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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE SANTA MARIA

GEOGEBRA CLASSIC 5
UMA BREVE INTRODUÇÃO

PROFESSOR ANTÓNIO J.S. ANACLETO


GRUPO 500 (MATEMÁTICA)
2019/2020
VERSÃO 1.0
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Conteúdo

INTRODUÇÃO 6

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O GEOGEBRA 6

A JANELA DE TRABALHO INICIAL DO GEOGEBRA 8

MENUS 9

BREVE DESCRIÇÃO DAS VISTAS E FERRAMENTAS DO GEOGEBRA 2

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISTA DE FOLHA ALGÉBRICA 2


Objetos Auxiliares 3
Ordenar Objetos Por... 3
Descrições Algébricas 3
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISTA DE FOLHA GRÁFICA 2D 4
Mostrar ou Esconder os Eixos 4
Mostrar ou Esconder a Grelha 4
Regresso à Vista Inicial 4
Estilo de Captura dos Pontos 4
BARRA DE FERRAMENTAS DA VISTA DE FOLHA GRÁFICA 2D 5
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PONTEIRO 5
Mover 6
Rotação em redor de um Ponto 6
Função à Mão Livre 6
Caneta 6
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PONTOS 7
Novo Ponto 7
Ponto no Objeto 7
Ligar/Desligar Ponto 8
Interseção de dois Objetos 8
Ponto Médio ou Centro 9
Número complexo 9
Extremo 9
Raízes 10
FERRAMENTAS DO BLOCO DE LINHAS 10
Reta (Dois Pontos) 10
Segmento de Reta (Dois Pontos) 11
Segmento de Reta (Ponto, Comprimento) 11
Semirreta (Dois Pontos) 11
Linha Poligonal 11
Vetor (Origem, Extremidade) 12
Vetor aplicado num Ponto 12
FERRAMENTAS DO BLOCO CONSTRUÇÕES 12
Reta Perpendicular 12
Reta Paralela 13
Mediatriz 13

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Bissetriz 13
Tangentes 14
Reta Polar ou Diametral 14
Reta de Regressão Linear 15
Lugar Geométrico 15
FERRAMENTAS DO BLOCO DE POLÍGONOS 16
Polígono 16
Polígono Regular 16
Polígono Rígido 17
Polígono Semideformável 17
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CURVAS 17
Circunferência (Centro, Ponto) 18
Circunferência (Centro, Raio) 18
Compasso 18
Circunferência (Três Pontos) 18
Semicircunferência 19
Arco Circular (Centro, Dois Pontos) 19
Arco Circuncircular (Três Pontos) 19
Setor Circular (Centro, Dois Pontos) 19
Setor Circuncircular (Três Pontos) 20
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CÓNICAS 20
Elipse 20
Hipérbole 20
Parábola 20
Cónica (Cinco Pontos) 21
FERRAMENTAS DO BLOCO DE MEDIDAS 21
Ângulo 22
Ângulo com uma Dada Amplitude 22
Distância ou Comprimento 23
Área 23
Declive 23
Criar Lista 23
Relação entre Dois Objetos 24
Inspetor de Funções 24
FERRAMENTAS DO BLOCO DE TRANSFORMAÇÕES 25
Reflexão axial (Objeto, Eixo) 25
Reflexão central (Objeto, Ponto) 25
Inversão (Objeto, Circunferência) 26
Rotação (Objeto, Centro, Amplitude) 27
Translação (Objeto, Vetor) 27
Homotetia (Centro, Razão) 28
FERRAMENTAS DE BLOCO DE INSERÇÃO 28
Seletor 29
Inserir Texto 29
Inserir Imagem 30
Inserir Botão 30
Caixa para Mostrar/Esconder Objetos 31
Inserir Caixa de Texto 31
FERRAMENTAS DE BLOCO DE MOVER 32
Arrastar a Folha Gráfica 32
Ampliar 32
Reduzir 32

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Uma breve introdução

Mostrar/Esconder Objeto 33
Mostrar/Esconder Rótulo 33
Copiar Estilo Visual 33
Apagar 33
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISTA DE FOLHA GRÁFICA 3D 34
Mostrar ou Esconder o Plano xOy 34
Iniciar ou Parar a Rotação da Vista 34
Ver Tipo de Vista 34
Caixa Envolvente do Referencial 3D 34
Escolher Tipo de Projeção 34
BARRA DE FERRAMENTAS DA VISTA DE FOLHA GRÁFICA 3D 35
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PONTEIRO 35
Mover 35
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PONTOS 36
Novo Ponto 36
Ponto no Objeto 37
Ligar/Desligar Ponto 37
Interseção de dois Objetos 37
Ponto Médio ou Centro 37
Ligar/Desligar Ponto 37
FERRAMENTAS DO BLOCO DE LINHAS 37
Reta (Dois Pontos) 37
Segmento de Reta (Dois Pontos) 37
Segmento de Reta (Ponto, Comprimento) 38
Semirreta (Dois Pontos) 38
Vetor (Origem, Extremidade) 38
Vetor aplicado num Ponto 38
FERRAMENTAS DO BLOCO CONSTRUÇÕES 38
Reta Perpendicular 38
Reta Paralela 38
Bissetriz 39
Tangentes 39
Reta Polar ou Diametral 39
Lugar Geométrico 39
FERRAMENTAS DO BLOCO DE POLÍGONOS 39
Polígono 39
Polígono Regular 39
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CURVAS 40
Circunferência (Eixo, Ponto) 40
Circunferência (Centro, Raio e Sentido) 41
Circunferência (Três Pontos) 41
Arco Circular (Centro, Dois Pontos) 41
Arco Circuncircular (Três Pontos) 41
Setor Circular (Centro, Dois Pontos) 41
Setor Circuncircular (Três Pontos) 42
Elipse 42
Hipérbole 42
Parábola 42
Cónica (Cinco Pontos) 42
FERRAMENTAS DO BLOCO DE INTERSEÇÃO 42
Interseção de Duas Superfícies 42
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PLANOS 43

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Uma breve introdução

Plano (Ponto, Ponto, Ponto) 43


Plano 43
Plano Perpendicular 43
Plano Paralelo 43
FERRAMENTAS DO BLOCO DE SÓLIDOS 44
Pirâmide 44
Prisma 44
Extrusão para Pirâmide 45
Extrusão para Prisma 45
Cone 46
Cilindro 46
Tetraedro 46
Cubo 46
Planificação 46
FERRAMENTAS DO BLOCO DE ESFERAS 47
Esfera (Centro, Ponto) 47
Esfera (Centro, Raio) 47
FERRAMENTAS DO BLOCO DE MEDIDAS 47
Ângulo 48
Distância ou Comprimento 48
Área 48
Volume 48
FERRAMENTAS DO BLOCO DE TRANSFORMAÇÕES 48
Reflexão (Objeto, Plano) 49
Reflexão axial (Objeto, Eixo) 49
Reflexão central (Objeto, Ponto) 49
Rotação (Objeto, Eixo) 49
Translação (Objeto, Vetor) 49
Homotetia (Centro, Razão) 49
FERRAMENTAS DE BLOCO DE TEXTO 50
Inserir Texto 50
FERRAMENTAS DE BLOCO DE MOVER 50
Rodar a Vista 3D 51
Arrastar a Folha Gráfica 51
Ampliar 51
Reduzir 51
Mostrar/Esconder Objeto 51
Mostrar/Esconder Rótulo 51
Copiar Estilo Visual 51
Apagar 51
Vista frontal de 51
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISTA DE FOLHA DE CÁLCULO 52
BARRA DE FERRAMENTAS DA VISTA DE FOLHA DE CÁLCULO 53
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PONTEIRO 54
Mover 54
FERRAMENTAS DO BLOCO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA 54
Análise Univariada 54
Análise de Regressão Bivariada 57
Análise Multivariada 58
Calculadora de Probabilidades 58
FERRAMENTAS DO BLOCO DE LISTAS 59
Criar Lista 60

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Uma breve introdução

Criar Lista de Pontos 60


Criar Matriz 61
Criar Tabela 62
Criar Linha Poligonal 62
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CONTAGENS 63
Soma 63
Média 63
Contar 63
Máximo 63
Mínimo 63
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISTA DE FOLHA DE CAS (CÁLCULO ALGÉBRICO SIMBÓLICO) 64
BARRA DE FERRAMENTAS DA VISTA DE FOLHA DE CAS (CÁLCULO ALGÉBRICO SIMBÓLICO) 67
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CÁLCULO SIMBÓLICO 68
Cálculo Simbólico 68
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CÁLCULO NUMÉRICO 68
Cálculo Numérico 68
FERRAMENTAS DO BLOCO DE ENTRADA 69
Manter Entrada 69
FERRAMENTAS DO BLOCO DE FATORIZAÇÃO 69
Fator 69
FERRAMENTAS DO BLOCO DE SUBSTITUIÇÃO 70
Substituir 70
FERRAMENTAS DO BLOCO DE RESOLUÇÃO 70
Resolver 71
FERRAMENTAS DO BLOCO DE RESOLUÇÃO NUMÉRICA 71
Resolução Numérica 71
FERRAMENTAS DO BLOCO DE CÁLCULO 72
Derivada 72
Integral 72
FERRAMENTAS DO BLOCO DE PROBABILIDADES E FUNÇÕES 73
Calculadora de Probabilidades 73
Inspetor de Funções 73
FERRAMENTAS DO BLOCO DE ELIMINAR 73
Apagar 73
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA VISTA DE PROTOCOLO DE CONSTRUÇÃO 74
Colunas 74
Opções 75
Exportar como Página WEB 75
Imprimir 75
Ajuda Rápida 75

O CAMPO DE ENTRADA E ALGUNS COMANDOS 76

ANEXO LaTeX SÍMBOLOS MATEMÁTICOS 97

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

INTRODUÇÃO AO GEOGEBRA CLASSIC 5

INTRODUÇÃO
O GeoGebra é um programa de geometria dinâmica que conjuga geometria, álgebra e
cálculo, é simples e fácil de utilizar, o que permitirá que, desde o primeiro momento, seja
possível realizarmos construções e desenvolvermos a resolução de problemas através
de ferramentas e opções que este disponibiliza.

Este texto não pretende ser um manual exaustivo do GeoGebra, mas um texto de apoio,
para quem está a iniciar a utilização do programa, onde serão dadas a conhecer as
diferentes ferramentas disponíveis e as possibilidades que elas oferecem.

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O GEOGEBRA


Com o GeoGebra qualquer construção realiza-se de forma análoga como a que
realizaríamos com as ferramentas tradicionais como são a régua e o compasso, ou com
papel e lápis. Por exemplo, um triângulo constrói-se a partir dos seus três vértices, uma
reta desenhar-se-á a partir de um ponto e uma direção, ou a partir de dois pontos. De
uma maneira geral, recomenda-se que pensemos como realizaríamos uma construção
com papel e lápis antes de utilizarmos as ferramentas disponíveis no GeoGebra para a
realizar.
Devemos ter em conta que para utilizarmos um dado objeto numa construção devemos
criá-lo, ou selecioná-lo caso já exista na mesma. Doravante ao longo deste texto, caso
não haja indicação em contrário, pressupomos que quando for referido no texto que
selecionamos um dado objeto este já existe na construção e que quando executamos
um clique este é realizado com o botão esquerdo do rato do computador.
Uma última consideração, não somenos importante, é a caraterística dos programas de
geometria dinâmica atualizarem, de modo automático, as relações e as medidas entre
os objetos sempre que se realizam modificações nos mesmos. Por exemplo, podem-se
mover pontos, modificar comprimentos ou áreas e serão mantidas as relações existentes
entre os objetos, desde que a construção esteja bem realizada. Todos os objetos
constroem-se a partir de um ou vários pontos que podemos considerar como os objetos
básicos dessa construção, assim sendo, existe uma hierarquia entre os diferentes
objetos na mesma. A dependência e a independência de um objeto são conceitos

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

importantes, sobretudo sempre que se realizarem alterações às condições iniciais da sua


construção, por exemplo, movermos os pontos básicos de um objeto fará com que se
alterem as condições iniciais da sua construção. Vamos introduzir os conceitos de
objetos livres e objetos dependentes. Os objetos livres são aqueles que são criados
usando apenas os pontos básicos, ao movê-los apenas mudamos a sua posição na
construção. Os objetos dependentes são aqueles que são criados usando os objetos
livres e, portanto, ao movermos os objetos livres dos quais depende a sua criação os
objetos dependentes serão movidos e atualizados de acordo com as alterações das
condições dos objetos livres. De acordo com esta caraterística, ao eliminarmos um objeto
livre qualquer na construção eliminaremos automaticamente todos os objetos que
dependam desse mesmo objeto livre.

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Uma breve introdução

A JANELA DE TRABALHO INICIAL DO GEOGEBRA


A janela inicial do GeoGebra apresenta o seguinte aspeto, onde encontramos os
seguintes elementos:

A borda azul na primeira ferramenta significa que a mesma está selecionada para uso.

• Barra de título: contém o nome do ficheiro aberto.

• Barra de menus: contém diferentes menus suspensos que facilitam o trabalho com
ficheiros e determinam a configuração do programa. Os menus correspondem a
Ficheiro, Editar, Vista, Opções, Ferramentas, Janela e Ajuda.

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Uma breve introdução

• Barra de ferramentas: contém diferentes opções para realizar construções


geométricas, informação da ferramenta selecionada, botões para desfazer e refazer
as ações realizadas. Em qualquer momento, existirá sempre uma ferramenta
selecionada, que estará indicada com um quadrado de cor azul, mantendo-se nessa
ferramenta até que se realize uma nova seleção de outra ferramenta. Para cada
ferramenta existe um ou mais comandos associados que retornam o mesmo
resultado ou ação da mesma.

• Folha gráfica 2D: área onde se realizam as diferentes construções geométricas, que
chamamos de folha de trabalho.

• Folha algébrica: área onde se mostra toda a informação do processo realizado,


indicando os objetos livres, dependentes e auxiliares, estes últimos com a opção de
estar visíveis ou ocultos.

• Campo de entrada: permite introduzir expressões, funções predefinidas, comandos,


caracteres e símbolos.

MENUS
O GeoGebra possui uma barra de menus que segue o padrão da maioria dos programas
para computadores. Os diferentes menus encontram-se subdividos do seguinte modo:

Arquivo:
▪ Nova Janela – abre uma nova janela de projeto, sem fechar a janela atual
▪ Novo – inicia uma nova janela de projeto, fechando a atual
▪ Abrir... – abre um ficheiro do programa guardado no computador
▪ Abrir do GeoGebra... – abre um ficheiro do programa a partir da página do GeoGebra
da nossa autoria ou de terceiros
▪ Recente – abre um ficheiro recente aberto no programa
▪ Gravar – grava o projeto atual
▪ Gravar Como – grava o projeto atual com uma especificação de nome e localização

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Uma breve introdução

▪ Partilhar... – partilha o projeto, enviando o ficheiro para a página do GeoGebra


através das nossas credencias de utilizador
▪ Exportar – exporta o projeto para um novo formato de arquivo, por exemplo, HTML,
PNG,...
▪ Pré-visualização da impressão – visualizamos a Impressão
▪ Fechar – encerra o programa

Editar:
▪ Desfazer – desfazemos as ações sobre objetos na construção
▪ Refazer – refazemos as ações sobre objetos na construção
▪ Copiar – copia os objetos selecionados
▪ Colar – cola os objetos copiados
▪ Cópia da Folha Gráfica para a Área de Transferência – copia da folha gráfica para
a área de transferência para ser colada num outro programa, por exemplo, o Word
▪ Inserir uma imagem de – insere uma imagem de um arquivo ou da área de
transferência
▪ Propriedades dos Objetos – edita as propriedades dos objetos do projeto
▪ Selecionar Tudo – seleciona em simultâneo todos os objetos na construção
Quando há objetos selecionados, o menu Editar, também, permite inverter essa seleção,
exibir e ocultar objetos ou rótulos, além de permitir selecionar objetos por camadas.

Vista:
▪ Exibir ou ocultar as janelas de trabalho do GeoGebra:
▪ Folha de Álgebra ▪ Folha Gráfica 3D
▪ Folha de Cálculo ▪ Protocolo de Construção
▪ Folha CAS (Cálculo Algébrico ▪ Calculadora de Probabilidades
Simbólico) ▪ Teclado Virtual
▪ Folha Gráfica 2D ▪ Campo de Entrada
▪ Folha Gráfica 2D 2
▪ Configurações... – permite-nos alterar as configurações gerais do programa e do
projeto
▪ Atualizar – atualiza janelas de trabalho
▪ Recalcular Todos os Objetos - Recalcula os valores algébricos de todos os objetos
existentes na construção, por exemplo, gera novos números aleatórios caso existam
na construção

10 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Opções:
▪ Arredondamento – determina o número de algarismos significativos ou de casas
decimais que surgem na folha algébrica e nos cálculos efetuados
▪ Rotulagem – permite-nos selecionar a condição para os rótulos dos objetos na
construção
▪ Tamanho das fontes – permite-nos escolher o tamanho das letras na interface do
programa
▪ Idioma – permite-nos modificar o idioma do programa
▪ Avançado... – permite-nos editar as configurações gerais do programa e do projeto
▪ Gravar configurações – permite-nos guardar as alterações realizadas nas
configurações do projeto passando estas a ser as configurações padrão do programa
▪ Restaurar a Configuração Padrão – restaura as configurações do programa para
as configurações padrão iniciais, aquelas após a instalação do programa

Ferramentas:
▪ Personalizar a Barra de Ferramentas... – permite-nos configurar a barra de
ferramentas, adicionando, retirando ou movendo os elementos da barra
▪ Criar Nova Ferramenta... – permite-nos criar uma nova ferramenta a partir de objetos
da nossa construção, assim como integrá-la na barra de ferramentas
▪ Gerir ferramentas... – permite-nos fazer a gestão das ferramentas criadas, abrir,
apagar, modificar o nome e partilhar as ferramentas criadas

Janela:
▪ Nova Janela – abre uma nova janela de projeto, sem fechar a janela atual.

Ajuda:
▪ Tutoriais – abre uma página da rede da plataforma GeoGebra com acesso ao livro
GeoGebra “GeoGebra Book: Learn GeoGebra Classic”
▪ Manual – abre uma página da rede com acesso a um manual no formato wiki do
GeoGebra
▪ Fórum do GeoGebra – abre uma página da rede com acesso fórum do GeoGebra
em diversas línguas
▪ Reportar Erro – abre uma página da rede para introduzirmos as nossas credenciais
de acesso à plataforma do GeoGebra e podermos reportar os erros encontrados no
programa através do fórum do GeoGebra

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Uma breve introdução

▪ Informações/Licença – abre uma janela com as informações sobre o programa e a


licença do mesmo

BREVE DESCRIÇÃO DAS VISTAS E FERRAMENTAS DO GEOGEBRA


Para apoiar a descrição das ferramentas existentes, incluiremos ao longo da mesma
exemplos das suas aplicações em diferentes construções matemáticas (geométricas ou
outras).

Princípios Básicos da Vista de Folha Algébrica


A vista de folha algébrica por padrão, sempre que iniciamos o programa, encontra-se ao
lado da vista da janela gráfica 2D, mas é possível mudarmos a disposição das janelas.
Esta vista não possui uma barra de ferramentas associada, mas é de extrema
importância, porque permite-nos ter um acesso fácil e eficaz aos objetos, às suas
propriedades e às suas definições, ao longo da realização da construção.
Vamos agora introduzir o conceito de objeto auxiliar, consideramos que um objeto é um
objeto auxiliar numa construção se é um objeto que foi criado para podermos criar um
outro objeto a partir dele, mas que não é um objeto principal na nossa construção. O
GeoGebra por definição considera que alguns objetos criados com ferramentas como o
Polígono Regular são objetos auxiliares. Neste caso, considera que todos os vértices e
lados do polígono regular como objetos auxiliares, com exceção dos dois pontos iniciais
e do segmento de reta que tem esses dois pontos como extremidade. Em particular,
todas as células de uma folha de cálculo, bem como seu conteúdo, por padrão o
programa considera como objetos auxiliares. Ao longo de uma construção podemos
decidir que objetos são objetos auxiliares, assim como, alterar se um objeto é auxiliar ou
não, conforme a nossa conveniência.

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Uma breve introdução

A vista do protocolo de construção apresenta o seguinte aspeto.

Nesta vista podemos ver todos os objetos existentes na construção e as suas descrições
algébricas.

Vamos agora descrever a barra de opções da vista de folha algébrica.

Objetos Auxiliares

Esta opção permite-nos mostrar ou ocultar os objetos auxiliares existentes na


construção.

Ordenar Objetos Por...

Esta opção permite-nos ordenar os objetos por tipologia.

Descrições Algébricas

Esta opção permite-nos selecionar o tipo de descrição algébrica a exibir nos objetos da
construção na vista de folha algébrica.

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Uma breve introdução

Princípios Básicos da Vista de Folha Gráfica 2D


A vista de folha gráfica 2D é a vista padrão quando iniciamos o GeoGebra.
A vista de folha gráfica 2D apresenta o seguinte aspeto.

Vamos agora descrever a barra de opções da vista de folha gráfica 2D.

Mostrar ou Esconder os Eixos

Esta opção permite-nos mostrar ou ocultar os eixos do referencial xOy .

Mostrar ou Esconder a Grelha

Esta opção permite-nos mostrar ou ocultar a grelha.

Regresso à Vista Inicial

Esta opção permite-nos ter os eixos do referencial centrados com a janela da área de
trabalho desta vista.

Estilo de Captura dos Pontos

Esta opção permite-nos selecionar o tipo de captura em relação à grelha dos pontos na
área de trabalho.

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Barra de Ferramentas da Vista de Folha Gráfica 2D


Na barra de ferramentas com a vista de folha gráfica 2D ativa, encontramos os seguintes
blocos de ferramentas:

Para saber o significado de cada um dos ícones das ferramentas, basta manter o
ponteiro do rato sobre cada um deles para que surja a informação correspondente à ação
que realiza e uma breve descrição da mesma.

Em seguida, explicamos as diferentes ferramentas disponíveis no GeoGebra em cada


um dos blocos de ferramentas.

Ferramentas do bloco de ponteiro


No bloco de ferramentas de ponteiro encontramos as opções necessárias para mover
os objetos envolvidos numa construção. E, também, ferramentas de desenho. As
opções que apresenta são:

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Uma breve introdução

Mover

Esta ferramenta permite-nos mover os objetos da construção. Selecionarmos um objeto


e movê-lo para uma nova posição. Será a ferramenta que teremos necessariamente de
escolher para mover os objetos envolvidos numa construção.
Mantendo pressionada a tecla podemos selecionar vários objetos do mesmo tipo,
por exemplo, pontos e, portanto, podem ser movidos simultaneamente. Do mesmo modo,
podemos selecionar vários objetos do mesmo tipo, premindo o botão direito do rato sem
o soltar e movendo-o aparecerá uma janela sombreada que determina a área onde será
feita a seleção dos objetos na construção.

Rotação em redor de um Ponto

Esta ferramenta faz a rotação de um objeto em torno de um ponto. Uma vez que o ponto
é selecionado, basta arrastarmos o objeto que desejamos rodar.

Função à Mão Livre

Esta ferramenta permite-nos desenhar qualquer função ou objeto geométrico, premindo


o botão direito do rato sem o soltar.

Caneta

Esta ferramenta permite-nos escrever ou desenhar na folha gráfica, usando o rato como
se fosse uma caneta, é uma ferramenta útil quando se pretende fazer um destaque numa
construção durante uma exposição oral.

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Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de pontos


No bloco de ferramentas de pontos temos diferentes opções para a criação de pontos
no plano: pontos livres, pontos em objetos criados anteriormente e pontos como uma
interseção de objetos. As opções que apresenta são:

Novo Ponto

Esta ferramenta cria um ponto, ao clicarmos com o rato em qualquer área da folha gráfica
2D criamos um ponto na posição em que está localizado o cursor do rato. Qualquer ponto
pode mudar a sua posição usando a ferramenta Mover para movê-lo, arrastando-o para
uma nova posição.

Ponto no Objeto

Esta ferramenta cria um ponto num objeto ou numa região de um objeto, ao criarmos um
ponto num objeto ou numa região de um objeto este apenas se pode mover nesse objeto
ou nessa região do objeto onde foi criado. A cor do ponto será diferente da cor dos pontos
livres por se tratar de um ponto num caminho ou numa região.
Por exemplo, se o ponto A for criado sobre uma circunferência, ao movê-lo apenas se
moverá sobre essa circunferência.

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Uma breve introdução

Esta ferramenta, também, permite criarmos um ponto numa região, por exemplo, no
interior de um polígono qualquer.
Podemos verificar que o ponto E só irá mover-se no interior e na linha poligonal fechada

do polígono  ABCD .

Ligar/Desligar Ponto

Esta ferramenta aplica-se a pontos, quando aplicada num ponto definido num objeto
(ponto num caminho ou numa região) irá convertê-lo num ponto livre e, ao contrário,
aplicada num ponto livre permite convertê-lo num ponto definido num objeto (ponto num
caminho ou numa região). Portanto, serve para redefinir as condições iniciais de um
ponto.

Interseção de dois Objetos

Esta ferramenta desenha os pontos obtidos como a interseção de dois objetos.


Para obtermos os pontos de interseção clicamos sobre os objetos cuja interseção
desejamos obter. A cor do ponto será diferente da cor dos pontos livres por se tratar de
um ponto dependente de dois objetos.
De igual modo, podemos obter o ponto de interseção de dois objetos apontando
diretamente para onde o ponto de interseção está localizado, com a ferramenta de Ponto
selecionada.

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Uma breve introdução

Ponto Médio ou Centro

Esta ferramenta desenha o ponto médio de um segmento de reta, o ponto médio entre
dois pontos, ou o centro de uma circunferência.

Número complexo

Esta ferramenta desenha cria o afixo de um número complexo cuja expressão na forma
algébrica aparecerá na vista algébrica.

Extremo

Esta ferramenta determina os pontos extremos de uma função real.

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Uma breve introdução

Raízes

Esta ferramenta determina os zeros de uma função real.

Ferramentas do bloco de linhas


No bloco de ferramentas de linhas temos diferentes opções para a criação de distintos
tipos de linhas no plano: reta, segmentos de reta, semirreta, linha poligonal e vetores. As
opções que apresenta são:

Reta (Dois Pontos)

Esta ferramenta desenha uma reta que passa por dois pontos. Esses dois pontos podem
ser criados ao usar a ferramenta de Reta, ou utilizar dois pontos já existentes na
construção.
Para modificar a posição da reta, basta movermos um dos pontos usados na sua
construção da mesma ou movermos a reta arrastando-a para outra posição.

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Segmento de Reta (Dois Pontos)

Esta ferramenta desenha um segmento de reta a partir de dois pontos correspondentes


às suas extremidades. Esses pontos podem ser criados ou selecionados. Para modificar
a posição do segmento de reta, basta movermos um dos pontos usados na sua
construção ou movermos o segmento de reta arrastando-o para outra posição.

Segmento de Reta (Ponto, Comprimento)

Esta ferramenta desenha um segmento de reta a partir de um ponto correspondente a


uma das suas extremidades e do seu comprimento. Depois de termos criado um ponto
correspondente a uma das suas extremidades ou selecionando um ponto, aparecerá na
tela uma janela para inserirmos o comprimento pretendido para o segmento de reta.

Como alternativa ao valor numérico, por exemplo, podemos inserir o nome atribuído a
um comprimento medido anteriormente.

Semirreta (Dois Pontos)

Esta ferramenta desenha uma semirreta, a ferramenta cria o primeiro ponto que será o
ponto origem da semirreta e um segundo ponto que será o ponto por onde esta passa.
Também, podemos selecionar dois pontos para desenhar a semirreta.

Linha Poligonal

Esta ferramenta desenha uma linha poligonal aberta a partir de um mínimo de três
pontos, a ferramenta vai criando os pontos de vértice da mesma em cada clique que
fazemos na folha de trabalho. De igual forma, podemos criar uma linha poligonal
selecionando pontos já existentes na construção. Para terminarmos a construção da
linha poligonal devemos clicar no ponto inicial da linha poligonal. Na vista algébrica,
aparecerá o comprimento da linha poligonal e as coordenadas dos pontos vértice da
mesma.

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Uma breve introdução

Vetor (Origem, Extremidade)

Esta ferramenta desenha um vetor, a ferramenta vai criando os pontos, o primeiro ponto
é o ponto origem do vetor e o segundo ponto é o ponto extremidade do mesmo. Na vista
algébrica, aparecerá as coordenadas dos pontos e do vetor. Também, podemos criar um
vetor selecionando dois pontos.

Vetor aplicado num Ponto

Esta ferramenta desenha um vetor equipolente a um outro vetor existente na construção,


usando um vetor e um ponto correspondente à origem do novo vetor como objetos
principais.

Ferramentas do bloco construções


No bloco de ferramentas de construções temos diferentes opções para a criação de
distintos tipos de linhas no plano: retas e lugar geométrico. As opções que apresenta
são:

Reta Perpendicular

Esta ferramenta desenha por um ponto uma reta perpendicular a uma dada reta, ou a
uma dada semirreta, ou a um dado segmento de reta, ou a um dado vetor, já existentes
na construção. O ponto por onde passa a reta perpendicular pode ser um ponto já
existente na construção.

12 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Reta Paralela

Esta ferramenta desenha por um ponto uma reta paralela a uma dada reta, ou a uma
dada semirreta, ou a um dado segmento de reta, ou a um dado vetor, já existentes na
construção. O ponto por onde passa a reta paralela pode ser um ponto já existente na
construção.

Mediatriz

Esta ferramenta desenha a reta mediatriz de um segmento de reta, ou entre dois pontos.

Bissetriz

Esta ferramenta desenha as bissetrizes de um ângulo, a bissetriz interna e a bissetriz


externa. Para desenharmos a bissetriz temos de selecionar três pontos, sendo que o
segundo ponto selecionado determinará o vértice do ângulo.

De igual modo, podemos desenhar a bissetriz selecionando os lados do ângulo. Neste


caso, obtemos as bissetrizes dos dois ângulos (do ângulo e do seu suplementar), que os

segmentos de reta [ AB ] e [ BC ] determinam.

13 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Tangentes

Esta ferramenta desenha uma reta tangente a um objeto (curva, cónica ou função) por
um ponto sobre o objeto, ou as retas tangentes por um ponto exterior ao mesmo. Em
suma, a reta tangente gerada depende do ponto selecionado. Quando esse ponto
pertence ao objeto, a reta gerada será tangente à curva nesse ponto. Quando esse ponto
não pertencer ao objeto, será gerada, dependendo da possibilidade, uma reta tangente
ao objeto que passe no ponto, ou por um ponto pertencente ao objeto cuja abcissa seja
igual à do ponto selecionado. Quando existir mais do que uma possibilidade de reta
tangente, a ferramenta gerará todas elas.

Também, é possível desenhar uma reta tangente, num objeto, paralela a uma dada reta
selecionada.

Reta Polar ou Diametral

Esta ferramenta desenha a reta polar de um ponto em relação a uma circunferência ou


cónica, ou o diâmetro conjugado de uma reta em relação a uma circunferência ou cónica.
Para desenharmos a reta polar temos de selecionar um ponto e uma circunferência ou
uma cónica, para desenharmos o diâmetro conjugado de uma reta em relação a uma
circunferência ou cónica temos de selecionar uma reta e uma circunferência ou uma
cónica. Esta ferramenta é útil no estudo da geometria inversiva (ver ferramenta Inversão
(Objeto, Circunferência) no bloco de ferramentas Transformações).

14 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Reta de Regressão Linear

Esta ferramenta desenha a reta de regressão linear que melhor se ajusta a um conjunto
de pontos. Para desenharmos a reta de regressão linear selecionamos um dado conjunto
de pontos.

Lugar Geométrico

Esta ferramenta desenha o lugar geométrico (locus), ou seja, desenha o conjunto de


pontos de um plano que verificam um determinado conjunto de condições.
Para construir um lugar geométrico necessitamos de dois pontos: um que será o que
descreverá o lugar geométrico e um outro que será um ponto no objeto que ao mover-se
nesse objeto alterará a sua posição e fará com que as condições se alterem e, portanto,
exista um lugar geométrico. Evidentemente, o ponto que se move não poderá fazê-lo
livremente pelo plano, mas deve mover-se sobre um outro objeto, num caminho ou numa
região desse objeto.

15 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de polígonos


No bloco de ferramentas de polígonos temos diferentes opções para a criação de
distintos tipos de polígonos no plano. As opções que apresenta são:

Polígono

Esta ferramenta desenha um polígono fechado cujos vértices são um conjunto de pontos
selecionados ou criados pela própria ferramenta. Para fechar o polígono, basta clicar
duas vezes no último vértice ou clicar no primeiro vértice novamente.

Polígono Regular

Esta ferramenta desenha um polígono regular a partir de dois pontos selecionados ou


criados pela própria ferramenta, que determinam o comprimento do lado do polígono
regular, e o número de lados do polígono. Depois de termos criado ou selecionado os
dois pontos, aparecerá na tela uma janela para inserirmos o número de vértices do
polígono que é igual ao número de lados do mesmo.

Como alternativa ao valor numérico, por exemplo, podemos inserir o nome atribuído a
um seletor de números naturais superiores a três criado anteriormente.

16 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Polígono Rígido

Esta ferramenta desenha um polígono fechado de modo semelhante à da primeira


ferramenta deste bloco. Também nos permite desenhar um polígono congruente a um
outro polígono já existente na construção, para isso basta clicar nesse polígono.
O primeiro vértice do polígono pela ordem de construção permite-nos mover o polígono
e o segundo vértice pela ordem de construção permite-nos fazer rotações do polígono
com centro de rotação no primeiro vértice.
O resultado desta ferramenta é um polígono fechado que não poderá ser modificado, ou
seja, um polígono que não admite uma deformação.

Polígono Semideformável

Esta ferramenta desenha um polígono fechado de modo semelhante à da primeira


ferramenta deste bloco. Também nos permite desenhar um polígono congruente a um
outro polígono já existente na construção, para isso basta clicar nesse polígono.
O primeiro vértice do polígono pela ordem de construção permite-nos mover o polígono
sem deforma-lo.

Ferramentas do bloco de curvas


No bloco de ferramentas de curvas temos diferentes opções para a criação de distintos
tipos de curvas no plano: circunferências, semicircunferência e arcos circulares. E,
também, a criação de setores circulares. As opções que apresenta são:

17 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Circunferência (Centro, Ponto)

Esta ferramenta desenha uma circunferência a partir de dois pontos criados ou


selecionados, o primeiro ponto corresponde ao centro da circunferência e o outro ponto
que pertence à mesma serve para fixar o comprimento do raio da circunferência.

Circunferência (Centro, Raio)

Esta ferramenta desenha uma circunferência a partir de um ponto, que será o seu centro,
e do comprimento do seu raio. Depois de termos criado ou selecionado um ponto,
aparecerá na tela uma janela para inserirmos o comprimento correspondente do raio da
mesma. Esse comprimento pode ser um valor numérico ou o nome de um outro objeto
desenhado anteriormente, por exemplo, o nome atribuído a um segmento de reta, ou a
uma distância entre dois pontos.

Compasso

Esta ferramenta desenha uma circunferência, utilizando a distância entre dois pontos ou
o comprimento de um segmento de reta que determinarão o raio da mesma e um ponto
que será o seu centro. Esta ferramenta serve essencialmente para transportar a distância
entre dois pontos ou o comprimento de um segmento de reta para um novo objeto na
construção.

Circunferência (Três Pontos)

Esta ferramenta desenha uma circunferência a partir de três pontos pertencentes à


mesma. No caso de os três pontos serem colineares é desenhada uma reta,
representando parte de uma circunferência de dimensões infinitas. Para obtermos o
centro dessa circunferência, podemos usar a ferramenta Ponto Médio ou Centro.

18 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Semicircunferência

Esta ferramenta desenha uma semicircunferência a partir de dois pontos criados ou


selecionados, cujo diâmetro é a distância entre esses dois pontos.

Arco Circular (Centro, Dois Pontos)

Esta ferramenta desenha um arco de circunferência a partir de três pontos criados ou


selecionados, sendo o primeiro ponto o centro da circunferência a que o arco de
circunferência pertence, o segundo ponto é um dos extremos do arco de circunferência
e o terceiro ponto pertence à semirreta com origem no centro da circunferência e que o
contém, sendo este ponto que determina a amplitude do arco de circunferência, pela
ordem de construção.

Arco Circuncircular (Três Pontos)

Esta ferramenta desenha um arco de circunferência que passa em três pontos criados
ou selecionados, sendo o primeiro e o terceiro ponto, pela ordem de construção, os
pontos de extremidade do arco de circunferência.

Setor Circular (Centro, Dois Pontos)

Esta ferramenta desenha um setor circular a partir de três pontos criados ou


selecionados, sendo o primeiro ponto o centro da circunferência a que o setor circular
corresponde, o segundo ponto é um dos extremos do arco do setor circular e o terceiro
ponto pertence à semirreta com origem no centro da circunferência e que o contém,
sendo este ponto que determina a amplitude do setor circular, pela ordem de construção.

19 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Setor Circuncircular (Três Pontos)

Esta ferramenta desenha um setor circular que passa em três pontos criados ou
selecionados, sendo o primeiro e o terceiro ponto, pela ordem de construção, os pontos
de extremidade do arco de circunferência correspondente ao setor circular.

Ferramentas do bloco de cónicas


No bloco de ferramenta de cónicas temos diferentes opções para a criação de distintos
tipos de cónicas. As opções que apresenta são:

Elipse

Esta ferramenta desenha uma elipse a partir de três pontos criados ou selecionados,
sendo os dois primeiros os seus focos e o terceiro um ponto contido na mesma, pela
ordem de construção.

Hipérbole

Esta ferramenta desenha uma hipérbole a partir de três pontos criados ou selecionados,
sendo os dois primeiros os seus focos e o terceiro um ponto contido na mesma, pela
ordem de construção.

Parábola

Esta ferramenta desenha uma parábola a partir de um ponto criado ou selecionado e


uma reta, ou uma parte de uma reta (segmento de reta, semirreta). O ponto será o foco
da parábola e a reta ou parte dela será a reta diretriz da parábola.

20 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Cónica (Cinco Pontos)

Esta ferramenta desenha uma cónica a partir de cinco pontos criados ou selecionados.
Os cinco pontos estarão contidos na cónica, mas dependo das suas posições obteremos
diferentes tipos de cónicas.

Ferramentas do bloco de medidas


No bloco de ferramentas de medidas temos diferentes opções para realizar distintos
tipos de medições: linear, área, amplitude de um ângulo e declive de uma reta. E,
também, criar lista a partir da vista de folha de cálculo ou de um conjunto de objetos na
construção, verificar a relação entre dois objetos na construção (por verificação
numérica) e o inspetor de funções (função real). As opções que apresenta são:

21 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ângulo

Esta ferramenta mede a amplitude do ângulo determinado por três pontos criados ou
selecionados, ou por dois segmentos de reta, ou por um segmento de reta e uma reta,
ou por um segmento de reta e uma semirreta, ou por duas semirretas, ou por uma
semirreta e uma reta, ou por duas retas, ou por dois vetores. Se aplicada num polígono,
exibe as amplitudes dos ângulos internos do mesmo.

Se selecionarmos as propriedades dos ângulos de um polígono na aba Básico, se este


for convexo, podemos alterar no seletor Ângulo entre para 180º e 360º e obtemos os
ângulos exteriores do mesmo.

Ângulo com uma Dada Amplitude

Esta ferramenta desenha um ângulo com uma dada amplitude a partir de dois pontos
criados ou selecionados, ou de um segmento de reta, que determinam um dos seus lados
e um valor numérico que determina a sua amplitude. Depois de termos criado ou
selecionado os dois pontos, ou segmento de reta, aparecerá na tela uma janela para
inserirmos a amplitude do ângulo pretendida para o ângulo. Há a possibilidade de
escolhermos se o ângulo será criado no sentido horário ou anti-horário. A ferramenta
criará o terceiro ponto necessário para formar o ângulo com as características que foram
definidas.

22 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Como alternativa ao valor da amplitude em graus do ângulo, por exemplo, podemos


inserir o nome atribuído a um ângulo medido anteriormente.

Distância ou Comprimento

Esta ferramenta determina a distância entre dois pontos, ou entre um ponto e um


segmento de reta, ou entre um ponto e uma semirreta, ou entre um ponto e uma reta.
Também, determina o comprimento de um segmento de reta, o perímetro de uma
circunferência, o perímetro de uma elipse, ou o perímetro de um polígono.

Área

Esta ferramenta determina a área de um polígono, de um círculo ou de uma elipse.

Declive

Esta ferramenta determina o declive de uma reta a partir de uma reta, ou de uma
semirreta, ou de um segmento de reta.

Criar Lista

Esta ferramenta cria uma lista de objetos previamente selecionados numa caixa de
seleção. Por exemplo, se selecionarmos vários pontos na construção esta ferramenta
criar uma lista de pares ordenados correspondentes às coordenadas dos pontos
selecionados.

Podemos criar uma lista a partir de qualquer conjunto selecionado de objetos na


construção, mesmo sendo de tipologias diferentes.

23 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Relação entre Dois Objetos

Esta ferramenta determina numericamente se existe uma relação entre dois objetos, se
estes forem da mesma tipologia. Depois de termos selecionado os dois objetos,
aparecerá na tela uma janela com a relação entre os mesmos. Por exemplo, podemos
verificar se dois vetores são linearmente independentes ou dependentes.

Inspetor de Funções

Esta ferramenta aplica-se em funções reais para obtermos algumas das suas
propriedades usuais, que determinamos quando realizamos o estudo de uma função,
estas propriedades são determinadas numericamente, a partir de um determinado
intervalo do seu domínio selecionado. Depois de termos selecionado a função, aparecerá
na tela uma janela com duas abas, a aba Intervalo e a aba Pontos. Na aba Intervalo
surgem algumas das propriedades da função e na aba Pontos surge uma tabela com
alguns dos valores da função.

24 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de transformações


No bloco de ferramentas de transformações temos diferentes opções para realizar
distintos tipos de transformações geométricas: reflexões, inversão, rotação, translação e
homotetia. As opções que apresenta são:

Reflexão axial (Objeto, Eixo)

Esta ferramenta desenha um objeto simétrico de um outro objeto em relação a um eixo


de simetria. O eixo de simetria pode ser uma reta, ou uma semirreta, ou um segmento
de reta.

Reflexão central (Objeto, Ponto)

Esta ferramenta desenha um objeto simétrico de um outro objeto em relação a um ponto


criado ou selecionado.

25 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Inversão (Objeto, Circunferência)

Esta ferramenta desenha o objeto inverso de um objeto em relação a uma circunferência,


considerada a circunferência de inversão. Ou seja, desenha a região do plano dos pontos
inversos de todos os pontos do objeto em relação a uma dada circunferência.
Esta ferramenta é útil no estudo da geometria inversiva

Definição de inverso de um ponto em relação a uma circunferência


Dada uma circunferência C de centro O e raio r , circunferência de inversão, dizemos

que o inverso do ponto P  O em relação a C é o ponto P sobre a semirreta OP que

satisfaz a condição OP  OP = r .


2

A reta polar, s , do ponto A em relação à circunferência de inversão C de centro O e


raio r , é a reta que passa pelo ponto A e é perpendicular à reta OA , onde A é ponto
inverso do ponto A em relação a C . Ou seja, a região do plano que verifica a condição

OA  OB = r 2 .

26 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Rotação (Objeto, Centro, Amplitude)

Esta ferramenta desenha um objeto congruente com um outro objeto, por rotação em
relação a um ponto criado ou selecionado e segundo uma determinada amplitude de
rotação. Depois de selecionarmos o objeto que queremos rodar e o ponto que será o
centro de rotação, aparecerá na tela uma janela para inserirmos a amplitude do ângulo
de rotação. Há a possibilidade de escolhermos se a rotação será realizada no sentido
horário ou anti-horário.

Translação (Objeto, Vetor)

Esta ferramenta desenha um objeto congruente com um outro objeto, por deslocamento
segundo um vetor.

27 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Homotetia (Centro, Razão)

Esta ferramenta desenha um novo objeto semelhante a um outro objeto, por ampliação
ou redução de distâncias e áreas a partir de um ponto fixo, centro da homotetia. Depois
de selecionarmos o objeto que queremos ampliar ou reduzir e o ponto que será o centro
da homotetia, aparecerá na tela uma janela para inserirmos a razão da homotetia.

Ferramentas de bloco de inserção


No bloco de ferramentas de inserção temos diferentes opções para inserir distintos tipos
de objetos na construção: seletor, texto, imagem, botão e caixas. As opções que
apresenta são:

28 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Seletor

Esta ferramenta insere na construção um seletor. O seletor é um controle deslizante,


usado para determinar o valor numérico do próprio objeto. Esta ferramenta é útil para
criarmos parâmetros para serem utilizados em conjunto com outras ferramentas na
criação de outros objetos. Depois de clicarmos na folha gráfica 2D, aparecerá na tela
uma janela para alterarmos as diferentes configurações do seletor. O seletor pode ser
um número real, a amplitude de um ângulo, ou um número inteiro.

A variação do controle deslizante pode ser realizada manualmente ou automaticamente,


podemos animar o seletor automaticamente através do menu que surge quando clicamos
com o botão direito do rato sobre o mesmo e selecionamos a opção animar.

Inserir Texto

Esta ferramenta insere um texto, ou fórmula em LaTeX (lê-se látec) na construção.


Depois de clicarmos na folha gráfica 2D, aparecerá na tela uma janela para criarmos o
texto ou a fórmula em LaTeX, que pode ser dinâmico se introduzirmos os objetos a que
se refere o mesmo.

Depois de inserirmos o texto, podemos movê-lo para uma nova posição na construção,
usando a ferramenta mover.

29 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Inserir Imagem

Esta ferramenta insere uma imagem a partir do computador. A imagem pode ser fixada
a uma determinada posição na construção a partir de três cantos, o que fará com que a
imagem seja redimensionada para a posição, ou centralizada na construção a partir de
um ponto.

Inserir Botão

Esta ferramenta insere um botão que, ao ser selecionado, efetuará uma ação, a partir da
execução de um código em GeoGebra ou em JavaScript definido para o mesmo.
Por exemplo, podemos criar um botão para simular o lançamento de dois dados e
calcular a soma do número de pintas das faces dos dados.

30 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Caixa para Mostrar/Esconder Objetos

Esta ferramenta insere uma caixa de verificação para mostrar/ocultar objetos existentes
na construção. Depois de clicarmos na folha gráfica 2D, aparecerá na tela uma janela
para inserirmos a legenda da caixa de verificação e selecionarmos os objetos existentes
na construção que queremos mostrar ou ocultar quando selecionamos a caixa de
verificação.

Inserir Caixa de Texto

Esta ferramenta insere uma caixa de texto que é um campo de entrada e que nos permite
alterar o valor de um objeto da construção que vinculamos à mesma. Depois de clicarmos
na folha gráfica 2D, aparecerá na tela uma janela para inserirmos a legenda da caixa de
texto e selecionarmos o objeto existente na construção que lhe fica vinculado.

31 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas de bloco de mover


No bloco de ferramentas de mover temos diferentes opções para modificarmos o aspeto
de visualização da área de trabalho e dos objetos na construção. As opções que
apresenta são:

Arrastar a Folha Gráfica

Esta ferramenta desloca a folha gráfica e, respetivamente, todos os objetos na


construção serão movidos com a mesma. Premindo o botão direito do rato sem o soltar,
movemos a folha gráfica.

Ampliar

Esta ferramenta amplia a janela de visualização da folha gráfica com foco no local
selecionado. Depois de clicarmos na folha gráfica 2D realizamos uma ampliação, se
continuarmos a clicar, a cada novo clique, será realizada uma nova ampliação. Podemos
ter interesse em ampliar uma determinada área da folha gráfica, nesse caso, premindo
o botão direito do rato sem o soltar e movendo-o aparecerá uma janela sombreada que
determina a área onde será realizada a ampliação.

Reduzir

Esta ferramenta reduz a janela de visualização da folha gráfica com foco no local
selecionado. Depois de clicarmos na folha gráfica 2D realizamos uma redução, se
continuarmos a clicar, a cada novo clique, será realizada uma nova redução.

32 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Também, podemos ampliar ou reduzir a janela de visualização da folha gráfica sem


termos as ferramentas Ampliar ou Reduzir selecionadas, utilizando a roda do rato,
girando a roda do rato para a frente ou para trás, ampliamos ou reduzimos,
respetivamente.

Mostrar/Esconder Objeto

Esta ferramenta exibe ou oculta, temporariamente, um ou mais objetos na construção.


Também, podemos aceder a esta ferramenta através do menu de contexto que surge
quando clicamos com o botão direito do rato num objeto, ou na construção, ou na vista
algébrica. Do mesmo modo, podemos exibir ou ocultar objetos na construção, a partir da
vista algébrica, marcando-os ou desmarcando-os.

Mostrar/Esconder Rótulo

Esta ferramenta exibe ou oculta, temporariamente, um ou mais rótulos de objetos na


construção. Também, podemos aceder a esta ferramenta através do menu de contexto
que surge quando clicamos com o botão direito do rato num objeto, ou na construção,
ou na vista algébrica.

Copiar Estilo Visual

Esta ferramenta copia a configuração de um objeto na construção para outros objetos na


mesma. Selecionamos o objeto cuja configuração queremos reproduzir nos outros
objetos e, em seguida, os objetos que queremos modificar a configuração.

Apagar

Esta ferramenta elimina os objetos na construção que forem selecionados.


Também, podemos eliminar os objetos na construção que forem selecionados, usando
a tecla Delete.

33 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Princípios Básicos da Vista de Folha Gráfica 3D


A vista de folha gráfica 3D apresenta o seguinte aspeto.

Vamos agora descrever a barra de opções da vista de folha gráfica 3D. Existem opções
idênticas na barra de opções da folha gráfica 2D que não iremos descrevê-las aqui.

Mostrar ou Esconder o Plano xOy

Esta opção permite-nos mostrar ou ocultar o plano xOy .

Iniciar ou Parar a Rotação da Vista

Esta opção permite-nos rodar a vista, assim como definir a velocidade de rotação da
mesma.

Ver Tipo de Vista

Esta opção permite-nos ver a construção a partir dos planos coordenados.

Caixa Envolvente do Referencial 3D

Esta opção permite-nos aumentar ou diminuir a área do referencial cartesiano.

Escolher Tipo de Projeção

Esta opção permite-nos selecionar o tipo de projeção para o referencial cartesiano.

34 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Barra de Ferramentas da Vista de Folha Gráfica 3D


Antes de iniciarmos a descrição da barra de ferramentas da vista de folha gráfica 3D,
vamos salientar um aspeto muito importante do programa GeoGebra. Quando
realizamos uma construção qualquer na vista de folha gráfica 2D esta construção
também poderá ser representada na vista de folha gráfica 3D, só que no plano xOy . Ao
contrário, qualquer construção na vista de folha gráfica 3D será representada na vista de
folha gráfica 2D a interseção dessa construção com o plano xOy .

Na barra de ferramentas com a vista de folha gráfica 3D ativa, encontramos os seguintes


blocos de ferramentas:

Em seguida, explicamos as diferentes ferramentas disponíveis no GeoGebra em cada


um dos blocos de ferramentas.

Ferramentas do bloco de ponteiro


No bloco de ferramentas de ponteiro temos apenas a ferramenta Mover.

Mover

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D. Por
estarmos na vista de folha gráfica 3D, os objetos podem movimentar-se horizontalmente
e verticalmente. Ao clicarmos a primeira vez num ponto podemos movê-lo
horizontalmente, ou seja, sem alterar a sua cota, e ao clicarmos a segunda vez nesse
ponto podemos movê-lo verticalmente, ou seja, sem alterar a abcissa e a ordenada.

35 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de pontos


No bloco de ferramentas de pontos temos diferentes opções para a criação de pontos
no plano e no espaço: pontos livres, pontos em objetos criados anteriormente e pontos
como uma interseção de objetos. As opções que apresenta são:

Novo Ponto

3
Esta ferramenta cria um ponto no espaço, , para criarmos um ponto na folha gráfica
3D, primeiro clicamos no plano xOy para indicarmos a sua posição neste plano, em
seguida podemos deslocar o ponto paralelamente em relação ao eixo Oz . Qualquer
ponto pode mudar a sua posição usando a ferramenta Mover para movê-lo, arrastando-o

36 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

para uma nova posição.

Ponto no Objeto

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ligar/Desligar Ponto

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Interseção de dois Objetos

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ponto Médio ou Centro

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ligar/Desligar Ponto

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas do bloco de linhas


No bloco de ferramentas de linhas temos diferentes opções para a criação de distintos
tipos de linhas no plano e no espaço: reta, segmentos de reta, semirreta, linha poligonal
e vetores. As opções que apresenta são:

Reta (Dois Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Segmento de Reta (Dois Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

37 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Segmento de Reta (Ponto, Comprimento)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Semirreta (Dois Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Vetor (Origem, Extremidade)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Vetor aplicado num Ponto

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas do bloco construções


No bloco de ferramentas de construções temos diferentes opções para a criação de
distintos tipos de linhas no plano e no espaço: retas e lugar geométrico. As opções que
apresenta são:

Reta Perpendicular

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D. A


ferramenta também desenha por um ponto uma reta perpendicular a um dado plano já
existentes na construção.

Reta Paralela

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

38 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Bissetriz

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.


Devemos referir que a ferramenta só é executada se todos os objetos envolvidos na sua
construção estão no mesmo plano ou são complanares.

Tangentes

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.


Devemos referir que a ferramenta só é executada se todos os objetos envolvidos na sua
construção estão no mesmo plano.

Reta Polar ou Diametral

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.


Devemos referir que a ferramenta só é executada se todos os objetos envolvidos na sua
construção estão no mesmo plano ou são complanares.

Lugar Geométrico

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas do bloco de polígonos


No bloco de ferramentas de polígonos temos diferentes opções para a criação de
distintos tipos de polígonos no plano e no espaço. As opções que apresenta são:

Polígono

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Polígono Regular

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.


Devemos referir que a ferramenta só é executada se os dois pontos selecionados
pertencerem a um plano de equação z = a, a  .

39 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de curvas


No bloco de ferramentas de curvas temos diferentes opções para a criação de distintos
tipos de curvas no plano e no espaço: circunferências, semicircunferência, arcos
circulares e cónicas. E, também, a criação de setores circulares. As opções que
apresenta são:

Circunferência (Eixo, Ponto)

Esta ferramenta desenha uma circunferência a partir de um eixo e de um ponto já


existentes na construção. O eixo contém o centro da circunferência e é perpendicular ao
plano que contém a circunferência, o ponto pertence à circunferência e serve para fixar
o comprimento do raio da mesma. Para o eixo podemos selecionar uma dada reta, ou
um dado segmento de reta, ou uma dada semirreta, ou um dado vetor.

40 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Circunferência (Centro, Raio e Sentido)

Esta ferramenta desenha uma circunferência a partir de um ponto, que será o seu centro,
de uma linha, que é o seu sentido, e do comprimento do seu raio. A linha pode ser uma
dada reta, ou um dado segmento de reta, ou uma dada semirreta, ou um dado vetor.
Depois de termos selecionado um ponto e a linha já existentes na construção, aparecerá
na tela uma janela para inserirmos o comprimento correspondente do raio da mesma.
Esse comprimento pode ser um valor numérico ou o nome de um outro objeto desenhado
anteriormente, por exemplo, o nome atribuído a um segmento, ou a uma distância entre
dois pontos. A linha que será o sentido da circunferência pode não conter o seu centro,
mas é sempre perpendicular ao plano que a contém.

Circunferência (Três Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Arco Circular (Centro, Dois Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Arco Circuncircular (Três Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Setor Circular (Centro, Dois Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D

41 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Setor Circuncircular (Três Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Elipse

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Hipérbole

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Parábola

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Cónica (Cinco Pontos)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas do bloco de interseção


No bloco de ferramentas de interseção temos apenas a ferramenta interseção de
duas superfícies.

Interseção de Duas Superfícies

Esta ferramenta desenha a curva de interseção de duas superfícies, se os dois objetos


tiverem pontos em comum. As duas superfícies podem ser dois planos, ou duas esferas,
ou um plano e um sólido (esfera, pirâmide, prisma, cone, cilindro, ...).

42 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de planos


No bloco de ferramentas de planos temos diferentes opções para a criação de planos:
plano definido por três pontos não colineares, plano definido por uma reta e um ponto
exterior à reta ou por duas retas concorrentes ou estritamente paralelas, plano
perpendicular e plano paralelo. As opções que apresenta são:

Plano (Ponto, Ponto, Ponto)

Esta ferramenta desenha um plano a partir de três pontos não colineares. Esses três
pontos podem ser criados ou selecionados.

Plano

Esta ferramenta desenha um plano a partir de três pontos não colineares, de uma reta e
um ponto exterior à reta, de duas retas concorrentes ou de duas retas estritamente
paralelas. Também desenha um plano a partir da face de um sólido. Os objetos a que
fazemos referência na ferramenta para desenharmos o plano já existem na construção.

Plano Perpendicular

Esta ferramenta desenha um plano a partir de um ponto que lhe pertence e uma reta que
não contém o ponto e é perpendicular ao plano. Os objetos a que fazemos referência na
ferramenta para desenharmos o plano já existem na construção.

Plano Paralelo

Esta ferramenta desenha um plano paralelo a outro a partir de um ponto que lhe pertence
e um plano ao qual será paralelo. Os objetos a que fazemos referência na ferramenta
para desenharmos o plano já existem na construção.

43 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de sólidos


No bloco de ferramentas de sólidos temos diferentes opções para a criação de distintos
tipos de sólidos: pirâmides, prismas, cones e cilindros. E, também, criar a planificação
de um poliedro. As opções que apresenta são:

Pirâmide

Esta ferramenta desenha uma pirâmide a partir de um polígono criado ou selecionado


que define a sua base e de um ponto criado ou selecionado que define o seu vértice.

Prisma

Esta ferramenta desenha um prisma a partir de um polígono criado ou selecionado que


define a sua base e de um ponto criado ou selecionado que pertence à sua base oposta.

44 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Extrusão para Pirâmide

Esta ferramenta desenha uma pirâmide ou um cone a partir de um polígono selecionado


ou de uma circunferência selecionada que define a sua base. Depois de termos
selecionado um polígono ou uma circunferência, aparecerá na tela uma janela para
inserirmos a altura da pirâmide ou do cone, nessa tela temos a opção de selecionar o
lado do plano, que contém a sua base, onde será desenhado.

Como alternativa ao valor numérico, por exemplo, podemos inserir o nome atribuído a
um seletor de números reais positivos criado anteriormente.

Extrusão para Prisma

Esta ferramenta desenha um prisma ou um cilindro a partir de um polígono selecionado


ou de uma circunferência selecionada que define a sua base. Depois de termos
selecionado um polígono ou uma circunferência, aparecerá na tela uma janela para
inserirmos a altura da pirâmide ou do cone, nessa tela temos a opção de selecionar o
lado do plano, que contém a sua base, onde será desenhado.

45 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Como alternativa ao valor numérico, por exemplo, podemos inserir o nome atribuído a
um seletor de números reais positivos criado anteriormente.

Cone

Esta ferramenta desenha um cone a partir de dois pontos criados ou selecionados e do


comprimento do raio da base, o primeiro ponto corresponde ao centro da sua base e o
outro ponto define o seu vértice. Depois de termos criado ou selecionado os dois pontos ,
aparecerá na tela uma janela para inserirmos o comprimento correspondente do raio da
sua base. Esse comprimento pode ser um valor numérico ou o nome de um outro objeto
desenhado anteriormente, por exemplo, o nome atribuído a um segmento, ou a uma
distância entre dois pontos.

Cilindro

Esta ferramenta desenha um cilindro a partir de dois pontos criados ou selecionados e


do comprimento do raio da base, os dois pontos correspondem ao centro das suas
bases. Depois de termos criado ou selecionado os dois pontos, aparecerá na tela uma
janela para inserirmos o comprimento correspondente do raio da sua base. Esse
comprimento pode ser um valor numérico ou o nome de um outro objeto desenhado
anteriormente, por exemplo, o nome atribuído a um segmento, ou a uma distância entre
dois pontos.

Tetraedro

Esta ferramenta desenha um tetraedro regular a partir de dois pontos criados ou


selecionados, os dois pontos correspondem a dois vértices do tetraedro. A aresta
definida por esses dois pontos, vértices do tetraedro, é um eixo de rotação do mesmo.

Cubo

Esta ferramenta desenha um cubo a partir de dois pontos criados ou selecionados, os


dois pontos correspondem a dois vértices do cubo. A aresta definida por esses dois
pontos, vértices do cubo, é um eixo de rotação do mesmo.

Planificação

Esta ferramenta desenha a planificação de um poliedro a partir de um poliedro já


existente na construção.

46 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de esferas


No bloco de ferramentas de esferas temos diferentes opções para a criação de esferas.
As opções que apresenta são:

Esfera (Centro, Ponto)

Esta ferramenta desenha uma esfera a partir de dois pontos criados ou selecionados, o
primeiro ponto corresponde ao centro da esfera e o outro ponto, que pertence à mesma,
serve para fixar o comprimento do raio da circunferência.

Esfera (Centro, Raio)

Esta ferramenta desenha uma esfera a partir de um ponto, que será o seu centro, e do
comprimento do seu raio. Depois de termos criado ou selecionado um ponto, aparecerá
na tela uma janela para inserirmos o comprimento correspondente do raio da mesma.
Esse comprimento pode ser um valor numérico ou o nome de um outro objeto desenhado
anteriormente, por exemplo, o nome atribuído a um segmento de reta, ou a uma distância
entre dois pontos.

Ferramentas do bloco de medidas


No bloco de ferramentas de medidas temos diferentes opções para realizar distintos
tipos de medições: linear, área, amplitude de um ângulo e volume. As opções que
apresenta são:

47 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ângulo

Esta ferramenta mede a amplitude do ângulo determinado por três pontos selecionados,
ou por dois segmentos de reta, ou por um segmento de reta e uma reta, ou por um
segmento de reta e uma semirreta, ou por duas semirretas, ou por uma semirreta e uma
reta, ou por duas retas, ou por dois vetores, desde que os dois objetos selecionados
sejam complanares. Também mede a amplitude do ângulo diédrico determinado por dois
semiplanos. Se aplicada num polígono, exibe as amplitudes dos ângulos internos do
mesmo, tal como já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Distância ou Comprimento

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Área

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Volume

Esta ferramenta determina o volume de um poliedro, de um cone de um cilindro e de


uma esfera.

Ferramentas do bloco de transformações


No bloco de ferramentas de transformações temos diferentes opções para realizar
distintos tipos de transformações geométricas: reflexões, rotação, translação e
homotetia. As opções que apresenta são:

48 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Reflexão (Objeto, Plano)

Esta ferramenta desenha um objeto simétrico de um outro objeto em relação a um plano


de simetria.

Reflexão axial (Objeto, Eixo)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Reflexão central (Objeto, Ponto)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Rotação (Objeto, Eixo)

Esta ferramenta desenha um objeto congruente com um outro objeto, por rotação em
relação a um eixo selecionado e segundo uma determinada amplitude de rotação. Depois
de selecionarmos o objeto que queremos rodar e o eixo que será o centro de rotação,
aparecerá na tela uma janela para inserirmos a amplitude do ângulo de rotação. Há a
possibilidade de escolhermos se a rotação será realizada no sentido horário ou anti-
horário.

Translação (Objeto, Vetor)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Homotetia (Centro, Razão)

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

49 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas de bloco de texto


No bloco de ferramentas de texto temos apenas a ferramenta Mover.

Inserir Texto

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas de bloco de mover


No bloco de ferramentas de mover temos diferentes opções para modificarmos o aspeto
de visualização da área de trabalho e dos objetos na construção. As opções que
apresenta são:

50 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Rodar a Vista 3D

Esta ferramenta serve para girarmos a janela de visualização, permitindo percorrer a


visualização do ambiente. Também podemos girar a janela de visualização com a
ferramenta Mover.

Arrastar a Folha Gráfica

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ampliar

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Reduzir

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Mostrar/Esconder Objeto

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Mostrar/Esconder Rótulo

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Copiar Estilo Visual

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Apagar

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Vista frontal de

Esta ferramenta permite a vista de frente de um objeto selecionado, isto é, gira a janela
de visualização, permitindo que o objeto selecionado fique defronte para nós.

51 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Princípios Básicos da Vista de Folha de Cálculo


Antes de iniciarmos a descrição da barra de ferramentas da vista de folha de cálculo,
voltamos a salientar o aspeto importante do programa GeoGebra, que quando
trabalhamos na vista de folha de cálculo temos a possibilidade de representar os dados
da folha de cálculo na vista da folha gráfica 2D.

A vista da folha de cálculo apresenta o seguinte aspeto, onde encontramos os seguintes


elementos:

Nas células da folha de cálculo podemos digitar valores numéricos, coordenadas de


pontos, funções, segmentos de reta, polígonos, entre outros valores. Por exemplo, nas
células A1 a A5 foram digitadas as seguintes entradas:
— A1: 2

— A2: (1, − 1)

— A3: 2x

— A4: SegmentodeReta ( ( 2, 1) , ( 4, 3 ) )

— A5: Polígono ( ( −1, 3 ) , ( −2, 5 ) , ( −3,2 ) )

52 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

A partir dos valores digitados nas células da folha de cálculo o GeoGebra desenhou um
seletor numérico para a entrada em A1, desenhou um ponto para a entrada em A2,
desenhou uma parte da representação gráfica da função para a entrada A3, desenhou o
segmento de reta para a entrada em A4 e exibiu o valor numérico do seu comprimento
e desenhou o polígono para a entrada em A5 e exibiu o valor numérico da sua área e do
comprimento dos seus lados. Pode ocorrer que haja algum objeto que não seja exibido
na vista gráfica 2D automaticamente, sempre que isso ocorrer para exibi-lo basta
clicarmos com o botão direto do rato na respetiva célula e, em seguida, selecionarmos
Exibir Objeto.

Barra de Ferramentas da Vista de Folha de Cálculo


Na barra de ferramentas com a vista de folha de cálculo ativa, encontramos os seguintes
blocos de ferramentas:

53 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Em seguida, explicamos as diferentes ferramentas disponíveis no GeoGebra em cada


um dos blocos de ferramentas. Por uma questão de ordem prática e sempre que for
desejável, a explicação de uma dada ferramenta pode ser acompanhada de um exemplo,
passo a passo para que se entenda melhor a funcionalidade da respetiva ferramenta.

Ferramentas do bloco de ponteiro


No bloco de ferramentas de ponteiro temos apenas a ferramenta Mover.

Mover

A ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas do bloco de análise estatística


No bloco de ferramentas de análise estatística temos diferentes opções para realizar
distintos tipos de análise estatística: análise univariada, análise de regressão variada,
análise multivariada. E, também, existe uma calculadora de probabilidades. As opções
que apresenta são:

Análise Univariada

Esta ferramenta permite-nos fazer a análise de uma variável estatística a partir de um


conjunto de dados estatísticos discretos ou contínuos, simples, agrupados ou agrupados
em classes.

54 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Exemplo:
A tabela mostra o número de mensagens que cada aluno da turma A do 10.º A recebeu,
num domingo.
Turma A
N.º de mensagens N.º de
recebidas alunos
10 5
11 6
12 5
13 10
14 2
Total 28

Introduzidos os dados estatísticos na folha de cálculo, selecionamos os dados da


primeira coluna e, em seguida, selecionamos a ferramenta Análise Univariada.
Aparecerá na tela uma janela com os dados estatísticos selecionados. Caso tenhamos
selecionado a ferramenta em primeiro lugar, a janela surge vazia sem os dados
estatísticos selecionados, podemos selecionar os dados da primeira coluna e, em
seguida, clicarmos no ícone mão e os dados passam a estar selecionados para
efetuarmos a análise estatística.

Antes de pressionarmos o botão Análise, devemos indicar que há outra coluna que
contém frequências. Para fazermos isso, clicamos nas opções para indicarmos que os
dados estão agrupados.

55 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Selecionamos as células que contêm as frequências dos nossos dados estatísticos e


clicamos no ícone mão para adicionarmos a seleção à tabela de análise estatística.

Já temos as duas colunas na tabela de análise estatística (valores da variável e


frequências), basta pressionarmos o botão Análise para obtermos as medidas de
tendência central, as medidas de dispersão e representação gráfica dos dados
estatísticos.

56 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Análise de Regressão Bivariada

Esta ferramenta permite-nos fazer a análise gráfica e estatística de dados


bidimensionais.

57 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Análise Multivariada

Esta ferramenta permite-nos fazer a análise gráfica e estatística de dados multivariados,


mais de duas variáveis estatísticas.

Calculadora de Probabilidades

Esta ferramenta exibe uma calculadora de probabilidades com várias distribuições de


probabilidade discretas e contínuas. Quando selecionamos a ferramenta surge uma
janela com a calculadora de probabilidades.

Observamos que, além do gráfico que representa a distribuição de probabilidade, temos


duas abas, uma para determinar o tipo de distribuição e outra para estabelecer a
probabilidade que desejamos obter.

58 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de listas


No bloco de ferramentas de listas temos diferentes opções para criar distintos tipos de
listas: listas, matriz e tabela. E, também, criar uma linha poligonal na vista 2D ou na vista
3D a partir dos dados das células da folha de cálculo. As opções que apresenta são:

A utilização de listas no GeoGebra, conjugadas com outras ferramentas e comandos,


possui um enorme potencial. Esta conjugação assume um papel importante e
fundamental, que não deve ser ignorado, em inúmeros domínios de estudo da
matemática e de outras ciências.

59 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Criar Lista

Esta ferramenta cria uma lista a partir de um intervalo de células da folha de cálculo.
Depois de selecionarmos o intervalo de células da folha de cálculo e clicarmos na
ferramenta, aparecerá na tela uma janela para alterarmos as diferentes opções da lista.

Se selecionarmos a opção Objetos Dependentes cria uma lista vinculada à folha de


cálculo. Assim, se alterarmos o valor de uma célula, esse valor é atualizado na lista. Se
selecionarmos a opção Objetos Livres é criada uma lista desvinculada da folha de
cálculo.
A partir dos dados selecionados nas células da folha de cálculo, constantes na figura
acima, se escolhermos a opção Ordem da Linha, o GeoGebra cria a seguinte lista:
l1=1, 7, 2, 8, 3, 9, 4, 10, 5, 8 .

Se escolhermos a opção Ordem da Coluna, o GeoGebra cria a seguinte lista:


l1=1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 8

Criar Lista de Pontos

Esta ferramenta cria uma lista de pontos a partir de um intervalo de células da folha de
cálculo com representação desses mesmos pontos na vista gráfica 2D ou na vista gráfica
3D, consoante tenhamos selecionado duas ou três colunas. Depois de selecionarmos o
intervalo de células da folha de cálculo, duas ou três colunas consoante o caso que
queiramos desenhar, e clicarmos na ferramenta, aparecerá na tela uma janela para
alterarmos as diferentes opções da lista de pontos.

60 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

A opção Objetos Dependentes e Objetos Livres já foi descrita na ferramenta Criar Lista.
A partir dos dados selecionados nas células da folha de cálculo, constantes na figura
acima, se escolhermos a opção X → Y , o GeoGebra cria a seguinte lista de pontos:

l1=( -3,2),( 2,-1),( 0,5 ),( 4,-3 ),( -5,2) .

Se escolhermos a opção Y → X , o GeoGebra cria a seguinte lista:

l1=( 2,-3 ),( -1,2),( 5,0 ), ( -3,4 ), ( 2,-5 )

Criar Matriz

Esta ferramenta cria uma matriz a partir de um intervalo de células da folha de cálculo.
Depois de selecionarmos o intervalo de células da folha de cálculo e clicarmos na
ferramenta, aparecerá na tela uma janela para alterarmos as diferentes opções da matriz.

A opção Objetos Dependentes e Objetos Livres já foi descrita na ferramenta Criar Lista.
A opção Transposta permite-nos criar a matriz transposta à seleção do intervalo de
células da folha de cálculo.

61 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Criar Tabela

Esta ferramenta cria uma tabela a partir de um intervalo de células da folha de cálculo.
Depois de selecionarmos o intervalo de células da folha de cálculo e clicarmos na
ferramenta, aparecerá na tela uma janela para alterarmos as diferentes opções da tabela.

A opção Objetos Dependentes e Objetos Livres já foi descrita na ferramenta Criar Lista.
A opção Transposta permite-nos criar a tabela transposta à seleção do intervalo de
células da folha de cálculo.

Criar Linha Poligonal

Esta ferramenta cria uma linha poligonal a partir de um intervalo de células da folha de
cálculo com representação dessa mesma linha poligonal vista gráfica 2D ou na vista
gráfica 3D, consoante tenhamos selecionado duas ou três colunas. Depois de
selecionarmos o intervalo de células da folha de cálculo, duas ou três colunas consoante
o caso que queiramos desenhar, e clicarmos na ferramenta, aparecerá na tela uma
janela para alterarmos as diferentes opções da linha poligonal.

A opção Objetos Dependentes e Objetos Livres já foi descrita na ferramenta Criar Lista.
A opção X → Y e Y → X já foi descrita na ferramenta Criar Lista de Pontos.

62 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de contagens


No bloco de ferramentas de contagens temos diferentes opções para realizar
contagens: soma, média e contar. E, também, encontrar o máximo e o mínimo de um
conjunto de dados. As opções que apresenta são:

Soma

Esta ferramenta devolve a soma dos valores existentes num intervalo de células da folha
de cálculo.

Média

Esta ferramenta devolve a média dos valores existentes num intervalo de células da folha
de cálculo.

Contar

Esta ferramenta conta o número de dados existentes num intervalo de células da folha
de cálculo.

Máximo

Esta ferramenta devolve o valor máximo dos valores existentes num intervalo de células
da folha de cálculo.

Mínimo

Esta ferramenta devolve o valor mínimo dos valores existentes num intervalo de células
da folha de cálculo.

63 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Princípios Básicos da Vista de Folha de CAS (Cálculo Algébrico


Simbólico)
Comecemos por explicitar o significado de Cálculo Algébrico Simbólico (CAS), em inglês
Computer Algebric System, é um programa computacional com a capacidade de
manipular e interpretar expressões algébricas, de maneira semelhante aos cálculos
manuais tradicionais. Daqui em diante designaremos o Cálculo Algébrico Simbólico pelo
seu acrónimo CAS.

Mais uma vez salientamos o aspeto importante do programa GeoGebra, que quando
trabalhamos na vista de folha de CAS temos a possibilidade de representar os objetos
da folha de CAS na vista da folha gráfica 2D ou na vista da folha gráfica 3D.

Antes de iniciarmos a descrição da barra de ferramentas da vista de folha de CAS, vamos


explicitar os princípios de funcionamento desta folha.
Em cada linha executa-se uma expressão chamada expressão de entrada para obtermos
como resultado uma expressão que é a expressão de saída. Depois de inserirmos uma
expressão numa linha, pressionamos a tecla e será mostrado o resultado como
uma expressão de saída e uma nova linha para uma nova entrada.

Para obtermos os resultados de novas expressões, podemos simplesmente repetir o


processo anterior.

64 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Não é necessário introduzirmos o operador (*) para realizarmos uma multiplicação,

embora quando for necessário escrevermos x * y ou expressões similares, será

necessário deixar um espaço entre as duas variáveis.


Nesta vista CAS dispomos dos operadores matemáticos: + , − , *, / e ^ para a
potenciação. Na potenciação podemos introduzir os expoentes das potências sem

recorrer ao operador ( ^ ) , podemos utilizar a combinação de teclas e digitando o


2
valor do expoente, por exemplo, para introduzirmos a expressão 5 escrevemos 5 e
depois a combinação de teclas + 2.
Para acedermos a outros símbolos e a alguns expoentes clicamos no ícone com o
símbolo  que está em cada uma das linhas e aparecerá uma tela com os símbolos.

Também podemos utilizar a combinação de teclas + para inserirmos os símbolos,


que constam na tela de símbolos, na expressão de entrada de uma linha. Por exemplo,
para introduzirmos os símbolos,  , i ou e , utilizamos a combinação de teclas + p,
ou + i, ou + e, respetivamente.

65 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Temos de realçar que não é permitido o uso na folha de CAS de parênteses retos e de
chavetas, só é permitido o uso de parênteses curvos. Para modificarmos a ordem usual
de prioridade dos operadores matemáticos numa expressão de entrada temos de usar
diferentes níveis de parênteses curvos.

Existem teclas que nos podem ser úteis nas tarefas de inserir ou de editar expressões
de entrada na folha CAS. Assim, quando clicamos numa linha de entrada em branco e
utilizamos os símbolos, = , ou ), ou a barra de espaço do teclado, obtemos os seguintes
resultados:
— utilizando o símbolo “ = ” repetimos a expressão de entrada anterior.
— utilizando o símbolo “)” repetimos a expressão de saída anterior entre parêntesis.
— utilizando a barra de espaço do teclado repetimos a expressão de saída anterior.
Também, numa linha de entrada em branco, clicando na expressão de saída, essa
expressão é copiada para essa linha de entrada.

Como já fora dito anteriormente, o GeoGebra caracteriza-se pelo seu dinamismo,


característica esta que também se estende às opções sobre a folha de CAS, já que ao
modificarmos uma expressão de entrada numa linha todas as expressões que dependam
dela serão atualizadas.
Existem dois tipos de referências a expressões de entrada e a expressões de saída:
estáticas e dinâmicas. As referências estáticas fazem-se usando o símbolo # para a
expressão de saída da linha anterior, #n para a expressão de saída da linha n, ## para
a expressão de entrada da linha anterior e ##n para a expressão de entrada da linha n.
Para as referências dinâmicas usamos a mesma notação, mas com o símbolo $ ao invés
do símbolo #. Assim, temos $ para a expressão de saída da linha anterior, $n para a
expressão de saída da linha n, $$ para a expressão de entrada da linha anterior e $$n
para a expressão de entrada da linha n.

Qual é a diferença entre os dois tipos de referências?

As expressões introduzidas que usam referências dinâmicas (com o símbolo $) serão


atualizadas quando modificamos a expressão original da qual depende, enquanto que
as expressões introduzidas como estáticas não serão atualizadas quando modificamos
a expressão original da qual depende.

66 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Se fizermos qualquer alteração na expressão original (linha 1), observamos que a linha
2 não se atualiza por ser uma referência estática, enquanto que a expressão na linha 3
se atualiza por ser uma referência dinâmica.

Barra de Ferramentas da Vista de Folha de CAS (Cálculo Algébrico


Simbólico)
Na barra de ferramentas com a vista de folha de CAS ativa, encontramos os seguintes
blocos de ferramentas:

67 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de cálculo simbólico


No bloco de ferramentas de cálculo simbólico temos apenas a ferramenta Cálculo
Simbólico.

Cálculo Simbólico

Esta ferramenta executa a mesma ação quando pressionamos a tecla . Ou seja,


retorna a expressão de entrada simplificada como resultado na expressão de saída,
expressa na forma exata.

Ferramentas do bloco de cálculo numérico


No bloco de ferramentas de cálculo numérico temos apenas a ferramenta Cálculo
Numérico.

Cálculo Numérico

Esta ferramenta executa a mesma ação que a ferramenta Cálculo Simbólico, mas
retorna a expressão de entrada como resultado na expressão de saída de forma
aproximada. Também executamos a mesma ação quando pressionamos a combinação
de teclas + .
O resultado da expressão de saída é exibido, de acordo, com o número de casas
decimais estabelecido através da opção disponível no Arredondamento no menu
Opções.

68 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de entrada


No bloco de ferramentas de entrada temos apenas a ferramenta Manter Entrada.

Manter Entrada

Esta ferramenta retorna como expressão de saída a mesma expressão de entrada, sem
efetuar qualquer operação. Também executamos a mesma ação quando pressionamos
a combinação de teclas + .

Ferramentas do bloco de fatorização


No bloco de ferramentas de fatorização temos apenas a ferramenta Fator.

Fator

Esta ferramenta fatoriza a expressão de entrada. Se a expressão de entrada é uma


expressão numérica fatoriza-a em números primos, se a expressão de entrada é uma
expressão algébrica fatoriza-a, se possível, agrupando-a por termos com fatores em
comum.

69 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de substituição


No bloco de ferramentas de substituição temos apenas a ferramenta Substituir.

Substituir

Esta ferramenta retorna o valor numérico de uma expressão algébrica ao aplicarmos a


substituição de uma ou mais variáveis por um valor numérico, ou seja, quando
concretizamos as variáveis da expressão algébrica. Também permite a substituição de
uma variável por uma outra expressão algébrica.
Depois de termos selecionado a linha que contém a expressão algébrica, onde queremos
realizar a substituição, e selecionado a ferramenta, aparecerá na tela uma janela para
indicarmos as variáveis da expressão algébrica que queremos substituir e se
pretendemos obter um resultado exato, aproximado ou manter a entrada.

Ferramentas do bloco de resolução


No bloco de ferramentas de resolução temos apenas a ferramenta Resolver.

70 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Resolver

Esta ferramenta retorna as soluções de uma equação, ou de um sistema de equações,


ou de uma ou mais condições, na forma exata.
Para resolvermos uma equação, selecionamos a linha que contém a equação e, em
seguida, selecionamos a ferramenta. O conjunto das soluções da equação é
apresentado na expressão de saída da mesma linha onde se encontra a equação.
Esta ferramenta também resolve um sistema de equações, para isso escrevemos cada
equação numa linha diferente, selecionamos todas as linhas que contém as equações e,
em seguida, selecionamos a ferramenta. O conjunto das soluções da equação é
apresentado na expressão de saída de uma linha em branco.

Ferramentas do bloco de resolução numérica


No bloco de ferramentas de resolução numérica temos apenas a ferramenta
Resolução Numérica.

Resolução Numérica

Esta ferramenta retorna as soluções de uma equação, ou de um sistema de equações,


ou de uma ou mais condições, na forma decimal.

71 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de cálculo


No bloco de ferramentas de cálculo temos as ferramentas Derivada e Integral.

Derivada

Esta ferramenta retorna a derivada de uma função real de variável real. Para obtermos
a expressão algébrica da derivada de uma dada função, selecionamos a linha que
contém a função e, em seguida, selecionamos a ferramenta. A expressão algébrica da
derivada é apresentada na expressão de entrada da linha seguinte. Se quisermos obter
as expressões algébricas das derivadas de ordem superior à primeira seguimos
selecionando a ferramenta em cada expressão da derivada de ordem anterior à que
pretendemos.

Integral

Esta ferramenta retorna o integral indefinido, ou primitiva, de uma função real de variável
real. Para obtermos a expressão algébrica do integral indefinido de uma dada função,
selecionamos a linha que contém a função e, em seguida, selecionamos a ferramenta.
A expressão algébrica do integral indefinido é apresentada na expressão de entrada da
linha seguinte.

72 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Ferramentas do bloco de probabilidades e funções


No bloco de ferramentas de probabilidade e funções temos as ferramentas
Calculadora de Probabilidades e Inspetor de Funções.

Calculadora de Probabilidades

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha de cálculo.

Inspetor de Funções

Esta ferramenta já foi descrita na barra de ferramentas da vista de folha gráfica 2D.

Ferramentas do bloco de eliminar


No bloco de ferramentas de eliminar temos apenas a ferramenta Apagar.

Apagar

Esta ferramenta elimina o objeto selecionado.

73 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Princípios Básicos da Vista de Protocolo de Construção


A vista de protocolo de construção não possui uma barra de ferramentas associada. A
vista de protocolo de construção é uma tabela que mostra todas as etapas da construção
realizadas, em qualquer uma das outras vistas do programa. Desse modo, torna-se, em
si mesmo, uma ferramenta muito útil e poderosa, quer para os alunos que queiram
reproduzir passo a passo a construção realizada pelo professor, ou para o professor caso
queira que os seus alunos explorem uma determinada construção sua.

A vista do protocolo de construção apresenta o seguinte aspeto, onde encontramos os


seguintes elementos:

Vamos agora descrever a barra de opções da vista de protocolo de construção.

Colunas

Esta opção permite-nos selecionar quais as colunas que queremos exibir no protocolo
de construção.

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Uma breve introdução

Vamos introduzir o conceito de Ponto de Quebra, um ponto de quebra é um passo da


nossa construção que queremos exibir quando reproduzimos a mesma no protocolo de
construção. Por exemplo, se temos uma construção com muitas etapas, usando objetos
auxiliares ou objetos ocultos, é aconselhável não mostrarmos todas as etapas, algumas
dessas etapas são mesmo invisíveis quando as reproduzimos se os objetos a que se
referem estiverem ocultos. Desse modo, podemos trabalhar com pontos de quebra para
agruparmos a navegação em etapas maiores.

Opções

Esta opção permite-nos selecionar mostrar ou ocultar os pontos de quebra e, também,


selecionar se os passos da construção têm cores ou são monocromáticos.

Exportar como Página WEB

Esta opção permite-nos criar uma página da rede com o protocolo de construção da
nossa construção.

Imprimir

Esta opção permite-nos imprimir o protocolo de construção da nossa construção.

Ajuda Rápida

Esta opção permite-nos aceder ao manual wiki do GeoGebra na rede sobre o protocolo
de construção.

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Uma breve introdução

O CAMPO DE ENTRADA E ALGUNS COMANDOS


Vamos agora explorar o campo de entrada onde podemos introduzir expressões, funções
predefinidas, comandos, caracteres e símbolos. O campo de entrada permite-nos criar e
redefinir diretamente os objetos matemáticos na vista algébrica, inserindo ou
modificando as suas representações algébricas, por exemplo, valores, coordenadas,
equações.
O campo de entrada possui ajuda sobre as funções predefinidas e comandos que
podemos aceder no ícone Ajuda na Entrada, as funções predefinidas e os comandos
estão catalogados por categorias.

Podemos aceder ao histórico das entradas digitadas ao longo da construção. Depois de


colocarmos o cursor na barra de entrada, usando as teclas de seta para cima e de seta
para baixo no teclado navegamos pelas entradas digitadas anteriormente, passo a
passo, e podemos selecionar qualquer uma delas para surgir no campo de entrada.

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Uma breve introdução

Sempre que selecionamos um comando surge na janela de Ajuda de Entrada a sintaxe


do comando e se é de uso exclusivo da Vista de Folha CAS.

Sempre que começamos a digitar um comando no campo de entrada o GeoGebra


sugere, usando escrita inteligente, um conjunto de comandos e a sua sintaxe.
Através de exemplos vamos explicitar como é que podemos criar objetos matemáticos
através de valores, coordenadas, expressões analíticas ou de equações no campo de
entrada.

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Uma breve introdução

Exemplo números e ângulos:


Se digitarmos apenas um número, por exemplo, 5, o GeoGebra atribuirá uma letra
minúscula como nome desse número. Se quisermos atribuir um nome específico ao
número, digitamos o nome seguido por um sinal de igual e o número, por exemplo,
a = 5.45

Notas:

No GeoGebra, os números e os ângulos usam um ponto ( º ) como ponto decimal.

Se na nossa construção não temos atribuído o nome “e” a um valor, então o GeoGebra
reconhecerá o “e” como sendo a constante de Euler.

Ângulos

Os ângulos podem ser inseridos em graus ( º ) ou em radianos (rad). A constante  é

muito útil para os ângulos em radianos e também pode ser inserida como   3.14 .
Exemplos:
Para introduzirmos um ângulo em graus, digitamos  = 60º e para introduzirmos um
ângulo em radianos, digitamos  = / 3.
Se a = 30 é um número, então  =a º converte o número a num ângulo  = 30º , sem
alterar o seu valor. Se digitarmos b =  /º , o ângulo  será convertido novamente no
número b = 30 , sem alterar seu valor.

Nota:

o GeoGebra executa todos os cálculos internos em radianos. O símbolo de grau ( º ) não

é mais do que a constante  / 180 usada para converter graus em radianos.

Exemplo números complexos:


Podemos usar índices nos nomes dos objetos; por exemplo, z1 ou z12 escrevemos z_1

ou z_{12} .

Adição e subtração
z_1 = ( 2 + i ) + (1 − 2i ) retorna o número complexo z1 = 3 − 1i

z_2 = ( 2 + i ) − (1 − 2i ) retorna o número complexo z2 = 1 + 3i

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Uma breve introdução

Multiplicação e divisão
z_1 = ( 2 + i ) * (1 − 2i ) retorna o número complexo z1 = 4 − 3i

z_2 = ( 2 + i ) / (1 − 2i ) retorna o número complexo z2 = 0 + 1i

Nota:
A multiplicação usual ( 2,1) * (1, −2 ) retorna o produto escalar dos dois vetores.

Os seguintes comandos e operadores predefinidos também podem ser usados

x ( w ) ou Re ( w ) retornam a parte real do número complexo w

y ( w ) ou Im ( w ) retornam a parte imaginária do número complexo w

abs ( w ) ou Comprimento ( w ) retornam o valor absoluto do número complexo w

arg ( w ) ou Ângulo (w ) retornam o argumento do número complexo w

Nota:

arg ( w ) é um valor entre −180º e 180º , enquanto que Ângulo (w ) retorna um valor entre
0º e 360º .

Os comandos conjugado (w ) ou Reflexão (w , EixoOx ) retornam o conjugado do

número complexo w .

O GeoGebra também reconhece expressões que envolvem números reais e números


complexos.

Exemplos:
3 + ( 4 + 5 i ) retorna o número complexo 7 + 5 i

3 − ( 4 + 5 i ) retorna o número complexo −1− 5 i

3 / ( 0 + 1i ) retorna o número complexo 0 − 3 i

3* (1 + 2 i ) retorna o número complexo 3 + 6 i

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Uma breve introdução

Exemplo valores booleanos:


Podemos usar as variáveis booleanas true e false no GeoGebra, basta digitarmos, por
exemplo, a = true ou b = false , no campo de entrada.

Operações

Operação Lista Teclado Exemplo Tipos de Objecto


Igual ≟ == a ≟ b ou a == b números, pontos, retas, cónicas, a, b
Diferente ≠ != a ≠ b ou a != b números, pontos, retas, cónicas, a, b
Menor que < a<b números, a, b
Maior que > a>b números, a, b
Menor ou igual a ≤ <= a ≤ b ou a <= b números, a, b
Maior ou igual a ≥ >= a ≥ b ou a >= b números, a, b
E ∧ && a ∧ b ou a&&b booleanos, a, b
Ou ∨ || a ∨ b ou a||b booleanos, a, b
Negação ¬ ! ¬a ou !a booleano, a
Paralelo ∥ a∥b rectas, a, b
Perpendicular ⊥ a⊥b rectas, a, b
Pertence a  a  list1 número a, lista de números list1

Exemplo listas:
Se usarmos chavetas podemos criar uma lista de vários objetos, por exemplo, pontos,
segmentos de reta, círculos.

Criar listas
L = A,B,C retorna uma lista que contém três pontos A, B e C criados anteriormente.

L = ( 0,0 ), (1,1), ( 2,2 ) cria os três pontos, sem os rotular, e retorna uma lista que os

contém.
A sintaxe curta ( ..) cria uma lista de inteiros consecutivos, por exemplo, digitamos −4..4

e criamos a lista l1 = −4, − 3, − 2, − 1, 0, 1, 2, 3, 4 .

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Uma breve introdução

Nota:
Por defeito, os elementos desta lista não são mostrados na folha gráfica 2D, mas
podemos selecionar Mostrar.

Aceder a elementos da lista


Para acedermos aos elementos específicos de uma lista, podemos o comando
Elemento, ou usarmos a sintaxe simplificada mostrada no exemplo abaixo.

Seja lista=1,2,3,4,5 , então

lista (1) retorna o primeiro elemento da lista: 1

lista ( 2 ) retorna o segundo elemento da lista: 2

lista ( −1) retorna o último elemento da lista: 5

lista ( −5 ) retorna o primeiro elemento da lista: 1

lista ( 0 ) retorna indefinido, assim como lista ( k ) para k>5 ou k<5 .

Comparar listas de objetos


Podemos comparar duas listas de objetos, usando as seguintes sintaxes e comandos:

Lista1 == Lista2 : verifica se as duas listas são iguais às n-tuplas ordenadas e retorna
um valor lógico, verdadeiro ou falso.
Lista1! = Lista2 : verifica se as duas listas não são iguais às n-tuplas ordenadas e retorna
um valor lógico, verdadeiro ou falso.

Único (Lista1) == Único (Lista2) ou Lista1 \ Lista2 =   : verifica se as duas listas são
iguais como conjuntos, ou seja, todos os elementos repetidos são ignorados, bem como
a ordem dos elementos e retorna um valor lógico, verdadeiro ou falso.
Ordenar (Lista1) == Ordenar (Lista2 ) : verifica se as duas listas são iguais como

multiconjunto, ou seja, a ordem dos elementos é ignorada e retorna um valor lógico,


verdadeiro ou falso.

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Uma breve introdução

Operadores de lista
( <Objeto> )  (Lista ) : retorna o valor lógico verdadeiro se o objeto for um elemento da
lista.
(Lista1)  (Lista2 ) : retorna o valor lógico verdadeiro se Lista1 for um subconjunto da
Lista2.
(Lista1) \ (Lista2 ) : cria uma lista, um conjunto, que é a diferença entre a Lista1 e a

Lista2.

Adição e subtração
Lista1+ Lista2 : adiciona os elementos correspondentes das duas listas.
Lista1− Lista2 : aos elementos da Lista1 subtrai os elementos correspondentes da
Lista2.

Nota:
As duas listas necessitam ter o mesmo comprimento.

Lista + número : adiciona o número a todos os elementos da Lista.


Lista − número : subtrai o número a todos os elementos da Lista.

Multiplicação e divisão
Lista1 * Lista2 : multiplica os elementos correspondentes das listas.
Lista1 / Lista2 : divide os elementos da Lista1 pelos elementos correspondentes da
Lista2.

Nota:
As duas listas necessitam ter o mesmo comprimento. Na multiplicação se as duas listas
são matrizes que se podem multiplicar, então é usada a multiplicação de matrizes.

Lista * número : multiplica todos os elementos da Lista pelo número.


Lista / número : divide todos os elementos da Lista pelo número.
número / Lista : divide o número por cada elemento da Lista .

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Uma breve introdução

Outros exemplos
Lista ^ 2 : eleva cada elemento da Lista ao quadrado.
2 ^ Lista : cria uma lista de potências de base dois, em que os elementos da Lista são
os expoentes.

Lista1^ Lista2 : cria uma lista, cujos elementos são as potências, ab , onde a e b são
os elementos correspondentes da Lista1 e da Lista2 .

Exemplo matrizes
O GeoGebra suporta matrizes reais, representadas como uma lista de listas que contêm
as linhas da matriz.

Exemplo:

No GeoGebra, (1,2,3) ,( 4,5,6) ,(7,8,9 ) representa uma matriz 3  3 .


Para exibirmos uma matriz, usando a formatação LaTeX na vista de folha gráfica,
usamos o comando LaTeX, ou arrastamos e soltamos a definição da matriz da vista de
folha algébrica na vista de folha gráfica.

Exemplo:

No campo de entrada, digitamos LaTeX ((1,2,3) ,( 4,5,6) ,(7,8,9)) para exibirmos a


matriz em formatação LaTeX.

Aceder a elementos da matriz


Para acedermos aos elementos específicos de uma lista, podemos o comando
Elemento, ou usarmos a sintaxe simplificada mostrada no exemplo abaixo:

Exemplo:

Seja matrix = 1,2 ,3,4 , então


matrix (1,1) retorna o primeiro elemento na primeira linha: 1

matrix ( 2,2 ) , matrix ( −1,2 ) , matrix ( 2, −1) e matrix ( −1, −1) retornam o segundo

elemento da segunda linha: 4


Em geral, matrix ( i , j ) , onde i e j são números inteiros, retorna o elemento que ocupa a

i-ésima linha e a j-ésima coluna.

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Uma breve introdução

Nota:
Esta sintaxe, na versão testada do programa GeoGebra, só funciona se o nome da matriz
for matrix, pode ser um bug desta versão (5.0.564.0-d, de 22/10/2019) que possa ser
corrigido em versões futuras.

Operações de matrizes
As operações de matrizes são operações com listas, portanto, as seguintes sintaxes
produzem os resultados descritos

Nota:
Algumas sintaxes podem representar operações que não são definidas da mesma
maneira no conjunto de matrizes

Adição e subtração
Matriz1+ Matriz2 : adiciona os elementos correspondentes das duas matrizes.
Matriz1− Matriz2 : subtrai os elementos correspondentes de duas matrizes.

Nota:
As duas matrizes têm que ter o mesmo número de linhas e de colunas, ou seja, as
matrizes têm que ter a mesma ordem.

Multiplicação e divisão
Matriz * número : multiplica todos os elementos da Matriz pelo número.
Matriz1 * Matriz2 : usa a multiplicação de matrizes para calcular a matriz
resultante.

Nota:
Para podemos multiplicar matrizes, o número de colunas da primeira matriz tem de ser
igual ao número de linhas da segunda matriz.

Exemplo:

1,4 * 1,2,3,4,5,6 retorna a matriz 17, 22, 27 .

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Uma breve introdução

Matriz 22 * Ponto ( ou Vetor ) : multiplica a Matriz pelo Ponto (ou Vetor) especificado e

retorna um ponto.

Exemplo:

1, 2 ,3, 4 * (3, 4) retorna o ponto A = (11, 25 ) .

Matriz33 * Ponto ( ou Vetor ) : multiplica a Matriz pelo Ponto (ou Vetor) especificado e

retorna um ponto.

Exemplo:

1,2,3 ,4,5,6,0,0,1 * (1,2) retorna o ponto A = ( 8, 20 ) .

Nota:
Este é um caso especial para transformações afins em que coordenadas homogéneas
são usadas: ( x, y,1) para um ponto e ( x, y , 0 ) para um vetor. O exemplo anterior é,

portanto, equivalente a 1, 2,3 ,4,5,6 ,0,0,1 * 1, 2,1 .


Matriz1 / Matriz2 : divide cada elemento da Matriz1 pelo elemento correspondente na
Matriz2.

Nota:
No entanto, o GeoGebra suporta a sintaxe Matriz1 * Matriz2^ ( −1) .

Outras operações
Determinante(<Matriz>): calcula o determinante para a matriz especificada.
Inversa(<Matriz>): inverte a matriz especificada.
Transposta(<Matriz>): transpõe a matriz especificada.
AplicarMatriz(<Matriz>,<Objeto>): aplica a transformação afim fornecida pela matriz
no objeto.
CanónicaReduzida(<Matriz>): reduz a matriz à forma canónica ou forma reduzida de
escada de linhas.

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Uma breve introdução

Exemplo texto:
Podemos criar facilmente objetos de texto com o comando Texto(<Objeto>) no campo
de entrada, ou através da ferramenta Inserir Texto, ou arrastando um objeto da vista de
folha algébrica para a vista de folha gráfica 2D.

Definições
Texto estático: não depende de nenhum objeto matemático e geralmente não é afetado
por alterações na construção.
Texto dinâmico: contém valores de objetos que se atualizam automaticamente às
alterações feitas nesses objetos.
Texto misto: é uma combinação de texto estático e texto dinâmico. Para criarmos um
texto misto, podemos inserir a parte estática do texto usando o teclado do computador,
por exemplo, "Ponto A = " e, em seguida, clicamos no objeto cujo valor desejamos exibir
na parte dinâmica do texto.

Introduzindo no campo de entrada


Também é possível criar textos utilizando o campo de entrada. Neste caso, a sintaxe,
que separa as partes dinâmica e estática, deve ser considerada.

Entrada Descrição
"Este é um texto estático" Texto estático
A Texto dinâmico (se o ponto A existir)
"Ponto A =" A Texto misto de duas partes, usando o valor do ponto A
"a =" a "cm" Texto misto de três partes, usando o valor do número a

Nota:
Os objetos de texto também podem usar o LaTeX para escrever matemática, por
exemplo, digitamos no campo de entrada LaTeX("\text{O comprimento da diagonal é}
\sqrt{ 2 }") criamos o texto O comprimento da diagonal é 2 .

Exemplo pontos e vetores:


Para além das ferramentas, Ponto e Vetor, podemos criar pontos e vetores a partir do
campo de entrada, em coordenadas cartesianas ou coordenadas polares.

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Uma breve introdução

Nota:
Os rótulos em maiúsculas indicam pontos, enquanto que os rótulos em minúsculas
referem-se a vetores. Esta convenção não é obrigatória, mas é a mais usual.

Exemplos
Para criarmos um ponto P ou desenharmos um vetor v na vista de folha gráfica 2D, em

coordenadas cartesianas, digitamos P = (1,2) ou v = ( −3,5) , por exemplo.

Para criarmos um ponto P ou desenharmos um vetor v na vista de folha gráfica 3D, em

coordenadas cartesianas, digitamos P = (1,2,3 ) ou v = ( -3,5,1) , por exemplo.

Para criarmos um ponto P ou desenharmos um vetor v na vista de folha gráfica 2D, em

coordenadas polares, digitamos P = (1;0º ) ou v = ( 5;45º ) , por exemplo.

Para criarmos um ponto P na vista de folha gráfica 3D, em coordenadas esféricas,

digitamos as coordenadas do tipo ( r , ,  ) com r  +


0 ,   0,2  e   0,   , por

exemplo, P = ( 3;25º;60º ) .

Para criarmos um ponto na vista de folha de cálculo, o nome do ponto será o nome da

célula da folha de cálculo, por exemplo, digitamos A3 = ( 2,1) para criarmos o ponto

A3 = ( 2,1) .

Notas:

Nas coordenadas polares e esféricas temos de usar o ponto e vírgula (;) a separar as

coordenadas. Se não digitarmos o símbolo de grau ( º ) , o GeoGebra tratará o ângulo

como definido em radianos.


As coordenadas de pontos e vetores podem ser isoladas, usando as funções

predefinidas x ( ) e y( ) ( e z ( ) para pontos em 3


) . As coordenadas polares do

ponto P podem ser isoladas, usando as funções predefinidas abs ( P ) e arg ( P )

( e alt (P ) para pontos em ) . 3

87 | P á g i n a
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Uma breve introdução

Por exemplo, se P = ( −2,1) é um ponto, x ( P ) retorna −2 e y ( P ) retorna 1, abs ( P )

retorna 2,24 e arg ( P ) retorna 153, 43º .

Cálculos
No GeoGebra, podemos efetuar cálculos com pontos e vetores.

Podemos criar o ponto médio M de um segmento de reta, conhecidos os dois pontos

extremidade do mesmo, digitamos M = ( A + B ) / 2 no capo de entrada.

Podemos calcular a norma de um vetor v , digitamos a = sqrt (v * v ) ou

a = Comprimento (v ) .
Podemos obter as coordenadas dos pontos, origem e extremidade, de um vetor v ,

digitamos os comandos Ponto (v,0 ) e Ponto (v ,1) , respetivamente.

Se A = ( a, b ) , então ao digitarmos A +1 retorna ( a + 1, b + 1) .

Se A é um número complexo a+bi , então A +1 retorna ( a + 1) + ( b + 1) i .

Produto vetorial

Sejam ( a, b ) e (c, d ) dois pontos ou dois vetores. Então, (a, b )  (c, d ) retorna a

coordenada z do produto vetorial ( a, b,0 )  ( c, d,0 ) como número único.

Sintaxe semelhante é válida para as listas, mas o resultado nesse caso é uma lista.

1,2  4,5 retorna a lista 0,0, −3


1,2,3  4,5,6 retorna a lista 3,6, −3 .

Exemplo retas e eixos

Retas
Podemos desenhar uma reta como uma equação linear em x e y , ou na forma
paramétrica no campo de entrada. Nos dois casos, objetos criados previamente, por
exemplo, números, pontos, vetores, podem ser utilizados na equação da reta.

88 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Nota:

Podemos digitar o nome da reta no campo de entrada, seguido de dois pontos (:) .

Exemplo 2D:
Podemos desenhar uma reta como uma equação linear, por exemplo, digitamos
g : 3x + 4y = 2 para criarmos a reta g .
Podemos desenhar uma reta na forma paramétrica, por exemplo, digitamos

h : X = ( −5,5) + t ( 4,3) para criarmos a reta h .


Por exemplo, se definirmos os parâmetros m = 2 e b = −1 , podemos desenhar uma reta
a partir da sua equação reduzida, digitamos j : y = mx + b para criarmos a reta j .

Exemplo 3D:
Podemos desenhar uma reta na forma paramétrica da seguinte forma:

— Digitamos, por exemplo, g : X = (1,2,3 ) + λ ( 3, −4,2) .

— Utilizando os comandos Reta e Vetor , digitamos, por exemplo,

Reta ( (1,2,3 ) , Vetor ( 3, −4,2 ) ) .

Podemos desenhar uma reta como a interseção de dois planos:


— Utilizando o comando InterseçãoGeométrica, digitamos, por exemplo,

InterseçãoGeométrica ( 4x + 7y = 46, y + z = 9 ) .

— Digitamos, por exemplo, ( 4x + 7y = 46, y + z = 9 ) .

— Digitamos, por exemplo, 7y = 46 − 4x = 7 ( 9 − z ) .

Eixos
Os eixos coordenados estão disponíveis através dos comandos EixoOx, EixoOy e
EixoOz.

Exemplo:

Com o comando RetaPerpendicular ( A,EixoOx ) desenhamos uma reta que

perpendicular ao eixo Ox e que passa num determinado ponto A .

89 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Obter os parâmetros de uma reta


Seja a reta a : 2.2x + 3.3y = 4.4 ,

x ( a ) retorna o valor 2.2

y ( a ) retorna o valor 3.3

z ( a ) retorna o valor 4.4 , porque o GeoGebra trabalha com a equação da reta

2.2x + 3.3y − 4.4 = 0 .

Exemplo secções cónicas:


Podemos desenhar uma secção cónica como uma equação quadrática em x e y .
Objetos criados previamente, por exemplo, números, pontos, vetores, podem ser
utilizados na equação da cónica.

Nota:
Podemos digitar o nome da secção cónica no campo de entrada, seguido de dois pontos
( :) .

Exemplos

Secção cónica Entrada


Elipse eli : b ^ 2x ^ 2 + a ^ 2y ^ 2 = a ^ 2b ^ 2
Hipérbole hip : b ^ 2x ^ 2 − a ^ 2y ^ 2 = a ^ 2b ^ 2
Parábola par1 par1: x ^ 2 + ( y − a ) ^ 2 = ( y + a ) ^ 2
Parábola par2 par2 : y ^ 2 + ( x − a ) ^ 2 = ( x + a ) ^ 2
Círculo cir : x ^ 2 + y ^ 2 = a

Exemplo funções:
Para inserirmos uma função, podemos utilizar objetos definitos anteriormente, por
exemplo, números, pontos, vetores, além de outras funções.

Exemplo
— Função f : digitamos f ( x ) = 3 x ^ 3 - x ^ 2

(
— Função g : digitamos g ( x ) = tan f ( x ) )
— Função sem nome: sin ( 3 x ) + tan ( x )

90 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Nota:
Todas as funções predefinidas disponíveis (por exemplo, sin, cos, tan) são descritas na
seção Funções e Operadores Predefinidos.

No GeoGebra, podemos usar comandos para obter, por exemplo, o integral e a derivada
de uma função. Podemos, também, usar o comando SE para obtermos funções definidas
por ramos.

Nota:
Também podemos usar os comandos f  ( x ) ,ou f  ( x ) ,… para obtermos as derivadas de

um função f ( x ) previamente definida.

Exemplo:
Seja, f , a função definida como f ( x ) = 3 x ^ 3 - x ^ 2 . Então, podemos digitar
g ( x ) = cos ( f  ( x + 2 ) ) para obtermos a função g .

Funções definidas por ramos


O comando SE pode ser usado para criarmos funções definidas por ramos. Essas
funções definidas por ramos podem ser usadas como argumentos com qualquer
comando que aceite um argumento de função, como Derivada, Integral e Intersetar .

Exemplos:

( )
— f ( x ) = SE x  3, sin ( x ) , x ^ 2 retorna uma função definida por ramos que é igual a

sin ( x ) para x  3 e x para x  3 .


2

— f ( x ) = SE ( x  -1, x ^ 2,-1 = x = 11
, ,- x ^ 2 + 2 ) retorna a função por partes

( )
— f ( x ) = SE 0 = x = 3 ,sin ( x ) retorna uma função que é igual a sin ( x ) que só está

definida para 0  x  3 (e indefinida para valores de

91 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Nota:
Podemos usar uma sintaxe mais curta para realizar o mesmo que o último exemplo.

Por exemplo, f ( x ) = sin ( x ) ,0 = x = 3

Nota:
O comando Derivada de uma função definida pelo comando SE, tipo
SE ( condição ,f ( x ) ,g ( x ) ) , retorna a função SE ( condição ,f  ( x ) ,g  ( x ) ) , mas não faz

qualquer avaliação de limites nos pontos críticos do domínio.

Além disso, podemos realizar translações por um vetor nas funções com o comando
Translação, outros comandos de transformação podem ser aplicados em funções:
Homotetia, Reflexão, Rotação, Cisalhamento e Esticar, mas na maioria dos
casos o resultado não é uma função, mas sim uma curva.

Função definida num intervalo limitado


Para definirmos uma função cujo domínio é um intervalo limitado, por exemplo  a,b  ,

podemos usar o comando SE ou o comando Função.

Exemplo:

SE ( 3 = x = 5 , x ^ 2 ) e Função ( x ^ 2 ,3 ,5 ) ambas definem a função x restringida


2

ao intervalo 3,5 .

Exemplo curvas:
O GeoGebra suporta os seguintes tipos de curvas:

Curvas paramétricas

( )
Podemos criar curvas paramétricas da forma a ( t ) = f ( t ) ,g ( t ) , em que t é um

parâmetro real dentro de um determinado intervalo, usando o comando Curva ou


digitamos a sua expressão diretamente no campo de entrada, a ( t ) = ( t ^ 2,t ^ 3 ) , por

exemplo.

92 | P á g i n a
GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

As curvas paramétricas podem ser usadas como argumentos nos seguintes comandos:
Tangente, Ponto, Interseção, Derivada, Comprimento, Curvatura,
VetorCurvatura e CircunferênciaOsculadora .

Não é possível criar uma curva paramétrica através de alguns pontos. No entanto,
podemos tentar, por exemplo, o comando RegressãoPolinomial para obtermos uma
função que passe nesses pontos.

Curvas polares
Para desenharmos uma curva definida, usando coordenadas polares, podemos usar
uma das seguintes sintaxes (equivalentes):

Exemplo:
Digitamos no comando de entrada, qualquer uma das seguintes entradas:  = sin ( 2 ) ,

( ) ( ) ( )
ou sin ( 2 ) , ou f ( t ) = sin ( 2t ) ,t , ou sin ( 2t ) ,t , ou f ( t ) = sin ( 2t ) ,t ,0  t  2pi , ou

( sin ( 2t ) ,t ) ,0  t  2pi , ou o comando Curva (( sin ( 2t ) ,t ) ,t ,0,2pi ) .


Curvas implícitas
As curvas implícitas são polinómios nas variáveis x e y . O comando CurvaImplícita
retorna uma curva implícita a partir de uma lista de pontos. Também podemos digitar a
expressão da curva implícita no campo de entrada.

Exemplo:
Podemos digitar x ^ 4 + y ^ 3 = 2xy que é a expressão analítica de uma curva implícita.

Exemplo inequações
O GeoGebra suporta desigualdades que envolvam uma ou duas variáveis. Na vista de
folha algébrica não há limitações para serem representadas. Contudo, apenas algumas
desigualdades específicas podem ser desenhadas na vista da folha gráfica:

— inequações polinomiais a uma variável, por exemplo, x > x+1 ou y  y ;


2 3

— inequações quadráticas a duas variáveis, por exemplo, x + y + xy  4 :


2 2

— inequações lineares numa variável, por exemplo, 2 x  sin ( y ) ou y  x.

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Podemos utilizar os símbolos  ,  ,  e  para as relações de desigualdade. A


conjunção e a disjunção também são suportadas nas inequações, por exemplo,
( x  y )  ( x+ y  3 ) .

Funções e operadores predefinidos


Para criarmos números, coordenadas ou equações usando o campo de entrada,
podemos usar as seguintes funções e operações predefinidas.

Nota:
As funções predefinidas têm de ser inseridas usando parênteses. Não podemos colocar
um espaço entre o nome da função e os parênteses.

Operação/Função Entrada
e (número de Euler) +
i (unidade imaginária) + I
 + ou pi
º (símbolo de grau) + ou deg
Parênteses ()
Adição +
Subtração –
Multiplicação ou *
Divisão /
Raiz quadrada sqrt()
Raiz cúbica cbrt()
Raiz índice n nraiz(x,n)
Valor absoluto abs()
Produto escalar ou *
Produto vetorial ou determinante 
Exponenciação + 2 (e.g. x^2)
Fatorial !
Sinal sgn() ou sign()
Aleatório entre 0 e 1 random()
Arredondar para o inteiro mais próximo round()

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução

Operação/Função Entrada
Maior inteiro menor do que ou igual floor()
Menor inteiro maior do que ou igual a ceil()
Real Re()
Imaginário Im()
Conjugado conjugado( )
Argumento (também funciona para pontos e vetores) arg()
Ângulo de altitude (para pontos e vetores 3D) alt()
Função exponencial exp()
Logaritmo (natural, para base e) ln() ou log()
Logaritmo para a base 2 ld()
Logaritmo para a base 10 lg()
Logaritmo de x na base b log(b,x)
Cosseno cos()
Seno sin()
Tangente tan()
Cotangente cot()
Secante sec()
Cossecante cosec()
Arco-cosseno (resposta em radianos) acos() ou arccos()
Arco-cosseno (resposta em graus) acosd() ou arccosd()
Arco-seno (resposta em radianos) asin() ou arcsin()
Arco-seno (resposta em graus) asind() ou arcsind()
Arco-tangente (resultado entre –π/2 e π/2) atan() ou arctan()
Arco-tangente (resultado entre –90º e 90º) atand()
Arco-tangente (resultado entre –π e π) atan2(y,x) ou arcTan2(y,x)
Arco-tangente (resultado entre –180º e 180º) atand2(y,x)
Cosseno hiperbólico cosh()
Seno hiperbólico sinh()
Tangente hiperbólica tanh()
Cotangente hiperbólica coth()
Secante hiperbólica sech()

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Uma breve introdução

Operação/Função Entrada
Cossecante hiperbólica cosech()
Arco-cosseno hiperbólico acosh( ) ou arccosh( )
Arco-seno hiperbólico asinh() ou arcsinh()
Arco-tangente hiperbólico atanh() ou arctanh()
Função beta B(a,b) beta(a,b)
Função beta incompleta B(x;a,b) beta(a, b, x)
Função beta regularizada incompleta Ix(a,b) betaRegularized(a, b, x)
Função gama (x) gamma(x)
Função gama incompleta (a, x) gamma(a,x)
Função gama regularizada incompleta P(a,x) = (a, x) /
gammaRegularized(a, x)
(a)
Função erro (ou Função erro gaussiana) erf(x)
Função digama psi(x)
Função poligamma é a derivada (m + 1) do logaritmo
poligamma (m, x)
natural da função gama, gama (x) (m = 0,1)
Integral Senoidal sinIntegral (x)
Integral cosseno cosIntegral(x)
Integral Exponencial expIntegral(x)
Função Riemann-Zeta (x) zeta(x)
Função Lambert W LambertW(x, 0), LambertW(x, -1)

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Uma breve introdução Anexo LATEX Símbolos Matemáticos

ANEXO LaTeX SÍMBOLOS MATEMÁTICOS

LATEX
Símbolos
Matemáticos

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Anexo LATEX Símbolos Matemáticos Uma breve introdução

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Uma breve introdução Anexo LATEX Símbolos Matemáticos

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Anexo LATEX Símbolos Matemáticos Uma breve introdução

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GeoGebra Classic 5
Uma breve introdução Anexo LATEX Símbolos Matemáticos

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