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ALUNO : VICTOR JÚNIOR RIBEIRO ALENCAR

SÉRIE : 6 ANO “E”

ESCOLA : JUAREZ TAPETY

MATÉRIA : HISTÓRIA

ASSUNTO : PESQUISA SOBRE OS CALENDÁRIOS

Calendário Sumérios ;
Existem indícios que mesmo em eras pré-históricas, alguns homens já se preocupavam em
marcar o tempo. Na Europa, há 20.000 anos, caçadores escavavam pequenos orifícios e
riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre fases
da Lua.

Há 5.000 anos, os Sumérios tinham um Calendário bem parecido com o nosso, com um ano
dividido em 12 meses de 30 dias, o dia em 12 períodos e cada um desses períodos em 30
partes.

Há 4.000 anos, na Babilônia, havia um calendário com um ano de 12 meses lunares que se
alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias.

Os egípcios inicialmente fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, mas depois
notaram que quando o Sol se aproximava da “Estrela do Cão” (Sírius), estava próximo do Nilo
inundar. Notaram que isso acontecia em ciclos de 365 dias. Com base nesse conhecimento eles
fizeram um Calendário com um ano de 365 dias, possivelmente inaugurado em 4.236 AC. Essa
é a primeira data registrada na história.

Quando Cabral chegou por aqui, encontrou os nossos índios medindo o tempo pelos ciclos
lunares. O Francês Paulmier de Gonneville na sua viagem ao Brasil em 1503-1504 teria levado
no seu retorno à França, o filho do chefe dos Carijós, com a promessa de trazê-lo de volta no
prazo de 20 Luas (Livro: Vinte Luas; autor: Leyla Perrone-Moisés; editora: Companhia das
Letras).
Calendário Egípcio ;
Na pré-história evidências mostram que o Homem de Neandertal já usava
o Calendário lunar, baseado no Período sinódico da Lua e que dura 29,53059 dias.
Uma destas evidências é o osso de Ishango. Uma análise detalhada foi feita por
Singh[3]. Outra evidência são as pinturas rupestres encontradas na caverna de
Lascaux na França. Uma das razões para se acreditar nesta hipótese está
relacionada com a própria palavra Mês, ou em inglês, "Month" e que está
associado com a palavra Lua, em inglês "Moon". Inicialmente o ano lunar, para
os egípcios era composto de 12 aparições da Lua, perfazendo 29,5x12=354 dias.
O regime de águas do Rio Nilo pode ser dividido em três partes: o período das
cheias, o período de plantio e o período da colheita. Como elas são periódicas,
ou seja, são cíclicas, estes ciclos levaram à criação do calendário egípcio. Cada
um destes ciclos durava quatro meses.
Os egípcios perceberam que as cheias do rio Nilo coincidiam com o nascimento
helieia da estrela Sirius, que fica na constelação do Cão Maior ou Canis Major. À
medida que o Sol surgiu no horizonte o brilho da estrela era atenuada. Desta
forma, os egípcios alteraram o calendário ajustando-o com este evento, sendo o
primeiro dia do ano criando o calendário solar.
As evidências estão presentes no Papiro de Carlsberg I que é uma cópia do livro
de Nut[4], deusa do céu, cujos desenhos estão presentes nos túmulos dos
faraós Seti I e Ramessés IV. Este documento diz que, depois do desaparecimento
por 70 dias de "Soped" no céu ocidental, ele reaparece ao lado do deus Quepri.
Segundo a mitologia, a estrela Sirius é chamada "Soped" que representa o
deus Osíris, o símbolo da realeza, que representa a vegetação e a vida no Além.
Assim sendo, o nascimento helíaco de Sirius repete-se ano após ano com a
periodicidade próxima do ano trópico, ou seja, em data fixa durante 3000 anos.
De acordo com este calendário, o ano era dividido em 12 meses de 30 dias
acrescido de 5 dias especiais para homenagear os deuses Hórus, Seti, Ísis e
Osíris.
Estas estações estão associadas com a época das inundações (Akhet), a época do
plantio e cultivo dos grãos (Peret) e a época da colheita (Shemou). Cada estação
tinha 12 décadas, agrupadas em meses com trinta dias. Motivados pela
observação dos astros, eles perceberam que havia uma defasagem de 11 1/4
dias ao ano. Desta forma os egípcios acrescentaram mais 5 dias, considerados
sagrados para homenagear os deuses, chamados heryou-renpet, ou seja, "os dias
que estão para lá do ano" chamados pelos gregos de Epagómenes.
O calendário egípcio sofreu uma alteração substancial durante o governo
de Ptolomeu III Evérgeta através do Decreto de Canopo em 238 a.C., e foi usado
como base para a criação do calendário juliano.[5] Sua reforma foi primeiramente
rejeitada pelos sacerdotes locais, pois que apenas seria adotada de fato em 25
a.C., por decreto de Augusto, dando origem ao calendário copta.
Calendário Chinês ;
O calendário chinês é lunissolar. Isso significa que ele utiliza o Sol e a Lua na
sua contagem.

De acordo com o ciclo lunar, o ano teria 354 dias, no entanto, para estar em
sincronia com o ciclo lunar, a cada três anos um mês é acrescentado ao
calendário.

É o acontece de forma parecida com o nosso calendário, quando a cada 4


anos, nos anos bissextos, é acrescentado 1 dia no mês de fevereiro.

No calendário chinês, cada ciclo tem a duração de 12 anos, os quais têm o


nome de um animal, na seguinte ordem: rato, boi, tigre, coelho, dragão,
serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco. Cada vez que acaba
um ciclo, com o ano do porco, começa um novo, com o ano do rato.

O ano-novo chinês começa no primeiro dia do calendário gregoriano em


que a lua está na fase nova.

É uma data móvel, ou seja, ele nunca acontece no mesmo dia, no entanto,
sempre começa e termina entre 21 de janeiro e 21 de fevereiro.
Calendário Maia ;
O calendário maia é um sistema de contagem do tempo criado pela
comunidade maia pré-colombiana por volta do século VI a.C.
utilizando conhecimentos astronômicos e matemáticos.

Muito utilizado na América Central, esse calendário combina dois


calendários cíclicos: o Tzolkin (calendário divino) e o Haab (calendário civil).

O Haab é um calendário solar que conta com 365 dias distribuídos em


18 meses de 20 dias, o que totaliza 360 dias. Há 5 dias que são
considerados maus, motivo pelo qual os maias os excluíam do seu
calendário, apesar de saberem que eles completam a duração do ciclo
solar.

O Tzolkin conta 260 dias, em referência ao tempo da gestação humana. As


suas semanas duram 13 e 20 dias e são intercaladas. Ele é utilizado em
datas dos eventos religiosos, bem como na marcação de acontecimentos
importantes, como um casamento.

As datas do calendário maia são formadas pela posição observada em duas


rodas que representam os calendários Tzolkin e Haab, girando em
diferentes direções. Ao todo, são possíveis 18 980 combinações de datas
em um ciclo de 52 anos.

Além desses dois calendários, havia também o "Calendário de Conta


Longa", utilizado apenas para determinar os ciclos
universais, contabilizados em 2.880.000 dias.

Para a civilização maia, ao final de um ciclo o universo seria destruído e um


novo criado. Por isso, em 2012, especulou-se que seria o fim do mundo, já
que nesse ano ocorreu o final de um grande ciclo.

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