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Faculdade Teológica Guarapari

CRONOLOGIA BÍBLICA
Uma viagem pelos tempos bíblicos!
Aprenderemos com a matéria:
1. O que é cronologia e cronologia bíblica?
2. Os diferentes modos de contagem e fixação de datas
3. O calendário judeu e calendário Juliano
4. Os ajustes do Imperador Augusto
5. O calendário Gregoriano e o calendário Cristão
6. O problema com a data do nascimento de Jesus
7. Cronologia geral da bíblia
8. Panorama cronológico e histórico do A.T.
9. Reis de Israel (Reino do Norte)
10. Reis de Judá (Reino do Sul)
11. Cronologia Profetas Maiores
12. Cronologia Profetas Menores
13. Cronologia de Esdras e Neemias
14. As datas dos Livros do Antigo Testamento
15. História cronológica da Palestina
16. Panorama cronológico e histórico do N.T.
17. Tabela cronológica da vida de Cristo
18. Cronologia do Ministério de Jesus
19. Cronologia da era apostólica
20. Os Livros do N.T. em ordem cronológica
O que é cronologia?

Cronologia (do grego chronos = tempo, + logos = estudo)

é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a
ordem dos acontecimentos históricos, principalmente
descrevendo e agrupando numa sequência lógica.

Do mesmo modo a Cronologia Bíblica busca organizar os

eventos bíblicos de forma lógica e mais adequada à sua
narrativa histórica.
 Gênesis 1:1; e 1:2

Um lapso cronológico ou uma questão atemporal?

Muitos cientistas e estudiosos têm criticado a datação cristã por

conta de sua curta referência histórica (Afinal, a cronologia bíblica
estima nosso mundo com menos de 6.000 anos), frente à
descobertas paleontológicas e arqueológicas – ou até mesmo em
testes de carbono 14 sobre fósseis que alcançam dezenas de
milhares de anos antes de nós. Outros recursos de datação química
aplicados a fósseis ainda mais antigos revelam ainda milhões de
anos antes de nós.

Como explicar (ou conciliar) a gigantesca diferença cronológica dos

calendários judaico-cristão com as descobertas científicas?
 Os diferentes modos de contagem de tempo e
fixação de datas dos calendários antigos
É importante considerar que:

a) No mundo antigo, diferentes sistemas de contagem do tempo

foram utilizados, segundo as regiões e a época.
b) Os gregos contavam os anos a partir da primeira olimpíada, os
romanos a partir da fundação de Roma.
c) Os habitantes do Oriente Próximo se referiam aos anos dos
reinados de seus soberanos ou aos nomes de seus dignitários.
d) O calendário das civilizações antigas era baseado no ritmo das
atividades agrícolas e religiosas e era marcado por intervalos de
tempo naturais, dados pelo deslocamento do sol no horizonte,
pelo ciclo das colheitas e pelo movimento da lua.
e) O calendário mesopotâmico era composto de um ano solar, com
meses lunares e de um diaCRONOLOGIA
solar. BÍBLICA
 Anno Mundi Anno Mundi
(no “ano do mundo” em latim)

Usa-se a referência abreviada como AM ou A.M., se refere

a uma forma de contagem dos dias (uma era de
calendário) iniciando na criação bíblica do mundo. É,
portanto, uma forma utilizada pelos que crêem na Bíblia
como uma narrativa sagrada (judaísmo, cristianismo).

A cronologia judaica Os anos no calendário judaico são

contados a partir da criação. O sistema ainda em uso hoje
em dia foi adotado antes de AM 3925 (165 dC) e baseia
seu cálculo no Seder Olam Rabbah [1] do Rabino Jose ben
Halafta em 160 dC. Pelos seus cálculos, Adão teria sido
criado no ano de 3760 aC .
Calendário Judaico
De acordo com James Ussher [2], o calendário usado pelos antigos
hebreus, antes do Êxodo era um calendário solar, baseado no calendário
egípcio, com um ano composto de doze meses de trinta dias, com cinco ou
seis dias intercalares, para sincronizar o ano com as estações. De acordo
com a Bíblia Hebraica, ou Tanach, a contagem dos meses a partir das fases
da Lua deu-se a partir do Êxodo. O primeiro mês do calendário religioso e o
sétimo do calendário civil era Nissan (ou Abib). O calendário hebraico é um
calendário do tipo luni-solar cujos meses são baseados nos ciclos da Lua,
enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo solar. Por
isso ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses.

No calendário judaico atual, os meses são fixados por um cálculo complexo que
leva em conta mais uma série de fatores, como por exemplo, a determinação
talmúdica de que o primeiro dia do ano não pode cair nem num domingo, nem
numa quarta-feira nem numa sexta-feira - ou outras regras ligadas ao horário
exato da lua nova. Para uma maior flexibilidade no calendário, foi determinado
que os meses de Cheshvan (segundo mês) e de Kislev (terceiro mês) podem ter ou
29 ou 30 dias, de acordo com o ajuste necessário para o começo do ano seguinte.
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RECONSTRUINDO FRAGMENTOS DA CRONOLOGIA ANTIGA