Anáfora: “Triste de quem...” (vv.1 e 6) realça a opinião do Sujeito Poético em relação a quem se conforma com o que têm e não procura mais, opinião essa que considera essas pessoas como tristes “Triste de quem vive em casa/ Contente com o seu lar”. Repetição: “Eras” (vv. 11 e 12) realça a passagem do tempo/desenvolvimento e o efeito causado pelo mesmo “Eras sobre eras se somem”. Paradoxo: “Triste de quem vive em casa/Contente com o seu lar” (vv.1 e 2) realça a sua opinião relativamente às pessoas que se conformam e se acomodam com o que têm sem ambicionarem mais “Contente com o seu lar”. Antítese: “Do dia claro... Da erma noite” (vv. 19 e 20) realça o contraste entre a claridade e a luminosidade pertencente ao dia e a solidão e o isolamento pertencentes à noite (dia- saber/ noite- desconhecido) Enumeração: “Grécia, Roma, Cristandade, Europa...” (vv.21 e 22) realça que estes países, continentes e Comunidades serão derrotados e destruídos consoante a passagem do tempo “os quatro se vão/Para onde vai toda idade” (vv.22 e 23). Interrogação Retórica: “Quem vem viver a verdade/ Que morreu D. Sebastião?” (vv. 24 e 25) realça a falta de coragem dos portugueses na medida em que são incapazes de admitir e aceitar que D. Sebastião morreu em Alcácer Quibir, fazendo assim um apelo ao povo lusitano para que consiga ver a verdade, que D. Sebastião morreu “Quem vem viver a verdade/ Que morreu D.Sebastião?”. Est.24, canto I- “Os Lusíadas” Apóstrofe: “Eternos moradores do luzente/ Estelífero pólo, e claro assento...” (vv.1 e 2) realça a quem Camões se está a dirigir, neste caso aos Deuses. Perífrase: “... da forte gente/De Luso...” (vv.3 e 4) realça que os Portugueses são “forte gente”, remetendo para a ambição e para a coragem que este povo possui. Enumeração: “De Assírios, Persas, Gregos e Romanos” (v.8) realça os povos que, segundo Camões, serão esquecidos devido à imensidão e à grandiosidade dos feitos do povo lusitano, isto é, os Portugueses.