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Olá, vamos começar nossos estudos da disciplina de Mecânica Geral. Por ser
parte da física aplicada, essa disciplina é totalmente indispensável à sua formação
como Engenheiro (a), merecendo um destaque especial em sua formação.
.
.
.
Bons estudos!
Objetivos
AULA 13 - ATRITO
13 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 311
13.1 Tipos de atrito ............................................................................................ 311
13.2 Força de atrito estático ............................................................................ 311
13.3 Força de atrito cinético ou dinâmico ..................................................... 313
AULA 15 - REVISÃO 2
15 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 341
AULA 16 - REVISÃO 3
16 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 357
Iconografia
Aula 1
Revisão de física
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Nas palavras de Beer (1980, s.p), “Mecânica pode ser definida como a ciência
que descreve e prediz as condições de repouso ou movimento de corpos sob a ação
de forças”.
Mecânica é a parte da física que se relaciona com o estudo do comportamento
de partículas e corpos sob o efeito de forças, sendo um tema de fundamental
importância para a Engenharia. Uma vez que matéria é tudo o que ocupa lugar no
espaço, define-se partícula (fig. 1) como uma quantidade de matéria cujas dimensões
possam ser consideradas tão pequenas quanto se queira, sendo também referida
como ponto material. Ao conjunto de inúmeras partículas, dá-se o nome de corpo
(rígido ou flexível).
Ver fig. 2 e fig. 3.
Figura 1: Partícula.
1.3 Vetores
⃗ tem módulo 𝑇.
Ex.: O vetor 𝑻
Na figura 4 é apresentado um exemplo de vetor.
Num vetor a direção é indicada pelo ângulo com a horizontal (ou com a
vertical); o sentido é indicado pela seta do vetor (no exemplo da fig. 4, está no sentido
nordeste, ou 1º quadrante); a linha de ação está indicada na figura pela linha em
vermelho; e o valor do módulo ou intensidade é determinado (ou determina) o
comprimento do segmento de reta que representa o vetor.
Ex.: Na figura 5, são apresentados os vetores ⃗𝑹
⃗ e ⃗𝑻 que têm a mesma direção
e sentido, porém linhas de ação diferentes. Também o comprimento dos vetores
apresenta diferença, sendo possível afirmar que 𝑅 > 𝑇.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ .
Figura 6: Representação cartesiana do vetor 𝑶𝑷
P (a, b)
OP
O (0,0)
P
P
P
-P
A R
A
B B
O
O
(a) (b)
P á g i n a | 23
⃗⃗ = 𝑨
𝑹 ⃗⃗ + 𝑩
⃗⃗ = 𝑩
⃗⃗ + 𝑨
⃗⃗
Ex.: Seja o triângulo ABC indicado abaixo (Fig. 13). Determine o comprimento
do lado AB pela Lei dos Senos, sabendo que e são iguais a 50o:
5 5
A B
Resolução:
- Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180 o, o valor de
é de 80o. - Pela lei dos senos:
5 𝐴𝐵 5
𝑜
= 𝑜
=
𝑆𝑒𝑛50 𝑆𝑒𝑛80 𝑆𝑒𝑛50𝑜
𝐴𝐵 ∙ 𝑆𝑒𝑛50𝑜 = 5 ∙ 𝑆𝑒𝑛80𝑜
P á g i n a | 26
5 ∙ 𝑆𝑒𝑛80𝑜
𝐴𝐵 = = 6,428
𝑆𝑒𝑛50𝑜 Obs.: Note que no DCL o
ângulo entre ⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟏 𝒆 ⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟐 é de
100o e no triângulo das
1.7 Lei dos cossenos forças é de 80o. Isso
acontece sempre, pois o
ângulo entre dois vetores
aplicados no mesmo ponto
O quadrado da medida de um dos lados de no DCL é sempre o seu
um triângulo qualquer é igual à soma dos quadrados suplementar (quanto falta
pra 180o) no Triângulo dos
das medidas dos outros dois lados, subtraído de Vetores. A mesma regra
vale para quando são
duas vezes o produto dessas duas medidas pelo somados mais de dois
vetores.
cosseno do ângulo entre esses dois outros lados.
Ex.: Considere o triângulo ABC indicado na
figura 14:
Ex.: Seja o triângulo PQR indicado abaixo (Fig. 15). Determine o comprimento
do lado PQ pela Lei dos Cossenos, sabendo que é igual a 70o:
8 8
P Q
Resolução:
- Pela lei dos cossenos:
P á g i n a | 27
Resolução:
Representando a soma vetorial pela regra do triângulo temos:
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗
Sejam as forças𝑭𝟏 , 𝑭𝟐 e 𝑭𝟑 de 150 N, 100N e 180 N, respectivamente, cujas
direções e sentidos se encontram indicadas na fig. 18.
Para encontrar c:
Ao contrário do produto escalar, que resulta num escalar e pode ser definido
em vetores do espaço e em vetores do plano, o produto vetorial só pode ser definido
em vetores do espaço, pois está ligado essencialmente ao conceito de orientação no
espaço.
P á g i n a | 32
Sejam os vetores 𝑼
⃗⃗⃗ e 𝑽
⃗ tais que o ângulo entre eles é θ. O produto vetorial
⃗⃗⃗ por 𝑽
de 𝑼 ⃗ apresenta as seguintes características:
a) a notação é ⃗𝑼
⃗ ^ ⃗𝑽
⃗
⃗⃗ ^ ⃗𝑽| = |𝑈| . |𝑉| . Sen θ
b) seu módulo é: |𝑼
Força é uma grandeza vetorial (Fig. 20), cuja notação usada nesse caderno é
uma letra maiúscula, em negrito. Como vetor, ela é caracterizada por módulo (ou
intensidade), direção (e linha de ação), sentido e ponto de aplicação.
Duas ou mais forças atuando num mesmo ponto material pode ser substituído
por uma única força, denominada resultante, desde que esta realize o mesmo efeito
final que aquelas no ponto material. Para a determinação vetorial da força resultante,
devemos aplicar a Lei do Paralelogramo ou suas consequências (regra do triângulo e
do polígono), conforme apresentada na aula 1.
Exemplos:
1) Determine a resultante das duas forças indicadas na fig 21, que são
aplicadas na cabeça de um parafuso.
Fonte: UNIBAHIA
P á g i n a | 35
⃗ e ⃗𝑸
Figura 23: ⃗𝑭 e suas componentes ⃗𝑷 ⃗.
⃗ 𝒙 e ⃗⃗⃗⃗
Figura 25: Ex. 3 – Determinação de 𝑭 𝑭𝒚 .
Resolução:
5) Encontre a única força que substitui F1, F2 e F3, no ponto material indicado
na fig. 26:
⃗.
Figura 26: Ex. 5 – Determinação de 𝑭
245,1774
R = √(Rx)² + (Ry)2 θ = arc tg ( 35,7683 )
⃗⃗ .
Figura 27: Ex. 6 – Determinação de 𝑹
Resolução:
- Decompondo as forças nas componentes cartesianas:
P á g i n a | 40
Temos então ⃗𝑹
⃗ x e ⃗𝑹
⃗ y, poderemos determinar o módulo R e o ângulo diretor 𝜃
da força ⃗𝑹
⃗.
89,5695
R = √(Rx)² + (Ry)2 θ = arc tg (65,6491)
Exemplo:
7) Uma força de 500 N atua no ponto A. Determine as componentes cartesianas
e represente essa força na notação vetorial, sendo o ângulo diretor da força igual a
42o.
Resolução:
P á g i n a | 42
- Ângulo diretor:
θ = arc tg (7,5 / 3,5) = 64, 98o.
= 4,98o
Exercícios Resolvidos
1) As duas forças atuam sobre um parafuso A. Determine sua resultante.
Como o movimento dos rebocadores deve ser tal que os três possam ir para
frente, temos que as componentes verticais das forças nos cabos 1 e 2 são iguais e a
resultante é a soma das componentes horizontais dessas forças.
T ∙ cos 30𝑜 + T2 ∙ cos 45𝑜 = 50𝑘𝑁
{ 1
T1 ∙ sen 30𝑜 = T2 ∙ sen 45𝑜
Tomando T1 em função de T2:
P á g i n a | 44
sen 45𝑜
T1 = T2 ∙
sen 30𝑜
Substituindo na primeira equação:
sen 45𝑜
T2 ∙ ∙ cos 30𝑜 + T2 ∙ cos 45𝑜 = 50𝑘𝑁 → (1,2247 + 0,7071) ∙ T2 = 50
sen 30𝑜
50
T2 = = 𝟐𝟓, 𝟗 𝒌𝑵
1,9318
𝐹3 𝑥 = −110𝑁
𝐹4 𝑦 = −𝐹4 ∙ sen 15𝑜 = −100 ∙ sen 15𝑜 = −25,88 𝑁
Consideremos que:
O plano OABC contém 𝑭
⃗ na fig. 30a.
θy : é o ângulo da força 𝑭
⃗ com o eixo y.
Ex. 1) Uma força de 500 N forma ângulos de 60o, 45o e 120o, respectivamente,
com os eixos x, y e z. Determine as componentes cartesianas e represente a força na
notação vetorial.
- Decompor as forças:
Fx= F. cos θx→ Fx= 500. Cos 60o → Fx= 250N.
Fy = F. cos θy → Fy = 500. Cos 45o → Fy= 353,6 N.
Fz= F. cos θz → Fz = 500. Cos 120o → Fz= - 250N.
- Escrever as forças através dos vetores unitários:
Onde:
1.17 Definindo sua Força por Seu Módulo e Dois Pontos de Sua Linha de
Ação
Sejam os pontos:M (x1, y1, z1) e N (x2, y2, z2) da Fig. 32.
Exemplo:
Ex 2.: O cabo de sustentação de uma torre está ancorado por meio de um
parafuso A.
A tração no cabo é 2500 N. Determinar:
a) Os ângulos diretores: θx, θy e θz.
P á g i n a | 50
Recapitulando:
*Decomposição:
𝐹𝑥 = 𝐹. 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑥
𝐹𝑦 = 𝐹. 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑦
𝐹𝑧 = 𝐹. 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑧
*Cossenos Diretores:
dx
Cos θx =
d
dy
Cos θy =
d
dz
Cos θz =
d
*Distâncias entre dois pontos:
𝑑𝑥 = 𝑥𝑓 – 𝑥𝑖
𝑑𝑦 = 𝑦𝑓 – 𝑦𝑖
𝑑𝑧 = 𝑧𝑓 – 𝑧𝑖
⃗ e𝑸
⃗⃗ , 𝑺
Figura 35: Forças 𝑷 ⃗⃗ .
⃗.
Na figura 36, são apresentados os vetores componentes das forças 𝑃⃗, 𝑆 e 𝑄
⃗ , ⃗𝑺 e ⃗𝑸
Figura 36: Decomposição das forças ⃗𝑷 ⃗.
A 2,0 m F = 120 kN
C 1,5 m x
3,0 m E
P
1,5 m 6,0 m
z
Dados:
BD = (-0,4286) i + (0,2857) j + (-0,8571) k
CD = (-0,6) i + (-0,8) j + 0 k
DE = (0,9231) i + (-0,3077) j + (0,2308) k
𝑑𝑧 −3,0
cos 𝜃𝑧 = = = −0,8571
𝑑 3,5
AD = (0,4286) i + (-0,2857) j + (-0,8571) k
Exemplos:
1) Determine a intensidade das forças F1 e F4, sabendo que o sistema de
forças está em equilíbrio:
ΣFx = 0
F1 + F2x – F3x + F4x = 0
P á g i n a | 57
F1 + 42,26 – 103, 92 + √2 / 2. F4 = 0
F1 + √2 / 2. F4 = 61,66 N.
ΣFy = 0
F2y + F3y – F4y = 0
90, 63 + 60 - √2 / 2. F4 = 0
√2 / 2. F4 = 150,63 → F4 = 213, 63 N
F1 + √2 / 2. F4 = 61,66 N
F1 + √2 / 2. 213, 02 = 61, 66
F1 + 150, 63 = 61, 66
F1 = - 88, 97 N
TAC
TACx = TAC ∙ cos 30o = 0,866 TAC
TACy = TAC ∙ sen 30o = 0,500 TAC
TAC
TACx = TAC ∙ Sen 20,56o = 0,3512 TAC
TACy = TAC ∙ Cos 20,56o = 0,9363 TAC
∑ Fx = 0 ∴ −TABx + FD + TACx = 0
- Decompondo as forças:
TAC:
dx = xc – xA = 0 – 1,2 = - 1,2.
dy = yc – yA = 12 – 2 = 10.
dz = zc – zA = -10- 0 = -10.
d = √(−1,2)2 + (10)2 + (−10)2 = 14, 1929.
TACx = TAC. (dx / d) = (- 1,2 / 14, 1929) . TAC→ TACx = - 0,0845 TAC
TACy = TAC. (dy / d) = (10 / 14, 1929) . TAC→ TACy = 0,7045 TAC
TACz = TAC. (dz / d) = (- 10 / 14, 1929) . TAC→ TACz = - 0,7045 TAC
TAB:
dx = xB – xA = - 1,2.
dy = yB – yA = 10.
dz = zB – zA = 8.
d = √(−1,2)2 + (10)2 + (8)2 = 12,8623.
TABx = TAB. (dx / d) = (- 1,2 / 12, 8623) . TAB→ TABx = - 0,0932 TAB
TABy = TAB . (dy / d) = (10 / 12, 8623) . TAB→ TABy = 0, 7774 TAB
TABz = TAB . (dz / d) = ( 8 / 12, 8623) . TAB→ TABz = 0,6219 TAB
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴H + TACx + TABx = 0.
H – 0,0845 TAC – 0,0932 TAB = 0
H = 0,0845 TAC + 0, 0932 TAB(i)
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ - P + TACy + TABy = 0
0, 7045 TAC + 0, 7774 TAB = 1962 N (ii)
∑ 𝐹𝑧 = 0 ∴ TACz + TABz = 0.
-0, 7045 TAC + 0, 6219 TAB = 0
0,6219 TAB = 0,7045 TAC
0,7045
𝑇𝐴𝐵 = 𝑇
0,6219 𝐴𝐶
𝑇𝐴𝐵 = 1,1328 𝑇𝐴𝐶 (iii)
Substituindo (iii) em (ii):
0, 7045 TAC + 0, 7774 (1,1328 𝑇𝐴𝐶)= 1962 N
0,7045𝑇𝐴𝐶 + 0,8806𝑇𝐴𝐶 = 1962
1,5851 𝑇𝐴𝐶 = 1962
P á g i n a | 62
1962
𝑇𝐴𝐶 = → TAC = 1237,7768 N
1,5851
Substituindo TAC em (iii):
𝑇𝐴𝐵 = 1,1328 ∙ 1237,7768 → TAB = 1.402,1536 N
Substituindo TAB e TAC em (i):
H = 0,0845 . 1237, 7768 + 0,0932 . 1402, 1536→ H = 235,2728 N
⃗ é de 15,6
6) Três cabos são unidos em D (Fig. 45), onde o módulo da força 𝑭
KN está aplicada, conforme figura abaixo. Determine a tração em cada cabo (DA, DB
e DC).
ΣFx = 0
TDAx + TDBx + TDCx + Fx = 0
P á g i n a | 64
⃗ , ilustrada,
7) Considerando o problema da questão anterior: se além da força 𝑭
⃗⃗ é aplicada em D, em direção ao eixo y (Fig. 46). Determine o necessário
uma força𝑷
⃗⃗ , para que a tração no cabo TCD seja nula.
módulo e o sentido de 𝑷
Resposta: Para que a tensão no cabo DC seja nula a tensão no cabo DA deve
ser de 18,9 kN, no cabo DB deve ser de 14,7 kN e a força ⃗𝑷
⃗ deve ser de 4,8 kN na
vertical para baixo (sentido inverso ao indicado na figura 11).
Fonte: UNIBAHIA
Fonte: UNIBAHIA
dy = yA- yc = 0 – (-4) = 4
dz = zA - zc = 12 - 0 = 12
d = √(6)2 + (4)2 + (12)2 = 14
TACx = TAC . (dx / d) = (6 / 14) . TAC→ TACx = 0,4286 TAC
TACy = TAC. (dy / d) = (4 / 14) . TAC→ TACy = 0,2857TAC
TACz = TAC. (dz / d) = (12 / 14) . TAC→ TACz = 0,8571 TAC
TAD:
dx = xA–xD= 0–(-4) = 4
dy = yA–yD= 0 – 6 = -6
dz = Za – zD= 12 - 0 = 12
d = √(4)2 + (−6)2 + (12)2 = 14
TADx = TAD. (dx / d) = (4/14) . TAD→ TABx = 0,2857 TAD
TADy = TAD. (dy / d) = (-6/14) . TAD→ TABy = -0,4286 TAD
TADz = TAD. (dz / d) = ( 12/14) . TAD → TABz = 0,8571 TAD
Peso da Placa:
P = 300 . 9,81 = 2.943 N (direção y para baixo)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ -0,29 TAB+ 0,43TAC+ 0,29 TAD= 0 ÷(- 0,29)
TAB – 1,5 TAC - TAD = 0 (Eq.1)
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 0,43TAB+ 0,29TAC- 0,43 TAD - 2943 = 0
0,43TAB+ 0,29TAC- 0,43 TAD= 2943 ÷(0,43)
TAB + 0,67 TAC- TAD = 6844,2 (Eq. 2)
∑ 𝐹𝑧 = 0 ∴ 0,86 TAB+ 0,86TAC+ 0,86 TAD = 0÷(0,86)
TAB + TAC + TAD = 0 ( Eq. 3)
y B
Coordenadas: A (0, 3, 3)
B (0, 3, -3)
C (0, 0, 0)
D (1.5, 2, 0)
E (7.5, 0, 1.5)
A D
2,0 m F = 120 kN
C 1,5 m x
3,0 m E
P
1,5 m 6,0 m z
Dados:
BD = (-0,4286) i + (0,2857) j + (-0,8571) k
CD = (-0,6) i + (-0,8) j + 0 k
DE = (0,9231) i + (-0,3077) j + (0,2308) k
𝑑𝑦 = 𝑦𝐷 – 𝑦𝐴 = 2 − 3 = −1,0.
𝑑𝑧 = 𝑧𝐷 – 𝑧𝐴 = 0 − 3 = −3,0.
Fonte: UNIBAHIA
Fonte: UNIBAHIA
2) Marque a única alternativa abaixo que apresente uma condição para que o
módulo do vetor resultante de dois vetores, não nulos, seja igual a zero?
a) um deles é negativo
b) um é o oposto do outro
c) os dois são iguais
d) não há como a soma de dois vetores for nula, se um deles não for nulo.
P á g i n a | 75
4) Determine o vetor direção das tensões nos cabos 𝑇𝐴𝐵 , 𝑇𝐴𝐶 e 𝑇𝐴𝐷 .
5) Uma força de 1250 N atua na origem, em uma direção definida pelos ângulos
x = 65° e y= 40°. Sabe-se também que a componente z da força é positiva. Determine
o valor de z e as componentes da força.
⃗.
6) Determine o módulo e a direção da força 𝐹 = (700 N)𝑖 – (820 N)𝑗 + (960 N)𝑘
Exercícios
Estática da partícula 2: equilíbrio no
plano e no espaço
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
2 INTRODUÇÃO
Além das 3 leis de Newton, outro conceito muito importante que permeia a
Estática do Corpo Rígido é o do Princípio da Transmissibilidade. Ou seja, o princípio
que diz que as condições de repouso ou movimento de um corpo rígido não se alteram
⃗ , que atua em dado ponto do corpo rígido, for substituída por outra força
se uma força 𝑭
de mesmo módulo, direção e sentido, desde que as duas tenham a mesma linha de
ação (Fig. 55).
Da Fig. 56, dizemos que ⃗𝑭 e ⃗𝑭’ são forças equivalentes e o sistema permanece
inalterado. Então, no caso de forças que atuam num corpo rígido, o ponto de aplicação
da força não importa, desde que a linha de ação da força permaneça inalterada. Outro
exemplo do princípio da transmissibilidade pode ser observado na Fig. 56, onde para
efeito sobre o ônibus tanto faz empurrar ou puxar com a força ⃗𝑭.
(a) (b)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗𝒐 ).
Figura 58: Momento da Força (𝑴
Onde:
Resolução:
- Para de 50o e uma inclinação da de 20 da alavanca AB, temos que 𝜃 =
20𝑜 + 40𝑜 = 60𝑜
𝑀𝐵 = − 150 ∙ 0,250 ∙ 𝑆𝑒𝑛60𝑜 ≅ − 32,5 N. m
A maneira mais simples de calcular o momento da força é pegando a menor
distância entre o ponto de aplicação da força e o ponto onde se deseja calcular o
momento. A menor distância (d) entre dois pontos é sempre perpendicular à linha de
ação da força. Como podemos visualizar na Fig. 62, o cálculo pode ser feito pelo vetor
posição (𝑟) e o ângulo , ou pela menor distância d (ângulo de 90o)
Exemplos:
3) Determine o momento da força em relação ao ponto O na barra da Fig. 64:
Resolução:
- Determinando o sentido do momento:
Pela regra da mão direita, o sentido da rotação é horário (NEGATIVO)
- Determinando o módulo do momento:
P á g i n a | 91
Resolução:
- Determinando o sentido do momento:
Pela regra da mão direita, o sentido da rotação é horário (NEGATIVO)
- Determinando o módulo do momento:
Como a distância da linha de ação da força de 50 N ao ponto O já é de 0,75 m:
MO = F ∙ d = 50 .0,75 → MO = 37,5 N. m
- Resposta: 𝐌𝐎 = −𝟑𝟕, 𝟓 𝐍. 𝐦
6) Determine os momentos da força de 500N em relação aos pontos A, B, C e
D (Fig. 67).
Resolução:
P á g i n a | 92
- Ponto A:
* Sentido Horário (-)
* Módulo: MA = 500 .1,8 → MA = 900 N. m
- Ponto B:
* Sentido Horário (-)
* Módulo: MB = 500 .1,0 → MB = 500 N. m
- Ponto C:
* Linha de Ação da força de 500 N passa pelo ponto C
* Módulo: MC = 0
- Ponto D:
* Sentido Anti-horário (+)
* Módulo: MD = 500 . 0,5 → MD = 250 N. m
- Resposta:
𝐌𝐀 = −𝟗𝟎𝟎𝐍. 𝐦
𝐌𝐁 = −𝟓𝟎𝟎𝐍. 𝐦
𝐌𝐂 = 𝟎
𝐌𝐃 = 𝟐𝟓𝟎 𝐍. 𝐦
⃗ pela determinação
Essa relação permite determinar o momento de uma força 𝑭
dos momentos de duas ou mais forças componentes, como ilustrado na Fig. 68.
Fonte: UNIBAHIA
Resolução:
- Decompondo a força nas componentes cartesianas temos:
P á g i n a | 94
⃗ do exemplo 7.
Figura 70: Indicação das componentes da força 𝑭
Fonte: UNIBAHIA
Fonte: UNIBAHIA
Resolução:
P á g i n a | 95
Fonte: UNIBAHIA
- Calculando x e y:
x = 0,300 ∙ Cos 60o = 0,15 m
y = 0,300 ∙ Sen 60o = 0,26 m
- Determinando o módulo do momento:
⃗⃗⃗⃗
F
* Componente Fx: Mo x = − Fx ∙ (y + 0,05) = −100 ∙ Cos θ ∙ 0,31 = −31 Cosθ N. m
⃗⃗⃗⃗⃗
F
* Componente Fy: Moy = Fy ∙ x = 100 ∙ Sen θ ∙ 0,15 = 15 Senθ N. m
⃗⃗⃗⃗
F ⃗⃗⃗⃗⃗
F
* Pelo Teorema de Varignon: Mo = Mo x + Mo y
−20 = −31Cos θ + 15Sen θ (i)
Como,
(Sen θ)2 + (Cos θ)2 = 1 (ciclo trigonométrico)
225 − 225 (Cos θ)2 = 400 − 1240 Cos θ + 961 (Cos θ)2
1186 (Cos θ)2 − 1240 Cos θ + 175 = 0
Pela fórmula de Bháskara:
−(−1240) ± √(−1240)2 − 4 ∙ 1186 ∙ 175
Cos 𝜃 =
2 ∙ 1186
1240 ± 841,071
Cos 𝜃 =
2372
1240 − 841,071
i) Cos 𝜃 = = 0,168183 → θ = 𝐴𝑟𝑐𝐶𝑜𝑠(0,168183) = 80,3𝑜
2372
1240 + 841,071
ii) Cos 𝜃 = = 0,877349 → θ = 𝐴𝑟𝑐𝐶𝑜𝑠(0,877349) = 28,7𝑜
2372
Fonte: UNIBAHIA
P á g i n a | 97
Resolução:
- Determinando a Resultante das forças:
⃗⃗ e 𝑴
Figura 74: Representação de 𝑹 ⃗⃗⃗ - exemplo 9.
Fonte: UNIBAHIA
Fonte: UNIBAHIA
Onde:
d - representa a localização da força resultante em relação ao ponto de
referência estabelecido O, que é calculada como:
M −6600
M= R∙d → d= = → 𝐝 = 𝟏𝟏, 𝟎 𝐦.
R −600
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗
Mo = ( Fz dy – Fydz) i⃗ + ( Fxdy – Fzdy)j⃗ + (Fydx – Fxdy) k
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗
𝑇𝐴𝐸 = 805,8𝑖 − 9669,6𝑗 + 2417,4𝑘
- Definidas as coordenadas do vetor ⃗𝒅 (posição de B em relação a A):
dx = xB – xA = 0 - 2 = -2
dy = yB – yA = 2 - 12 = -10
dx = zB – zA = 6 - 0 = 6
⃗
𝑑 = −2𝑖 − 10𝑗 + 6𝑘
𝑻𝑨𝑬 e ⃗𝒅 :
- Montando e resolvendo o determinante com as coordenadas de ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑖 𝑗 ⃗
𝑘 𝑖 𝑗
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝐵 = | −2 −10 6 | −2 −10 |
805,8 −9669,6 2417,4 805,8 −9669,6
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗ + 8058𝑘
𝑀𝐵 = −24174𝑖 + 4834,8𝑗 + 19339,2𝑘 ⃗ + 58017,6𝑖 + 4834,8𝑗
𝑻𝑩𝑬 e ⃗𝒅 :
- Montando e resolvendo o determinante com as coordenadas de ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Mx = - 1200 N.m
My = - 1800 N.m
P á g i n a | 101
Mz = - 3600 N.m
O Momento ⃗𝐌
⃗⃗ do binário é um vetor perpendicular ao plano do Binário (Fig. 82),
cujo módulo é igual ao produto do módulo F da força pela distância d entre as forças.
Resolução:
Como se trata de um binário, da Fig. 83 temos que 𝐹 = 100 N e 𝑑 = 0,04 𝑚.
Então:
M = F ∙ d = 100 ∙ 0,04 = 𝟒 𝐍𝐦
1) Substituição de duas ou mais foças que atuam num mesmo ponto por sua
resultante;
2) Decomposição de uma força em duas componentes;
3) Cancelamento de duas forças iguais (opostas) que atuam no mesmo ponto;
4) Aplicação sobre o mesmo ponto de duas forças iguais e opostas;
5) Deslocamento de uma força sobre sua linha de ação;
6) Dois binários que têm o mesmo momento (conforme figuras 84 a, b e c).
Exemplo:
4) Dois binários atuam num bloco conforme ilustrado (Fig. 85). Substituir esses
dois binários por um único binário equivalente:
Resolução:
⃗⃗⃗1 ):
- Momento do Binário 1 (𝐹
M1 = 30 . 0,4 = 12 N.m (vertical)
⃗⃗⃗2 ):
- Momento do Binário 2 (𝐹
M2 = 25 . 0,6 = 15 N.m (60º com vertical)
- Módulo do Momento do Binário Equivalente (soma vetorial)
* Pela Lei dos Cossenos:
M² = M1² + M2² - 2.M1.M2. cos 120º
P á g i n a | 104
- Resposta:
Resolução:
- Determinação da Força Equivalente:
R = 200 + 60 + 100 + 40 = 400 N
Momento - Eixo x:
Mx = 100. 3 + 40 . 1,5 = 360 KN.m
Momento - Eixo z:
Mz= -100. 1,2- 40 . 3 – 60 . 3 = - 420 KN.m
- Resposta:
Resolução:
O momento final será a soma algébrica dos 3 binários. Então, para facilitar o
cálculo, consideramos como sendo positivo o sentido horário e negativo o sentido anti-
horário:
−200 ∙ 𝑑 ∙ cos 30𝑜 + 600 ∙ 𝑑 ∙ sen 30𝑜 + 100 ∙ 𝑑 = 350
−173,3 ∙ 𝑑 + 300 ∙ 𝑑 + 100 ∙ 𝑑 = 350
226,7 ∙ 𝑑 = 350 → 𝒅 = 𝟏, 𝟓𝟒𝟒 𝒎
Resolução:
P á g i n a | 108
Resposta:
c) 2,532kN.m
d) - 2,532 kN.m.
a) b)
c) d)
Exercícios extras
Corpos rígidos
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
3 INTRODUÇÃO
3.3 Vínculos
b) Balancim
P á g i n a | 119
c) Roletes
d) Cabo ou haste
Símbolo:
P á g i n a | 120
Fonte: UMESP/UNIFESP/UFOP
2) ARTICULAÇÃO ( 2º GÊNERO)
Impede dois movimentos de translação (2 reações de apoio).
Exemplos:
b) Superfície Rugosa
Símbolo:
Fonte: UMESP/UNIFESP
1) ENGASTE
Impede dois movimentos de translação e um movimento de rotação (3 reações
de apoio).
Exemplo:
Símbolo:
Fonte: UMESP/UNIFESP/UFOP
Letra a Letra b
Letra c Letra d
Letra e
2) Três cargas são aplicadas a uma placa de aço, conforme ilustrado (Fig.105).
A placa é suportada por um rolete em A e por uma articulação em B. Determinar as
reações em A e B .
- Representação do DCL:
Apoio A (rolete):VA
Apoio B (articulação): VB eHB
VB = 25, 83 KN.
VA = 45 – 25, 83 → VA = 19, 17 KN.
- Resposta: As forças são HB = 0, VB = 25, 83 KN e VA = 19, 17 KN.
3) Uma viga em balanço é carregada conforme ilustrado (Fig. 107). Ela está
fixa na extremidade A (esquerda) e livre na B (direita). Determine as reações na
extremidade fixa.
- Representação do DCL:
Como o apoio A é um engaste, nele temos 3 reações (incógnitas)
4) A viga biarticulada (Fig. 109) tem uma carga inclinada. Determine as reações
nos apoios.
P á g i n a | 130
Resolução:
- Definindo o DCL: como o apoio A é um balancin (apoio simples), e o apoio B
é uma articulação (2º gênero):
⃗ de 1000 N:
- Decompondo a força 𝑭
Fx = 1000 . cos 30o = 866 N
Fy = 1000 . sen 30o = 500 N.
- Determinando as reações nos apoios:
ΣFx = 0 → - Fx + HB = 0 → HB = 866 N
ΣFy = 0 → - Fy + VA + VB = 0 → VA + VB = 500 N.
ΣMA = 0 → MAVB + MAFy = 0
5VB – 500 . 2,3 = 0→VB = 230 N
VA = 270 N.
- Representando a resposta no DCL:
P á g i n a | 131
Onde:
lé o comprimento da viga biapoiada;
a é a distância do apoio A até o ponto de aplicação da carga;
b é a distância do apoio B até o ponto de aplicação da carga.
5) Para a estrutura mostrada, na fig. 111, determine as reações nos apoios A e
C.
- Definindo o DCL:
Apoio A: Ay
Apoio B: By e Bx
Figura 113
- Resposta no DCL.
Resolução:
- Definir o DCL (forças):
Apoio A: Ax, Ay e Az
Apoio B: By e Bz
Peso do balde:
Pb = 100.9,81 = 981 N
Fonte: UNIBAHIA
Fonte: UNIBAHIA
Fonte: UNIBAHIA
a) Ay = 30NeBy = 105 N
b) Ay = 60Ne By = 75 N
c) Ay = 75Ne By = 60 N
d) Ay = 105NeBy = 30 N
P á g i n a | 138
a) Ay = 560Ne By = 300 N
b) Ay = 254,5Ne By = 605, 5 N
c) Ay = 300 Ne By = 560 N
d) Ay = 605,5NeBy = 254,5N
6) A viga ilustrada abaixo, com o auxílio da corda que passa pelos pontos B, C
e D, sustenta uma carga de 10,0 kN. Sabendo que o peso próprio da viga é de 5,0 kN
e que pode ser admitido concentrado no centro da viga; as reações, no apoio E, são:
Fonte: UNIBAHIA
a) Ex = 10,1NeEy = - 10,0 N
b) Ex = 10,5NeEy = 11,5 N
c) Ex = -10,8NeEy = 10,5 N
d) Ex = -10,3NeEy = -9,8 N
P á g i n a | 139
a) Ax = 110NeAy = 230,9 N
b) Ax= 154,5 NeAy = 205,5 N
c) Ax = 100 NeAy = 233,2 N
d) Ax = 233,5NeAy = 100,5 N
APRESENTAÇÃO DA AULA
Seja bem-vindo a nossa oitava aula. Vimos até aqui que estática é a parte da
física que trata do equilíbrio; seja o sistema tratado como estática do ponto material
(partícula), ou dos corpos (rígido ou deformável).
Equilíbrio é um princípio que norteou os estudos da Mecânica newtoniana, o
que podemos ver nas suas leis.
Nas próximas aulas, você irá entrar em contato com as estruturas, que são
sistemas compostos de um ou mais corpos rígidos, que possuem a capacidade de
receber solicitações externas, absorvê-las internamente e transmiti-las até seus
apoios, onde as solicitações externas encontrarão seu sistema estático equilibrante.
Você já viu, na aula anterior, exemplo do “equilíbrio externo” considerando
exemplos de vigas, placas, guindastes etc.
Nessa aula, iremos acrescentar o conceito de “equilíbrio interno”.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
4 INTRODUÇÃO
.
Fonte: Prof. PINHAL
Fonte: PEDRO
P á g i n a | 143
Outros exemplos são os Blocos de Fundação (Fig. 130) e as Sapatas (Fig. 131):
Fonte: FUNDACTA
P á g i n a | 144
São duas reações nos apoios simples (ambas verticais) e três equações de
equilíbrio da estática do corpo rígido no plano.
1.2 Estruturas isostáticas: quando o número de equações é igual ao número
de reações. Os vínculos são o estritamente necessário à imobilidade da estrutura (Fig.
133).
São quatro reações nos apoios (2 em cada, por serem ambos de 2º gênero) e
três equações de equilíbrio.
Por conta de termos mais incógnitas que equações, na grande maioria das
estruturas hiperestáticas, não será possível a determinação de todos os esforços
externos e internos, apenas com a aplicação das equações das equações de
equilíbrio. Assim, para resolver problemas envolvendo essas estruturas, são
necessárias equações chamadas de compatibilidade; que não serão objeto de estudo
em nossa disciplina.
Resolução:
1º- Fazer a análise externa
- Representação do DCL (Fig. 138):
P á g i n a | 147
* BARRA ABC:
ΣFx = 0 → Bx + Cx = 0 → Bx = - Cx (1)
ΣFy = 0 → By + Cy + 600 = 0 → By + Cy = - 600 N. (2)
ΣMC = 0 → 2,7. Bx = 0 → Bx = 0
Pela equação (1): Cx = 0
* BARRA BDE:
ΣFx = 0 → Dx = 0.
ΣFy = 0 → - By + Dy – 2400 = 0 → By – Dy = - 2400 N (3)
ΣMB = 0 → 2,4 Dy – 3,6. 2400 = 0 → Dy = 3600 N
Pela equação (3): By – 3600 = - 2400 → By = 1200 N
Pela equação (2): 1200 + Cy = - 600 → Cy = - 1800 N
Ay + 7500 = 0 → Ay = -7500 N
As equações acima não foram suficientes para determinar Ax e Bx. Para obter
a solução, devemos considerar agora o equilíbrio das barras (Análise interna).
2º- Fazer análise interna
Vamos supor, na discretização (decomposição) que a força de 5000 N está
aplicada à barra ACF.
Vamos considerar também, para as barras inclinadas CD e EF, apenas uma
força normal a elas (tração).
Sendo que a inclinação da barra CD e EF são de 𝜃:
0,75 o
tg θ = → θ = arc tg(0,375) → θ ≅ 20,6
2
- Discretização da Estrutura (Fig. 143):
P á g i n a | 151
* BARRA ACF:
Substituindo Ax em (1)
- 8971,3 + Bx = -5000 → Bx = 3971,2 N
Exercícios Propostos:
1) Determine as forças no conectivo B.
P á g i n a | 153
Resolução:
- Análise Externa: (indicação das reações de apoio na Fig. 147):
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 + 𝐵𝑥 = 0 → 𝐴𝑥 = −𝐵𝑥 (𝑖)
𝟒𝟎𝟎𝟎
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∴ 180 ∙ 𝐵𝑥 − 100 ∙ 800 = 0 → 𝑩𝒙 = 𝑵
𝟗
P á g i n a | 155
Substituindo Bx em (𝑖):
𝟒𝟎𝟎𝟎
𝑨𝒙 = − 𝑵
𝟗
- Análise Interna (discretizando):
Figura 149
P á g i n a | 156
4000
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐶𝑥 + 𝐷𝐸𝑥 = (𝑖)
9
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐶𝑦 + 𝐷𝐸𝑦 + 800 = 0 → 𝐶𝑦 + 𝐷𝐸𝑦 = −800 (𝑖𝑖)
4000
∑ 𝑀𝐶 = 0 ∴ 100 ∙ 𝐷𝐸𝑦 + 80 ∙ 𝐷𝐸𝑥 + 180 ∙ =0
9
Substituindo 𝐷𝐸𝑥 por 2𝐷𝐸𝑦 :
100 ∙ 𝐷𝐸𝑦 + 80 ∙ 2𝐷𝐸𝑦 + 80000 = 0
80000
260𝐷𝐸𝑦 = −80000 → 𝐷𝐸𝑦 = − = −𝟑𝟎𝟕, 𝟕 𝑵
260
Substituindo 𝐷𝐸𝑦 :
𝐷𝐸𝑥 = 2 ∙ (−307,7) = −𝟔𝟏𝟓, 𝟒 𝑵
Podemos determinar 𝐷𝐸 (no sentido contrário ao indicado na Fig. 149a)
fazendo a resultante de 𝐷𝐸𝑥 e 𝐷𝐸𝑦 :
2
𝐷𝐸 = √(𝐷𝐸𝑥 )2 + (𝐷𝐸𝑦 ) = √(−615,4)2 + (−307,7)2 = 𝟔𝟖𝟖, 𝟎𝟔 𝑵
Resolução:
4) O guindaste da Fig. 152 foi projetado para 5 kN. Determinar a força atuante
na haste do cilindro e a reação na articulação A.
P á g i n a | 158
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −𝑅𝐴 𝑥 + 𝐹𝑐 𝑥 = 0 → 𝑹𝑨 𝒙 = 𝐹𝑐 𝑥 = 𝟏𝟏, 𝟑𝟎 𝒌𝑵
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −𝑅𝐴 𝑦 + 𝐹𝑐 𝑦 − 5 = 0 → 𝑅𝐴 𝑦 = 𝐹𝑐 𝑦 − 5 → 𝑹𝑨 𝒚 = 15 − 5 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟎 𝒌𝑵
Reação na articulação A:
2 2
𝑹𝑨 = √(𝑅𝐴 𝑥 ) + (𝑅𝐴 𝑦 ) = √(11,3)2 + (10)2 = 𝟏𝟓, 𝟏𝟎 𝐤𝐍
Resumo
2) Os elementos ACE e BCD estão ligados por um pino em C e pela haste DE.
Para o carregamento mostrado, determine a força na haste DE e os componentes da
força exercida em C no elemento BCD.
P á g i n a | 161
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
“Ainda que difícil... Não perca as estruturas, pois são elas que
sustentam o nosso mundo. E, se ele cair... É quase impossível sobreviver”
(Lukas Mendes).
P á g i n a | 163
5 INTRODUÇÃO
Fonte: UNIFESP
P á g i n a | 164
Como cada uma das barras que formam uma treliça possui articulações nas
extremidades, as barras estão submetidas apenas a esforços normais de tração e
compressão (Fig. 157); pois o peso próprio normalmente é desprezado, por
representar uma carga muito menor que a carga aplicada sobre a treliça.
Fonte: UNIFESP
Já na Fig. 160a, temos uma treliça simples que se apresenta instável, passível
de colapso; pois as barras podem se deslocar. Para que ela se torne rígida, é mister
colocar barras para impedir o movimento lateral (horizontal), conforme Fig. 160b.
P á g i n a | 166
(a) (b)
Fonte: UNIFESP
P á g i n a | 167
Este processo que foi concebido por Maxwell em 1864 e foi reapresentado por
L. Cremona, em 1872 e destina-se à análise das treliças planas simples. Baseia-se no
fato de que a representação gráfica de um sistema de forças coplanares em equilíbrio
é uma linha segmentada fechada.
Trata-se de construção fundamentada no processo de equilíbrio dos nós,
denominada gráfico de Cremona, em que se faz a superposição dos polígonos das
forças equilibradas em cada um dos pontos nodais da treliça em sequência de modo
que se tenham até dois esforços desconhecidos por ponto. A construção de cada
polígono de forças inicia-se com os esforços conhecidos para se obter os dois últimos
esforços atuantes no nó em questão, com a condição de fechamento de linha
poligonal. E de maneira semelhante ao processo de equilíbrio dos nós, pode ser
necessário ou não o prévio cálculo das reações de apoio. Caso as reações sejam
calculadas previamente, ao final da construção gráfica obtém-se a confirmação dos
resultados dessas reações.
P á g i n a | 168
Resolução:
1º- Fazer a análise externa
- Representação do DCL (Fig. 164):
P á g i n a | 169
Como você viu acima, o Método dos Nós exige apenas duas equações de
equilíbrio, pois trabalhamos apenas com forças concorrentes em cada nó. Ele é muito
eficaz quando é necessária a determinação das forças em todas as barras de uma
treliça. Porém, em algumas situações, quando se deseja conhecer apenas as forças
atuantes em algumas barras, é melhor considerar outro método, o Método das
Seções, o qual introduz a terceira equação de equilíbrio do corpo no plano (∑M=0).
Vamos enunciar esse método no próximo tópico.
Este método aborda a determinação das forças atuantes, nas barras de uma
treliça, sem a necessidade de considerar nó ao nó.
O método se baseia na premissa de que, se um corpo está em equilíbrio, ao
tomarmos apenas uma parte do corpo, esta também estará em equilíbrio.
P á g i n a | 171
Obs.: Note que no lugar das barras seccionadas são acrescentados vetores-
força que representam os esforços internos nas respectivas barras.
Obs.: Note que, assim como todo corpo rígido, para começar o estudo das
forças, nas barras da treliça pelo método das seções, também se devem - inicialmente
- determinar as reações nos apoios (análise externa).
É preciso tomar muito cuidado para que não sejam escolhidas seções onde
mais de três elementos tenham as forças desconhecidas, uma vez que - na estática
do corpo rígido no plano - temos apenas três equações de equilíbrio. Também é
importante entender que, para o método das seções, as forças dos elementos internos
não estão envolvidas na análise da treliça como um todo (análise externa); mas
apenas no equilíbrio de cada seção considerada.
Exemplo:
2) Seja a treliça da Fig. 169. Determine as forças nos elementos BC, GC e FC,
identificando-as como compressão ou tração.
Resolução:
1º- Fazer a análise externa
- Representação do DCL (Fig. 170):
Para
𝜃 = 45𝑜 → 𝐹𝐺𝐶𝑋 = 𝐹𝐺𝐶𝑦 = 0,70711 𝐹𝐺𝐶
Resolução:
- Análise Externa (Determinação das RA) – considerando a treliça inteira:
P á g i n a | 175
1200 ∙ 8 + 400 ∙ 3
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∴ 𝐷𝑦 ∙ 12 − 1200 ∙ 8 − 400 ∙ 3 = 0 → 𝑫𝒚 = = 𝟗𝟎𝟎 𝐍
12
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 + 400 = 0 → 𝑨𝒙 = −𝟒𝟎𝟎 𝑵
300 ∙ 4 + 400 ∙ 3
∑ 𝑀𝐺 = 0 ∴ 𝐵𝐶 ∙ 3 − 300 ∙ 4 − 400 ∙ 3 = 0 → 𝑩𝑪 = = 𝟖𝟎𝟎 𝐍
3
Decompondo a força 𝐹𝐴𝐵 , temos que: 𝐹𝐴𝐵𝑋 = 𝐹𝐴𝐵 ∙ 𝐶𝑜𝑠600 e𝐹𝐴𝐵𝑦 = 𝐹𝐴𝐵 ∙ 𝑆𝑒𝑛60𝑂
Decompondo a força 𝐹𝐸𝐶 , temos que: 𝐹𝐸𝐶𝑋 = 𝐹𝐸𝐶 ∙ 𝐶𝑜𝑠600 e𝐹𝐸𝐶𝑦 = 𝐹𝐸𝐶 ∙ 𝑆𝑒𝑛60𝑂
Ex. 2) Usando o método dos nós e o método das seções determine as forças
nas barras da treliça ilustrada abaixo.
Resolução:
- Fazendo a Análise Externa:
Figura 178
√2 √𝟐
∑ 𝑀𝐵 = 0 ∴ 𝐸𝐷 ∙ 𝑥 + √2 ∙ 𝑥 − ∙𝑥 =0 → 𝑬𝑫 = − 𝐤𝐍 (𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐)
2 𝟐
3√2 √2 3√2
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −𝐵𝐷 ∙ cos 45o + − √2 = 0 → 𝐵𝐷 = − √2
2 2 2
√2 √2
𝐵𝐷 = ÷ → 𝑩𝑫 = 𝟏 𝐤𝐍 (𝒕𝒓𝒂çã𝒐)
2 2
√2 √2 √2
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ − + 𝐵𝐶 + 𝐸𝐷 + 𝐵𝐷 ∙ 𝑐𝑜𝑠 45o = 0 → 𝐵𝐶 = − 𝐸𝐷 − 𝐵𝐷 ∙
2 2 2
√2 √2 √2 √2 √2 √2 √𝟐
𝐵𝐶 = − (− ) − 1 ∙ = + − → 𝑩𝑪 = (𝒕𝒓𝒂çã𝒐)
2 2 2 2 2 2 𝟐
P á g i n a | 181
- Fazendo o cálculo no Nó A:
√2
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝐵 ∙ cos 45o − √2 = 0 → 𝑨𝐵 = √2
2
√2
𝐴𝐵 = √2 ÷ → 𝑨𝑩 = 𝟐 𝐤𝐍 (𝒕𝒓𝒂çã𝒐)
2
√2 √2 √2
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ − + 𝐴𝐵 ∙ cos 45o + 𝐴𝐸 = 0 → 𝐴𝐸 = − 𝐴𝐵 ∙
2 2 2
√2 √2 √2 √𝟐
𝐴𝐸 = −2∙ = − √2 → 𝑨𝑬 = − (𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐)
2 2 2 𝟐
- Fazendo o cálculo no Nó E:
3√2 𝟑√𝟐
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐵𝐷 + =0 → 𝑩𝑫 = − 𝐤𝐍 (𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐)
2 𝟐
- Fazendo o cálculo no Nó C:
P á g i n a | 182
√𝟐
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −𝐶𝐷 − 1 ∙ cos 45o → 𝑪𝑫 = − 𝐤𝐍 (𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐)
𝟐
Exercícios Propostos:
Encontre as forças atuantes, em cada uma das barras da treliça
simples abaixo, usando o método das seções e o método dos nós.
Resposta:
Resposta:
2) Seja a treliça da figura abaixo que representa a parte superior de uma torre
metálica. A força na barra EF é de:
a) 2,21 kN (T)
b) 2,29 kN (C)
c) 12,5 kN (C)
d) 0
P á g i n a | 187
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nas aulas anteriores, as forças atuantes nos corpos foram todas tratadas como
concentradas sobre sua linha de ação, ou seja, pontuais. Embora seja
matematicamente aceitável tratar algumas forças como concentradas, isso na prática
não existe; pois toda força que atua externamente sobre um corpo se distribui sobre
uma área de contato finita.
No tratamento dos efeitos externos de forças distribuídas atuando sobre os
corpos, podemos substituí-las por sua resultante (R) e considerá-la concentrada;
sendo que a linha de ação da força resultante passa pelo centro de gravidade
(conforme veremos em sequência, na aula 7).
Antes, porém, vamos introduzir os conceitos de centro de gravidade, centro de
massa e centroide de área, necessários ao bom andamento de nossos estudos.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
6 INTRODUÇÃO
Ex. 2.: Determine a soma dos vetores (Fig. 184), indicando sua direção, sentido
e intensidade:
𝑅1 2 = 𝐹1 2 + 𝐹2 2 − 2 ∙ 𝐹1 ∙ 𝐹2 ∙ cos 135o
𝑅1 2 = 1502 + 1002 − 2 ∙ 150 ∙ 100 ∙ cos 135o
𝑅1 = √53.713,20 = 231,76 N
Pela Lei dos Senos podemos determinar o ângulo b:
𝑅1 𝐹1 231,76 150
o
= → o
=
𝑠𝑒𝑛 135 𝑠𝑒𝑛 𝑏 𝑠𝑒𝑛 135 𝑠𝑒𝑛 𝑏
150 ∙ 𝑠𝑒𝑛 135o
𝑠𝑒𝑛 𝑏 = = 0,4576545 → 𝑏 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛(0,4576545) → 𝒃 = 𝟐𝟕, 𝟐𝐨
231,76
Pela soma dos ângulos internos de um triângulo:
𝑎 + 𝑏 + 135o = 180o → 𝑎 = 180o − 27,2o + 135o → 𝒂 = 𝟏𝟕, 𝟖𝐨
- Vamos pegar agora o Triângulo RR1F3 (Fig. 187):
Como o ângulo entre ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑹𝟏 e ⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟐 é de 27,2o, o ângulo entre ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑹𝟏 e ⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟑 será de 100 -
27,2, ou seja, 72,8o.
Ex. 3.: Quatro forças atuam no parafuso A, como mostrado na figura abaixo.
Resolução:
P á g i n a | 193
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗.
𝑇𝐴𝐶 = 0 𝑖 + 0,8824𝑇𝐴𝐶 𝑗 − 0,4706𝑇𝐴𝐶 𝑘
𝑇𝐴𝐷 :
𝑑𝑥 −0,65
𝑇𝐴𝐷 𝑥 = ∙ 𝑇𝐴𝐷 = ∙ 𝑇 = −0,4727𝑇𝐴𝐷
𝑑𝐴𝐷 1, −75 𝐴𝐷
𝑑𝑦 1,125
𝑇𝐴𝐷 𝑦 = ∙ 𝑇𝐴𝐷 = ∙ 𝑇 = 0,8182𝑇𝐴𝐷
𝑑𝐴𝐷 1,375 𝐴𝐷
𝑑𝑥 0,45
𝑇𝐴𝐷 𝑥 = ∙ 𝑇𝐴𝐷 = ∙ 𝑇 = 0,3273𝑇𝐴𝐷
𝑑𝐴𝐷 1,375 𝐴𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗.
𝑇𝐴𝐷 = −0,4727𝑇𝐴𝐷 𝑖 + 0,8182𝑇𝐴𝐷 𝑗 + 0,3273𝑇𝐴𝐷 𝑘
- Força Peso:
𝑚
𝑃 = 𝑚𝑔 = 1500 𝑘𝑔 ∙ 9,81 = 14.715 𝑁 = 𝟏𝟒, 𝟕𝟏𝟓 𝐤𝐍
𝑠2
⃗ } kN.
𝑃⃗ = {0 𝑖 − 14,715 𝑗 + 0 𝑘
- Fazendo do somatório de forças (equilíbrio):
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗.
𝑇𝐴𝐵 = 0,5283𝑇𝐴𝐵 𝑖 + 0,8491𝑇𝐴𝐵 𝑗 + 0 𝑘
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗.
𝑇𝐴𝐶 = 0 𝑖 + 0,8824𝑇𝐴𝐶 𝑗 − 0,4706𝑇𝐴𝐶 𝑘
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗.
𝑇𝐴𝐷 = −0,4727𝑇𝐴𝐷 𝑖 + 0,8182𝑇𝐴𝐷 𝑗 + 0,3273𝑇𝐴𝐷 𝑘
⃗ } kN.
𝑃⃗ = {0 𝑖 − 14,715 𝑗 + 0 𝑘
Resolução:
Determinando o vetor posição ⃗⃗⃗
𝑟𝐵 . Com base na Fig. 191 temos:
⃗}
𝑟𝐵 = {2𝑖 + 6𝑗 + 3𝑘
⃗⃗⃗
⃗⃗⃗ ⃗}N
𝐹1 = {−73,5 𝑖 + 80 𝑗 − 110 𝑘
A intensidade é determinada por meio desse vetor:
𝐹1 = √(−73,5)2 + (80)2 + (−110)2 = 𝟏𝟓𝟒, 𝟔 𝐍
Ou por Pitágoras:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗
𝑇𝐴𝐸 = 805,8𝑖 − 9669,6𝑗 + 2417,4𝑘
- Definidas as coordenadas do vetor ⃗𝒅 (posição de B em relação a A):
dx = xB – xA = 0 - 2 = -2
dy = yB – yA = 2 - 12 = -10
dx = zB – zA = 6 - 0 = 6
⃗
𝑑 = −2𝑖 − 10𝑗 + 6𝑘
𝑻𝑨𝑬 e ⃗𝒅 :
- Montando e resolvendo o determinante com as coordenadas de ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑖 𝑗 ⃗
𝑘 𝑖 𝑗
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝐵 = | −2 −10 6 | −2 −10 |
805,8 −9669,6 2417,4 805,8 −9669,6
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗ + 8058𝑘
𝑀𝐵 = −24174𝑖 + 4834,8𝑗 + 19339,2𝑘 ⃗ + 58017,6𝑖 + 4834,8𝑗
𝐌𝒛 = 𝟐𝟕, 𝟒 𝒌𝑵. 𝒎
Ex. 7 - Determine as reações nos apoios A e B.
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − 45 − 8 = 0 → 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 53 𝑘𝑁 (𝑖)
Resolução:
⃗}𝑁
- Vetor Força: 𝐹 = {−50 𝑖 + 30 𝑗 + 30 𝑘
- Vetor Unitário: 𝑢 ⃗}
⃗⃗⃗⃗𝑥 = {1 𝑖 + 0 𝑗 + 0 𝑘
= Momento em relação ao eixo x:
𝑢𝑥𝑥 𝑢𝑥𝑦 𝑢𝑥𝑧 1 0 0 1 0 0 1 0
𝑀𝑥 = | 𝑟𝑥 𝑟𝑦 𝑟𝑧 | = | −3 4 6 | = | −3 4 6 | −3 4|
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧 −50 30 30 −50 30 30 −50 30
Resolução:
O momento final será a soma algébrica dos 3 binários. Então, para facilitar o
cálculo, consideramos como sendo positivo o sentido anti-horário e negativo o sentido
horário:
100 ∙ 𝑑 ∙ cos 30𝑜 + 600 ∙ 𝑑 ∙ sen 30𝑜 − 200 ∙ 𝑑 = 150
86,6𝑑 + 300𝑑 − 200 ∙ 𝑑 = 150
387,6𝑑 = 350 → 𝒅 = 𝟎, 𝟖𝟎𝟒 𝒎
Resp. A dimensão d mede 80,4 cm.
Resolução:
- Análise Externa: (indicação das reações de apoio na Fig. 197):
Resolução:
Cálculo das Reações de Apoio (indicadas no DCL da Fig. 200):
P á g i n a | 202
400 . 3 + 600 . 4
∑ 𝑀𝐶 = 0 ∴ −𝐴𝑦. 6 + 400 . 3 + 600 . 4 = 0 → 𝐴𝑦 = = 𝟔𝟎𝟎 𝑵 ↑
6
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 600 − 𝐶𝑥 = 0 → 𝐶𝑥 = 𝟔𝟎𝟎 𝑵 ←
→ Resolvendo o nó A:
4 5 . 600
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 600 − 𝐹𝐴𝐵 = 0 → 𝐹𝐴𝐵 = → 𝑭𝑨𝑩 = 𝟕𝟓𝟎 𝐍 (Compressão)
5 4
3 3 3
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐹𝐴𝐷 − . 𝐹 = 0 → 𝐹𝐴𝐷 − . 750 = 0 → 𝐹𝐴𝐷 = . 750 → 𝐅𝐀𝐃 = 𝟒𝟓𝟎 𝐍 (Tração)
5 𝐴𝐷 5 5
→ Resolvendo o nó D:
P á g i n a | 203
3 (450 − 600). 5
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −450 + . 𝐹𝐷𝐵 + 600 = 0 → 𝐹𝐷𝐵 = → 𝑭𝑫𝑩 = −𝟐𝟓𝟎 𝐍
5 3
O sinal negativo indica que 𝐹𝐷𝐵 atua no sentido aposto ao indicado na figura,
ou seja, 𝐹𝐷𝐵 = 250 𝑁 (Tração)
4 4
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −𝐹𝐷𝐶 − . 𝐹𝐷𝐵 = 0 → 𝐹𝐷𝐶 = − . (−250) → 𝐅𝐃𝐂 = 𝟐𝟎𝟎 𝐍 (Compressão)
5 5
Resolvendo o nó C:
Ex. 12: Resolva o Exemplo da Fig. 202 pelo método das seções:
Resolução:
- Análise Externa (Determinação das RA):
P á g i n a | 205
12000 + 3000
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∴ 𝐷𝑦 ∙ 12 − 1500 ∙ 8 − 1000 ∙ 3 = 0 → 𝑫𝒚 = = 𝟏. 𝟐𝟓𝟎 𝐍
12
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 + 1000 = 0 → 𝑨𝒙 = −𝟏𝟎𝟎𝟎 𝑵
1000 + 3000
∑ 𝑀𝐺 = 0 ∴ 𝐵𝐶 ∙ 3 − 250 ∙ 4 − 1000 ∙ 3 = 0 → 𝑩𝑪 = = 𝟏. 𝟑𝟑𝟑, 𝟑 𝐍
3
Ex. 13: Usando o método dos nós e o método das seções determine as forças
nas barras da treliça ilustrada abaixo.
Resolução:
- Fazendo a Análise Externa:
√2
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −𝐵𝐷 ∙ cos 45o + 750√2 − 500√2 = 0 → 𝐵𝐷 = 250√2
2
√2
𝐵𝐷 = 250√2 ÷ → 𝑩𝑫 = 𝟓𝟎𝟎 𝐍 (𝒕𝒓𝒂çã𝒐)
2
√2
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −250√2 + 𝐵𝐶 + 𝐸𝐷 + 𝐵𝐷 ∙ 𝑐𝑜𝑠 45o = 0 → 𝐵𝐶 = 250√2 − 𝐸𝐷 − 𝐵𝐷 ∙
2
√2
𝐵𝐶 = 250√2 − (−250√2) − 500 ∙ = 250√2 + 250√2 − 250√2 → 𝑩𝑪 = 𝟐𝟓𝟎√𝟐 𝐍(𝒕𝒓𝒂çã𝒐)
2
- Fazendo o cálculo no Nó A:
P á g i n a | 208
√2
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝐵 ∙ cos 45o − 500√2 = 0 → 𝐴𝐵 = 500√2
2
√2
𝐴𝐵 = 500√2 ÷ → 𝑨𝑩 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝐍 (𝑡𝑟𝑎çã𝑜)
2
√2
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −250√2 + 𝐴𝐵 ∙ cos 45o + 𝐴𝐸 = 0 → 𝐴𝐸 = 250√2 − 𝐴𝐵 ∙
2
√2
𝐴𝐸 = 250√2 − 1000 ∙ = 250√2 − 500√2 → 𝑨𝑬 = −𝟐𝟓𝟎√𝟐 𝐍(𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐)
2
- Fazendo o cálculo no Nó E:
- Fazendo o cálculo no Nó C:
APRESENTAÇÃO DA AULA
Até aqui em nossa disciplina, as forças atuantes nos corpos foram todas
tratadas como concentradas sobre sua linha de ação, ou seja, pontuais. Embora seja
matematicamente aceitável tratar algumas forças como concentradas, isso na prática
não existe; pois toda força que atua externamente sobre um corpo se distribui sobre
uma área de contato finita.
No tratamento dos efeitos externos de forças distribuídas atuando sobre os
corpos, podemos substituí-las por sua resultante (R) e considerá-la concentrada;
sendo que a linha de ação da força resultante passa pelo centro de gravidade
(conforme veremos em aula posterior).
Antes, porém, vamos introduzir os conceitos de centro de gravidade, centro de
massa e centroide de área, necessários ao bom andamento de nossos estudos.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
7 INTRODUÇÃO
Quando uma força aplicada sobre um corpo ocupa uma região cujas dimensões
não podem ser desprezadas, em comparação às outras dimensões; essa força deve
ser considerada como distribuída. Existem três tipos de categoria das forças
distribuídas.
Quando uma força está distribuída ao longo de uma linha, ou de uma barra,
consideramos que a mesma está distribuída apenas ao longo do comprimento; pois
essa dimensão é muito maior que as demais.
Cargas distribuídas por comprimento têm como unidade de medida no S.I. o
N/m, ou seu múltiplo kN/m. Também podemos usar kgf/m, tf/m etc. São exemplos de
cargas distribuídas por comprimento o peso de uma parede sobre uma viga, o peso
próprio da viga (Fig. 208) etc.
Uma força distribuída sobre uma superfície – como, por exemplo, o peso próprio
de uma laje (Fig.209), a pressão da água sobre a parede de uma piscina etc. - são
denominadas cargas distribuiídas por área.
A unidade de medida no S.I. é o N/m² (Pa), kN/m², kgf/m².
P á g i n a | 211
submetido à ação da gravidade, temos que as forças e peso de cada elemento são
∆P1, ∆P2, etc., todas orientadas em direção ao centro da Terra.
Fazendo o cálculo do Momento nos eixos x e y (pelas figuras 210 e 211), temos
que:
𝑀𝑥 = 𝑃 ∙ 𝑦𝐺 = ∑ ∆𝑃𝑖 ∙ 𝑦𝑖
𝑖=1
𝑛
𝑀𝑦 = 𝑃 ∙ 𝑥𝐺 = ∑ ∆𝑃𝑖 ∙ 𝑥𝑖
𝑖=1
𝑃 = ∫ 𝑑𝑃
𝑴𝒙 = ∫ 𝒙𝒊 ∙ 𝒅𝑷
𝑴𝒚 = ∫ 𝒚𝒊 ∙ 𝒅𝑷
𝑑𝑃 = 𝛾 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝐴
∫ 𝑥𝑖 ∙ 𝛾 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝐴
𝑥𝐺 =
∫ 𝛾 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝐴
∫ 𝑦𝑖 ∙ 𝛾 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝐴
𝑦𝐺 =
∫ 𝛾 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝐴
𝛾 ∙ 𝑡 ∙ ∫ 𝑦𝑖 ∙ 𝑑𝐴
𝑦𝐺 =
𝛾 ∙ 𝑡 ∙ ∫ 𝑑𝐴
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥𝑖 ∙ 𝑑𝐴
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦𝑖 ∙ 𝑑𝐴
Exemplo:
1) Seja a área da região definida abaixo a curva y = x2 (Fig. 212), determinar
as coordenadas do centroide de área.
Figura 212: Área Limitada pela parábola (curva y = x2) e pelo eixo x.
y
y = x2
Resolução:
* Determinado 𝑥̅ :
- Tomando um elemento infinitesimal retangular de área dA (Fig. 213):
x
y
x
dx a
P á g i n a | 216
sendo y = x2:
𝑎 𝑎 𝑎
2 3
𝑥4 𝑎4
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 ∙ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = [ ] =
0 0 4 0 4
𝑊𝑦 𝑎4⁄ 𝑎4 3 𝟑𝒂
̅=
𝒙 4
= 3 = ∙ 3=
𝐴 𝑎⁄ 4 𝑎 𝟒
3
* Determinado 𝑦̅:
- Tomando um elemento infinitesimal retangular de área dA (Fig. 214):
Assim:
1⁄
𝑑𝐴 = (𝑎 − 𝑦 2) ∙ 𝑑𝑦
Substituindo dA, temos:
𝑏 𝑏 𝑏
1 3⁄
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 ∙ 𝑑𝐴 = ∫ 𝑦 ∙ (𝑎 − 𝑦 ⁄2 ) ∙ 𝑑𝑦 = ∫ (𝑎𝑦 − 𝑦 2) ∙ 𝑑𝑦
0 0 0
5 𝑏 5 𝑏 5
𝑎𝑦 2 𝑦 ⁄2 𝑎𝑦 2 2𝑦 ⁄2 𝑎𝑏 2 2𝑏 ⁄2
𝑊𝑥 = [ − ] =[ − ] = −
2 5⁄ 2 5 2 5
2 0 0
Resolução:
Temos que o domínio de integração é:
D = {(𝑥, 𝑦) / 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 𝑒 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑}
- Momento estático em x:
𝑏 𝑑 𝑏 𝑑 𝑏 (𝑑2 𝑏
𝑦2 − 𝑐2) (𝑑2 − 𝑐 2 ) 𝒅𝟐 − 𝒄𝟐
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = [( ) 𝑥] = (𝒃 − 𝒂) ∙ ( )
𝑎 𝑐 𝑎 2 𝑐 𝑎 2 2 𝑎
𝟐
- Momento estático em y:
𝑑 𝑏 𝑑 𝑏 𝑑 (𝑏 2 𝑑
𝑥2 − 𝑎2) (𝑏 2 − 𝑎2 ) 𝒃𝟐 − 𝒂𝟐
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑥 ∙ 𝑑𝑦 = ∫ [ ] 𝑑𝑦 = ∫ 𝑑𝑦 = [( ) 𝑦] = (𝒅 − 𝒄) ∙ ( )
𝑐 𝑎 𝑐 2 𝑎 𝑐 2 2 𝑐
𝟐
Resolução:
Analisando a função que define o limite superior em y, temos que: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛
𝑦 =𝑚∙0+𝑛 =0 → 𝑛=0
𝑏
𝑦 =𝑚∙𝑎+𝑛 =𝑏 → 𝑚=
𝑎
𝒃
𝒚= 𝒙
𝒂
- Momento estático em x:
𝑏 𝑏
𝑥 𝑎(
𝑏 2
𝑎 𝑥) 𝑑
𝑎 𝑥 𝑎
𝑎 𝑦2 𝑎
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥
0 0 0 2 0 0 2
𝑎 𝑎
𝑏2 𝑏2 𝑥 3 𝑏 2 𝑎3 𝒂𝒃𝟐
𝑊𝑥 = ∫ ( 2 ) 𝑥 2 𝑑𝑥 = [ 2 ∙ ] = ∙ =
0 2𝑎 2𝑎 3 0 2𝑎2 3 𝟔
- Momento estático em y:
𝑏
𝑎 𝑥 𝑎 𝑏 𝑎
𝑎
𝑎
𝑥 𝑏
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 ∙ [𝑦]0 𝑑𝑥 = ∫ (𝑥 ∙ 𝑥) 𝑑𝑥
0 0 0 0 𝑎
𝑎 𝑎
𝑏 2 𝑏 𝑥3 𝑏 𝑎3 𝒂𝟐 𝒃
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = [ ∙ ] = ∙ =
0 𝑎 𝑎 3 0 𝑎 3 𝟑
Substituindo os valores de A e de Wy determinamos a abscissa do ponto:
𝑎2 𝑏
𝑊𝑦 3 𝑎2 𝑏 2 𝟐𝒂
̅=
𝒙 = = ∙ =
𝐴 𝑎𝑏 3 𝑎𝑏 𝟑
2
Substituindo os valores de A e de Wx determinamos a ordenada do ponto:
𝑎𝑏 2
𝑊𝑥 𝑎𝑏 2 2 𝒃
̅=
𝒚 = 6 = ∙ =
𝐴 𝑎𝑏 6 𝑎𝑏 𝟑
2
Resolução:
P á g i n a | 221
- Momento estático em x:
𝜋
𝑏 𝑏 𝜋 𝑏
2
2 2 [−
𝜋 𝜋
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑟 𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 cos 𝜃]𝜋2 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 2 ∙ (𝑐𝑜𝑠 − 𝑐𝑜𝑠 ) 𝑑𝑟
𝑎
𝜋
𝑎 6 𝑎 6 2
6
𝑏 𝑏 𝑏
√32 √3 2 √3 𝑟 3 √3 (𝑏 3 − 𝑎3 ) √𝟑 𝟑
𝑊𝑥 = ∫ 𝑟 ∙ ( − 0) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 𝑑𝑟 = [ ∙ ] = ∙ = (𝒃 − 𝒂𝟑 )
𝑎 2 𝑎 2 2 3 𝑎 2 3 𝟔
- Momento estático em y:
𝜋
𝑏 𝑏 𝜋 𝑏
2
2 2 [sen
𝜋 𝜋
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 𝜃]𝜋2 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 2 ∙ (𝑠𝑒𝑛 − 𝑠𝑒𝑛 ) 𝑑𝑟
𝑎
𝜋
𝑎 6 𝑎 2 6
6
𝑏 𝑏 𝑏
1 2
1 2 1 𝑟3 1 (𝑏 3 − 𝑎3 ) 𝟏 𝟑
𝑊𝑦 = ∫ 𝑟 ∙ (1 − ) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 𝑑𝑟 = [ ∙ ] = ∙ = (𝒃 − 𝒂𝟑 )
𝑎 2 𝑎 2 2 3 𝑎
2 3 𝟔
Resolução:
Dada a função, podemos definir os valores de a e b:
(𝑎, 0) → 𝑓(𝑎) = −𝑎2 + 4 = 0 → 𝑎2 = 4 → 𝒂=𝟐
(0, 𝑏) → 𝑓(0) = −02 + 4 = 𝑏 → 𝑏=4 → 𝒃=𝟒
Temos que o domínio de integração é:
D = {(𝑥, 𝑦) / 0 ≤ 𝑥 ≤ 2 𝑒 0 ≤ 𝑦 ≤ −𝑥 2 + 4}
- Tomando um elemento infinitesimal retangular de área dA:
𝑑𝐴 = 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
Então:
2 −𝑥 2 +4 2 2 2
2 +4 𝑥3 23 𝟏𝟔
𝐴 = ∫ 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [𝑦]−𝑥
0 𝑑𝑥 = ∫ (−𝑥 2 + 4) 𝑑𝑥 = [− + 4𝑥] = − + 4 ∙ 2 = 𝑢𝑚2
0 0 0 0 3 0
3 𝟑
- Momento estático em x:
2 +4
−𝑥 2 +4
2 2
𝑦2 −𝑥 2 (−𝑥 2
+ 4)2 1 2
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ (𝑥 4 − 8𝑥 2 + 16) 𝑑𝑥
0 0 0 2 0 0 2 2 0
2
1 𝑥 5 8𝑥 3 1 25 8 ∙ 23 1 32 64 32
𝑊𝑥 = ∙[ − + 16𝑥] = ∙ ( − + 16 ∙ 2) = ∙ ( − + )
2 5 3 0
2 5 3 2 5 3 1
1 3 ∙ 32 − 5 ∙ 64 + 15 ∙ 32 𝟏𝟐𝟖
𝑊𝑥 = ∙( )= 𝑢𝑚3
2 15 𝟏𝟓
- Momento estático em y:
2 −𝑥 2 +4 2 2 2
2 +4
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥𝑦]−𝑥
0 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 ∙ (−𝑥 2 + 4)𝑑𝑥 = ∫ (−𝑥 3 + 4𝑥) 𝑑𝑥
0 0 0 0 0
P á g i n a | 223
2
𝑥4 24
𝑊𝑦 = [− + 2𝑥 ] = − + 2 ∙ 22 = 𝟒 𝑢𝑚3
2
4 0
4
Substituindo os valores de A e de Wy determinamos a abscissa do ponto:
𝑊𝑦 4 3 𝟑
̅=
𝒙 = = 4∙ = 𝒖𝒎
𝐴 16 16 𝟒
3
Substituindo os valores de A e de Wx determinamos a ordenada do ponto:
128
𝑊𝑥 128 3 𝟖
̅=
𝒚 = 15 = ∙ = 𝒖𝒎
𝐴 16 15 16 𝟓
3
Resumo
b) d)
Aula 8
Forças distribuídas: centroides e
centro de massa 2
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
8 INTRODUÇÃO
Algumas das áreas mais usuais são apresentadas a seguir, sempre buscando
mostrar a figura, a fórmula para área e as coordenadas do centróide.
1) Triângulo Retângulo
𝑏
𝑥̅ =
3
ℎ
𝑦̅ =
3
𝑏∙ℎ
𝐴=
2
P á g i n a | 228
2) Retângulo
𝑏
𝑥̅ =
2
ℎ
𝑦̅ =
2
𝐴= 𝑏∙ℎ
3) Semicírculo
𝑥̅ = 𝑟
4𝑟
𝑦̅ =
3𝜋
𝜋 ∙ 𝑟2
𝐴=
2
4) Quarto de círculo
P á g i n a | 229
4𝑟
𝑥̅ =
3𝜋
4𝑟
𝑦̅ =
3𝜋
𝜋 ∙ 𝑟2
𝐴=
4
12 ∙ 9
𝐴= = 𝟓𝟒 𝒄𝒎𝟐
2
Resposta: a área é de 45 cm2 e o centróide é (4, 3).
Ex. 2: Determine a área e as coordenadas do retângulo da Fig. 224.
𝜋 ∙ 𝑟 2 𝜋 ∙ 302
𝐴= = = 𝟒𝟓𝟎𝝅 𝒄𝒎𝟐
2 2
Resolução:
Aplicando as fórmulas temos:
4𝑟 4 ∙ 6 𝟏𝟐 4𝑟 4 ∙ 6 𝟏𝟐
𝑥̅ = = = = 𝟑, 𝟖𝟐 𝐜𝐦 e 𝑦̅ = = = = 𝟑, 𝟖𝟐 𝐜𝐦
3𝜋 3𝜋 𝝅 3𝜋 3𝜋 𝝅
𝜋 ∙ 𝑟 2 𝜋 ∙ 62
𝐴= = = 𝟗𝝅 𝒄𝒎𝟐
4 4
Na prática, temos que - em muitas situações - uma placa poderá ser dividida
em figuras conhecidas, denominadas figuras simples, como triângulos, retângulos e
outras formas usuais; para facilitar a determinação de seu baricentro (ou do centróide).
Para tanto, a abscissa 𝑥̅ de seu baricentro 𝐺 pode ser determinada das
abscissas 𝑥1, 𝑥2,...𝑥i, dos baricentros das várias partes e, de forma semelhante,
poderemos calcular a ordenada 𝑦̅ do baricentro.
P á g i n a | 232
Figura 229
Figura 230
120 ∙ 60
𝐴2 = = 3600 𝑚𝑚2
2
2 ∙ 60
𝑥2 = = 40 𝑚𝑚
3
120
𝑦2 = = 40 𝑚𝑚
3
Agora, nós vamos montar uma tabela onde vamos indicar os valores de Ai, xi e
yi e vamos calcular Wx e Wy:
Tabela 8.1
Figura Ai xi yi Wy = Aixi Wx = Aiyi
1 12000 60 110 720.000 1.320.000
2 3600 40 40 144.000 144.000
Σ 15600 - - 864.000 1.464.000
∑ W𝑦 864000
̅=
𝒙 = = 𝟓𝟓, 𝟑𝟖 𝒎𝒎
∑ 𝐴𝑖 15600
∑ W𝑥 1464000
̅=
𝒚 = = 𝟗𝟑, 𝟖𝟓 𝒎𝒎
∑ 𝐴𝑖 15600
Resolução:
Como a placa é homogênea, podemos determinar o centroide de área
decompondo a figura em duas ou mais e fazendo a soma algébrica dos momentos
estáticos e áreas. Na Fig. 232 aprentamos uma forma de divisão da superfície da placa
da Fig. 233.
outros eixos referenciais; lembrando sempre que cada ponto é sempre um ponto em
comparação a outro ponto, em geral o O (0,0).
Dividindo a área em figuras podemos resolver o problema.
90
𝑥1 = = 45 𝑚𝑚
2
120
𝑦1 = 60 + = 120 𝑚𝑚
2
𝜋 ∙ 402
𝐴2 = = 800𝜋 = 2512 𝑚𝑚2
2
𝑥2 = 90 − 𝑥̅
Assim:
𝑦2 = 60 + 20 + 40 = 120 𝑚𝑚
60 ∙ 90
𝐴3 = = 2.700 𝑚𝑚2
2
90
𝑥3 = = 30 𝑚𝑚
3
2 ∙ 60
𝑦3 = = 40 𝑚𝑚
3
Agora, nós vamos montar uma tabela onde vamos indicar os valores de Ai, xi e
yi e vamos calcular Wx e Wy:
Tabela 8.2
Figura Ai xi yi Wy = Aixi Wx = Aiyi
1 10.800 45 120 486.000 1.296.000
2 -2.512 73 120 -183.376 -301.440
3 2.700 30 40 81.000 108.000
Σ 10.988 - - 383.624 1.102.560
∑ W𝑦 383.624
̅=
𝒙 = = 𝟑𝟒, 𝟗𝟏 𝒎𝒎
∑ 𝐴𝑖 10.988
∑ W𝑥 1.102.560
̅=
𝒚 = = 𝟏𝟎𝟎, 𝟑𝟒 𝒎𝒎
∑ 𝐴𝑖 10.988
Resposta:
Resumo
d) 864.000 mm3
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
9 INTRODUÇÃO
Carga distribuída é uma carga que atua ao longo de uma estrutura com
solicitações gradativas. Um exemplo é a carga de uma parede sobre uma viga (Fig.
237).
Figura 238: Carga Distribuída q e sua representação pela resultante Q passando pelo
centroide C.
A força resultante Q tem módulo igual à área total sob o diagrama de carga.
Assim, podemos representá-la como:
𝑄 = ∫ 𝑞 ∙ 𝑑𝑥
- Ponto de Aplicação:
𝐿 2 2
∫ 𝑞 ∙ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 60𝑥 2 ∙ 𝑥𝑑𝑥 = ∫ 60𝑥 3 𝑑𝑥 = [15𝑥 4 ]20 = 15 ∙ 24 = 240 𝑁. 𝑚
0 0 0
𝐿
∫0 𝑞 ∙ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 240
𝑥̅ = = = 𝟏, 𝟓𝒎
∫ 𝑞 ∙ 𝑑𝑥 160
Resposta:
2) Seja a carga distribuída por área indicada, na Fig. 241, atuando sobre a viga
metálica I. Determine o módulo e o ponto de aplicação da força resultante equivalente.
P á g i n a | 244
Resolução:
- Podemos representar a carga distribuída por área p por uma carga distribuída
linermente, pois a largura da viga é constante. Assim, temos que:
𝑞(𝑥) = 0,4 ∙ 1000𝑥 = 400 𝑥N/m
𝑞𝑚á𝑥 = 0,4 ∙ 10000 = 4.000 N/m
- Representando a carga q na viga, temos:
- Módulo da resultante:
𝐿 10
𝑄 = ∫ 𝑞𝑑𝑥 = ∫ 400𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = [200𝑥 2 ]10 2
0 = 200 ∙ 10 = 𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝐍
0 0
ql 400 ∙ 10
Obs. : como a carga é triangular, o seu valor é igual ao da área do triângulo ( = = 20.000 N)
2 2
- Ponto de Aplicação:
𝐿 10 10 10
400𝑥 3 2
400 ∙ 103 400000
∫ 𝑞 ∙ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 400𝑥 ∙ 𝑥𝑑𝑥 = ∫ 400𝑥 𝑑𝑥 = [ ] = = N. m
0 0 0 3 0 3 3
𝐿 400000
∫0 𝑞 ∙ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 3 𝟐𝟎
𝑥̅ = = = 𝒎
∫ 𝑞 ∙ 𝑑𝑥 20000 𝟑
P á g i n a | 245
L
Obs. : Note que o ponto de aplicação fica a do apoio da direita (com ângulo reto) − vide aula 12.
3
Resposta:
O conceito de centroide de uma área pode ser utilizado para resolver outros
problemas além dos referentes ao peso de placas planas. Consideremos, por
exemplo, uma viga que suporta uma carga distribuída: essa carga pode ser constituída
pelo peso de materiais apoiados direta ou indiretamente sobre a viga, ou ser causada
pelo vento ou pressão hidrostática. A carga distribuída pode ser representada pelo
desenho de uma carga q suportada por unidade de comprimento (N/m).
Ex. 3: Seja a viga de comprimento L (m) submetida a uma carga q constante e
linearmente distribuída (Fig. 224). Vamos representar a resultante e o ponto de
aplicação da mesma.
Resolução:
- seja a carga q
P á g i n a | 246
- Módulo da resultante:
𝐿
𝑄 = ∫ 𝑞 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑞𝐿 (𝑁)
0
Resposta:
Quando uma carga distribuída forma uma área composta, podemos dividir a
carga em partes e determinar o módulo de sua resultante e seu ponto de aplicação de
forma semelhante ao que fizemos na aula 7 para determinação de centroide de área
de figuras compostas.
P á g i n a | 248
Vejamos um exemplo:
Ex. 5: Seja a carga distribuída em forma de trapézio da Fig. 250, com q1 de
100 N/m e q2 de 150 N/m, com L igual a 6,0 m. Determine o módulo da força resultante
equivalente e seu ponto de aplicação.
Resolução:
- Vamos dividir a carga em duas áreas, sendo a área 1 um retângulo de lado
igual a q1 e a figura 251 um triângulo retângulo de altura igual a q2–q1:
Tabela 9.1
Figura Qi Xi Momento em relação a O(=Qi.Xi)
1 600 3 1800
2 150 4 600
∑= 750 -- 2400
𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 = 7𝟓𝟎𝐍
∑ Mo 2400
𝑥̅ = = = 𝟑, 𝟐𝒎(de O)
∑Q 750
Resposta:
MO 914
𝑥̅ = = = 𝟏𝟕, 𝟗𝟐 𝒎 (de O)
Q 51
Resposta:
A força equivalente não se encontra aplicada sobre a viga, por conta da carga-
momento de 500 kN.m (sentido horário) aplicada no ponto O.
Note que, mesmo estando os momentos de todas as cargas no sentido horário,
eu considerei no cálculo o sinal positivo. Isso se deu simplesmente para facilitar as
contas, uma vez que todos estavam no mesmo sentido. No entanto, se tiver alguma
força que faça momento em sentido contrário, devemos levar em consideração o sinal
do sentido de rotação do momento.
P á g i n a | 252
Tabela 9.2
Figura Qi Xi Qi Xi= Mo
1 42 4 168
2 60 6 360
∑ 102 -- 528
𝑄 = 𝑄1+ 𝑄2 = 102 N
∑ 𝑀𝑂 528
𝑥̅ = = = 𝟓, 𝟏𝟖 𝒎
∑𝑄 102
Resposta:
Uma força distribuída pode ser representada por uma força resultante
equivalente cujo módulo é igual ao da área da carga distribuída, e cujo
ponto de aplicação passa pelo centroide da área dessa carga;
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
10 INTRODUÇÃO
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝑨𝒙 = 𝟎
𝑄3 = 𝑞3 ∙ 𝐿3 = 3 ∙ 200 = 𝟔𝟎𝟎 𝐍
L3 3
𝑥̅3 = 𝐿1 + = 2 + = 𝟑, 𝟓 𝒎 (de A)
2 2
- Escrevendo o DCL
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝑨𝒙 = 𝟎
Ex. 3: Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força resultante,
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A e determine as
reações de apoio.
𝑞1 ∙ 𝐿1 4 ∙ 6
𝑄1 = = = 𝟏𝟐 𝐤𝐍
2 2
L1 6
𝑥̅3 = = = 𝟐, 𝟎𝒎 (de A)
3 3
*Figura 272: retângulo 10,0 m por 2 kN/m
𝑄2 = 𝑞2 ∙ 𝐿2 = 2 ∙ 10 = 𝟐𝟎 𝐤𝐍
L2 10
𝑥̅2 = = = 𝟓, 𝟎 𝒎 (de A)
2 2
- Escrevendo o DCL
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝑨𝒙 = 𝟎
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝑦 − 12 − 20 = 0 → 𝑨𝒚 = 𝟑𝟐 𝐤𝐍
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∴ 𝑀 − 2 ∙ 12 − 5 ∙ 20 = 0 → 𝑴 = 𝟏𝟐𝟒 𝐤𝐍𝐦
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − 9 − 27 − 9 = 0 → 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 45 𝑘N (1)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 − 5 = 0 → 𝑨𝒙 = 𝟓 𝐤𝐍
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∴ 𝐵𝑦 ∙ 7 − 1,5 ∙ 30 = 0 → 𝑩𝒚 = 𝟔, 𝟒 𝐤𝐍
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝑦 − 𝐵𝑦 − 30 = 0 → 𝑨𝒚 = 𝟐𝟑, 𝟔 𝐤𝐍
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 − 1000 = 0 → 𝑨𝒙 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝐍
Exercícios Propostos:
1) Determine as reações de apoio e a força resultante Q, bem como sua posição
x em relação ao ponto de apoio A:
a)
c)
Uma força distribuída pode ser representada por uma força resultante
equivalente cujo módulo é igual ao da área da carga distribuída, e cujo
ponto de aplicação passa pelo centroide da área dessa carga;
Um sistema de forças pontuais, carga-momento e cargas distribuídas
pode ser substituído por uma única força equivalente, cujo ponto de
aplicação pode ou não estar sobre a estrutura.
Exercícios
AULA 10
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
11 INTRODUÇÃO
𝐼 = ∑ 𝑚𝑖 ∙ 𝑟𝑖2
𝑖=1
𝑰 = ∫ 𝒓𝟐𝒊 ∙ 𝒅𝒎
𝑴
Que traduz a soma dos momentos de inércia de todos os pontos que constituem
o sistema material.
P á g i n a | 276
Raio de giração pode ser definido como como a distância, em relação à base
de referência, a que se deve concentrar toda a massa para que o seu momento de
inércia, em relação a essa base de referência, permaneça constante.
Explicando melhor essa definição, podemos traduzir essa propriedade pela
seguinte expressão:
𝐼
𝑖=√ .
𝑚
𝑰 = ∫ 𝒓𝟐𝒊 ∙ 𝒅𝒎
𝑴
𝑰𝒙 = 𝝆 ∫ 𝒚𝟐 ∙ 𝒅𝒗
𝑰𝒚 = 𝝆 ∫ 𝒙𝟐 ∙ 𝒅𝒗
𝑰𝒛 = 𝝆 ∫ 𝑹𝟐 ∙ 𝒅𝒗
𝑰𝒛 = 𝝆 ∫ 𝑹𝟐 ∙ 𝒅𝒗 = 𝝆 ∫(𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 ) ∙ 𝒅𝒗 = 𝑰𝒙 + 𝑰𝒚
P á g i n a | 278
𝑦𝑖 = 𝑦𝑖𝐶 + 𝑑
Por definição, os momentos de inércia, relativamente a 𝑍 e 𝑍𝐶 , são:
𝑛
𝐼𝑍 = ∑ 𝑚𝑖 ∙ 𝑟𝑖2
𝑖=1
𝑛
2
𝐼𝑍𝐶 = ∑ 𝑚𝑖 ∙ 𝑟𝑖𝐶
𝑖=1
∑ 𝑚𝑖 𝑟𝑖2 = 2
∑ 𝑚𝑖 𝑟𝑖𝐶 + 𝑑 2 ∑ 𝑚𝑖 + 2𝑑 ∑ 𝑚𝑖 𝑦𝑖𝐶
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
A maior parte das aplicações que você verá em sua formação aplica o conceito
de momento de inércia para superfícies planas. Isso se aplica, por exemplo, aos
elementos lineares prismáticos, como vigas e pilares.
Para definirmos então o momento de inércia de superfícies planas, vamos
considerar uma superfície finita da Fig. 287.
P á g i n a | 280
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴
{
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴
𝐼𝑥 = ∑(𝐼𝑥 )𝑖
𝑖=1
𝑛
𝐼𝑦 = ∑(𝐼𝑦 )𝑖
{ 𝑖=1
𝐼𝑥
𝑖𝑥 = √
𝐴
𝐼𝑦
𝑖𝑦 = √
{ 𝐴
P á g i n a | 281
O Teorema de Steiner para momentos de inércia de uma área finita mostra que
o momento de inércia de uma área em relação a um eixo arbitrário é igual à soma do
momento de inércia em relação a um eixo paralelo que passa no baricentro da área
com o produto da área pelo quadrado da distância, medida na perpendicular, entre os
dois eixos.
Considerando a Fig. 288, os eixos 𝑋𝐺 e 𝑌𝐺 passam no baricentro da superfície
plana.
em que 𝐼𝑋𝐺 e 𝐼𝑌𝐺 são os momentos de inércia em relação aos eixos baricêntricos
e 𝐼𝑥 e 𝐼𝑦 , são os momentos de inércia em relação aos eixos X e Y.
Exemplos:
1) Seja a área da região definida abaixo a curva y = x2 (Fig. 289), determinar
𝐼𝑥 e 𝐼𝑦 .
Figura 289: Área Limitada pela parábola (curva y = x2) e pelo eixo x.
x
y
x
dx a
𝑑𝐴 = 𝑦𝑑𝑥 = 𝑥 2 𝑑𝑥
𝑎 𝑎 𝑎 𝑎
2 2 2
𝑥5 𝒂𝟓 4
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 ∙ 𝑦 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 ∙ 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = [ ] =
0 0 0 5 0 𝟓
Assim:
1⁄
𝑑𝐴 = (𝑎 − 𝑦 2) ∙ 𝑑𝑦
Substituindo dA, temos:
𝑏 𝑏 𝑏
1⁄ 5⁄
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 ∙ 𝑑𝐴 = ∫ 𝑦 2 ∙ (𝑎 − 𝑦 2) ∙ 𝑑𝑦 = ∫ (𝑎𝑦 2 − 𝑦 2) ∙ 𝑑𝑦
0 0 0
7 𝑏 7 𝑏 7
𝑎𝑦 3 𝑦 ⁄2 𝑎𝑦 3 2𝑦 ⁄2 𝑎𝑏 3 2𝑏 ⁄2
𝐼𝑥 = [ − ] =[ − ] = −
3 7⁄ 3 7 3 7
2 0 0
𝑏 = 𝑎2 → 𝑎 = √𝑏
Substituindo a por √𝑏 em Wx , temos:
7 7 7 7 7 7
√𝑏 ∙ 𝑏 3 2𝑏 ⁄2 𝑏 ⁄2 2𝑏 ⁄2 7𝑏 ⁄2 6𝑏 ⁄2 𝑏 ⁄2 𝒃𝟑 √𝒃
𝐼𝑥 = − = − = − = =
3 7 3 7 21 21 21 𝟐𝟏
𝒅𝟑 − 𝒄𝟑
𝐼𝑥 = (𝒃 − 𝒂) ∙ ( )
𝟑
- Momento de Inércia em y:
𝑑 𝑏 𝑑 𝑏 𝑑
𝑥3 𝑑 (𝑏 3
− 𝑎3 ) (𝑏 3 − 𝑎3 )
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 ∙ 𝑑𝑦 = ∫ [ ] 𝑑𝑦 = ∫ 𝑑𝑦 = [( ) 𝑦]
𝑐 𝑎 𝑐 3 𝑎 𝑐 3 3 𝑐
𝒃𝟑 − 𝒂𝟑
𝐼𝑦 = (𝒅 − 𝒄) ∙ ( )
𝟑
P á g i n a | 285
- Momento de Inércia em y:
𝑏
𝑎 𝑥 𝑎 𝑏 𝑎
2
𝑎
2 𝑎
𝑥
2 2
𝑏
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 ∙ [𝑦] 0 𝑑 𝑥 = ∫ (𝑥 ∙ 𝑥) 𝑑𝑥
0 0 0 0 𝑎
P á g i n a | 286
𝑎 𝑎
𝑏 3 𝑏 𝑥4 𝑏 𝑎4 𝒂𝟑 𝒃
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = [ ∙ ] = ∙ =
0 𝑎 𝑎 4 0 𝑎 4 𝟒
1 1
∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝜃 𝑑𝜃 = 𝜃 − 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃
2 2
𝜋 𝜋
𝑏 𝑏
3
2
2
1 1 2
3
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 (∫ ( 𝑠𝑒𝑛 𝜃) 𝑑𝜃 ) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 [ 𝜃 − 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃]𝜋 𝑑𝑟
𝑎
𝜋
𝑎 2 2
6 6
𝑏
1 𝜋 1 𝜋 𝜋 1 𝜋 1 𝜋 𝜋
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 3 [( ∙ − 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos ) − ( ∙ − 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos )] 𝑑𝑟
𝑎 2 2 2 2 2 2 6 2 6 6
Sabe-se que:
𝜋 𝜋 𝜋 1 𝜋 √3
𝑠𝑒𝑛 = 1; cos = 0; 𝑠𝑒𝑛 = ; cos = ;
2 2 6 2 6 2
𝑏 𝑏
𝜋 1 𝜋 1 1 √3 𝜋 𝜋 √3
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 3 [( − ∙ 1 ∙ 0) − ( − ∙ ∙ )] 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 3 [ − + ] 𝑑𝑟
𝑎 4 2 12 2 2 2 𝑎 4 12 8
𝑏 𝑏
𝜋 √3 𝜋 √3 𝑟 4 𝝅 √𝟑
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 [ + ] 𝑑𝑟 = [( + ) ∙ ] = ( + ) ∙ (𝒃𝟒 − 𝒂𝟒 )
3
𝑎 6 8 6 8 4 𝑎 𝟐𝟒 𝟑𝟐
- Momento estático em y:
𝜋 𝜋
𝑏 𝑏
2 2
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴 = ∫ ∫ (𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑟𝑑𝜃 𝑑𝑟 = ∫ ∫ 𝑟 3 ( 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑑𝜃 𝑑𝑟
𝜋 𝜋
𝑎 𝑎
6 6
1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑑𝜃 = 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃
2 2
𝜋 𝜋
𝑏 𝑏
2 1 1 2
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 3 (∫ ( 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑑𝜃 ) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 3 [ 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃]𝜋 𝑑𝑟
𝑎
𝜋
𝑎 2 2
6 6
𝑏
1 𝜋 1 𝜋 𝜋 1 𝜋 1 𝜋 𝜋
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 3 [( ∙ + 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos ) − ( ∙ + 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos )] 𝑑𝑟
𝑎 2 2 2 2 2 2 6 2 6 6
Sabe-se que:
𝜋 𝜋 𝜋 1 𝜋 √3
𝑠𝑒𝑛 = 1; cos = 0; 𝑠𝑒𝑛 = ; cos = ;
2 2 6 2 6 2
𝑏 𝑏
𝜋 1 𝜋 1 1 √3 𝜋 𝜋 √3
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 [( + ∙ 1 ∙ 0) − ( + ∙ ∙ )] 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 3 [ −
3
− ] 𝑑𝑟
𝑎 4 2 12 2 2 2 𝑎 4 12 8
𝑏 𝑏
𝜋 √3 𝜋 √3 𝑟 4 𝝅 √𝟑
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 [ − ] 𝑑𝑟 = [( − ) ∙ ] = ( − ) ∙ (𝒃𝟒 − 𝒂𝟒 )
3
𝑎 6 8 6 8 4 𝑎 𝟐𝟒 𝟑𝟐
- Momento estático em x:
2 +4
−𝑥 2 +4
2 2
𝑦2 −𝑥 2 (−𝑥 2
+ 4)2 1 2
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ (𝑥 4 − 8𝑥 2 + 16) 𝑑𝑥
0 0 0 2 0 0 2 2 0
2
1 𝑥 5 8𝑥 3 1 25 8 ∙ 23 1 32 64 32
𝑊𝑥 = ∙[ − + 16𝑥] = ∙ ( − + 16 ∙ 2) = ∙ ( − + )
2 5 3 0
2 5 3 2 5 3 1
1 3 ∙ 32 − 5 ∙ 64 + 15 ∙ 32 𝟏𝟐𝟖
𝑊𝑥 = ∙( )= 𝑢𝑚3
2 15 𝟏𝟓
- Momento estático em y:
2 −𝑥 2 +4 2 2 2
2 +4
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥𝑦]−𝑥
0 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 ∙ (−𝑥 2 + 4)𝑑𝑥 = ∫ (−𝑥 3 + 4𝑥) 𝑑𝑥
0 0 0 0 0
2
𝑥4 24
𝑊𝑦 = [− + 2𝑥 2 ] = − + 2 ∙ 22 = 𝟒 𝑢𝑚3
4 0
4
Substituindo os valores de A e de Wy determinamos a abscissa do ponto:
𝑊𝑦 4 3 𝟑
𝒙𝑪 = = = 4∙ = 𝒖𝒎
𝐴 16 16 𝟒
3
Substituindo os valores de A e de Wx determinamos a ordenada do ponto:
128
𝑊𝑥 128 3 𝟖
𝒚𝑪 = = 15 = ∙ = 𝒖𝒎
𝐴 16 15 16 𝟓
3
- Momento de Inércia em x:
2 +4
−𝑥 2 +4
2
2
2
𝑦3 −𝑥 2 2 (−𝑥 2
+ 4)3
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
0 0 0 4 0 0 3
2
1
𝐼𝑥 = ∫ [(−𝑥 2 )3 + 3(−𝑥 2 )2 ∙ 4 + 3(−𝑥 2 ) ∙ 42 + 43 ] 𝑑𝑥
3 0
P á g i n a | 290
2
1 2 1 𝑥7 𝑥5
𝐼𝑥 = ∫ (−𝑥 + 12𝑥 − 48𝑥 + 64) 𝑑𝑥 = ∙ [− + 12 − 16𝑥 3 + 64𝑥] =
6 4 2
3 0 3 7 5 0
1 27 25 1 128 384
𝐼𝑥 = ∙ (− + 12 − 16 ∙ 23 + 64 ∙ 2) = ∙ (− + ) = 𝟏𝟗, 𝟓 𝑢𝑚4
3 7 5 3 7 5
- Momento estático em y:
2 −𝑥 2 +4 2 2 2
2 +4
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥 2 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥 2 𝑦]−𝑥
0 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 ∙ (−𝑥 2 + 4)𝑑𝑥 = ∫ (−𝑥 4 + 4𝑥 2 ) 𝑑𝑥
0 0 0 0 0
5 2 5
𝑥 4 2 4
𝐼𝑦 = [− + 𝑥 3 ] = − + ∙ 23 = 𝟒, 𝟑 𝑢𝑚4
5 3 0
5 3
- Raios de giração:
I𝑥 19,5 I𝑦 4,3
𝑖𝑥 = √ =√ = 𝟏, 𝟗 𝒖𝒎 𝑖𝑦 = √ = √ = 𝟎, 𝟗 𝒖𝒎
𝐴 16 𝐴 16
3 3
b)
d)
Aula 12
Momento de inércia de área 2
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
12 INTRODUÇÃO
Algumas das áreas mais usuais são apresentadas a seguir, sempre buscando
mostrar a figura, a fórmula para área, os momentos de inércia com relação aos eixos
x e y e os momentos de inércia de área com relação aos eixos passando pelo centríde
de área.
1) Triângulo Retângulo
𝒃𝒉𝟑 𝒃𝟑 𝒉
𝑰𝒙 = ; 𝑰𝒚 =
𝟏𝟐 𝟏𝟐
𝒃𝒉𝟑 𝒃𝟑 𝒉
𝑰 𝒙𝑪 = ; 𝑰𝒚𝑪 =
𝟑𝟔 𝟑𝟔
P á g i n a | 295
2) Retângulo
𝒃𝒉𝟑 𝒃𝟑 𝒉
𝑰𝒙 = ; 𝑰𝒚 =
𝟑 𝟑
𝒃𝒉𝟑 𝒃𝟑 𝒉
𝑰 𝒙𝑪 = ; 𝑰𝒚𝑪 =
𝟏𝟐 𝟏𝟐
3) Semicírculo
𝝅 𝒓𝟒
𝑰𝒙 = 𝑰𝒚 = 𝑰𝒚𝑪 =
𝟖
𝜋 𝑟4 4𝑟 2 𝜋𝑟 2 (𝟗𝝅𝟐 − 𝟔𝟒) 𝒓𝟒
𝑰 𝒙𝑪 = −( ) ∙ =
8 3𝜋 2 𝟕𝟐𝝅
P á g i n a | 296
4) Quarto de círculo
𝝅 𝒓𝟒
𝑰𝒙 = 𝑰𝒚 =
𝟏𝟔
𝜋 𝑟4 4𝑟 2 𝜋𝑟 2 (𝟗𝝅𝟐 − 𝟔𝟒) 𝒓𝟒
𝑰𝒙𝑪 = 𝑰𝒚𝑪 = −( ) ∙ =
16 3𝜋 4 𝟏𝟒𝟒𝝅
5) Círculo
𝝅 𝒓𝟒
𝑰𝒙 = 𝑰𝒚 = 𝑰𝒙𝑪 = 𝑰𝒚𝑪 = 𝟒
𝑏 3 ℎ 183 ∙ 12
𝐼𝑦 = = = 𝟐𝟑. 𝟑𝟐𝟖 𝐜𝐦𝟒
3 3
𝑏ℎ3 18 ∙ 123
𝐼𝑥𝐶 = = = 𝟐. 𝟓𝟗𝟐 𝐜𝐦𝟒
12 12
𝑏 3 ℎ 183 ∙ 12
𝐼𝑦 = = = 𝟓. 𝟖𝟑𝟐 𝐜𝐦𝟒
12 12
Na prática, temos que - em muitas situações – uma área poderá ser dividida
em figuras conhecidas, denominadas figuras simples, como triângulos, retângulos e
outras formas usuais; para facilitar a determinação do momento de inércia.
Para tanto, ao invés usarmos elementos infinitesimais, fazemos a soma de
elementos simples, através do uso de tabelas para facilitar os cálculos. Essa tabela
é construída para cada uma das partes em termos de sua área 𝐴, do momento de
inércia em relação ao seu centróide 𝐼 ,̅ da distância 𝑑 entre o eixo do centróide e o eixo
em relação ao qual o momento de inércia da seção inteira está sendo calculado, e do
produto 𝐴𝑑 2 .
Lembre-se que para qualquer área (figura simples) o momento de inércia em
relação ao eixo desejado é, pelo teorema dos eixos paralelos, 𝐼 = 𝐼 ̅ + 𝐴𝑑 2 .
Assim, para a seção composta, o momento de inércida desejado será: 𝐼 = ∑ 𝐼 ̅ +
∑ 𝐴𝑑2 .
Para entender melhor, vamos direto analizar alguns exemplos:
Ex. 5: Determine os coordenadas do centróide da Fig. 305.
Figura 307
𝐴1 = 𝑏1 ∙ ℎ1 = 120 ∙ 100 = 12.000 𝑚𝑚2
𝑏1 ∙ ℎ1 3 120 ∙ 1003
𝐼𝑥1 = = = 10.000.000 𝑚𝑚4
12 12
ℎ1 ∙ 𝑏1 3 100 ∙ 1203
𝐼𝑦1 = = = 14.400.000 𝑚𝑚4
12 12
𝑑𝑥1 = 𝑦1 = 110 𝑚𝑚 e 𝑑𝑦1 = 𝑥1 = 60 𝑚𝑚
Figura 308
𝐶2 = (40, 40)
𝑏2 ∙ ℎ2 120 ∙ 60
𝐴2 = = = 3.600 𝑚𝑚2
2 2
𝑏2 ∙ ℎ2 3 120 ∙ 603
𝐼𝑥2 = = = 720.000 𝑚𝑚4
36 36
ℎ2 ∙ 𝑏2 3 60 ∙ 1203
𝐼𝑦2 = = = 8.640.000 𝑚𝑚4
36 36
𝑑𝑥2 = 𝑦2 = 40 𝑚𝑚 e 𝑑𝑦2 = 𝑥2 = 40 𝑚𝑚
Tabela 12.1
Figura 𝑰𝐱𝐢 𝑰𝐲𝐢 Ai 𝒅𝐱𝐢 𝒅𝐲𝐢 Ai𝒅𝐱𝐢 𝟐 Ai𝒅𝐲𝐢 𝟐
1 10.000.000 14.400.000 12000 60 110 43.200.000 145.200.000
2 72.000.000 8.640.000 3600 40 40 5.760.000 5.760.000
Σ 82.000.000 23.040.000 15600 - - 48.960.000 150.960.000
𝜋∙402
𝐴2 = = 800𝜋 = 2512 𝑚𝑚2
2
4𝑟 4 ∙ 40
𝑥2 = 90 − 𝑥̅ = 90 − = 90 − = 73,0 𝑚𝑚
3𝜋 3𝜋
𝑦2 = 60 + 20 + 40 = 120 𝑚𝑚
𝜋 𝑟 4 𝜋 ∙ 404
𝐼𝑥2 = = = 1.004.800 𝑚𝑚4
8 8
(9𝜋 2 − 64) 𝑟 4 (9𝜋 2 − 64) ∙ 404
𝐼𝑦2 = =
72𝜋 72𝜋
= 280.100,78 𝑚𝑚4
𝑑𝑥2 = 𝑦2 = 120 𝑚𝑚 e 𝑑𝑦2 = 𝑥2 = 73 𝑚𝑚
ℎ3 ∙ 𝑏3 3 60 ∙ 903
𝐼𝑦3 = = = 1.215.000 𝑚𝑚4
36 36
𝑑𝑥3 = 𝑦3 = 40 𝑚𝑚 e 𝑑𝑦3 = 𝑥3 = 30 𝑚𝑚
Tabela 12.2
Figura 𝑰𝐱𝐢 𝑰𝐲𝐢 Ai 𝒅𝐱𝐢 𝒅𝐲𝐢 Ai𝒅𝐱𝐢 𝟐 Ai𝒅𝐲𝐢 𝟐
1 12.960.000 7.290.000 10800 120 45 155.520.000 21.870.000
-
2 −1.004.800 −280.101 -2512 120 73 -36.288.000
13.429.080
3 540.000 1.215.000 2700 40 30 4.320.000 2.430.000
Σ 12.492.200 7.124.899 10988 - - 123.552.000 10.870.920
- Momentos de Inércia:
- Raios de giração:
I𝑥 136.044.200
𝑖𝑥 = √ =√ = 𝟏𝟏𝟏, 𝟐𝟕 𝒎𝒎
𝐴 10.988
I𝑦 17.995.819
𝑖𝑦 = √ = √ = 𝟒𝟎, 𝟒𝟕 𝒎𝒎
𝐴 10.988
Resolução:
−𝑥 2 +4 −𝑥 2 +4 −𝑥 2 +4
2 2
𝑦2 2
𝑦2 2
𝑥
𝐼𝑥𝑦 = ∫ ∫ 𝑥 𝑦𝑑𝑦 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥 ( )] 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥 ( )] 𝑑𝑥 = ∫ ∙ (−𝑥 2 + 4)2 𝑑𝑥
0 0 0 2 0 0 2 0 0 2
2
2
𝑥 2
𝑥5 𝑥6 26
𝐼𝑥𝑦 = ∫ ∙ (𝑥 4 − 8𝑥 2 + 16)𝑑𝑥 = ∫ ( − 4𝑥 3 + 8𝑥) 𝑑𝑥 = [ − 𝑥 4 + 4𝑥 2 ] = − 24 + 4 ∙ 22
0 2 0 2 12 0
12
𝟏𝟔
𝑰𝒙𝒚 = = 𝟓, 𝟑𝟑 𝒖𝒎𝟒
𝟑
O Produto de Inércia, por ser uma integral de área, também pode usar do
raciocínio usado para somatório de partes:
𝑛 𝑛
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nas aulas anteriores, quando tratamos de ação de um corpo sobre outro, nós
consideramos que a força de reação sempre é normal às superfícies, o que é uma
hipótese válida para superfícies lisas.
Porém existem situações em que a hipótese de superfície lisa não se aplica.
Por isso, nesta aula iremos aprofundar um pouco mais essa análise, considerando as
forças que surgem entre corpos que tendem a impedir ou dificultar o deslocamento
superficial dos mesmos, ou seja, iremos abordar a ação também de forças tangenciais
sobre as superfícies de contato, sempre contrária ao sentido do movimento, ao que
denominamos força de atrito.
Forças de atrito estão presentes em toda parte e por mais que seja lubrificada,
polida ou precisamente construída uma máquina, sempre haverá em algum atrito.
Quando a hipótese de superfície lisa pode ser aplicada, ou seja, quando o atrito tem
um valor desprezível ante as demais forças atuantes, podemos denominar a máquina
de ideal. Se o atrito é não desprezível a máquina é denominada real.
OBJETIVOS DA AULA
13 INTRODUÇÃO
Para entender bem os tipos de atritos existentes, vamos considerar uma tarefa
comum do dia a dia que é a necessidade de empurrar um móvel como uma mesa ou
um sofá. É normal encontrarmos certa dificuldade uma vez que os mesmos são
objetos pesados e há uma certa aspereza nas superfícies de contato da mesa ou do
sofá com o piso.
Se você fizer um teste poderá observar que não conseguimos mover um objeto
pesado de imediato, ou seja, é necessário que façamos uma força relativamente
grande, e - depois que se consegue estabelecer o movimento - é mais fácil manter o
objeto nesse estado (de movimentos) do que foi para tirá-lo do lugar.
A situação descrita pode ser explicada pela existência de dois tipos de atrito: o
estático e o cinético ou dinâmico.
aplicadas equipara-se à força de atrito. Note que não é apenas para uma quantidade
de força que o móvel não sai do lugar, mas para diversas intensidades de forças. Por
esse motivo, a força de atrito estático tem a sua intensidade variável.
Imagine a seguinte situação, você aplica uma força de 200 N para tentar mover
o sofá. Se ele não se move é porque a força de atrito também vale 200 N. Se você
aumentar essa força aplicada para 300 N e ele continuar sem sair do lugar, é porque
a força de atrito também aumentou para 300 N e assim continuará sendo até que o
sofá seja movimentado.
Porém é importante destacar que apesar do atrito estático variar com a força
aplicada, ele apresenta um valor máximo que, quando suplantado, acarreta
movimento do objeto. Esse valor máximo da força de atrito é denominado atrito de
destaque ou atrito estático máximo ou atrito limite, e é determinado pela seguinte
expressão:
Fa𝐸 = μ𝐸 ∙ 𝑁
Onde
μ𝐸 é o coeficiente de atrito estático (uma grandeza adimensional);
𝑁 é a força normal.
Na Fig. 318 é apresentado um esquema com as forças atuando e a indicação
de repouso (𝑣 = 0), ou seja ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Fa𝐸 ≥ 𝐹 .
a) para 𝐹 = 40 N → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Fa𝐸 > 𝐹 : corpo não entra em movimento (repouso: 𝑣 = 0)
b) para 𝐹 = 60 N → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Fa𝐸 = 𝐹 : corpo não entra em movimento (repouso: 𝑣 = 0)
c) para 𝐹 = 80 N → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Fa𝐸 < 𝐹 : corpo entra em movimento acelerado ( 𝑣 > 0).
𝑹 = 𝐹 − Fa𝐶 = 80 − 40 = 𝟒𝟎 𝐍
𝑅 40
𝑅 =𝑚∙𝑎 → 𝒂= = = 𝟐 𝒎/𝒔𝟐
𝑚 20
P á g i n a | 315
Ex. 2.: (UFV) Uma corda de massa desprezível pode suportar uma força
tensora máxima de 200 N sem se romper. Um garoto puxa, por meio desta corda
esticada horizontalmente, uma caixa de 500 N de peso ao longo de piso horizontal.
Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre a caixa e o piso é 0,20 e, além disso,
considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s 2, determine a intensidade da
força de atrito cinético entre a caixa e o piso.
Resolução:
- Força normal:
𝑁 = 𝑃 = 𝟓𝟎𝟎 𝐍
- Forças de Atrito Estático:
Fa𝐸 = μ𝐸 𝑁 = 0,2 ∙ 500 = 𝟏𝟎𝟎 𝐍
- Força Normal:
𝑁 = 𝑃 = 30 kN
- Força de Atrito Estático Máxima:
Fa𝐸 = μ𝐸 𝑁 = 0,4 ∙ 30 = 𝟏𝟐 𝐤𝐍
a) Como o corpo permanece em equilíbrio, a força de atrito é igual a força
resultante atuante e menor ou igual a força de atrito estático máxima.
- Pela 2ª Lei de Newton:
𝑅 = 𝑚𝑎 = 3000 𝑘𝑔 ∙ 3 𝑚/𝑠 2 = 9.000 N = 9 kN.
𝐅𝒂 = 𝐑 = 𝟗 𝐤𝐍
b) A máxima desaceleração acontece quando R = Fa𝐸 = 12 kN
- Pela 2ª Lei de Newton:
𝑅 12000 N
𝑅 = 𝑚𝑎 → 𝑎= = → 𝒂 = 𝟒 𝒎/𝒔𝟐
𝑚 3000 kg
Ex. 4.: (UESPI) O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede vertical,
mostrados na figura abaixo, é 0,25. Se o bloco pesa 100 N, qual o menor valor da
força 𝐹 para que o bloco permaneça em repouso?
Resolução:
Fa𝐸 ≥ 100 N (para permanecer em equilíbrio); sendo 𝑁 = 𝐹:
100
Fa𝐸 = 𝜇𝐸 ∙ 𝐹 ≥ 100 → 𝐹≥ → 𝑭 ≥ 𝟒𝟎𝟎 𝐍
0,25
Resp. O menor valor é de 400 N.
Ex. 5: Um bloco de madeira pesa 2.000 N. Para deslocá-lo sobre uma mesa
horizontal, com velocidade constante, é necessário aplicar uma força horizontal de
intensidade 100 N. Determine o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa.
P á g i n a | 317
Resolução:
Fa𝐶 100
Fa𝐶 = μ𝐶 ∙ 𝑁 → 𝛍𝑪 = = = 𝟎, 𝟎𝟓
𝑁 2000
Ex. 6: Uma força 𝐹 é aplicada a um bloco de 100 kg que desliza sobre uma
superfície onde o coeficiente de atrito dinâmico é 0,1. O corpo tem aceleração
constante de 1 m/s². Qual a força aplicada no corpo? (considerar 𝑔 = 9,81 𝑚/𝑠 2 )
Resolução
- Força Normal:
𝑁 = 𝑃 = 𝑚 ∙ 𝑔 = 100 ∙ 9,81 = 981 N
- Força de atrito:
Fa𝐶 = μ𝐶 ∙ 𝑁 = 0,1 ∙ 981 = 98,1 N
- Pelo princípio da dinâmica: 𝑅 = 𝐹 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚𝑎 → 𝐹 = 𝐹𝑎𝑡 + 𝑚𝑎
𝑭 = 98,1 + 100 ∙ 1 = 𝟏𝟖𝟏, 𝟏 𝐍
Ex. 7: Considere dois blocos A e B de massas 𝑚𝐴 = 200 kg e 𝑚𝐵 = 100 kg,
respectivamente. O bloco A está apoiado numa superfície horizontal e ligado ao bloco
B por meio de um fio ideal. O sistema encontra-se em equilíbrio e na iminência de
movimento. (Considere g = 9,81 m/s2).
- Força Peso:
𝑃𝐵 = 𝑚𝐵 ∙ 𝑔 = 100 ∙ 9,81 = 981 N
Como o sistema é ideal, temos que a tensão atuando no bloco A é o peso do
Bloco B. Então, para que haja equilíbrio:
Fa𝐸 = 𝑃𝐵 → 1.962μ𝐸 = 981 → 𝛍𝑬 = 𝟎, 𝟓
Ex. 8: Uma caixa de peso P = 500 N está em repouso numa superfície
horizontal. O coeficiente de atrito estático entre a caixa e a superfície é μE = 0,4. Uma
força 𝐹 , inclinada de um ângulo θ em relação à horizontal, é aplicada na caixa. Qual
é a máxima intensidade da força 𝐹 , supondo que a caixa permaneça em repouso?
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁 = 𝑃 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑖𝑖)
Ex. 10: Seja o sistema em equilíbrio apresentado na Fig. 327. Determine o peso
máximo do bloco A, se o bloco B pesa 712 N e o coeficiente de atrito estático entre a
mesa e o bloco B é de 0,25.
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝑇𝐴 ∙ cos 𝜃 = 𝑇𝐵 (𝑖)
𝑃𝐴
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑇𝐴 ∙ sen 𝜃 = 𝑃𝐴 → 𝑇𝐴 = (𝑖𝑖)
sen 𝜃
𝑃 𝑃
Substituindo (𝑖𝑖) em (𝑖): 𝑇𝐵 = sen𝐴𝜃 ∙ cos 𝜃 = tg 41
𝐴
0 (𝑖𝑖𝑖)
- Forças no Bloco B:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁𝐵 = 𝑃𝐵 = 712 N
𝑃𝐴
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝑓𝑎𝐸 = 𝑇𝐵 → 𝜇𝐸 ∙ 𝑁𝐵 = → 𝑃𝐴 = 𝜇𝐸 ∙ 𝑁𝐵 ∙ tg 410
tg 410
𝑃𝐴 = 0,25 ∙ 712 ∙ tg 410 = 𝟏𝟓𝟒, 𝟕 𝐍
Resumo
Atrito é a força tangencial que surge no contato de dois corpos pela ação
de forças externas;
Atrito estático age até o ponto de deslizamento de um corpo sobre outro,
ou seja, na condição de equilíbrio estático;
Atrito dinâmico age quando um corpo desliza sobre outro a uma velocidade
não nula.
Exercícios
AULA 13
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
14 INTRODUÇÃO
⃗⃗⃗⃗⃗ .
⃗ e deslocamento 𝒅𝒓
Figura 328: Força 𝑭
P á g i n a | 327
O ponto A é localizado pelo seu vetor posição 𝑟, que é medido a partir de uma
origem O arbitrada de forma conveniente. Definindo de forma generalizada, temos que
o deslocamento infinitesimal 𝑑𝑟 é a variação da posição de A para A’. Dessa forma,
⃗ realizado pela força 𝐹 sobre o corpo durante esse
pela definição, trabalho 𝑑𝑈
deslocamento é o produto do deslocamento pela componente da força na direção
desse deslocamento. Assim, da Fig. 328 temos:
𝑑𝑈 = 𝐹 ∙ d𝑟
Sendo 𝐹 o módulo da força 𝐹 e 𝑑𝑠 o módulo do deslocamento diferencial ⃗⃗⃗⃗
𝑑𝑟,
pela definição de produto escalar:
𝑑𝑈 = 𝐹 ∙ 𝑑𝑠 cos 𝛼
Na Fig. 329 temos a indicação da componente do vetor deslocamento na
direção da força F.
𝑈 = ∫ 𝐹 cos 𝛼 𝑑𝑠
Força de atrito que atua em uma roda que rola sem escorregar.
Em certos casos, a soma dos trabalhos realizados por várias forças é igual a
zero, por exemplo:
Para dois corpos unidos por um pino sem atrito;
Para dois blocos unidos por uma corda inextensível;
As forças externas que mantêm unidas as partes de um corpo rígido.
Além de trabalho de forças, temos também que lembrar que binários podem
realizar trabalhos. Para definir, então, o trabalho de um binário 𝑀 = 𝐹 ∙ 𝑟,
consideremos a situação definida na ilustração da Fig. 330.
𝑈 = ∫ 𝑀 𝑑𝜃 = ∫ 𝐹 ∙ 𝑟 𝑑𝜃
Fonte: Meriam
Fonte: Meriam
𝑀𝑥
Resp. A força exercida na bucha móvel é de .
𝑦𝑎
Fonte: Beer
Fonte: MERIAM
𝛿𝑈 = 0 → 𝑃 ∙ 𝛿𝑥𝐵 + 2𝑚𝑔 ∙ 𝛿ℎ = 0
P á g i n a | 336
2𝑃
Resp. O ângulo 𝜃 deverá ser igual a 2 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (𝑚𝑔).
Resumo
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula faremos revisão dos conteúdos ministrados nas aulas 7 a 14.
Vamos então a essa revisão. Bons estudos!!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz
de:
Resolver exercícios das aulas 7 a 14.
P á g i n a | 341
15 INTRODUÇÃO
50 . 6
𝐴1 = = 150 𝑘𝑁
2
𝑥1 = 3 + 2 = 5 𝑚
P á g i n a | 342
Carga 2: retangular
𝐴2 = 50 . 6 = 300 𝑘𝑁
𝑥2 = 3 + 3 = 6 𝑚
𝐴3 = 250 . 6 = 1500 𝑘𝑁
𝑥3 = 9 + 3 = 12 𝑚
Tabela 15.1
𝑾𝒚
Figura ̅
𝑿 A
̅𝑨
𝑿.
1 5 150 750
2 6 300 1800
3 12 1500 18.000
∑= 1950 20.550
P á g i n a | 343
∑ 𝑊𝑦 20.550
𝑥̅ = = = 10,54 𝑚
∑𝐴 1950
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 − 1950 = 0 → 𝑽𝑨 = 𝟖𝟎𝟖, 𝟑𝟑 𝐤𝐍
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 − 100 = 0 → 𝑨𝒙 = 𝟏𝟎𝟎 𝐍
ℎ1 ∙ 𝑏1 3 160 ∙ 1203
𝐼𝑦1 = = = 23.040.000 𝑚𝑚4
12 12
𝐼𝑥𝑦1 = 0 + 60 ∙ 80 ∙ 19.290 = 𝟗𝟐. 𝟏𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟒
𝑑𝑥1 = 𝑦1 = 80 𝑚𝑚 e 𝑑𝑦1 = 𝑥1 = 60 𝑚𝑚
60 ∙ 120
𝐴2 = = 3.600 𝑚𝑚2
2
120
𝑥2 = 2 ∙ = 80 𝑚𝑚
3
60
𝑦2 = 10 + 2 ∙ = 140 𝑚𝑚
3
𝑏2 ∙ ℎ2 3 120 ∙ 603
𝐼𝑥2 = = = 720.000 𝑚𝑚4
36 36
ℎ2 ∙ 𝑏2 3 60 ∙ 1203
𝐼𝑦2 = = = 2.880.000 𝑚𝑚4
36 36
𝑑𝑥2 = 𝑦2 = 140 𝑚𝑚 e 𝑑𝑦2 = 𝑥2 = 80 𝑚𝑚
𝐼𝑥𝑦2 = 0 + 140 ∙ 80 ∙ (−3.600) = −𝟒𝟎. 𝟑𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟒
P á g i n a | 350
- Centroide de área:
Tabela 15.2
Figura 𝒙𝒊 𝒚𝐢 Ai 𝑾𝒙 = 𝒚𝐢 ∙ 𝐀𝒊 𝑾𝒚 = 𝒙𝐢 ∙ 𝐀𝒊
1 60 80 19.200 1.536.000 1.152.000
2 80 140 -3.600 -504.000 -288.000
Σ - - 15.600 1.032.000 864.000
W𝑦 864.000
𝑥̅ = = = 𝟓𝟓, 𝟑𝟖 𝒎𝒎
𝐴 15.600
W𝑥 1.032.000
𝑦̅ = = = 𝟔𝟔, 𝟏𝟓 𝒎𝒎
𝐴 15.600
- Momentos de Inércia:
Tabela 15.3
Figura 𝑰𝐱𝐢 𝑰𝐲𝐢 Ai 𝒅𝐱𝐢 𝒅𝐲𝐢 Ai𝒅𝐱𝐢 𝟐 Ai𝒅𝐲𝐢 𝟐
1 40.960.000 23.040.000 19.200 80 60 122.880.000 69.120.000
2 −720.000 −2.880.000 -3.600 140 80 -70.560.000 -23.040.000
Σ 40.240.000 20.160.000 15.600 - - 53.320.000 46.080.000
- Raios de giração:
I𝑥 93.560.000
𝑖𝑥 = √ = √ = 𝟕𝟕, 𝟒𝟒 𝒎𝒎
𝐴 15.600
I𝑦 66.240.000
𝑖𝑦 = √ = √ = 𝟔𝟓, 𝟏𝟔 𝒎𝒎
𝐴 15.600
- Produto de Inércia:
𝐼𝑥𝑦 = 𝐼𝑥𝑦1 + 𝐼𝑥𝑦2 = 92.160.000 − 40.320.000 = 𝟓𝟏. 𝟖𝟒𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟒
- Momentos de Inércia em relação aos eixos 𝑥̅ e 𝑦̅
𝐼𝑥 = 𝐼𝑥̅ + A 𝑦̅ 2 → 𝐼𝑥̅ = 𝐼𝑥 − A 𝑦̅ 2 = 93.560.000 − 15.600 ∙ (66,15)2 = 𝟐𝟓. 𝟐𝟗𝟕. 𝟏𝟔𝟗 𝒎𝒎𝟒
𝐼𝑦 = 𝐼𝑦̅ + A 𝑥̅ 2 → 𝐼𝑦̅ = 𝐼𝑦 − A 𝑥̅ 2 = 66.240.000 − 15.600 ∙ (55,38)2 = 𝟏𝟖. 𝟑𝟗𝟓. 𝟔𝟔𝟕, 𝟒 𝒎𝒎𝟒
P á g i n a | 351
- Momento estático em x:
ℎ 𝑎 (ℎ −
ℎ 3 2
𝑎 ℎ
𝑦2 𝑎 𝑥 ) 1 𝑎 ℎ2 ℎ2
𝑊𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑎3 𝑑𝑥 = ∫ (ℎ2 − 2 3 𝑥 3 + 6 𝑥 6 ) 𝑑𝑥
0
ℎ 3
3𝑥 0 2 ℎ 𝑥3 0 2 2 0 𝑎 𝑎
𝑎 𝑎3
7 𝑎
1 ℎ2 𝑥 4 ℎ2 𝑥 1 ℎ2 𝑎4 ℎ2 𝑎7 1 𝑎ℎ2 𝑎ℎ2
𝑊𝑥 = ∙ [ℎ2 𝑥 − 2 3 ∙ + 6 ∙ ] = ∙ (𝑎ℎ2 − 2 3 ∙ + 6 ∙ ) = ∙ (𝑎ℎ2 − + )
2 𝑎 4 𝑎 7 0 2 𝑎 4 𝑎 7 2 2 7
5 ∙ 𝑎2 ℎ − 2 ∙ 𝑎2 ℎ 𝟑 𝟐
𝑊𝑦 = ( )= 𝒂 𝒉 ( 𝑢𝑚3 )
10 𝟏𝟎
Substituindo os valores de A e de W y determinamos a abscissa do ponto:
3 2
𝑊𝑦 𝑎 ℎ 3𝑎2 ℎ 3𝑎ℎ 3𝑎2 ℎ 4 𝟐
̅=
𝒙 = 10 = ÷ = ∙ = 𝒂 (𝑢𝑚)
𝐴 3 10 4 10 3𝑎ℎ 𝟓
4 𝑎ℎ
Substituindo os valores de A e de W x determinamos a ordenada do ponto:
9
𝑊𝑥 𝑎ℎ2 9𝑎ℎ2 3𝑎ℎ 9𝑎ℎ2 4 𝟑
̅=
𝒚 = 28 = ÷ = ∙ = 𝒉 (𝑢𝑚)
𝐴 3 28 4 28 3𝑎ℎ 𝟕
4 𝑎ℎ
- Momento de Inércia em x:
3 ℎ 𝑎 (ℎ
ℎ 3 3
𝑎 ℎ
𝑦 𝑎 − 𝑥 )
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑦 2 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑 =∫ 𝑎3 𝑑𝑥
0
ℎ 3
𝑥 0 3 ℎ 𝑥3 𝑥 0 3
𝑎3 𝑎3
𝑎
1 𝑎 ℎ ℎ2 ℎ3 1 ℎ 𝑥4 ℎ2 𝑥 7 ℎ3 𝑥 10
𝐼𝑥 = ∫ (ℎ3 − 3ℎ2 3 𝑥 3 + 3ℎ 6 𝑥 6 − 9 𝑥 9 ) 𝑑𝑥 = ∙ [ℎ3 ∙ 𝑥 − 3ℎ2 3 ∙ + 3ℎ 6 ∙ − 9 ∙ ]
3 0 𝑎 𝑎 𝑎 3 𝑎 4 𝑎 7 𝑎 10 0
1 ℎ2 𝑎2 2ℎ2 𝑎2 ℎ2 𝑎2 1 20 ℎ2 𝑎2 − 16 ℎ2 𝑎2 + 5 ℎ2 𝑎2
𝐼𝑥𝑦 = ∙( − + )= ∙( )
3 2 5 8 3 40
P á g i n a | 353
1 9 ℎ2 𝑎2 𝟑 𝒉𝟐 𝒂𝟐
𝐼𝑥𝑦 = ∙ = (𝑢𝑚4 )
3 40 𝟒𝟎
8) Seja a área da região definida abaixo (Fig. 18), determinar as coordenadas
do centroide de área e os Momentos de Inércia.
50 50 50
√3
2 √3 2 √3 𝑟 3 √3 503 𝟔𝟐𝟓𝟎𝟎√𝟑
𝑊𝑥 = ∫ 𝑟 ∙ ( − 0) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 𝑑𝑟 = [ ∙ ] = ∙ = (𝑢𝑚3 )
0 2 0 2 2 3 0 2 3 𝟑
- Momento estático em y:
𝜋
50 50 𝜋 50
2 𝜋 𝜋
𝑊𝑦 = ∫ 𝑥 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑟 2 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 2 [sen 𝜃]𝜋2 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 2 ∙ (𝑠𝑒𝑛 − 𝑠𝑒𝑛 ) 𝑑𝑟
0
𝜋
0 6 0 2 6
6
P á g i n a | 354
50 50 50
1
2
1 2 1 𝑟3 1 503 𝟔𝟐𝟓𝟎𝟎
𝑊𝑦 = ∫ 𝑟 ∙ (1 − ) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 𝑑𝑟 = [ ∙ ] = ∙ = (𝑢𝑚3 )
0 2 0 2 2 3 0
2 3 𝟑
Substituindo os valores de A e de W y determinamos a abscissa do ponto:
62500
𝑊𝑦 3 62500 3 𝟓𝟎
̅=
𝒙 = = ∙ = (𝑢𝑚)
𝐴 1250 𝜋 3 1250 𝜋 𝝅
3
Substituindo os valores de A e de W x determinamos a ordenada do ponto:
62500√3
𝑊𝑥 3 62500√3 3 𝟓𝟎√𝟑
̅=
𝒚 = = ∙ = (𝑢𝑚)
𝐴 1250 𝜋 3 1250 𝜋 𝝅
3
- Momento de Inércia em x:
𝜋 𝜋
50 50
2 2
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ ∫ (𝑟 𝑠𝑒𝑛 𝜃) 𝑟𝑑𝜃 𝑑𝑟 = ∫ ∫ 𝑟 3 ( 𝑠𝑒𝑛 𝜃)2 𝑑𝜃 𝑑𝑟
2 2
𝜋 𝜋
0 0
6 6
1 1
∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝜃 𝑑𝜃 = 𝜃 − 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃
2 2
𝜋 𝜋
50 50
3
2 1 1 2
2
3
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 (∫ ( 𝑠𝑒𝑛 𝜃) 𝑑𝜃 ) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 [ 𝜃 − 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃]𝜋 𝑑𝑟
0
𝜋
0 2 2
6 6
50
1 𝜋 1 𝜋 𝜋 1 𝜋 1 𝜋 𝜋
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 3 [( ∙ − 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos ) − ( ∙ − 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos )] 𝑑𝑟
0 2 2 2 2 2 2 6 2 6 6
Sabe-se que:
𝜋 𝜋 𝜋 1 𝜋 √3
𝑠𝑒𝑛 = 1; cos = 0; 𝑠𝑒𝑛 = ; cos = ;
2 2 6 2 6 2
P á g i n a | 355
50 50
𝜋 1 𝜋 1 1 √3 𝜋 𝜋 √3
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 3 [( − ∙ 1 ∙ 0) − ( − ∙ ∙ )] 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 3 [ − + ] 𝑑𝑟
0 4 2 12 2 2 2 0 4 12 8
50 50
𝜋 √3 𝜋 √3 𝑟 4 𝝅 √𝟑
𝐼𝑥 = ∫ 𝑟 [ + ] 𝑑𝑟 = [( + ) ∙ ] = ( + ) ∙ 𝟓𝟎𝟒 (𝑢𝑚4 )
3
0 6 8 6 8 4 0 𝟐𝟒 𝟑𝟐
- Momento estático em y:
𝜋 𝜋
50 50
2 2
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴 = ∫ ∫ (𝑟 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑟𝑑𝜃 𝑑𝑟 = ∫ ∫ 𝑟 3 ( 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑑𝜃 𝑑𝑟
𝜋 𝜋
0 0
6 6
1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑑𝜃 = 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃
2 2
𝜋 𝜋
50 50
2 1 1 2
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 3 (∫ ( 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑑𝜃 ) 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 3 [ 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos 𝜃]𝜋 𝑑𝑟
0
𝜋
0 2 2
6 6
50
1 𝜋 1 𝜋 𝜋 1 𝜋 1 𝜋 𝜋
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 3 [( ∙ + 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos ) − ( ∙ + 𝑠𝑒𝑛 ∙ cos )] 𝑑𝑟
0 2 2 2 2 2 2 6 2 6 6
Sabe-se que:
𝜋 𝜋 𝜋 1 𝜋 √3
𝑠𝑒𝑛 = 1; cos = 0; 𝑠𝑒𝑛 = ; cos = ;
2 2 6 2 6 2
50 50
𝜋 1 𝜋 1 1 √3 𝜋 𝜋 √3
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 [( + ∙ 1 ∙ 0) − ( + ∙ ∙ )] 𝑑𝑟 = ∫ 𝑟 3 [ −
3
− ] 𝑑𝑟
0 4 2 12 2 2 2 0 4 12 8
50 50
𝜋 √3 𝜋 √3 𝑟 4 𝝅 √𝟑
𝐼𝑦 = ∫ 𝑟 [ − ] 𝑑𝑟 = [( − ) ∙ ] = ( − ) ∙ 𝟓𝟎𝟒 (𝑢𝑚4 )
3
0 6 8 6 8 4 0 𝟐𝟒 𝟑𝟐
Aula 16
Revisão 3
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
16 INTRODUÇÃO
Figura 360
−6
𝛾 = 𝑐𝑜𝑠 −1 ( ) = 149°
7
3. Substitua as cargas por uma força resultante equivalente e determine seu
ponto de aplicação.
Veja que para cada carregamento possui uma força resultante, A força Fr2
pertence ao carregamento em forma de triângulo, já a força Fr1 pertence ao
carregamento em forma de retângulo.
Para encontrar a intensidade das forças resultantes Fr1 e Fr2 basta calcular a
área de cada carregamento conforme abaixo.
→ Triângulo 1:
𝑏. ℎ 9m . (15 kN − 5kN)
𝐹𝑟1 = 𝐴1 = → 𝐹𝑟1 = = 45 𝑘𝑁
2 2
1𝐿 1 . 9
𝑥1 =
̅̅̅ = =3𝑚
3 3
→ Retângulo 2:
P á g i n a | 361
Tabela 16.1
Figura Qi Xi Momento em relação a O (=Qi .Xi)
1 45 3 135
2 45 4,5 202,5
∑ 90 -- 337,5
𝑄 = 𝑄1+ 𝑄2 = 90 N
∑ 𝑀𝑂 337,5
𝑥̅ = = = 3,75
∑𝑄 90
Na Fig. 366 são indicadas as forças resultantes dos trechos 1 e 2 da carga e a
força resultante equivalente
Resolução:
→ Calculando o módulo o ponto de aplicação da resultante da carga distribuída:
𝑄1 = 15 × 3 = 45 𝑘𝑁
𝑙 3
𝑥̅ = = = 1,5𝑚
2 2
→ Escrevendo o DCL (Fig.368):
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − 45 − 8 = 0 → 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 53 𝑘𝑁 (1)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐻𝑒 = 0
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑉𝐴 + 𝑉𝐸 − 50 − 100 − 50 = 0 → 𝑉𝐴 + 𝑉𝐸 = 200 𝑘𝑁
400
∑ 𝑀𝐸 = 0 ∴ 𝑉𝐴 . 4 − 50 . 4 − 100 . 2 = 0 → 𝑉𝐴 = = 100 𝑘𝑁
4
→ Aplicando o Método dos Nós:
Nó A:
P á g i n a | 365
∑ 𝐹𝑥 = 0 → 𝑁𝐴𝐹 = 0
Nó B:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −50 − 𝑁𝐵𝐴 − 𝑁𝐵𝐹 . cos 45° = 0 → −50 − (−100) −
𝑁𝐵𝐹 . cos 45° = 0
−𝑁𝐵𝐹 = −50 ÷ cos 45° → 𝑁𝐵𝐹 = 70,7 𝑘𝑁 (Tração)
∑ Fx = 0 ∴ NBC + NBF . sen45° → NBC + 70,7. sen 45° = 0
𝑁𝐵𝐶 = −50 𝑘𝑁 (Compressão)
Nó C:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −100 − 𝑁𝐶𝐹 = 0
𝑁𝐶𝐹 = −100 𝑘𝑁 (Compressão)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −𝑁𝐶𝐵 + 𝑁𝐶𝐷 = 0 → −(−50) + 𝑁𝐶𝐷 = 0
𝑁𝐶𝐷 = −50 𝑘𝑁 (Compressão)
Nó F:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁𝐹𝐶 + 𝑁𝐹𝐵 . 𝑠𝑒𝑛45° + 𝑁𝐹𝐷 . 𝑠𝑒𝑛45° = 0
−100 + 70,7. 𝑠𝑒𝑛45° + 𝑁𝐹𝐷 . 𝑠𝑒𝑛45° = 0
50
𝑁𝐹𝐷 =
𝑠𝑒𝑛45°
𝑁𝐹𝐷 = 70,7 𝑘𝑁 (Tração)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −𝑁𝐹𝐵 . cos 45° + 𝑁𝐹𝐷 . cos 45 ° − 70,7. cos 45° + 70,7. cos 45° − 0 + 𝑁𝐹𝐸 = 0
𝑁𝐹𝐸 = 0 𝑘𝑁
P á g i n a | 366
Nó E:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁𝐸𝐷 + 100 = 0
𝑁𝐸𝐷 = −100 𝑘𝑁 (Compressão)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −𝑁𝐸𝐹 − 𝐻𝐸 = 0 → 0 − 𝐻𝐸 = 0
𝐻𝐸 = 0
Nó F:
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐻𝐴 + 𝐻𝐵 − 40 = 0 → 𝐻𝐴 + 𝐻𝐵 = 40 𝑘𝑁 (1)
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑉𝐵 − 20 = 0 → 𝑉𝐵 = 20 𝑘𝑁
∑ 𝑀𝐵 = 0 ∴ − 𝐻𝐴 . 2 + 20.4 + 40.1 = 0 → 𝐻𝐴 = 60 𝑘𝑁
Nó A:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁𝐵𝐴 + 𝑁𝐴𝐶 . sen 26,57° = 0 → 10 + 𝑁𝐴𝐶 . sen 26,57° =
0
−10
𝑁𝐴𝐶 = → 𝑁𝐴𝐶 = −22,36 𝑘𝑁
sin 26,57 °
Nó E:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁𝐸𝐶 = 0
Reações de Apoio:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐴𝑦 = −233,3 𝑘𝑁
NÓ A:
𝐴𝐵𝑥 = 0,6𝐴𝐵 e 𝐴𝐵𝑦 = 0,8𝐴𝐵
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −233,3 − 0,8𝐴𝐵 = 0 → 𝐴𝐵 = −𝟐𝟗𝟏, 𝟔 𝒌𝑵
(compressão)
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 100 + 𝐴𝐶 − 291,6(0,6) = 0 → 𝑨𝑪 = 𝟕𝟓 𝒌𝑵
(tração)
NÓ B:
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝐵𝐶 + 283,3 − 291,6(0,8) − 62,5(0,8) = 0
𝐵𝐶 = 0 NULO!
NÓ F:
𝐴𝐵𝑥 = 0,6𝐴𝐵 e 𝐴𝐵𝑦 = 0,8𝐴𝐵
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −50 − 𝐸𝐹𝑦 = 0 → 0,8𝐸𝐹 = −50
𝑬𝑭 = −𝟔𝟐, 𝟓 𝒌𝑵
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −𝐷𝐹 − 0,6𝐸𝐹 = 0
𝑫𝑬 = 𝟓𝟎 𝒌𝑵
Resposta:
P á g i n a | 371
Resolução: Na Fig. 378 está representado a treliça com a indicação das RA:
Reações externas:
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐴𝑥 = −600 𝑁
600 ∙ 18
∑ 𝑀𝐸 = 0 ∴ 𝐵𝑦 = = 𝟐𝟕𝟎𝟎 𝐍
4
Desmembramento:
P á g i n a | 373
Barra BE:
∑ 𝑀𝐸 = 0
2700 (4) − 𝐷𝑦(2) = 0
𝐷𝑦 = 5400 𝑁
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ −𝐸𝑦 − 5400 + 2700 = 0 → 𝐸𝑦 = −2700 𝑁
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ −𝐸𝑥 − 𝐷𝑥 = 0 → 𝐷𝑥
= −𝐸𝑥 (𝟏)
Barra CD:
∑ 𝑀𝐷 = 0 ∴ 600(12) − 𝐶𝑥(6) = 0
𝐶𝑥 = 1200 𝑁
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 600 − 1200 + 𝐷𝑥 = 0
𝐷𝑥 = 600 𝑁
∑ 𝑀𝐷 = 0 ∴ 600(12) − 𝐶𝑥(6) = 0
𝐶𝑥 = 1200 𝑁
Barra AC:
Resposta:
Resolução:
Dividindo a placa em figuras de áreas conhecidas:
1 4
𝑥3 = 1 + = 𝑚
3 3
2 8
𝑦3 = 2 + = 𝑚
3 3
𝑥4 = 1 + 1 = 2 𝑚
𝑦4 = 1 + 1 = 2 𝑚
Tabela 16.2
𝑾𝒚 𝑾𝒙
Figura ̅
𝑿 ̅
𝒀 A
̅𝑨
𝑿. ̅𝑨
𝒀.
1 3 7/3 31,5 94,5 73,5
2 1,5 3,5 -1 -1,5 -3,5
3 4/3 8/3 -0,5 -0,667 -1,333
4 2 2 -2 -4 -4
∑= 28 88,333 64,667
88,3
𝑋̅ = = 3,15 𝑚
28
64,6
𝑌̅ = = 2,31 𝑚
28
Resolução:
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐻𝐴 + 40 = 0 → 𝑯𝑨 = −𝟒𝟎 𝒌𝑵
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑉𝐴 + 𝑉𝐷 = 120
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∴ 𝑉𝐷. 5 − 40 . 4 = 0 → 𝑽𝑫 = 𝟑𝟐 𝒌𝑵
𝑽𝑨 = 𝟖𝟖 𝒌𝑵
NÓ A:
P á g i n a | 378
𝑇𝐴𝐵 − 88 𝑘𝑁
𝑇𝐵𝐶 = 40 𝑘𝑁
NÓ C:
5 4
𝑆𝑒𝑛𝜃 = 𝑆𝑒𝑛𝛼 =
√41 √41
4 5
𝐶𝑜𝑠𝜃 = 𝐶𝑜𝑠𝛼 =
√41 √41
4
−𝑇𝐵𝐷 . = 32
√41
𝑻𝑩𝑫 = −𝟓𝟏, 𝟐 𝒌𝑵
40 + 𝑇𝐵𝐶 − 40 = 0
𝑻𝑩𝑪 = 𝟎
P á g i n a | 379
NÓ D:
51,2. sen 𝛼
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑇𝐶𝐷 + 32 − =0
32
𝑻𝑪𝑫 = 𝟎
∑ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑁 = 𝑃 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑖𝑖)
Figura 391
- Para determinar a aceleração temos que lançar mão de fórmulas que você viu
na física:
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣𝑥 0 ∙ 𝑡 + 𝑎𝑥 ∙ 𝑡 2
2
Sendo 𝑡 = 5 𝑠; 𝑥0 = 0; 𝑥 = −3 𝑚; 𝑣𝑥 0 = 0
1
−3 = 0 + 0 ∙ 5 + 𝑎𝑥 ∙ 52 → 12,5 𝑎𝑥 = −3 → 𝑎𝑥 = −0,24 𝑚/𝑠 2
2
Básica:
ASSIS, A. K. T.; RAVANELLI, F. M. M. Reflexões sobre o conceito de centro de gravidade nos
livros didáticos. Ciência & Ensino, vol. 2, n. 2, junho de 2008. Disponível em:
<http://www.ifi.unicamp.br/~assis/Ciencia-e-Ensino-V2(2008).pdf>. Acesso em: 11 maio.
2012.
BEER, F. P. Mecânica vetorial para engenheiros: estática.3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1980. vol. 1.
KAMINSKI, Paulo C. Mecânica geral para engenheiros. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
MERIAM, J. L.; KAIGE, L. G. Mecânica vetorial para engenharia: estática. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2010. vol. 1.
SOUZA, V. B. Notas de aula de mecânica geral. 2. ed. Itaperuna: FAC Redentor, 2016.