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cultura indígena em suas obras
Autor de 52 livros voltados para o gênero infanto-juvenil, Daniel Munduruku é um escritor brasileiro que apresenta histórias sobre a
cultura indígena em suas narrativas. O autor possui obras publicadas em diversos países, como Itália, Canadá, México, Coreia e
Alemanha. “A escrita para mim tem sido um exercício de memória para eu me colocar no coração do meu povo novamente”, conta o
autor, que faz parte da Série Autores Brasileiros, uma iniciativa do Brazilian Publishers, projeto de internacionalização de conteúdo
editorial brasileiro realizado por meio de uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“Eu tive uma educação na aldeia e essa vivência me ensinou sobre o silêncio, a observação, a sobrevivência e a floresta. Hoje, eu sou
educador de formação e tenho toda uma preocupação em trazer informações para as crianças e jovens da cidade sobre a cultura
indígena”, conta o autor. “Meus livros são para eles e para aqueles que não conhecem tudo o que eu vivi e que talvez nunca irão
conhecer esse mundo. Eu escrevo para que eles possam mergulhar nos mistérios, nas belezas, nas tristezas e nas frustrações que o povo
Munduruku vive e que eu vivi quando era criança”, acrescenta Daniel.
Durante sua carreira, Daniel recebeu diversos prêmios. Entre eles, o Prêmio Tolerância Para Crianças e Jovens, outorgado pela
UNESCO, pela publicação de “Meu Vô Apolinário: Um Mergulho no Rio de Minha Memória” (2009). A obra resgata parte de sua vida e do
seu relacionamento com seu avô Apolinário, pajé da tribo Munduruku, que contava histórias dos espíritos ancestrais a quem chamava
carinhosamente de guardiões.
De todos os livros publicados, Daniel afirma que o livro sobre o seu avô é o mais significativo. “Quando eu era menino, eu não gostava
de ser índio. As pessoas me chamavam de índio para retratar aquilo que elas consideravam ruim e eu morria de vergonha por isso. Meu
avô fez o processo contrário comigo e me ensinou a valorizar quem eu era. Ele me resgatou da vergonha que eu sentia e me trouxe
para o espírito do meu povo”, conta.
“O índio naquela ocasião e até hoje é considerado um ser atrasado, um ser selvagem, que atrapalha o progresso e o desenvolvimento.
Isso tudo era muito forte na escola em que eu frequentava e eu sofri muito preconceito. Isso fez com que eu quisesse desistir da minha
condição indígena para aceitar o que a sociedade me colocava naquele momento. Ou seja, como um branco longe de suas raízes”,
finaliza o autor.
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