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Introdução
Apresentar uma contextualização do problema de pesquisa;
Apresentar o objetivo do artigo (ideia central a ser defendida no artigo);
Apresentar os autores a serem discutidos no artigo
Conclusão
Fechamento do artigo com um balanço geral da discussão apresentada e o apontamento de
sínteses.
Pode ser utilizado também para apresentar perspectivas futuras de novas pesquisas (objetos,
metodologias, fontes, abordagens) relacionadas à temática em questão.
Bibliografia consultada
NOME DO ALUNO
NOME DO TEMA
XINGUARA- PA
2022
3
NOME DO ALUNO
NOME DO TEMA
XINGUARA- PA
2022
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NOME DO ALUNO
NOME DO TEMA
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________
Profa. Vanessa Nascimento Martins Sales
Colégio Carlos Drummond de Andrade
XINGUARA/PA
2022
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Dedico este trabalho aos meus filhos Victor Gabriel e Gustavo Yuri,
razões da minha vida.
Ao meu querido esposo Alexsandro Sales.
Aos meus amados pais Vanda Nascimento e Ronaldo Martins.
Aos meus irmãos, Rosevane e Ronaldo. (TROCAR POR SEUS
DADOS)
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Gente eu vim do Marajó/ Vim brincar neste boi/ Porque dizem que é
melhor/ Morena bela venha apreciar/ Esta beleza pura que tenho lá
no Guamá/ Eu vim ver de perto/ Para olhar de certo/ Eu fiquei de pé/
Este boi bonito nasceu lá na Santa Fé/ Este boi bonito/ É o boi de São
José/ É de madrugada que ele vem/ É de madrugada que ele traz/ As
toadas bonitas para o seu Fabico cantar/ As toadas bonitas para o
seu Fabico cantar.
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo analisar os significados das festas no Brasil em
especial na região do Sul do Pará e a cidade de Xinguara que mantém o “boi” como o
principal símbolo de cultura popular, e a construção e realização da festa FAX (Feira
Agropecuária de Xinguara) pelo poder público municipal, bem como a análise das
receptividades da festa por parte dos moradores locais. Compreende-se a festa FAX e a
“Cavalgada”, como parte dos valores culturais da cidade de Xinguara e região Sul do Pará,
espaço colonizados pela cultura do latifúndio e por conseguinte a valorização da cultura do
boi. Assim, percebeu-se que uma festa que se inicia tão pequena e ao longo do tempo se torna
influente em uma cidade e região ao ponto de movimentar “camadas” subjacentes das
estruturas econômicas, sociais e políticas das cidades vizinhas, caracterizando-se, portanto,
como uma tradição inventada, difundida e legitimada pelas estruturas político-econômicas da
cidade e região, assim, a partir da pesquisa realizada, questiona-se por que a necessidade de
afirmação que tal cultura (da FAX, do latifúndio, do sertanejo, etc) é a identidade dessa
cidade e região, onde há outras formas de culturas tão presentes, quanto marcantes?
ABSTRACT
The present work has the objective of analyzing the meanings of the parties in Brazil, especially in
the southern region of Pará, and the city of Xinguara, which maintains the "ox" as the main symbol
of popular culture, and the construction and Agropecuária de Xinguara) by the municipal public
power, as well as the analysis of receptivity of the party by local residents. It is understood the FAX
party and the "Cavalcade", as part of the cultural values of the city of Xinguara and southern region
of Pará, space colonized by the culture of the latifundio and therefore the valorization of the ox
culture. Thus, it was perceived that a party that begins so small and over time becomes influential in
a city and region to the point of moving underlying "layers" of the economic, social and political
structures of the neighboring cities, characterizing, therefore, , as a tradition invented, diffused and
legitimized by the political-economic structures of the city and region, so, from the research carried
out, it is questioned why the need to affirm that such culture (FAX, latifundio, sertanejo, etc. ) is the
identity of this city and region, where there are other forms of cultures as present, as remarkable?
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................10
1 FESTA E CULTURA COUNTRY: POR UMA HISTÓRIA DAS FESTAS NO BRASIL
............................................................................................................................................................14
1.1 A NOVA HISTÓRIA CULTURAL E A FESTA COMO CULTURA POPULAR
1.2 A FESTA COMO ESPAÇO DE INTERAÇÃO DE DIFERENTES CULTURAS E
SOCIABILIDADE ..................................................................................................................... 19
1.3 FESTA E CULTURA COUNTRY: OS DIVERSOS TIPOS DE FESTAS QUE POSSUEM O
BOI COMO ELEMENTO SIMBÓLICO ................................................................................... 24
2 A FESTA COMO PROPAGANDA: O “ESPETÁCULO” DA FAX NA CIDADE DE
XINGUARA/PA .............................................................................................................................. 30
2.1 HISTÓRIAS E FESTAS NA REGIÃO SUL DO PARÁ
2.2 A FESTA FAX ........................................................................................................................... 35
2.3 OS SONS DA FESTA ................................................................................................................ 47
3 RECEPCIONANDO A FESTA: OUTRAS VISÕES SOBRE A FAX ....................................51
3.1 FREI HENRI: DESCONSTRUINDO O BEZERRO DE OURO ...............................................52
3.2 APROPRIAÇÕES DA FESTA PELA EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................ 58
4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ............................................................................................... 67
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 68
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INTRODUÇÃO
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Por muito tempo a história focava-se nas investigações dos estudos em uma história
tradicional, factual, com ênfase somente nas histórias gloriosas nos grandes homens e da
história política. Essa forma de escrever história acabou deixando de lado os estudos dos
aspectos, das experiências e vivências humanas. Nesse sentido a Escola dos Annales surge em
1929 com perspectivas revisionistas da História a partir dos estudos de Marc Bloch e Lucien
Febvre, com a 1ª geração dos Annales, tecendo uma “história nova”, que buscava novas
tendências na historiografia das ciências humanas e a interdicisplinaridade com as outras
áreas afins. O historiador Roger Chartier fruto da Escola dos Annales, trouxe sua importante
contribuição estudando os conceitos de “cultura”, “práticas” e “representações”. Para ele
estudar a história cultural social é uma forma de compreender o sentindo que tem as narrativas
históricas que o homem produz em virtude do meio social ao qual está inserido. Ou seja, o
sentido que o ser humano constrói para cada fato histórico. Para Chartier a História produz
uma narrativa histórica sustentada pela “verdade dos fatos”. Diante das mudanças
apresentadas no campo da História, este trabalho busca analisar as representações acerca da
Festa Agropecuária na cidade de Xinguara/PA, a cavalgada e as estratégias políticas
apresentadas pela estrutura de poder local no uso político-cultural da festa/evento.
Para muitos lugares do mundo quando se fala em uma festa de âmbito nacional,
subentende-se que os significados das festas são de caráter singular. Entretanto é necessário
fazer o leitor compreender o verdadeiro sentindo de festa para cada lugar, de modo que no
Brasil cada festa tem suas particularidades ou seu sentido. De modo geral, quando nos
referimos para o carnaval, as festas juninas, ou bumba meu Boi, nos remetemos de imediato
as suas características de um modo em que em vários lugares do Brasil comemora-se (festeja-
se) da mesma forma. Todavia é necessário e importante entender como em cada lugar ou
região o sentindo de cada uma é diferente. Ou seja, é perceber para cada grupo social, cidade,
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região, estado, o que de fato significa essas festas, pois as mesmas representam sentidos
diferentes em determinados lugares em que se comemoram as festas brasileiras. Para Rita
Amaral o significado de festa é:
Para ele quando a festa toma proporções econômicas, adquiridos pela prática de
aquisição benéfica, seu caráter simbólico perde sentido. Isso porque nem todos estejam
envolvidos para tornar determinada festa um patrimônio simbólico. Isto varia quando não há
uma receptividade de determinados grupos, subentende-se que para esses o significado da
festa não segue o mesmo que para os outros participantes, sendo assim, há um afastamento da
comemoração e compreensão da “não identificação” com determinadas comemorações, ou
seja, o individuo não se apropria da cultura de festejar constituída de valores na sua
concepção dita. Sendo esse um dos motivos que o afasta da receptividade e aceitação (se
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4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS