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 enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

 concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência


entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da
sustentabilidade;

 pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e


transdisciplinaridade;

 vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

 garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

 permanente avaliação crítica do processo educativo;

 abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e


globais;

 reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):


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Objetivos

 o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas


múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos,
legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

 a garantia de democratização das informações ambientais;

 o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática


ambiental e social;
 o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade
ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

 o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e


macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente
equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

 o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

 o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como


fundamentos para o futuro da humanidade.

Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):


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A importância dos princípios e objetivos


É preciso que entendamos a importância do cumprimento desses princípios e
objetivos para a evolução do planeta Terra, pois sem os quais a vida em sua plenitude
estará comprometida. Dias (1998, p.83), assegura que os objetivos da EA não podem
ser definidos sem que se leve em conta as realidades econômica, social e ecológica
de uma sociedade, ou os objetivos determinados para o seu desenvolvimento.
No entendimento de Vasconcelos (1994, apud PEDRINI, 1997, p.269), a característica
interdisciplinar da Educação Ambiental é facilmente relacionada à práticas específicas
(como a coleta de lixo ou a organização de hortas) ou, ainda, considerar que o
desenvolvimento da Educação Ambiental se resume a qualquer observação do
cotidiano ou regra de civilidade. Dessa forma, a autora alerta que, distanciando-se
dessa visão meramente conservacionista, a Educação Ambiental baseia-se em uma
nova visão de mundo, em que cada parte tem seu valor em si próprio e como parte do
conjunto.
Nesse pensar, Vasconcelos (1994) conclui:
Não há Educação Ambiental se a reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser
humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes não estiver presente
em todas as práticas educativas. A própria interdisciplinaridade é um desafio a ser
enfrentado, tão grande quanto à visão holística em nossa civilização cartesiana, e o
desperdício/carência, da nossa sociedade de consumo. (VASCONCELOS,1994, apud
PEDRINI, 1997, p.269-270).
A Educação Ambiental apresenta um posicionamento crítico frente às questões
político-econômicas como a produção de excedentes que alimenta a sociedade
industrial e, em consequência, com as sociedades de consumo e, de forma mais
veemente, com o “comprismo” que compra o que sequer chega a consumir,
pressionada pelo bombardeamento da propaganda. (VASCONCELOS, 1994, apud
PEDRINI, 1997, p.269).
Nesse contexto, Vasconcelos (1994, p. 2) acrescenta que, ao se desenvolver a
Educação Ambiental, a direção tomada vai no sentido de converter a competição em
cooperação, a visão do particular em visão interdisciplinar, desperdício em otimização
do uso, irresponsabilidade social e ambiental em participação consciente do cidadão
que reconhece os seus direitos e deveres, exercitando ambos para o seu bem e de
todos sobre o planeta Terra.
De acordo com Medina (1994), as atividades de Educação Ambiental, podem ser
classificadas segundo duas grandes vertentes de abordagem: a ecológico-
preservacionista e a socioambiental.
Na vertente ecológico-preservacionista, a Educação Ambiental é voltada somente
para a preservação e conservação da natureza sem uma análise das causas
econômicas e sociais dos problemas ambientais. Ainda afirma que o centro de
desarmonia homem/natureza consiste na forma do homem relacionar-se,
individualmente, com a natureza. Nesse sentido, a Educação Ambiental deve centrar-
se nas mudanças de comportamento individual do homem, transformando a relação
homem/natureza e solucionando, assim, os problemas ambientais.
Segundo Medina (1994), a concepção de mundo expressa nessa vertente supõe uma
separação entre o mundo construído e o mundo natural, não atentando para a
complexidade das inter-relações dialéticas entre ambos, excluindo o homem e suas
relações sócio-históricas da natureza. Dessa forma o homem aparece como um
observador externo e afastado.
As décadas de 60 e 70 foram marcadas pela atuação dessa vertente, cujo enfoque se
respaldou na educação ecológica que se baseou nas questões naturais e na
separação do mundo construído do mundo natural, defendendo a paralisação do
desenvolvimento e concebendo a natureza como um valor supremo, o que implicou na
manutenção da situação e em uma visão catastrófica do futuro da humanidade e dos
problemas ambientais.
Nessa perspectiva, a saída para a sociedade de consumo é voltar a viver em contato
com a natureza, como as comunidades naturais e primitivas, num modo de vida pré
capitalista, numa visão mistificada dessas comunidades e em uma negação dos
próprios processos históricos, como se essa atitude resolvesse os complexos
problemas que a sociedade enfrenta hoje. (SALVADOR-2006)
Esse tipo de abordagem da Educação Ambiental, cujo enfoque é fortemente ecológico,
reforça o dualismo sociedade/natureza não contextualiza social, econômica e
culturalmente as questões ambientais e possui um foco nas questões meramente
comportamentais, torna-se, portanto, superficial e despolitizada. (NASCIMENTO,
2010).
A abordagem socioambiental defende uma educação de caráter permanente,
preocupada com o presente e o futuro e em elaborar valores éticos contextualizando
historicamente os problemas. Da mesma forma que a vertente ecológico
preservacionista, propõe uma educação para a preservação e a conservação da
natureza, acrescentando os aspectos socioeconômicos e históricos, fazendo uma
análise das inter-relações entre sociedade e natureza a partir do conceito do estilo de
desenvolvimento. Dessa forma, a ênfase está nos problemas ambientais, analisando
histórica e socialmente, levando em conta as alternativas de solução. (SALVADOR,
2006).
Nessa vertente o ambiente é analisado como processo histórico de relações mútuas
entre sociedades humanas e os ecossistemas naturais valorizando a pluralidade
cultural nas sociedades. Dessa forma, os problemas socioambientais não são
catástrofes inevitáveis, mas desafios ao conhecimento científico, e limites ao próprio
homem, à medida que ameaça a sua sobrevivência como espécie. Essa vertente
postula uma confiança na potencialidade real das sociedades humanas para construir
soluções criativas baseadas no esforço coletivo. (SALVADOR, 2006).
Do ponto de visa histórico, a vertente socioambiental, considera que o modelo
econômico dominante produz o esgotamento dos recursos naturais e a exploração do
ser humano pelo ser humano e, diante disso, preconiza a construção de novas formas
sociais de aproveitamento dos recursos naturais (desenvolvimento sustentável) e o
estabelecimento de novas relações sociais entre os seres humanos. (SALVADOR,
2006)

Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):


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Seção 2 – Histórico da Educação Ambiental


A Conferência de Estocolmo
“Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último
peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come” (Provérbio
Indígena)
Com o objetivo de facilitar a compreensão da trajetória da Educação Ambiental no
âmbito internacional será disposto a seguir uma visão panorâmica dos principais
eventos técnicos e políticos internacionais que, em geral, ficaram conhecidos pela
cidade onde se realizaram.
Histórico da Educação Ambiental: da I Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento (Estocolmo 1972) aos dias atuais.
1. A Conferência de Estocolmo
Pedrini (1997, p. 25) considera esse evento como o marco inicial de interesse para a
Educação Ambiental e um marco histórico internacional na emergência de políticas
ambientais em muitos países, inclusive no Brasil. De acordo com o autor, esta
conferência foi realizada ao mesmo tempo em que o Clube de Roma - coletivo de
países ricos economicamente – que publicou importante documento reflexivo baseado
nos estudos sobre o crescimento demográfico e a exploração dos recursos naturais
além de denunciar o provável colapso da humanidade. Nesse documento fica explicito
que o modelo de crescimento, ou seja, o crescente consumo mundial levaria a
humanidade possivelmente a um colapso e, por conseguinte precisava ser avaliado.
Da Conferência de Estocolmo foram derivados dois documentos: a “Declaração sobre
o Ambiente Humano” e seu “Plano de Ação Mundial”. Nessa declaração, pela primeira
vez, a EA foi reconhecida como essencial para solucionar crise ambiental
internacional, enfatizando a priorização em reordenar suas necessidades básicas de
sobrevivência na Terra. O Plano de Ação recomendou a capacitação de professores e
o desenvolvimento de novos métodos e recursos instrucionais para a EA.
(PEDRINI,1997, p. 26).
Um dos resultados mais importantes desse encontro foi a criação do PNUMA –
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):

Conferência de Belgrado
Realizada em 1975 na cidade de Belgrado, ex Iugoslávia, hoje Servia, reuniu
especialistas de 65 países e gerou a Carta de Belgrado.
Segundo Pedrini (1997), a Carta de Belgrado recomendava uma nova ética planetária
para promover a erradicação da pobreza, analfabetismo, fome, poluição, exploração e
dominação humanas; além de censurar o desenvolvimento de uma nação à custa de
outra, buscando-se um consenso internacional. Nessa Conferência sugeriu também a
criação de um Programa Mundial em Educação Ambiental. Com base nessa premissa
a UNESCO criou o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA) que tem
freqüentemente atuado na EA em nível internacional e regional.
O PIEA/UNESCO edita publicações que são verdadeiros manuais de grande utilidade,
pois retratam experiências ocorridas em todo o mundo, descrevendo como realizá-las
em outros contextos. Dessa forma, além de apresentar uma síntese conceitual e
metodológica da EA e estudos de casos tanto em países desenvolvidos como
subdesenvolvidos, mantém uma base de dados sobre instituições de EA.
(PEDRINI,1997, p. 27).
Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):

Conferência de Tibilisi
Realizada em 1977, na cidade de Tibilisi (CEI, Geórgia), é considerada a mais
marcante de todas, pois revolucionou a Educação Ambiental. Com base em Pedrini
(1997) esses são os pontos marcantes da declaração publicada nessa conferência:

 a EA deveria basear-se na ciência e tecnologia para a consciência e adequada


apreensão dos problemas ambientais, fomentando uma mudança de conduta
quanto à utilização dos recursos ambientais;
 deveria se dirigir tanto pela educação formal como informal a pessoas de todas as
idades;
 despertar o indivíduo a participar ativamente na solução de problemas ambientais
do seu cotidiano;
 ser permanente, global e sustentada numa base interdisciplinar, demonstrando a
dependência entre as comunidades nacionais estimulando a solidariedade entre
os povos da Terra.

Foram formuladas 41 recomendações que primam pela união internacional dos


esforços para o bem comum, tendo a EA como fator primordial para que a riqueza e o
desenvolvimento dos países sejam atingidos mais igualitariamente. Contudo, apesar
dos grandes avanços, a Conferência de Tibilisi não contemplou as demandas
pedagógicas emergentes internacionais, ficando para a Conferência de Moscou essa
missão. (PEDRINI,1997, p. 28).
Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):

Conferência de Moscou
Realizada em agosto de 1987 em Moscou, na antiga União Soviética, reuniu
aproximadamente trezentos educadores ambientais de cem países. Teve como
propósito fazer uma avaliação sobre o desenvolvimento da EA desde a Conferência de
Tibilisi, em todos os países membros da UNESCO.
A EA nessa conferência reforçou os conceitos consagrados pela conferência de
Tibilisi, além de preocupar-se tanto com a promoção de conscientização e transmissão
de informações, como com o desenvolvimento de hábitos e habilidades, promoção de
valores, estabelecimento de critérios e padrões de orientações para a resolução de
problemas e tomada de decisões objetivando modificações comportamentais nos
campos cognitivos e efetivos. (PEDRINI,1997, p. 28).
De acordo com Pedrini (1997, p. 29), as prioridades advindas da Conferência de
Moscou tinham como meta apontar um plano de ação para a década de 90 que pode
ser resumido da seguinte forma:

 desenvolvimento de um modelo curricular;


 intercâmbio de informações sobre o desenvolvimento de currículo;
 desenvolvimento de novos recursos instrucionais;
 promoção de avaliação de currículo;
 capacitar docentes e licenciados em EA;
 capacitar alunos de cursos profissionalizantes, priorizando o de turismo pela sua
característica internacional;
 melhorar a qualidade das mensagens ambientais vinculadas pela mídia ao grande
público;
 capacitar especialistas ambientais através de pesquisa, dentre outras medidas não
menos importantes.

Tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais):

Conferência do Rio de Janeiro


Conhecida como Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CNUMAD) também denominada de “Conferência de Cúpula da
Terra” ou Rio-92 reuniu 103 chefes de estado e 182 países. Ocorreu em 1992 na
cidade do Rio de Janeiro e como relata SALVADOR (2006) aprovou 5 acordos oficiais
internacionais listados a seguir:

 Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - com o objetivo


do estabelecimento de uma nova e justa parceria global, com novos níveis de
cooperação entre os Estados e os setores da sociedade;
 Agenda 21 - um plano de ação para a humanidade que nomeia o desenvolvimento
sustentável como uma estratégia de sobrevivência e a EA como um instrumento
crítico para a sua promoção;
 Declaração sobre Florestas - a qual garante aos países em desenvolvimento a
autonomia para a exploração dos produtos florestais, bem como a eliminação de
entraves comerciais para os produtos florestais explorados nessas bases;
 Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas - com o objetivo da
estabilização da concentração dos “gases estufa” em um nível que previna as
interferências antropogênicas nos sistemas climáticos;
 Convenção sobre Diversidade Biológica - visando à conservação da
diversidade biológica, o uso sustentável de seus componentes e a justa e
equitativa divisão dos benefícios alcançados pela utilização de recursos genéticos.

Vale salientar que a Agenda 21 é considerada o documento mais importante desse


encontro, pois aborda os problemas prementes de hoje e tem o objetivo de preparar o
mundo para os desafios deste século.
De acordo com Pedrini (1997, p. 30), durante esse evento o governo brasileiro
organizou um workshop paralelo a Rio-92 onde foi aprovada a “Carta Brasileira para a
Educação Ambiental” que enfoca o papel do estado, estimulando, em particular, a
instância educacional como as unidades do Ministério da Educação e do Desporto
(MEC) e o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) para a
implementação imediata da EA em todos os níveis.
Paralelo à estes encontros ocorreu outro importante evento liderado por organizações
não governamentais (ONGs) e a sociedade civil de variadas matrizes ideológicas e
credos, em diferentes idiomas, debatiam a questão ambiental sobre grandes tendas no
Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro. Foi apresentado o ponto de vista
das ONGs nacionais reunidas nesse evento, onde a EA foi citada mencionando-se os
pressupostos da UNESCO como referencial a ser considerado, reforçando-os como
marco teórico metodológico no ensino formal e informal. (PEDRINI,1997, p. 31).
De acordo com Dias (1998, p.110), a Rio 92 através da Agenda 21 corroborou as
recomendações de Tibilisi para a EA na qual ficou patente a necessidade de enfoque
interdisciplinar e da priorização das seguintes áreas de programas:

 reorientar a educação para o desenvolvimento sustentável;


 aumentar os esforços para proporcionar informações sobre o meio ambiente, que
possam promover a conscientização popular;
 promover treinamento.

A Rio-92 enfatiza ainda o tratamento da questão do analfabetismo ambiental que


segundo Dias (1998, p. 110) esse tipo de analfabetismo foi classificado como sendo o
mais cruel, pernicioso e letal para a perda contínua e progressiva da qualidade de vida
no planeta.
Conferência de Thessaloniki
Realizada em 1997 na cidade de Thessaloniki, na Grécia, na qual tentou-se planejar
as metas para o terceiro milênio. De acordo com Sorrentino (1998, apud Cascino et al
1998, p.31-32), a declaração dessa Conferência não apresenta novidades em relação
aos resultados de eventos que a precederam, reforçando a necessidade de formação
de professores, a carência de material didático, a falta de políticas nacionais
articuladas com clara definição de estratégias e alocação de recursos, além de
registrar ausência de discussões metodológicas e pedagógicas um problema
frequente em escala mundial.

A Conferência das Nações Unidas sobre


Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20
A Rio +20 foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. Ela
foi assim conhecida por que marcou os vinte anos de realização da Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio_92) e contribuiu para
definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O
documento está disponível em http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html
O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o
desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na
implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do
tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência teve dois temas principais:

 A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação


da pobreza;
 A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
 Tabela 1- Eventos voltados para a discussão de questões ambientais.

EVENTOS CARACTERÍSTICAS
Conferência de Estocolmo Conscientizar a sociedade para
(1972) melhorar a relação com o
ambiente, atender as
necessidades sociais sem
comprometer gerações futuras.
Carta de Belgrado (1975) Desenvolvimento de novos
conceitos, habilidades, valores
e atitudes visando a melhoria da
qualidade ambiental.
Conferência de Tibilisi (1977) Definição de antureza, objetivos
da educação ambiental e
estratégias para o seu
desenvolvimento.
Conferência Internacional de Promover a educação ambiental
Moscou (1987) por intermédio de
desenvolvimento de currículo e
de materiais didáticos.
Conferência das Nações Tratados de educação
Unidas sobre Meio Ambiente e ambiental para as sociedades
Desenvolvimento (Rio/1992) sustentáveis e responsabilidade
global.
Conferência de Thessaloniki Educação e conscientização
(1997) pública para a sustentabilidade.
Rio + 20 (2012) Discutir sobre a renovação dos
compromissos políticos com o
desenvolvimento sustentável.
Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto constitui um tratado complementar à Convenção-Quadro das


Nações Unidas sobre Mudança do Clima, definindo metas de redução de emissões
para os países desenvolvidos e os que, à época, apresentavam economia em
transição para o capitalismo, considerados os responsáveis históricos pela mudança
atual do clima.
Criado em 1997, o Protocolo entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, logo
após o atendimento às condições que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do
total de países-membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos,
55% do total das emissões de 1990.
Durante o primeiro período de compromisso, entre 2008-2012, 37 países
industrializados e a Comunidade Europeia comprometeram-se a reduzir as emissões
de gases de efeito estufa (GEE) para uma média de 5% em relação aos níveis de
1990. No segundo período de compromisso, as Partes se comprometeram a reduzir as
emissões de GEE em pelo menos 18% abaixo dos níveis de 1990 no período de oito
anos, entre 2013-2020. Cada país negociou a sua própria meta de redução de
emissões em função da sua visão sobre a capacidade de atingi-la no período
considerado.
O Brasil ratificou o documento em 23 de agosto de 2002, tendo sua aprovação interna
se dado por meio do Decreto Legislativo nº 144 de 2002. Entre os principais emissores
de gases de efeito estufa, somente os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo. No
entanto, continuaram com responsabilidades e obrigações definidas pela Convenção.
Na COP 21, foi aprovado um novo acordo global, o Acordo de Paris, que possui metas
de redução de emissões de gases de efeito estufa para todos os países,
desenvolvidos e em desenvolvimento, definidas nacionalmente conforme as
prioridades e possibilidades de cada um. Disponivel em: http://www.mma.gov.br/.
A 21ª Conferência do Clima (COP 21) foi realizada em dezembro de 2015, em Paris, e
teve como principal objetivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a
emissão de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e em
consequência limitar o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100.
Disponível em: https://www.socioambiental.org/pt-br/cop-21
COP 21: representantes de 195 países aprovam acordo global do clima.

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