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Geometria analı́tica

ET
Versão: 10 de novembro de 2020

Esta lista será constantemente atualizada ao longo do semestre. Você pode


sempre conferir a versão atual pela data acima.
Gabarito para questões numéricas/gráficas: você pode sempre conferir as
respostas das contas utilizando um software, por exemplo, o Wolfram, o desmos
ou o geogebra, disponı́veis online em:
http://www.wolframalpha.com/
https://www.desmos.com/
https://www.geogebra.org/
A bibliografia oficial:
(i) BOULOS, P. e CAMARGO, I. Geometria Analı́tica, 3a edição, Pearson
Prentice Hall, São Paulo, 2005
(ii) STEINBRUCH, Alfredo e WINTERLE, Paulo. Geometria Analı́tica, 2a
edição, Pearson Makron Books, São Paulo, 1987.
(iii) Jorge Joaquı́n Delgado Gómez, Katia Rosenvald Frensel, Lhaylla dos San-
tos Crissaff, Geometria Analı́tica, Coleção Profmat, SBM.
(iv) SANTOS, Reginaldo de Jesus – Matrizes, Vetores e Geometria Analı́tica,
disponı́vel em https://regijs.github.io/, 2013.
Para a parte de programação linear, boas referências são
(i) V. Chvátal, Linear Programming, W.H.Freeman.
(ii) Patrı́cia Belfiore,Luiz Paulo Fávero, Pesquisa operacional para cursos de
administração: Para Cursos de Administração, Contabilidade e Economia,
GEN Atlas.

Sumário
1 Vetores 2

2 Números complexos e vetores no plano 8

3 Dependência linear, bases 10

4 Produto interno, ângulos e comprimentos 14

5 Matrizes 16

6 Determinantes 23

7 Produto vetorial, orientação 32

8 Sistemas lineares 35

1
9 Retas e planos 39

10 Cônicas e quádricas 51

11 Programação Linear 56

1 Vetores
1.1. Desenhe os seguintes vetores de R2 (com auxı́lio do quadriculado cujos
vértices são os pontos de Z2 ):

(a) ~v “ p1, 1q, w


~ “ p´1, 1q, ~v ` w
~ e ~v ´ w.
~
(b) ~v “ p1, 0q, w
~ “ p3, 1q, 2~v ` w,
~ 3~v ´ 2w.
~
(c) ~v “ p1, 0q, w
~ “ p1, 1q e a~v `bw
~ com a e b percorrendo o conjunto Z (inteiros).

(d) ~v “ p2, 0q, w


~ “ p1, 2q e a~v ` bw
~ com a e b percorrendo Z.
(e) ~v “ p1, 0q, w
~ “ p1, 1q e ta~v ` bw
~ | a, b P Z com a ` b paru

1.2. Calcule as normas dos vetores dos itens (a) e (b) do exercı́cio anterior.
No item (a), é verdade que }~v ` w}
~ “ }~v } ` }w}
~ e }~v ´ w}
~ “ }~v } ´ }w}?
~
1.3. Determine um vetor unitário (isto é, de norma 1) que tenha a mesma
direção e sentido de:

2
(a) p9, ´5q
(b) p1, 2, 3q

1.4. A figura abaixo representa um paralelepı́pedo retângulo. Decida se cada


uma das alternativas abaixo é verdadeira ou falsa.

H
G

F
E

C
D

A B
ÝÝÑ ÝÝÑ
(a) DH “ BF .
ÝÝÑ ÝÝÑ
(b) AB “ ´HG.
ÝÝÑ ÝÝÑ
(c) AB “ CG.
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÑ
(d) AB ` BF “ AF .
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(e) AB ` DH “ DG.
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÑ
(f ) AD ´ DF “ AF .
ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÑ
(g) AB ` AE ` AD “ AG.
ÝÑ ÝÝÑ
(h) }AC} “ }HF }.
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(i) }BG}2 ` }GH}2 “ }BH}2 .
ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÑ
(j) }AB}2 ` }AE}2 ` }AD}2 “ }AG}2 .
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÑ
(k) }AB} ` }BF } “ }AF }.
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(l) }DC} ` }BF } ą }DG}.
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(m) AC, BC, CG são LI sobre R.
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(n) AC, BC, CG, AH são LI sobre R.
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(o) AC, BC, CD são LI sobre R.
ÝÑ ÝÝÑ
(p) AC, AD são LI sobre R.
ÝÑ ÝÑ
(q) AC, AG formam uma base do plano AEGC.

3
ÝÑ ÝÝÑ
(r) AC, AD formam uma base de R3 .
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(s) AC, BC e CH formam uma base de R3 .
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(t) Os vetores AC, BC e CG são coplanares.
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(u) Os vetores AC, DB e F G são coplanares.
ÝÝÑ
(v) DC é paralelo ao plano HEF .

1.5. No paralelepı́pedo retângulo do exercı́cio anterior,


ÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(a) Escreva o vetor AG como combinação linear dos vetores AE, AD e AB.
ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(b) Escreva o vetor BH como combinação linear dos vetores AE, AD e AB.
ÝÑ ÝÑ
(c) É possı́vel escrever o vetor AG como combinação linear dos vetores AC,
ÝÝÑ ÝÝÑ
AD e AB? Justifique sua resposta.
ÝÝÑ ÝÑ ÝÑ
(d) Escreva cada vetor a seguir como combinação linear de AB, AC e AF .
ÝÝÑ
(i) BF
ÝÑ
(ii) AG
ÝÑ
(iii) AE
ÝÝÑ
(iv) BG
ÝÝÑ ÝÝÑ
(v) BD ` AH
ÝÝÑ ÝÝÑ
(vi) AB ` F G
ÝÝÑ ÝÝÑ
(vii) AD ` HG
ÝÝÑ ÝÝÑ
(viii) EH ´ F E
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(ix) 2AD ´ F G ´ BH ´ GH
1.6. Se p1, 2, 3q, p1, 3, 6q, p3, 8, 6q são vértices de um paralelogramo em R3 , de-
termine o quarto vértice.
1.7. Seja w~ “ p1, α, 3q P R3 em que α P R. Qual o valor de α que faz a norma
de w~ ser a menor possı́vel?
1.8. Sejam Ñ Ýı “ p1, 0, 0q, ÑÝ “ p0, 1, 0q e Ñ
Ý
k “ p0, 0, 1q os vetores da base
3
standard de R . Em cada um dos itens a seguir, determine se os vetores dados
são ortogonais, paralelos, ou nada disso:
(a) u “ p´5, 3, 7q, v “ p6, ´8, 2q
(b) u “ p4, 6q, v “ p´3, 2q
(c) u “ ´ÑÝı ` 2Ñ Ý ` 5Ñ
Ý
k , v “ ´3Ñ Ý ´ Ñ
Ýı ` 4Ñ Ý
k
(d) u “ 2Ñ
Ýı ` 6Ñ Ý ´ 4k, v “ ´3Ñ Ý ` 6Ñ
Ýı ´ 9Ñ Ý
k
1.9. Para que valores de m temos ~u K ~v ?
(a) ~u “ pm, 0, 3q, ~v “ p1, m, 3q
(b) ~u “ pm, m, 4q, ~v “ p4, m, 1q

4
(c) ~u “ pm ` 1, 1, 2q, ~v “ pm ´ 1, ´1, ´2q
(d) ~u “ pm, ´1, 4q, ~v “ pm, ´3, 1q

(e) ~u “ p´6, b, 2q, ~v “ pb, b2 , bq


1.10. Demonstre:
(a) as diagonais de um retângulo tem o mesmo ponto médio.

(b) o segmento cujos extremos são pontos médios de dois lados de um triângulo
é paralelo ao terceiro lado e mede a metade deste terceiro lado.
(c) os pontos médios dos lados de qualquer quadrilátero formam um paralelo-
gramo.
(d) o segmento de reta que une os pontos médios dos lados não paralelos de um
trapézio é paralelo às bases e que sua medida é a média das medidas das
bases.
1.11. Num triângulo ABC o segmento BD é chamado de mediana se D for
o ponto médio do lado oposto ao vértice B, como na figura:

A B
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(a) Exprima AB em função de DC e DB;
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
(b) Escreva CB em função de AD e DB.

1.12. Seja 4ABC um triângulo qualquer, com medianas dadas pelos segmentos
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ Ñ Ý
de retas AD, BE e CF . Prove que AD ` BE ` CF “ 0 .
1.13. Seja ABCDEF um hexágono regular de centro O. Mostre que
ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÑ ÝÑ ÝÑ
AB ` AC ` AD ` AE ` AF “ 6AO.

1.14. No triângulo da figura a seguir, M e N são pontos sobre os lados AB e


AC tais que AM “ 2M B e AN “ CN {3. Seja X a interseção de CM e BN .

5
C

N
X

A B
M

Determine a razão CX{XM .


1.15. Considere o octágono regular ABCDEF GH a seguir.
C

D B

L
E A
J

F H

Justifique as seguintes igualdades:


ÝÑ ? ÝÝÑ
(a) LJ “ 2 HG
?
ÝÝÑ 2 ÝÝÑ
(b) KG “ AH
2
?
ÝÑ 6 ÝÝÑ
(c) }BI} “ }ED}
2
?
2 `ÝÝÑ ÝÑ˘ ÝÝÑ
(d) HK ` JE “ BC
2
1 ÝÑ 1 ÝÝÑ
1.16. Dado um triângulo 4ABC, seja ~u “ CA ` CB. Seja X um ponto do
ÝÝÑ 2 3
segmento de reta AB tal que o vetor CX é paralelo ao vetor ~u.

6
ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ
(a) Exprima CX em termos dos vetores CA e CB.
ÝÝÑ
}AX}
(b) Calcule ÝÝÑ .
}XB}
1.17. Seja OABC um tetraedro e G o baricentro do triângulo 4ABC (isto é, o
ÝÝÑ
ponto de encontro das medianas). Exprima o vetor OG em termos dos vetores
ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
OA, OB e OC.
1.18. São dados um triângulo 4ABC e pontos X, Y, Z tais que tenhamos as
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÑ ÝÑ
seguintes identidades: AX “ mXB, BY “ nY C e CZ “ pZA, em que m, n, p P
ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ
R. Exprima os vetores CX, AY e BZ em função de CA, CB e de m, n e p.
1.19 (Teorema de Menelaus). Seja 4ABC um triângulo qualquer. Uma reta
intercepta os pronlongamentos dos lados de 4ABC em D, E e F , como na
figura.

A B F

Prove:
AF BD CE
¨ ¨ “1
F B DC EA
1.20 (Teorema de Ceva). Sejam 4ABC um triângulo qualquer e D, E e F
pontos sobre os lados BC, CA e AB, respectivamente, como na figura.
C

D
E
M

A B
F

Prove: se AD, BE e CF são concorrentes (digamos em M ) então


AF BD CE
¨ ¨ “1
F B DC EA

7
2 Números complexos e vetores no plano
2.1. Considere os números complexos α “ 2 ` 3i, β “ 1 ´ 2i e γ “ 3 ´ 5i.
(a) Faça um desenho no plano complexo representando estes três números. Re-
presente também seus conjugados e interprete-os geometricamente.

(b) Calcule |α|, |β|, |γ|. Interprete geometricamente.


(c) Calcule α ` β, α ´ γ e β ` γ. Interprete geometricamente.
(d) Calcule ´α, iα, ´iα. Interprete geometricamente.

(e) Calcule α{β, α2 ´ γ e pγ ´ βq{α.


(f ) Obtenha as coordenadas do triângulo obtido rotacionando-se o triângulo de
vértices α, β, γ em torno da origem por um ângulo de 60˝ no sentido anti-
horário. Calcule as coordenadas do baricentro deste triângulo rotacionando.

(g) Obtenha as coordenadas do triângulo obtido rotacionando-se o triângulo de


vértices α, β, γ em torno do ponto correspondente a 1 ` i por um ângulo
de 60˝ no sentido anti-horário. Calcule as coordenadas do baricentro deste
triângulo rotacionando.
2.2. (a) Um quadrado tem centro na origem. Se um dos vértices é p´5, 2q,
quais são os outros três vértices?
(b) Um triângulo equilátero tem centro na origem. Se um dos vértices é p´2, 4q,
quais são os outros dois vértices?
2.3. Uma formiga parte da origem p0, 0q e anda 2 unidades até p0, 2q; em se-
guida, vira para a esquerda e anda mais 1 até p´1, 2q; em seguida, vira para a
esquerda novamente e anda mais 1{2; em seguida, vira para a esquerda nova-
mente e anda mais 1{4 e assim por diante, sempre virando à esquerda e andando
metade da distância que andou na vez anterior. Eventualmente ela convergirá
a um ponto. Qual?
2.4. A mesma formiga do exercı́cio anterior parte da origem, anda, nesta or-
dem, 1m, 6m, 2m, 4m, 3m, 5m, virando 60˝ para a esquerda após cada trecho.
Em que ponto a formiga para?
2.5 (IMO). Prove que existe um 1990-ágono convexo com as seguintes propri-
edades:

(i) todos os seus ângulos internos são iguais;


(ii) os seus lados medem

12 , 22 , 32 , . . . , 19892 , 19902

em alguma ordem.

2.6. Sobre os lados de um 4ABC, quadrados são construı́dos externamente:


ABQP , BCSR, CAU T . Prove: os baricentros de 4ABC, 4P RT , 4QSU são
todos o mesmo ponto.

8
2.7. Verifique as seguintes identidades trigonométricas utilizando a fórmula de
Euler:

(a) cos2 a ` sen2 a “ 1


(b) cos 2a “ 2 cos2 a ´ 1
(c) sen 2a “ 2 sen a cos a
(d) sen 3a “ ´4 sen3 a ` 3 sen a
a sen a
(e) tan “
2 1 ` cos a
10 cos a ` 5 cosp3aq ` cosp5aq
(f ) cos5 a “
16
10 senp2aq ´ 5 senp6aq ` senp10aq
(g) sen5 a cos5 a “
512
2.8. (Fórmulas de Prostaférese) Mostre as seguintes singelas fórmulas, que re-
lacionam soma e produto de funções trigonométricas:
ˆ ˙ ˆ ˙
x`y x´y
senpxq ` senpyq “ 2 sen cos
2 2
ˆ ˙ ˆ ˙
x´y x`y
senpxq ´ senpyq “ 2 sen cos
2 2
ˆ ˙ ˆ ˙
x`y x´y
cospxq ` cospyq “ 2 cos cos
2 2
ˆ ˙ ˆ ˙
x´y x`y
cospxq ´ cospyq “ ´2 sen sen
2 2

2.9. Escreva cosp3xq e cosp5xq em termos de cospxq.


2.10. Mostre que

senppn ` 1qx{2q ¨ senpnx{2q


sen x ` sen 2x ` ¨ ¨ ¨ ` sen nx “
senpx{2q

2.11. Seja n P N e θ P R. Prove:


ˆ ˙
ÿ k´1 n
senpnθq “ p´1q 2 cosn´k θ senk θ
k ı́mpar
k
ˆ ˙
ÿ k n
cospnθq “ p´1q 2 cosn´k θ senk θ
k par
k

2.12. (Se você já viu integrais) Calcule utilizando a fórmula de Euler:
ż
(a) ex cospxqdx
ż
(b) cos3 pxqdx

9
ż
(c) cos3 pxq senpxqdx
ż
(d) e3x sen2 pxqdx
ż
(e) sen5 pxqdx
ż
(f ) cos3 pxq sen3 pxqdx

3 Dependência linear, bases


3.1. Determine se cada um dos conjuntos dados abaixo é linearmente indepen-
dente ou linearmente dependente. Se o conjunto for linearmente dependente,
escreva um dos vetores do conjunto como combinação linear dos outros:
(a) tp1, 2, 3q, p2, 1, 0q, p1, 5, 9qu
(b) tp1, 2, 3q, p0, 4, 5q, p0, 0, 6q, p1, 1, 1qu
(c) tp2, 2, 2, 2q, p2, 2, 0, 2q, p2, 0, 2, 2qu

(d) tp1, 2, 1, 0q, p3, ´1, 1, 4q, p´2, 0, 0, ´3q, p0, ´5, 2, 0qu
$¨ ˛ ¨ ˛ ¨ ˛,
& 3 1 2 .
(e) ˝2‚, ˝0‚, ˝1‚ .
1 0 0
% -

!ˆ ˙ ˆ ˙ ˆ ˙)
0 1 1 2 ´5 ´1
(f ) , ,
1 0 1 3 4 6
3.2. Encontre um subconjunto LI de

tp1, 1, ´2, 1q, p3, 0, 4, ´1q, p´1, 2, 5, 2q,

p4, ´5, 9, 7q, p3, 1, ´4, 4qu


que tenha o maior número possı́vel de elementos.
3.3. Encontrar valores reais α e β de modo que dados ~u “ p1, ´2, 1q e ~v “
p2, 0, ´4q então w
~ “ α~u ` β~v , quando w
~ é dado por:

(a) p´1, ´5, 0q;


(b) p2, 1, 3q;

(c) p3, ´1, 0q;


(d) p1, 0, 4q;
(e) p0, 0, 0q;

(f ) p´1{2, 0, 1q.

10
~ vetores de R3 de modo que t~u, ~v , wu
3.4. Sejam ~u, ~v e w ~ defina um conjunto LI.
Mostre que (α, β, γ, a, b, c P R)

α~u ` β~v ` γ w
~ “ a~u ` b~v ` cw
~ ðñ a “ α, b “ β, c “ γ

Ou seja, um vetor se escreve de maneira única como combinação linear de ~u, ~v


e w.
~
3.5. Considere a matriz ¨ ˛
2 1 1 0
A “ ˝4 2 1 2‚.
6 3 2 2

(a) Determine um subconjunto das colunas de A que seja linearmente indepen-


dente e tenha o maior número de elementos possı́vel.
(b) Seja X o conjunto cujos elementos são as colunas de A (logo X tem 4 ele-
mentos). Quantos subconjuntos linearmente independentes de X existem?

3.6. Sejam ~u, ~v e w~ vetores L.I. em R3 . Decida se os seguintes conjuntos de


vetores são L.I. ou L.D.

(a) t~uu
(b) t~v , wu
~
(c) t~u, ~v , 2~u ´ 3~v u

(d) t~u, 2~v , ´wu


~
(e) t~u, 3~v , 2~uu
(f ) t~u, ~u ´ w,
~ ~u ` 3~v u
(g) t~u ´ w,
~ w,
~ ´~v u

(h) t~u, ~v , ~u{2 ` 5~v u


(i) t~u, ~u ` ~v , ~u ` ~v ` wu
~
(j) t~u, ~v , 2~u ` 3~v u
(k) t~u ` ~v ` w,
~ ~u ´ ~v , 3~v u

(l) t~u ` ~v , ~u ` w,
~ ~v ` wu
~
(m) t~u ` ~v , ~u ´ ~v u
(n) t~u ` ~v , ~u ` w,
~ ~v ` wu
~

(o) t~u ` ~v ` w,
~ ~u ´ ~v , 3~v u
(p) t~u ´ 2~v ` w,
~ 2~u ` ~v ` 3w,
~ ~u ` 8~v ` 3wu
~
(q) t~u ´ 2~v ` w,
~ ~u ` ~v ` 3w,
~ ~u ` 8~v ` 3wu
~

~ vetores L.I. em R3 .
3.7. Sejam ~u, ~v e w

11
(a) Quais condições podemos pedir sobre α P R de modo que o conjunto

~ ~u ` α~v , ~u ` α~v ` α2 wu
t~u ` ~v ´ w, ~

seja LI?
(b) Determine α P R de modo que o conjunto tα~u ` 2~v , ~u ´ ~v u seja LI. Existe
algum α que faz esse segundo conjunto ser LD?
3.8. Determine m (caso exista) de modo que os vetores abaixo sejam LD.

(a) pm, 1, mq e ~v “ p1, m, 1q.


(b) p1 ´ m2 , 1 ´ m, 0q e pm, m, mq.
(c) p1, 3, 5q e p2, 1 ` m, 10q.

(d) pm, 1, m ` 1q, p0, 1, mq e p0, m, 2mq.


(e) pm, 1, ´mq, p0, m, 1q e p1, ´1, mq.
(f ) p3, 5, 1q, p2, 0, 4q, p1, m, 3q.
(g) pm, 1, m ` 1q, p1, 2, mq, p1, 1, 1q.

~ um conjunto LI de vetores de R3 . Dado ~t P R3 qualquer,


3.9. Seja t~u, ~v , wu
sabemos que existem α, β, γ tais que ~t “ α~u ` β~v ` γ w.
~ Mostre que t~u ` ~t, ~v `
~t, w
~ ` ~tu definem um conjunto LI se e somente se α ` β ` γ ` 1 ‰ 0.

3.10. Sejam E “ t~e1 , ~e2 , ~e3 u uma base ordenada de R3 , f~1 “ ~e1 ` ~e2 ` ~e3 ,
f~2 “ m~e1 ` 2m~e2 ´ ~e3 e f~3 “ 4~e2 ` 3~e3 .

(a) Para quais valores de m P R o conjunto F “ tf~1 , f~2 , f~3 u forma uma base
ordenada de R3 ?
(b) Encontre m P R, se possı́vel, para o qual o vetor ~u “ p1, 2, ´1qE satisfaça
~u “ p0, 1, 0qF .

(c) Encontre m, se possı́vel, para que os vetores ~u “ p0, m, 1qE e ~v “ p0, 1, ´1qF
sejam LD.
(d) Qual o valor de x P R para que os vetores ~u “ p3, ´x, ´2qE , ~v “ p3, 2, xqE e
w
~ “ p1, ´3, 1qE sejam coplanares?
(e) Qual a relação deve haver entre α, β P R para que os vetores ~u “ p1, 1, 1qE ,
~v “ p1, α, α2 qE e w
~ “ p1, β, β 2 qE sejam LD?
(f ) Para quais valores de a, b P R os vetores ~u “ a~e1 ` b~e2 ` 3~e3 e ~v “ 2~e1 `
pa ´ bq~e2 ` ~e3 são LI em R3 ?
(g) Encontrar uma base ordenada G de R3 tal que se ~u “ p1, 2, 3qE , tenhamos
~u “ p1, 0, 0qG .

12
3.11. Considere a base E “ t~e1 , ~e2 , ~e3 u de R3 . Sejam

F “ tf~1 “ ~e1 ´ ~e2 ´ ~e3 ,


f~2 “ ~e1 ` 2~e2 ` ~e3 ,
f~3 “ 2~e1 ` ~e2 ` 4~e3 u
G “ t~g1 “ ~e1 ` ~e3 ,
~g2 “ ~e1 ` 3~e2 ,
~g3 “ ~e1 ´ ~e2 ´ ~e3 u

(a) Verifique que F e G são bases de R3 .


(b) Descreva cada um dos vetores da base E como uma combinação linear dos
vetores da base F .

(c) Deduza a matriz de mudança da base F para a base E. Qual é a matriz de


mudança da base E para a base F ?
(d) Considere os seguintes vetores:

(i) p1, 2, 1qF ;


(ii) p1, 1, 1qE ;
(iii) p3, ´1, 2qE ;
(iv) p5, 1, 0qE ;
(v) p4, 0, ´1qG ;
(vi) p1, 0, 4qG ;
(vii) p2, 2, 2qF ;
(viii) p7, 2, 0qG ;
(ix) p1, ´2, ´1qG .

Encontre as coordenadas de cada um deles nas outras bases.

(e) Determine as matrizes E MF (matriz mudança da base F para a base E),


G ME (matriz mudança da base E para a base G) e G MF (matriz mudança
da base E para a base G).
(f ) Verifique que G ME ¨ E MF “ G MF .

(g) O conjunto t~g1 ´ ~g2 , ~g2 ` 3~g3 , g~1 ´ ~g2 ´ ~g3 u é um conjunto LI ou LD?
(h) Dado ~u “ ~g1 ´ ~g2 , ache a expressão de ~u na base t~e1 , ~e2 , ~e3 u.

(i) Se ~u “ ~g1 ´ ~g2 ` ~g3 , encontre a expressão de ~u na base tf~1 , f~2 , f~3 u.
3.12. Se E e F são bases em R3 e se assumirmos que sempre é possı́vel construir
as matrizes mudança da base E para F e da base F para E, então justifique o
porquê destas matrizes sempre terem determinante diferente de zero.

13
4 Produto interno, ângulos e comprimentos
4.1. Seja E “ t~e1 , ~e2 , ~e3 u uma base ordenada ortonormal de R3 . Calcule }~u}
para:
(a) ~u “ ~e1 ` ~e2 ` ~e3 .
(b) ~u “ p1, ´2, 7qE .
4.2. Ache a medida em radianos do ângulo entre os vetores ~u e ~v nos seguintes
casos:
(a) ~u “ p1, 0, 1q e ~v “ p´2, 10, 2q
(b) ~u “ p3, 3, 0q e ~v “ p2, 1, ´2q
ˆ? ˙ ˆ? ˙
3 1 3 1 ?
(c) ~u “ , , 0 e ~v “ , , 3
2 2 2 2
(d) ~u “ p´1, 1, 1q e ~v “ p´2, 10, 2q
(e) ~u e ~v são respectivamente a diagonal de um cubo e uma de suas arestas.
4.3. Determine um vetor ~u P R3 unitário (}~u} “ 1) que seja
(a) simultaneamente ortogonal aos vetores p1, 1, 0q e p1, 0, 1q.
(b) simultaneamente ortogonal aos vetores p3, 1, 0q e p4, 1, 3q.
4.4. Calcule a projeção ortogonal de ~v sobre ~u:

(a) ~u “ p3, ´4q, ~v “ p5, 0q


(b) ~u “ p´1, ´2, 2q, ~v “ p3, 3, 4q
(c) ~u “ p3, ´1, 1q, ~v “ p1, 5, 4q
(d) ~u “ p3, ´1, 1q, ~v “ p1, ´1, 2q
(e) ~u “ p´2, 1, 2q, ~v “ p´1, 1, 1q
(f ) ~u “ p´3, 1, 0q, ~v “ p1, 3, 5q

4.5. Mostre que a projeção ortogonal de w


~ na direção de ~v é dada por
Ñ
Ýw ¨Ñ
Ý

projÝ Ñ
Ý Ý
v pwq “ Ñ
Ñ
Ý 2 v.
}v}
4.6. Sejam A “ p1, 2, ´1q, B “ p´1, 0, ´1q e C “ p2, 1, 2q pontos de um
triângulo e AD a altura deste triângulo retaliva ao vértice A. Determine o
ponto D.
4.7. Determine as coordenadas do vetor ~u P R3 de modo que
(a) ~u seja perpendicular a ~v “ p2, ´3, 12q e paralelo ao vetor w
~ “ p´6, 4, ´2q.
?
(b) }~u} “ 3 3 e ~u seja ortogonal a ~v “ p2, 3, ´1q e a w ~ “ p2, ´4, 6q. Das
possibilidades encontradas, qual é a que forma um ângulo agudo com o vetor
p1, 0, 0q?

14
(c) ~u seja ortogonal a ~v “ p4, ´1, 5q e a w
~ “ p1, ´2, 3q e satisfaça ~u ¨ p1, 1, 1q “
´1.
?
(d) }~u} “ 5, ~u K p2, 1, ´1q e tal que os vetores ~u, p1, 1, 1q e p0, 1, ´1q sejam
coplanares.
(e) ~u forme com os vetores ~e1 e ~e2 ângulos de π3 e 2π
3 , respectivamente, e }~
u} “
2.
?
(f ) }~u} “ 2 e a medida em radianos do ângulo entre ~u e p1, ´1, 0q seja π{4 e
~u K p1, 1, 0q.
? ?
(g) }~u} “ 3 e ~u seja ortogonal a p1, 1, 0q e p´1, 0, 1q e tem norma 3, e que
cos θ ą 0, sendo θ a medida do ângulo entre ~u e p0, 1, 0q.
4.8. Determine
2
(a) }2~u ` 4~v } , sabendo que }~u} “ 1, }~v } “ 2 e a medida em radianos do ângulo

entre ~u e ~v vale .
3
(b) a medida em radianos do ângulo entre ~u ` ~v e ~u ´ ~v , sabendo
? que a medida
em radianos do ângulo entre ~u e ~v é π{4 e que }~u} “ 5, }~v } “ 1.
4.9. Use projeção ortogonal para mostrar que a distância de um ponto P “
px0 , y0 q à reta cuja equação é ax ` by ` c “ 0 é

|ax0 ` by0 ` c|
? .
a 2 ` b2
4.10. Prove a relação de Euler: dados A, B, C, D pontos distintos de uma
reta ou de um plano, vale sempre que
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÝÑ
BA ¨ DC ` AC ¨ DB ` CB ¨ DA “ 0

Use a identidade acima para mostrar que as alturas de um triângulo sem inter-
ceptam no mesmo ponto.
4.11. Os ângulos α, β e γ que o vetor não-nulo ~u “ px, y, zq faz, respectiva-
mente, com os vetores Ñ Ý “ p0, 1, 0q e Ñ
Ýı “ p1, 0, 0q, Ñ Ý
k “ p0, 0, 1q são chamados
ângulos diretores do vetor ~u. Mostre que cos2 α ` cos2 β ` cos2 γ “ 1.
4.12. Sejam u e v são vetores de Rn . Prove:
1` ˘
(a) xu, vy “ }u ` v}2 ´ }u ´ v}2 .
4
(b) (Desigualdade de Cauchy-Scwharz) |xu, vy| ď }u} ¨ }v}
(c) (Desigualdade triangular) }u ` v} ď }u} ` }v}
(d) (Identidade do paralelogramo) }u ` v}2 ` }u ´ v}2 “ 2}u}2 ` 2}v}2 , ou seja,
a soma dos quadrados dos comprimentos das diagonais é igual à soma dos
quadrados dos comprimentos do quatro lados.
(e) as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares se, e somente se, o
paralelogramo é um losango.

15
4.13. Suponha que um paralelogramo tenha lados de comprimento 3 e 4. Se
uma das diagonais do paralelogramo tem comprimento 6, calcule a medida da
outra diagonal do paralelogramo.
4.14. Seja A “ tv1 , v2 , . . . , vk u Ă Rn um conjunto ortogonal de vetores não
nulos (i.e., i ‰ j ùñ xvi , vj y “ 0). Prove que A é L.I.
4.15. Sejam ABC um triângulo e X o ponto de intersecção do segmento AB
com a bissetriz interna do ângulo AĈB.
ÝÝÑ
(a) Mostre que o vetor CX é paralelo ao vetor
ÝÑ ÝÝÑ
CA CB
ÝÑ ` ÝÝÑ .
}CA} }CB}

(b) Seja E “ t~e1 , ~e2 , ~e3 u uma base ordenada ortonormal de R3 , e considere os
vetores ~u “ p2, ´3, 6qE e ~v “ p´1, 2, ´2q
? E . Calcule às coordenadas do vetor
w~ na base E, tal que w ~ tem norma 3 42 e é paralelo à bissetriz interna do
ângulo formado pelos vetores ~u e ~v .
4.16. Considere t~e1 , ~e2 u, em que
? ? ? ? ? ?
~e1 “ p1{ 14, 3{ 14, 2{ 14q, ~e2 “ p1{ 3, ´1{ 3, 1{ 3q

Encontre ~e3 tal que t~e1 , ~e2 , ~e3 u seja uma base ortonormal.
4.17. Considere a base tf~1 , f~2 , f~3 u, em que f~1 “ p1, 2, 2q, f~2 “ p1, 0, 1q e f~3 “
p1, 1, 0q. Encontre uma base ortonormal t~e1 , ~e2 , ~e3 u, satisfazendo que ~e1 seja
paralelo a f~1 e que ~e2 seja uma combinação linear de f~1 e f~2 .
4.18. Seja t~e1 , ~e2 , ~e3 u uma base ortonormal. Dado um vetor ~u, prove que

~u “ p~u ¨ ~e1 q~e1 ` p~u ¨ ~e2 q~e2 ` p~u ¨ ~e3 q~e3 .

5 Matrizes
5.1. Calcule:
ˆ ˙ ˆ ˙
1 2 5 6
(a) ¨
3 4 7 8
ˆ ˙ ˆ ˙
5 6 1 2
(b) ¨
7 8 3 4
ˆ ˙ ˆ ˙
a b d ´b
(c) ¨
c d ´c a
¨ ˛ ¨ ˛
1 0 0 a b c
(d) ˝0 1 0‚¨ ˝d e f‚
0 0 1 g h i
¨ ˛ ¨ ˛
a b c 1 0 0
(e) ˝d e f ‚¨ ˝0 1 0‚
g h i 0 0 1

16
¨ ˛ ¨ ˛
a b c 0
(f ) ˝d e f ‚¨ ˝1‚
g h i 0
¨ ˛ ¨ ˛
a b c 1
(g) ˝d e f ‚¨ ˝1‚
g h i 0
¨ ˛
` ˘ a b c
(h) 0 1 0 ¨ ˝d e f ‚
g h i
¨ ˛
` ˘ a b c
(i) 0 1 1 ¨ ˝d e f ‚
g h i
¨ ˛ ¨ ˛
` ˘ a b c 0
(j) 0 1 0 ¨ ˝d e f ‚¨ ˝0‚
g h i 1
¨ ˛ ¨ ˛
1 0 0 a b c
(k) ˝0 1 0‚¨ ˝d e f ‚
3 0 1 g h i
¨ ˛ ¨ ˛
a b c 1 0 0
(l) ˝d e f ‚¨ ˝0 1 0‚
g h i 3 0 1
¨ ˛ ¨ ˛
a b c 0 1 0
(m) ˝d e f ‚¨ ˝1 0 0‚
g h i 0 0 1
¨ ˛ ¨ ˛
0 1 0 a b c
(n) ˝1 0 0‚¨ ˝d e f ‚
0 0 1 g h i
¨ ˛2020
a 0 0
(o) ˝ 0 b 0‚
0 0 c
¨ ˛2020
0 1 2
(p) ˝0 0 3‚
0 0 0
¨ ˛ ¨ 1 ˛
a b c a b1 c1
(q) ˝0 d e ‚¨ ˝ 0 d1 e1 ‚
0 0 f 0 0 f1
ˆ ˙2020
1 2
(r)
0 1
ˆ ˙ ˆ ˙
cos α ´ sen α cos β ´ sen β
(s) ¨
sen α cos α sen β cos β

17
5.2. O comutador de duas matrizes quadradas de mesma ordem A e B é
definido por
def
rA, Bs “ A ¨ B ´ B ¨ A.
Calcule o comutador nos seguintes casos:
ˆ ˙ ˆ ˙
1 0 0 1
(a) A “ eB“ ;
0 1 1 0
ˆ ˙ ˆ ˙
1 2 1 2
(b) A “ eB“ ;
2 1 1 2
ˆ ˙ ˆ ˙
1 ´1 1 ´1
(c) A “ eB“ ;
2 1 2 1
ˆ ˙ ˆ ˙
1 2 4 3
(d) A “ eB“ ;
3 4 2 1

É correto afirmar que aquelas duplas de matrizes cujo rA, Bs “ 0 são matrizes
que comutam entre si, isto é, A ¨ B “ B ¨ A?
5.3 (Matrizes de Pauli). Considere as seguintes matrizes 2 ˆ 2 com entradas
em C: ˆ ˙ ˆ ˙ ˆ ˙
0 1 0 ´i 0 1
σx “ σy “ σz “
1 0 ´i 0 1 0

(a) Calcule σx2 , σy2 , σz2 .


(b) Lembre que o comutador de duas matrizes n ˆ n A e B é a matriz n ˆ n
def
rA, Bs “ AB ´ BA

Calcule os comutadores rσx , σy s, rσx , σz s, rσy , σz s.


5.4 (Identidade de Jacobi). Dadas três matrizes A, B e C de ordem n, mostre
que sempre vale a igualdade

rrA, Bs, Cs ` rrB, Cs, As ` rrC, As, Bs “ 0.


def
Lembre-se que rA, Bs “ A ¨ B ´ B ¨ A.
5.5. Mostre que
(a) existem matrizes A, B P M2 pRq para as quais pA ` Bq2 ‰ A2 ` 2AB ` B 2
e pA ´ BqpA ` Bq ‰ A2 ´ B 2 .
(b) se A, B P Mn pRq satisfazem rA, Bs “ 0 então pA ` Bq2 “ A2 ` 2AB ` B 2
e pA ´ BqpA ` Bq “ A2 ´ B 2 .
5.6. Esboce a imagem do quadrado (visto como um conjunto de vetores coluna
2 ˆ 1) "ˆ ˙ ˇ *
def a ˇ
Q “ ˇ 0 ď a, b ď 1
b
pelas seguintes matrizes e interprete o determinante geometricamente.

18
ˆ ˙
2 0
(a)
0 3
ˆ ˙
2 0
(b)
0 ´3
ˆ ˙
1 0
(c)
0 ´1
ˆ ˙
0 ´1
(d)
1 0
ˆ ˙
1 1
(e)
1 1
ˆ ˙
1 1
(f )
0 1
ˆ ? ˙
1{2 ´ 3{2
(g) ?
3{2 1{2
ˆ ˙
2 1
(h)
1 2
ˆ ˙
0 1
(i)
0 0

Você pode conferir sua resposta em


https: // math. tntech. edu/ jeff/ matrix/
ˆ ˙
a b
5.7. Dada a matriz A “ , mostre que se ad ´ bc ‰ 0 então a inversa da
c d
matriz A é dada por ˆ ˙
´1 1 d ´b
A “ ¨ .
ad ´ bc ´c a
5.8. Generalize o resultado anterior para uma matriz 3 ˆ 3. Mais especifica-
mente, mostre que se ¨ ˛
a b c
A “ ˝d e f ‚
g h i
e det A ‰ 0, então
¨ ˛
ei ´ f h ch ´ bi bf ´ ce
1
A´1 “ ¨ ˝ f g ´ di ai ´ cg bg ´ ah‚.
det A
dh ´ eg bg ´ ah ae ´ bd

5.9 (Potências de matrizes). (a) (Produto telescópico) Sejam A, C P Mn pCq.


Mostre que, para n P N,

pCAC ´1 qn “ CAn C ´1

19
(b) Sejam ˆ ˙ ˆ ˙
´3 4 2 ´1
A“ e C“
´12 11 ´3 2
Mostre que CAC ´1 é diagonal. Utilize este fato encontrar A2020 .

5.10 (Fibonacci). A sequência de Fibonacci Fn é a sequência definida recursi-


vamente por

F0 “ 0, F1 “ 1 e Fn “ Fn´1 ` Fn´2 para n ě 2

Assim, seus primeiros termos são

F0 “ 0, F1 “ 1, F2 “ 1, F3 “ 2, F4 “ 3, F5 “ 5, F6 “ 8,

F7 “ 13, F8 “ 21, . . .
Considere a matriz ˆ ˙
def 1 1
A “
1 0

(a) Mostre que para todo n ě 0


ˆ ˙
n Fn`1 Fn
A “
Fn Fn´1
? ?
1` 5 1´ 5
(b) Sejam α “ eβ“ as raı́zes da equação x2 “ x ` 1. Consi-
2 2
dere a matriz ˆ ˙
1 1 ´β
C“
α ´ β ´1 α
Mostre que CAC ´1 é diagonal e utilize este fato para calcular An .
αn ´ β n
(c) Utilizando os itens anteriores conclua que Fn “ para todo n ě 0.
α´β
(d) Mostre que Fn`1 Fn´1 ´ Fn2 “ p´1qn para todo n ě 1. Dica: calcule o
determinante em (a).
5.11. A transposta de uma matriz A P Mmˆn pRq é a matriz AT P Mnˆm pRq
tal que rAT sij “ rAsji . Explique por que

pABqT “ B T AT

para quaisquer matrizes A P Mmˆn pRq e B P Mnˆp pRq.


5.12. A matriz quadrada A P Mn pRq é dita simétrica se A “ AT , e é dita
anti-simétrica se AT “ ´A.
(a) Encontre bases para o conjunto das matrizes simétricas 3 ˆ 3 e o conjunto
das matrizes anti-simétricas 3 ˆ 3.
(b) Existe alguma matriz simétrica e anti-simétrica ao mesmo tempo?

20
(c) Determine matrizes X e Y P M3 pRq tais que X é simétrica, Y é anti-
simétrica e ¨ ˛
3 ´1 2
X ` Y “ ˝´3 5 2‚.
6 4 0

(d) Mostre que A ` AT é simétrica e A ´ AT é anti-simétrica.


(e) Mostre que toda matriz quadrada pode ser escrita como a soma de uma
matriz simétrica e uma matriz anti-simétrica.
5.13. Se A é uma matriz real (não necessariamente quadrada) tal que AT A “ 0,
é verdade que devemos ter A “ 0?
5.14. Seja A P Mn pRq uma matriz quadrada real. Dizemos que A é uma ma-
triz ortogonal quando o produto AT ¨ A “ I, em que I é a matriz quadrada
identidade.
ˆ ˙ ˆ ˙
cos θ ´ sen θ cos θ sen θ
(a) Verifique que as matrizes A “ e B “
sen θ cos θ sen θ ´ cos θ
são ortogonais.
(b) Mostre que as colunas de A formam uma base ortonormal de Rn .
(c) Mostre que AT “ A´1 .
(d) Mostre que se a ordem de A é 2, então A deve ter uma das seguintes formas:
ˆ ˙ ˆ ˙
a b a b
A“ ou A “ ,
´b a b ´a

com a condição a2 ` b2 “ 1.
5.15. Seja ej P Mnˆ1 pRq a matriz coluna (isto é, que só tem uma coluna) que
possui um 1 na linha j e 0 em todas as outras linhas. Se A P Mn pRq é uma
matriz qualquer, descreva o produto eTi Aej .
5.16. Sejam A, B P Mmˆn pRq. Se AX “ BX para toda X P Mnˆ1 pRq, prove
que A “ B.
5.17. Verifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou falsas. Quando uma
afirmativa for falsa, encontre um contra-exemplo.
(a) p´AqT “ ´AT ;
(b) pA ` BqT “ B T ` AT ;
(c) p´Aq ¨ p´Bq “ ´pA ¨ Bq;
(d) Se A e B são matrizes simétricas, então A ¨ B “ B ¨ A;
(e) Se podemos efetuar o produto da matriz A por ela mesma, então A é uma
matriz quadrada;
(f ) Se A ¨ B “ 0 então ou A “ 0 ou B “ 0;
(g) Se A ¨ B “ 0 então B ¨ A “ 0.

21
5.18. Suponha que A é uma matriz coluna de ordem nˆ1 que satisfaz At ¨A “ 1
e defina a matriz H por
def
H “ I ´ 2pA ¨ At q,
em que I é a matriz identidade n ˆ n. Mostre que:
(a) H é uma matriz simétrica.

(b) H é ortogonal, i.e., H t ¨ H “ I.


(c) H ´1 “ H t .
H é chamada de matriz de Householder e representa uma reflexão pelo hi-
perplano que tem A por vetor normal.

5.19. Para matrizes quadradas A “ paij qnˆn definimos o traço de A como


sendo a soma dos elementos da diagonal (principal) de A, ou seja, trpAq “
ÿn
aii . Considere então A e B matrizes de ordem n e α P R. Mostre que:
i“1

(a) trpA ` Bq “ trpAq ` trpBq;


(b) trpαAq “ α trpAq;

(c) trpAt q “ trpAq;


(d) trpABq “ trpBAq.
5.20. Sejam A, B e C matrizes quadradas tais que AB “ AC. Podemos con-
cluir que B “ C? Justifique caso seja possı́vel, ou de um contra-exemplo caso
contrário.
ˆ ˙
a b
5.21. Considere a matriz A “ , em que a, b P C.
0 a
ˆ n ˙
a nan´1 b
(a) Verifique que An “ .
0 an

(b) Se a “ 2 e b “ˆ2{5 descubra


˙ qual valor de n precisamos substituir acima
n 32 32
para que A “ .
0 32
ˆ ˙
10 1024 1
(c) Encontre todas as soluções a e b de modo que A “ .
0 1024

5.22. Uma matriz quadrada U P Mn pRq é dita triangular superior se rU sij “


0 sempre que i ą j.
(a) Se A e B são matrizes quadradas de ordem n triangulares superiores, prove
que AB também é triangular superior.
(b) Se A e B são matrizes quadradas de ordem n triangulares superiores, quais
são os elementos da diagonal de AB?
5.23. Encontre todas as matrizes A de ordem 2 que satisfazem:

22
ˆ ˙ ˆ ˙
1 1 1 2
(a) AB “ , em que B “ .
1 0 0 1
ˆ ˙
2 3 ´2
(b) A “ B, em que B “
´4 3
ˆ ˙
2 1 1
(c) A ´ A “ 0 e AB “ BA, para B “ .
1 1
5.24. Encontre todas as matrizes simétricas A de ordem 2 que satisfazem:
ˆ ˙
1 1
(a) A2 ´ A “ 0 e AB “ BA, para B “ .
1 1
ˆ ˙ ˆ ˙
1 1 1 2
(b) AB “ , em que B “ .
0 1 0 1
ˆ ˙
0 0
5.25. (a) Se A “ encontre todas as matrizes triangulares superiores
0 0
2
X tal que X “ A.
ˆ ˙
1 2
(b) Se B “ encontre todas as matrizes triangulares superiores X tal
0 1
2
que X “ B.
(c) Considerando B como acima, encontre todas as matrizes X diagonais in-
versı́veis que satisfaçam a igualdade X 3 ´ XBX ´ BX 2 ` B 2 X “ 0.
ˆ ˙
0 1
5.26. Seja M :“ .
´1 0
(a) Mostre que: Se A éˆuma matriz
˙ de ordem 2 então AM “ M A se, e somente
a b
se, a matriz A :“ .
´b a
(b) Mostre que se A e B são matrizes de ordem 2 que comutam com M (isto é
AM “ M A), então A e B comutam entre si (isto é AB “ BA).
(c) é verdade que toda matriz diagonial D de ordem 2 que satisfaz DB “ BD,
para toda matriz B de ordem 2, é necessariamente uma matriz escalar?

6 Determinantes
6.1. Determine
(a) a área do paralelogramo com vértices p´2, 1q, p0, 4q, p4, 2q, p2, ´1q.
(b) o volume do paralelepı́pedo determinado pelos vetores p6, 3, ´1q, p0, 1, 2q e
p4, ´2, 5q.
(c) se os pontos A “ p1, 1, 0q, B “ p´2, 1, ´6q, C “ p´1, 2, ´1q e D “
p2, ´1, ´4q são coplanares.
(d) se os vetores ~u “ p1, 1, 3q, ~v “ p2, ´1, 5q, w
~ “ p4, ´3, 1q são paralelos a um
mesmo plano.

23
(e) valores reais para m, de modo que os pontos A “ pm, 1, 2q, B “ p2, ´2, ´3q,
C “ p5, ´1, 1q e D “ p3, ´2, ´2q sejam coplanares.

6.2. Seja A P Mn pZq uma matriz cujas entradas são todas iguais a 1 ou ´1.
Prove que detpAq é divisı́vel por 2n´1 .
6.3. Use eliminação gaussiana para reduzir a matriz A a uma matriz triangular
superior, e em seguida calcule o determinante de A.
¨ ˛
1 2 3
(a) A “ ˝2 4 1‚
1 4 4
¨ ˛
2 ´1 0 0 0
˚´1 2 ´1 0 0‹
˚ ‹
(b) A “ ˚ 0 ´1 2 ´1 0 ‹
˚

˝0 0 ´1 2 ´1‚
0 0 0 ´1 1
¨ ˛
0 0 0 2
˚7 1 6 5‹
(c) ˚˝3 7 2 0‚

0 3 ´1 4
¨ ˛
1 0 0 2
˚´1 1 ´1 1‹
(d) ˚˝´1 0 0 1‚

´1 1 ´2 1
¨ ˛
5 1 2
(e) ˝0 1 2‚
3 0 0
¨ ˛
5 2 2 1
˚´1 2 ´2 0‹
(f ) ˚
˝ 3 0 0 0‚

0 1 1 2
¨ ˛
1 0 1
(g) ˝2 0 4‚
0 1 2
ˆ ˙
1 1
(h)
1 ´1
¨ ˛
1 1 1 1
˚0 2 1 1‹
(i) ˚˝1 0 1 0‚

0 1 0 0
¨ ˛
1 2 1
(j) ˝0 1 1‚
1 0 1

24
¨ ˛
1 0 ?1
(k) ˝2 2 2‚
2 1 2
¨ ˛
1 1 1 ¨¨¨ 1
˚1 2 1 ¨¨¨ 1‹
˚ ‹
(l) A “ ˚1 1 3 ¨¨¨ 1‹
˚

˚ .. .. .. .. .. ‹
˝. . . . .‚
1 1 1 ¨¨¨ n
6.4. Mostre que o determinante da matriz
¨ ˛
1 ` λ1 1 ¨¨¨ 1
˚ 1 1 ` λ2 ¨ ¨ ¨ 1 ‹
˚ ‹
˚ .. .. .. .. ‹
˝ . . . . ‚
1 1 ¨ ¨ ¨ 1 ` λn
ˆ ˙
1 1
é igual a pλ1 λ2 ¨ ¨ ¨ λn q 1 ` ` ¨¨¨ ` , em que λ1 , . . . , λn são não nulos.
λ1 λn
6.5 (Determinante de Vandermonde). Mostre:
¨ ˛
1 1 1 ¨¨¨ 1
˚ a1 a2 a3 ¨¨¨ an ‹
˚ 2 2 2
a2n ‹

˚ a1 a a ¨ ¨ ¨
ź
det ˚ 2 3 ‹“ paj ´ ai q.
˚ .. .. .. .. .. ‹ 1ďiăjďn
˝ . . . . . ‚
an´1
1 an´1
2 an´1
3 ¨ ¨ ¨ an´1
n

6.6. Dado n P N, seja ω “ e2πi{n P C, uma raiz n-ésima da unidade. Considere


a matriz em Mn pCq
¨ ˛
a1 a2 a3 . . . an
˚ an a1 a2 . . . an´1 ‹
˚ ‹
˚an´1 an a1 . . . an´2 ‹
A“˚ ‹
˚ .. ‹
˝ . ‚
a2 a3 a4 . . . a1
em que cada linha é um “shift circular” da linha anterior. Considere a trans-
formação linear T : Cn Ñ Cn dada por A na base standard.
(a) Mostre que os vetores vj “ p1, ω j , ω 2j , . . . , ω pn´1qj q P Cn são autovetores de
T para j “ 0, 1, . . . , n ´ 1.
(b) Prove:
ź
det A “ pa1 ` a2 ω j ` a3 ω 2j ` ¨ ¨ ¨ ` an ω pn´1qj q
0ďjďn´1

6.7. Seja δij o delta de Kronecker, definido por


#
def 1 se i “ j
δij “
0 caso contrário
Calcule os determinantes das seguintes matrizes:

25
` ˘
(a) pi ` 1qδij 4ˆ4
i
(b) pδij aij q4ˆ4 , em que aij “ piq j
(c) pδij ´ δji q4ˆ4

(d) paij q4ˆ4 , em que aij “ p´1qi`j

6.8. Calcule os determinantes das matrizes abaixo:


¨ ˛
5 2 2
(a) ˝´1 1 2‚
3 0 0
¨ ˛
1 1 2 1
˚2 0 1 2‹
(b) ˚˝2 0 1 0‚

0 0 1 0
¨ ˛
2 0 0 1
˚0 2 1 0‹
(c) ˚˝0 1 2 0‚

1 0 0 2
¨ ˛
0 0 0 1
˚0 0 2 0‹
(d) ˚˝0 3 0 0‚

4 0 0 0
¨ ˛
cos θ sen θ tan θ
(e) ˝ 0 cos θ ´ sen θ‚
0 sen θ cos θ
¨ ˛
2 0 3 ´1
˚1 0 2 2 ‹
(f ) ˚
˝0 ´1 1 4 ‚

2 0 1 ´3
¨ ˛
0 a 0
(g) ˝ b c d‚
0 e 0
¨ ˛
0 0 0 a
˚0 0 b c ‹
(h) ˚˝0 d e f ‚

g h i j
¨ ˛
1 1 ´1
(i) ˝2 0 1‚
3 ´2 1

26
6.9. Supondo que
¨ ˛
a b c ˆ ˙
a b 1
det ˝d e f ‚“ 4 e det “
d e 3
g h i

calcule os determinantes de:


¨ ˛
3a ´b 2c
(a) ˝3d ´e 2f ‚
3g ´h 2i
¨ ˛
e b
(b) ˝ ae ´ bd bd ´ ae ‹
˚
d a ‚
bd ´ ae ae ´ bd
¨ ˛
a b c
(c) ˝2d ´ 3g 2e ´ 3h 2f ´ 3i‚
g h i
¨ a b c ˛
˚ bd ´ ae bd ´ ae bd ´ ae ‹
˚ 2d ´ 3g 2e ´ 3h 2f ´ 3i ‹
(d) ˚
˚ bd ´ ae bd ´ ae bd ´ ae ‹

g h i
˝ ‚
bd ´ ae bd ´ ae bd ´ ae
ˆ ˙
pae ´ bdq2 0
(e)
0 27pae ´ bdq
ˆ 2 ˙
a ` bd bpa ` eq
(f )
dpa ` eq bd ` e2
ˆ ˙
a d
(g)
b e
¨ ˛
e d
˚ ae ´ bd bd ´ ae ‹
(h) ˝ b a ‚
bd ´ ae ae ´ bd
ˆ 2
a ` b2 ad ` be
˙
(i)
ad ` be d2 ` e2

6.10. Encontre todos as raizes reais da equação f pxq “ 0, em que f pxq “


det pA ´ xIq para:
ˆ ˙
2 1
(a) A “
0 1
¨ ˛
0 1 0
(b) A “ ˝0 0 1‚
1 0 0

27
¨ ˛
0 ´3 ´2
(c) A “ ˝ 2 5 2‚
´2 ´3 0
ˆ ˙
cos π{4 ´ sen π{4
(d) A “
sen π{4 cos π{4
¨ ˛
0 2 2
(e) A “ ˝ 2 0 2‚
´2 2 2

6.11. Escreva cada uma das permutações a seguir como produto de ciclos. De-
termine o seu inverso e a sua ordem. Determine também quais permutações
são pares e quais são ı́mpares.
ˆ ˙
1 2 3 4 5
(a)
2 1 5 4 3
ˆ ˙
1 2 3 4 5
(b)
5 4 3 2 1
ˆ ˙
1 2 3 4 5 6
(c)
2 4 1 3 6 5
ˆ ˙
1 2 3 4 5 6
(d)
3 2 1 4 5 6
ˆ ˙
1 2 3 4 5 6
(e)
4 5 6 1 2 3
ˆ ˙
1 2 3 4 5 6 7
(f )
3 6 1 4 7 2 5

6.12. Três grilos A, B, C brincam de pula-sela: um grilo pode saltar sobre um


outro, mas não sobre dois outros. É possı́vel que os grilos, após 2016 pulos,
voltem à posição relativa original? E com 2017 pulos?

6.13. (Jogo dos 15) É um quebra-cabeças formado por peças numeradas de


1 a 15, dispostas como no desenho a seguir. As peças podem ser deslizadas
utilizando-se o espaço vazio.

1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15

Mostre que é impossı́vel, a partir da configuração inicial acima, obter a confi-


guração trocando-se as peças 14 e 15 de lugar.
6.14. (a) Dizemos que uma matriz quadrada A é ortogonal quando A é in-
versı́vel e A´1 “ AT . Quais são os possı́veis valores do determinante de
uma matriz ortogonal?

28
(b) Seja A P Mn pRq uma matriz anti-simétrica. Se n é ı́mpar, prove que
detpAq “ 0.

6.15. Dizemos que uma matriz A P Mm pZq é uma matriz de permutação


se em cada linha e em cada coluna houver m ´ 1 elementos nulos e um único
elemento igual a 1.
(a) Se m “ 2 quais os possı́veis valores de detpAq?;

(b) E se m “ 3? E m “ 4?;
(c) O que podemos deduzir que vai acontecer em qualquer ordem? Justifique o
motivo.
6.16. Se A é idempotente (ou seja, se A2 “ A), ache todos os valores possı́veis
para detpAq. Dê um exemplo de uma matriz idempotente.

6.17. Se n é ı́mpar e a matriz quadrada A satisfaz An “ I, mostre que detpAq “


1. O que acontece se n é par?
6.18. Suponha que A e B são matrizes quadradas de mesma ordem. Prove que:

(a) detpABq “ detpBAq;


(b) detpB ´1 ABq “ detpAq, sempre que B é invertı́vel;

6.19. Se A é uma matriz quadrada de ordem n ě 2 e detpAq “ 3, calcule


detpadjpAqq.

6.20. Existem 16 matrizes de ordem 2 cuja as entradas são compostas exclusi-


vamente pelos números 0 e 1. Quais delas são inversı́veis?
6.21. Determine todos os valores de k de modo que as seguintes matrizes sejam
invertı́veis:
¨ ˛
k 0 0
(a) ˝0 k ` 1 1 ‚
k 0 k´1
¨ ˛
1 0 0
(b) ˝k 2 k ‚
0 1 1
¨ ˛
1 1 0
(c) ˝0 5 k ‚
k 2 k
¨ ˛
k k 0
(d) ˝1 2 k 2 ‚
0 2k k
¨ ˛
1 k 0
(e) ˝1 2 k ‚
1 1 1

29
¨ ˛
1 1 0
(f ) ˝1 2 k‚
0 0 k

6.22. Calcule, caso exista, a inversa de cada uma das matrizes abaixo:
ˆ ˙
1 2
(a)
2 3
ˆ ˙
1 2
(b)
2 4
¨ ˛
4 ´8 5
(c) ˝4 ´7 4‚
3 ´4 2
¨ ˛
1 4 7
(d) ˝2 5 8‚
3 6 9
¨ ˛
3 0 1
(e) ˝2 3 1‚
1 ´1 0
¨ ˛
5 2 1
(f ) ˝0 2 ´3‚
3 4 ´2
¨ ˛
1 0 ´1 2
˚2 1 1 ´1‹
(g) ˚˝´1 ´1 0

2‚
3 1 ´1 3
¨ ˛
0 1 0 0
˚1 0 1 0‹
(h) A “ ˚ ˝0 1 0

1‚
0 0 1 0
¨ ˛
1 0 1
(i) ˝´1 1 ´1‚
´1 0 0
¨ ˛
5 2 2 1
˚0 2 2 4‹
(j) ˚˝3 0 0 0‚

0 1 1 2
¨ ˛
5 1 0
(k) ˝0 1 2‚
3 0 0
¨ ˛
1 0 1
(l) ˝2 0 4‚
0 1 2

30
ˆ ? ? ˙
2? 2 ?2{2
(m)
2 2{2
¨ ˛
1 1 1 1
˚0 2 1 1‹
(n) ˚
˝1 0 1 0‚

0 1 0 0
¨ ˛
1 2 1
(o) ˝0 1 1‚
1 0 1
¨ ˛
1 0 1
(p) ˝2 2 2‚
2 1 2

6.23. Considere a matriz


¨ ˛
1 0 0
A “ ˝´1 2 0‚.
´1 0 2

Encontre sua matriz inversa. É verdade que toda matriz triangular inferior pos-
sui como inversa uma matriz triangular inferior? E para matrizes triangulares
superiores vale o mesmo? E para matrizes diagonais?
ˆ ˙
1 2
6.24. Dado A “ :
3 4

(a) Deduza uma matriz triangular inferior B com sua diagonal composta apenas
de valores 1 e ainda de modo que BA seja uma matriz triangular superior.
(b) Encontre uma matriz triangular superior C com sua diagonal composta ape-
nas de valores 1 de modo que BAC seja uma matriz diagonal D.
(c) Conclua que A “ B ´1 DC ´1 com B ´1 uma matriz triangular inferior e C ´1
uma matriz triangular superior ambas com sua diagonal composta apenas
de valores 1 e justifique o motivo de det A “ det D.
(d) O processo realizado acima se chamaˆ decomposição
˙ LDU . Repita os passos
2 ´1
iq, iiq e iiiq para a matriz B “ .
1 3
ˆ ˙
1 2
(e) É possı́vel repetir este processo para a matriz C “ ?
2 4
¨ ˛ ¨ ˛ ¨ ˛
1 0 1 1 0 0 0
6.25. Sejam A :“ ˝1 1 1‚, Id3 :“ ˝0 1 0‚ e O3ˆ1 :“ ˝0‚. Encontre
0 1 0 0 0 1 0

(a) todas as matrizes X de ordem 3 ˆ 1 tais que pA ` 4Id3 qX “ O3ˆ1 .


(b) matrizes X de ordem 3 ˆ 1 tais que pA ´ 2Id3 qX “ O3ˆ1 .

31
ˆ ˙ ˆ ˙
a1 a2 b1 b2
6.26. Sejam A “ eB“ matrizes quadradas de ordem 2.
a3 a4 b3 b4

(a) Mostre que


¨ ˛
a1 a2 0 0 ˆ ˙
˚a3 a4 0 0‹
det ˚ ‹ “ det A O2
“ pdet Aq2 .
˝ b1 b2 a1 a2 ‚ B A
b3 b4 a3 a4

(b) Se no exercı́cio anterior trocarmos as matrizes B e O2 de posição a con-


clusão continua a mesma?
(c) Considere a seguinte formulação:
¨ ˛
a1 a2 b1 b2 ˆ ˙
˚a3 a4 b3 b4 ‹
˚ ‹“ A B
.
˝ b1 b2 a1 a2 ‚ B A
b3 b4 a3 a4

Verifique que
ˆ ˙ ˆ ˙ ˆ ˙
A B Id2 O2 A ´ B ¨ A´1 ¨ B B
¨ “ .
B A ´A´1 ¨ B Id2 O2 A

(d) Um colega de curso escreveu:


Se considerarmos que
¨ ˛
a1 a2 b1 b2 ˆ ˙
˚a3 a4 b3 b4 ‹
˚ ‹“ A B
,
˝ b1 b2 a1 a2 ‚ B A
b3 b4 a3 a4

então deduzimos o seguinte:


ˆ ˙
A B ` ˘
det “ det pA2 ´ B 2 q “ det pA ´ BqpA ` Bq
B A

“ det pA ´ Bq det pA ` Bq.


As contas feitas acima estão corretas? Se sim justifique, caso contrário de
um contra exemplo.

7 Produto vetorial, orientação


7.1. Calcule ~u ˆ ~v , ~v ˆ ~u e o seno entre ~u e ~v :

(a) ~u “ p6, ´2, ´4q, ~v “ p1, 2, 1q;


(b) ~u “ p7, 0, ´5q, ~v “ p1, 2, ´1q;
(c) ~u “ p1, ´3, 1q, ~v “ p1, 1, 4q;

32
(d) ~u “ p2, 1, 2q, ~v “ p4, 2, 4q;
(e) ~u “ p2, 0, ´4q, ~v “ p1, ´2, ´1q;
(f ) ~u “ p1, 1, ´2q, ~v “ p´2, ´2, 4q.
(g) ~u “ p2, ´3, 2q, ~v “ p4, ´1, 2q
? ? ? ?
(h) ~u “ p 2, ´ 3, 1q, ~v “ p´ 6, 3, ´ 3q.

7.2. Sejam u “ p2, 1, ´3q e v “ p1, ´2, 1q vetores. Determine


(a) um vetor unitário simultaneamente perpendicular a u e v.
(b) um vetor w perpendicular a u e v tal que }w} “ 5.
(c) o seno do ângulo entre ~u e ~v
7.3. Seja ABCD um tetraedro regular de aresta unitária. Calcule
ÝÝÑ ÝÑ
(a) }AB ˆ AC}
ÝÝÑ ÝÝÑ
(b) }AB ˆ CD}
7.4. Calcule
(a) }u ˆ v} sabendo que xu, vy “ 3, }u} “ 1 e }v} “ 5
(b) }u ˆ v} sabendo que }u} “ 2, }v} “ 3 e que u e v formam entre si um ângulo
π
de radianos
6
(c) xu, v ˆ wy sabendo que u é perpendicular a v e w, que v e w formam entre
π
si um ângulo de radianos e que }u} “ 6, }v} “ 3 e }w} “ 3.
6
7.5. Considere bases E “ t~e1 , ~e2 , ~e3 u e F “ tf~1 , f~2 , f~3 u. Decida se as bases E
e F , de cada item abaixo, tem a mesma orientação ou orientação opostas.
(a) f~1 “ 2~e1 ´ ~e2 ´ ~e3 , f~2 “ ~e1 ´ ~e3 , f~3 “ ~e2 .

(b) f~1 “ ~e1 , f~2 “ ~e2 ` ~e3 , f~3 “ ~e1 ` ~e2 .

(c) f~1 “ ~e1 ` ~e2 ` ~e3 , f~2 “ ~e1 ´ ~e2 ` ~e3 ,


f~3 “ ~e1 ` ~e2 ´ ~e3 .
7.6. Sejam E “ t~u, ~v , wu
~ e F “ t~u, ~v , ~ru bases de orientação oposta, com ~r
paralelo a w.
~ Mostre que ~r “ λw ~ com λ ă 0. Em particular, se ~r e w ~ têm
normas iguais, resulta λ “ ´1 e, portanto, ~r “ ´w. ~
7.7. Calcule
(a) a área do paralelogramo com vértices p1, 2, 3q, p1, 3, 6q, p3, 8, 6q, p3, 7, 3q.
ÝÝÑ ÝÝÑ
(b) a área do paralelogramo ABCD, sendo AB “ p1, 1, ´1q e AD “ p2, 1, 4q.
ÝÑ ÝÝÑ
(c) a área do triângulo ABC, sendo AC “ p´1, 1, 0q e AB “ p0, 1, 3q.
(d) o valor de a para que?a área do paralologramo determinado por ~u “ p3, 1, ´1q
e ~v “ pa, 0, 2q seja 2 6.

33
(e) o valor de x para que o triângulo
? de vértices A “ px, 1, 1q, B “ p1, ´1, 0q e
29
C “ p2, 1, ´1q tenha área .
2
(f ) a área do paralelogramo determinado pelos vetores ~u e ~v , sabendo que suas
diagonais são ~u ` ~v “ p´1, 3, 4q e ~u ´ ~v “ p1, ´1, 2q.
(g) a área do paralelogramo que tem dois vértices consecutivos A “ p2, ´4, 0q e
B “ p1, ´3, ´1q e cujo ponto médio das diagonais é M “ p3, 2, ´2q.
(h) a área do triângulo ABC cujos pontos médios dos lados são M “ p0, 1, 3q,
N “ p3, ´2, 2q e P “ p1, 0, 2q.
?
7.8. Considere os vetores u “ p1, 2, ´1q, v “ p0, 3, ´4q, w “ p1, 0, 3q e t “
ÝÝÑ ÝÑ
p0, 0, 2q. Calcule o volume do tetraedro ABCD, sabendo que AB “ projv u, AC
ÝÝÑ ÝÝÑ ÝÑ
é o simétrico do versor de w e que BD “ projt pAB ˆ ACq.
~ P R3 e k P R, vale:
7.9. Mostre que, para vetores ~u, ~v , w
(a) ~u ˆ ~v “ ´~v ˆ ~u
(b) pk~uq ˆ ~v “ kp~u ˆ ~v q “ ~u ˆ pk~v q
(c) ~u ˆ p~v ` wq
~ “ ~u ˆ ~v ` ~u ˆ w
~
(d) ~u ˆ p~v ˆ wq
~ “ x~u, wy~
~ v ´ x~u, ~v yw
~
2 2 2 2
(e) }~u ˆ ~v } ` p~u ¨ ~v q “ }u} }v} ;
2 2 2
(f ) }~u ˆ ~v } ď }u} }v} ;
(g) }~u ˆ ~v } “ }u} }v} ô ~u K ~v .
(h) p~u ˆ ~v q ¨ w
~ ` p~v ˆ ~uq ¨ w
~ ` p~v ˆ wq ~ “ ~0.
~ ¨ ~u ` p~v ˆ ~uq ¨ w
(i) (Identidade de Jacobi) p~u ˆ ~v q ˆ w
~ ` p~v ˆ wq ~ ˆ ~uq ˆ ~v “ ~0.
~ ˆ ~u ` pw
(j) r~u ` ~v , ~v ` w,
~ ~u ` ws
~ “ 2r~u, ~v , ws.
~
7.10. Sendo r~u, ~v , ws
~ “ 6, calcule os seguintes produtos mistos:
(a) rw,
~ w~ ´ ~u, ~u ´ 4~v ` 2ws;
~
(b) rw,
~ w~ ´ ~u, ~u ´ 4~v ` 2ws
~ ` r~u ` w,
~ ~u ´ w
~ ´ ~u, 2~u ´ 4~v ` 4ws;
~
(c) rw,
~ ~u ´ 3~v , ~u ´ 3~v ` ws
~ ´ r4~v , 2w
~ ´ 3~u, ~u ´ 4ws;
~
(d) rw,
~ w ~ 2.
~ ´ ~u, ~u ´ 4~v ` 2ws
7.11. (a) Sejam u e v dois vetores de R3 tais que u ˆ v “ 0 e xu, vy “ 0. Prove
que u “ p0, 0, 0q ou v “ p0, 0, 0q.
(b) Se u, v e w são vetores não nulos de R3 tais que u ˆ v “ u ˆ w e xu, vy “
xu, wy, prove que v “ w.
7.12. Sejam ~u, ~v dois vetores LI em R3 , e w ~ um vetor satisfazendo w ~ ˆ ~u “
~ ˆ ~v “ ~0 . Mostre que w
w ~ “ ~0.
7.13. Mostre que se ~u ˆ ~v “ w ~ ˆ ~t e ~u ˆ w
~ “ ~v ˆ ~t, então os vetores ~u ´ ~t e
3
~v ´ w~ são LD em R .
7.14. Mostre que se ~a, ~b, ~c são vetores de R3 que satisfazem ~aˆ~b`~bˆ~c`~cˆ~a “ ~0,
então eles são LD em R3 .

34
8 Sistemas lineares
8.1. Determine, se existir, valores reais a, b e c tal que a função polinômial
ppxq “ ax2 ` bx ` c satisfaça:
(a) pp1q “ 0, pp3q “ 2 e pp4q “ 6

(b) pp1q “ ´1, pp2q “ 5 e pp´1q “ ´7


(c) pp´1q “ pp1q “ pp2q “ 2 e pp´2q “ 3
(d) pp1q “ 1, pp2q “ 2 e pp3q “ 0.

8.2. Use eliminação gaussiana (ou o método de Gauss-Jordan) para resolver os


seguintes sistemas lineares:

(a) ˇ
ˇ x1 ´ x2 ` 2x3 “ 1
ˇ
ˇ 2x1 ` 2x3 “ 1
ˇ
ˇ x1 ´ 3x2 ` 4x3 “ 2
ˇ
ˇ
ˇ x1 ` x2 ` x3 “ 1
(b) ˇˇ x1 ` 2x2 ` 2x3 “ 1
ˇ x1 ` 2x2 ` 3x3 “ 1
ˇ
ˇ
ˇ 4x2 ´ 3x3 “ 3
(c) ˇˇ ´x1 ` 7x2 ´ 5x3 “ 4
ˇ ´x1 ` 8x2 ´ 6x3 “ 5
ˇ
ˇ
ˇ x1 ` x2 ` x3 ` x4 “ 1
ˇ x1 ` x2 ` 3x3 ` 3x4 “ 3
(d) ˇˇ
ˇ x1 ` x2 ` 2x3 ` 3x4 “ 3
ˇ x1 ` 3x2 ` 3x3 ` 3x4 “ 4
ˇ
ˇ ´x1 ` 3x2 ´ 2x3 “ 1
ˇ
(e) ˇˇ ´x1 ` 4x2 ´ 3x3 “ 0
ˇ ´x1 ` 5x2 ´ 4x3 “ 0
ˇ
ˇ x1 ´ 2x2 ` x3 ` 2x4 “ 1
ˇ
(f ) ˇˇ x1 ` x2 ´ x3 ` x4 “ 2
ˇ x1 ` 7x2 ´ 5x3 ´ x4 “ 3
ˇ 1
ˇ x1 ` 2x2 ´ 6x3 “ 0
ˇ
ˇ 3
ˇ ´4x1 ` 5x3 “ 0
(g) ˇˇ
ˇ ´3x1 ` 6x2 ´ 13x3 “ 0
ˇ 7 8
ˇ ´ x1 ` 2x2 ´ x3 “ 0
3 3
ˇ
ˇ ´x1 ´ x2 ` x3 “ 2
ˇ
ˇ 2x1 ` x2 ` x3 “ 6
(h) ˇˇ
ˇ ´3x1 ´ x2 ´ 2x3 “ ´11
ˇ 3x1 ` 2x2 “ 4

35
8.3. Determine para que valores de α P R o sistema linear
¨ ˛¨ ˛ ¨ ˛
1 α 0 x1 ´3
˝ 0 1 ´1‚˝x2 ‚ “ ˝ 4 ‚
α 0 1 x3 7
tem uma solução única.
8.4. Se A é uma matriz quadrada, prove que A é inversı́vel se, e somente se,
suas linhas (e/ou colunas) são vetores linearmente independentes.
¨ ˛
1 2 4
8.5. Seja A “ ˝2 4 8 ‚.
3 6 13
(a) Determine uma matriz inversı́vel P tal que P A esteja em forma escalonada
reduzida.
(b) Qual é o posto de A?
8.6. Considere a matriz
¨ ˛
1 2 0 3 0
˚1 2 ´1 ´1 0‹
˚ ‹
˚0
A“˚ 0 1 4 0‹‹.
˝2 4 1 10 1‚
0 0 0 0 1

(a) Determine uma matriz inversı́vel P tal que P A seja uma matriz na forma
escalonada reduzida.
(b) Resolva o sistema linear Ax “ 0, em que x P M5ˆ1 pRq.
8.7. Determine a forma escalonada reduzida das seguintes matrizes e calcule o
seu posto:
¨ ˛
1 2 2 3 1
˚2 4 4 6 2‹
(a) ˚
˝3 6 6 9 6‚

1 2 4 5 3
¨ ˛
1 2 3 3
(b) ˝2 4 6 9‚
2 6 7 6
8.8. Calcule o posto da matriz
¨ ˛
1 3 3 ´2
A“˝ 1 3 4 ´4‚
´4 ´12 ´16 16
e determine todas as soluções do sistema linear
¨ ˛
x1 ¨ ˛
˚x2 ‹ 0
A˚ ‹ “ ˝0‚
˝x3 ‚
0
x4

36
8.9. Determine para que valores de b1 , b2 e b3 o sistema linear
¨ ˛¨ ˛ ¨ ˛
1 ´2 1 x1 b1
˝2 1 1 ‚˝x2 ‚ “ ˝b2 ‚
0 5 ´1 x3 b3
nas variáveis x1 , x2 e x3 possui pelo menos uma solução.
8.10. Nós definimos em aula as seguintes operações elementares sobre as linhas
de uma matriz para executar a eliminação gaussiana:
1. trocar duas linhas de lugar;
2. multiplicar uma linha por um número real não nulo;
3. somar a uma linha um múltiplo de outra linha.
Mostre que a operação número 1 (trocar duas linhas de lugar) pode ser realizada
usando as operações 2 e 3.
8.11. Explique por que um sistema linear não pode ter exatamente duas soluções.
De modo mais geral, explique por que a existência de mais de uma solução para
um sistema linear obriga este mesmo sistema a possuir um número infinito de
soluções.
8.12. Reduza as matrizes abaixo à sua forma escada equivalente por linhas:
¨ ˛
1 ´2 3 ´1
(a) ˝2 ´1 2 3 ‚
3 1 2 3
¨ ˛
0 1 3 ´2
(b) ˝2 1 ´4 3 ‚
2 3 2 ´1
¨ ˛
0 2 2
˚1 1 3‹
(c) ˚
˝3 ´4 2‚

2 ´3 1
8.13. Estude o conjunto solução dos seguintes sistemas reduzindo suas matrizes
ampliadas à forma escada equivalente, encontrando o posto e o grau de liberdade.
$
&x ` y ` z “ 4

(a) 2x ` 5y ´ 2z “ 3

x ` 7y ´ 7z “ 5
%
$
&x ` 2y ` 3z “ 0

(b) 2x ` y ` 3z “ 0

3x ` 2y ` z “ 0
%
$

’ x1 ` x2 ` x3 ` x4 “ 0

&x ` x ` x ´ x “ 4
1 2 3 4
(c)


’ x1 ` x 2 ´ x 3 ` x 4 “ ´4
%
x1 ´ x2 ` x3 ` x4 “ 2

37
$
&x ` 2y ´ z “ 0

(d) 2x ` 3y ` z “ 5

x ` y ` 2z “ 4
%
$

’ x ` y ´ z “ ´1

&2x ` y ´ z “ 1
(e)


’ 3x ` y ` 2z “ 5
%
4x ` 2y ` z “ 4
$

’ x ` 3y ´ z “ ´1

&2x ´ y ´ 2z “ ´2
(f )
’x ´ 2y ` z “ 3


%
3x ` y ` z “ 5
$

’ x´y`z`w “4

&2x ´ y ´ z “ ´3
(g)


’ x ´ 2y ` w “ 1
%
5x ` z ´ w “ 5
$

’ x ` 2y “ 4

&2x ` y ` z “ 3
(h)
’x ´ 2y ´ 3z “ 0


%
x`z “3
$

’ x ´ 2y ` z “ 0

&2x ` y ´ 2z “ 1
(i)


’ x`z “2
%
x ´ 3y ´ z “ ´3
$
’x ´ 2y ` 3z ` w “ 10


&x ´ y ´ 2w “ ´9
(j)
’22 ´ 4y ` 7z “ 15


%
y`z´w “1
$
&x ` 2y ´ z “ 2

(k) 2x ´ 3y ` z “ 0

4x ` y ´ z “ 4
%

8.14. Considere a matriz M dada por


¨ ˛
1 ´2 1 0
M “ ˝ 3 ´6 2 ´1‚
´2 4 1 α

(a) Determine para que valores de α P R a matriz M tem posto igual a 3, e


também para que valores de α P R a matriz M tem posto igual a 2. (Dica:
use eliminação gaussiana ou Gauss-Jordan normalmente em M )

38
(b) Existe algum valor de α para o qual M tem posto igual a 1?
(c) Quantas matrizes de ordem 3 ˆ 4 existem cujo posto é igual a zero?

8.15. Determine os valores de a e b que tornam o sistema


$
& x ` ay ` bz “ 3
2z ` p2a ` 1qy ` p2b ` aqz “ b ` 6
x ` pa ` 2qy ` p3a ` bqz “ 3b ` 3
%

(a) Incompatı́vel;
(b) Compatı́vel e indeterminado;
(c) Compatı́vel e determinado.

9 Retas e planos
9.1. 1. Mostre que as retas
ˇ ˇ
ˇ
ˇ x “ 3 ` 2t ˇ x“1´s
ˇ
L1 : ˇˇ y “2`t e L2 : ˇˇ y “ 1 ` s
ˇ z “1`t ˇ z“0

são concorrentes e determine seu ponto de intersecção.

2. Sendo P o ponto de intersecção encontrado no item anterior, determine a


equação de uma reta r que passa por P e é simultaneamente perpendicular
a L1 e L2 .
9.2. Seja r a reta que passa pelos pontos p1, 1, 0q e p2, 3, ´1q e seja s a reta que
passa pelos pontos p0, 2, 0q e p2, 1, ´1q. Calcule a distância entre r e s.

9.3. Sejam A “ p1, 2, 0q, B “ p3, 1, ´1q e C “ p4, 1, 2q. Se α é o plano que
passa pelos pontos A, B e C, determine:
1. A equação de α.
2. A equação da reta que passa pela origem e é perpendicular a α.

9.4. Considere os pontos P “ p1, 1, 1q e Q “ p2, 6, 2q e seja α o plano de equação


3x ´ y ` 2z “ 0.
1. Calcule a distância do ponto P ao plano α.
2. Mostre que a reta que passa pelos pontos P e Q é paralela ao plano α.

9.5. O cubo ABCDEF GH da figura abaixo tem arestas de medida 1.

39
z

E H

F G

A D y

B C

(a) Determine a equação do plano determinado pelos pontos B, G e D.


(b) Calcule a distância entre o ponto E e o plano determinado pelos pontos B,
G e D.
9.6. Deduza as equações vetoriais e paramétricas para a reta r, a qual passa
pelo ponto A “ p2, 0, ´3q e ainda:
(a) é paralela a reta s, a qual contém os pontos B “ p1, 0, 4q e C “ p2, 1, 3q;
1´x 3y z`3
(b) é paralela a reta s : “ “ ;
5 4 6
$
& x “ 1 ´ 2λ
(c) é paralela a reta s : y “ 4 ` λ , pλ P Rq;
z ´ λ
%
“ ´1
(d) que intercepta a reta s : p1, 1, 1q ` λp0, 0, 1q, para λ P R, e forma um ângulo
de π{2 radianos com a reta s;
(e) que é paralela distinta da reta
"
x`y`1“0
s: .
´x ` 2y ´ z ` 1 “ 0

9.7. Ache as equações vetoriais, paramétricas e simétricas das retas:


(a) r que passa pelo ponto p0, ´1, 5q e cujo o vetor diretor é perpendicular aos
vetores p0, ´3, 1q e p2, 1, 0q;
(b) r que é paralela a reta s, que é dada por
"
x`y`z “0
s:
2y ´ z ` 2 “ 0
e passa pelo ponto p1, 1, 1q.

40
(c) r que contém o ponto p1, 2, 3q e cujo o vetor diretor se escreve como com-
binação linear dos vetores p1, 1, 1q e p0, 1, 0q e é perpendicular a p´1, 0, 1q;
(d) s que passa pelo ponto P “ p´2, 4, ´6q, cujo vetor diretor ~u é ortogonal
ao
? vetor ~v? “ p3, ´1, ´3q e que forma um ângulo de π{4 com o vetor w~ “
p 2{2, 0, 2{2q.
9.8. São dados os pontos A “ p3, 6, ´7q, B “ p´5, 2, 3q e C “ p4, ´7, ´6q.
(a) Escreva equações vetorial e paramétricas para a reta determinada pelos pon-
tos B e C, e obtenha sua forma simétrica (se existir). O ponto D “ p3, 1, 4q
pertence a essa reta?
(b) Escreva equações vetorial e paramétricas para a reta determinada pelos pon-
tos A e C, e obtenha sua forma simétrica (se existir). O ponto D “ p1, 1, 4q
pertence a essa reta?
(c) Escreva equações vetorial e paramétricas para a reta determinada pelos pon-
tos A e C, e obtenha sua forma simétrica (se existir). O ponto D “ p0, 1, 0q
pertence a essa reta?
(d) Verifique que os pontos A, B e C são vértices de um triângulo.
(e) Escreva equações paramétricas da mediana relativa ao vértice C do triângulo.
9.9. Verifique se r “ s nos casos:
$
’ x“1´λ


&
(a) r : y “ 2 ` 2λ pλ P Rq,



% z “1`λ
$ 1

’ x“1´ µ


’ 2
&
s: y “2`µ pµ P Rq;


% z “ 1 ` 1µ



2
$
1

’ x“ ´λ
3





1
&
(b) r : y “´ `λ pλ P Rq,


’ 3

% z “ 2 ´λ



$ 3

’ x “ 1 ´µ

&
s: y “ ´1 ` µ pµ P Rq;



% z “2´µ

(c) r : p1, 1, 0q ` λp1, 0, ´1{2q pλ P Rq,


1
s : p0, 1, q ` λp´2, 0, 1q pµ P Rq;
2

41
(d) r : p1, 0, 0q ` λp0, 0, ´1{2q pλ P Rq,
1
s : p1, 1, q ` λp0, 0, 1q pµ P Rq;
2
" "
x`1“0 2x ` y ` 2 “ 0
(e) r : , s: ;
´z ` 1 “ 0 ´2x ` 2y ´ z ` 1 “ 0
9.10. Passe para as formas vetoriais e paramétricas as equações gerais dos
seguintes planos:
(a) x ´ 2 “ 0;

(b) y ` 1 “ 0;
(c) z ` 4 “ 0;
(d) x ` y ´ 1 “ 0;
(e) x ´ z “ 0;

(f ) y ´ z ´ 2 “ 0;
(g) x ` y ` z ´ 1 “ 0;
(h) x ´ y ´ z “ 1.

9.11. Obtenha a equação geral do plano definido pelas retas:


x´1 y
(a) r : “ “z e s : x ´ 1 “ y “ z;
2 2
x´1 y´3 z x y z´4
(b) r : “ “ e s: “ “ .
2 3 4 2 3 4
9.12. Dados os planos π1 : x ´ y ` z ` 1 “ 0 e π2 : x ` y ´ z ´ 1 “ č0, encontre
uma equação geral, vetorial e paramétrica do plano que contém π1 π2 e passa
pelo ponto P “ p1, 1, 1q.
9.13. Verifique se a reta r está contida no plano π nos seguintes casos:
(a) r : X “ p1, 0, 0q ` λp2, ´1, 0q, pλ P Rq e π : x ` 2y ` 3z “ 1;
(b) r : x ´ 1 “ 2y “ 4 ´ z e π : x ` 2y ´ 2z ` 1 “ 0.

9.14. Ache as equações vetoriais, paramétricas e geral do plano que contém o


ponto P “ p1, 1, ´3q e a reta
"
x´y`2“0
r:
x`y`z “0

9.15. Seja π1 o plano que passa pelos pontos A “ p1, 0, 0q, B “ p0, 1, 0q e
C “ p0, 0, 1q. Seja π2 o plano que passa por Q “ p´1, ´1, 0q e é paralelo aos
vetores ~v “ p0, 1, ´1q e w ~ “ p1, 0, 1q. Seja π3 o plano de equação vetorial
X “ p1, 1, 1q ` λp´2, 1, 0q ` µp1, 0, 1q, pλ, µ P Rq.
(a) Escreva as equações paramétricas dos planos π1 , π2 e π3 ;

42
č č
(b) Mostre que a interseção π1 π2 π3 se reduz a um único ponto; determine-
o.
9.16. Obtenha um vetor normal ao plano π, nos seguintes casos:
(a) π passa pelos pontos A “ p1, 1, 1q, B “ p1, 0, 1q e C “ p1, 2, 3q;
$
& x“1`λ
(b) π tem equações paramétricas y “2´λ`µ
z “ λ ´ 2µ
%

(c) π tem equação geral x ´ 2y ` 4z ` 1 “ 0.


9.17. Dê uma equaçção geral do plano π que passa pela origem e contém um
vetor diretor que é ortogonal ao vetor diretor da reta que passa por A “ p1, 1, 1q
e B “ p2, 1, ´1q.
9.18. Escreva uma equação vetorial da reta que passa por A “ p1, 2, 3q e é
perpendicular ao plano π : 2x ` y ´ z “ 2.
9.19. Estude a posição relativa das retas r e s em cada um dos itens abaixo:
(a) r : X “ p1, 2, 3q`λp0, 1, 3q, pλ P Rq e s : X “ p0, 1, 0q`µp1, 1, 1q, pµ P
Rq;
$
& x“1`λ
(b) r : y “ 2 ` λ , pλ P Rq e s : X “ p1, 3, 6q ` µp0, 2, 6q, pµ P Rq;
z“1
%
"
x`y`z “6
(c) r : X “ p1, 2, 3q ` λp0, 1, 3q, pλ P Rq e s : ;
x ´ y ´ z “ ´4
"
x`3 y´1 2x ´ y ` 7 “ 0
(d) r : “ “z e s: ;
2 4 x ` y ´ 6z ` 2 “ 0
x´1 y´5 z`2 z´1
(e) r : “ “ e s : x “ ´y “ ;
3 3 5 4
" "
x´y´z “2 2x ´ 3y ` z “ 5
(f ) r : e s: .
x`y´z “0 x ` y ´ 2z “ 0
9.20. No Exercı́cio anterior, obtenha uma equação geral para o plano determi-
nado pelas retas r e s (quando existir apenas um plano que as contenha).
9.21. Determine o valor de m para que as retas r : X “ p1, 0, 2q ` λp2, 1, 3q
e s : X “ p0, 1, ´1q ` µp1, m, 2mq sejam coplanares, e nesse caso estude sua
posição relativa e determine um plano que contenha as duas retas.
9.22. Estude a posição relativa entre a reta r e o plano π em cada um dos itens
abaixo:
(a) r : X “ p0, 1, 0q ` λp1, 1, 1q, pλ P Rq;
π : Y “ p1, 0, 1q ` λp1, 0, 0q ` µp´1, 0, ´2q, pλ, µ P Rq.
x`3 y´1
(b) r : “ “ z;
2 4
π : X “ p0, 0, 1q ` λp0, 1, 0q ` µp0, 2, 1q, pλ, µ P Rq.

43
"
x´y`z “0
(c) r : e π : 2x ´ 3y ` z “ 5.
x`y´z “0

"
x´y “1
(d) r : ,
x ´ 2y “ 0
π : Y “ p0, 1{2, 0q ` λp1, ´1{2, 0q ` µp0, 1, 1q, pλ, µ P Rq.

x`2 z`3
(e) r : “y´1“ ; e π : 3x ´ 6y ´ z “ 0.
3 3
9.23. No Exercı́cio anterior, obtenha o ponto determinado pelo encontro de r
e π (quando existir essa interseção).
9.24. Calcule m para que a reta r : X “ p1, 1, 1q ` λp2, m, 1q seja paralela ao
plano π : X “ p0, 0, 0q ` µp1, 2, 0q ` θp1, 0, 1q.
9.25. Calcule m, n P R para que a reta r : X “ pn, 2, 0q ` λp2, m, mq esteja
contida no plano π : x ´ 3y ` z “ 1.
9.26. Determine a equação da reta que passa por p2, 1, 0q e que é perpendicular
simultaneamente aos vetores p1, 1, 0q e p0, 1, 1q.
9.27. Determine a equação da reta que passa pelo ponto p5, 1, 0q e é perpendi-
cular ao plano de equação 2x ´ y ` z “ 1.
9.28. Determine uma equação paramétrica para a reta obtida pela intersecção
dos planos x ` y ` z “ 1 e x ` z “ 0.
9.29. Em cada um dos itens abaixo, decida se as retas L1 e L2 dadas são
concorrentes, paralelas ou reversas.
ˇ
ˇ L : x “ 2 ` t, y “ 2 ` 3t, z “ 3 ` t
1. ˇˇ 1
L2 : x “ 2 ` t, y “ 3 ` 4t, z “ 4 ` 2t
ˇ
ˇ L : x “ 1 ` 7t, y “ 3 ` t, z “ 5 ´ 3t
2. ˇˇ 1
L2 : x “ 4 ´ t, y “ 6, z “ 7 ` 2t
ˇ
ˇ L : x “ 2 ` 8t, y “ 6 ´ 8t, z “ 10t
3. ˇˇ 1
L2 : x “ 3 ` 8t, y “ 5 ´ 3t, z “ 6 ` t
9.30. Mostre que as retas com equações paramétricas x “ 1 ` t, y “ 1 ` 6t,
z “ 2t e x “ 1 ` 2t, y “ 5 ` 15t, z “ ´2 ` 6t são reversas e calcule a distância
entre elas.
9.31. Calcule o ângulo entre os planos α e β:

1. α : x ` 4y ´ 3z “ 1, β : ´ 3x ` 6y ` 7z “ 0
2. α : 2z “ 4y ´ x, β : 3x ´ 12y ` 6z “ 1
3. α : x ` y ` z “ 1, β : x ´ y ` z “ 1
4. α : 2x ´ 3y ` 4z “ 5, β : x ` 6y ` 4z “ 3

9.32. Determine a equação do plano que contém a reta x “ 3t, y “ 1`t, z “ 2t


e é paralelo à intersecção dos planos 2x ´ y ` z “ 0 e y ` z ` 1 “ 0.

44
9.33. Determine a equação do plano cujos pontos são equidistantes de p2, ´1, 1q
e p3, 1, 5q.

9.34. Escreva equações paramétricas para a interseção dos planos:


(a) 2X ` Y ´ Z “ 0 e X ` Y ` Z “ 1.
(b) X ` 2Y “ 1 e Z “ 2.
9.35.
$ Determine o ponto de interseção da reta
&x “ 1 ` t

y “ ´2 pt P Rq com cada um dos seguintes planos:

z “ 4 ` 2t
%

(a) X ´ 2Y ` 3Z “ 8
(b) 2X ` Z “ 5
(c) X “ 2
9.36.
$ Verifique que a reta

& x “ ´1 `t
y “ 2 ` 3t pt P Rq está contida no plano 2X ` Y ´ Z “ 0.

z “ 5t
%

9.37.
$ Verifique que a reta
&x “ 2 ` 2t

y “ 1 ` t pt P Rq não intersecta o plano X ` Y ´ Z “ 3.

z “ 2 ` 3t
%

9.38. Determine os valores de a e b para que as retas r e s dadas por


$
&x “ 1 ` at

y “ 2 ` bt pt P Rq e

z “ ´1 ` 2t
%
$
&x “ 2 ` t

y “ 1 ` bt pt P Rq sejam

z “ ´1 ` 2t
%

(a) paralelas
(b) concorrentes

(c) reversas
9.39. Determine os valores de a, b e d para que o plano aX ` bY ` 3Z “ d seja

(a) paralelo ao plano 2X ` Y ´ 5Z “ 4


(b) igual ao plano 2X ` Y ´ 5Z “ 4

45
9.40.
$ Verifique que as retas r e s dadas por
’x “ 1 ` t
&
y “ 2 ´ t pt P Rq e

z “5`t
%
$
&x “ ´2 ` 2t

y “ ´5 ` 3t pt P Rq são concorrentes e determine uma equação para o

z “ 2 ` 2t
%
plano determinado por elas.

9.41. Determine a distância do ponto p2, 1, 3q a cada um dos planos:


(a) X ´ 2Y ` Z “ 1
(b) X ` Y ´ Z “ 0

(c) X ´ 5Z “ 8
9.42. Determine:
$
&x “ 1 ` 5t

(a) A distância do ponto p5, 4, ´7q à reta y “ 2 ´ t pt P Rq

z“t
%

(b) A distância do ponto p2, 3, 5q a cada um dos eixos coordenados.


9.43. Escreva uma equação do plano que contém o ponto p1, ´2, 3q e é perpen-
dicular a cada um dos planos 2X ` Y ´ Z “ 2 e X ´ Y ´ Z “ 3.
9.44.
$ Determine o ângulo entre a reta

& x “ 3 ` 3t
y “ ´1 ` t pt P Rq e o plano 2X ´ Y ` 2Z “ 1.

z “ ´3 ` 2t
%

9.45.
$ Determine o ângulo entre as retas
&x “ 1 ` 2t

y “ 2 ´ t pt P Rq e

z “3`t
%
$
&x “ 4 ` t

y “ 2 ` t pt P Rq

z “5`t
%

9.46. Determine o ângulo entre os planos 2X ´ Y ` 3Z “ 0 e X ` Y ´ 8Z “ 1.


9.47.
$ Verifique que qualquer ponto da reta

& x “ 2
y “ 2 ` t pt P Rq é equidistante dos pontos Ap1, 2, 1q, Bp1, 4, 3q e Cp3, 2, 1q.

z “3´t
%
Determine o ponto desta reta que está mais próximo desses pontos A, B e C.

46
9.48.
$ Dê a posição relativa das retas
’x “ 2 ´ t
&
y “ 1 ` 3t pt P Rq e

z “5`t
%
$
&x “ t

y “ 4t pt P Rq e calcule a distância entre elas.

z “ 2 ` 3t
%

9.49. Ache um vetor diretor de uma reta paralela ao plano X ` Y ` Z “ 0 e


π
que forma um ângulo de com o plano X “ Y .
4
9.50.
# Ache uma equação geral de um plano que contém a reta
X “Z `1 π
e que forma um ângulo de com o plano X ` 2Y ´ 3Z ` 2 “ 0.
Y “Z ´1 3

9.51.
# Ache os pontos da reta
X `Y “2 ?
que distam 6 do plano X ´ 2Y ´ Z “ 1.
X “Y `Z

9.52. Dê uma equação geral


? do plano π que contém a reta r : X “ p1, 0, 1q `
tp1, 1, ´1q pt P Rq e dista 2 do ponto P “ p1, 1, ´1q.
9.53. Dê uma equaçção geral do plano π que passa pela origem e contém um
vetor diretor que é ortogonal ao vetor diretor da reta que passa por A “ p1, 1, 1q
e B “ p2, 1, ´1q.
9.54. Escreva uma equação vetorial da reta que passa por A “ p1, 2, 3q e é
perpendicular ao plano π : 2x ` y ´ z “ 2.
9.55. Estude a posição relativa das retas r e s em cada um dos itens abaixo:

(a) r : X “ p1, 2, 3q`λp0, 1, 3q, pλ P Rq e s : X “ p0, 1, 0q`µp1, 1, 1q, pµ P


Rq;
$
& x“1`λ
(b) r : y “ 2 ` λ , pλ P Rq e s : X “ p1, 3, 6q ` µp0, 2, 6q, pµ P Rq;
z“1
%
"
x`y`z “6
(c) r : X “ p1, 2, 3q ` λp0, 1, 3q, pλ P Rq e s : ;
x ´ y ´ z “ ´4
"
x`3 y´1 2x ´ y ` 7 “ 0
(d) r : “ “z e s: ;
2 4 x ` y ´ 6z ` 2 “ 0
x´1 y´5 z`2 z´1
(e) r : “ “ e s : x “ ´y “ ;
3 3 5 4
" "
x´y´z “2 2x ´ 3y ` z “ 5
(f ) r : e s: .
x`y´z “0 x ` y ´ 2z “ 0
9.56. No exercı́cio anterior, obtenha uma equação geral para o plano determi-
nado pelas retas r e s (quando existir apenas um plano que as contenha).

47
9.57. Determine o valor de m para que as retas r : X “ p1, 0, 2q ` λp2, 1, 3q
e s : X “ p0, 1, ´1q ` µp1, m, 2mq sejam coplanares, e nesse caso estude sua
posição relativa e determine um plano que contenha as duas retas.
9.58. Estude a posição relativa entre a reta r e o plano π em cada um dos itens
abaixo:
(a) r : X “ p0, 1, 0q ` λp1, 1, 1q, pλ P Rq;
π : Y “ p1, 0, 1q ` λp1, 0, 0q ` µp´1, 0, ´2q, pλ, µ P Rq.
x`3 y´1
(b) r : “ “ z;
2 4
π : X “ p0, 0, 1q ` λp0, 1, 0q ` µp0, 2, 1q, pλ, µ P Rq.
"
x´y`z “0
(c) r : e π : 2x ´ 3y ` z “ 5.
x`y´z “0

"
x´y “1
(d) r : ,
x ´ 2y “ 0
π : Y “ p0, 1{2, 0q ` λp1, ´1{2, 0q ` µp0, 1, 1q, pλ, µ P Rq.

x`2 z`3
(e) r : “y´1“ ; e π : 3x ´ 6y ´ z “ 0.
3 3
9.59. No Exercı́cio anterior, obtenha o ponto determinado pelo encontro de r
e π (quando existir essa interseção).
9.60. Calcule m para que a reta r : X “ p1, 1, 1q ` λp2, m, 1q seja paralela ao
plano π : X “ p0, 0, 0q ` µp1, 2, 0q ` θp1, 0, 1q.
9.61. Calcule m, n P R para que a reta r : X “ pn, 2, 0q ` λp2, m, mq esteja
contida no plano π : x ´ 3y ` z “ 1.
9.62. Estude o ângulo entre as retas r e s em cada um dos itens abaixo e diga,
caso aconteça, se as retas são perpendiculares:
(a) r : X “ p0, 0, 3q`λp1, 1, 0q, pλ P Rq e s : X “ p1, 1, 0q`µp0, 1, 1q, pµ P
Rq;
"
x`1 y´1 2x ´ y ` 7 “ 0
(b) r : “ “z`1 e s: ;
2 4 x ` y ´ 6z ` 2 “ 0
$
& x“3`λ
(c) r : y “ 1 ` λ , pλ P Rq e s : X “ p1, 3, 0q ` µp´4, ´2, 6q, pµ P
z “2`λ
%
Rq;
"
x`y`z “6
(d) r : X “ p1, 2, 2q ` λp3, 1, 1q, pλ P Rq e s : ;
x ´ y ´ z “ ´4
$
& x“λ ?
(e) r : y “ 1 ` λ , pλ P Rq e s : X “ p1, 3, 6q ` µp´ 3, 2, 3q, pµ P
z“2
%
Rq;

48
"
x`2 y´1 2x ´ y ` 7 “ 0
(f ) r : “ “z e s: .
4 3 x ` y ´ 6z ` 2 “ 0
9.63. Descubra (e diga qual é se existir) ao menos um valor positivo para m
de modo que as retas r e s tenham ângulo entre elas de π{3, nas seguintes
situações:
(a) r : X “ p1, 0, 2q ` λp0, m, 1q e s : X “ p0, m, ´1q ` µp0, m, 2mq;
(b) r : X “ p2, m, mq ` λp1, 1, mq e s : X “ p1, 0, mq ` µpm, m, mq.
9.64. No Exercı́cio anterior, descubra em qual das escolhas de m feitas, temos
ainda que as retas se interceptam.
9.65. Encontre o ângulo entre a reta r e o plano π em cada um dos casos abaixo:
(a) r : X “ p1, 1, 0q ` λp1, 0, 1q, pλ P Rq;
π : Y “ p1, 1, 1q ` λp1, 1, 0q ` µp´1, 0, ´2q, pλ, µ P Rq;
x`3 y´1
(b) r : “ “ z ` 1,
2 2
π : X “ p0, 0, 1q ` λp0, 1, 0q ` µp0, 2, 1q, pλ, µ P Rq;
"
x ´ y ` 2z “ 0
(c) r : e π : 2x ´ y “ 1;
x ` 3y ´ z “ 0

x`2 z`1
(d) r : “y`2“ e π : x ´ 6y ´ z “ 0.
1 1
9.66. Descubra o pontos de interseção da reta e do plano nos casos acima
(sempre que existir).
9.67. Deduza se existem valores não negativos (zero é um valor não negativo)
para m de modo que a reta r tenha ângulo de π{6 com o plano π, nos seguintes
casos:
(a) r : X “ p0, 0, 1q ` λpm, m, mq e π : X “ p1, 0, 0q ` µp1, 2, 0q ` θp1, 0, 1q;
(b) r : X “ p1, 2, 1q ` λpm, 0, 0q e π : x ` 2z “ 0.
9.68. Estude o ângulo entre os planos π1 e π2 em cada um dos itens abaixo:
(a) π1 : X “ p1, 0, 0q ` λp0, ´1, 1q ` µp´1, 2, ´2q, pλ, µ P Rq,

π2 : Y “ p0, 1, 1q ` λp1, ´1, 0q ` µp´1, ´1, ´2q, pλ, µ P Rq;


(b) π1 : ´y ´ 2z ´ 1 “ 0,

π2 : x ´ 2y ` z ` 1 “ 0;
(c) π1 : x ´ y ´ z “ 0,

π2 : X “ p0, 0, 1q ` λp1, 0, 3q ` µp´1, 1, 1q, pλ, µ P Rq;


?
(d) π1 : 3x ´ y ´ 6z ` 2 “ 0,

π2 : x ´ y “ 0.

49
9.69. Dados os pontos A “ p0, 2, 1q, B “ p1, 1, ´1q, C “ p´2, 4, 1q e D “
p0, 0, 1q, cálcule as distâncias entre cada um deles.

9.70. Considere pontos A “ p0, 1, 1q, B “ p1, 1, ´1q e C “ p´2, 4, 1q e as retas


r : X “ p0, 2, ´2q ` λp1, ´1, 2q, λ P R, e s : X “ p1, 2, 0q ` λp0, ´1, 0q, λ P R.
Calcule a distância entre todos esses objetos geométricos.
9.71. Se A “ p1, 1, 0q e B “ p´1, 3, 2q são pontos dados, encontre a reta r que
dista o mesmo valor dos pontos A e B e está contida no plano z “ 0. Encontre
o valor da distância de A e r.
9.72. Dada a reta r : X “ p1, 0, 0q ` λp1, 1, 1q, λ P R e os pontos A “ p1, 1, 1q,
B “ p0, 0, 1q, ache o ponto de r equidistante de A e B.
9.73. Ache equações paramétricas da reta que passa por A “ p3, 3, 3q e é paralela
à reta BC, sendo B “ p1, 1, 0q e C “ p´1, 0, ´1q.

9.74. Calcule a distância do ponto P à reta r nos casos:


"
x “ 2z ´ 1
(a) P “ p0, ´1, 0q e r : .
y “z`1
x´2 y z´1
(b) P “ p1, ´1, 4q e r : “ “ .
4 ´3 ´2
"
2x ´ z “ 3
9.75. Obtenha uma equação vetorial da reta r paralela à s : ,
y“2
concorrente com t : X “ p´1, 1, 1q ` λp0, ´1, 2q, e que dista 1 do ponto P “
p1, 2, 1q.

9.76. Sejam P “ p1, 0, 2q e r : x ´ y “ x ` 2z “ x ` z. Obtenha uma equação


geral do plano π que contém r e dista 2 do ponto P .
1
9.77. Calcule a distância entre as retas paralelas X “ p0, 0, 2q ` λp´2, , 1q e
2
x´1
“ 2y “ z.
´2
9.78. Calcule a distância entre os planos paralelos 2x ´ y ` 2z ` 9 “ 0 e
4x ´ 2y ` 4z ´ 21 “ 0.
$
& x“2´λ "
x`y`z “0
9.79. Calcule a distância entre as retas r : y “1`λ e s: .
2x ´ y ´ 1 “ 0
z “ ´λ
%
"
x`y “2
9.80. Ache os pontos de r : que distam 3 do ponto A “ p0, 2, 1q.
x“y`z
9.81. Ache os pontos da reta y “ 2x ` 1 que estão situados a distância 2 da
origem.
9.82. Encontre
? pontos que pertencem aos planos y ` x ` 1 “ 0 e x “ 0 que
distam 2 de p1, 0, 1q.
9.83. Ache os pontos sobre o eixo y que distam 4 do plano x ` 2y ´ 2z “ 0.

50
" c
x`y “2 14
9.84. Ache os pontos de r : que distam de s : x “ y “ z `1.
x“y`z 3
9.85. Obtenha uma equação vetorial da reta t, paralela ao plano π : z “ 0, que
dista 3 dele, e é concorrente com as retas
"
x´y “1
r : X “ p1, ´1, ´1q ` λp1, 2, 4q e s : .
3y ´ 2z ` 6 “ 0
"
y “2´x ?
9.86. Ache os pontos da reta r : que distam 6 de π : x´2y´z “
x“y`z
1.
9.87. Dê uma equação geral do plano que passa pelos pontos P “ p1, 1, ´1q, Q “
p2, 1, 1q e que dista 1 da reta r : X “ p1, 0, 2q ` λp1, 0, 2q.
9.88. Dê uma equação vetorial da reta r, contida no plano π : x ` y “ 0, que
forma um ângulo de 30˝ com o plano α : y ´ z “ 1 e dista 1 do eixo dos x.

10 Cônicas e quádricas
10.1. Utilize as equações de translação e elimine os termos de 1o grau das
seguintes equações:

(a) 9x2 ´ 4y 2 ´ 18x ´ 16y ´ 7 “ 0;


(b) 4x2 ´ 24xy ` 11y 2 ` 56x ´ 58y ` 95 “ 0;
(c) 16x2 ´ 24xy ` 9y 2 ´ 85x ´ 30y ` 175 “ 0;
(d) 4x2 ` y 2 ` 8x ´ 10y ` 13 “ 0;
(e) x2 ´ 6x ´ 5y ` 14 “ 0;
(f ) x2 ` 2y 2 ´ 4x ´ 4y ´ 1 “ 0;
(g) 8x2 ´ 2xy ` 8y 2 ´ 46x ´ 10y ` 11 “ 0;
(h) 12x2 ` 8xy ´ 3y 2 ` 64x ` 30y “ 0;
(i) 2x2 ´ 12xy ` 7y 2 ` 8x ` 20y ´ 14 “ 0;
(j) 25x2 ` 20xy ` 4y 2 ` 30x ` 12y ´ 20 “ 0;
? ?
(k) 4x2 ´ 4xy ` y 2 ´ 8 5x ´ 16 5y “ 0;
?
(l) ´12xy ` 9y 2 ´ 14 13y “ 0;
? ?
(m) 3x2 ´ 2xy ` 3y 2 ` 2 2x ´ 6 6y ` 2 “ 0.

10.2. Utilize as equações de rotação e elimine o termo cruzado xy das seguintes


equações:

(a) x2 ` 2xy ´ y 2 ´ 18x ´ y ´ 2 “ 0;


?
(b) 4x2 ´ 7 3xy ` 11y 2 ` 9 “ 0;

51
?
(c) 22x2 ` 5 2xy ` 22y 2 ´ 30y “ 0;
?
(d) 4x2 ` 3xy ` y 2 ` 8x ´ 10y ` 13 “ 0;

(e) 8x2 ´ 2xy ` 8y 2 ´ 46x ´ 10y ` 11 ´ 0;


(f ) 12x2 ` 9xy ´ 3y 2 ` 64x ` 30y “ 0;
(g) 25x2 ` 20xy ` 5y 2 ` 30x ` 12y ´ 20 “ 0;
? ?
(h) x2 ´ 4xy ` y 2 ´ 8 5x ´ 16 5y “ 0;
? ?
(i) 4x2 ´ 5xy ` 9y 2 ´ 8 13x ´ 14 13y ` 117 “ 0;
? ?
(j) 3x2 ´ 2xy ` 3y 2 ` 2 2x ´ 6 6y ` 2 “ 0.

10.3. Reduza a equação à forma mais simples através de translação e rotação


(quando necessário). Descreva o conjunto representado e dê o ângulo de rotação
(caso ângulo não possa ser calculado de maneira tradicional, use uma calcula-
dora)

(a) 4x2 ` y 2 ` 8x ´ 10y ` 13 “ 0


? ?
(b) 3x2 ´ 2xy ` 3y 2 ` 2 2x ´ 6 2y ` 2 “ 0

(c) 4x2 ´ 5y 2 ` 12x ` 40y ` 29 “ 0


(d) 15x2 ` 6xy ` 21y 2 ` 34x ´ 114y ` 73 “ 0
(e) x2 ´ 6x ´ 5y ` 14 “ 0
? ? ?
(f ) 4x2 ´ 12 3xy ´ 8y 2 ´ 8 13x ´ 14 13y ` 117 “ 0
(g) 4x2 ´ 3y 2 ` 24x ´ 12y ` 17 “ 0
?
(h) 6x2 ´ 4xy ` p6 ` 4 3qy 2 ´ 20x ´ 10y ´ 5 “ 0
(i) 11x2 ` 8xy ` 3y 2 ` 64x ` 30y “ 0

(j) 2x2 ´ 4xy ` 2y 2 ´ 4x ´ 8y ` 14 “ 0


(k) ´x2 ` 2y 2 ´ 8y ` 14 “ 0
?
(l) 2x2 ´ 3xy ` 3y 2 ´ x ´ 8y ` 1 “ 0

10.4. Para cada uma das cônicas abaixo, determine:


(a) sua equação reduzida.

(b) o centro (se for uma elipse ou uma hipérbole).


(c) o(s) vértice(s).
(d) o(s) foco(s).
(e) um esboço.

(f ) a excentricidade (se for uma elipse ou uma hipérbole).

52
(g) as assı́ntotas (se for uma hipérbole).
(h) equações paramétricas.
Cônicas:
1. 4x2 ` 4y 2 ` 32x ´ 4y ` 45 “ 0
2. 2x2 ` 5y 2 ´ 28x ` 20y ` 108 “ 0
3. x2 ´ 3y 2 ` 6x ` 6y ` 3 “ 0
4. x2 ´ 6x ` 5y ` 11 “ 0
5. 12x2 ´ 18y 2 ´ 12x ´ 12y ´ 5 “ 0
10.5. Escreva a equação das superfı́cies de rotação geradas pelas curvas do
plano XZ em torno do eixo OZ:
(a) x2 ` z 2 “ 4.
(b) x2 ´ z 2 “ 1.
(c) px ´ 5q2 ` pz ´ 3q2 “ 1.
(d) 4z 2 ´ 3x “ 0.
10.6. Idem girando em torno do eixo OX.
10.7.
$ Escreva a equação da superfı́cie de rotação gerada pela reta

& x “ t
y “ 1 pt P Rq quando gira em torno do eixo OZ. Verifique que é um hiper-

z “ 4t
%
bolóide de uma folha.
´X 2 Y 2
10.8. Mostre que a equação Z “ ` 2 do parabolóide hiperbólico pode ser
a2 b
´X Y X Y
escrita na forma Z “ p ` qp ` q. Mostre que dado c ‰ 0, a reta rc :
$ a b a b
&X ` Y “ c

a b está contida neste parabolóide hiperbólico. Mostre também
´X Y Z

% ` “
a b c $
&X ` Y “ Z

que dado d ‰ 0, a reta sd : a b d está contida neste parabolóide
´X Y

% ` “d
a b
hiperbólico. Conclua que o parabolóide hiperbólico é uma superfı́cie formada
por retas. Uma superfı́cie deste tipo é dita superfı́cie regrada.
10.9. Escreva a equação da superfı́cie
# de rotação gerada pela reta do exercı́cio
x “ ´2
3 quando gira em torno da reta
y“3
10.10.
$ Escreva a equação da superfı́cie cilı́ndrica de geratrizes paralelas à reta

& x “ ´1 ` 2t
y “ 2 ` 3t pt P Rq e que sejam tangentes à esfera X 2 ` Y 2 ` Z 2 “ 4

z “1`t
%

53
10.11. Escreva a equação da superfı́cie cônica de vértice p1, 5, 7q cujas geratrizes
são tangentes à esfera X 2 ` Y 2 ` Z 2 “ 1.
X2 Y2 Z2
10.12. Dados a, b, c ą 0, mostre que o elipsóide 2 ` 2 ` 2 “ 1 é uma
a b c
quádrica de rotação se e somente se a “ b ou a “ c ou b “ c.
10.13. Determine o vértice, foco e diretriz das seguintes parábolas:
1. 4x2 “ ´y
2. px ` 2q2 “ 8py ´ 3q
3. y 2 ` 2y ` 12x ` 25 “ 0
10.14. Encontre os focos e faça um esboço das elipses dadas:
1. 4x2 ` y 2 “ 16
2. 9x2 ´ 18x ` 4y 2 “ 27
10.15. Determine os focos, as assı́ntotas e faça um esboço das hipérboles abaixo:
x2 y2
1. ´ “1
144 25
2. 2y 2 ´ 3x2 ´ 4y ` 12x ` 8 “ 0
10.16. Identifique o tipo de cônica a partir da equação dada:
1. x2 “ 4y ´ 2y 2
2. y 2 ` 2y “ 4x2 ` 3
3. 73x2 ` 72xy ` 52y 2 ` 30x ´ 40y ´ 75 “ 0
4. 36x2 ` 96xy ` 64y 2 ` 20x ´ 15y ` 25 “ 0
5. 2x2 ´ 72xy ` 23y 2 ´ 80x ´ 60y “ 125
10.17. Em cada um dos itens abaixo, determine a equação da cônica a partir
dos parâmetros dados:
1. parábola com vértice p1, 0q e diretriz x “ ´5
2. parábola com vértice p0, 0q, eixo x como eixo de simetria e que passa por
p1, ´4q
3. elipse com focos p˘2, 0q e que passa pelos pontos p˘5, 0q
4. elipse com focos p0, 2q e p0, 6q e que passa por p0, 0q
5. hipérbole com focos p2, 2q e p6, 2q e com assı́ntotas y “ x ´ 2 e y “ 6 ´ x
10.18. Determine a equação da parábola cujo foco é a origem e cuja diretriz é
a reta x ` y ` 1 “ 0.
10.19. Identifique a superfı́cie dada pela equação:
1. y 2 ` 4z 2 “ 4

54
2. z “ 4 ´ x2
3. 4x2 ` y 2 ` 4z 2 ´ 4y ´ 24z ` 36 “ 0
4. x2 ´ y 2 ` z 2 ´ 2x ` 2y ` 4z ` 2 “ 0
5. x “ 2y 2 ` 3z 2
6. x2 “ 2y 2 ` 3z 2 ` 2x ´ 1
7. 8x2 ` 15y 2 ` 5z 2 “ 100
8. ´31x2 ` 23y 2 ´ 41z 2 ` 72xy ` 24xz ` 48yz ´ 210x ´ 28y ` 56z “ 196
10.20. Mostre que se o ponto pa, b, cq pertence ao paraboloide hiperbólico z “
y 2 ´x2 , então a reta de equação paramétrica x “ a`t, y “ b`t, z “ c`2pb´aqt
está completamente contida no paraboloide hiperbólico.
10.21. Mostre que todos os pontos da intersecção das superfı́cies x2 ` 2y 2 ´
z 2 ` 3x “ 1 e 2x2 ` 4y 2 ´ 2z 2 ´ 5y “ 0 pertencem a um mesmo plano.
10.22. Mostre que o plano x ´ 2 “ 0 corta o elipsoide

x2 y2 z2
` ` “1
16 12 4
segundo uma elipse. Calcule a excentricidade desta elipse.
10.23. Mostre que o hiperboloide de duas folhas

x2 y2 z2
` ´ “ ´1
3 4 25
e o plano
5x ` 2z ` 5 “ 0
possuem um ponto em comum.
10.24. Determine a equação da hipérbole que possui os mesmos focos da elipse
de equação
x2 y2
` “1
25 9
e que passa pelo ponto p3, 0q.
10.25. Uma cônica (elipse, parábola ou hipérbole) possui focos nos pontos p1, 2q
e p7, 2q e passa pelo ponto p4, 5q.
1. A cônica pode ser uma hipérbole?
2. Determine a equação da cônica e faça um esboço da mesma, localizando-a
em relação ao par de eixos coordenados.
10.26. Identifique o tipo de cônica definida pela equação

´119x2 ` 240xy ` 119y 2 “ 169.

(Obs.: 1192 ` 1202 “ 1692 )

55
10.27. Identifique o tipo de quádrica definida pela equação

x2 ´ y 2 ` z 2 ´ 2x ` 4y ` 2z ´ 2 “ 0.

10.28. Seja H o hiperboloide de uma folha dado pela equação

x2 ` y 2 ´ z 2 “ 1.

Determine os valores de k P R para os quais a intersecção de H com o plano


x “ k não é uma hipérbole.
10.29. Identifique e faça um esboço da cônica dada pela equação

x2 ` 2y 2 ´ 6x ` 4y ` 7 “ 0,

localizando o(s) seu(s) foco(s).


10.30. Uma hipérbole tem focos nos pontos p2, ´2q e p2, 8q, e passa pelos pontos
p2, 0q e p2, 6q.
1. Determine a equação da hipérbole.
2. Determine as equações da assı́ntota da hipérbole.
10.31. Classifique a superfı́cie dada pela equação

9x2 ` y 2 ´ z 2 ` 4x ´ 2y ` 2z “ 0

10.32. Considere a superfı́cie S de equação x2 ` 4z 2 ´ y “ 0. Determine a


intersecção de S com:
1. o plano y “ 0;
2. o plano y “ 1;
3. o plano x “ 1.

11 Programação Linear
Para os próximos 3 exercı́cios, não é necessário resolver o problema de PL,
apenas formulá-lo.
11.1. A empresa Refresh, do setor de bebidas, está revendo seu mix de produção
de cervejas e refrigerantes. A produção de cerveja passa pelos seguintes proces-
sos: extração do malte (pode ou não ser fabricado internamente), processamento
do mosto que dá origem ao álcool, fermentação (principal etapa), processamento
da cerveja e enchimento dos vasilhames (envase). A produção de refrigerantes
passa pelos seguintes processos: preparo do xarope simples, preparo do xarope
composto, diluição, carbonatação e envase. Cada uma das etapas de processa-
mento da cerveja e do refrigerante é 100% automatizada. Os tempos médios
de operação (em minutos) de cada componente da cerveja encontram-se na pri-
meira tabela a seguir, além do total de máquinas disponı́veis para cada atividade.
Os mesmos dados referentes ao processamento do refrigerante encontram-se na
segunda tabela a seguir. É importante mencionar que cada máquina trabalha oito

56
horas por dia, 20 dias úteis por mês. Em função da concorrência de mercado,
pode-se afirmar que a demanda total por cerveja e refrigerante não ultrapassa
42 mil litros por mês. A margem de contribuição é R$0,50 por litro produzido
de cerveja e R$0,40 por litro produzido de refrigerante. Formule o problema de
programação linear que maximiza a margem mensal de contribuição total.
Setor Tempo de operação Quantidade de
(minutos) máquinas
Extração do malte 2 6
Processamento do mosto 4 12
Fermentação 3 10
Processamento da cerveja 4 12
Envase da cerveja 5 13

Setor Tempo de operação Quantidade de


(minutos) máquinas
Xarope simples 1 6
Xarope composto 3 7
Diluição 4 8
Carbonatação 5 10
Envase do refrigerante 2 5
11.2. Uma refinaria produz três tipos de gasolina: comum, verde e amarela.
Cada tipo de gasolina pode ser produzida a partir da mistura de quatro tipos de
petróleo: petróleo 1, petróleo 2, petróleo 3 e petróleo 4. Cada tipo de gasolina
requer determinadas especificações de octano e benzeno:
(i) um litro de gasolina comum requer, no mı́nimo, 0,20 litro de octano e 0,18
litro de benzeno;
(ii) um litro de gasolina verde requer, no mı́nimo, 0,25 litro de octano e 0,20
litro de benzeno;

(iii) um litro de gasolina amarela requer, no mı́nimo, 0,30 litro de octano e


0,22 litro de benzeno.
As composições de octano e benzeno, para cada tipo de petróleo, são:
(a) um litro de petróleo 1 contém uma taxa de 0,20 de octano e 0,25 de benzeno;

(b) um litro de petróleo 2 contém uma taxa de 0,30 de octano e 0,20 de benzeno;
(c) um litro de petróleo 3 contém uma taxa de 0,15 de octano e 0,30 de benzeno;
(d) um litro de petróleo 4 contém uma taxa de 0,40 de octano e 0,15 de benzeno.

Devido a contratos já assinados, a refinaria precisa produzir, diariamente, 12.000


litros de gasolina comum, 10.000 litros de gasolina verde e 8.000 litros de ga-
solina amarela. A refinaria tem uma capacidade máxima de produção de até
60.000 litros por dia de gasolina e pode comprar até 15.000 litros de cada tipo
de petróleo diariamente. Cada litro de gasolina comum, verde e amarela dá uma
margem de contribuição unitária de $0,40, $0,45 e $0,50, respectivamente. Os
preços de compra por litro de petróleo 1, petróleo 2, petróleo 3 e petróleo 4 são,

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respectivamente, $0,20, $0,25, $0,30 e $0,30. Denotando por xij a quantidade
de petróleo do tipo i para produzir a gasolina do tipo j (1 ď i ď 4 e 1 ď j ď 3),
formular o problema de programação linear de forma a maximizar a margem
diária de contribuição.
11.3. Um fazendeiro está considerando cinco tipos de investimentos em ativida-
des de cultura (soja, mandioca, milho, trigo e feijão) em sua nova fazenda, que
possui área total disponı́vel de 1.000 hectares. Cada atividade de cultura exige
investimentos de capital que gerarão benefı́cios futuros. O investimento inicial e
as contas a pagar nos próximos três anos, para cada atividade de cultura, estão
especificados na tabela a seguir (fluxo de caixa de saı́da em cada ano).

Investimento inicial e contas a pagar


Ano em cada ano (R$ mil por hectare) Fluxo máximo
Soja Mandioca Milho Trigo Feijão de saı́da (R$ mil)
0 5,00 4,00 3,50 3,50 3,00 3.800,00
1 1,00 1,00 0,50 1,50 0,50 3.500,00
2 1,20 0,50 0,50 0,50 1,00 3.200,00
3 0,80 0,50 1,00 0,50 0,50 2.500,00
O retorno esperado nos próximos três anos, para cada investimento de cultura,
está especificado na tabela abaixo (fluxo de caixa de entrada em cada ano).

Retorno esperado
Ano em cada ano (R$ mil por hectare) Fluxo mı́nimo
Soja Mandioca Milho Trigo Feijão de entrada (R$ mil)
1 5,00 4,20 2,20 6,60 3,00 6.000,00
2 7,70 6,50 3,70 8,00 3,50 5.000,00
3 7,90 7,20 2,90 6,10 4,10 6.500,00
O fazendeiro possui limitação de recursos a serem investidos em cada perı́odo
(última coluna da primeira tabela) e espera um fluxo mı́nimo de entrada em cada
perı́odo (última coluna da segunda tabela). A taxa de juros, para cada atividade
de cultura, é de 10% a.a. A partir da área total disponı́vel para investimento,
o fazendeiro quer determinar quanto investir em cada cultura (em hectares), de
forma a maximizar o valor presente lı́quido do conjunto de projetos de investi-
mento em análise, respeitando os fluxos mı́nimo de entrada e máximo de saı́da
em cada perı́odo. Formule o problema de programação linear do fazendeiro.
11.4. Para cada um dos itens a seguir, faça um esboço do conjunto solução das
restrições definidas pelas desigualdades (se quiser, utilize um programa, como o
geogebra ou o desmos). Em seguida, resolva o problema.
(a) Maximizar 3x1 ` 2x2 sujeito a:

x1 ` x2 ď 6
5x1 ` 2x2 ď 20
x1 , x2 ě 0

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(b) Maximizar 6x1 ` 4x2 sujeito a

2x1 ` 3x2 ď 18
5x1 ` 4x2 ď 40
x1 ď 6
x2 ď 8
x1 , x2 ě 0

(c) Minimizar 10x1 ` 6x2 sujeito a

4x1 ` 3x2 ě 24
2x1 ` 5x2 ě 20
x1 ď 8
x2 ď 6
x1 , x2 ě 0

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