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INFÂNCIA:
Trabalho com famílias
CUIDADOR
PRIMÁRIO
TRILHA GESTANTE
Fundamental
para um bom
começo da vida!
Como um bebê tão
frágil e dependente
se torna um sujeito
humano?
Os humanos têm a
infância mais longa e
dependente de todos
os animais e sem a
efetiva participação de
um cuidador, jamais
sobreviveríamos.
Hoje, vivemos em
contextos familiares
mais diversificados,
porém sabemos que há
ingredientes que
não podem faltar nos
estágios iniciais do
desenvolvimento.
Um dos ingredientes
que não podemos
abrir mão:
Um cuidador
dedicado em
uma relação de
proximidade e
intimidade com
seu bebê.
PAUSA
Entretanto, neste
momento vamos
aprofundar na
GESTANTE
acompanhada pelo
Programa Criança Feliz.
Créditos: Mauro Vieira
Ministério da Cidadania
O ciclo da gestação e
puérperio é um grande
convite para a gestante
se enlaçar com seu bebê
que acabou de nascer.
A dedicação da mãe para
seu recém-nascido não se
baseia em conhecimento
formal, mas em uma
atitude sensível adquirida
à medida em que a
gravidez avança e
prolonga-se por um
tempo após o nascimento
do bebê.
Este estado de
sensibilidade permite
que a mãe esteja
envolvida
emocionalmente com
seu bebê.
Winnicott chamou-o de
“preocupação materna
primária”.
A preocupação materna
primária fornece um
ambiente seguro para
que o bebê possa se
desenvolver...
...experimentando
e descobrindo o
mundo com
espontaneidade e
criatividade.
Por exemplo:
Se o bebê chora, a mãe
se pergunta: será que é
fome? será algum
desconforto? será que
precisa mudar de
posição?
A mãe procura
entender e suprir as
necessidades do seu
filho, facilitando seu
processo de
desenvolvimento.
O mundo externo vai
chegando em pequenas
doses, e o bebê vai tendo
a vivência de um mundo
que responde na medida
daquilo que ele precisa,
dando a possibilidade
para o recém-nascido ir
percebendo o ambiente
à sua volta como
CONFIÁVEL.
Na sua trajetória clínica,
Winnicott se esforçou
em valorizar a
sensibilidade e intuição
dos pais.
O psicanalista batalhou
contra ideais e teorias
de uma parentalidade
perfeita. Ao contrário,
Winnicott buscou aliviar
e trazer confiança para
esta relação inicial
mãe-bebê.
No dia-a-dia com o bebê,
como ao trocar fraldas,
amamentar, abraçar e dar
colo, a mãe vai
apresentando o mundo
ao seu filho com acertos
e erros.
Acertar e errar são
aspectos inseparáveis da
lida diária e fazem parte
do processo natural da
parentalidade.
A perfeição não é
possível em nenhum
relacionamento humano!
O bebê não precisa de
uma mãe perfeita:
precisa de uma mãe que
se importe e que ofereça
o seu melhor, com afeto.
XÔ
CULPA!
Pais perfeitos
são aqueles que
não tem filhos!
Ops!
Não existe, né?
Para conseguir exercer
bem seu papel, não
podemos esquecer da
importância da mulher
se sentir segura e
sustentada por uma
rede de apoio.
Uma rede de
sustentação em
volta da própria
mãe.
VAMOS ÀS
PERGUNTAS?
Responda algumas
perguntas para testar
sua compreensão sobre
o tema.
O bebê precisa de pais
perfeitos para que se
desenvolva de maneira
adequada.
Verdadeiro
Falso
RESPOSTA CORRETA:
FALSO
A mulher, durante o
processo gestacional e
pós-parto, recebe este
convite para se conectar
com seu bebê.
Sim
Não
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Para saber mais
Leia os artigos:
Donald Woods
Winnicott
Federação Brasileira de
Psicanálise
Para saber mais
Assista as pílulas do
filme: “O Começo da
Vida”
Função de pai
e mãe
Gravidez na
adolescência
Baby Blues
Afeto
Vínculo
Para ir direto à fonte
Leia o artigo:
Laço - Winnicott e
os desafios da
parentalidade
Lia Pitliuk. Coleção
Parentalidade e Psicanálise.
Ed. Autêntica, 2020.
Leia o livro:
Winnicott, D. -
Bebês e suas Mães.
Ed.Ubu, 2020.
Para inspirar
Assista o vídeo:
Caminhando com
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