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Os romanos tomaram emprestado partes do seu

mais antigo calendário conhecido dos gregos.

Calendário
Romano
O calendário consistiu em 10 meses, em um ano de 304 dias.
O primeiro calendário romano era um calendário
lunar com dez meses, começando no equinócio
da Primavera, implantado, segundo a lenda, por
Rômulo, o fundador de Roma aproximadamente
em 753 a.C.
Neste primeiro calendário romano, o ano tinha
10 meses de 30 ou 31 dias, que totalizavam 304
dias e os demais 61 dias que coincidiam com o
inverno não entravam no calendário havendo
pouco interesse de acompanhamento temporal
neste período do ano.
história
A primeira reforma do calendário ocorreu com Numa
Pompílio, o segundo dos sete reis de Roma, por volta de
713 a.C., que reduziu os meses de 30 dias para 29 dias e
adicionou os meses de Januarius (29 dias) e Februarius
(28 dias) no final do calendário aumentando o seu
tamanho para 355 dias, transformando-o em um
calendário luni-solar, mantendo os inícios dos meses
coincidindo com os inícios das fases da Lua e adicionando
de tempos em tempos um mês extra para completar o
ano solar.
Este calendário fora baseado no calendário grego
praticado em Atenas, que já era um calendário luni-solar
e bem mais preciso que aquele primeiro calendário
praticado em Roma e que, então, também passou a ser
de 12 meses com um mês adicional para manter o ciclo
história

anual lunar alinhado com o ciclo anual solar.


Para manter este alinhamento de ciclos, de dois em dois
anos deveria ser adicionado um mês extra de 22 ou 23
dias, mensis intercalaris, de nome Mercedônio ou
Mercedino, próximo ao final de Februário (Februarius) logo
após os dias 23 ou 24, que era terminado somente após
a conclusão deste mês intercalar, resultando em uma
sequencia de anos com 355, 377, 355 e 378 dias, com
uma média de 366,25 dias.
Pontífice máximo, na Roma Antiga,
designava o sacerdote supremo do colégio
dos sacerdotes, a mais alta dignidade na
religião romana. Inicialmente somente os
patrícios podiam ocupá-lo, até um plebeu
ser designado para o cargo em 254 a.C

A decisão de inserir o mês intercalado, e sua posição, era a responsabilidade do pontífice


máximo (pontifex maximus) que controlava para que o calendário não se distanciasse das
efemérides anuais tornando irregular a sequência de inclusões. O sistema de alinhar o ano

PONTIFEX através destes meses intercalares falhou pelo menos duas vezes.
A primeira foi durante e após a Segunda Guerra Púnica. Isso levou a reforma da Lei Acília em
191 a.C., sendo bem sucedida por longo período.
MAXIMUS A segunda falha foi na metade do Século I a.C.e que resultou na reforma instituída por Júlio
César com a implantação de um calendário solar, em substituição do calendário luni-solar de
Numa Pompílio, posteriormente chamado de calendário juliano.
Os romanos tinham nomes especiais para três dias específicos em
cada mês. O sistema foi originalmente baseado nas fases da Lua.
divisao dos meses
Após as reformas de Numa Pompílio, eles passaram a ocorrer em
dias fixos.
São os dias do mês:
Calendas (Kalendae) - primeiro dia do mês, de onde a palavra
calendário derivou. Os juros das dívidas eram actualizados
nas calendas.
Nonas – (Nonae) dependendo do mês, podia ser o 5º ou o 7º
dia; tradicionalmente o dia que correspondia à fase lunar de
quarto crescente.
Idos (Idus) dependendo do mês, podia ser o 13º ou o 15º dia;
tradicionalmente o dia de lua cheia.
Nos seguintes meses as nonas ocorriam ao 5º dia e os idos ao
13º dia: Janeiro, fevereiro, abril, junho, agosto, setembro,
novembro e dezembro.
Nos seguintes meses as nonas ocorriam ao 7º dia e os idos ao
15º dia: Março, maio, julho e outubro.
Os outros dias no mês não eram, normalmente, nomeados, apesar
de alguns serem conhecidos pelo nome de um festival que neles
ocorria. (ex. Ferália, Quirinália).
Para identificar os outros dias contava-se regressivamente ao
dias nomeados. Além disso, os romanos contavam inclusivamente,
assim, por exemplo, 2 de setembro é considerado quatro dias
antes de 5 de setembro, em vez de três como costumamos
contar.
Foi adotado um sistema de semanas com 8 dias,
e os dias eram marcados nos calendários com as
letras A, B, C, D, E, F, G e H.[1] Um mercado seria
divisao da semana
feito no oitavo dia. Para os romanos, que
contavam inclusivamente, este seria realizado a
cada nove dias, daí que este mercado era
denominado nundinae (latim antigo: noundinae,
significando dia de mercado — como adjetivo,
inter nundinum ou internundinum). Dado que a
extensão do ano não era múltipla de 8 dias, a
letra para o dia de mercado (conhecida como
"letra nundinal") variava a cada ano. Por exemplo,
se num determinado ano de 355 dias a letra
nundinal era A, a do ano seguinte seria F. No
calendário romano, primeiro de janeiro sempre era
assinalado com A. O sistema de letras não data
dos primórdios da civilização romana, visto que a
letra G foi introduzida no século III a.C., mas há
registros da divisão em 8 dias feitos por Dionísio
de Halicarnasso.
Obrigada

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