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Neotenia
Vantagens do inacabamento biológico:
O ser humano compensa com a aprendizagem a “desvantagem”
biológica;
Tem de produzir, criar condições para sobreviver e adaptar-se ao
meio;
Cria cultura que transmite de geração em geração.
Programa Genético
Capacidades e competências não desenvolvidas:
o a fala;
o o andar;
Outro fator que nos distingue dos outros animais, é o facto de
nascermos com o cérebro incompleto, sendo que será estimulado a
partir da interação com o meio.
Temos a infância mais longa e dependemos dos outros para quase
tudo.
Relações precoces
Primeira relação que estabelecemos com outrem.
A única forma eficaz de comunicação do bebe é o choro.
O primeiro vínculo afetivo é muito importante para o posterior
desenvolvimento psíquico-social. Considera-se que a mãe ou figura
materna é a pessoa com qual estabelecemos a relação mais
marcante.
Como sinais de que há uma forte vinculação entre o bebé e a mãe é
a aproximação que este procura para estar junto da progenitora,
manifestação de alegria quando se aproxima da mãe, desconforto
emocional quando há separação. O bebé interage e reforça a
relação através do choro, do sorriso e das vocalizações.
As relações inicias são fundamentais, pois moldam o nascimento
psicológico do ser humano.
Dão à criança a primeira ideia do que pode ser o mundo social que a
envolve e influenciam o modo como posteriormente irá interagir
com ele.
A relação inicial produz um fenómeno denominado de vinculação;
René Spitz- foi o primeiro a afirmar que as crianças podem sofrer de dor
psíquica (depressão).
Depressão anaclítica- ausência da mãe (choro etc).
Hospitalismo- atraso no crescimento; insónias
Spitz nos seus estudos afirmou pela primeira vez que a criança pode
sofrer de dor psíquica que afeta consideravelmente o seu
desenvolvimento e pode deixar marcas irreversíveis no
desenvolvimento.
Na sua perspetiva a privação afetiva precoce pode suscitar dor
psíquica, deste modo, na ausência da mãe e como consequência da
rutura da relação de vinculação, a criança ao fim de três meses pode
apresentar depressão anaclítica devido à ausência da figura materna
e ao fim de 5/6 meses um quadro grave de hospitalismo, que pode
não ser inteiramente reversível.
O hospitalismo pode provocar efeitos devastadores e ocorre de uma
forma sequencial: no primeiro mês de separação a criança
abandonada chora e procura a proximidade do adulto e o conforto
que este lhe transmite. No segundo mês de separação, o choro vai
dando lugar ao gemido e ao lamento, a criança vai perdendo peso e
o seu desenvolvimento psico-motor. No terceiro mês após a
separação, a criança evita o contacto humano e passa largas horas
deitada e sofre de insónias.
Tipos de grupos:
Primários: a interação é frequente; baseiam-se nas ligações
emocionais; comunicam de forma direta, espontânea;
Secundários: a interação é indireta; há uma escassa vinculação
afetiva; há apenas colaboração/cooperação quando surge interesse
funcional ou laboral; pode haver um sistema hierárquico e papéis
rígidos e impessoais;