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3º a no

Etnic
Terr i dade e
itório
Cultur
a do S
o lo
i lid a d es :
Hab

Tema: As comunidades tradicionais e


a formação territorial brasileira
EM13CHS103 e EM13CHS205,
da Formação Geral Básica, e EMIFCHS02, do
Eixo Investigação Científica do Itinerário
Formativo
ADICIONAR UM RODAPÉ 2
s T r adicionais
e
Comunidad

Sensibilização:

As comunidades tradicionais no Brasil são os grupos que se


diferenciam culturalmente a partir de formas próprias de organização
social e que têm nos recursos naturais e no território sua condição de
reprodução cultural, social, religiosa, econômica e ancestral. Suas
práticas são transmitidas de geração para geração.
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ni d a de s
Comu
di ci o na is
Tra

quilombolas, ciganos, matriz africana,


seringueiros, castanheiros,
quebradeiras de coco-de-babaçu,
comunidades de fundo de pasto,
faxinalenses, pescadores artesanais,
marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros,
caiçaras, praieiros, sertanejos,
jangadeiros, ciganos, açorianos,
campeiros, varzanteiros, pantaneiros,
caatingueiros, entre outros.

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de Ma r iana
Desastre
El Pais – Um ano depois do desastre
de Mariana : o que foi e o que não
foi feito para reparar os “danos”.

O documento critica a falta de


providências em relação a
situação das comunidades
indígenas e ribeirinhas ao longo
da Bacia do Rio Doce , atingida
pela tragédia de Mariana
A poluição é perceptível pelo fedor que a água desprende e 5
pelas centenas de espécies que jazem nas margens
A poluição é perceptível pelo fedor que a água
s as tr e de desprende e pelas centenas de espécies que jazem
De nas margens
Mariana

Os índios krenak entenderam que a melhor forma de pressionar a Samarco e a Vale


era atacando o centro nevrálgico de seu negócio: a exportação de minérios,
sobretudo para a China. Durante quatro dias, cerca de 350 membros dessa etnia
originária de Minas Gerais acamparam nada menos do que sobre os trilhos da
linha de trem de propriedade da Vale. Armados com barras metálicas e armas de
madeira, fecharam os acessos por estada ao acampamento, situado nos arredores
da cidade ribeirinha de Resplendor, para que a polícia não os pudesse expulsar.

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de Ma r iana
Desastre
El Pais – Um ano depois do desastre de Mariana : o que foi e o que não foi feito para
reparar os “danos”.

“Nossa vida era o rio porque 80% das pessoas aqui


vivem dele”, explica Adroaldo Gonçales Filho, pescador
de 58 anos, com 40 de trabalho nas costas. “Só sei
pescar. Minha vida e a de 60 famílias daqui
desmoronou. Mataram nosso rio”, afirma, em uma
reunião na casa de Vanda Lopes, que congrega vários
pescadores locais e está dominada por um sentimento 7
de indignação contra as empresas mineradoras.
de Ma r iana
Desastre

Em busca da Reparação do Desastre

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Grupo Cigano Comunidade Quilombola

O que essas
pessoas têm de
diferente entre
si? O que têm
em comum?
Indígena Crédito das imagens Gettyimages, Pixabay e Wikimedia Commons
Rotação p
or Estaçõe
s Se dividam em grupos. Cada
grupo irá pesquisar acerca de
um grupo tradicional do Brasil
Após 20 minutos , as folhas
serão trocadas pelas dos
Problematização outros grupos até que todos
os grupos tenham recebido as
folhas de todas as três
Estações 10
Esta ç ão 1
Grupo Cigano

Imaginem que a sua escola


recebeu um grupo de crianças e
adolescentes de uma
comunidade tradicional e que
alguns deles ficarão na sua
turma. Que tipo de atitudes você
tomaria para que esse grupo se
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sentisse bem recebido na escola?
Entre os [ciganos] que chegam à escola, permanecer nela
é o desafio. Os estigmas que cercam essas comunidades
levam ao bullying e, por consequência, à evasão. Um
Cig a no s estudo realizado em 2009 pela Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Ministério da
Educação (MEC) mostra que os ciganos são os povos
sobre o qual há maior preconceito no ambiente escolar.
Um exemplo chocante: entre os entrevistados, 27% dos
Eles são professores e 40% dos estudantes concordaram com a
ciganos. Falta afirmação de que ciganos detestam responsabilidades.
ser cidadãos "Conhece-se muito pouco sobre nossa história e cultura.
É preciso formar os educadores para desconstruir esse
tipo de preconceito", afirma Lucimara Cavalcante,
fundadora da Associação Internacional Maylê Sara Kalí
(AMSK), que defende os direitos dessa população.
ADICIONAR UM RODAPÉ 12
Esta ç ão 2

Grupo Caiçaras

Pergunta: Esta atividade


aparentemente simples exige
muitos conhecimentos da
população que a pratica, que são
passados de geração para
geração. Quais conhecimentos
você acredita que sejam
necessários para a realização
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dessa técnica de pesca?
Comunidade caiçara realizando a
Ca iç a r a s técnica de “arrasto de praia” em
Parati-RJ. Essa técnica consiste em
uma canoa onde vão três pessoas -
Pescadores uma remando e outras duas jogando
que vivem uma rede no mar em formato de meia-
próximo as lua. Quando a rede está mergulhada, a
praias comunidade que está na praia participa
puxando-a pelos cabos até trazê-la
para a areia.
ADICIONAR UM RODAPÉ 14
Esta ção 3

Qual você acredita que


seja a relação das pessoas
de onde você vivem
nessa comunidade com o
povo das cidades onde se
localizaram ?

Quebradeiras de coco babaçu


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Quebradeiras de coco babaçu no interior do Maranhão.
O grupo de quebradeiras babaçu é formado por
d o ra s de
Quebra
mulheres de comunidades extrativistas que vivem no
B a baç u Piauí, Maranhão, Tocantins e Pará, estados onde
Coco de ocorrem esse tipo de palmeira - o babaçueiro. Sua
atividade consiste em quebrar o fruto do babaçueiro
para separar a amêndoa da casca. Da folha da palmeira
Pescadores pode-se fazer telhados e cestas, a palmeira pode ser
ainda aproveitada para a área da construção civil e
que vivem como adubo, sendo sua casca responsável pela
próximo as fabricação de carvão. Da amêndoa derivam-se óleos,
que podem ser usados para fabricação de lubrificantes,
praias sabão e para o consumo. As quebradeiras de babaçueiro
constroem suas formas de se relacionar com o lugar
onde vivem a partir de costumes, práticas e tradições
próprias.
ADICIONAR UM RODAPÉ 16
a tiz aç ã o
Sistem
Peça aos grupos para apontarem o que mais chamou a
atenção dos grupos sobre as comunidades tradicionais
que foram debatidas nas estações . Devem fazer
anotações no caderno e fazerem um mapa conceitual
trabalhando principalmente sobre o convívio com as
diferentes territorialidades, modos de vida, práticas e
costumes. 
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Obri
gada
!
A n d ré
a Silva
e r ê nci a s
Ref

https://amazoniareal.com.br/a-hidreletrica-de-sao-luiz-do-tapajos-2-o-processo-de-licenciamento-na-teoria/
Caiçaras : https://youtu.be/2tsUHgvkqUk
Quebradeira de Coco de babaçu https://youtu.be/GMPiFb96pVw
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/politica/1451479172_309602.html
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/7ano/geografia/as-comunidades-tradicionais-e-a-for
macao-territorial-brasileira/5089

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