvolve enquanto o sistema


de produção dominante e o absolutismo se estabelece enquanto forma de governo.
Esse é o período das grandes navegações, da descoberta de novos continentes
e da colonização e exploração de diversos países na Ásia, Africa e Américas pelas
nações europeias.

IDADE CONTEMPORÂNEA

A Idade Contemporânea se inicia com a Revolução Francesa, que abre


caminho para outras revoluções burguesas que colocam fim aos regimes absolutistas na
Europa.
Essa fase também destaca-se pela Revolução Industrial e
pelas guerras de independência realizadas na América Latina.
Fonte: https://www.significados.com.br/tempo-historico/

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
1) O que é o marco inicial de um calendário?

O marco inicial de um calendário é definido como o início de uma contagem daquele


determinado calendário. Cada cultura adota um calendário com um determinado marco
inicial. Para os cristãos, o marco inicial do seu calendário foi o nascimento de Jesus
Cristo na Terra.

2) Complete o quadro:

o evento mais importante é a gênese,


que sinaliza a criação do mundo

nascimento de Cristo.

a fuga do profeta Maomé de Meca para Medina

3) Por que, na atualidade, existem diversos calendários?

Ao longo do tempo, vários povos sentiram necessidade de medir e registrar a passagem


do tempo. Resultado das observações e cálculos realizados em cada época, os
calendários possuem relação com o modo de vida da sociedade que os
criou.__________________________________________________________________
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(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
4) Na linha de tempo do calendário cristão, escreva, na caixinha, o marco histórico.
Complete o esquema com as siglas (a.C.) e (d.C.) e indique a ordem de contagem do
tempo (ordem crescente ou ordem decrescente).

a.C. d.C.

decrescente crescente

nascimento de Cristo.

5) Qual evento é usado para dar início à contagem do tempo no calendário cristão?

A) O nascimento de Maomé
B) A criação do mundo no ano 3760 antes do nascimento de Cristo.
C) O nascimento de Jesus Cristo.

6) Como registramos os fatos ocorridos antes de Cristo?

A) Colocamos a abreviatura a.C. ao lado da data.


B) Colocamos a abreviatura d.C. ao lado da data.
C) Não registramos nada ao lado da data.

7) A que século pertence o ano em que estamos?

A) Século XIX
B) Século XXI
C) Século X

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
5) Você já reparou que temos horário para tudo: acordar, ir para a escola, dormir...
Quando uma pessoa se atrasa para algum evento, ela costuma dizer: “perdi a hora”.

Nossas ações estão relacionadas ao tempo. Vivemos em uma época em que o


tempo e suas medições são muito importantes.

Cada sociedade conta o tempo de acordo com o seu modo de usá-lo. Assim,
existem diversas formas de contar o tempo, há diversos modos de vida convivendo em
uma mesma época.

a) Pense em um objeto utilizado, atualmente, para medir o tempo:

Relógio_________________________________________________________________
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b) Que fenômenos da natureza nos fazem perceber a passagem do tempo?

Mesmo sem relógios e calendários, somos capazes de perceber que depois do dia vem
a noite, as mudanças de fase da Lua, os ciclos de plantio e de colheita, as estações do
ano, o desenvolvimento de plantas e de animais, até mesmo as fases da vida de um ser
humano_______________________________________________________________
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c) Qual a importância do calendário?

Medir e registrar a passagem do tempo.


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d) O que demora mais para passar: cinco minutos no recreio da escola ou cinco minutos
na cadeira de um dentista? Por quê?

Resposta pessoal ________________


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(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
6) Distribuímos às 24 horas do nosso dia com trabalho, estudo, refeições, higiene, lazer,
sono... Pensando nisso, desenhe e depois faça um resumo de como é o seu dia:

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Resposta pessoal
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(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
7) Quais os acontecimentos, na tirinha abaixo, o personagem Miguelito escolheu para
marcar as diferentes fases de sua vida? Complete o quadro:

Aos cinco meses saiu o primeiro dentinho

Depois foi para o jardim de infância


Agora está indo para primeira série

8) Faça como o Miguelito e pense nos acontecimentos mais importantes de sua vida. A
seguir, ordene esses fatos em uma linha de tempo. (Comece registrando o ano de seu
nascimento na primeira marcação!) Construa uma linha de tempo da sua vida!

Eu nasci
ano

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos


processos históricos (continuidades e rupturas).
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

FONTES HISTÓRICAS

Fontes históricas são documentos ou vestígios materiais, ou imateriais


produzidos pelos seres humanos ao longo do tempo e indispensáveis para o historiador
estudar o passado.

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/as-fontes-historicas.htm

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram
determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
As marcas da história foram feitas por pessoas ilustres, que tiveram
destaques no cenário nacional, mas também por indivíduos que viveram o cotidiano de
forma “anônima”, mas registraram sua presença em um lugar e em um tempo.

Essa ampliação dos tipos e dos acessos às fontes começou no século


passado. Até o século XIX, o uso das fontes era restrito aos documentos oficiais e
escritos.

Durante muito tempo, o historiador interessado no estudo sobre o


passado recorria aos museus nacionais em busca de documentos escritos e produzidos
por agentes do Estado ou grandes figuras heroicas de uma nação. A escrita se
sobrepunha aos outros tipos de fontes. Registros de viagens, crônicas, ofícios se
tornaram objetos de estudos dos historiadores para produzirem uma análise sobre o
passado baseada na ciência e no rigor da pesquisa. O cientificismo, tão característico
em meados do século XIX, colaborou nessa busca por uma ciência histórica que
estudasse o passado com base em provas seguras.

Essa visão rigorosa das fontes mudou a partir da década de 1920,


quando historiadores franceses fundaram a Escola dos Annales, que tinha como
objetivo renovar o estudo sobre o passado, não mais limitado aos documentos escritos,
mas sim considerando outros tipos de produções de tempos antigos que poderiam
colaborar na compreensão da história.

As imagens, os sons, os registros de indivíduos comuns ganharam


destaque e se tornaram fontes de estudos e pesquisas históricas. A mudança nos
estudos históricos e a ampliação daquilo que é fonte histórica permitiram mais
possibilidades de se conhecer o passado por meio de ângulos de visão desprezados
pelos historiadores do século XIX. Isso não significou o abandono do rigor científico, mas
sim a proposição de novas metodologias de pesquisa.

As tecnologias foram úteis para o historiador conservar e acessar os


documentos históricos. A internet permitiu a pesquisa a arquivos e a descoberta de
documentos até então inacessíveis ou inéditos. O compartilhamento de informações
entre historiadores possibilitou melhor diálogo e maiores reflexões sobre as fontes
históricas e as metodologias de pesquisa, além de uma compreensão do passado
conectada com os problemas do presente, não mais sendo algo massificado, sem vida.

Ao analisar uma fonte histórica, o historiador questiona a sua originalidade,


a sua veracidade. Verifica-se a data em que determinado documento foi produzido,
quais eram as intenções de quem o produziu, quais informações sobre o passado são
possíveis de extrair de determinado objeto ou vestígio.

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram
determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
Dependendo do tempo histórico, as fontes são escassas ou as que
existem se encontram danificadas. Cabe ao historiador fazer a metodologia de pesquisa,
ou seja, quais passos seguir para melhor analisar a fonte e compreender o período
histórico no qual ela foi produzida.

TIPOS DE FONTES
HISTÓRICAS

A Escola dos Annales ampliou os tipos de fontes históricas não mais


restritas ao que foi escrito. O áudio, a imagem, os vestígios se tornaram objeto de
pesquisa para o historiador.

Os principais tipos são:

Documentos textuais: cartas, crônicas, ofícios, diários, relatos.

Vestígios arqueológicos: objetos de cerâmica, construções, estátuas.

Representações pictóricas: quadros, pinturas, fotos, afrescos.

Registros orais: testemunhos pessoais transmitidos oralmente.

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram
determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
Uma fonte que tem sido muito utilizada por historiadores são documentos
pessoais, isto é, cartas, diários e outros registros que não vieram a público, mas
guardam informações sobre o passado.

O diário escrito por Anne Frank possibilitou conhecer as experiências de


uma menina judia que viveu escondida da perseguição nazista com sua família em um
sobrado em Amsterdã, Holanda.

https://brasilescola.uol.com.br/biografia/anne-frank.htm

Durante a década de 1970, vários políticos brasileiros publicaram suas


memórias ou autobiografias para registrar as suas visões sobre acontecimentos do
passado. Além disso, os familiares desses políticos doaram seus acervos para arquivos
e outras instituições, como o CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, que não apenas
cuidaram da sua preservação, como também permitiram o acesso e a pesquisa com
base na documentação produzida.

Apesar de não serem escritas com tanta frequência nos dias de hoje, as
cartas nos ajudam a compreender o passado por meio do registro da intimidade,
da troca de correspondência entre pessoas, públicas ou não. Nelas, o autor da carta
reserva um tempo do seu dia para escrever para outra pessoa e aguarda a sua
resposta. Essas cartas revelam diálogos, contrariedades, alegrias de quem as escreve,
e podem ajudar na compreensão de um contexto individual ou mesmo coletivo.

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/as-fontes-historicas.htm

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram
determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
1) O que são fontes históricas?

São documentos ou vestígios materiais, ou imateriais produzidos pelos seres humanos


ao longo do tempo e indispensáveis para o historiador estudar o passado.

2) Quais são os tipos de fontes históricas?

Documentos textuais, vestígios arqueológicos, representações pictóricas e registros


orais.
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3) Fale sobre cada um dos tipos de fontes históricas:

Documentos textuais: cartas, crônicas, ofícios, diários, relatos.


Vestígios arqueológicos: objetos de cerâmica, construções, estátuas.
Representações pictóricas: quadros, pinturas, fotos, afrescos.
Registros orais: testemunhos pessoais transmitidos oralmente.

4) Assinale a alternativa que corresponde à principal importância de estudar história:

a) Conhecer apenas o passado de um povo.


b) Conhecer somente as figuras importantes e mostrar como elas modificaram a
sociedade passada.
c) Conhecer e compreender fatos e pessoas do passado para entender como eles
influenciam na sociedade atual.
d) Conhecer o passado e suas características com a intenção de registrar nos livros de
história.

5) São fontes históricas os documentos que foram produzidos por seres humanos e que
mostram vestígios da sua presença e interferência ao longo do tempo. Com base nessa
informação, assinale a alternativa que corresponde somente a fontes históricas textuais.

a) Carta de Pero Vaz de Caminha e Bíblia.


b) Fóssil de Tiranossauro e múmia de Tutancâmon.
c) Pirâmides do Egito e estátua da Liberdade.
d) Fotografia de D. Pedro I e objetos de cerâmica indígena.

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram
determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
6) Podem ser considerados como fontes históricas documentos textuais, livros, imagens,
objetos, vestígios arqueológicos, relatos orais, entre outros. Dessa forma, pode-se
compreender que:

a) apenas quadros de pintores famosos são considerados obras de arte.


b) relatos de idosos podem ser considerados como fonte histórica.
c) as fontes históricas estão presentes apenas em livros.
d) apenas documentos escritos são fontes históricas.

7) O que aconteceu durante a década de 1970?

Vários políticos brasileiros publicaram suas memórias ou autobiografias para registrar as


suas visões sobre acontecimentos do passado.
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8) A entrevista é um recurso muito utilizado pelos historiadores em suas pesquisas.


Adote a postura de um historiador e entreviste alguém de sua casa (de preferência que
seja mais velho) com base no seguinte roteiro.

a) Quando e onde o senhor (a) nasceu?


b) Do que o senhor (a) brincava na infância?
c) Que diferença o senhor (a) percebe entre a sua infância e a das crianças de hoje em
relação a brinquedos e brincadeiras?
d) O modo como as crianças se relacionam com os adultos era muito diferente dos de
hoje?
e) O lugar em que você foi criado quando criança está muito diferente de hoje? O que
mudou? O que permanece igual?

9) Escreva em seu caderno a história de seu investigado, com base nas informações
encontradas em suas Fontes históricas. Não esqueça de registrar dados importantes
como: Nome, idade, onde nasceu, etc.

Jornal do Brasil (1960) Fonte:


http://bibliotecno.com.br/?p=632

(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram
determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
NOME:_________________________________________________________

DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

ORIGENS DA
HUMANIDADE,
CRIACIONISMO

Entre as diversas explicações para o aparecimento do ser humano na Terra,


duas se destacam pelo amplo debate que provocaram: o criacionismo, defendido por
judeus e cristãos, e a teoria da evolução.

O CRIACIONISMO

A questão sobre as origens do homem remete um amplo debate, no qual


filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a
existência da vida humana e, implicitamente, porque somos o único espécime dotado de
características que nos diferenciam do restante dos animais.

Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas, o homem busca resposta


para essa questão. Neste âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao
mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo
elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.
Fonte: https://www.sohistoria.com.br/ef2/evolucao/p3.php

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e
Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um
molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus
Vulcano para dar vida à raça humana.

Já a mitologia chinesa, atribui a criação da raça humana à solidão da deusa


Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua
semelhança.

A mitologia guarani, etnia indígena que habitava as terras sul-americanas


antes da chegada dos europeus. Para essa cultura, Tupã (o criador do mundo e deus do
trovão) criou Rupave (o primeiro homem e pai dos povos) e Sypave (a primeira mulher e
mãe dos povos) a partir de estátuas feitas de barro nas quais soprou a vida. Desde
então, muitos outros homens e mulheres foram nascendo até povoar o mundo (que
seria, na visão guarani, provavelmente grande parte da América do Sul).

Já na mitologia maia, população que ocupava terras hoje pertencentes à


América Central e ao México, o panteão (conjunto de deuses) se juntou às divindades
Tepeu e Gucumatz para criar o ser humano. Houve três tentativas de criação: na
primeira, tentaram usar a lama, mas ela se desmanchava; na segunda, usaram madeira,
que, ao final da criação, até tinha o formato do ser humano, mas não possuía alma; por
fim, usaram o milho e, com ele, conseguiram criar o primeiro humano.

A mitologia ioruba, etnia da África Ocidental, atribui a criação do mundo e da


humanidade a Obatalá, que, com a ajuda de Odudua, usou o barro para criar o ser
humano e lhe deu o emi (sopro da vida).

Na mitologia egípcia, existem variações do mito de origem da humanidade.


Segundo um desses mitos egípcios, Rá criou a Terra, povoou-a com plantas e animais e
depois, a partir de suas lágrimas, criou o ser humano. Destaque que, em cada cultura,
há diferentes mitos de criação do ser humano e, com frequência, um mesmo mito
apresenta diferentes versões, ou seja, é narrado com variações por povos diferentes.

Pintura feita por Michelangelo no teto


da Capela Sistina, no Palácio do
Vaticano, em 1510,
que representa a criação do homem
por Deus, à sua imagem e
semelhança

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
Entre as diversas explicações para o aparecimento do ser humano na
Terra, duas se destacam pelo amplo debate que provocaram: o criacionismo, defendido
por judeus e cristãos, e a teoria da evolução.

O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do


homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou
céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus
assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas
formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação
bastante semelhantes.

TESTANDO O
CONHECIMENTO

1) Com base no texto respondas os questionamentos a seguir:

a) Entre as diversas explicações para o aparecimento do ser humano na Terra, duas se


destacam pelo amplo debate que provocaram, quais são elas?

A teoria da evolução e a Cracionista


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b) Existe apenas uma versão sobre a teoria criacionista? Explique?

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O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
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Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra.
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Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o
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fôlego da vida em suas narinas.
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(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
2) Relacione a mitologia a sua versão da teoria criacionista.

(B) Um deles é que Rá criou a Terra, povoou-a


com plantas e animais e depois, a partir de
A) A mitologia grega
suas lágrimas, criou o ser humano.

(G) à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber


sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu
B) A mitologia egípcia
criar seres à sua semelhança.

(E) Tupã (o criador do mundo e deus do trovão)


criou Rupave (o primeiro homem e pai dos
C) O cristianismo
povos) e Sypave (a primeira mulher e mãe dos
povos) a partir de estátuas feitas de barro nas
quais soprou a vida.

D) A mitologia maia
( F ) atribui a criação do mundo e da
humanidade a Obatalá, que, com a ajuda de
Odudua, usou o barro para criar o ser humano
e lhe deu o emi (sopro da vida).
E) A mitologia guarani

( C) adota a Bíblia como fonte explicativa sobre


a criação do homem. O homem foi feito a partir
do barro, ganhado vida quando Deus assoprou
F) A mitologia ioruba
o fôlego da vida em suas narinas.

(A) atribui a origem do homem ao feito dos titãs


Epimeteu e Prometeu.
G) A mitologia chinesa

(D ) Panteão (conjunto de deuses) se juntou às


divindades Tepeu e Gucumatz para criar o ser
humano.

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
3) Observe o trecho abaixo:

Deus criou o céu, a terra e tudo o que nela existe. Para cuidar de sua criação, ele
fez a partir do barro o homem à sua imagem e semelhança.

Esse trecho refere-se a qual teoria de criação do homem?

a) Evolucionista.
b) Criacionista.
c) Neocriacionista.
d) Neoevolucionista.

4) Pesquise um mito sobre a criação diferente da narrativa bíblica. Compare-os e indique


os aspectos semelhantes e os diferentes.

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Resposta pessoal
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(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

EVOLUÇÃO
HUMANA

Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que


o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia
central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se
originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.

Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês
Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria
dos cientistas.

Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882)


decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar,
como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela
Marinha britânica.

Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes


animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade
de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra
prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.

A ideia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a


extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos
vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos
científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em
comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa
teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características
intermediárias entre os humanos e os símios.

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
ETAPAS DA
EVOLUÇÃO HUMANA

Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses


mamíferos de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam-se
de olhas e insetos.

https://parajovens.unesp.br
/boas-vibracoes-o-que-
acontece-quando-os-
macacos-se-mostram-
bonzinhos-uns-com-os-
outros/

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de
anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em
árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as
quatro patas. Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes endireitava o corpo
e se locomovia sobre as patas traseiras.

Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero


humano. O australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era
um pouco mais alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava
longos braços se pendurar nas árvores. Mais alto e pesado, o australopiteco africano
viveu entre 3 milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para
coletar frutos e atirar pedras para abater animais.

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2,2 milhões
a 780 mil anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e,
provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram
encontrados na África.

Homo erectus: Descendeu do Homo habilis, viveu entre 1,8 milhões de anos e 300
mil anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava
instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com peles de animais. Vivia
em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi
o descobridor do fogo.

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de
200 mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e
abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e
objetos. Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos
até hoje desconhecidos.

Homo sapiens: Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos
atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando
variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.

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os significados dos mitos de fundação.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

1) Fale sobre o criacionismo e evolucionismo:

Resposta pessoal
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(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
2) Segundo a teoria evolucionista, os seres humanos pertencem à ordem dos primatas,
ou seja, dos mamíferos. Baseado nessa teoria como se chama o primeiro hominídeo,
que já possuía algumas características humanas?

Australopithecus
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3) Observe a imagem abaixo e aponte 3 mudanças nas características físicas do homem


que ocorreram durante o processo de evolução.

Andar mais em pé, menos pelo, a aparência da cabeça


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4) Como é classificada a espécie do Homem atual?

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5) O gênero Homo do qual fazemos parte, originou-se há cerca de 2 milhões de anos.


Assinale a alternativa que traz nomes de espécies que fazem parte desse gênero:

a) ( x ) Homo habilis, Homo sapiens


b) ( ) Homo savanas, Homo habilis
c) ( ) Homo amdertal, Homo erectus
d) ( ) Homo habilis, hominis

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
6) Esse gênero Homo tinha habilidades de fabricar utensílios simples de pedra.,
construía cabanas e, provavelmente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus
vestígios só foram encontrados na África. Trata-se do gênero:

a) ( x ) Homo habilis
b) ( ) Homo erectus
c) ( ) Homo sapiens
d) ( ) Homo neanderthalensis

7) Em oposição ao criacionismo, a_____________________________


parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações
(mudanças). Essa teoria foi proposta por Darwin e Wallace. Assinale a alternativa
correta:

a) ( x) teoria evolucionista
b) ( ) teoria darwinística
c) ( ) teoria wallaciana
d) ( ) teoria criacionista

8) Quais são as etapas da evolução humana? Fale sobre elas:

Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses mamíferos


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de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam-se de olhas e
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insetos.
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Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de
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anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em
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árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as
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quatro patas. Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes endireitava o corpo e
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se locomovia sobre as patas traseiras.
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Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero humano. O
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australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais
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alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava longos braços se
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pendurar nas árvores. Mais alto e pesado, o australopiteco africano viveu entre 3
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milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar frutos e atirar
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pedras para abater animais.
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Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2,2 milhões a
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780 mil anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e,
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provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram
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encontrados na África.
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(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar
os significados dos mitos de fundação.
Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2,2 milhões a
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780 mil anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e,
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provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram
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encontrados na África.
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Homo erectus: Descendeu do Homo habilis, viveu entre 1,8 milhões de anos e 300 mil
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anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava
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instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com peles de animais. Vivia
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em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi o
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descobridor do fogo.
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Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de 200
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mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e abrigos
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com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e objetos.
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Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos até hoje
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desconhecidos.
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Homo sapiens: Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos
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atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados
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instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.
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os significados dos mitos de fundação.
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NOMADISMO

POVOS NÔMADES

CARACTERÍSTICAS

O nomadismo é uma característica de indivíduos ou grupos que não possuem


residência fixa. Essa prática marcou o período paleolítico na pré-História e se manteve
para determinadas culturas.

Atualmente temos também os chamados nômades digitais que, aproveitando


das características do trabalho remoto, viajam o mundo conhecendo diferentes culturas
e modos de vida.

O nomadismo é uma forma de vida que esteve presente nos grupos humanos,
especialmente antes da Revolução Agrícola. É uma prática humana de grupos que, ao
invés de viverem fixos em um só local, espalham-se pelo território à procura de alimento.

Sua caminhada gira em torno dos recursos naturais disponíveis: quando estes
se esgotavam, moviam-se para outros locais. Entre 1 milhão de anos e 10 mil anos a
humanidade viveu de forma nômade.

(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas.
Embora se compreenda que não é possível definir uma relação hierárquica
entre os grupos nômades e os grupos sedentárias, é possível definir que a partir da vida
fixa houve um aumento populacional, pois, as vidas nômades são mais instáveis no
acesso à alimentação. Assim, a pré-história foi um período de grande incidência do
nomadismo.

Os nômades viviam da caça de animais e da coleta de frutos da natureza.


Porém, ao longo do tempo, homens e mulheres foram desenvolvendo diferentes
técnicas para suas atividades. Desta forma, se inicialmente caçavam pequenos animais,
com o desenvolvimento de novas técnicas e utensílios passaram a caçar animais
maiores, que auxiliavam na manutenção e sobrevivência do grupo.

Nomadismo
na Pré-História

Durante o período paleolítico, os primeiros hominídeos começaram a organizar


sua vida em grupos. Nessa época, os grupos humanos se moviam constantemente em
busca de alimento, água e abrigo, adaptando-se ao ambiente ao seu redor.
(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas.
Esses grupos eram classificados como caçadores-coletores. Eles dependiam
da natureza ao seu redor, coletando frutas, nozes, sementes e raízes, além de caçar
animais para obter carne e pele para roupas e abrigo.

Os caçadores-coletores se adaptavam ao ambiente ao seu redor, migrando


para novas áreas conforme os recursos se esgotavam.

Quando os alimentos se tornavam escassos ou as condições climáticas


desfavoráveis, os grupos migravam para outros espaços, sempre em busca de um
melhor meio para sobrevivência.

Tecnologias utilizadas pelos


caçadores-coletores

As tecnologias utilizadas pelos grupos humanos nômades durante a pré-


história eram ferramentas de pedra e ossos, como machados, facas e lanças, que eram
usadas para caçar e preparar alimentos, além de construir abrigos temporários.

Eles também utilizavam fogo para cozinhar alimentos e se aquecer, além de


fazerem cestos, esteiras e outros objetos de materiais vegetais disponíveis.

Esses povos não haviam desenvolvido a agricultura e nem haviam aprendido


a domesticação de animais. Por conta disso, precisavam sair em busca de alimentos.

Tais objetos eram de qualidade inferior, tanto pelas técnicas utilizadas (ainda
não tão eficazes) quanto pelo fato de precisarem ser descartáveis, considerando que,
por não possuírem residência fixa, precisavam abandonar parte de seus pertences ao
migrar de uma região para outra.

Foi a partir da Revolução Agrícola, ocorrida no Neolítico, que o ser humano


passou a ter residência fixa e criar animais em ambiente controlado.

Dessa forma, produzindo seu próprio alimento, não era mais necessário se
deslocar para outras regiões.
(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas.
O NOMADISMO APÓS A
PRÉ-HISTÓRIA

Mesmo com a sedentarização da humanidade, alguns grupos se mantiveram no


nomadismo.

Alguns mercadores, desde a antiguidade, apesar de ter residência fixa, viajavam


de cidade em cidade para vender seus produtos ou serviços.

Havia também alguns grupos de pastores, que procuravam pastos para alimentar
seu rebanho.

Os nômades viviam da caça de animais e da coleta de frutos da natureza. Porém,


ao longo do tempo, homens e mulheres foram desenvolvendo diferentes técnicas para
suas atividades. Desta forma, se inicialmente caçavam pequenos animais, com o
desenvolvimento de novas técnicas e utensílios passaram a caçar animais maiores, que
auxiliavam na manutenção e sobrevivência do grupo.

Berbere do norte da África: exemplo de nomadismo em pleno século XXI.

(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas.
NOMADISMO
ATUALMENTE

O nomadismo é uma prática ainda presente entre alguns grupos sociais.


Podemos citar:

Beduínos - um grupo nômade que habita principalmente a região do Oriente Médio,


especialmente em países como a Arábia Saudita, Jordânia e Egito.

Roma - também conhecidos como ciganos, os Roma são um grupo nômade com
uma história longa e complexa que remonta a séculos na Europa. Eles são
encontrados em vários países em todo o mundo.

Mongóis - os pastores nômades da Mongólia têm uma longa história de viver em


tendas e pastorear animais, como cavalos e ovelhas. Eles ainda são uma parte
significativa da população mongol.

Nômades digitais - são pessoas que trabalham remotamente e não têm uma
residência fixa.

San ou bosquímanos - os San são um grupo de povos indígenas que habitam


principalmente o sul da África. Eles são caçadores-coletores e se deslocam em
busca de recursos naturais.

Ao passo que os grupos foram tornando-se sedentários foram também se


tornando dependentes do trabalho coletivo. Seriam, portanto, os nômades mais livres
que os sedentários? Embora os grupos nômades não tenham criado um sistema
complexo de relações de trabalho, suas vidas eram pautadas pelas condições
climáticas, pelo ritmo e necessidades do grupo, pela incidência de animais, dentre tantas
outras questões. A liberdade, portanto, era também bastante limitada.

(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas. https://www.todamateria.com.br/nomadismo/
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O nomadismo foi a primeira forma de sobrevivência da humanidade, mas


que durou milhares de anos e não deixou de existir com o início da agricultura. Os
primeiros humanos surgiram em um ponto do continente africano, e, a partir dali,
espalharam-se pelo globo.

Mesmo a vida nômade passou por alterações significativas: inicialmente


migravam com maior frequência em busca de água e comida. Com o desenvolvimento
de técnicas e artefatos passaram a conseguir permanecer por mais tempo em uma
determinada localidade e após cessarem-se os recursos, migravam novamente.

ATIVIDADES

1) A que período da pré-história pertence o nomadismo?

a) Mesolítico
b) Paleolítico
c) Neolítico
d) Idade dos Metais

2) Escreva, resumidamente, o que você entendeu sobre nomadismo:

Resposta
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Pessoal
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(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas.
3) Cite alguns grupos sociais onde o nomadismo é uma prática ainda presente:

Beduínos, Roma, Mongóis, Nômades digitais e San ou bosquímanos


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4) Marque a opção incorreta:

a) Beduínos, grupo nômade que habita principalmente a região do Oriente Médio,


especialmente em países como a Arábia Saudita, Jordânia e Egito.

b) Nômades digitais, pessoas que trabalham remotamente e não têm uma residência
fixa.

c) Mongóis, pastores da Mongólia, têm uma longa história de viver em tendas e


pastorear animais, como cavalos e ovelhas e não são nômades.

d) Roma, também conhecidos como ciganos, os Roma são um grupo nômade com uma
história longa e complexa que remonta a séculos na Europa.

5) Beduínos, grupo nômade, habitava principalmente a região do?

a) Mongólia
b) Sul da África
c) Oriente Médio
d) Residências

6) Os nômades viviam de quê?

Os nômades viviam da caça de animais e da coleta de frutos da natureza.


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7) As tecnologias utilizadas pelos grupos humanos nômades durante a pré-história


eram?

Ferramentas de pedra e ossos, como machados, facas e lanças, que eram usadas para
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caçar e preparar alimentos, além de construir abrigos temporários.
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(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações
ocorridas.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

POVOAMENTO
DA AMÉRICA

A Pré-história americana, em princípio, foca suas discussões sobre o


período em que os primeiros homens pré-históricos ocuparam nosso continente. Esse
assunto conta com diferentes pesquisas que indicam datas que variam entre 20 e 35 mil
anos atrás. Investigações científicas ainda mais recentes trabalham com um período de
50 mil anos atrás.

Alguns cientistas trabalham com a hipótese de que a América, assim como


os continentes africano e asiático, contava com populações próprias ou nativas.

A teoria migratória de maior destaque acredita que os primeiros grupos


humanos a chegar ao continente contavam com semelhanças físicas próximas das
populações mongolóides e pré-mongolóides da Ásia.

A chegada desses povos à América aconteceu graças ao congelamento do


Estreito de Bering, que separa o continente asiático da porção norte da América. Há
cerca de 12 mil anos, o congelamento do Estreito e a baixa no nível das águas do
Oceano Glacial Ártico permitiram a migração do homem pré-histórico asiático para a
América.
https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/ocupacao-continente-americano.htm

(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.


Os defensores dessa tese migratória se embasam nos vestígios pré-históricos
encontrados no sítio de Clóvis, localizado no Novo México (EUA).

No entanto, essa tese sofre grande questionamento. Uma dessas suspeitas


sobre a Teoria do Estreito de Bering aconteceu quando, em 1975, o fóssil de uma
mulher foi encontrado na região de Lagoa Santa, situada no estado brasileiro de Minas
Gerais. Apelidada de “Luzia”, o antigo fóssil tem uma datação equivalente a dos
primeiros povos a ocuparem a América do Norte. Além disso, seus traços são negróides
como os das populações do continente africano ou dos aborígines australianos.

Baseado nessa descoberta revolucionária, a comunidade científica trabalha


com uma terceira hipótese. De acordo com esses estudos, as populações que ocuparam
primeiro o continente vieram de regiões do sul asiático, da Polinésia e da Oceania. Tais
grupos humanos teriam se deslocado por meio de navegações feitas em embarcações
de pequeno porte. Com o passar do tempo fixaram-se no litoral leste do continente
americano e, posteriormente, buscado áreas pelo interior da América.

Sem chegar a um consenso final, as pesquisas arqueológicas e paleontológicas


continuam na América. Cada dia, novas descobertas vão ampliando o debate sobre os
povos formadores do nosso continente. Dessa forma, muitos vestígios pré-históricos
americanos ainda esperam seu encontro com o homem contemporâneo.

Quando os colonizadores europeus chegaram à América, ela já era povoada.


Existe uma grande discussão acerca do modo pelo qual o homem conseguiu chegar ao
continente, tendo em vista que não havia ligação desse com outro continente por meio
de terras emersas.

Atualmente, existem duas teorias que tentam explicar a chegada do homem ao


continente americano: a teoria transoceânica e a teoria de Bering. Segundo a teoria
transoceânica, há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região
da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses
teriam se movido por meio das correntes marítimas que os conduziram.

De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do


Estreito de Bering, localizado entre o extremo leste do continente asiático e o extremo
oeste do continente americano, os dois pontos se encontram separados por 85 km.
Segundo essa teoria, a chegada do homem ao continente americano ocorreu há,
aproximadamente, 50 mil anos, quando nômades asiáticos atravessaram o Estreito de
Bering; que nesse período encontrava-se congelado em razão da era glacial, formando
assim uma ponte natural entre os dois pontos. A partir daí o homem migrou até a parte
meridional do continente americano. Essas são teorias que possuem maior
aceitabilidade no meio científico, mas não se tem certeza quanto às suas
afirmações.
(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.
CHEGADA DO
HOMEM À AMÉRICA

Em pesquisas realizadas principalmente no século XX, todos os fósseis


humanos encontrados na América eram muito mais jovens que os encontrados nos
outros continentes. Isso faz com que os cientistas acreditem que o homem americano
não é oriundo da própria América (autóctone), mas que ele migrou de outras partes do
planeta a partir de uma determinada época.

Existem algumas teorias que buscam explicar a chegada do homem à


América. Uma delas, conhecida como Teoria Asiática, defende a tese de que os
ameríndios vieram da Ásia, passando pela Sibéria e entrando na América pelo Estreito
de Bering, entre 50 e 12 mil anos atrás. Essa teoria ganha sustentação quando se
comparam semelhanças notáveis nos aspectos físicos e culturais dos primeiros
moradores da América com os asiáticos.

Uma outra teoria bastante aventada por vários estudiosos diz que os
primeiros moradores da América vieram dos arquipélagos da Polinésia e da Melanésia,
entre 10 e 4 mil anos atrás.

Diversas tribos da América usam armas como a zarabatana, usam


tambores de pele, usam veneno para pescar e constroem casas sobre estacas e
árvores, tais como muitos grupos nativos tanto da Polinésia como da Melanésia.

Segundo a Teoria Malaio-Polinésia, os polinésios e melanésios teriam


vindo de ilha em ilha em canoas de pranchas, ao longo de várias gerações, até
chegarem ao litoral americano e, daí, espalharam-se por todo o continente, adquirindo
ou desenvolvendo aspectos culturais de acordo com as necessidades e peculiaridades
da região habitada.

A mesma descrição da Teoria Malaio-Polinésia também é aceita para


uma outra possível corrente migratória, que teria vindo pelas ilhas do Oceano Pacífico,
da Austrália para a América: trata-se da Teoria Australiana.
Fonte: https://www.coladaweb.com/historia/chegada-do-homem-na-america

(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.


Possíveis correntes migratórias para a América.

A bem da verdade, essas teorias, isoladas, talvez não deem conta de


explicar a origem da presença humana na América, mas, quando as somamos,
percebemos que o ameríndio pode ter chegado nesse continente por pelo menos três
correntes migratórias diferentes.

Esse é um assunto ainda em aberto, pois as pesquisas continuam sendo


feitas. Mas uma coisa é certa: quando os europeus chegaram à América, ela já estava
totalmente ocupada, no mínimo, há quatro mil anos. Alguns povos que se concentravam
principalmente nos atuais países do México e Peru, alcançaram a civilização com o
surgimento de Estados, populações de dezenas de milhares, hierarquia de classes
sociais, organização pública de serviços, clero profissional e especialistas de todos os
trabalhos, desde manufatura até comércio, administração e governo.

Quanto as tribos que se encontravam em áreas desérticas, frias e regiões


que não estimulavam o extrativismo e, posteriormente, a agricultura, praticavam a caça
e tímida coleta dos escassos recursos naturais como maneira de sobrevivência.

(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.


No ambiente de agricultura limitada da Floresta Amazônica, nasceu uma
frágil civilização em povoamentos densamente habitados nas margens de rios,
alimentando-se de peixes, tartarugas e do cultivo da mandioca-brava. Essas tribos
habitavam, em sua maioria, o território atualmente nacional. Existem estimativas de que
a população indígena no Brasil até a chegada dos portugueses era de mais de um
milhão de nativos, distribuídos em diversos grupos.

ATIVIDADES

1) Os cientistas acreditem que o homem americano não é oriundo da própria América


(autóctone), mas que ele migrou de outras partes do planeta a partir de uma
determinada época. Essa constatação de dá por meio de pesquisas que comprovam
que:

a) (X) todos os fósseis humanos encontrados na América eram muito mais jovens que os
encontrados nos outros continentes.
b) ( ) todos os fósseis humanos encontrados na América eram muito mais velhos que os
encontrados nos outros continentes.
c) ( ) não existem fósseis humanos encontrados na América que comprovam essa
teoria.
d) ( ) os fósseis humanos encontrados na América são insuficientes para comprovação
de qualquer teoria.

2) Existem algumas teorias que buscam explicar a chegada do homem à América. Diga
quais são elas e fale sobre elas:

Teoria Asiática - defende a tese de que os ameríndios vieram da Ásia, passando pela
_______________________________________________________________________
Sibéria e entrando na América pelo Estreito de Bering, entre 50 e 12 mil anos atrás.
_______________________________________________________________________
Teoria Malaio-Polinésia - os polinésios e melanésios teriam vindo de ilha em ilha em
_______________________________________________________________________
canoas de pranchas, ao longo de várias gerações, até chegarem ao litoral americano e,
_______________________________________________________________________
daí, espalharam-se por todo o continente, adquirindo ou desenvolvendo aspectos
_______________________________________________________________________
culturais de acordo com as necessidades e peculiaridades da região habitada.
_______________________________________________________________________
Teoria Australiana - corrente migratória, que teria vindo pelas ilhas do Oceano Pacífico,
_______________________________________________________________________
da Austrália para a América.
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(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.


NOME:_________________________________________________________

DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

FORMAÇÃO
DA PÓLIS
GREGA

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/grecia-antiga.htm

No desenvolvimento da pólis na Grécia, a dissolução das comunidades


gentílicas se constituiu como um primeiro passo para o alcance de uma nova formação
social. Até o Período Homérico (XII a.C. – VIII a.C.), as famílias gregas estavam situadas
em pequenas unidades agrícolas em que o trabalho e a riqueza produzida eram
igualmente divididos. Nesses moldes, a terra tinha uso coletivo e as atividades eram
organizadas pela figura do pater.

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
Ao fim desse período, observamos que as comunidades gentílicas entraram
em crise a partir do momento em que as técnicas de produção não conseguiam distribuir
recursos iguais entre os integrantes da comunidade. Com o passar do tempo, as terras
mais férteis tiveram o seu acesso restrito aos parentes mais próximos ao pater. Com
isso, muitos integrantes das comunidades acabaram se subjugando ao poder dos
grandes proprietários ou se dirigindo para outras ocupações econômicas.

No decorrer do tempo, a questão da propriedade da terra estabeleceu o


desenvolvimento de disputas e diferenciações sociais entre os gregos. Com isso, alguns
genos estabeleceram alianças entre si para empreenderem a defesa de suas
propriedades. Já nessa época, a nascente elite proprietária de terras protagonizou a
adoção das principais medidas de ordem política. Paulatinamente, os proprietários de
terras passaram a estender o seu poder.

Na medida em que os genos se associavam e dessa forma consolidavam


sociedades mais amplas, as questões a serem resolvidas e as medidas a serem
adotadas pelos gregos se tornavam cada vez mais complexas. As leis agora
determinavam a cobrança de impostos, a realização de obras públicas, a imposição de
sanções e a regulação do cotidiano daqueles que viviam nas pólis (cidades), nesse
momento formadas pela reunião de várias comunidades gentílicas.

Do ponto de vista histórico, as pólis formadas na Grécia não só determinaram


a presença de um tipo de organização demográfica mais extensa, foram de suma
importância para que os gregos passassem a debater; elaborar e transformar as leis que
regiam o seu cotidiano. Nesse sentido, transformavam a feição da política no mundo
antigo ao não restringirem a mesma às antigas tradições orais ou a simples autoridade
de um governante maior.

Não por acaso, a democracia se tornou uma instituição política possível entre os
gregos. Afinal de contas, o sistema democrático, mesmo que excludente naquela época,
fazia jus a um comportamento político e uma concepção jurídica assentados no
interesse de se refletir sobre o modo como a sociedade se organizava. Com isso, vemos
que os gregos tiveram um peso indispensável para que muitas das teorias de
pensamento político e jurídico atuais fossem possíveis.

A civilização grega se desenvolveu na península Balcânica, situada no sudeste


do continente europeu. Os primeiros habitantes desta península se estabeleceram ainda
no Período Neolítico e ficaram conhecidos como pelasgos. Aproximadamente a partir de
1 700 a.C., chegaram outros povos à região: aqueus, eólios, jônios e dórios.

Da mistura dos pelasgos, aqueus, eólios, jônios e dórios, surgiu um povo com
uma mesma língua – o grego.
(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
Eles chamavam a região balcânica de Hélade e seus habitantes, de helenos.
Não havia a noção de país, de nação ou Estado, mas sim uma identidade originária da
língua, das manifestações culturais, da religião, etc. Ao longo dos séculos, os helenos se
difundiram por muitas regiões em torno do Mediterrâneo.

É comum dividir a história da Grécia em cinco períodos, como apontado na


linha do tempo: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/historia-entre-a-modernidades-e-antiguidades-as-
organizacoes-politicas-sociais-e-culturais-ao-longo-do-tempo-e-espaco/

O terreno montanhoso da península Balcânica prejudicava a comunicação


por terra entre as diversas regiões. Essa dificuldade pode ter influenciado a formação de
cidades-Estado* independentes.

Cidade-Estado: O termo cidade-Estado significa cidade independente, com


governo próprio e autônomo, sendo comum, esta denominação, na antiguidade,
principalmente na Grécia Antiga, tais como Tebas, Atenas e Esparta.

Tendo por base essa perspectiva e a definição de cidade-Estado, analisaremos


duas dessas cidades: politicamente e socialmente.

Em meio a mais de uma centena de cidades gregas, Esparta e Atenas foram as


que mais se destacaram. Cada uma teve um modelo diferente de organização política.
A maioria das pólis era governada por uma aristocracia (do grego áristos =
melhores; krat’a = poder), isto é, o governo daqueles que se julgavam os melhores. Os
aristocratas possuíam as melhores terras.

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
A PÓLIS
DE ATENAS

Atenas, contava com uma costa banhada pelo mar Egeu, bastante
recortado, com muitos portos. No interior do território, encostas e montanhas
misturavam-se a pequenos prados.

A sociedade ateniense ficou conhecida pelo desenvolvimento da


democracia e das artes. Porém, antes de chegar à democracia, Atenas teve outras
formas de governo: a monarquia, a oligarquia (governo de uma minoria garantido pelos
chefes guerreiros e ricos proprietários, formando uma aristocracia) e a tirania (governo
de uma pessoa que tomou o poder).

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
A SOCIEDADE
ATENIENSE

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

AS LEIS
EA
POLÍTICA

Revoltas populares eram constantes durante o governo dos eupátridas.


Assim, a aristocracia ateniense viu-se obrigada a buscar soluções para esses
problemas. Entre as medidas tomadas, destacou-se a escolha de legisladores
encarregados de governar a pólis e fazer leis que diminuíssem as tensões sociais.

O primeiro legislador ateniense foi Drácon. Em 621 a.C., ele colocou as


leis de Atenas por escrito. Até então elas eram transmitidas apenas oralmente. Mas isso
não foi suficiente para diminuir os conflitos sociais em Atenas. Coube a outro legislador,
Sólon, tentar solucioná-los. Em 594 a.C., ele promulgou o fim da escravidão por dívidas,
antiga solicitação popular.

Outra decisão importante de Sólon foi estabelecer a renda do indivíduo


como critério para a participação na vida política de Atenas, independentemente de sua
origem social. Com isso, comerciantes e artesãos tiveram acesso às decisões políticas.

O governo de Sólon também não acabou com as tensões existentes. Com


o fim da escravidão por dívidas, os agricultores não podiam mais oferecer a si próprios
nem a seus familiares como pagamento. Assim, tiveram de oferecer suas terras como
garantia de empréstimos, e muitos acabaram perdendo tudo o que tinham.

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
A TIRANIA E A
DEMOCRACIA NO
GOVERNO
ATENIENSE

As tensões sociais não diminuíram com as reformas legislativas, o que


levou alguns indivíduos a tomar o controle do governo pela força. Eles passaram, então,
a exercer o poder de maneira pessoal, estabelecendo a chamada tirania. O primeiro
tirano de Atenas foi Pisístrato, um aristocrata que teve apoio das camadas populares.

Durante seu governo, entre 541 a.C. e 527 a.C., ele incentivou o
desenvolvimento marítimo-comercial, promoveu a construção de obras públicas e
confiscou terras dos nobres para distribuir aos camponeses.

Os conflitos entre os diferentes interesses da sociedade aumentaram.


Hípias e Hiparco, sucessores de Pisístrato, não conseguiram continuar com essa forma
de governo. Hiparco foi assassinado e Hípias foi expulso da cidade.

A situação era bastante difícil quando Clístenes, político de origem


nobre, assumiu o governo de Atenas, em 510 a.C. Favorável a fazer transformações
políticas profundas, instituiu a democracia, amplificando a possibilidade de atuação nas
decisões políticas a todo cidadão ateniense, independentemente de sua renda. Porém,
só eram considerados cidadãos os indivíduos adultos, do sexo masculino, livres e
nascidos em Atenas. Mulheres, escravos e metecos continuaram sem direitos políticos.

Numa população de aproximadamente 300 mil habitantes, apenas


40 mil participavam efetivamente das decisões políticas.

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
A PÓLIS DE
ESPARTA

Foi fundada no século IX a.C. pelos dórios, que ali instauraram um centro
urbano e administrativo. Sua população dedicava-se ao cultivo de cereais, vinhas e
oliveiras.

Os espartanos ficaram conhecidos por seu preparo militar. Educados para


a guerra, foram referidos como pessoas francas, de poucas palavras. Isso deu
procedência ao atributo lacônico (relativo à Lacônia), que significa “conciso”, “breve”.

A SOCIEDADE ESPARTANA

Os espartanos eram treinados para defender a pólis e seus domínios. Com


um sistema rígido de educação e formação militar, o Estado esperava preservar a ordem
interna e proteger a cidade contra inimigos. O preparo físico era importante para os
meninos da sociedade espartana.

Praticavam corrida, salto em distância, luta, arremesso de dardos e discos,


entre outras atividades. As meninas permaneciam com os pais até o casamento. Os
meninos deixavam a família aos 7 anos para cumprir o serviço militar obrigatório até os
18 anos.

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
At.

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
Durante a formação militar, os meninos ficavam em barracas e enfrentavam
fome, chuva e frio. Aprendiam técnicas de guerra, como o manejo de escudos, arcos,
flechas e lanças. Aos 18 anos, o jovem tornava-se hoplita (soldado) e permanecia a
serviço do Estado até os 60 anos. Aos 30 anos passava a ser considerado cidadão,
ganhava o direito de participar da Ápela e era obrigado a se casar para ter filhos.

As mulheres espartanas não participavam da vida política. Sua obrigação era


se casar e gerar filhos saudáveis para servir ao Estado. Por isso, a saúde do corpo
também era uma preocupação feminina. Elas praticavam exercícios para serem fortes e
bem preparadas, caso fossem convocadas para a guerra.

1) Onde se desenvolveu a civilização grega?

A civilização grega se desenvolveu na península Balcânica, situada no sudeste do


_______________________________________________________________________
continente europeu.
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_______________________________________________________________________

2) Quais são os cinco períodos em que se divide a história da Grécia, apontado na linha
do tempo? Comente sobre cada um:

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Pré-Homérico - 2000 a.C. a 1200 a.C. - as primeiras populações se fixaram em regiões
_______________________________________________________________________
da Península Balcânica e nas ilhas do mar Egeu.
_______________________________________________________________________
Homérico - 1200 a.C. a 800 a.C. - a sociedade era organizada em genos, conjunto de
_______________________________________________________________________
grupos familiares.
_______________________________________________________________________
Arcaico - 800 a.C. a 500 a.C. - foram formadas várias cidades-estado e colônias gregas
_______________________________________________________________________
pelo Mediterrâneo.
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Clássico - 500 a.C. a 38 a.C. - período marcado pelo predomínio das cidades-Estado de
_______________________________________________________________________
Atenas e Esparta.
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Helenístico - 338 a.C. a 145 a.C. - a Grécia foi invadida e dominada pelos macedônios.
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(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
3) Quais foram as cidades gregas que mais se destacaram?

Foram Esparta e Atenas


_______________________________________________________________________
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4) Comente sobre as diferentes formas de governo nas cidades-Estado:

Monarquia - o monarca era o responsável pelo controle militar, social, religiosos e


_______________________________________________________________________
judiciário. Ele podia governar sozinho ou auxiliado por um conselho de nobres.
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Oligarquia - os aristocratas, grandes proprietários de terras, tomavam o poder e
_______________________________________________________________________
passavam a governar. Nesse caso, o poder ficava restrito a algumas famílias
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poderosas.
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Tirania - governo de um só homem, que assumia o poder por meio da força. Os tiranos
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geralmente contavam com o apoio da população.
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Democracia - os cidadãos participavam das decisões por meio das assembleias de
_______________________________________________________________________
cidadãos. No entanto, não eram considerados cidadãos as mulheres, as crianças, os
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estrangeiros e os escravizados.
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5) Fale sobre a sociedade espartana:

Os espartanos eram treinados para defender a pólis e seus domínios. Com um sistema
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rígido de educação e formação militar, o Estado esperava preservar a ordem interna e
_______________________________________________________________________
proteger a cidade contra inimigos. O preparo físico era importante para os meninos da
_______________________________________________________________________
sociedade espartana.
_______________________________________________________________________
Praticavam corrida, salto em distância, luta, arremesso de dardos e discos, entre outras
_______________________________________________________________________
atividades. As meninas permaneciam com os pais até o casamento. Os meninos
_______________________________________________________________________
deixavam a família aos 7 anos para cumprir o serviço militar obrigatório até os 18 anos.
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(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas,
sociais e culturais.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

ROMA
ANTIGA

A língua portuguesa e outros idiomas (como o francês, o espanhol e o


italiano) são originários da língua latina, nascida na civilização romana.

As sociedades ocidentais conservam muitos aspectos da civilização


romana. O Direito moderno também se baseou nas instituições romanas. A República
moderna, sistema de governo adotado em vários países, inclusive no Brasil, tem como
referência a República romana que se desenvolveu do século VI a.C. ao século I a.C.

A civilização romana originou-se do desdobramento da cidade-Estado


de Roma, situada no centro da península Itálica, próxima do Mar Mediterrâneo. Durante
quase nove séculos, essa cidade deixou de ser uma pequena aldeia e se tornou a
capital de um dos maiores impérios do mundo antigo.

https://www.todamateria.com.br/polis-grega/

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
At.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
A HISTÓRIA POLÍTICA DE ROMA
COSTUMA SER DIVIDIDA EM
TRÊS PERÍODOS DISTINTOS:
MONARQUIA, REPÚBLICA E
IMPÉRIO

Monarquia - 753 a.C. a 509 a.C. - nesse período, o rei exercia o controle
administrativo, judicial, militar e religioso. Nessa época, a sociedade era dividida
basicamente entre patrícios e plebeus.

República - 509 a.C. a 27 a. C. - no período republicano, os romanos conquistaram


povos vizinhos e expandiram o seu território. Internamente, porém, enfrentaram
sérios problemas sociais. Nessa época, os plebeus conseguiram ampliar sua
participação política. O aumento do poder dos generais, no entanto, deu origem a
uma crise política que levou ao fim da República. Com isso, teve início o período
imperial.

Alto Império - 27 a.C a 235 - o Império atingiu sua máxima extensão territorial e
alcançou um período de relativa paz, conhecido como pax romana. Estradas Inter
ligavam a capital do Império as províncias mais distantes.

Baixo Império - 235 a 476 - período de crise e de declínio do Império, que foram
intensificados principalmente pela invasão de povos germânicos e por disputas
internas pelo governo imperial. Nesse período, o cristianismo foi difundido em várias
regiões do Império.
A sociedade romana subdividia-se em quatro grupos principais: patrícios,
plebeus, clientes e pessoas escravizadas. Os patrícios se diziam originários dos pater
familias, membros pioneiros de Roma. Eles compunham o Senado, e eram os únicos
que atuavam nas decisões políticas.

Os plebeus constituíam a legião de trabalhadores, como agricultores,


artesãos, comerciantes e pequenos proprietários. Uma enorme parte deles era originária
de famílias estrangeiras, e nem sempre eram pobres. Na época da Monarquia em
Roma, não usufruíam do direito à participação política.
(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
Os clientes, por sua vez, compunham uma classe intermediária. Eles eram
plebeus que tomavam sobre si a proteção de um patrício, ao qual deviam inteira e total
fidelidade e respeito. Já os escravizados eram, em sua maioria, plebeus endividados e
formavam uma classe pouco expressiva da população romana no período Monárquico.
Nos próximos períodos, republicano e imperial, temos um aumento dessa classe social.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
PLEBEUS: SANGUE, SUOR,
REVOLTAS E A CONQUISTA
DE DIREITOS

Desde a fundação de Roma os plebeus representavam uma grande parcela


da sociedade, mas não tinham direito à participação política. Mesmo os poucos artesãos
e comerciantes que conseguiam enriquecer continuavam sem direitos políticos.

Durante as guerras, os plebeus eram obrigados a abandonar suas propriedades


para defender a cidade. Isso aconteceu muitas vezes durante a República romana,
resultando na desorganização da produção agrícola e no endividamento dos
camponeses. Os camponeses que não conseguissem pagar seus empréstimos podiam
ser escravizados (até que pagassem integralmente suas dívidas), o que era frequente.

Essa situação motivou diversas revoltas dos plebeus. Em 494 a.C., convocados
para uma campanha militar, eles se retiraram para o monte Sagrado, próximo à cidade,
e ameaçaram não ir à guerra caso suas exigências não fossem atendidas. Coagidos, os
patrícios foram pressionados a criar o cargo de Tribuno da Plebe. Os tribunos eram
escolhidos anualmente pelos plebeus. No início eram eleitos dois tribunos; depois
passaram a ser dez. Com o tempo, conquistaram o direito de proibir as decisões do
Senado e até de suspender atos de cônsules e magistrados.

Ao longo do tempo, a elaboração de várias leis deu origem a três áreas


distintas: o direito público (referente às relações entre os cidadãos e o Estado); o direito
privado, (relativo aos interesses dos particulares); e o direito internacional (que regulava
as relações entre todos os povos ligados ao Império Romano). Essa organização do
Direito é utilizada até hoje em muitos países, incluindo o Brasil.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
1) Como se originou a civilização romana?

A civilização romana originou-se do desdobramento da cidade-Estado de Roma, situada


_______________________________________________________________________
no centro da península itálica, próxima do Mar Mediterrâneo. Durante quase nove
_______________________________________________________________________
séculos, essa cidade deixou de ser uma pequena aldeia e se tornou a capital de um dos
_______________________________________________________________________
maiores impérios do mundo antigo.
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_______________________________________________________________________

2) Comente sobre os períodos distintos da história política de Roma:

Monarquia - 753 a.C. a 509 a.C. - nesse período, o rei exercia o controle administrativo,
_______________________________________________________________________
judicial, militar e religioso. Nessa época, a sociedade era dividida basicamente entre
_______________________________________________________________________
patrícios e plebeus.
_______________________________________________________________________
República - 509 a.C. a 27 a. C. - no período republicano, os romanos conquistaram
_______________________________________________________________________
povos vizinhos e expandiram o seu território. Internamente, porém, enfrentaram sérios
_______________________________________________________________________
problemas sociais. Nessa época, os plebeus conseguiram ampliar sua participação
_______________________________________________________________________
política. O aumento do poder dos generais, no entanto, deu origem a uma crise política
_______________________________________________________________________
que levou ao fim da República. Com isso, teve início o período imperial.
_______________________________________________________________________
Alto Império - 27 a.C a 235 - o Império atingiu sua máxima extensão territorial e
_______________________________________________________________________
alcançou um período de relativa paz, conhecido como pax romana. Estradas Inter
_______________________________________________________________________
ligavam a capital do Império as províncias mais distantes.
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_______________________________________________________________________
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3) A sociedade romana subdividia-se em quatro grupos principais. Quais são eles?

Patrícios, plebeus, clientes e pessoas escravizadas.


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4)Marque a alternativa incorreta:

a) Os patrícios se diziam originários dos pater familias, membros pioneiros de Roma.


Eles compunham o Senado, e não eram os únicos que atuavam nas decisões políticas.
b) Os plebeus constituíam a legião de trabalhadores, como agricultores, artesãos,
comerciantes e pequenos proprietários.
c) Os clientes compunham uma classe intermediária. Eles eram plebeus que tomavam
sobre si a proteção de um patrício, ao qual deviam inteira e total fidelidade e respeito.
d) Os escravizados eram, em sua maioria, plebeus endividados e formavam
uma classe pouco expressiva da população romana no período Monárquico.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO
EXPLORAÇÃO DO TRABALHO
ESCRAVO NA ÁFRICA

Desde milênios, em todos os cantos do mundo, a escravidão foi uma prática


comum e aceita por diversos povos.

Somente a partir do século XIX é que o comércio de pessoas passou a ser


criticado, e em muitas regiões foi abolido (pelo menos legalmente). Hoje em dia, apesar
da existência de milhões de indivíduos ainda trabalhando como escravos, tal situação é
considerada um crime pela comunidade internacional.

Mas o que é ser um escravo? Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, em


sua primeira acepção, escravo é "quem ou aquele que, privado da liberdade, está
submetido à vontade absoluta de um senhor, a quem pertence como propriedade".
Dessa forma, o escravo, sendo uma propriedade, pode ser vendido, emprestado,
alugado e até morto, segundo as necessidades do seu senhor.

A escravidão foi praticada por diversos povos durante toda a história, de


modos diferentes e específicos.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
Em algumas civilizações, como no Egito Antigo, por exemplo, o escravo não
era a base da produção, sendo o camponês livre obrigado a prestar serviços ao Estado
na forma de corveia (trabalho temporário sem remuneração). Aos escravos cabia o
trabalho doméstico e militar.

Ao contrário, na Roma Antiga, toda produção das grandes fazendas, todo


serviço nas obras públicas (incluindo as diversões nas arenas de gladiadores) recaía
sobre a massa de escravos e por isso chamamos a civilização romana de civilização
escravista.

Em vários haréns, no Oriente, as concubinas do grande sultão, xeque ou xá,


eram escravas e muitas delas eram negociadas ou capturadas na região do Cáucaso
(entre a Rússia e o Oriente Médio). Portanto, nem sempre a escravidão foi baseada
numa diferença étnica: às vezes um parente distante precisava de ajuda e se submetia a
uma escravidão temporária. Ou seja, quando queremos refletir sobre a escravidão,
precisamos compreender como ela se desenvolveu para aquele povo específico que
estamos estudando.

A ESCRAVIDÃO ENTRE OS
POVOS AFRICANOS

A escravidão existiu na Ásia, na Europa, nas Américas e na África. Muitos dos


povos africanos utilizavam escravos para os mais diversos fins, e como cada povo
africano tem sua própria organização política, econômica e social, a escravidão na
África se desenvolveu de muitas formas.

De uma maneira geral, partindo da história de grande parte desses povos,


podemos dizer que existia na África uma escravidão doméstica, e não uma escravidão
mercantil, ou seja, entre vários povos africanos, o escravo não era uma mercadoria, mas
sim um braço a mais na colheita, na pecuária, na mineração e na caça; um guerreiro a
mais nas campanhas militares.

Esses povos africanos preferiam as mulheres como escravas, já que eram elas
as responsáveis pela agricultura e poderiam gerar novos membros para a comunidade.
E muitas das crianças nascidas de mães escravas eram consideradas livres pela
comunidade.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/historia-da-escravidao-exploracao-do-trabalho-escravo-na-africa.htm

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
E muitas das crianças nascidas de mães escravas eram consideradas livres
pela comunidade. A grande maioria dos povos africanos eram matrilineares, ou seja, se
organizavam a partir da ascendência materna, partindo da mãe a transmissão de nome
e privilégios. Dessa forma, uma mãe escrava poderia se tornar líder política em sua
sociedade, por ter gerado o herdeiro à chefia local.

Além disso, um escravo que fosse fiel ao seu senhor poderia ocupar um cargo
de prestígio local, inclusive possuindo escravos seus. Assim, nem sempre ser escravo
era uma condição de humilhação e desrespeito. Mesmo representando uma submissão,
tratava-se de uma situação que muitas vezes era a mesma que a de outras pessoas
livres.

OS ÁRABES E O
TRÁFICO DE ESCRAVOS
AFRICANOS

Ao lado da escravidão doméstica também existia o comércio de escravos.


Algumas sociedades africanas viviam da guerra para a captura de pessoas para serem
vendidas a outros povos que necessitavam de escravos. Como na África existiam várias
etnias, vários grupos políticos diferentes (os africanos não eram um único povo), as
guerras entre eles eram muito frequentes, e uma consequência disso era escravização
dos vencidos, que podiam ser vendidos, segundo a necessidade do vencedor.

O comércio de pessoas se intensificou no século VII, quando os árabes


conquistaram o Magreb e o leste africano. Os árabes eram grandes mercadores de
escravos, e conseguiam suas mercadorias humanas em diversas regiões: Espanha,
Rússia, Oriente Médio, Índia e África. Os escravos comprados nessas regiões eram
vendidos principalmente na península Arábica, mas também podiam ser vendidos em
regiões mais distantes, como na China.

Com o aumento da demanda por escravos nos portos africanos controlados pelos
árabes, aumentou também o número de povos africanos que passaram a viver (e
sobreviver) da captura de inimigos ou de grupos mais fracos, para vendê-los. Acredita-
se que entre os séculos VII e XIX, em torno de 5 milhões de africanos tenham sido
comprados na África pelos árabes.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
Nesse processo, muitas tribos, cidades, reinos africanos se fortaleceram,
pois controlavam as rotas de comércio de escravos. E quanto mais fortes e ricos se
tornavam, mais tinham condições de oferecer mais mão de obra escrava para os árabes.
Foi o caso do Reino de Mali, Reino de Gana, as cidades iorubas, o Reino do Congo e as
cidades suaílis, e várias outras.

OS PORTUGUESES E O
TRÁFICO DE ESCRAVOS AFRICANOS

Apesar de o comércio de escravos já ser praticado na África, foi com a


chegada dos portugueses nesse continente que o tráfico escravista se configurou na
maior migração forçada de povos da história. Os pesquisadores apresentam números
diferentes, que vão de 8 milhões até 100 milhões de pessoas obrigadas a deixar a sua
terra natal, atravessar o oceano Atlântico para ser escravo em regiões distantes.

Quando os portugueses chegaram a Ceuta, no início do século XV, iniciaram


a captura e escravização dos africanos das redondezas, com a justificativa de que eram
prisioneiros de guerra e muçulmanos, considerados inimigos da fé católica europeia.

A partir de então, em pleno processo de Expansão Marítima, os portugueses


avançaram em direção ao sul, na costa atlântica da África, em busca de riquezas para
serem comercializadas e foram descobrindo o comércio de escravos. Num primeiro
momento, o comércio de gente não interessou aos navegadores portugueses, já que a
Europa não tinha necessidade de mão de obra escrava.

Quanto mais os portugueses avançavam na costa africana, mais sentiam a


necessidade de se estabelecer em alguns pontos de comércio, para consolidar sua
exclusividade na região. Em 1455 os portugueses construíram sua primeira feitoria na
África: o forte de Arguim (na região da Senegâmbia, atualmente Mauritânia). Para
manter essa feitoria, os portugueses passaram a utilizar escravos africanos e a
comercializá-los,

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
Muitos portugueses tentavam capturar os africanos, mas em pouco tempo
perceberam que era mais lucrativo entrar nas redes de comércio de escravos já
existentes, e por isso começaram a buscar essa mercadoria junto aos povos do litoral.
Um dos primeiros povos aliados dos portugueses no tráfico de escravos foram os
jalofos, na Senegâmbia. Em troca de escravos, os jalofos conseguiam cavalos dos
portugueses (um cavalo era trocado por 15 ou 20 escravos) e armas de fogo, o que
aumentava o seu poder de guerra e de conquista de mais escravos.

Com o início da colonização das ilhas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe
(na segunda metade do século XV), a necessidade de mão de obra aumentou, e a
compra de escravos foi a solução encontrada pela Coroa portuguesa. Por essa mesma
época, os portugueses chegaram à Costa da Guiné (atualmente desde a Guiné até a
Nigéria), onde encontraram povos ricos que já negociavam com os árabes e puderam
comercializar ouro, especiarias e escravos. Tamanha era a riqueza da região que os
portugueses passaram a chamá-la de Costa do Ouro, Costa da Mina e Costa dos
Escravos.

Em 1482, o navegador português Diogo Cão chegou até ao Reino do Congo


e conseguiu fazer alianças com o manicongo ("senhor do Congo") Nzinga Kuvu. Nessas
alianças existiam interesses mútuos: os portugueses queriam ter maior acesso às redes
de comércio da África, e o manicongo pretendia obter as técnicas de guerra e de
navegação dos portugueses. Inclusive o manicongo se converteu à religião católica,
passando a se chamar dom João.

Por quatro séculos, a maior fonte de escravos do tráfico atlântico português se


deu a partir do Reino do Congo e do reino vizinho, Andongo, chamado pelos
portugueses de Angola. Isso ocorreu principalmente quando os portugueses
conseguiram o direito de negociar mão de obra para exploração espanhola da América
(o direito de Asiento) e passaram a precisar de mão de obra para desenvolver sua
própria colônia americana: o Brasil.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
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ATIVIDADES

1) Desde milênios, em todos os cantos do mundo, a escravidão foi uma prática comum e
aceita por diversos povos. Somente a partir do século XIX é que o comércio de pessoas
passou a ser criticado, e em muitas regiões foi abolido (pelo menos legalmente). Hoje
em dia, apesar da existência de milhões de indivíduos ainda trabalhando como
escravos, tal situação é considerada um crime pela comunidade internacional. Em
relação à forma de escravidão, em diferentes temporalidades e espaços, assinale (V)
para as alternativas verdadeira e (F) para as falsas.

a) ( V ) Escravo é quem ou aquele que, privado da liberdade, está submetido à vontade


absoluta de um senhor, a quem pertence como propriedade.
b) ( V ) A escravidão foi praticada por diversos povos durante toda a história, de modos
diferentes e específicos.
c) ( V ) Roma Antiga, foi considerada uma civilização romana escravista.
d) ( F ) Sempre a escravidão foi baseada nas diferenças étnicas.
e) ( V ) Na África inicialmente, a escravidão era mais mercantil, e depois se tornou
doméstica , ou seja, entre vários povos africanos, o escravo não era considerado uma
mercadoria.
f) ( V ) Com a chegada dos portugueses na África que o tráfico escravista se configurou
na maior migração forçada de povos da história.

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
2) Caça palavras. Encontre a palavras em destaque:

REINO DE GANA ESCRAVIDÃO ÁFRICA

SOCIEDADE ARÁBICA

AFRICANOS ATLÂNTICO PESQUISADORES

PORTUGUESES COLONIZAÇÃO

(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos
períodos monárquico e republicano.
3) O que é ser um escravo, Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss?

Escravo é "quem ou aquele que, privado da liberdade, está submetido à vontade


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absoluta de um senhor, a quem pertence como propriedade".
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4) Escreva com suas palavras o que você entendeu sobre o tema: Os portugueses e o
tráfico de escravos africanos:

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Resposta pessoal.
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períodos monárquico e republicano.
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IDADE MÉDIA

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm

A Idade Média (476 a 1453), é o período da história geral que se inicia no


século V, logo após a queda do Império Romano do Ocidente, e termina no século XV,
com a conquista de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano. Foi um período
marcado pela síntese da herança romana com a cultura dos povos bárbaros que
invadiram o Império Romano. Ficou marcada pelo feudalismo, pela influência da Igreja, e
pelas Cruzadas e Inquisição.

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
A Igreja Católica tornou-se uma instituição poderosa e influente não apenas
na religião, mas também na sociedade medieval. A invasão bárbara provocou a fuga da
cidade em direção ao campo. A Europa ocidental ruralizava-se, e a riqueza era a terra. A
agricultura tornou-se a principal atividade econômica, e a produção dos feudos era para
o próprio sustento.

A partir do século XIII, por conta dos renascimentos comercial e urbano, o


mundo medieval começou a entrar em crise. A centralização do poder nas mãos dos reis
derrotou os senhores feudais, pacificou as revoltas servis e abriu as portas da Europa
para a Idade Moderna.

Por que o nome “Idade Média”?

Durante muito tempo, o termo “Idade Média” foi muito discutido na


historiografia. Os estudiosos modernos, do século XV em diante, fervorosos defensores
do pensamento racional e grandes admiradores da cultura greco-romana, fizeram uma
análise sobre o período que se encerrara.

Desde a queda do Império Romano do Ocidente até o século XV,


cunhou-se Idade Média como um termo pejorativo, como se fosse um intervalo entre a
Antiguidade Clássica, ou seja, os tempos áureos da Grécia e Roma Antiga, e a Idade
Moderna, período de resgate da cultura humanística idealizada pelos primeiros filósofos
gregos e concretizada pelos romanos.

Por conta desse sentido pejorativo, chamou-se também a Idade Média


de “Idade das Trevas”. Além de ser um intervalo, o período medieval era tido como
obscuro, tomado pelas crenças ditadas pela Igreja Católica, que desprezava o
pensamento racional, e que não teve produções intelectuais de relevo.

No entanto, o termo Idade das Trevas já não é mais utilizado pela


historiografia. Reconhece-se hoje a vasta produção cultural da época medieval, a
importância da filosofia medieval para o conhecimento humano e a importância dos
livros e documentos da Antiguidade Clássica terem sido preservados da destruição ao
serem guardados nos mosteiros.
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-media.htm

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
Era no castelo, principal construção dos feudos, que vivia a nobreza durante a Idade Média.

Características da Idade Média

Como a Idade Média é um período extenso da história geral, convencionou-


se dividi-la em dois momentos:

Alta Idade Média (séc. V ao século X)

Baixa Idade Média (séc. X ao século XV)

É importante ressaltar que esses momentos não estão separados, mas um


complementa o outro.

https://www.futura.org
.br/videoaulas/a-
passagem-do-mundo-
antigo-para-o-mundo-
medieval

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
ALTA
IDADE MÉDIA

O período da Alta Idade Média corresponde à formação da Europa medieval


até o seu apogeu, no século X. O Império Romano do Ocidente acabou no século IV, e o
imenso território conquistado pelos romanos pertencia então aos povos bárbaros. O
termo “bárbaro” era como os romanos chamavam os povos que não faziam parte do seu
império, que estavam fora dos limites romanos, ou seja, eram aqueles que não
compartilhavam do mesmo costume romano, que não tinham a cidadania romana.

A Alta Idade Média constituiu-se pela junção da herança romana com os


costumes dos povos bárbaros. A invasão bárbara alcançou a cidade de Roma, que foi
saqueada diversas vezes. O temor dessas invasões fez com que os habitantes das
cidades buscassem refúgio e trabalho no campo. Ocorreu o que chamamos de
ruralização da Europa.

Os reinos germânicos adaptaram seus costumes aos os dos romanos. A Igreja


Católica aliou-se aos reis e tornou-se a grande ponte entre o mundo germânico e o
mundo romano. Os povos bárbaros abandonaram suas antigas práticas religiosas e
aderiram ao cristianismo. A fé cristã expandiu-se pela Europa ocidental, reforçando o
poder do papa. Foi no Império Carolíngio, no século VII, que a Igreja conseguiu
consolidar o seu domínio.

O imperador Carlos Magno conquistou uma grande quantidade de terras e


doou algumas delas à Igreja. Começava a formação dos Estados pontifícios, grandes
quantidades de terra que estavam sob o domínio do papa. Carlos Magno promoveu a
distribuição de terras aos senhores feudais exigindo em troca a sua fidelidade e seu
auxílio em caso de guerra. Logo após a sua morte, seus filhos não conseguiram manter
a unidade do império, que acabou dissolvendo-se. O poder foi descentralizado entre os
senhores feudais.

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
A sociedade medieval era estamental, ou seja, não possibilitava a ascensão
social. No topo da pirâmide estava o clero, logo abaixo vinha a nobreza, e na base
estavam os servos, os únicos que trabalhavam e sustentavam as classes de cima. A
agricultura tornou-se a principal atividade econômica. Os servos trabalhavam na terra
para o seu próprio sustento, de sua família e do seu senhor.

Havia uma dinâmica ao lidar-se com a terra aproveitando-a ao máximo sem


desgastá-la. Enquanto uma parte da terra era utilizada para o cultivo, uma outra porção
dela ficava em repouso. Logo após a colheita, a terra trabalhada ficava em repouso e a
outra era utilizada. Esse era o sistema de rotação, que evitava o desgaste do solo.

A cultura da Alta Idade Média estava concentrada nos mosteiros. A produção


da Antiguidade Clássica foi guardada, e os monges copistas tinham a missão de copiar
os textos antigos para que não se perdessem com o tempo. O acesso às bibliotecas dos
mosteiros era restrito e o trabalho era manual. Para saber mais sobre esse primeiro
período medieval, leia: Alta Idade Média.

Carlos Magno foi imperador do Império Carolíngio e aproximou-se da Igreja Católica.

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/consideracoes-sobre-o-significado-da-idade-media/433663256

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
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BAIXA
IDADE MÉDIA

O aumento populacional ocorrido a partir do ano 1000 foi motivado


principalmente pela diminuição significativa das guerras bárbaras. Por isso, chama-se
esse ano de “O ano da paz de Deus”. Esse aumento populacional provocou
significativas mudanças na estrutura medieval e, mais tarde, levou à sua crise, no século
XV.

A forma de lidar com a terra modificou-se. A produção agrícola


aumentou e passou-se a usar as terras que ficavam em repouso. Dessa forma, o
desgaste da terra não tardou a acontecer, acarretando dificuldades na produção.

As cidades voltaram a ter movimentação mais intensa, pois o


aumento populacional levou as pessoas a saírem do campo e retornarem a elas. O
comércio também voltou com atividade mais intensa por meio da troca de mercadorias.

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
As Cruzadas começaram como movimento religioso, mas, com o passar do
tempo, transformaram-se em expedições comerciais ao trazer as especiarias orientais
para a Europa ocidental. Essa movimentação Ocidente–Oriente fez retomar as
navegações pelo mar Mediterrâneo, até então abandonadas por causa da ruralização da
Europa e do domínio islâmico. Gênova e Veneza enriqueceram com o comércio
marítimo logo após fazerem um acordo com os comerciantes islâmicos do Oriente.

As universidades promoveram mudanças na vida cultural da Idade Média.


Surgidas no século XIII, elas se tornaram locais de estudos e discussão livre de ideias.
Os mosteiros começaram a perder sua força cultural, que, desde o início do período
medieval, era intensa. A moeda circulando com mais intensidade pela Europa por causa
da volta às atividades comerciais passou a financiar a produção artística e intelectual.

A retomada do comércio fez surgir as feiras. Elas funcionavam ao redor dos


feudos e comercializavam os produtos vindos do Oriente. Outras feiras formavam-se às
margens das estradas para garantir a segurança das comitivas do comércio e a
instalação de bancos para a troca de moedas. Cidades como Champagne, na França,
surgiram dessas feiras. Uma nova classe social apareceu: a burguesia.

Essas transformações no mundo medieval começaram a fazer a estrutura


social entrar em crise. As bases da Idade Média foram afetadas. A agricultura perdia
espaço para o comércio. O campo esvaziava-se, e as cidades enchiam-se. As ideias
que eram dominadas pela Igreja circulavam livremente pelas universidades. A fé, que
era o elemento norteador do pensamento humano, perdia espaço para a razão. Se
quiser saber mais detalhes sobre a parte final do período medieval, acesse: Baixa Idade
Média.

1) Qual foi a principal atividade econômica durante a Idade Média? Justifique a sua
resposta:

A) Comércio
B) Indústria
C) Agricultura
D) Pecuária

A agricultura foi a principal atividade econômica da Idade Média. A terra era a fonte de
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riqueza. A produção era de subsistência, ou seja, para atender as demandas dos
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feudos.
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(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
FEUDALISMO

O feudalismo é uma das principais características da Idade Média. Trata-se


de um sistema social, econômico e político que vigorou por todo período medieval.
Nesse sistema, terras eram concedidas por um suserano ao seu vassalo em troca de
fidelidade e ajuda militar. Os senhores feudais controlavam os feudos, e a mão de obra
era servil. Os servos deveriam pagar impostos e trabalhar para os senhores e o clero.

A atividade econômica feudal era a agricultura, e a produção atendia as


demandas internas do feudo. A Igreja Católica exercia grande influência dentro dos
feudos, onde aconteciam as cerimônias religiosas e os registros de nascimento,
casamento e morte. O feudalismo entrou em crise no século XIV, logo após as revoltas
servis.

CRISE DO SÉCULO XIV

A crise do século XIV pode ser resumida em três palavras:

fome

peste

guerra

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
A fome foi resultado da escassez de alimentos provocada pela redução da
produção agrícola por causa de intemperes naturais.

A Peste Negra foi uma doença que matou milhões de pessoas e espalhou-
se rapidamente pela Europa. Vinda do Oriente, essa peste foi beneficiada pela ausência
de higiene dos medievais. Com o alto número de mortos, começou a faltar mão de obra
para o trabalho no campo. Os poucos servos que ainda trabalhavam nos feudos tiveram
que trabalhar mais. Isso gerou uma revolta servil que abalou a estrutura feudal.

As guerras entre os reinos europeus e as revoltas servis foram derrotadas


pelos reis, que passaram de simples chefes militares a governantes dos reinos.

FIM DA IDADE MÉDIA

As mudanças da Baixa Idade Média levaram a Europa ocidental à crise. A


centralização do poder nas mãos dos reis reduziu os poderes locais, que estavam sob o
comando dos senhores feudais. Além disso, os reis questionavam a influência do poder
do papa nas decisões políticas. Esses poderes reais deram início à formação dos
estados nacionais, decretando-se o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

2) Qual é a relação entre a Peste Negra e a crise na agricultura durante o século XIV?
Justifique a sua resposta:

A) A Peste Negra devastou as plantações dos feudos.


B) A morte por Peste Negra fez diminuir a mão de obra servil.
C) A relação estabelecida foi um castigo de Deus.
D) A Peste Negra ampliou o comércio entre os árabes.

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A Peste Negra devastou a Europa medieval. Milhões de pessoas perderam suas vidas,
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diminuindo-se a mão de obra servil para o trabalho na produção agrícola.
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tempos e espaços
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3) Como poder ser resumida a crise do século XIV? Justifique:

A crise do século XIV pode ser resumida em três palavras: fome, peste e guerra.
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Fome - foi resultado da escassez de alimentos provocada pela redução da produção
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agrícola por causa de intemperes naturais.
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A Peste Negra foi uma doença que matou milhões de pessoas e espalhou-se
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rapidamente pela Europa. Vinda do Oriente, essa peste foi beneficiada pela ausência de
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higiene dos medievais. Com o alto número de mortos, começou a faltar mão de obra
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para o trabalho no campo. Os poucos servos que ainda trabalhavam nos feudos tiveram
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que trabalhar mais. Isso gerou uma revolta servil que abalou a estrutura feudal.
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As guerras entre os reinos europeus e as revoltas servis foram derrotadas pelos reis,
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que passaram de simples chefes militares a governantes dos reinos.
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4) Como a Idade Média é um período extenso da história geral, convencionou-se dividi-


la em dois momentos, quais são?

Alta Idade Média (séc. V ao século X)


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Baixa Idade Média (séc. X ao século XV)
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5) Fale sobre o Feudalismo:

O feudalismo é uma das principais características da Idade Média. Trata-se de um


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sistema social, econômico e político que vigorou por todo período medieval. Nesse
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sistema, terras eram concedidas por um suserano ao seu vassalo em troca de fidelidade
_______________________________________________________________________
e ajuda militar. Os senhores feudais controlavam os feudos, e a mão de obra era servil.
_______________________________________________________________________
Os servos deveriam pagar impostos e trabalhar para os senhores e o clero.

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
tempos e espaços
6) Pesquise e anote o que significa suserano e vassalo:

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Resposta pessoal.
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7) Fale sobre a Alta Idade Média:

Resposta pessoal.
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tempos e espaços
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ESCRAVIDÃO,
SERVIDÃO E
TRABALHO LIVRE
NA ANTIGUIDADE

Durante a Antiguidade, desde o início das primeiras civilizações até a queda


do Império Romano do Ocidente, houve três tipos principais de trabalho: escravidão
(trabalho compulsório), servidão e trabalho livre. Eles possuem diferenças
fundamentais e conhecê-las é muito importante para compreender a História Antiga.

PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS DOS
TIPOS DE TRABALHO NA
ANTIGUIDADE:

1. Escravidão

O escravo não possui nenhum tipo de liberdade.

Não possuíam direitos, apenas deveres.

(EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.


Geralmente os escravos eram pessoas capturadas em guerra. O exército vencedor
prendia os inimigos derrotados e os transformavam em escravos. Houve também,
principalmente na Grécia Antiga, a escravidão por dívidas.

Eram obrigados a realizar todos os trabalhos ordenados pelos proprietários ou pelo


Estado.

Estavam presos à condição de escravos, ou seja, não podiam deixar o trabalho para
buscar melhores oportunidades.

Os escravos domésticos tinham uma condição de vida um pouco melhor do que os


outros tipos de escravos.

Seu trabalho não era remunerado por dinheiro ou qualquer outro bem. O escravo
recebia, de seu proprietário, apenas o alimento suficiente para sobreviver
(geralmente era de péssima qualidade ou restos), vestimentas básicas e um local
para dormir.

Os castigos físicos foram muitas vezes utilizados para punir atos de desobediência,
erros ou tentativas de fuga dos escravos.

Na Antiguidade, houve escravidão no: Egito Antigo, Grécia Antiga, Roma Antiga,
China Antiga, Índia Antiga, Suméria (Mesopotâmia).

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/escravos-x-servos.htm

https://www.suapesquisa.com/respostas_historia/escravidao_servidao_trabalho_livre.htm

(EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.


2.Servidão

A servidão é caracterizada, principalmente, pela condição de dependência do servo


em relação ao seu senhor.

Na Antiguidade, a servidão funcionou, principalmente, da seguinte forma: um


proprietário rural deixava os camponeses cultivarem em sua terra, porém, os servos
deviam pagar tributos para o senhor. Geralmente, o tributo era pago em espécie
(uma certa quantidade do que os servos colheram). Dessa forma, os servos ficavam
sempre devendo ao proprietário rural e, de certa forma, presos à terra.

Embora não fosse escravidão, os senhores utilizavam o poder que tinham para
forçar a permanência dos servos em suas terras. Garantiam, assim, a cobrança de
elevados tributos.

3. Trabalho livre

Escravidão na Roma Antiga, durante o Império Romano


(por volta do ano 200).

Nesse tipo de trabalho, o trabalhador não era preso a nenhuma pessoa ou obrigação
com o Estado.

Geralmente eram pequenos comerciantes, artesãos, pequenos proprietários rurais e


diferentes tipos de prestadores de serviços.

Pagavam impostos ao Estado. Os impostos costumavam ser elevados e podiam ser


pagos em espécie (produtos) ou moedas.

Entre os trabalhadores livres podia haver mobilidade social, porém era bem difícil
subir para outros níveis da sociedade.

Houve trabalho livre em todas as sociedades da Antiguidade.

Mesmo sendo livres, em algumas sociedades antigas, esses trabalhadores eram


obrigados a participar de guerras ou obras públicas quando
convocados pelo rei ou autoridade máxima equivalente.
(EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.
ATIVIDADES

1) Qual a diferença entre trabalho escravo e trabalho livre?

A escravidão configura-se como um sistema no qual os escravos apresentam-se como


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mercadorias. O trabalhador livre, desprovido dos meios de produção, ao vender a sua
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força de trabalho transforma-a, também, em mercadoria.
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2) Como era a escravidão, a servidão e o trabalho livre durante a Antiguidade?


Escravidão - geralmente os escravos eram pessoas capturadas em guerra. O exército
vencedor prendia os inimigos derrotados e os transformavam em escravos. Houve
_______________________________________________________________________
também, principalmente na Grécia Antiga, a escravidão por dívidas.
_______________________________________________________________________
Servidão - funcionou, principalmente, da seguinte forma: um proprietário rural deixava os
_______________________________________________________________________
camponeses cultivarem em sua terra, porém, os servos deviam pagar tributos para o
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senhor. Geralmente, o tributo era pago em espécie (uma certa quantidade do que os
_______________________________________________________________________
servos colheram).
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Trabalho livre - nesse tipo de trabalho, o trabalhador não era preso a nenhuma pessoa
_______________________________________________________________________
ou obrigação com o Estado. Geralmente eram pequenos comerciantes, artesãos,
_______________________________________________________________________
pequenos proprietários rurais e diferentes tipos de prestadores de serviços.
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3) Complete a frase corretamente: proprietário tributo servos Antiguidade

Antiguidade
Na____________________________, a servidão funcionou, principalmente,
proprietário
da seguinte forma: um _____________________ rural deixava os camponeses
servos
cultivarem em sua terra, porém, os ________________ deviam pagar tributos para o
senhor. Geralmente, o _________________ era pago em espécie (uma certa
tributo
quantidade do que os servos colheram).

(EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.


4) Correlacione as colunas com as informações correspondentes a cada regime de
trabalho:

( B ) Embora não fosse escravidão, os senhores


utilizavam o poder que tinham para forçar a
permanência dos servos em suas terras. Garantiam,
assim, a cobrança de elevados tributos.

(A ) Geralmente os escravos eram pessoas capturadas


em guerra. O exército vencedor prendia os inimigos
derrotados e os transformavam em escravos.
(A) Escravidão
( C ) Nesse tipo de trabalho, o trabalhador não era
(B) Servidão
preso a nenhuma pessoa ou obrigação com o Estado.

(C) Trabalho livre


(B ) É caracterizada, principalmente, pela condição de
dependência do servo em relação ao seu senhor.

( A ) O escravo não possui nenhum tipo de liberdade.


Não possuíam direitos, apenas deveres.

( C ) Pagavam impostos ao Estado. Os impostos


costumavam ser elevados e podiam ser pagos em
espécie (produtos) ou moedas.

( A ) Os castigos físicos foram muitas vezes utilizados


para punir atos de desobediência, erros ou tentativas
de fuga dos escravos.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55670561

(EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.


NOME:_________________________________________________________

DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

IGREJA
NA IDADE MÉDIA

Comumente reconhecido como a “Idade da Fé”, o período medieval


estabelece a consolidação do cristianismo no interior de toda a Europa.

Com a expansão do feudalismo por toda a Europa Medieval, observamos


a ascensão de uma das mais importantes e poderosas instituições desse mesmo
período: a Igreja Católica. Aproveitando-se da expansão do cristianismo, observada
durante o fim do Império Romano, a Igreja alcançou a condição de principal instituição a
disseminar e refletir os valores da doutrina cristã.

(EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização social no período medieval.
Naquela época, logo depois do Primeiro Século, diversas interpretações da
doutrina cristã e outras religiões pagãs se faziam presentes no contexto europeu.

Foi através do Concílio de Niceia, em 325, que se assentaram as bases religiosas e


ideológicas da Igreja Católica Apostólica Romana.

Através da centralização de seus princípios e da formulação de uma estrutura


hierárquica, a Igreja teve condições suficientes para alargar o seu campo de influências
durante a Idade Média.

Estabelecida em uma sociedade marcada pelo pensamento religioso, a Igreja


esteve nos mais diferentes extratos da sociedade medieval. A própria organização da
sociedade medieval (dividida em Clero, Nobreza e Servos) era um reflexo da Santíssima
Trindade.

Além disso, a vida terrena era desprezada em relação aos benefícios a serem
alcançados pela vida nos céus. Dessa maneira, muitos dos costumes dessa época
estavam influenciados pelo dilema da vida após a morte.

Além de se destacar pela sua presença no campo das ideias, a Igreja também
alcançou grande poder material. Durante a Idade Média ela passou a controlar grande
parte dos territórios feudais, se transformando em importante chave na manutenção e
nas decisões do poder nobiliárquico.

A própria exigência do celibato foi um importante mecanismo para que a Igreja


conservasse o seu patrimônio. O crescimento do poder material da Igreja chegou a
causar reações dentro da própria instituição.

Aqueles que viam na influência político-econômica da Igreja uma ameaça aos


princípios religiosos começaram a se concentrar em ordens religiosas que se abstinham
de qualquer tipo de regalia ou conforto material.

Essa cisão nas práticas da Igreja veio subdividir o clero em duas vertentes: o clero
secular, que administrava os bens da Igreja e a representava nas questões políticas; e o
clero regular, composto pelas ordens religiosas mais voltadas às práticas espirituais e a
pregação de valores cristãos.

Sob outro aspecto, a Igreja também teve grande monopólio sob o mundo
letrado daquele período. Exceto os membros da Igreja, pouquíssimas pessoas eram
alfabetizadas ou tinham acesso às obras escritas.

(EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização social no período medieval.
Por isso, muitos mosteiros medievais preservavam bibliotecas inteiras onde grandes
obras do Mundo Clássico e Oriental eram preservadas. São Tomás de Aquino e Santo
Agostinho, por exemplo, foram dois membros da Igreja que produziram tratados
filosóficos que dialogavam com os pensadores da Antiguidade.

Mesmo contando com tamanho poder e influência, a Igreja também sofreu com
manifestações dissidentes.

Por um lado, as heresias, seitas e ritos pagãos interpretavam o texto bíblico de forma
independente ou não reconheciam o papel sagrado da Igreja. Em 1054, a Cisma do
Oriente marcou uma grande ruptura interna da Igreja, que deu origem à Igreja Bizantina.

A partir do Concílio de Niceia, a Igreja passou a ser portadora de uma doutrina oficial
que deveria ser disseminada por um corpo de representantes espalhados em toda a
Europa. No século V, a hierarquia clerical seria sustentada pelos padres, que, por sua
vez, seriam subordinados à autoridade dos bispos.

Acima destes estavam os arcebispos e, logo em seguida, os patriarcas das mais


importantes cidades europeias. No ano de 455, o bispo de Roma se tornou papa,
passando a controlar a cristandade ocidental.

Historicamente, vários documentos e obras de membros do clero prestigiavam


valores de caráter passivo e subordinativo.

Desvalorizando a vida terrena, reforçavam que as penúrias e condições da existência


material deveriam servir de alento para a espera de uma vida espiritual abundante. Com
isso, a Igreja defendeu a ordem social estabelecida argumentando que o mundo feudal
refletia, de fato, os desígnios de Deus para com os seus devotos.

Paralelamente, podemos assinalar que outros dogmas, como o medo da morte,


a pecaminosidade do sexo e o medo do inferno, eram de grande importância para o
comportamento do homem medieval.

A utilização de imagens sagradas também serviu como um importante instrumento


didático para inculcar os valores de subserviência e temor ligados ao pensamento
cristão. Tais ações sistemáticas foram importantes para que o número de fiéis
abnegados atingisse números expressivos.

(EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização social no período medieval.
A disseminação dos valores cristãos acabou não só interferindo no pensamento religioso
medieval, mas também ampliou o papel da Igreja no momento em que esta passou a
controlar terras e influenciar determinadas ações políticas.

Não por acaso, observamos que vários membros da nobreza e outros monarcas dessa
época entregaram parte de suas propriedades como uma prova de abnegação.

Com isso, o papel desempenhado pelo clero na Europa Feudal atingiu os campos
político e econômico.

A disseminação dos valores cristãos acabou não só interferindo no pensamento religioso


medieval, mas também ampliou o papel da Igreja no momento em que esta passou a
controlar terras e influenciar determinadas ações políticas.

Não por acaso, observamos que vários membros da nobreza e outros monarcas dessa
época entregaram parte de suas propriedades como uma prova de abnegação.

Com isso, o papel desempenhado pelo clero na Europa Feudal atingiu os campos
político e econômico.

Sem dúvida, toda essa série de práticas, valores e ações foram determinantes na
transformação da Igreja em uma instituição com amplos poderes.

(EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização social no período medieval.
Desde sua gênese, percebemos que o cristianismo teve que negociar com os vários
hábitos e crenças das civilizações pagãs, caso quisesse ampliar o seu número de
convertidos.

Além disso, devemos mostrar que a hegemonia da Igreja esteve


diversas vezes ameaçada pela organização de seitas e heresias que buscavam valores
não abraçados pela doutrina oficial. No século XI, as dissidências com os líderes da
Igreja Oriental culminaram no Cisma do Oriente, fato que deu origem à Igreja Católica e
à Igreja Bizantina. Nos fins da Idade Média, movimentos heréticos fixaram as bases de
outras tensões que marcaram a Reforma Protestante, no século XVI.

1) O que aconteceu no ano 325, na cidade de Niceia, de grande importância para Igreja
Católica? Comente:

Concílio de Niceia
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Foi através do concílio que se assentaram as bases religiosas e ideológicas da Igreja
_______________________________________________________________________
Católica Apostólica Romana. Através da centralização de seus princípios e da
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formulação de uma estrutura hierárquica, a Igreja teve condições suficientes para alargar
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o_______________________________________________________________________
seu campo de influências durante a Idade Média.
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2) Cite dois membros da Igreja que produziram tratados filosóficos que dialogavam com
os pensadores da Antiguidade:

São Tomás de Aquino e Santo Agostinho


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3) Complete a frase corretamente:

Com a expansão do feudalismo por toda a Europa Medieval, observamos a


ascensão de uma das mais importantes e poderosas instituições desse mesmo período:
Igreja Católica.
a ____________________________.

(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo e nas sociedades
medievais.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

A SITUAÇÃO DA MULHER
NA IDADE MÉDIA

Desde meados do século XVI recae sobre a Idade Média uma série de noções
arbitrárias, preconceito e até mesmo mentiras abertamente fabricadas. A própria
expressão “Idade Média” foi cunhada no início da era moderna como forma de se
estabelecer um critério de superioridade dos modernos em relação ao homem do
medievo.

Todavia, sabemos que a história é mais complexa do que se pensa e que há diversos
temas inerentes ao período medieval que precisam ser investigados com cuidado. Um
desses temas é o da situação da mulher naquela época.

Costumamos ter a visão de que, no mundo medieval, a mulher era submissa à figura
masculina, quer no lar, quer fora dele, isto é, nos trabalhos realizados nas cidades ou no
campo, ou ainda nas esferas eclesiásticas.

Essa ideia nasceu de um preconceito muito comum: o de se achar que, por ter sido uma
sociedade orientada pela religião cristã católica, a figura da mulher estaria diretamente
associada ao pecado, seja pela narrativa do Gênesis, em que se tem Eva como aquela
que induz Adão a pecar, seja pelo corpo feminino, que poderia levar à concupiscência e
à luxúria.

(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo e nas sociedades
medievais.
Mas o fato é que as categorias de compressão da Igreja Católica, desde suas raízes no
cristianismo primitivo, nunca atribuíram à mulher nenhuma condição de inferioridade ou
de detenção do pecado em relação ao homem.

O cristianismo compreende que o ser humano, tanto a mulher quanto o homem, está
exposto ao mal, porque é livre – tem liberdade para aceitar ou negar o bem, a graça.
Desse modo, nas esferas social e eclesiástica da Idade Média, como os homens, as
mulheres possuíam um grande trânsito.

A sociedade não lhes negava espaço a partir de determinações político-religiosas, como


bem nota a historiadora Regine Pernoud, no livro “O Mito da Idade Média”:

"[…] certas mulheres desfrutaram na Igreja, e devido à sua função na Igreja, dum
extraordinário poder na Idade Média. Algumas abadessas eram autênticos senhores
feudais, cujo poder era espeitado de um modo igual ao dos outros senhores; algumas
usavam báculo, como o bispo; administravam muitas vezes vastos territórios com
aldeias, paróquias. [1]"

"Além da grande influência na esfera eclesiástica, as mulheres também tinha lugar de


destaque fora das abadias e conventos. Prossegue Pernoud:

“Nos atos notariais é muito frequente ver uma mulher casada agir por si própria, abrindo,
por exemplo, uma loja ou um negócio, e isto sem ser obrigada a apresentar uma
autorização do marido. Finalmente, os registros das derramas (nós diríamos os registros
dos recebedores), quando nos foram conservados, como é o caso de Paris, no fim do
século XIII, mostram uma multidão de mulheres que exerciam profissões: professora,
médica, boticária, educadora, tintureira, copista, miniaturista, encadernadora, etc.” [2]

No que se refere à questão das práticas mágicas, feitiçaria, bruxaria, etc., a figura da
mulher estava, sim, diretamente relacionada. Isso acontecia em virtude das misturas
culturais entre ritos pagãos, de origem romana e germânica, e concepções do
cristianismo popular sobre os demônios, ou entidades inferiores.

O culto pagão da fertilidade, por exemplo, tinha grande lastro na Idade Média. Contudo,
os surtos persecutórios às mulheres identificadas como “bruxas” partiam mais da
população que procurava “bodes expiatórios” para explicar algum desastre natural, como
secas, enchentes, peste, etc., e menos da Igreja e da Inquisição.

A Inquisição, aliás, nasceu como forma de contenção dos linchamentos públicos que
eram levados a cabo contra alguém acusado de heresia.

(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo e nas sociedades
medievais.
A “caça às bruxas” só se transformou em uma campanha com estandarte religioso na
Idade Moderna, quando o Estado, a autoridade civil, já havia se superposto à autoridade
da Igreja e aos seus critérios.

NOTAS

[1] PERNOUD, Regine. O Mito da Idade Média. Lisboa: Publicações Europa-América,


1978. p. 95.

[2] Idem. p. 101.


https://brasilescola.uol.com.br/historia/a-situacao-da-mulher-na-idade-
media.htm#:~:text=A%20situa%C3%A7%C3%A3o%20da%20mulher%20na%20Idade%20M%C3%A9dia%20n%C3%A3o%20era%2
0prec%C3%A1ria,nas%20esferas%20eclesi%C3%A1stica%20e%20social.&text=Desde%20meados%20do%20s%C3%A9culo%20X
VI,at%C3%A9%20mesmo%20mentiras%20abertamente%20fabricadas.

Acima, “A madonna”, de Van Eyck

(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo e nas sociedades
medievais.
ATIVIDADES

1) De que forma a sociedade medieval via as mulheres?

A sociedade não lhes negava espaço a partir de determinações político-religiosas, como


_______________________________________________________________________
bem nota a historiadora Regine Pernoud. A sociedade não lhes negava espaço a partir
_______________________________________________________________________
de determinações político-religiosas, como bem nota a historiadora Regine Pernoud, no
_______________________________________________________________________
livro “O Mito da Idade Média”.
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2) Segundo o autor, todas as mulheres medievais eram igualmente discriminadas?

Não, porque não é possível alinhar, num mesmo plano, condessas e castelãs com
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servas e camponesas livres. A opressão muitas vezes foi exercida pelas mulheres
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poderosas sobre as suas dependentes.
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3) Escreva, com suas palavras, um pequeno texto resumindo a vida de uma mulher de
condição servil na Idade Média.

Resposta pessoal.
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4) Justifique a afirmação: "Na Idade Média, a situação das pessoas variava conforme o
sexo e a condição social."

Dependendo da situação das pessoas, elas viviam em péssimas condições. Por


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exemplo: a mulher de condição servil, como o marido, desempenhava todas as tarefas
_______________________________________________________________________
mencionadas e algumas vezes podia ser obrigada a prestar serviços na casa do
_______________________________________________________________________
senhor.
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(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo e nas sociedades
medievais.
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DATA: ____/____/____ PROFESSOR (A): ______________________

IMPÉRIO
BIZANTINO

O Império Bizantino nasceu da divisão do Império Romano, no ano de 395, em Império


Romano do Oriente, com capital em Constantinopla e Império Romano do Ocidente,
com capital em Milão.

A cidade de Constantinopla, antes denominada Bizâncio, havia sido rebatizada pelo


Imperador Constantino no ano de 330. Atualmente, a cidade recebe o nome de Istambul.
Por esta razão, o Império Romano do Oriente passou para a história como “Império
Bizantino”. Sua extensão territorial compreendia a Península Balcânica, a Ásia Menor, a
Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâmia e o nordeste da Ásia.

EF06HI13: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e
desequilíbrio entre as partes envolvidas.
Enquanto no Ocidente, o Império Romano desapareceu por conta das invasões de
diversos povos, o Império Bizantino conseguiu manter sua unidade e seus habitantes
chamavam-se a si mesmo de romanos.

Com a queda de Roma, em 476, o Império Bizantino passou a ser o herdeiro das
tradições romanas e sobreviveu mais mil anos.

Governo de Justiniano

Um dos principais imperadores bizantinos foi Justiniano (527-565), pois em seu governo,
o Império Bizantino atingiu o máximo esplendor.

Filho de camponeses, Justiniano chegou ao trono em 527. Sua esposa, Teodora,


também vinha de origem humilde e exerceu decisiva influência sobre a administração do
Império.

Justiniano foi também o responsável pela reconquista de territórios que antes haviam
pertencido ao Império Romano do Ocidente, incluindo Roma, o sul da Espanha e o norte
da África. Estas regiões haviam sido ocupadas pelos povos germânicos.

No poder, Justiniano procurou organizar as leis do Império. Encarregou uma comissão


de juristas de elaborar o “Digesto”, uma espécie de manual de Direito destinado aos
estudantes, que foi publicado em 533.

Nesse mesmo ano foram publicadas as "Institutas", com os princípios fundamentais do


Direito Romano e no ano seguinte concluiu o Código de Justiniano.

As três obras de Justiniano eram uma compilação das leis romanas desde a República
até o Império Romano. Posteriormente, foram reunidas numa única obra o Codex
Justinianus, depois chamado de Corpus Juris Civilis (Corpo de Direito Civil).

O Imperador Justiniano também dotou a capital de grandes edifícios como a igreja de


Santa Sofia (Santa Sabedoria) e o palácio imperial.

Características do Império Bizantino

Cultura bizantina

A cultura bizantina era uma mistura de influências romanas, helenísticas e orientais.A


cidade de Constantinopla era um importante centro comercial e cultural, e foi dali que o
cristianismo se expandiu.

EF06HI13: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e
desequilíbrio entre as partes envolvidas.
Adotaram o grego como idioma oficial no século VII e mantiveram constantes relações
com os povos asiáticos.

A pintura se desenvolveu juntamente com o Cristianismo e se caracteriza pela


frontalidade, pouca importância em retratar o corpo humano e o uso de cores para
ressaltar as figuras. A arquitetura combinava o luxo e a exuberância do Oriente.

Religião no Império Bizantino

Justiniano procurou usar a religião cristã para unir o mundo oriental e ocidental.
Procedeu à construção da igreja de Santa Sofia (532 a 537), monumento arquitetônico
com sua enorme cúpula central, apoiada em colunas que terminam em capitéis
ricamente trabalhados. Ali eram consagrados os imperadores bizantinos.

Quando os turcos tomaram Constantinopla, em 1453, foram acrescentados os quatro


minaretes que caracterizam as mesquitas.

O cristianismo predominou no Império Bizantino, mas se desenvolveu de forma distinta


que no Ocidente. Enquanto este se via cada vez mais dividido, a Igreja e o Imperador se
uniam no Oriente.

Por isso, o Imperador passa a ser considerado como um dos chefes da Igreja e esta
união foi chamada de “cesaropapismo” (césar + papa) ou "teocracia".
A Igreja Oriental utilizava a língua local nos seus cultos e não admitiam as imagens
tridimensionais. Já a Igreja no Ocidente não reconhecia o Imperador como um chefe,
empregava o latim nas suas cerimônias e veneravam esculturas.

Para os bizantinos, as imagens, denominadas ícones, deviam ser bidimensionais e esta


disputa acabou levando-os a um movimento de destruição conhecido como Iconoclastia.
Assim, muitas obras de arte se perderam enquanto não se chegou um acordo sobre a
relação da veneração das imagens.
Os questionamentos dos dogmas cristãos pregados por Roma deram origem a algumas
heresias - correntes doutrinárias discordantes da interpretação cristã tradicional.

As diferenças culturais entre Oriente e Ocidente e as disputas pelo poder entre o Papa e
o Imperador, culminaram na divisão da Igreja, em 1054, criando uma cristandade
ocidental, chefiada pelo Papa; e uma oriental, chefiada por um colegiado de bispos e o
imperador. Esse fato recebeu o nome de Cisma do Oriente.

A partir de então, a Igreja Oriental passou a ser conhecida como Igreja Católica
Ortodoxa e foi responsável por cristianizar lugares como a Rússia, Bulgária, a Península
do Balcãs, entre outros.
EF06HI13: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e
desequilíbrio entre as partes envolvidas.
Economia no Império Bizantino

Situada numa posição privilegiada, entre a Europa e a Ásia, na passagem do Mar de


Marmara para o Mar Negro, Constantinopla era ponto para os comerciantes que
circulavam entre o Oriente e o Ocidente. A cidade possuía diversas manufaturas, como
as de seda e um comércio desenvolvido.

Devido a prosperidade econômica, a cidade era alvo de expedições militares de povos


orientais e mais tarde, dos árabes. Estava fortificada com muralhas e os bizantinos
desenvolveram o “fogo grego”, substância que permitia arder mesmo na água.

A Queda do Império Bizantino

Após o auge do governo Justiniano, no século VI, o Império Bizantino não expandiu mais
seu território. Seguiram-se anos de prosperidade, onde os bizantinos desenvolveram um
dos maiores impérios da Idade Medieval.

Por outro lado, com a conversão dos árabes ao islamismo, no séc. VII, vários monarcas
muçulmanos passam a atacar as fronteiras do Império Bizantino e ocupá-lo.

Durante a Baixa Idade Média (séculos X a XV), além das pressões dos povos e impérios
nas suas fronteiras orientais e perdas de territórios, o Império Bizantino foi alvo da
retomada expansionista ocidental.

A Quarta Cruzada foi particularmente nociva à Constantinopla. Ao invés dos cruzados


atacarem Jerusalém, preferiram guerrear contra um império cristão e ainda instalaram ali
o Patriarcado Latino.

Com a expansão dos turcos-otomanos no século XIV, tomando os Bálcãs e a Ásia


Menor, o império acabou reduzido à cidade de Constantinopla.

O predomínio econômico das cidades italianas ampliou o enfraquecimento Bizantino,


que chegou ao fim em 1453, quando o sultão Maomé II destruiu as muralhas de
Constantinopla com poderosos canhões.

Os turcos transformaram-na em sua capital, passando a chamá-la de Istambul, como é


conhecida hoje.

https://www.todamateria.com.br/imperio-bizantino/

EF06HI13: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e
desequilíbrio entre as partes envolvidas.
ATIVIDADES

1) Explique como o Império Romano do Oriente foi formado.

_______________________________________________________________________
Em 330, o imperador Constantino construiu a cidade de Constantinopla no local da
_______________________________________________________________________
Colônia grega de Bizâncio. Em 395, com a morte do imperador Teodósio, o Império
_______________________________________________________________________
Romano foi dividido entre seus dois filhos, formando o Império Romano do Ocidente e
_______________________________________________________________________
o Império Romano do Oriente.

2) Por que a localização de Constantinopla era considerada estratégica?

A localização de Constantinopla era estratégica porque conectava as rotas comerciais


_______________________________________________________________________
entre o Oriente e o Ocidente.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

3) O que era produzido na cidade de Constantinopla?

Eram produzidos artigos de luxo, como tecidos, tapeçarias e vidros.


_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

4) A respeito das características de Constantinopla, assinale as afirmativas verdadeiras:

a) Foi fundada em 330, com o nome de Nova Roma.

b) Política e religião eram comandadas por líderes diferentes.

c) Sua localização garantia uma posição estratégica no comércio entre Oriente e


Ocidente.

d) As províncias eram governadas por um juiz, um governador e um general.

e) Sua economia se baseava apenas nas relações comerciais, pois não havia qualquer
tipo de produção na cidade.

EF06HI13: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e
desequilíbrio entre as partes envolvidas.

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