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Secretaria de Educação
3º
ANO ENSINO FUNDAMENTAL
HISTÓRIA
EDUCAR E SABER
Município de Itaipulândia
Secretaria de Educação
HISTÓRIA
EDUCAR E SABER
IMPRESSO NO BRASIL
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Material produzido, em sua 1ª versão em 2019,
para distribuição em 2020, por Eliane Viana, com
participação dos professores:
Janaína Menzel
Janice Lopes
Márcia Krackhecke Todescatto
Márcia Regina Protti Schmidt
Neiva Maria da Silva Teixeira
Odete Marisa Kluge
Patrícia Piano Schirmer
Silvana Segatto
Vanice Inês Engel Seffrin
Prefeita
Cleide Inês Griebeler Prates
Secretária de Educação
Veronica Szerwiski Rui
Revisão Ortográca
Maria Lourdes Hilgert Kräulich
Professor Orientador
Amilton Benedito Peletti
Família
Titãs
Família, família
Família, família Vovô, vovó, sobrinha
Papai, mamãe, titia Família, família
Família, família Janta junto todo dia
Almoça junto todo dia Nunca perde essa mania
Nunca perde essa mania
Mas quando o neném fica doente
Mas quando a filha quer fugir de (Uô! Uô!)
casa Procura uma farmácia de plantão
Precisa descolar um ganha-pão O choro do neném é estridente
Filha de família se não casa (Uô! Uô!)
Papai, mamãe, não dão nem Assim não dá pra ver televisão
um tostão
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Caderno de atividades: Unidade 1 – A família como espaço de
produção e organização
Você perceberá, no decorrer desse estudo, que o tema “Família”, também
está relacionado com a manutenção da vida humana. Por isso, é necessário
entendermos: Quais são as especificidades da vida humana? Quais são as
necessidades propriamente humanas? Como as pessoas suprem suas
necessidades? Sempre as suprem da mesma forma? Temos sempre as
mesmas necessidades?
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Na atividade anterior, é possível observar que, com o passar do tempo
e com as coisas que aprendemos com outras pessoas, vamos conseguindo
realizar várias atividades sozinhos e que, ao nascermos, somos totalmente
dependentes dos adultos que vivem conosco.
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necessidades referentes à alimentação, abrigo, saúde, entre outras. Além
das coisas que precisamos para sobreviver, é na família que, geralmente,
recebemos carinho, amor, aprendemos a ter responsabilidades e a respeitar
as outras pessoas.
Por isso, é por meio da família, primeiramente, que uma pessoa
garante sua sobrevivência e aprende a se relacionar com outras pessoas.
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responsáveis pela satisfação das necessidades de seus filhos. Além dos
recursos para manter-se vivo, um filho precisa de atenção, carinho e
orientações dos pais.
Para conviver, uma família também precisa de normas e regras para
a organização das atividades diárias. É importante que cada pessoa que faz
parte da família exerça uma função e colabore nas atividades familiares,
para que haja uma boa convivência e bem-estar coletivo.
Por isso, constituir uma família não é algo simples e fácil, pois é
necessário, em primeiro lugar, assumir a responsabilidade de garantir a vida
de outras pessoas, além da sua própria. Também é preciso a criação de
vínculos e uma relação respeitosa para um grupo de pessoas constituir-se
como uma família.
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FAMÍLIAS DE ANTIGAMENTE
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Família Hilgert (1973) – Localidade de Lindamar.
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Converse com seus colegas sobre os aspectos observados.
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Derrubada de árvore em São José do Itavó (década
de 1970).
Procedência: Clemes Scarpato
13
Valdir Heindrickson na localidade de Esquina Gaúcha em 1968.
Procedência: Família Heindrickson.
14
Justino Germann e família na localidade de Buriti no final da década de 1960.
Procedência: Família Germann de Matos.
15
Agricultores trabalhando coletivamente.
Procedência: Waldomiro Klos
.
16
As famílias plantavam para a subsistência (milho, mandioca, feijão,
hortaliças, árvores frutíferas), juntamente com a criação de bovinos e
suínos, basicamente para a sustento, além do cultivo do fumo para a
comercialização. As pessoas tinham que se locomover para outros lugares
para adquirirem produtos comercializados e prestação de serviços.
Naquela época, todas as pessoas da família tinham tarefas a cumprir.
Normalmente, os homens eram responsáveis pelo trabalho mais pesado
(abrir roças, estradas, preparo da terra; e as mulheres cuidavam dos
afazeres domésticos (fazer a comida, limpar a casa, ordenhar as vacas,
costurar roupas para toda a família, cultivar a horta, entre outras). As
crianças, desde muito cedo, auxiliavam os pais nas atividades diárias.
Normalmente, os problemas de saúde eram amenizados a base de
remédios caseiros, a iluminação era por meio de lampiões a querosene e a
água era adquirida através de poços feitos pelos próprios moradores.
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diferentes e enfrentam problemas diferentes. Temos o exemplo de casais
que, inclusive, por motivos diversos, escolhem não ter filhos.
Muitas crianças são abandonadas e passam a morar em orfanatos ou
casas de abrigo. Algumas conseguem ser adotadas e, assim, têm nova
oportunidade de fazer parte de uma família, receber carinho, proteção e
educação. Outras famílias vão se constituindo pelo pai, madrasta e pelos
filhos de cada um deles; outras pela mãe, padrasto e os filhos de relações
anteriores e, outras ainda, são formadas por avós e netos. Temos ainda
exemplos de filhos que moram somente com a mãe ou somente com o pai,
entre outros.
As diferenças entre as famílias também derivam das condições
financeiras. Umas conseguem oferecer melhores condições de vida, acesso
a variadas formas de lazer, como: passeios, viagens, brinquedos, entre
outras. Outras, por sua vez, não conseguem nem oferecer o mínimo
necessário para a sobrevivência, necessitando da solidariedade de outras
pessoas e de auxílio das políticas sociais públicas.
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Família recebendo doações da campanha do agasalho. Disponível
no site: https://www.tererenews.com/tjms-entrega-doacoes-para-
criancas-e-familias-carentes-da-capital/
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Caderno de atividades: Unidade 1 – A família como espaço de
produção e organização
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Para ajudar na renda familiar, crianças recorrem a lixão em Boa
Vista/RR
Aterro sanitário municipal fica a cerca de 12 km do centro da cidade. A
Prefeitura informou que está mapeando as famílias para buscar soluções.
Vanessa Lima Do G1 RR
21
Disponível em:
https://www.abcdoabc.com.br/abc/
noticia/trabalho-infantil-brasil-
ainda-tem-numeros-alarmantes-
77258
Acesso em 03/10/2019.
Disponível em:
https://www.saibamais.jor.br/trabalh
o-infantil-afeta-40-mil-criancas-e-
adolescentes-no-rn/
Acesso em 03/10/2019.
22
São os adultos as pessoas mais experientes para orientar e estabelecer as
regras e normas, e, em seguida, explicá-las e cobrar para que todos as
sigam.
Indiferente do tipo de família, cada pessoa que a compõe precisa
exercer a sua função no sentido cooperativo e agir com respeito e
afetividade. É comum ter desentendimentos no grupo familiar, afinal, cada
um gosta e quer fazer coisas diferentes em tempos diferentes, mas é preciso
muito diálogo para que possamos conviver da melhor forma possível. Os
pais não podem agir de forma violenta com seus filhos, mas têm a obrigação
de educá-los, ensinando a seguir as regras e os valores importantes para a
vida em grupos. Os filhos, por sua vez, devem respeitar e valorizar seus pais
e/ou responsáveis.
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Leitura complementar
RETRATO DE FAMÍLIA
Carlos Drummond de Andrade
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UNIDADE 2
TRABALHO COMO ATIVIDADE HUMANA
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O ser humano produziu e produz necessidades propriamente
humanas, como, por exemplo: construir casas de diferentes formas;
preparar os alimentos de diferentes maneiras (assados, cozidos, fritos,
temperados); se locomover com bicicletas, carros, cavalos, aviões, trens,
metrôs, etc. Quando as pessoas criam novas necessidades, mudam sua
forma de ser, agir e pensar.
As diferenças na forma de manter a vida só foram possíveis devido ao
trabalho. O trabalho é a condição básica e fundamental de toda a vida
humana. Através dessa atividade, as pessoas, ao longo do tempo, foram
transformando as coisas da natureza. Ou seja, mudando a forma da matéria.
Veja alguns exemplos:
Leite
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Madeira
27
Famílias construindo uma ponte - década de 1960.
Procedência: Waldomiro Klos.
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meios, que vão sendo transformados com o desenvolvimento tecnológico,
aumentam a força humana.
Veja alguns instrumentos de trabalho utilizados pelas famílias que
vieram para a nossa região na década de 1960 e 1970.
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Itacorá na década de 1970.
Procedência: Ari Cezar Dias Ramos.
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Caderno de atividades: Unidade 2 – Trabalho como atividade
humana
Estrutura do trabalho
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Esses questionamentos indicam que o trabalho é composto por vários
elementos: o objetivo/finalidade, a matéria-prima, as forças produtivas (força
de trabalho e meios de produção) e o produto.
Vamos analisar cada um desses elementos?
Toda forma de trabalho possui um objetivo, um motivo ou finalidade.
Como estudamos anteriormente, o ser humano produz mentalmente antes
de realizar concretamente ou materialmente. Cada trabalhador, ao executar
seu trabalho, tem uma finalidade.
Por isso, o objetivo das pessoas que aparecem na imagem anterior é
cortar aquela árvore. Antes mesmo de efetuar o corte da árvore, os
trabalhadores já planejaram mentalmente essa ação.
Veja outros exemplos:
O trabalho da faxineira tem como finalidade limpar a casa.
O trabalho do motorista tem como finalidade transportar as pessoas.
O trabalho do veterinário tem como finalidade cuidar da saúde dos
animais.
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Veja outros exemplos:
A matéria-prima do tijolo é a argila.
A matéria-prima do açúcar é a cana-de-açúcar.
A matéria-prima da gasolina é o petróleo.
A matéria-prima do vidro é a areia.
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Os meios de produção são o conjunto de recursos utilizados no
trabalho das pessoas para transformar as coisas da natureza, com a
finalidade de produzir algo para satisfazer suas necessidades. Esses meios
aumentam ou potencializam a força humana.
Produto do trabalho
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O produto do trabalho da confeiteira é o bolo.
O produto do trabalho do pedreiro é a obra concluída.
O produto do trabalho do marceneiro é o móvel.
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Além dos instrumentos e máquinas, o padeiro utiliza um local, energia
elétrica, mesa, dentre outras coisas que darão as condições materiais para
a realização do trabalho. Esses são exemplos de meios de produção.
O pão é o produto do trabalho do padeiro.
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UNIDADE 3
A ESCOLA COMO ESPAÇO DE PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO
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Caderno de atividades: Unidade 3 – A escola como
espaço de produção e organização
O que é escola?
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nossa mente. Eles são importantes para aprendermos a enfrentar os
problemas cotidianos e buscarmos possíveis soluções.
Além disso, é na escola que aprendemos a conviver, seguir normas,
regras, fazer e cultivar amizades. As normas e regras são importantes para
o funcionamento e organização do espaço escolar. Dentre as regras mais
comuns existem: o uso obrigatório do uniforme pelos alunos, horário de
início e término das aulas e do intervalo, comparecimento às aulas, entre
outras.
Essas regras e normas estão registradas em documentos, sendo o
Regimento Escolar, um dos mais importantes. Nesse documento, estão
registrados os direitos e deveres de todos os membros que fazem parte da
instituição escolar.
Todos os conteúdos presentes na escola são resultados do trabalho
coletivo desenvolvido por diversas pessoas, esses conteúdos são
modificados e transmitidos de geração a geração.
Você sabe de onde vêm os recursos para manter uma escola? A escola
pública é gratuita?
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a realização de sua tarefa na comunidade. Todos os integrantes
trabalhavam e recebiam a mesma educação.
A partir do desenvolvimento de novas técnicas e instrumentos de
trabalho, houve aumento na produção. Com isso, passou a ter
desigualdade dentro da tribo e entre as tribos, dando início a muitos
conflitos de interesses e à exploração da força de trabalho entre os seres
humanos.
A sociedade passou a ser estruturada em grupos desiguais. Um
grupo era constituído por pessoas privilegiadas (minoria) que tinham poder
e riqueza e outro grupo (maioria), trabalhava para manter toda a
comunidade, gerando a divisão social do trabalho. Assim, algumas
pessoas mais privilegiadas passaram a dominar as outras. Nesse
processo, a educação também passou a ser diferente para cada grupo
social.
Com as transformações ocorridas e a origem da desigualdade social,
somente um grupo muito pequeno de pessoas tinha o direito a aprender a
ler e escrever e a outros conhecimentos mais elaborados. Por outro lado, a
maioria da população (artesãos, camponeses) aprendia com os pais,
desde a infância, um ofício restrito a trabalhos braçais, que exerceria
durante toda sua vida. Os escravos não recebiam nenhum tipo de
instrução.
Com o desenvolvimento da sociedade e com as mudanças na forma
de produzir, surgiram outras necessidades. A partir da produção industrial,
era fundamental ter um trabalhador com um mínimo de formação para
operar as máquinas, os novos instrumentos e novos ritmos de trabalho.
Também era importante formar o cidadão para saber viver de acordo com
o novo modelo de sociedade. Para isso, foi criado um novo espaço de
formação: a escola pública, com a difícil função de “Ensinar tudo a todos”.
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Esse modelo de educação escolar foi criado para formar, em pouco
tempo e espaço, maior número de pessoas para o mercado de trabalho e
para a vida em sociedade. Para isso, a escola foi organizada, seguindo o
rigor disciplinar da fábrica. Esse espaço também foi e ainda é o local onde
os pais deixavam/deixam seus filhos para poderem trabalhar.
Para atender ao objetivo de “ensinar tudo a todos”, criou-se o manual
didático ou o livro didático. Além disso, o ensino na escola é organizado
em séries/anos e em etapas. Nessas etapas, o aluno tem acesso,
gradativamente, aos conhecimentos, divididos em conteúdos escolares e
organizados em áreas do saber (Matemática, Química, Biologia,
Geografia, História, Arte, ...). No entanto, desde a sua criação até os
tempos atuais, a escola pública enfrenta muitas dificuldades para se
manter e cumprir a sua função principal, tais como: falta de espaço
adequado, falta de professores, falta de recursos financeiros, violência,
entre outras.
A organização da escola
Desde a sua criação, a escola, além de transmitir conhecimentos
mais elaborados, tem a função de preparar, adequar e formar as pessoas
para viverem de acordo com as leis e regras estabelecidas pela
sociedade. Essas leis e regras são elaboradas com o objetivo de formar o
cidadão e preparar as pessoas para o mundo do trabalho. Por isso, a
organização escolar busca atender às necessidades do modo de produzir
em cada época e em cada lugar.
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A instituição escolar, geralmente, segue a organização da produção
fabril e do trabalho assalariado. Veja na tabela a seguir alguns exemplos
que demonstram a relação entre a educação escolar e o mundo do
trabalho:
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Caderno de atividades: Unidade 3 – A escola como
espaço de produção e organização
A escola pública
A escola que nós frequentamos é pública. A prefeitura, com o
dinheiro que arrecada dos impostos, paga os salários dos funcionários, a
manutenção e a limpeza. Na escola pública, todas as crianças têm direito
a estudar. Mas nem sempre foi assim. Somente há pouco tempo, tem
escola para a maioria das crianças no Brasil.
Apesar disso, nem todas as crianças do nosso país estudam,
porque muitas precisam trabalhar para ajudar a sustentar a família, outras
moram na rua ou nos lixões e algumas, ainda, não conseguem vagas.
Nem todas as escolas públicas são iguais. Tem criança que ainda
estuda embaixo de árvores, lonas, barracos ou escolas que não têm os
materiais necessários para ensinar. Nessas escolas faltam livros,
materiais, carteiras, funcionários, salas de aula, bibliotecas, pracinha,
quadras de esportes. Mesmo assim, a maioria das crianças têm na escola
pública uma oportunidade de aprender e se desenvolver.
Texto produzido pela professora Marlise Marlene Andrighetti Bialeski
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O governo brasileiro assumiu a responsabilidade de pagar os
professores, construir escolas e organizar este espaço para acolher os
filhos da classe operária, ou seja, dos trabalhadores.
Acreditavam também, naquela época, que a escola contribuiria para
o desenvolvimento econômico de nosso país. As crianças precisavam
estudar para depois trabalhar nas indústrias que se instalariam no Brasil.
Foi nesta época também que surgiram muitas cidades e, para as
pessoas viverem nelas, precisavam saber ler e escrever.
Além de aprender os conteúdos, naquela época, na escola se
ensinava bons costumes e muitas coisas sobre o país, para desenvolver
atitudes cívicas, como o respeito à pátria, à bandeira e ao Hino Nacional
Brasileiro.
Muitos professores moravam no pátio da escola. Eles eram muito
valorizados e respeitados pelos alunos e pela sociedade.
Mas nessa época, a maioria das crianças brasileiras não ia à aula.
Na maioria das comunidades, não havia nem escolas. Só com o passar do
tempo, mais escolas públicas foram construídas. Hoje, quase todas as
crianças brasileiras podem frequentar as aulas.
Texto produzido pela professora Marlise Marlene Andrighetti Bialeski
44
No período da colonização do território de nosso atual município (na
década de 1960), muitas escolas funcionavam em igrejas ou vice-versa.
Em Aparecidinha do Oeste, a primeira escola foi construída em 1964, na
propriedade do senhor Né Taborda, tendo como primeira professora Joceli
Brembati Larssen. A escola recebeu o nome de Escola Isolada Carlos
Gomes.
As primeiras escolas foram construídas com o auxílio dos
moradores que tinham filhos em idade escolar. O terreno para a
construção era cedido por algum agricultor, que assinava com a Prefeitura
de São Miguel do Iguaçu um termo de comodato. As dificuldades eram
inúmeras, dentre elas o acesso, restrição de material pedagógico e falta de
meios de comunicação. As escolas tinham uma única sala de aula.
Essas primeiras escolas eram multisseriadas (atendiam a todas as
séries (atuais anos/segmentos) de 1ª a 4ª, na mesma sala), e, conforme
aumentava a demanda de alunos, formavam-se novas turmas.
Na década de 1970, muitas escolas ofereciam o turno intermediário,
pois faltavam salas de aula para atender a todos os alunos. O 1º turno ia
das 7h30 às 11h, o 2º turno (intermediário) das 11h às 14h30 e o 3º turno
das 14h30 às 18h. Na época, a escolaridade exigida para os professores
era mínima, pois praticamente não havia profissionais qualificados para
atender à demanda. Esses profissionais, geralmente, eram indicados pelos
pais e começavam a trabalhar sem preparação prévia ou avaliação de
conhecimento. Em caso de haver mais candidatos, era realizada uma
avaliação de conhecimentos dos interessados pela Secretaria Municipal de
Educação de São Miguel do Iguaçu.
Os professores eram considerados autoridades nas comunidades e
também faziam a limpeza das escolas, manutenção das hortas e preparo
da merenda. Aos sábados, os alunos tinham aulas até a hora do intervalo,
depois todos colaboravam com a limpeza. As meninas faziam a limpeza
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das dependências da escola e os meninos eram responsáveis pela
limpeza do pátio e da horta.
Veja algumas imagens deste período:
Alunos da Escola Municipal Rondônia, de São Desfile Cívico dos alunos da Escola Municipal
José do Itavó, em evento cívico ocorrido no início Rondônia, ocorrido em São José do Itavó durante
da década de 1970. a década de 1970.
Procedência: Sandra Bombardelli Marcon. Procedência: Sandra Bombardelli Marcon.
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Escola Almirante Barroso, de Lageado do Cedro,
Comemoração do Dia da Criança no Grupo
durante a década de 1960.
Escolar Gabriel de Lara — 12 de outubro de
Procedência: Secretaria Municipal de Educação
1976.
de São Miguel do Iguaçu.
Escola Frei Henrique, de Buritama (área Escola João Lorini (Pareci), de Santa Inês, no
desapropriada pela Itaipu), durante a década de início da década de 1970.
1960. Procedência: Secretaria Municipal de Educação de
Procedência: Secretaria Municipal de Educação de São Miguel do Iguaçu.
São Miguel do Iguaçu.
Escola D. João Bosco, de Sol de Maio, durante Interior da Escola José Bonifácio, de Cristo Rei –
a década de 1960. Professor Romeu Manteufel – 16 de Agosto de
Procedência: Secretaria Municipal de 1977.
Educação de São Miguel do Iguaçu. Procedência: Romeu Manteufel.
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Na década de 1970, com o crescimento de Itacorá, o número de
alunos só aumentava, tendo 1450 alunos de 1ª a 4ª séries. Após cinco
anos, tem registros de 3440 alunos. A partir de 1976, devido ao
represamento do rio Paraná, com a construção da usina de Itaipu, o
número de matrículas foi, aos poucos, reduzindo. Já em 1982, registraram-
se 1164 matrículas.
Entre 1978 e 1981, a Escola Municipal Rondônia, de São José do
Itavó, e a Escola Municipal Carlos Gomes, de Aparecidinha do Oeste,
passaram a atender de 5ª a 8ª séries. No ano de 1982, foram criadas as
escolas estaduais Tiradentes, em São José do Itavó, e Costa e Silva, em
Aparecidinha do Oeste.
Em 1993, após a emancipação político-administrativa do município
de Itaipulândia, a rede municipal de ensino contava com 11 escolas, 4
seriadas e 7 rurais multisseriadas, com 550 estudantes de 1ª a 4ª séries
matriculados. As escolas rurais multisseriadas, aos poucos, foram sendo
desativadas devido ao reduzido número de estudantes, que inviabilizava a
manutenção dessas escolas.
Em 1997, foram desativadas as últimas escolas rurais
multisseriadas. O atendimento aos alunos da rede municipal de ensino foi
nuclearizado em quatro polos: Sede, São José do Itavó, Santa Inês e
Caramuru, as quais são mantidas até os tempos atuais.
Texto adaptado do livro: Itaipulândia, seu povo, sua origem, sua história. Autores: / Rodison Scarpato,
Iria Bruch Bohm. Cascavel: ASSOESTE, 2006.
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UNIDADE 4
49
população brasileira miscigenada, ou seja, composta pela mistura de
diferentes etnias.
Nesse processo histórico, nativos, europeus, africanos, asiáticos,
entre outros, estabeleceram relações e formaram a base étnica do país. Isso
também reflete na população de Itaipulândia, pois ela carrega, em sua
cultura, marcas desse processo histórico.
50
https://br.pinterest.com/pin/405042560220861141/
51
Utilizavam adornos feitos de sementes, dentes de animais, penas e
pedras polidas. Desenvolviam a prática de cerâmica decorada com formas
geométricas. Cultivavam o algodão, e, com os fios, faziam tecelagem,
como redes e tecidos.
O povo guarani
52
Os Mbya também fazem esculturas de animais silvestres como a onça
pintada, o tamanduá, o tatu, o tucano, o jacaré, entre outros.
53
E produzem cestos trançados com taquaras e cipós Imbé.
54
Disponível em:
https://tnonline.uol.com.br/noticias/regiao/32,123693,19,04,especial-antiga-
civilizacao-do-vale-do-ivai-vila-rica-do-espirito-santo.shtml
55
Outro fator que interferiu na vida desse povo guarani foi a construção
da usina hidrelétrica de Itaipu. A formação do lago de Itaipu forçou a
migração das aldeias localizadas na região atingida. Para amenizar os
impactos gerados, em 1977, a partir de estudos realizados por funcionários
da empresa, juntamente com a Funai e outros órgãos, foram identificadas,
na área atingida pelo lago, aproximadamente, 11 famílias que viviam às
margens do rio Paraná e afluentes, como o rio Ocoy.
Apresentação cultural
na aldeia Aty Miri em
2017 — semana
cultural
56
Apresentação da 4ª Semana Cultural Avá-Guarani, na Escola Estadual
Indígena Arandu Renda
Assessoria de imprensa: Prefeitura de Itaipulândia
Que lugar é este retratado nas imagens? Você já visitou esse lugar?
Há moradores? Para que esse lugar é utilizado?
57
pessoas sobreviverem e, por isso, vieram para Itaipulândia, preocupados
com o futuro das crianças.
A aldeia Aty Miri tem a Escola Estadual Indígena Arandu Renda e
vivem na Base Náutica, em uma área estadual sob a responsabilidade do
IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná).
Por sua vez, a aldeia Tekohá Yva Renda está em disputa judicial com
a Itaipu. Os alunos dessa aldeia frequentam a Escola Municipal João Lorini.
58
Caderno de atividades: Unidade 4 – As pessoas e os
grupos que compõem o município
Corrente sulista
Por um longo período da história, a região Oeste ficou pouquíssimo
habitada. Havia o predomínio da exploração da erva-mate e da madeira por
empresas argentinas. Essa mercadoria contrabandeada era transportada
através do rio Paraná. No território do atual município e região, instalaram-
se alguns desses portos.
Veja na imagem a seguir:
59
Somente na década de 1960 iniciou-se o processo de reocupação da
área do atual município de Itaipulândia por descendentes de imigrantes em
busca de terras férteis para o desenvolvimento da agricultura de
subsistência. Essas pessoas vieram para o Paraná atraídas pelas
propagandas e pela necessidade de sobrevivência. Antes de migrar para o
Oeste, algumas famílias se instalaram na região sudoeste do Paraná.
Nesse processo, iniciou-se a formação de duas importantes vilas
localizadas no atual território de Itaipulândia: Itacorá e Aparecidinha do
Oeste.
Formação de Itacorá
60
Propriedade de Adolfo Ghellere Avenida principal de Itacorá no início
localizada às margens do rio Paraná da colonização.
em Itacorá. Procedência: Waldomiro Klos.
Procedência: Família Ghellere.
61
Casas de Madeira em Itacorá no início da década de 1970.
Procedência: Ari Cezar Dias Ramos.
62
Boiada passando pela Avenida principal do distrito de Itacorá, no início da
década de 1970.
Procedência: Waldomiro Klos.
63
Arquivo pessoal
64
LOCALIZAÇÃO DA ESTRADA DO COLONO
65
Sr. Pedro Carvalho com os filhos no início da colonização de Aparecidinha do
Oeste.
Procedência: Família Carvalho.
Outra família a vir para a região foi a do senhor Orcídio Ambrosio Dias
(Sargento Dias) que adquiriu terras que abrangiam as comunidades de
Caramuru, Buriti, parte de Jacutinga e de Lageado do Cedro. Na
comunidade de São José do Itavó, o senhor Varisto Bombardelli também
adquiriu uma grande área de terras.
Nos primeiros anos de colonização de Aparecidinha do Oeste, o
serviço de comércio era feito através de Itacorá, São Miguel do Iguaçu,
Missal e um armazém de secos e molhados instalado na fazenda Apolo.
66
Sede da Fazenda Apolo no início da década de 1970.
Procedência: Projeto Memória de São Miguel do Iguaçu.
67
Caderno de atividades: Unidade 4 – As pessoas e os
grupos que compõem o município
Corrente nortista
68
COLHEITA DA HORTELÃ EM MERCEDES, NO INÍCIO DA DÉCADA DE
1970.
69
Veja na imagem a seguir:
70
onde trabalhavam. Essas diferenças também geraram um distanciamento
entre as duas culturas.
Com o fim da atividade, muitos alambiques foram transferidos para o
Paraguai onde o cultivo da hortelã ainda era viável e, com isso, parte da
população que trabalhava com essa atividade migrou para o país vizinho.
Disponível no site:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_lucio_boing.
pdf
71
Procedência: Acervo fotográfico do Projeto Memória.
72
Caderno de atividades: Unidade 4 – As pessoas e os
grupos que compõem o município
73
se em 1950, e se concretizaram em 1966, com a assinatura do documento
Ata do Iguaçu, garantindo o direito à metade da energia produzida pela
usina para cada um dos dois países.
As reuniões que culminaram na Ata do Iguaçu aconteceram nos dias 21 e 22 de junho de 1966. O
documento foi firmado em Foz, no segundo dia.
Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/nossahistoria
74
Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/nossahistoria
75
Disponível em: https://www.hoteltarobafoz.com.br/07-fatos-
surpreendentes-sobre-a-usina-hidreletrica-de-itaipu
https://www.hoteltarobafoz.com.br/07-fatos-surpreendentes-sobre-a-
usina-hidreletrica-de-itaipu
76
Em 1981, foi a montagem das unidades geradoras, finalizando-se a
obra como um todo em 1982.
TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO LOCAL DA OBRA
Remoção de terra e
rochas do local da obra
77
Construção do canal que
desviaria o leito do rio Paraná.
Engenheiros e barrageiros
em plena atividade na
construção da hidrelétrica.
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Explosão de rochas nas margens do rio Paraná para a construção
da usina.
79
reservatório da usina, muitos animais morreram e outros foram capturados
e abrigados no Refúgio Biológico em Foz do Iguaçu.
80
O município de São Miguel do Iguaçu teve boa parte de sua área
desapropriada, sendo a maior parte correspondente ao atual território de
Itaipulândia.
ÁREA COMPROMETIDA
81
MAPA DO TERRITÓRIO DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU (1990)
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entidades sindicais e outras vinculadas às igrejas foram fundamentais nas
mobilizações e no apoio aos atingidos.
As famílias que ali residiam foram obrigadas a morar em outros
lugares, provocando profundas mudanças no modo de vida dessas
pessoas. Algumas famílias se instalaram em municípios vizinhos, outras
foram para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Bahia,
Minas Gerais e, até mesmo, para o Paraguai.
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O desaparecimento do Salto das Sete Quedas, famoso ponto turístico
da região, também se deve à construção de Itaipu.
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Margem esquerda do rio Paraná antes da
formação do lago.
Procedência: Waldomiro Klos.
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Depois da formação do lago, as vilas de Aparecidinha do Oeste e de
São José do Itavó foram elevadas a distritos administrativos do município
de São Miguel do Iguaçu. Por sua vez, o distrito de Itacorá ficou submerso.
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Desfile cívico ocorrido na Avenida
Tiradentes durante a década de 1980.
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UNIDADE 5
APARECIDINHA DO OESTE... NOVO SONHO, NOVO RETRATO !
A imagem anterior retrata que lugar? Esse lugar sempre foi assim? Que
elementos o representam? Desde quando Itaipulândia é município?
Quais foram os motivos que levaram a população de Aparecidinha a lutar
pela criação de um município? Como foi esse processo? Como é
chamada uma pessoa que nasce em Itaipulândia?
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mudar para outros municípios, outros estados ou para o Paraguai,
diminuindo a população local.
Com o tempo, o hospital e a agência bancária fecharam as portas. O
mesmo aconteceu com alguns comerciantes que deixaram o distrito para
investir em outras cidades, dificultando, cada vez mais, a vida dos
habitantes locais.
Em 1982, após a extinção do distrito de Itacorá, as localidades de
Aparecidinha do Oeste e São José do Itavó foram elevadas a distrito de São
Miguel do Iguaçu.
Imagem 1
Imagem 2
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Pessoas que exerciam papéis de liderança organizaram uma reunião
no dia 09 de fevereiro de 1989, e, na ocasião, formaram uma comissão pró-
emancipação para viabilizar os trâmites legais do processo de
emancipação. Com ajuda de outras pessoas da comunidade, essa
comissão coletou assinaturas e realizou reuniões de esclarecimentos sobre
o assunto à população.
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A partir de 1990, quando ficou mais clara a questão do futuro
pagamento de royalties, a população passou a ter mais segurança na ideia
de criar um novo município. Apesar da informação oficial sobre o pagamento
dos royalties, ninguém sabia o valor, como e quando seriam pagos.
Como parte do processo, também foi necessária a realização de um
plebiscito, que ocorreu no dia 10 de novembro de 1991, obtendo 95% da
população favorável à emancipação.
Aparecidinha do Oeste ficou com essa denominação até o ano de
1992. A mudança de nome foi necessária porque já existia no país um
município com esse nome. A partir disso, a comissão encaminhou um
comunicado pedindo sugestões aos alunos das escolas e às lideranças
existentes nas comunidades. Surgiram vários nomes, dentre eles:
Itaipulândia, Grande Lago, Interlagos e Beira Lago. O nome escolhido foi
Itaipulândia, em homenagem à Usina Hidrelétrica de Itaipu.
A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná aprovou a
emancipação político-administrativa de Itaipulândia através da Lei Estadual
nº 9.908, de 19 de março de 1992, tendo como distrito a localidade de São
José do Itavó.
Além da comissão, muitas pessoas da comunidade participaram
ativamente do movimento. Os vereadores de São Miguel do Iguaçu, eleitos
pelo distrito de Aparecidinha do Oeste, na época, o Sr. João Kazmirczak e
o Sr. Lauro Adão Rossini, acompanharam e auxiliaram nesse processo.
A comissão foi legalmente extinta no dia 14 de janeiro de 1993, em
reunião, nas dependências da Prefeitura de Itaipulândia.
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Você sabe quem é o prefeito(a) de nosso município? E quem são
os vereadores? Onde eles trabalham? Qual é a função de cada um deles?
A administração do município
Você pode votar? Das pessoas que compõem sua família, quem
pode votar? Qual é o documento obrigatório para poder votar?
Capítulo IV
Dos Direitos Políticos
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
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§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
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TÍTULO DE ELEITOR
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O aplicativo pode ser baixado para smartphone ou tablet, nas
plataformas iOS ou Android. Após baixá-lo, basta inserir os dados
pessoais.
Para o eleitor que ainda não fez o cadastro biométrico, é necessário
apresentar um documento oficial com foto sempre que for utilizar o título
digital.
Texto disponível em: http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/aplicativo-e-titulo
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Em nosso município, a sede do poder Executivo é o Paço Municipal
Tancredo Neves, inaugurado no dia 12 de julho de 2002, como mostra a
imagem a seguir:
PAÇO MUNICIPAL TANCREDO NEVES
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representação de deputados estaduais (estados) e os deputados federais
(país). Além deles, existe o Senado, que é composto pelos senadores.
Todos os representantes são escolhidos pelo povo. O local que representa
a sede do Legislativo é chamado de Câmara Municipal. Em Itaipulândia, a
Câmara é composta por 9 vereadores.
Disponível em:
http://www.assembleia.pr.leg.br/divulgacao/noticias/tv-
assembleia-exibe-serie-de-reportagens-para-comemorar-os-30-
anos-da-constituicao-federal
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A partir da Constituição Federal, cada estado cria suas leis (decretos,
deliberações, instruções). Cada município, por sua vez, possui uma Lei
Orgânica, tendo em vista as leis estaduais e a própria Constituição. A partir
da Lei Orgânica, outras leis são criadas para administrar um município.
Enfim..., um município!
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Diplomação do prefeito Lotário Oto Knob
e do vice-prefeito José Naconeski
Sobrinho, eleitos em 1992 para o
primeiro mandato de Itaipulândia.
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Diplomação do Prefeito, vice-prefeito e vereadores eleitos na primeira
eleição realizada no município de Itaipulândia, em 1992.
Procedência: Acervo fotográfico do Projeto Memória.
101
A posse dos eleitos nas primeiras eleições municipais e a instalação
oficial do município de Itaipulândia ocorreram no dia 01 de janeiro de 1993.
A prefeitura era muito diferente do que é hoje. Funcionava no prédio,
onde atualmente é a Casa da Memória.
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Primeira sede da Câmara de vereadores de Itaipulândia em 1993 – Prédio alugado.
Procedência: Acervo fotográfico do Projeto Memória.
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Vereadores eleitos para a primeira legislatura do município reunidos na Câmara
Municipal de Itaipulândia.
Procedência: Acervo fotográfico do Projeto Memória.
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Observamos no Projeto de Lei Nº 009/93 que a data alusiva à
comemoração do aniversário do município foi definida em homenagem à
população pelo alto índice de aprovação obtido no plebiscito.
A partir da formação do município, foi criada e aprovada a Lei Nº
021/93, que aprovou o adjetivo gentílico referente a quem nasce no
município de Itaipulândia.
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Caderno de atividades: Unidade 5 – Aparecidinha do
Oeste, Novo Retrato!
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CÂMARA MUNICIPAL DE ITAIPULÂNDIA
IMAGEM 2
IMAGEM 3 IMAGEM 4
IMAGEM 5
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IMAGEM 6
IMAGEM 7
IMAGEM 8
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O que há em comum nas imagens anteriores? Você deve ter
percebido que há o mesmo símbolo em todos esses objetos. Qual é a
função desse símbolo? O que ele representa? Quais são os símbolos de
nosso município?
Bandeira do Brasil
Bandeira do Paraná
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Bandeira de
Itaipulândia
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Representação das cores da Bandeira de Itaipulândia.
Azul: Representa o lago de Itaipu e sua imensidão de águas.
Verde: Representa as reservas florestais.
Amarela: Representa os grãos de nossa agricultura.
Branca: Representa a paz e união entre os povos.
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Foi produzido com qual objetivo?
Qual a relação desse documento com a história do município?
Quais são os elementos representados na Bandeira Municipal
de Itaipulândia?
O Brasão de Armas
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O Brasão de Itaipulândia foi criado pela professora Izabete Marli
Patzlaff e aprovado pela Lei Municipal nº. 013/93, como mostra o documento
a seguir:
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Escudo: Modelo Tradicional usado no Brasil.
Castelo com 05 torres: Representa a sede do município com seu
poder, sua autoridade e suas leis.
Engrenagem: Representa o potencial da industrialização do
município.
Ramos de soja e milho: Representam a fertilidade da terra, a
agricultura e a abundância das colheitas em Itaipulândia.
Paisagem: Representa a pesca, o lazer e o potencial turístico do
município.
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Preste atenção à apresentação feita por seu(ua) professor(a) sobre
os símbolos oficiais de alguns municípios da região Oeste, localizados
próximos ao nosso município.
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UNIDADE 6
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Casa da Memória de Itaipulândia
Casa da Memória no ano de 2006 – Antiga subprefeitura de São Miguel do Iguaçu durante a década de
1980 e início da década de 1990 - Prefeitura de Itaipulândia de 1993 até o ano de 2002.
Procedência: Acervo fotográfico do Projeto Memória.
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Leia o texto a seguir.
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Caderno de atividades: Unidade 6 – Identidade e
Patrimônio Cultural
Patrimônios culturais
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musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que
abrigam práticas culturais coletivas).
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) define como patrimônio imaterial "as práticas,
representações, expressões, conhecimentos e técnicas — com os
instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados
— que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos
reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural."
O patrimônio cultural deve ser valorizado por todos devido a sua
importância na preservação da memória coletiva e da identidade cultural dos
diversos grupos sociais.
Texto adaptado do site: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/872
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Vista aérea do balneário Jacutinga (1996)
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Balneário Jacutinga (2019)
Departamento de Imprensa
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https://www.fozdoiguacudestinodomundo.com.br/novidades/parque-aqu%C3%A1tico-
termal-de-itaipul%C3%A2ndia-j%C3%A1-vende-cotas-do-seu-hotel-com-54-apartamentos
https://portalcostaoeste.com.br/todas-noticias/regiao-oeste-do-parana/itaipuland-
hot-park-e-opcao-para-familia-neste-verao/
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Hotel fazenda Itacorá
https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g3844464-d9871098-Reviews-
Hotel_Fazenda_Itacora-Itaipulandia_State_of_Parana.html
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presente, tendo, desde o início da colonização, templos religiosos, com
predomínio da igreja católica.
Em algumas localidades e bairros do município também há áreas de lazer
e de sociabilidade. Veja nas imagens a seguir:
PRAÇA PADRE ISIDORO ROYER
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Festa do Dourado no Carrossel
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companheiros de pesca se encontravam num barco, abrigados embaixo
de um guarda-sol, que girava devido ao vento. Lauro imaginou uma
estrutura similar à do guarda-sol aberto, que girasse sobre o fogo, e criou
o primeiro carrossel.
132
o rolete foi totalmente substituído pelos carrosséis. No ano de 1998, na
realização da 4ª Festa do Dourado, houve mudanças no nome do evento,
passando a ser chamado de Festa Internacional do Dourado no Carrossel.
A Festa continuou acontecendo anualmente. Os dourados eram
adquiridos em grandes peixarias de Foz do Iguaçu, vindos do Paraguai e da
Argentina, e outra parte do Mato Grosso.
Porém, pelo represamento do rio Paraná, para a construção da usina
de Itaipu, aos poucos, os dourados foram desaparecendo da região, tanto
pela pesca predatória praticada indiscriminadamente, e, principalmente,
pelas mudanças ocorridas em seu hábitat natural, visto que este tipo de
peixe prefere águas rápidas, de correntezas fortes, que acabaram
desaparecendo com a construção da barragem. Esses fatores foram
dificultando a realização do evento no município.
Em 2017, após seis anos sem a ocorrência do evento, foi realizada a
15ª edição da Festa do Dourado no Carrossel, evento não realizado no ano
seguinte.
O município, buscando outras alternativas, em 2019, realizou a 1ª
Festa do Leitão no Carrossel, sendo que a carne suína tem maior oferta e é
de mais fácil acesso. Um dos argumentos para a mudança é o fato de a
suinicultura fazer parte da base econômica do município atualmente.
133
Natal Dourado Iluminado
Anualmente, a cidade fica iluminada para as festividades natalinas.
Nesse período, há diversas apresentações culturais na praça Padre Isidoro
Royer, organizadas pelo Departamento de Cultura.
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Monumento de Nossa Senhora Aparecida
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Municipal resolveu presentear a comunidade com a edificação de um
monumento que simbolizasse toda essa fé.
A arte do monumento foi idealizada pelo escultor e arquiteto Marcelo
Francallassi, de Curitiba. O custo da obra ficou a cargo do próprio município.
O monumento começou a ser erguido em dezembro de 1999 e foi entregue
à comunidade em 12 de Outubro de 2000, com a realização da festa do dia
da padroeira de Itaipulândia e também do Brasil.
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O monumento de Nossa Senhora Aparecida está localizado no ponto
mais alto do município, no bairro Caramuru e possui 26 metros de altura,
sendo o maior monumento de Nossa Senhora Aparecida da América Latina.
A imagem está voltada de frente para a cidade de Itaipulândia. Do local tem-
se uma vista impressionante do lago e das belezas naturais do município.
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Procedência: Departamento de Imprensa
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Procedência: Paróquia Nossa Senhora Aparecida (2018)
Festas juninas
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Essa festividade chegou ao Brasil com a vinda dos portugueses. Com
o passar do tempo e com as influências de várias culturas, as festas juninas
foram criando características específicas nas diversas regiões do Brasil.
Algumas tradições são comuns como: a dança da quadrilha,
casamento caipira, roupas típicas, balões e bandeirinhas para decorar o
ambiente e a fogueira, que atualmente é proibida por lei devido ao risco de
incêndios.
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Veja fotos dessas festividades organizadas pelas instituições:
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Festa junina da Escola Municipal Dona Leopoldina (2018).
Procedência: Escola Municipal Dona Leopoldina
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CENTRO DE ARTES (2019)
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O Departamento de Cultura coordena outros eventos como: Mostras
Culturais, Festival Municipal da Canção de Itaipulândia — Festita e o
Festival Regional da Canção de Itaipulândia — Fercai e o Baile da Escolha
da Miss Itaipulândia.
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BAILE COM ESCOLHA DA MISS ITAIPULÂNDIA 2019
Departamento de Imprensa
145
EMUJI (2019)
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Caderno de atividades: Unidade 6 – Identidade e
Patrimônio Cultural
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As caçadas também eram consideradas uma forma de diversão. A
caça existia em abundância e os principais animais abatidos eram: paca,
pardo (veado), anta, “cateto” (porco-do-mato). As caçadas geralmente eram
realizadas aos domingos.
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Peixe capturado no rio
Paraná nas proximidades de
Itacorá durante a década de
1970.
Procedência: Pedro Carvalho.
Família Gewehr animando uma das muitas festas das quais participavam, em toda
região, tocando seus instrumentos. (Década de 1980).
Procedência: Família Gewehr.
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Os almoços eram à base de churrasco e saladas, preparados
coletivamente por pessoas da comunidade. Para assar o churrasco, era feita
uma cova no chão para se fazer o fogo e os espetos geralmente eram feitos
de madeira.
Os primeiros bailes também tinham locais improvisados,
principalmente residências de famílias. Com o aumento da população,
surgiram vários salões, alguns pertencentes a associações e outros a
particulares.
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Time de futebol de Itacorá em 1964 – Na época, o
Presidente do Clube era Pedro Tavares; primeiro de
pé da direita para esquerda.
Procedência: Projeto Memória de São Miguel do
Iguaçu.
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também eram conhecidas. Nesses encontros, elas jogavam bolãozinho,
tomavam chimarrão, organizavam pequenas promoções e conversavam
sobre os mais variados assuntos.
152
Desfile cívico
Outro evento histórico em Itaipulândia é o Desfile Cívico.
DESFILE CÍVICO (2019)
153
Procedência: Departamento de Imprensa
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Desfile cívico ocorrido em São José do Itavó no dia 07 setembro de
1973.
Procedência: Sandra Bombardelli Marcon.
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Desfile cívico ocorrido no distrito de Itacorá durante a década de 1970.
Procedência:
DESFILE Waldomiro
CÍVICO EMKlos.
ITACORÁ
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Desfile cívico ocorrido na Avenida Tiradentes em Aparecidinha do Oeste no início da
década de 1980.
Procedência: Acervo fotográfico do Projeto Memória
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Desfile também pode ser chamado de
marcha, cortejo, procissão ou parada. É um evento comemorativo em que
pessoas atravessam determinado caminho, sucedendo-se umas às outras
de forma coordenada, normalmente em filas.
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DESFILE CÍVICO EM BRASÍLIA - CAPITAL DO BRASIL EM 2018
Sg Alexandre Manfrim/MD
Sg Alexandre Manfrim/MD
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cidadão para com o Brasil. Pátria é o país onde nascemos, a terra natal, o
lugar de origem.
Itaverão
A Administração Municipal de Itaipulândia, através dos departamentos
de Cultura e Esportes também realiza o Itaverão, no Balneário Jacutinga. O
evento é composto por atividades recreativas e competições esportivas.
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O Centro Tradicionalista Gaúcho (CTG) Sinuelo da Fronteira
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PARTICIPAÇÃO DO CTG SINUELO DA FRONTEIRA NO DESFILE
CÍVICO DE 2019
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Caderno de atividades: Unidade 6 – Identidade e
Patrimônio Cultural
Leitura complementar:
O Lugar
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de decifrar as luzes
e os incontáveis embustes e embates da vida
ou entender suas esdrúxulas e inesperadas propostas,
corridas, feridas, saídas...
(Poema extraído do Livro: "Geografia em poesias: tempos, espaços, pensamentos - Luiz Carlos
Flávio). Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-reflexao/5237696
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Hino de Itaipulândia - PR
Aparecidinha D'Oeste
Embalada num sonho abstrato
De Itaipu herdeira do lago
Novo sonho, novo retrato.
Município de Itaipulândia
Secretaria de Educação