Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Produto interno em Rn 1
1.1 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Espaços afins 41
2.1 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3 Cónicas e Quádricas 77
3.1 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
3.2 Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
ÍNDICE
D
Capítulo 1 Produto interno em Rn
1.1 Exercícios
1. Sejam u = (2, −2, 3), v = (1, −3, 4) e w = (3, 6, −4). Calcule as seguintes expressões:
2
1.1 Exercícios
1 1
C= (1, 0, 0) , 0, √ , √ , (0, 0, 1) .
2 2
(a) Determine quais dos conjuntos são conjuntos ortogonais.
(b) Determine quais dos conjuntos são conjuntos ortonormados.
19. Seja {v1 , v2 , v3 } uma base ortonormada de um espaço euclidiano (V, ·). Mostre que se
w ∈ V , então kwk2 = (w · v1 )2 + (w · v2 )2 + (w · v3 )2 .
20. Sejam (V, ·) um espaço euclidiano e W um subespaço de V . Mostre que W ⊥ é um
subespaço de V .
21. Considere R3 com o produto interno usual. Determine os complementos ortogonais dos
seguintes conjuntos:
(a) X = {(1, 0, 1)}.
(b) Y = {(1, 0, 1), (1, 2, −1)}.
(c) F = h(1, 0, 0)i.
(d) G = h(1, 0, 1), (1, 2, −1)i.
22. Determine o complemento ortogonal do subespaço de R3 gerado pelos seguintes vetores:
(a) v1 = (1, −1, 3), v2 = (5, −4, −4), v3 = (7, −6, 2).
(b) v1 = (2, 0, −1), v2 = (4, 0, −2).
(c) v1 = (1, 4, 5, 2), v2 = (2, 1, 3, 0), v3 = (−1, 3, 2, 2).
(d) v1 = (1, 2, 3).
h 1 2 −1 2 i
23. Seja A = 3 5 0 4 .
11 2 0
(a) Determine bases para o espaço das linhas de A e para o espaço nulo de A.
(b) Verifique que todo o vetor do espaço das linhas de A é ortogonal a todo o vetor do
espaço nulo de A.
(c) Determine bases para o espaço das colunas de A e para o espaço nulo de AT .
(d) Verifique que todo o vetor do espaço das colunas de A é ortogonal a todo o vetor do
espaço nulo de AT .
24. Determine a projeção ortogonal de u sobre a e também o vetor u−proja u, que é ortogonal
a proja u, considerando os seguintes vetores:
(a) u = (2, −1, 3), a = (4, −1, 2).
(b) u = (6, 2), a = (3, −9).
(c) u = (−1, −2), a = (−2, 3).
(d) u = (3, 1, −7), a = (1, 0, 5).
(e) u = (1, 0, 0), a = (4, 3, 8).
25. Determine k proja uk para os seguintes vetores:
(a) u = (1, −2), a = (−4, −3).
(b) u = (5, 6), a = (2, −1).
(c) u = (3, 0, 4), a = (2, 3, 3).
(d) u = (3, −2, 6), a = (1, 2, −7).
26. Considere o vetor x = (1, 0, 2) de R3 . Determine a projeção ortogonal de x sobre um
3
Capítulo 1 Produto interno em Rn
vetor y do plano definido pelos vetores e1 = (1, 0, 0) e e2 = (0, 1, 0). Sabe-se que y faz
um ângulo igual a π/4 com e1 e um ângulo igual a π/4 com e2 .
27. Considere o espaço vetorial R3 com o produto interno usual. Usando o método de Gram-
Schmidt, obtenha a partir dos vetores da base e1 = (1, 2, −2), e2 = (4, 3, 2), e3 = (1, 2, 1)
uma base ortonormada {w1 , w2 , w3 }.
28. Considere o subespaço F = h(1, −1, 0), (2, 0, 1)i ⊆ R3 . Determine uma base ortonor-
mada de F .
29. Aplique o processo de Gram-Schmidt para transformar as seguintes bases de R2 em bases
ortonormadas:
(a) {(1, −3), (2, 2)}.
(b) {(1, 0), (3, −5)}.
30. Aplique o processo de Gram-Schmidt para transformar as seguintes bases de R3 em bases
ortonormadas:
(a) {(1, 1, 1), (−1, 1, 0), (1, 2, 1)}.
(b) {(1, 0, 0), (3, 7, 2), (0, 4, 1)}.
31. Aplique o processo de Gram-Schmidt para transformar a base
4
1.1 Exercícios
2 −1 0
−1
(b) A = 3 1 2 e cujo vetor dos termos independentes é b = 01 .
−1 4 5
1 2 4 2
38. Determine a solução de mínimos quadrados dos seguintes sistemas de equações lineares
Ax = b e calcule a projeção ortogonal de b no espaço das colunas de A:
h1 1i h1i
(a) A = 1 2 , b = 1 .
h 12 −2
3 i h2 2 i
(b) A = 1 1 , b = −1 .
3 1 1
39. Determine a projeção ortogonal de u = (1, −6, 1) no subespaço de R3 gerado pelos
vetores v1 = (−1, 2, 1) e v2 = (2, 2, 4) usando o Método dos mínimos quadrados.
40. Considere as seguintes observações que são resultados de uma experiência:
x -1 0 1 2
y 0 1 3 9
y = a + bx + cx2 .
"A
sabendo que
1
= QR,
1
# com as matrizes Q, R e b dadas a seguir.
√ √ h1i
2 2
(a) Q = √1 − √1 , R = [ 10 11 ], b = 1 .
2 2 1
" 10 0 0 0 # 1
√1 √1 11 √
h i
(b) Q = 0 12 − 1 2 , R = 0 1 , b = √2 .
0 √ √ 00 − 2
2 2
1 −1 −1
42. Sejam A = 11 −1 4 e b = 65 . Usando a decomposição QR, determine a solução de
1 4 7
mínimos quadrados de Ax = b.
5
Capítulo 1 Produto interno em Rn
1.2 Resoluções
1. Sejam u = (2, −2, 3), v = (1, −3, 4) e w = (3, 6, −4). Calcule as seguintes expressões:
(a)
√ √
ku + vk = k(2, 2, −3) + (1, −3, 4)k = k(3, −5, 7)k = 9 + 25 + 49 = 83.
(b)
(c)
(d)
(e)
1 1 1 1
u= (2, −2, 3) = √ (2, −2, 3) = √ (2, −2, 3).
kwk k(3, 6, −4)k 9 + 36 + 24 61
(f)
1
1
kwk u
=
k(3, 6, −4)k (2, −2, 3)
1
=
√
61 (2, −2, 3)
1
= √ k(2, −2, 3)k
61
1 √
=√ 17
61
r
17
= .
61
6
1.2 Resoluções
(a)
(u + v) · (v + w) = u · v + u · w + v · v + v · w
= 2 + 5 + kvk2 − 3
=2+5+4−3
= 8.
(b)
(c)
= 4(−11) + 2 − 4 + 6
= −40.
(d)
p
ku + vk = (u + v) · (u + v)
p
= kuk2 + 2(u · v) + kvk2
√
= 1+4+4
= 3.
(e)
p √ √
k2w − vk = 4kwk2 − 4(w · v) + kvk2 = 4 × 49 + 12 + 4 = 212.
(f)
p
ku − 2v + 4wk = kuk2 − 4(u · v) + 8(u · w) + 4kvk2 − 16(v · w) + 16kwk2
√
= 1 − 8 + 40 + 16 + 48 + 16 × 49
√
= 881.
7
Capítulo 1 Produto interno em Rn
(a)
=u·u+u·v+v·u+v·v+u·u−u·v
−v·u+v·v
= 2(u · u) + 2(v · v)
= 2kuk2 + 2kvk2 .
(b)
1 1 1 p 1
ku + vk2 − ku − vk2 = ( (u + v) · (u + v))2 − ((u − v) · (u − v))2
4 4 4 4
1
= (u · u + u · v + v · u + v · v)
4
1
− (u · u − u · v − v · u + v · v)
4
1 1
= (u · v) + (u · v)
2 2
= u · v.
kx + yk2 = (x + y) · (x + y)
= x · x + 2(x · y) + y · y
8
1.2 Resoluções
(a) Como
e
√ √ √ √
kukkvk = k(3, 1)kk(4, −1)k = 10 17 = 170(> 121 = 11),
e
√ √ √ √
kukkvk = k(−3, 1, 0)kk(2, −1, 3)k = 10 14 = 140(> 49 = 7),
logo |u · v| ≤ kukkvk.
9
Capítulo 1 Produto interno em Rn
(c) Tem-se
e
√ √
kukkvk = k(0, −2, 2, 1)kk(−1, −1, 1, 1)k = 9 4 = 6,
(note que x · x ≥ 0) e
10
1.2 Resoluções
(⇒): Sejam x, y ∈ V dois vetores tais que kx + yk = kxk + kyk. Então, pela
demonstração da desigualdade triangular (ver resolução do exercício 5.), para
haver igualdade tem que se ter
x · y = |x · y| = kxkkyk.
x · y = x · kx = k(x · x) ≥ 0.
8. Considere R3 com o produto interno usual. Calcule o seno e o cosseno do ângulo formado
pelos vetores a = (1, 1, 1) e b = (1, −2, 3).
Seja θ = ∠(a, b). Então,
√
a·b (1, 1, 1) · (1, −2, 3) 1−2+3 42
cos θ = = = √ √ = ,
kakkbk k(1, 1, 1)kk(1, −2, 3)k 3 14 21
r r r
p 42 2 19
sen θ = 1 − cos2 θ = 1 − 2 = 1 − = .
21 21 21
9. Considere R4 com o produto interno usual. Calcule o cosseno do ângulo formado pelos
vetores a = (4, 3, 1, −2) e b = (−2, 1, 2, 3).
Seja θ = ∠(a, b). Então,
a·b
cos θ =
kakkbk
(4, 3, 1, −2) · (−2, 1, 2, 3)
=
k(4, 3, 1, −2)kk(−2, 1, 2, 3)k
−8 + 3 + 2 − 6
=√ √
16 + 9 + 1 + 4 4 + 1 + 4 + 9
−9
=√ √
30 18
√
15
=− .
10
10. Sejam (e1 , e2 , e3 ) uma base ortonormada de R3 e u = e1 + e2 e v = e2 + e3 dois vetores
de R3 . Determine os comprimentos dos vetores u e v e o ângulo θ por eles definido.
Os comprimentos dos vetores u e v são
kuk = ke1 + e2 k
11
Capítulo 1 Produto interno em Rn
p
= (e1 + e2 ) · (e1 + e2 )
p
= e1 · e1 + 2(e1 · e2 ) + e2 · e2
p
= ke1 k2 + 0 + ke2 k2
√
= 1+1
√
= 2
kvk = ke2 + e3 k
p
= (e2 + e3 ) · (e2 + e3 )
p
= e2 · e2 + 2(e2 · e3 ) + e3 · e3
p
= ke2 k2 + 0 + ke3 k2
√
= 1+1
√
= 2,
respetivamente.
Seja θ = ∠(u, v). Então,
u·v
cos θ =
kukkvk
(e1 + e2 ) · (e2 + e3 )
=
ke1 + e2 kke2 + e3 k
e1 · e2 + e1 · e3 + e2 · e2 + e2 · e3
= √ √
2 2
ke2 k 2
=
2
1
= ,
2
logo θ = arccos 12 = π3 .
11. Sejam u = (α, β, 5), v = (α, β, −1), w = (−β, 1, 0) ∈ R3 . Determine para que valores
reais de α e β os vetores u, v, w são perpendiculares dois a dois.
Os vetores u, v, w são perpendiculares dois a dois se u · v = 0, u · w = 0 e v · w = 0.
Assim, tem-se
12
1.2 Resoluções
√ √
α = 5 ∨ α = − 5 β = 2 ∨ β = −2
β=0 ∨ α=1
0=0 0 = 0.
logo c = (c1 , c1 , c3 ).
Como c pertence ao plano definido por a e b, então existem α, β ∈ R tais que
donde se obtém c1 = −1 ∨ c1 = 1.
Assim, conclui-se que
13
Capítulo 1 Produto interno em Rn
−1 − 2
= arccos √ √
2 6
√ !
3
= arccos −
2
π
=π−
6
5
= π
6
e para c = (1, 1, 2) obtém-se
√ !
(1, 0, 1) · (1, 1, 2) 1+2 3 π
θ = arccos = arccos √ √ = arccos = .
k(1, 0, 1)kk(1, 1, 2)k 2 6 2 6
13. Mostre que se u e v são vetores ortogonais de um espaço euclidiano, então ku + vk2 =
kuk2 + kvk2 .
Sabe-se que u · v = 0 e que kuk = kvk = 1. Então, tem-se
p 2
ku − vk2 = (u − v) · (u − v)
= u · u + 2(u · v) + v · v
=u·u+v·v
= kuk2 + kvk2 .
14. Mostre que se u e v são vetores ortogonais de um espaço euclidiano tais que kuk = kvk =
√
1, então ku − vk = 2.
Sabe-se que u · v = 0 e que kuk = kvk = 1. Então, tem-se
p
ku − vk = (u − v) · (u − v)
p
= u · u + 2(u · v) + v · v
√
= u·u+v·v
p
= kuk2 + kvk2
√
= 2.
14
1.2 Resoluções
hxi
2 12 , x̄ = yz e b = [ 00 ] pelo Método de
Resolvendo o sistema Ax̄ = b, com A = −2 2 1
Gauss, vem
2 1 2 0 ←−−−−−−−−−→ 2 1 2 0
.
−2 2 1 0 `2 ← `2 + `1 0 3 3 0
Como car(A) = car(A|b) = 2 < n = 3, onde n é o número de incógnitas, conclui-se
que o sistema é possível e indeterminado, tendo z como incógnita livre. O sistema é
equivalente ao sistema de equações lineares
2x + y + 2z = 0 x = −z
2
⇔
3y + 3z = 0 y = −z.
Assim, tem-se v = − z2 , −z, z , onde z ∈ R.
√ √
Sabe-se ainda que kvk = kakkbk = 9 9 = 9, logo
r r
z 2 9z 2
kvk = 9 ⇔ − + (−z)2 + z 2 = 9 ⇔ = 9 ⇔ z 2 = 36.
2 4
Daqui resulta que z = −6 ∨ z = 6.
Então, o vetor que verifica as condições pretendidas é v = (−3, −6, 6) para z = −6 ou
v = (3, 6, −6) para z = 6.
1 2 2 2 1 2
, v3 = − 23 , 23 , 13 de R3 .
16. Considere os vetores v1 = 3, 3, −3 , v2 = 3, 3, 3
(a) Tem-se
1 2 2 2 1 2 2 2 4
v1 · v2 = , ,− · , , = + − =0
3 3 3 3 3 3 9 9 9
1 2 2 2 2 1 2 4 2
v1 · v3 = , ,− · − , , =− + − =0
3 3 3 3 3 3 9 9 9
2 1 2 2 2 1 4 2 2
v2 · v3 = , , · − , , = − + + = 0,
3 3 3 3 3 3 9 9 9
pelo que os vetores v1 , v2 , v3 são ortogonais dois a dois. Além disso, como
1 2
− 2
3 3 3
2 1 2 =
1 8 8 4 4 4 27
3 3 3 3
− 3 − 3 − 3 − 3 − 3 = − 3 6= 0,
2 2 1
3 3 3 3 3 3 3
−
3 3 3
então v1 , v2 , v3 são linearmente indendentes e, como dim(R3 ) = 3 é igual ao número
de vetores considerados, formam uma base de R3 . Assim, conclui-se que v1 , v2 , v3
formam uma base ortogonal.
(b) Dado que os vetores v1 , v2 , v3 formam uma base ortogonal (pela alínea anterior) e
como r
1 4 4
kv1 k = + + =1
9 9 9
r
4 1 4
kv2 k = + + =1
9 9 9
15
Capítulo 1 Produto interno em Rn
r
4 4 1
kv3 k = + + = 1,
9 9 9
então, v1 , v2 , v3 formam uma base ortonormada.
16
1.2 Resoluções
19. Seja {v1 , v2 , v3 } uma base ortonormada de um espaço euclidiano (V, ·). Mostre que se
w ∈ V , então kwk2 = (w · v1 )2 + (w · v2 )2 + (w · v3 )2 .
Como {v1 , v2 , v3 } é uma base ortonormada, então existem α, β, γ ∈ R tais que
Tem-se
17
Capítulo 1 Produto interno em Rn
(a)
(b)
1 , x̄ = a
h i
ou seja Ax̄ = b, com A = 11 02 −1 b e b = [0
c 0 ]. Então, tem-se
1 0 1 0 ←−−−−−−−−−→ 1 0 1 0
.
1 2 −1 0 `2 ← `2 − `1 0 2 −2 0
Como car(A) = car(A|b) = 2 < n = 3, onde n é o número de incógnitas, conclui-
se que o sistema é possível e indeterminado, em que c é uma incógnita livre. O
sistema é equivalente ao sistema de equações lineares
a + c=0 a = −c
⇔
2b − 2c = 0 b = c.
(d)
18
1.2 Resoluções
1 , x̄ = a
h i
ou seja Ax̄ = b, com A = 11 02 −1 b e b = [0
c 0 ]. Então, tem-se
1 0 1 0 ←−−−−−−−−−→ 1 0 1 0
.
1 2 −1 0 `2 ← `2 − `1 0 2 −2 0
Como car(A) = car(A|b) = 2 < n = 3, onde n é o número de incógnitas, conclui-
se que o sistema é possível e indeterminado, em que c é uma incógnita livre. O
sistema é equivalente ao sistema de equações lineares
a + c=0 a = −c
⇔
2b − 2c = 0 b = c.
h 1 2 −1 2 i
21. Seja A = 35 0 4 .
11 2 0
(a) Determine bases para o espaço das linhas de A e para o espaço nulo de A.
(b) Verifique que todo o vetor do espaço das linhas de A é ortogonal a todo o vetor do
espaço nulo de A.
(c) Determine bases para o espaço das colunas de A e para o espaço nulo de AT .
(d) Verifique que todo o vetor do espaço das colunas de A é ortogonal a todo o vetor do
espaço nulo de AT .
19
Capítulo 1 Produto interno em Rn
1 3 1
0 −1 −1
,
0 0 0
0 0 0
observa-se que a matriz em forma escada tem as duas primeiras colunas como colunas
pivô, então conclui-se que
EL(A) = h(1, 2, −1, 2), (3, 5, 0, 4), (1, 1, 2, 0)i = h(1, 2, −1, 2), (3, 5, 0, 4)i.
Assim, tem-se
20
1.2 Resoluções
−5 2 0
0 − 54 0
.
0 0 0
0 0 0
Como a característica da matriz dos coeficientes é igual a 2 e coincide com a ca-
racterística da matriz ampliada e é igual ao número de incógnitas, então o sistema
homogéneo é possível e determinado. Logo, os vetores (−5, 3, 1, 0), (2, −2, 0, 1) são
linearmente independentes. Assim, como os vetores são linearmente independentes
e formam um conjunto do espaço nulo de A, então {(−5, 3, 1, 0), (2, −2, 0, 1)} é
uma base de N(A).
(b) Seja v ∈ EL(A). Então
onde γ, δ ∈ R.
Então, v ⊥ w se e só se
∀α, β, γ, δ ∈ R[(α + 3β, 2α + 5β, −α, 2α + 4β) · (−5γ + 2δ, 3γ − 2δ, γ, δ) = 0].
Daqui obtém-se
21
Capítulo 1 Produto interno em Rn
observa-se que a matriz em forma escada tem as duas primeiras colunas como colunas
pivô, então conclui-se que
EC(A) = h(1, 3, 1), (2, 5, 1), (−1, 0, 2), (2, 4, 0)i = h(1, 3, 1), (2, 5, 1)i.
Assim, tem-se
Assim, como o conjunto {(2, −1, 1)} é um conjunto gerador de N(AT ) e é li-
nearmente independente, porque contém apenas um vetor que é não nulo, então
{(2, −1, 1)} é uma base de N(AT ).
(d) Seja v ∈ EC(A). Então v = α(1, 3, 1)+β(2, 5, 1), com α, β ∈ R. Seja w ∈ N(AT ).
Então, w = γ(2, −1, 1). Pretende-se mostrar que v ⊥ w (⇔ v ·w = 0). Substituindo
as combinações lineares dos vetores v e w nesta condição, obtém-se
22
1.2 Resoluções
⇔ 0 = 0,
(a)
u·a (2, −1, 3) · (4, −1, 2) 8+1+6
proja u = 2
a= 2
(4, −1, 2) = (4, −1, 2)
kak k(4, −1, 2)k 16 + 1 + 4
5
= (4, −1, 2).
7
5 1
u − proja u = (2, −1, 3) − (4, −1, 2) = (−6, −2, 11).
7 7
(b)
u·a (6, 2) · (3, −9) 18 − 18
proja u = 2
a= 2
(3, −9) = (3, −9) = (0, 0).
kak k(3, −9)k 9 + 81
(c)
u·a (−1, −2) · (−2, 3) 2−6 1
proja u = 2
a= 2
(−2, 3) = (−2, 3) = (8, −12).
kak k(−2, 3)k 4+9 13
1 1
u − proja u = (−1, −2) − (8, −12) = (−21, −14).
13 13
(d)
u·a (3, 1, −7) · (1, 0, 5) 3 − 35
proja u = 2
a= 2
(1, 0, 5) = (1, 0, 5)
kak k(1, 0, 5)k 1 + 25
16
= − (1, 0, 5).
13
16 1
u − proja u = (3, 1, −7) + (1, 0, 5) = (55, 13, −11).
13 13
(e)
u·a (1, 0, 0) · (4, 3, 8) 4
proja u = 2
a= 2
(4, 3, 8) = (4, 3, 8)
kak k(4, 3, 8)k 16 + 9 + 64
4
= (4, 3, 8).
89
4 1
u − proja u = (1, 0, 0) − (4, 3, 8) = (73, −12, −32).
89 89
23. Determine k proja uk para os seguintes vetores:
(a) u = (1, −2), a = (−4, −3).
(b) u = (5, 6), a = (2, −1).
23
Capítulo 1 Produto interno em Rn
(a)
|u · a| |(1, −2) · (−4, −3)| | − 4 + 6| 2
k proja uk = = = √ = .
kak k(−4, −3)k 16 + 9 5
(b)
√
|u · a| |(5, 6) · (2, −1)| |10 − 6| 4 4 5
k proja uk = = = √ =√ = .
kak k(2, −1)k 4+1 5 5
(c)
|u · a| |(3, 0, 4) · (2, 3, 3)| |6 + 12| 18
k proja uk = = =√ =√
kak k(2, 3, 3)k 4+9+9 22
√
9 22
= .
11
(d)
|u · a| |(3, −2, 6) · (1, 2, −7)| |3 − 4 − 42| 43
k proja uk = = =√ =√
kak k(1, 2, −7)k 1 + 4 + 49 54
√
43 54
= .
54
24. Considere o vetor x = (1, 0, 2) de R3 . Determine a projeção ortogonal de x sobre um
vetor y do plano definido pelos vetores e1 = (1, 0, 0) e e2 = (0, 1, 0). Sabe-se que y faz
um ângulo igual a π/4 com e1 e um ângulo igual a π/4 com e2 .
Seja y = αe1 + βe2 = (α, β, 0), com α, β ∈ R\{0}. Então, tem-se
x·y (1, 0, 2) · (α, β, 0) α
projy x = 2
y= 2
(α, β, 0) = 2 (α, β, 0)
kyk k(α, β, 0)k α + β2
e, como
π y · e1 α
cos = =p
4 kykke1 k α2 + β 2
e
π y · e2 β
cos = =p ,
4 kykke2 k α + β2
2
obtém-se
α β
p =p ⇔ α = β.
α2 + β 2 α2 + β 2
Então, o vetor y é dado por (α, α, 0) e, como consequência,
α 1 1
projy x = (α, α, 0) = , ,0 .
2α2 2 2
25. Considere o espaço vetorial R3 com o produto interno usual. Usando o método de Gram-
Schmidt, obtenha a partir dos vetores da base e1 = (1, 2, −2), e2 = (4, 3, 2), e3 = (1, 2, 1)
uma base ortonormada {w1 , w2 , w3 }.
Aplicando o método de Gram-Schmidt obtém-se:
e1 (1, 2, −2) 1
w1 = = = (1, 2, −2);
ke1 k k(1, 2, −2)k 3
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
24
1.2 Resoluções
1 1
= (4, 3, 2) − (1, 2, −2) (4, 3, 2) · (1, 2, −2)
3 3
2
= (4, 3, 2) − (1, 2, −2)
3
10 5 10
= , , ,
3 3 3
z2 1 10 5 10 3 10 5 10 1
w2 = =q , , = , , = (2, 1, 2);
kz2 k 100 25 100 3 3 3 15 3 3 3 3
9 + 9 + 9
z3 = e3 − w1 (e3 · w1 ) − w2 (e3 · w2 )
1 1
= (1, 2, 1) − (1, 2, −2) (1, 2, 1) · (1, 2, −2)
3 3
1 1
− (2, 1, 2) (1, 2, 1) · (2, 1, 2)
3 3
1 2
= (1, 2, 1) − (1, 2, −2) − (2, 1, 2)
3 3
= (0, 1, 1) ,
√ √ !
z3 1 2 2
w3 = = √ (0, 1, 1) = 0, , .
kz3 k 2 2 2
Assim, conclui-se que a base ortonormada {w1 , w2 , w3 } obtida a partir dos vetores
e1 , e2 , e3 é dada por
( √ )
1 1 2
(1, 2, −2), (2, 1, 2), (0, 1, 1) .
3 3 2
26. Considere o subespaço F = h(1, −1, 0), (2, 0, 1)i ⊆ R3 . Determine uma base ortonor-
mada de F .
Os vetores (1, −1, 0), (2, 0, 1) são linearmente independentes, porque nenhum deles é com-
binação linear do outro, i.e. @k ∈ R : (1, −1, 0) = k(2, 0, 1), pelo que {(1, −1, 0), (2, 0, 1)}
é um a base de F .
Aplicando o método de Gram-Schmidt obtém-se:
e1 (1, −1, 0) 1
w1 = = = √ (1, −1, 0);
ke1 k k(1, −1, 0)k 2
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
1 1
= (2, 0, 1) − √ (1, −1, 0) (2, 0, 1) · √ (1, −1, 0)
2 2
= (2, 0, 1) − (1, −1, 0)
= (1, 1, 1) ,
z2 1
w2 = = √ (1, 1, 1).
kz2 k 3
Assim, conclui-se que
( )
1 1
√ (1, −1, 0), √ (1, 1, 1)
2 3
25
Capítulo 1 Produto interno em Rn
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
1 1
= (2, 2) − √ (1, −3) (2, 2) · √ (1, −3)
10 10
2
= (2, 2) + (1, −3)
5
1
= (12, 4),
5
z2 5 1 1
w2 = =√ (12, 4) = √ (3, 1).
kz2 k 160 5 10
Assim, conclui-se que a base ortonormada {w1 , w2 } obtida a partir dos vetores e1 , e2
é dada por
( )
1 1
√ (1, −3), √ (3, 1) .
10 10
(b) Os vetores (1, 0), (3, −5) são linearmente independentes, porque 13 −5
0
= −5 6= 0,
e como dim(R2 ) = 2 é igual ao número de vetores dados, então {(1, 0), (3, −5)} é
uma base de R2 .
Sejam e1 = (1, 0) e e2 = (3, −5). Aplicando o método de Gram-Schmidt obtém-se:
e1 (1, 0)
w1 = = = (1, 0);
ke1 k k(1, 0)k
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
= (3, −5) − (1, 0) ((3, −5) · (1, 0))
= (3, −5) − (3, 0)
= (0, −5),
z2 1
w2 = = (0, −5) = (0, −1).
kz2 k 5
Assim, conclui-se que a base ortonormada {w1 , w2 } obtida a partir dos vetores e1 , e2
é dada por
26
1.2 Resoluções
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
1 1
= (−1, 1, 0) − √ (1, 1, 1) (−1, 1, 0) · √ (1, 1, 1)
3 3
1
= (−1, 1, 0) − 0
3
= (−1, 1, 0) ,
√
z2 1 2
w2 = = √ (−1, 1, 0) = (−1, 1, 0) ;
kz2 k 2 2
z3 = e3 − w1 (e3 · w1 ) − w2 (e3 · w2 )
1 1
= (1, 2, 1) − √ (1, 1, 1) (1, 2, 1) · √ (1, 1, 1)
3 3
√ √ !
2 2
− (−1, 1, 0) (1, 2, 1) · (−1, 1, 0)
2 2
4 1
= (1, 2, 1) − (1, 1, 1) − (−1, 1, 0)
3 2
1
= (1, 1, −2) ,
6
√
z3 6 1 1 6
w3 = = √ (1, 1, −2) = √ (1, 1, −2) = (1, 1, −2) .
kz3 k 66 6 6
Assim, conclui-se que a base ortonormada {w1 , w2 , w3 } obtida a partir dos vetores
e1 , e2 , e3 é dada por
(√ √ √ )
3 2 6
(1, 1, 1), (−1, 1, 0) , (1, 1, −2) .
3 2 6
1 0 0
(b) Sejam e1 = (1, 0, 0), e2 = (3, 7, 2), e3 = (0, 4, 1). Como 3 7 2 = −1 6= 0, os
041
vetores e1 , e2 , e3 são linearmente independentes, e como dim(R3 ) = 3 é igual ao
número de vetores, então {e1 , e2 , e3 } é uma base de R3 .
Aplicando o método de Gram-Schmidt obtém-se:
e1 (1, 0, 0)
w1 = = = (1, 0, 0);
ke1 k k(1, 0, 0)k
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
27
Capítulo 1 Produto interno em Rn
z3 = e3 − w1 (e3 · w1 ) − w2 (e3 · w2 )
= (0, 4, 1) − (1, 0, 0) ((0, 4, 1) · (1, 0, 0))
1 1
− √ (0, 7, 2) (0, 4, 1) · √ (0, 7, 2)
53 53
30
= (0, 4, 1) − 0 − (0, 7, 2)
53
1
= (0, 2, −7) ,
53
z3 53 1 1
w3 = =√ (0, 2, −7) = √ (0, 2, −7) .
kz3 k 53 53 53
Assim, conclui-se que a base ortonormada {w1 , w2 , w3 } obtida a partir dos vetores
e1 , e2 , e3 é dada por
( )
1 1
(1, 0, 0), (0, 7, 2) , √ (0, 2, −7) .
53 53
29. Sejam W = h(1, 2, 1), (2, 1, −1)i e v = (−1, 1, 2). Determine projW v e projW ⊥ v.
Como os vetores (1, 2, 1), (2, 1, −1) formam um conjunto gerador de W e são linearmente
independentes (porque nenhum deles é combinação linear do outro, i.e. @k ∈ R :
(1, 2, 1) = k(2, 1, −1)), então {(1, 2, 1), (2, 1, −1)} é uma base de W .
Aplicando o método de Gram-Schmidt aos vetores da base, obtém-se
e1 (1, 2, 1) 1
w1 = = = √ (1, 2, 1);
ke1 k k(1, 2, 1)k 6
z2 = e2 − w1 (e2 · w1 )
1 1
= (2, 1, −1) − √ (1, 2, 1) (2, 1, −1) · √ (1, 2, 1)
6 6
1
= (2, 1, −1) − (1, 2, 1)
2
1
= (3, 0, −3) ,
2
z2 1
w2 = = √ (1, 0, −1) .
kz2 k 2
Então,
( )
1 1
√ (1, 2, 1), √ (1, 0, −1)
6 2
é uma base ortonormada de W .
Tem-se
28
1.2 Resoluções
1 1
= (−1, 1, 2) · √ (1, 2, 1) √ (1, 2, 1)
6 6
1 1
+ (−1, 1, 2) · √ (1, 0, −1) √ (1, 0, −1)
2 2
1 3
= (1, 2, 1) − (1, 0, −1)
2 2
= (−1, 1, 2)
(a) Seja W = h(1, 1, 0), (1, 2, 1)i. Como os vetores (1, 1, 0), (1, 2, 1) formam um con-
junto gerador de W e são linearmente independentes (porque nenhum deles é combi-
nação linear do outro, i.e. @k ∈ R : (1, 1, 0) = k(1, 2, 1)), então {(1, 1, 0), (1, 2, 1)}
é uma base de W .
Aplicando o método de Gram-Schmidt aos vetores da base, obtém-se
v1 (1, 1, 0) 1
w1 = = = √ (1, 1, 0);
kv1 k k(1, 1, 0)k 2
z2 = v2 − w1 (v2 · w1 )
1 1
= (1, 2, 1) − √ (1, 1, 0) (1, 2, 1) · √ (1, 1, 0)
2 2
3
= (1, 2, 1) − (1, 1, 0)
2
1
= (−1, 1, 2) ,
2
z2 1
w2 = = √ (−1, 1, 2) .
kz2 k 6
Então,
( )
1 1
√ (1, 1, 0), √ (−1, 1, 2)
2 6
é uma base ortonormada de W .
Assim, tem-se
29
Capítulo 1 Produto interno em Rn
(b) Seja W = h(−1, 2, 1), (2, 2, 4)i. Como os vetores (−1, 2, 1), (2, 2, 4) formam um
conjunto gerador de W e são linearmente independentes (porque nenhum deles
é combinação linear do outro, i.e. @k ∈ R : (−1, 2, 1) = k(2, 2, 4)), então
{(−1, 2, 1), (2, 2, 4)} é uma base de W .
Aplicando o método de Gram-Schmidt aos vetores da base, obtém-se
v1 (−1, 2, 1) 1
w1 = = = √ (−1, 2, 1);
kv1 k k(−1, 2, 1)k 6
z2 = v2 − w1 (v2 · w1 )
1 1
= (2, 2, 4) − √ (−1, 2, 1) (2, 2, 4) · √ (−1, 2, 1)
6 6
= (2, 2, 4) − (−1, 2, 1)
= (3, 0, 3) ,
z2 1
w2 = = √ (1, 0, 1) .
kz2 k 2
Então,
( )
1 1
√ (−1, 2, 1), √ (1, 0, 1)
6 2
é uma base ortonormada de W .
Assim, tem-se
30
1.2 Resoluções
1 1
= (−1, 3) − (−1, 3) · √ (1, 2) √ (1, 2)
5 5
= (−2, 1) ,
w2 1
q2 = = √ (−2, 1).
kw2 k 5
Então, A = QR, onde
√1 − √2
Q= 5 5
√2 √1
5 5
e
e1 · q1 e2 · q1 √5 √5
R= = 5 5 .
0 e 2 · q2 0 √5
5
(b) Aplicando o método de Gram-Schmidt aos vetores coluna
31
Capítulo 1 Produto interno em Rn
1 1
= (1, 1, 1) − (1, 1, 1) · (1, −2, 2) (1, −2, 2)
3 3
1
= (8, 11, 7) ,
9
w2 1
q2 = = √ (8, 11, 7).
kw2 k 3 26
Então, A = QR, onde
1 √8
3 3 26
2 11
Q=
− 3 √
3 26
2 √7
3 3 26
e
1
e1 · q1 e2 · q1 3
R= = √3 .
26
0 e 2 · q2 0 3
(d) Aplicando o método de Gram-Schmidt aos vetores coluna
32
1.2 Resoluções
e
e1 · q1 e2 · q1 e3 · q1 √2 √2 √2
2 2 2
√3 − √13
R=
0 = 0
e 2 · q2 e 3 · q2
.
3
0 0 e 3 · q3 0 0 √4
6
1 −1
h i
32. Seja (S) o sistema de equações lineares cuja matriz dos coeficientes é A = 3 2 e
h4i −2 4
cujo vetor dos termos independentes é b = 1 .
3
33
Capítulo 1 Produto interno em Rn
34
1.2 Resoluções
e
1
1 1 1 4
AT b =
1 = .
1 2 3 9
2
Então o sistema normal associado AT Ax = AT b é
3 6 x 4
1 = .
6 14 x2 9
Resolvendo este sistema pelo Método de Gauss, vem
3 6 4 ←−−−−−−−−−→ 3 6 4
.
6 14 9 `2 ← `2 − 2`1 0 2 1
Como car(AT A) = car(AT A|AT b) = 2 = n, onde n é o número de incógnitas,
então o sistema é possível e determinado. O sistema é equivalente ao sistema de
equações lineares
3x1 + 6x2 = 4 x =1
1 3
⇔
1
2x2 = 1 x 2 = 2.
Logo, a solução de mínimos quadrados é dada por
1
x
1 = 3 .
1
x2 2
35
Capítulo 1 Produto interno em Rn
36
1.2 Resoluções
x 0 1 2 3
y 3 2 4 4
y = a0 + a1 x + a2 x2 ,
a0 + 2a1 + 4a2 = 4
a0 + 3a1 + 9a2 = 4.
1 0 0 3
Este sistema pode ser escrito na forma matricial Az = y, onde A = 1 2 4 , y = 24
1 1 1
h a0 i h 4 6 14 i h 13 i 139 4
T T
e z = aa1 . Então, A A = 6 14 36 e A y = 22 . Resolvendo o sistema normal
2 14 36 98 54
AT Az = AT y
4 6 14 a0 13
6 14 36 a1 = 22
14 36 98 a2 54
pelo Método de Gauss, vem
4 6 14 13 ←−−−−−−−−−→ 4 6 14 13 ←−−−−−−−−−→
6 14 36 22 `2 ← `2 − 3 `1 0 5 15 5
2 2
14 36 98 54 `3 ← `3 − 27 `1 0 15 49 17
2 `3 ← `3 − 3`2
4 6 14 13
0 5 15 5 .
2
0 0 4 1
Como car(AT A) = car(AT A|AT y) = 3 = n, onde n é o número de incógnitas, então o
sistema é possível e determinado. O sistema é equivalente ao sistema de equações lineares
4a0 + 6a1 + 14a2 = 13
11
a0 = 4
5a1 + 15a2 = 52 ⇔ a1 = − 14
a2 = 14 .
4a2 = 1
37
Capítulo 1 Produto interno em Rn
5
dados
11
regressão linear f (x) = 4
− 14 x + 14 x2
4
y 2
0
0 1 2 3
x
"A
sabendo que = QR, # com as matrizes Q, R e b dadas a seguir.
√1 1
√ h1i
2 2
(a) Q = √1 − √1 , R = [ 10 11 ], b = 1 .
2 2 1
" 10 0 0 0 # 1
√
h1 1i
0 √1 − √1
(b) Q = 2 2 , R = 0 1 , b = √2 .
0 1√ 1 √ 00 2
2 2
38
1.2 Resoluções
39
Capítulo 1 Produto interno em Rn
40
Capítulo 2 Espaços afins
2.1 Exercícios
11. Considere em R3 uma base ortonormada {e1 , e2 , e3 }. Sejam u = e1 −e2 +e3 , v = e2 +2e3
e w = e1 + e2 . Calcule as seguintes expressões:
(a) u × v.
(b) v × w.
(c) (u × v) × w.
(d) u × (v × w).
√
(e) um vetor ortogonal a u e v com norma 15.
12. Determine uma equação vetorial, equações paramétricas e uma equação cartesiana do
plano definido pelos pontos A = (1, 1, 1), B = (0, 1, 0), C = (0, 0, 1).
13. Determine uma equação vetorial, equações paramétricas e uma equação cartesiana do
plano definido pelos pontos A = (2, 1, −1), B = (0, 1, 0), C = (1, 0, 1).
14. Determine uma equação vetorial, equações paramétricas e uma equação cartesiana do
plano definido pelos pontos A = (1, −1, 2), B = (2, 1, −1), C = (1, 1, 5).
15. Considere o plano P representado pela equação x + 2y − z = 4. Determine por dois
processos distintos uma equação vetorial de P.
16. Considere o plano P representado pela equação x + 5z = 2. Determine uma equação
vetorial de P.
17. Considere o plano P representado pela equação z = x − 2y. Determine por dois processos
distintos uma equação vetorial de P.
18. Seja P o plano que passa pelo ponto P = (2, 2, 1) e contém a reta R representada pelo
seguinte sistema de equações
x + y − z = 2
x − y + z = 0.
Determine:
(a) Uma equação vetorial e uma equação cartesiana do plano P.
(b) As equações cartesianas da reta S que passa pelo ponto P e é perpendicular ao plano
P.
(c) Uma equação vetorial do plano T que passa pela origem do sistema de eixos e contém
a reta S.
19. Considere a reta R definida pelas seguintes equações cartesianas
x−1 y−2
= = z.
2 3
(a) Determine uma equação vetorial do plano P que passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e é
perpendicular à reta R.
(b) Verifique se a reta S que passa pelo ponto A = (0, 0, 8) e tem a direção do vetor
u = (1, −1, 1, ) está contida no plano P.
20. Seja P o plano definido pelos pontos A = (2, 1, −1), B = (0, 1, 0), C = (1, 0, 1).
Determine um sistema de equações paramétricas e as equações cartesianas da reta R
42
2.1 Exercícios
43
Capítulo 2 Espaços afins
Calcule as coordenadas dos pontos da reta R que distam uma unidade do plano T .
31. Seja T o plano paralelo ao plano T 0 de equação 2x − y + 3z = 10 e que passa pelo ponto
Q = (2, 3, 4). Seja P = (3, 4, 5) ∈ R3 . Determine a distância do ponto P ao plano T .
32. Seja R a reta definida pela equação vetorial (x, y, z) = (2, 1, 2) + λ(1, 2, 2), λ ∈ R e
P = (2, 3, 3) um ponto de R3 . Determine a distância de P à reta R.
33. Considere a reta R definida pelo sistema de equações
x + y − z = 4
x + 2y − 3z = 4
39. Considere a reta R que passa pelo ponto A = (3, 1, 2) e tem a direção do vetor u = (1, 1, 0),
o plano P definido pela equação 2x + y − z = −9, e o ponto Q = (4, 3, 3). Determine:
44
2.1 Exercícios
45
Capítulo 2 Espaços afins
46
2.2 Resoluções
2.2 Resoluções
vAB = B − A
= (z − x, w − y, 5 − z − w − (5 − x − y))
= (z − x, w − y, −(z − x) − (w − y))
= (z − x)(1, 0, −1) + (w − y)(0, 1, −1) ∈ H.
A + v = (x, y, 5 − x − y) + (α, β, −α − β)
= (x + α, y + β, 5 − x − y − α − β)
= (x + α, y + β, 5 − (x + α) − (y + β) ∈ H.
vAB = B − A
= (y − x, 0, y − x)
= (y − x)(1, 0, 1) ∈ F.
A + v = (1 + x, 1, 1 + x) + (α, 0, α)
47
Capítulo 2 Espaços afins
= (1 + x + α, 1, 1 + x + α)
= (1 + x̄, 1, 1 + x̄) ∈ F,
vAB = B − A
= (y1 − x1 , y2 − x2 , y1 + y2 + y4 − 1 − x1 − x2 − x4 + 1, y4 − x4 )
= (y1 − x1 )(1, 0, 1, 0) + (y2 − x2 )(0, 1, 1, 0) + (y4 − x4 )(0, 0, 1, 1) ∈ F.
A + v = (x1 , x2 , x1 + x2 + x4 − 1, x4 ) + (α, β, α + β + γ, γ)
= (x1 + α, x2 + β, x1 + x2 + x4 − 1 + α + β + γ, x4 + γ)
= (x̄1 , x̄2 , x̄1 + x¯2 + x¯4 − 1, x¯4 ) ∈ F,
podendo-se escrever
x = 1 + α, y = 1, z = 1 + 2α, α ∈ R.
48
2.2 Resoluções
podendo-se escrever
podendo-se escrever
x = 2 + α, y = 4 + 3α, z = α, α ∈ R.
podendo-se escrever
x = 1, y = −1 + α, z = 3α, α ∈ R.
49
Capítulo 2 Espaços afins
10. Sejam u = (−1, 1, 2), v = (0, −1, 2) e w = (2, −1, −3) vetores de R3 . Calcule as
seguintes expressões:
(a) u × v.
(b) v × w.
(c) u × w.
(d) (u · v) × w.
(e) u × (v · w).
(f) (u + v) × w.
50
2.2 Resoluções
(a)
e e e
1 2 3
u × v = −1 1 2 = 2e1 + e3 + 2e1 + 2e2 = (4, 2, 1).
0 −1 2
(b)
e
1 e2 e3
v × w = 0 −1 2 = 3e1 + 4e2 + 2e3 + 2e1 = (5, 4, 2).
2 −1 −3
(c)
e e e
1 2 3
u × w = −1 1 2 = −3e1 + 4e2 + e3 − 2e3 + 2e1 − 3e2 = (−1, 1, −1).
2 −1 −3
(d) Como u · v é um escalar, então o produto vetorial (u · v) × w não está definido.
(e) Como v · w é um escalar, então o produto vetorial u × (v · w) não está definido.
(f) Tem-se u + v = (−1, 0, 4) e, assim,
e
1 e2 e3
(u + v) × w = −1 0 4 = 8e2 + e3 + 4e1 − 3e2 = (−4, 5, 1).
2 −1 −3
11. Considere em R3 uma base ortonormada {e1 , e2 , e3 }. Sejam u = e1 −e2 +e3 , v = e2 +2e3
e w = e1 + e2 . Calcule as seguintes expressões:
(a) u × v.
(b) v × w.
(c) (u × v) × w.
(d) u × (v × w).
√
(e) um vetor ortogonal a u e v com norma 15.
(a)
e
1 e2 e3
u × v = 1 −1 1 = −2e1 + e3 − e1 − 2e2 = (−3, −2, 1).
0 1 2
(b)
e e e
1 2 3
v × w = 0 1 2 = 2e2 − e3 − 2e1 = (−2, 2, −1).
1 1 0
(c)
e
1 e2 e3
(u × v) × w = −3 −2 1 = e2 − e3 + 2e3 − e1 = (−1, 1, 1).
1 1 0
51
Capítulo 2 Espaços afins
(d)
e e e
1 2 3
u × (v × w) = 1 −1 1 = e1 − 2e2 + 2e3 − 2e3 − 2e1 + e2 = (−1, −1, 0).
−2 2 −1
(e) Como u × v é ortogonal a u e v, então pretende-se determinar n = k(u × v), onde
√
k ∈ R é tal que knk = 15.
Calculando o produto vetorial, obtém-se
e e e
1 2 3
u × v = 1 −1 1 = −2e1 + e3 − e1 − 2e2 = (−3, −2, 1),
0 1 2
então n = k(−3, −2, 1) e
√
√ p √ 15
2
knk = 15 ⇔ k (9 + 4 + 1) = 15 ⇔ |k| = √ .
14
√ √
Daqui obtém-se k = √15 ∨ k = − √15 e, assim, o vetor que tem as propriedades
√ 14 14 √ √
pretendidas é n = √15 (−3, −2, 1), para k = √15 , ou n = − √15 (−3, −2, 1), para
√ 14 14 14
k = − √15
14
.
12. Determine uma equação vetorial, equações paramétricas e uma equação cartesiana do
plano definido pelos pontos A = (1, 1, 1), B = (0, 1, 0), C = (0, 0, 1).
Usando vAB = B − A = (−1, 0, −1) e vAC = C − A = (−1, −1, 0), então
onde λ, µ ∈ R. O vetor
n = vAB × vAC
e
1 e2 e3
= −1 0 −1
−1 −1 0
= e2 + e3 − e1
= (−1, 1, 1)
vAP · n = 0 ⇔ (P − A) · n = 0
⇔ (x − 1, y − 1, z − 1) · (−1, 1, 1) = 0
52
2.2 Resoluções
⇔ −x + 1 + y − 1 + z − 1 = 0
⇔ −x + y + z = 1,
onde λ, µ ∈ R. O vetor
n = vAB × vAC
e e e
1 2 3
= −2 0 1
−1 −1 2
vAP · n = 0 ⇔ (P − A) · n = 0
⇔ (x − 2, y − 1, z + 1) · (1, 3, 2) = 0
⇔ x − 2 + 3y − 3 + 2z + 2 = 0
⇔ x + 3y + 2z = 3,
Processo 1:
O plano P pode ser representado da seguinte forma
P = {(x, y, x + 2y − 4) : x, y ∈ R}
= {x(1, 0, 1) + y(0, 1, 2) + (0, 0, −4) : x, y ∈ R}
= (0, 0, −4) + h(1, 0, 1), (0, 1, 2)i,
53
Capítulo 2 Espaços afins
Processo 2:
Escolhendo três pontos do plano P, por exemplo,
P = {(2 − 5z, y, z) : y, z ∈ R}
= {y(0, 1, 0) + z(−5, 0, 1) + (2, 0, 0) : y, z ∈ R}
= (2, 0, 0) + h(0, 1, 0), (−5, 0, 1)i,
16. Considere o plano P representado pela equação z = x − 2y. Determine por dois processos
distintos uma equação vetorial de P.
Processo 1:
O plano P pode ser representado da seguinte forma
P = {(x, y, x − 2y) : x, y ∈ R}
= {x(1, 0, 1) + y(0, 1, −2) + (0, 0, 0) : x, y ∈ R}
= (0, 0, 0) + h(1, 0, 1), (0, 1, −2)i,
Processo 2:
Escolhendo três pontos do plano P, por exemplo,
54
2.2 Resoluções
17. Seja P o plano que passa pelo ponto P = (2, 2, 1) e contém a reta R representada pelo
seguinte sistema de equações
x + y − z = 2
x − y + z = 0.
Determine:
(a) Seja Ax = b o sistema de equações lineares que representa a reta R. Então, tem-se
1 1 −1 2 ←−−−−−−−−−→ 1 1 −1 2
.
1 −1 1 0 `2 ← `2 − `1 0 −2 2 −2
Como car(A) = car(A|b) = 2 < n = 3, onde n é o número de incógnitas, então
o sistema é possível e indeterminado, sendo z uma incógnita livre. O sistema é
equivalente ao sistema de equações lineares
x + y − z = 2 x=1
⇔
− 2y + 2z = −2 y = 1 + z.
Considere dois pontos da reta, por exemplo A = (1, 1, 0), que corresponde a α = 0,
e B = (1, 2, 1), que corresponde a α = 1. Como vP A = A − P = (−1, −1, −1) e
vP B = B − P = (−1, 0, 0) são dois vetores diretores do plano P, então
55
Capítulo 2 Espaços afins
x = 2 ∧ y − 2 = 1 − z.
Assim,
2x + 3y + z = 8
P = {(x, y, 8 − 2x − 3y) : x, y ∈ R}
= {x(1, 0, −2) + y(0, 1, −3) + (0, 0, 8) : x, y ∈ R},
56
2.2 Resoluções
(b) Sejam `1 = (1, 0, −2) e `2 = (0, 1, −3) os vetores diretores de P e `3 = (1, −1, 1)
h 1 0 −2 i
o vetor diretor de S. Considere a matriz A = 0 1 −3 com linhas `1 , `2 , `3 . Como
1 −1 1
1 0 −2 ←−−−−−−−−−→ 1 0 −2 ←−−−−−−−−−→
0 1 −3 0 1 −3
1 −1 1 `3 ← `3 − `1 0 −1 3 `3 ← `3 + `2
1 0 −2
0 1 −3 ,
0 0 0
então car(A) = 2, logo dim(h`1 , `2 , `3 i) = 2. Note que, além disso, o ponto
A = (0, 0, 8) está contido no plano P. Então, conclui-se que a reta S está contida
no plano P.
19. Seja P o plano definido pelos pontos A = (2, 1, −1), B = (0, 1, 0), C = (1, 0, 1).
Determine um sistema de equações paramétricas e as equações cartesianas da reta R
perpendicular ao plano P e que passa pelo ponto B.
Considere vBA = A − B = (2, 0, −1) e vBC = C − B = (1, −1, 1). Então, o vetor
n = vBA × vBC é um vetor diretor da reta R. Tem-se
e e e
1 2 3
n = 2 0 −1 = −e2 − 2e3 − e1 − 2e2 = (−1, −3, −2).
1 −1 1
Como B ∈ R, então conclui-se que
(a) x = 0, y = 3z.
(b) y = − 21 z, z = −4.
57
Capítulo 2 Espaços afins
(a) A reta em R3 pode ser representada por {(0, 3z, z) : z ∈ R}, donde se obtém a
equação vetorial
21. Verifique se a reta R = (3, 1, 2)+h(1, 1, 0)i e o plano P = (2, 1, −1)+h(1, −1, 1), (2, 0, 1)i
são paralelos.
Sejam `1 = (1, 1, 0) o vetor diretor de R e `2 = (1, −1, 1), `3 = (2, 0, 1) os vetores
h1 1 0i
diretores de P. Considere a matriz A = 1 −1 1 com linhas `1 , `2 , `3 . Como
2 0 1
1 1 0 ←−−−−−−−−−→ 1 1 0 ←−−−−−−−−−→
1 −1 1 `2 ← `2 − `1 0 −2 1
2 0 1 `3 ← `3 − 2`1 0 −2 1 `3 ← `3 − `2
1 1 0
0 −2 1 ,
0 0 0
então car(A) = 2, logo dim(h`1 , `2 , `3 i) = 2. Tem-se h(1, 1, 0)i ⊆ h(1, −1, 1), (2, 0, 1)i.
Assim, conclui-se que a reta R e o plano P são paralelos.
22. Verifique se a reta R = (3, 1, 2) + h(1, 1, 0)i e a reta S dada pela equação vetorial
(x, y, z) = (1, 1, 2) + λ(1, 1, −1), λ ∈ R são paralelas.
As retas R e S são paralelas se h(1, 1, 0)i = h(1, 1, −1)i, pois dim(R) = dim(S) = 1.
Como os vetores (1, 1, 0) e (1, 1, −1) são linearmente independentes, porque nenhum
deles é combinação linear do outro ( @k ∈ R : (1, 1, 0) = k(1, 1, −1)), então tem-se que
h(1, 1, 0)i =
6 h(1, 1, −1)i e assim conclui-se que R e S não são paralelas.
23. Considere os planos P1 e P2 definidos pelas equações vetoriais
58
2.2 Resoluções
`1 , `2 , `3 , `4 . Como
1 1 1 ←−−−−−−−−−→ 1 1 1
←−−−−−−−−−→
1 0 1 ` ←` −` 0 −1 0
2 2 1
3 1 3 `3 ← `3 − 3`1 0 −2 0
`3 ← `3 − 2`2
0 1 0 0 1 0 `4 ← `4 + `2
1 1 1
0 −1 0
,
0 0 0
0 0 0
então car(A) = 2, logo dim(h`1 , `2 , `3 , `4 i) = 2. Assim, tem-se
−2x − y + 3z = 0.
−2x − y + 3z = −4.
59
Capítulo 2 Espaços afins
(a) Seja P = (x, y, z). Como P ∈ r se e só se vAP k vAB , onde vAB = (0, −2, −2),
ou seja, P − A = αvAB , α ∈ R, então
(P − A) · n = 0 ⇔ (x − 1, y − 2, z − 3) · (6, 2, −2) = 0 ⇔ 3x + y − z = 2.
60
2.2 Resoluções
(P − A) · n = 0 ⇔ (x − 1, y − 2, z − 3) · (4, 0, 0) = 0 ⇔ x = 1.
(e) Como r ⊂ α (ver alínea c)), então todos os pontos da reta r são pontos de interseção
com o plano α, ou seja r ∩ α = r.
27. Seja T o plano perpendicular ao vetor w = (1, 1, −1) e que passa pelo ponto A =
(0, 0, −3). Seja P = (1, −1, 0) um ponto de R3 . Determine a distância de P ao plano T .
Sabe-se que A = (0, 0, −3) ∈ T e que w = (1, 1, −1) é um vetor perpendicular a T .
Tem-se vAP = P − A = (1, −1, 3) e a distância do ponto P ao plano T pode ser calculada
do seguinte modo:
|vAP · w| |(1, −1, 3) · (1, 1, −1)| | − 3| √
d(P, T ) = k projw vAP k = = = √ = 3.
kwk k(1, 1, 1)k 3
28. Determine a distância entre o ponto P = (0, 1, −2) e o plano α cuja equação cartesiana é
x + y + z = 1.
Considere a reta r, perpendicular a α que passa em P , que é dada pela equação vetorial
Calcule as coordenadas dos pontos da reta R que distam uma unidade do plano T .
O vetor n = (−2, 1, 0) × (2, 0, −1) é perpendicular ao plano T . Tem-se
e e e
1 2 3
n = −2 1 0 = −e1 − 2e3 − 2e2 = (−1, −2, −2).
2 0 −1
Os pontos P que pertencem à reta R têm coordenadas (y + 1, y, −y − 1), onde y ∈ R.
61
Capítulo 2 Espaços afins
d(P, T ) = k projn vM P k
|vM P · n|
=
knk
|(y − 1, y, −y − 1) · (−1, −2, −2)|
=
k(−1, −2, −2)k
| − y + 1 − 2y + 2y + 2|
=
3
| − y + 3|
= .
3
Assim, tem-se
| − y + 3|
d(P, T ) = 1 ⇔ = 1 ⇔ (−y + 3 = 3 ∨ y − 3 = 3) ⇔ (y = 0 ∨ y = 6).
3
Substituindo estes dois valores de y nas expressões das coordenadas dos pontos P , concui-
se que P = (1, 0, −1) (correspondente a y = 1) e P = (7, 6, −7) (correspondente a
y = 6) são os pontos da reta R que distam de T uma unidade.
30. Seja T o plano paralelo ao plano T 0 de equação 2x − y + 3z = 10 e que passa pelo ponto
Q = (2, 3, 4). Seja P = (3, 4, 5) ∈ R3 . Determine a distância do ponto P ao plano T .
Como T k T 0 , então n = (2, −1, 3) é um vetor perpendicular a T . Assim, considerando
vP Q = Q − P = (−1, −1, −1), vem
d(P, T ) = k projn vP Q k
|vP Q · n|
=
knk
|(−1, −1, −1) · (2, −1, 3)|
=
k(2, −1, 3)k
| − 4|
= √
14
√
2 14
= .
7
31. Seja R a reta definida pela equação vetorial (x, y, z) = (2, 1, 2) + λ(1, 2, 2), λ ∈ R e
P = (2, 3, 3) um ponto de R3 . Determine a distância de P à reta R.
Seja A um ponto qualquer da reta R, por exemplo A = (2, 1, 2) ∈ R. Seja n = (1, 2, 2)
o vetor diretor de R e considere vAP = P − A = (0, 2, 1). Então,
vAP · n (0, 2, 1) · (1, 2, 2) 6 2
projn vAP = n= (1, 2, 2) = (1, 2, 2) = (1, 2, 2)
n·n (1, 2, 2) · (1, 2, 2) 9 3
e, assim,
62
2.2 Resoluções
2 2 1
=
−3, 3, −3
r
4 4 1
= + +
9 9 9
= 1.
63
Capítulo 2 Espaços afins
64
2.2 Resoluções
de R
Seja n = (1, −1, 1) o vetor normal a P e v = (2, 1, −1) o vetor diretor de R. A reta R é
paralela ao plano P, porque
65
Capítulo 2 Espaços afins
Assim, conclui-se que para β = 1 as retas R e S são paralelas com equações vetorias
dadas por
66
2.2 Resoluções
1 1 1
=
−3, −3, −3
√
3
= .
3
38. Considere a reta R que passa pelo ponto A = (3, 1, 2) e tem a direção do vetor u = (1, 1, 0),
o plano P definido pela equação 2x + y − z = −9, e o ponto Q = (4, 3, 3). Determine:
(a) o ângulo entre a reta R e o plano P.
(b) o ângulo entre o plano P e o plano Q que contém a reta R e passa pelo ponto Q.
(c) o ângulo entre a reta R e a reta S que passa pelos pontos A e Q.
(a) Sendo u = (1, 1, 0) um vetor diretor de R e n = (2, 1, −1) ⊥ P, então
|u · n|
∠(R, P) = arcsen
kukknk
|(1, 1, 0) · (2, 1, −1)|
= arcsen
k(1, 1, 0)kk(2, 1, −1)k
3
= arcsen √ √
2 6
√ !
3
= arcsen
2
π
= .
3
(b) Sabe-se que n = (2, 1, −1) ⊥ P.
Como A, Q ∈ Q, então vAQ = Q − A = (1, 2, 1) é um vetor diretor de Q. Além
disso u = (1, 1, 0) também é um vetor diretor de Q, porque R ⊂ Q. Para determinar
um vetor m perpendicular a Q calcula-se u × vAQ . Assim, obtém-se
e e e
1 2 3
m = u × vAQ = 1 1 0 = e1 + 2e3 − e3 − e2 = (1, −1, 1).
1 2 1
Sendo n = (2, 1, −1) ⊥ P e m = (1, −1, 1) ⊥ Q, então
|n · m|
∠(P, Q) = arccos
knkkmk
|(2, 1, −1) · (1, −1, 1)|
= arccos
k(2, 1, −1)kk(1, −1, 1)k
|2 − 1 − 1|
= arccos √ √
4+1+1 1+1+1
0
= arccos √ √
6 3
= arccos (0)
π
= .
2
(c) A reta S que passa pelos pontos A e Q tem vetor diretor v = vAQ = Q−A = (1, 2, 1).
Então, o ângulo entre R e S é dado por
|u · v|
∠(R, s) = arccos
kukkvk
67
Capítulo 2 Espaços afins
|(1, 1, 0) · (1, 2, 1)|
= arccos
k(1, 1, 0)kk(1, 2, 1)k
|1 + 2|
= arccos √ √
1+1 1+4+1
3
= arccos √ √
2 6
√ !
3
= arccos
2
π
= .
6
39. Considere o plano P definido por (x, y, z) = (1, 2, 3) + λ(1, 0, 1) + µ(0, 2, 1), λ, µ ∈ R,
e o plano Q definido pelos pontos A = (1, 2, 3), B = (2, 0, 1) e C = (0, 0, 0). Determine
o ângulo entre os dois planos.
Sejam n1 ⊥ P e n2 = vAB × vAC ⊥ Q. Então, tem-se
e e e
1 2 3
n1 = 1 0 1 = 2e3 − 2e1 − e2 = (−2, −1, 2).
0 2 1
Como vAB = B − A = (1, −2, −2) e vAC = C − A = (−1, −2, −3), vem
e
1 e2 e3
n2 = vAB ×vAC = 1 −2 −2 = 6e1 +2e2 −2e3 −2e3 −4e1 +3e2 = (2, 5, −4).
−1 −2 −3
Assim, obtém-se
|n1 · n2 |
∠(P, Q) = arccos
kn1 kkn2 k
|(−2, −1, 2) · (2, 5, −4)|
= arccos
k(−2, −1, 2)kk(2, 5, −4)k
| − 4 − 5 − 8|
= arccos √ √
4 + 1 + 4 4 + 25 + 16
17
= arccos √ √
9 45
√ !
17
= arccos √ .
9 5
40. Sejam A = (1, 2, −2), R a reta de equação (x, y, z) = (2, 1, 0) + λ(1, 0, 1) e P o plano
de equação x + 3y + 4z = 0. Determine:
68
2.2 Resoluções
|1 + 4|
= arcsen √ √
1 + 1 1 + 9 + 16
5
= arcsen √ √
2 26
5
= arcsen √ .
2 13
(b) Como Q k P, então (1, 3, 4) é um vetor perpendicular a Q. Então, a equação
cartesiana de Q é dada por x + 3y + 4z = d e, como A = (1, 2, −2) ∈ Q, vem
d = 1 + 3 × 2 + 4 × (−2) = −1. Logo, a equação cartesiana de Q é
x + 3y + 4z = −1.
(c) Os planos P e Q são paralelos porque têm o mesmo vetor normal n = (1, 3, 4). Seja
Q um ponto arbitrário de P, por exemplo Q = (3, −1, 0) ∈ P. Considere ainda um
ponto arbitrário de Q, por exemplo A = (1, 2, −2) ∈ Q. Então, como
v · n = (1, 0, 1) · (1, 3, 4) = 1 + 4 = 5 6= 0,
2 + 3 × 1 + 4 × 0 = 5 6= 0.
41. Considere as retas R e S definidas pelas equações (x, y, z) = (1, 2, 3) + λ(4, 0, −3), λ ∈
R, e
x−2 y−2 z+4
= = ,
3 3 4
respetivamente. Determine o ângulo entre as duas retas.
69
Capítulo 2 Espaços afins
= arccos (0)
π
= .
2
42. Considere, no espaço R3 , o plano α : x + 2y = 3, o plano β : x + y − z = 0, a reta
r definida pelos pontos A = (1, 2, 3) e B = (1, 0, 1) e a reta s definida pelas equações
x + y − z = 4 e x + 2y − 3z = 4. Determine:
(a) ∠(r, s).
(b) ∠(α, r).
(c) ∠(α, β).
(d) A reta t que contém o ponto A e que é perpendicular ao plano α.
(e) d(A, α).
(f) d(B, s).
(g) O plano que contém a reta r e que é perpendicular ao plano α.
(a) O vetor vAB = B − A = (0, −2, −2) é um vetor diretor da reta r. Para determinar
um vetor diretor da reta s, tendo em conta que r é dada por um sistema de duas
equações lineares, determina-se o seu conjunto solução:
1 1 −1 4 ←−−−−−→ 1 1 −1 4
,
1 2 −3 4 `2 ← `2 −`1 0 1 −2 0
Assim, z é a incógnita livre, vindo: y− 2z = 0 ⇔ y = 2z e x+y−z = 4 ⇔ x = 4−z,
pelo que CS = {(4 − z, 2z, z) : z ∈ R}. Assim, conclui-se que a equação vetorial
de s é
70
2.2 Resoluções
6
= arccos √ √
8 6
√ !
3
= arccos
2
π
=.
6
(b) Como vAB = B − A = (0, −2, −2) é um vetor diretor de r e (1, 2, 0) ⊥ α, então
|(0, −2, −2) · (1, 2, 0)|
∠(r, α) = arcsen
k(0, −2, −2)kk(1, 2, 0)k
| − 4|
= arcsen √ √
4+4 1+4
√ !
10
= arcsen .
5
(c) Sendo (1, 2, 0) ⊥ α e (1, 1, −1) ⊥ β, então
|(1, 2, 0) · (1, 1, −1)|
∠(α, β) = arccos
k(1, 2, 0)kk(1, 1, −1)k
|1 + 2|
= arccos √ √
1+4 1+1+1
3
= arccos √ √
5 3
√ !
15
= arccos .
5
(d) Como A ∈ t e t ⊥ α, então n = (1, 2, 0) é um vetor diretor de t e a equação vetorial
de t é dada por: (x, y, z) = (1, 2, 3) + λ(1, 2, 0), λ ∈ R. Das equações paramétricas
correspondentes
x=1+λ
y = 2 + 2λ , λ ∈ R,
z=3
obtém-se
x−1
2 =λ
y−2
2 =λ
, λ ∈ R,
z=3
d(A, α) = d(A, Q)
= kvAQ k
71
Capítulo 2 Espaços afins
2
=
− × (1, 2, 0)
5
2
= − × k(1, 2, 0)k
√ 5
2 5
= .
5
(f) Seja π o plano perpendicular a s que passa em B. Como (−1, 2, 1) é um vetor diretor
de s (ver alínea a)), então o plano π é dado pela equação −x + 2y + z = d. Como
B ∈ π, então d = −1 + 0 + 1 = 0, logo π : −x + 2y + z = 0. Seja Q = π ∩ s.
Substituindo (x, y, z) = (4 − λ, 2λ, λ) – obtido a partir da equação vetorial de s da
alínea a) – na equação cartesiana de π, obtém-se
2
−4 + λ + 4λ + λ = 0 ⇔ 6λ = 4 ⇔ λ = .
3
Então,
2 1
Q = (4, 0, 0) + × (−1, 2, 1) = (10, 4, 2)
3 3
e
√
7 4 1
66
d(B, s) = d(B, Q) = kvBQ k =
3, 3, −3
= 3 .
(g) Seja π o plano tal que r ⊂ π e α ⊥ π. Como (1, 2, 0) ⊥ α e (0, −2, −2) é um vetor
diretor da reta r (ver alínea a)), então n = (1, 2, 0) × (0, −2, −2) ⊥ π. Calculando
o produto vetorial, obtém-se
π : −4x + 2y − 2z = −6 ⇔ 2x − y + z = 3.
72
2.2 Resoluções
Então, para α = −10 a reta R é paralela ao plano e o vetor diretor é definido por
v = (1, 2, −10).
Tem-se ainda que R não está contida no plano porque, por exemplo Q = (0, −1, −10) ∈ R
eQ∈
/ P, porque 2 × 0 + 4 × (−1) − 10 = −14 6= −5. Seja A um ponto qualquer de P,
por exemplo A = (0, 0, −5) ∈ P. Então,
73
Capítulo 2 Espaços afins
(b) Como ∠(P, Q) 6= 0 (pela alínea anterior), então os planos intersetam-se numa reta
R que está contida simultaneamente nos planos P e Q.
Considere o sistema das equações cartesianas de P e Q
−2x + 4y − 2z = −3
,
x + 2z = 1
hxi
que será representado por Ax̄ = b, onde A = −2
4 −2 −3
1 0 2 , b = 1 e x̄ = y .
z
Então, tem-se
−2 4 −2 −3 ←−−−−−−−−−→ −2 4 −2 −3
A|b .
1 0 2 1 `2 ← `2 + 12 `1 0 2 1 − 12
Como car(A) = car(A|b) = 2 < n = 3, onde n é o número de incógnitas, então
o sistema é possível e indeterminado, sendo z uma incógnita livre. O sistema é
equivalente ao sistema de equações lineares
−2x + 4y − 2z = −3 x = 1 − 2z
⇔
2y + z = − 1 y = − 1 − 1 z.
2 4 2
Então, a equação vetorial da reta R é dada por
1 1
(x, y, z) = 1, − , 0 + α −2, − , 1 , α ∈ R.
4 2
(c) Seja n = (2, 4, 6) o vetor normal a O e v = −2, − 21 , 1 o vetor diretor de R. A
74
2.2 Resoluções
(a) As retas R e S não são paralelas, porque os vetores diretores (0, 1, −2) e (0, 2, 1)
são linearmente independentes (porque nenhum deles é combinação linear do outro,
i.e. @k ∈ R[(0, 1, −2) = k(0, 2, 1)]). As retas não se intersetam porque igualando
as coordenadas dos pontos pertencentes a R e a S, obtém-se
1=2
λ=µ
1 − 2λ = 1 + µ,
n · v = (5, 0, 0) · (0, 2, 1) = 0.
75
Capítulo 2 Espaços afins
Então,
76
Capítulo 3 Cónicas e Quádricas
3.1 Exercícios
3. Para cada uma das seguintes cónicas, determine a mudança de coordenadas de modo que
a cónica resultante esteja na forma reduzida e identifique e esboce a cónica.
(a) x2 − 4x − y 2 + 6y = 14.
(b) 5x2 + 24xy − 5y 2 = 13.
(c) x2 + 4xy + y 2 = 1.
(d) 5x2 − 4xy + 2y 2 = 36.
(e) 2x2 + 2xy + 2y 2 = 9.
√
(f) −5x2 + 2 3xy − 3y 2 = −6.
√
(g) 2x2 + 2xy + 2y 2 + 2y = 32 .
(a) x2 + 2y 2 + z 2 = 2; (i) x2 + 2y 2 = z;
(b) 2x2 + 2y 2 + 2z 2 − 1 = 0; (j) x2 + 2y 2 = 1;
(c) x2 − 3y 2 + 2z 2 = 7; (k) 2y 2 = z;
(d) −4x2 − 4y 2 + z 2 = 4; (l) x2 − 2y 2 = 1;
(e) x2 + 2z 2 − 4y = 0; (m) y 2 + 2z 2 − 4x = 0;
(f) 2x2 + 2z 2 + 3y = 0; (n) y 2 + 2z 2 = 4x2 ;
(g) 3x2 − 2y 2 = z; (o) x2 + 2y 2 − z 2 = 1;
(h) x2 + 2y 2 = z 2 ; (p) 2x2 + 2y 2 = 1.
78
3.2 Soluções
3.2 Soluções
X T AX + BX + c = 0,
onde A = [ 13 31 ], B = [ 0 0 ], X = [ xy ] e c = −2.
(b) A forma matricial da cónica é
X T AX + BX + c = 0,
1 − 12
onde A = − 1 0 , B = [ 5 8 ], X = [ xy ] e c = −3.
2
(c) A forma matricial da cónica é
X T AX + BX + c = 0,
0 52
onde A = 5 0 , B = [ 0 0 ], X = [ xy ] e c = −8.
2
(d) A forma matricial da cónica é
X T AX + BX + c = 0,
2 − 32
onde A = − 3 4 , B = [ −7 2 ], X = [ xy ] e c = −7.
2
(e) A forma matricial da cónica é
X T AX + BX + c = 0,
onde A = 40 −2 , B = [ 0 0 ], X = [ xy ] e c = −7.
0
√
(a) Circunferência (de centro (0, 0) e raio 2).
(b) Circunferência (de centro (1, −2) e raio 1).
√
2
(c) Elipse (de centro (0, 0) e semi-eixos 1 e ).
√2
2
(d) Elipse (de centro (1, 0) e semi-eixos 1 e 2 ).
(e) Parábola (de vértice (0, 0) voltada para cima).
(f) Parábola (de vértice (0, 1) voltada para baixo).
79
Capítulo 3 Cónicas e Quádricas
(g) Hipérbole.
(h) Hipérbole.
3. Para cada uma das seguintes cónicas, determine a mudança de coordenadas de modo que
a cónica resultante esteja na forma reduzida e identifique e esboce a cónica.
(a) x2 − 4x − y 2 + 6y = 14.
(b) 5x2 + 24xy − 5y 2 = 13.
(c) x2 + 4xy + y 2 = 1.
(d) 5x2 − 4xy + 2y 2 = 36.
(e) 2x2 + 2xy + 2y 2 = 9.
√
(f) −5x2 + 2 3xy − 3y 2 = −6.
√
(g) 2x2 + 2xy + 2y 2 + 2y = 23 .
(a) Hipérbole.
(b) Hipérbole.
(c) Hipérbole.
(d) Elipse.
(e) Elipse.
(f) Elipse.
(g) Elipse.
4. Escreva as seguintes quádricas na forma matricial.
(a) x2 + y 2 + z 2 = 2.
(b) 3x2 + 7z 2 + 2xy − 3xz + 4yz − 3x = 4
(c) xy + xz + yz + 1 = 0.
(d) 3z 2 + 3xz − 12y = 6.
(e) 2x2 − 3xy + 4y 2 − 7x + 2y + 7 = 0.
(f) 2z 2 + 2xz + y 2 + 2x − y + 3z = 0.
h1 0 0i
(a) A forma matricial da quádrica é X T AX + BX + c = 0, onde A = 0 1 0 ,
hxi 001
B = [ 0 0 0 ], X = yz e c = −2.
3 1 −3
T 2
(b) A forma matricial da quádrica é X AX + BX + c = 0, onde A = 13 0 2 ,
−2 2 7
hxi
B = [ −3 0 0 ], X = yz e c = −4.
h0 1 1i
(c) A forma matricial da quádrica é X T AX + BX + c = 0, onde A = 1 0 1 ,
hxi 110
B = [ 0 0 0 ], X = yz e c = 1.
0 0 3
T 2
(d) A forma matricial da quádrica é X AX + BX + c = 0, onde A = 03 0 0 ,
2
0 3
hxi
B = [ 0 −12 0 ], X = yz e c = −6.
2 −3 0
T 2
(e) A forma matricial da quádrica é X AX + BX + c = 0, onde A = − 32 4 0 ,
hxi 0 0 0
B=[ −7 2 0 ], X = z e c = 7.
y
80
3.2 Soluções
h0 0 1i
(f) A forma matricial da quádrica é X T AX + BX + c = 0, onde A = 010 ,
hxi 102
B = [ 2 −1 3 ], X = yz e c = 0.
(a) x2 + 2y 2 + z 2 = 2; (i) x2 + 2y 2 = z;
(b) 2x2 + 2y 2 + 2z 2 − 1 = 0; (j) x2 + 2y 2 = 1;
(c) x2 − 3y 2 + 2z 2 = 7; (k) 2y 2 = z;
(d) −4x2 − 4y 2 + z 2 = 4; (l) x2 − 2y 2 = 1;
(e) x2 + 2z 2 − 4y = 0; (m) y 2 + 2z 2 − 4x = 0;
(f) 2x2 + 2z 2 + 3y = 0; (n) y 2 + 2z 2 = 4x2 ;
(g) 3x2 − 2y 2 = z; (o) x2 + 2y 2 − z 2 = 1;
(h) x2 + 2y 2 = z 2 ; (p) 2x2 + 2y 2 = 1.
81
Capítulo 3 Cónicas e Quádricas
82