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FACULDADE DE TECNOLOGIA
DISCIPLINA CÁLCULO I
Garça - SP
1º Semestre / 2011
Apostila de Cálculo I – FATEC
1
EMENTA
• Matemática Elementar
• Limite e Continuidade
• Derivada
OBJETIVO
• O aluno deverá ser capaz de construir gráficos de funções reais de uma variável real,
calcular limites e derivadas;
• Utilizar estes conhecimentos em outras situações que surgirão a longo de sua atividade
acadêmica.
BIBLIOGRAFIA
• EDWARDS, Jr.,C. & Penney,D. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1 Rio de Janeiro
– LTC Editora, 1999.
• SILVA, Sebastião Medeiros. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas,
2001.
• SIMMONS, George. Cálculo com Geometria Analítica. Vol.1 São Paulo – Mcgraw-Hill
1987.
• SWOKOWSHI. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Editora Makron Books.
N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... }
Números Inteiros
Os números racionais são aqueles que podem ser obtidos como quociente de dois
números inteiros.
Q = {p/q , onde p, q ∈ Z e q ≠ 0}
Os números irracionais são aqueles que não podem ser obtidos como o quociente de dois
números inteiros.
π ≅ 3,1415929...
2 ≅ 1,4142135...
3 ≅ 1,7320508...
e≅ 2,7182818...
O conjunto dos números reais é definido como a união entre os conjuntos dos números
irracionais e racionais.
x, se x ≥ 0
x =
− x, se x < 0
- Adição e Subtração: Achar o mmc (divide o mmc encontrado pelo denominador e o resultado,
multiplicar pelo numerador);
2 × 3 × 8 + 15 23
Ex: + = =
5÷ 4÷ 20 20
↑ ↑ ↵
2 3 2×3 6 3
Ex: × = = =
7 4 7 × 4 28 14
3 4 3 7 3 × 7 21
Ex: ÷ = × = =
5 7 5 4 5 × 4 20
2 9 5 10 37 11 1 1 3
1) . − : : 2 − 2) : + :
3 8 49 7 28 10 5 4 2
1 1 7 1 7 5 1 1 1
3) − : + . − . : 4) 3 × - 1 + 12 × - 13 + 4 × 1 - − 1 − 1
3 4 12 7 2 2 2 7 3
4 1 2 5 1
+ × 3 - × − 3
7 2 5 8 4
5) ÷
1 0,17 + 5
25 + × (1 - 3)
4
Respostas
1) 1 2) 3 3) 1 4) – 414 5) – 0,23
2.2 Potenciação
Exercícios
Calcular o valor das expressões:
1) 5 2 2) (-3) 3 3) (-3) 2 4) -3 2 5) 5 0
3 −2
3 3
6) (2 3) 2 7) ((-1) 3) 2 8) - (-1) 4 9) 10)
4 2
[ ( )]
7
2 3 −3
11) 12) 2 3.2 2 13) 2 9 : 2 2.2
24
−2
1 1 1 1 3
2
4 1 1
14) − + 1 + 15) 1 − − ÷ + +
1 + 3 − (4 − 5)
2 −2
5 2 6 3 6 2 2
RESPOSTAS
1) 25 2) - 27 3) 9 4) - 9 5) 1 6) 64 7) 1 8) -1 9) 27/64
a) a
m
n = (n a )m quando (n a ) existe; b) se a ≠ 0, a
−m
n = 1/ a
m
n
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
a → radicando p → raiz
- n a = p ⇒ p n = a, onde
n → índice → radical
- Se n par e a negativo: an é positiva, n a não é real (ex: 4 − 16 ⇒ não existe raiz real)
n 3
- Se n ímpar e a negativo: a é negativo, n
a é negativa (ex: − 8 = −2 )
Exemplos
4
3
2 = ( 4 ) 3 = 23 = 8 (− 64)
4
3 = (3 − 64 )4 = (− 4)4 = 256
(25)−
1
2 = 1 / (25)
1
2 = 1 / 25 = 1 / 5 (− 27 )−
2
3 = 1 / (− 27 )
2
3 = 1/ (3 − 27 )2 = 1/(− 3)2 = 1/ 9
3
(− 25) 2 não é um nº real, pois não existe - 25 no conjunto dos números reais.
2
0 3
0
4 49 3 3 1 3 2 2
3
3
2
−1
4) . + 1 − : + 1 + 5) 4 − 8 : 2 + 3 .6 −
7 64 5 5 3 4
6) {(− 2) + [(− 2)
3 2
− 3 + (− 3). 49 : ][ ]}
256 : (− 4 ) : (− 3)
Respostas
1) 6 2) - 4 3) 9 4) 5/2 5) 2 6) 1
2.3 Racionalização
N N a N. a N. a
(1) = . = =
a a a a2 a
an− x N . a n− x N . a n− x
n n n
N N
(2) = . = =
an− x
n n n n a
ax ax an
N
=
N ( a− b
=
) (
N. a − b
=
)
N. a − b ( )
(3)
a+ b ( a+ b
.
)( a− b 2
a − b ) ( ) ( )
2 a −b
Exercícios
1. Racionalize:
5 2− 2 4 2 3
(a) (b) (c) (d )
2 2 −1 5+ 2 5− 3
3− 5 5 +3
2. Efetue o produto: . .
3 3 −1
3 +1 3 −1
3. Simplifique: + .
3 −1 3 +1
Profª Drª. Fátima Ahmad Rabah Abido
Apostila de Cálculo I – FATEC
8
Respostas
1 . (a) 5 2 / 2 (
(c) 4. 5 − 2 / 3) (b) 2 (d) ( 15 + 3)
( )
2. 2. 3 + 3 / 3 3. 4
Exercícios
Em cada uma das expressões seguintes, substituir x pelo valor dado e calcular o valor da
correspondente expressão numérica.
2 3
2 1 2x
1) y = x – 2x + 2; x = - 2 3) y = + + 1; x = 2
x -1 x − 3
a+b
2) y = x 2 – 2x + 2; x = 3/5 4) y = ; a = 2/3 e b = 4/5
1 − ab
Respostas
1) y = 10 2) y = 29/25 3) y = - 62 4) y = 22/7
Exercícios
1) Efetuar as operações indicadas em cada um dos casos seguintes:
2 2 1
a) (3a - 2b + c ) - (- 6a – b – 2c) + (2a + 3b - c ) d) x 1 − 2 x 3 + x
5 4
- 18x 4 y 3
b) a² b.(2a² + ab – b²) e)
− 6x 2 y 2
1 1 1
c) xy − 3 x 2 + 10 y 2 − xy − x 2 + y 2 f) 2x3y4 : (4x²y3)-2
4 4 3
3x 2 y 2 5a 3 b 4 7a 5 y
. :
10a 2 b 5 6 xy 3 4 xy 2
Respostas
1 a) 11a + 2b + 2c 35 2 39 2 e) 3x²y x2
c) − x + y 2)
12 4 7a 4 b
2 4 1
b) 2a4b + a³b² -a²b³ d) x 2 - x5 + x 3 f) 32x7y10
5 5 10
Exercícios
1) (x + 2)2 3) (x – 1/2)2 5) (3 + x) (3 – x) 7) ( )(
x +5. x −5 )
x 1
2
1 4− x
2) (7x - 1)2 4) − 6) (2x2 – 3) (2x2 + 3) 8) .
2 x 2 − x 2 + x
Respostas
1) x2 + 4x + 4 3) x2 - x + 1/4 5) 9 – x2 7) x – 25
x2 1
2) 49x2 - 14x + 1 4) -1 + 2 6) 4x4 – 9 8) 1
4 x
3) ax – a – 3x + 3 7) x2 - 8x + 16 11) x2 - 6x + 8
Respostas
4.4 Simplificação
Exercícios : Simplifique.
2ab x2 − 4 x 2 − 5x + 6
1) 4) 7)
3a 2 x 2 − 4x + 4 x 2 − 6x + 9
2)
x 2 − 4x
5)
(x + 5)2 8)
a 2 −1 a3 −1
− + a2
8 − 2x x 2 − 25 a +1 a −1
27 x 3 + 9 x 2 x 2 − 6x + 9 a 2 − 2a a 2 − a a 2 − 1
3) 6) 9) 2 ÷ 2 . 2
3 + 9x x2 − 9 a + a a − 2a a − 4
2b x+2 x−2
1) 4) 7)
3a x−2 x −3
x x +5 8) - 2
2) − 5)
2 x −5
3) 3x 2 a−2
9)
x −3 a+2
6)
x +3
( AM + BC ).x = AM
−
CTE
B.( x + BOC ) B (x + BOC )
1ª) O polinômio dividendo deve ser colocado na forma geral e em ordem decrescente em relação
à variável, antes de iniciar a divisão.
2ª) O grau do polinômio dividendo deverá ser maior ou igual ao grau do divisor.
3ª) A divisão termina quando o resto for zero (divisão exata), ou quando o resto apresentar grau
menor que o grau do divisor.
LEMBRETE:
Exemplo: 13 4 ⇒ 13 = (3 x 4) + 1
1 3
2º Passo Dividimos o primeiro termo do dividendo pelo primeiro termo do divisor, obtendo,
assim, o primeiro termo do quociente:
3º Passo Multiplicamos o primeiro termo do quociente (3x2) pelo divisor (2x – 4 ) e subtraímos
esse produto do dividendo, obtendo, assim, o primeiro resto:
4º Passo Dividimos, agora, o primeiro termo do resto (- 12x 2 ) pelo primeiro termo do divisor
(2x), obtendo, com isso, o segundo termo do quociente:
5º Passo Multiplicamos o segundo termo do quociente (- 6x) pelo polinômio divisor (2x – 4 ) e
subtraímos esse produto do primeiro resto, obtendo, dessa forma, o segundo resto:
6º Passo Dividimos, agora, o segundo resto pelo divisor, procedendo da mesma maneira
utilizada no 4º e 5º passos:
6x 3 - 24x 2 + 34x – 5 2x – 4 (10x) : (2x) = 5
3 2 2
- 6x + 12x 3x – 6x + 5
- 12x 2 + 34x – 5
12x 2 - 24x .
10x - 5
- 10x + 20
15
O processo vai se repetindo até que o grau do resto seja menor do divisor, ou esse resto
seja zero, e aí a divisão é exata.
No caso do nosso exemplo, o resto é 15 → grau zero (15x0), como o divisor 2x – 4 tem
grau um (2x1 – 4), temos grau do resto < grau de divisor e, com isso, encerramos a divisão:
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2
Resposta: Quociente (q) = 3x – 6x + 5 e Resto (r) = 15
D=q.d+r
No exemplo estudado, temos:
O processo de divisão exposto fica mais simples quando o divisor é da forma (x – a).
Nesse caso, usa-se um dispositivo prático, conhecido como dispositivo de Briot-Ruffini, que
apresentamos através de um exemplo. Para dividir (x + 2x4 – 3x2 – 3) por (x – 3), dispomos o
dividendo em soma de parcelas de potências decrescentes de x, e dispomos as expressões como
na divisão de números, só que agora só escrevemos os coeficientes (os números que multiplicam
as potências de x). No caso, o dividendo se escreve (2x4 + 0x3 – 3x2 + x – 3), os coeficientes
sendo 2, 0, - 3, 1 e – 3. Dispomos os números como segue:
2 0 -3 1 -3 3
De novo: multiplicamos 15 por 3 e somamos com o coeficiente seguinte 1, para obter 46,
que colocamos abaixo desse coeficiente.
← 15.3 + 1 = 46
___________
↓
2 0 -3 1 -3 3
2 6 15 46 ↑
____________
15.3 →
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2 0 -3 1 -3 3
2 6 15 46 135
↓ ↓ ↓ ↓ ↓
quociente: 2x 3 + 6x 2 + 15x + 46 resto
O quociente é obtido através dos números da segunda linha, exceto o último, 135, que é o
resto. Deve-se começar com uma potência a menos que a do dividendo. Então o quociente é,
conforme indicado acima, 2x 3 + 6x 2 + 15x + 46. Portanto,
ou, se x ≠ 3,
Exercícios
Usando o dispositivo prático, descubra o quociente e o resto de cada divisão:
Respostas
a) q = x 4 + x 3 + x 2 + x + 1e r = 0 e) q = x 3 - 3x 2 + 3x - 1e r = 2
b) q = 2x2 + 5x + 2 e r = 0 f) q = x2 - 4x + 17 e r = - 45
c) q = x2 + 2 e r = 3 1 2 3
g) q = x - x+5e r=0
2 4
d) q = 2x + 1 e r = 0 h) q = x e r = x - 6
b
Solução: x = - b / a , ou seja, S = −
a
Solução:
⇒ 3x = 1 – 3 + 1 - 2
⇒ 3x = – 3
⇒ x = – 3/3 ou seja, x = - 1
x − 1 2x − 1 x
2) − = , para U = IR.
4 3 12
Solução:
x − 1 2x − 1 x
− = ⇒ mmc(4,3,12) = 12
4 3 12
3.( x − 1) − 4.(2 x − 1) x
= ⇒ 3.(x - 1) – 4.(2x – 1) = x
12 12
⇒ 3x - 3 – 8x + 4 = x
⇒ 3x – 8x - x = 3 – 4
⇒ - 6x = – 1
Solução:
5 4 3
− 2 = 2
x − 9 x − 6 x + 9 2 x − 18
2
x² - 9 = (x + 3).(x – 3)
x² - 6x + 9 = (x – 3)²
2x² - 18 = 2.(x² – 9) = 2. (x + 3).(x – 3)
Assim:
5.2.( x − 3) − 4.2.( x + 3) 3( x − 3)
= ⇒ 10.(x - 3) – 8.(x + 3) = 3.(x-3)
2( x + 3).( x − 3) 2
2( x + 3).( x − 3) 2
⇒ 10x - 30 – 8x - 24 = 3x - 9
⇒ 10x – 8x – 3x = 24 – 9 + 30
⇒ - x = 45 ou seja, x = - 45
Exercícios
1 2x − 1 x + 2
c) − =
4 2 3
x −1 5 2x x2
d) + = − 2 , (x ≠ - 1 e x ≠ 0)
x 6 x + 1 6x + 6x
2) Um táxi inicia uma corrida marcando R$ 4,00 no taxímetro. Sabendo que cada quilômetro
rodado custa R$ 3,00 e que o total da corrida ficou em R$ 52,00, calcule quantos quilômetros
foram percorridos.
Respostas
6. Inequação do 1º grau
Exemplos
2) - 5x - 10 ≥ 0 ⇒ - 5x ≥ 10 ⇒ 5x ≤ - 10 ⇒ x ≤ - 2, ou seja, S = {x∈ IR x ≤ - 2}
Exercícios
5x − 1 3x − 13 5x + 1
2) – x + 3 ≤ x + 3 4) − >
4 10 3
Respostas
7. Equações do 2º grau
−b ± ∆
x= , com ∆ = b 2 − 4ac
2a
Observações:
ax2 + bx = 0
podem ser resolvidas por fatoração.
ax2 + c = 0
podem ser resolvidas isolando-se o x.
b
Soma das Raízes ⇒ S = x1 + x2 = −
a
c
Produto das Raízes ⇒ P = x1. x2 =
a
Exemplos
x = 0 x = 0 x = 0
1) 4x2 - 10x = 0 ⇒ x.(4x – 10) = 0 ⇒ ⇒ ⇒
4x − 10 = 0 4x = 10 x = 5/2
2) 4x2 - 16 = 0 ⇒ 4x2 = 16 ⇒ x2 = 16 / 4 ⇒ x2 = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x = ± 2
3) x2 - 7x + 12 = 0
x−4 1 x−4 1 1
4) = −1 ⇒ = −
x −9 x −3
2
( x − 3).( x + 3) x − 3 1
⇒
(x − 4 ) =
1.( x + 3) − 1.( x − 3).( x + 3)
( x − 3).( x + 3) ( x − 3).( x + 3)
⇒ x – 4 = x + 3 – (x² - 9)
⇒ x – 4 = x + 3 – x² + 9
⇒ x² = 3 + 9 + 4
⇒ x² = 16, ou seja, x = ± 4.
Como esses valores pertencem ao conjunto dos números reais e não anulam o
denominador, S = { - 4, 4}.
Exercícios:
1 2
a) x2 + 2x - 3 = 0 c) 5x2 + 4x + 1 = 0 e) +1 =
x −1 1− x2
3 x − 12 5x
b) (x + 1)2 = 2.(x + 1) d) 8x2 – x =0 f) + 2 =
x − 1 2x − 2 x + 1
2) A área de um triângulo é igual a 24 cm². Sabendo que as medidas da base e da altura desse
triângulo são respectivamente números pares consecutivos, determine seus valores.
Respostas
1) a. {-3, 1} c. { } = ∅ e. { } = ∅ 2) base = 6 cm
altura = 8 cm
y = ax2 + bx + c
Exemplos
1) y = x2 - 7x + 12
7 +1
a = 1
− ( −7 ) ± 1 7 ± 1 x = 2 = 4
b = -7 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 1 ∴ x= = ⇒
c = 12 2 .1 2 x = 7 - 1 = 3
2
Como a > 0 temos:
+ − +
3 4 x
2) y = - x2 + 7x - 10
-7+3
a = − 1
−7± 9 −7±3 x = - 2 = 2
b = 7 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 9 ∴ x = = ⇒
c = − 10 2.(−1) −2 x = - 7 - 3 = 5
-2
Como a < 0 temos:
- + -
2 5 x
3) y = 4x2
a = 4
b = 0 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 0 ∴ sinal (y) = sinal (a) para todo x ≠ 0.
c = 0
Como a > 0 temos:
+ +
0 x
4) y = x2 + x + 1
a = 1
b = 1 ⇒ ∆ = b − 4ac = - 3 ∴
2
sinal (y) = sinal (A)
c = 1
Como a > 0 temos:
++++++++++
1) y = x2 – 5x + 6 3) y = 9x2
2) y = - x2 + 6x - ¨9 4) y = 5 x2 + 1
9. Inequações do 2º grau
1) x2 – 5x + 6 ≤ 0 3) x2 – 16 > 0
2) x2 - 2x - 15 ≥ 0 4) x2 < 2x – 1
Respostas
1. S = { x ∈ IR / 2 ≤ x ≤ 3} 2. S = { x ∈ IR / x ≤ - 3 ou x ≥ 5}
10. Funções
10.1 Definição
Dados dois conjuntos A e B, chama-se função f: A → B a toda relação na qual, para todo
elemento de A, existe um único correspondente em B.
f: A → B
x → y = f (x)
•x •y
Exemplos f
A → B
-1 • •0
-2• •-1
1• •-2 •5
2• •3
3• •4 •8
f: A → B
Domínio: D(f) = A = {-1, -2, 1, 2, 3}
Imagem: Im(f) = {0, -1, -2, 3, 4}
Contradomínio: CD(f) = B = {0, -1, -2, 3, 4, 5, 8}
Exercícios
Respostas
1) a) - 2 b) 0 c) - 6 d) - 4/9 e) - 4 + 3 2
2) 0
Exemplo : f(x) = 3
O gráfico de uma função constante, y = f(x) = k, será uma reta paralela ao eixo das
abscissas, ou seja,
y
k f(x) = k
Função do 1º grau, ou função afim, é aquela que associa a todo número real x, um outro
real y, tal que y = f(x) = ax + b, onde a, b ∈ IR (a ≠ 0).
Exemplo : f(x) = 2x – 5
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta não paralela ao eixo das abscissas.
f(x) = ax + b
f(x) = ax + b
Exemplo:
2
f(x) = ax + bx + c
Exemplo: f(x) = - x2 + 7x – 5
São os valores da variável x para os quais a função se anula, ou seja, f(x) = ax2 + bx + c = 0.
b ∆
xv = - b / 2a e yv = - ∆ / 4a ⇒ V = − ,−
2a 4a
xv = - b / 2a ⇒ xv = - 6 / 2.(- 2) ⇒ xv = - 6 / - 4 ⇒ xv = 3 / 2
3 7
∴ V= ,
2 2
Observação:
x, se x ≥ 0
x =
− x, se x < 0
resulta que o gráfico de y = x é formado por duas semi-retas que partem da origem, conforme
a figura seguinte.
a) y = 3 b) y = 3x + 1 c) y = - 3x + 2
d) y = x e) y = x +1 f) y = x2 - 2x + 1
g) y = - x2 + 6x – 8 h) y = - 2x3 + 4, x ∈ [0,2] i) y = x - 1
3x + 2 se x<0
x 2 se x ≤ 0
j) y = k) y = x 2 se 0 ≤ x < 2
1 + x 2 se x > 0 2
se x ≥ 2
Observação:
y y
1 1
x x
*
A toda função logarítmica, definida de IR + em IR é dada por:
Observações:
y y
1 1
x x
0 A(1,0)
x
P
0 A
x
cosx 1 1 1
cotgx = = , secx = , cossecx =
senx tgx cosx senx
Respostas
a) 1 d) 0 g) 1
b) 0 e) 0,5 h) 0
Definição: Define-se:
Exercício
Usando a calculadora científica, calcule:
Respostas
a) x = 90º d) x = 90º g) x = 45º
b) x = 0º e) x = 60º h) x = 0º
FINAL DA REVISÃO!
11.1 Introdução
t=2 t=5
0 5 11 x
6m
vméd = = 2m / seg .
3 seg
∆s
vméd = .
∆t
Relembrar da álgebra que uma função é um conjunto de pares ordenados, dois dos quais
não tem o mesmo primeiro elemento. Isto agora é útil para introduzir uma notação especial,
chamada notação funcional, para representar uma relação funcional. Por exemplo, a função
y = x2 + 3 é escrita f(x) = x2 + 3 usando a notação funcional. O símbolo f(x), ler “f de x”, é
utilizado para representar o número y que corresponde a um número x na relação funcional dada.
Isto é, f(x) = y ou, como neste caso, f(x) = x2 + 3. A tabela embaixo apresenta f(x) para vários
valores de x.
x f(x) = x2 + 3
-3 f (- 3) = (-3)2 + 3 = 12
0 f (0) = (0)2 + 3 = 3
1 f (1) = (1)2 + 3 = 4
2 f (2) = (2)2 + 3 = 7
h f (h) = (h)2 + 3 = h2 + 3
3t f (3t) = (3t)2 + 3 = 9t2 + 3
1 + ∆x f (1 + ∆x) = (1 + ∆x)2 + 3 = 1 + 2∆x + (∆x)2 + 3 = 4 + 2∆x + (∆x)2
A utilização do símbolo f(x) é útil já que podemos utilizar f(x) para representar o número
correspondente a x na relação funcional sem ter de determinar exatamente o número, como foi
feito na tabela anterior. Por exemplo, f(3) representa o número correspondente a x = 3 sem
nenhuma relação funcional dada. Por esta razão, f(x) é muitas vezes chamado o valor da função
em x.
Exemplo 1. Escrever em notação funcional que relaciona cada número x com seu cubo menos 2.
f (x) = x3 – 2.
f(- 2) = (- 2)3 – 2 = - 8 – 2 = - 10
e
f(2 + ∆x.) = (2 + ∆x)3 – 2 = (2)3 + 3. (2)2.∆x + 3.2. (∆x )2 + (∆x )3 - 2
= 8 + 12.∆x + 6. (∆x )2 + (∆x )3 - 2
= 6 + 12.∆x + 6. (∆x )2 + (∆x )3
g(3) = 2.3 + 3 = 6 + 3 = 9 = 3 .
f(h + 2) = (h + 2)2 – 5
= (h)2 + 2. h.2 + (2)2 – 5
= h2 + 4.h + 4 – 5
= h2 + 4h – 1
∆s s (2 + ∆t ) − s (2) 6m
vméd = = = = 2m / seg
∆t ∆t 3seg
∆s s (t + ∆t ) − s (t )
vméd = = .
∆t ∆t
∆s 2.t.(∆t ) + (∆t ) 2
vméd = =
∆t ∆t
∆t.[2.t + (∆t )]
=
∆t
= 2.t + (∆t )
vméd = 2.t + ∆t
= (2t + 3) pés / seg .
∆t = 7 – 4 = 3 seg.
De (a) temos
vméd = 2.t + ∆t
= 2.4 + 3
= 11 pés / seg.
Você deve agora verificar que este é o mesmo número que obteríamos calculando:
Do exemplo 5 vemos que para calcular v méd = (∆s/∆t) precisamos saber o tempo t no qual
começamos a medir a velocidade v méd assim como a variação em tempo ∆t. Notar que ambos, t
e ∆t, podem tomar valores negativos. Se considerarmos ∆t = -1, então s(t + (-1)) representa a
posição do objeto 1 segundo antes de alcançar a posição s(t).
=
[3.(2 + ∆t ) + 1]− [3.(2) + 1]
2 2
∆t
12.( ∆t ) + 3.( ∆t )2
=
∆t
Portanto, por exemplo, com uma variação em tempo ∆t = 4 seg, a velocidade média é
12 + 3. (4) = 24 pés/ seg. Façamos agora uma tabela de vméd para diferentes valores de ∆t :
∆t v méd
4,0 24,0
2,0 18,0
1,0 15,0
0,5 13,5
0,1 12,3
0,001 12,003
- 0,001 11,997
- 0,5 10,5
- 2,0 6,0
Por esta tabela podemos observar que, quanto mais ∆t se aproxima de 0, mais perto v méd
está de 12 pés/seg. À medida que diminuirmos o intervalo de tempo deveremos esperar que a
velocidade média se aproxime mais da velocidade instantânea do objeto em 2 seg. Isto é,
v méd = 12,3 pés/seg após 0,1 seg de percurso (após a referência de 2 seg) é uma melhor
aproximação, então v méd = 24,0 pés/seg após 4 seg de percurso (após a referência de 2 seg).
Observando esta tabela somos então levados a acreditar que a velocidade instantânea no tempo
t = 2 seg deve ser 12 pés/seg. Este é o processo que usaremos para “resolver” o problema do
movimento.
1. Determinar
s(t + ∆t) − s(t) ∆s
v méd = =
∆t ∆t
2. Observar a que número se houver algum, se aproxima v méd em valor quando os valores
de ∆t se aproximam de 0 (zero). Se você for capaz de determinar tal número, poderá
chamar-lhe a velocidade instantânea v.
=
[5.(3 + ∆t ) 2
] [
− 4 − 5.(3) − 4
2
]
∆t
30.(∆t ) + 5.(∆t )
2
=
∆t
Passo 2. Vemos que à medida que ∆t se aproxima (fica perto) de 0, v méd se aproxima de 30.
Concluímos que
v = 30 pés/ seg.
Nota: Tenta-se, para simplificar, substituir ∆t = 0 por v méd. Isto seria uma tentativa para calcular
uma velocidade média durante uma variação de tempo de 0 seg. Isto nos dá o intervalo de tempo
nulo durante o qual podemos fazer a média! Seríamos tentados a dividir por zero, o que é
indefinido.
s (3 + 0) − s (3) 0
= !!!!!!!!
0 0
Passo 1.
s (2 + ∆t ) − s (2)
vméd =
∆t
2 − (2 + ∆t )
2(2 + ∆t )
=
∆t
− ∆t
2(2 + ∆t ) −1
= =
∆t 2(2 + ∆t )
Dada qualquer função, podemos observar se os valores funcionais tendem para algum
número quando o valor da variável tende para um número específico.
e lê-se “ o limite de f de x quando x tende para a igual a L”. A expressão no Exemplo 1 deveria
( )
ser escrita lim x 2 − 3 x + 2 = 6 .
x → −1
x2 − 9
Exemplo 2. Determinar lim .
x →3 x − 3
Quando x → 3, o denominador tende para 0. Não podemos dividir por zero. No entanto,
x 2 − 9 ( x − 3).( x + 3)
= = ( x + 3).
x−3 x−3
No processo limite não estamos preocupados com o que acontece quando x = 3, mas
apenas o que acontece quando x → 3. Quando x → 3, x + 3 → 6. Portanto
x2 − 9
lim = lim ( x + 3) = 6.
x →3 x − 3
x →3
x2 − 9
Notar que no Exemplo 2 podemos ainda perguntar qual o limite de f(x) = quando
x−3
x → 3 mesmo que a função não seja definida para x = 3. No entanto, veremos agora que nem
sempre existem limites.
Profª Drª. Fátima Ahmad Rabah Abido
Apostila de Cálculo I – FATEC
38
Exemplo 3. Determinar lim x − 5.
x →0
Como não podemos obter um número real quando calculamos a raiz quadrada de um
número negativo, a função f(x) = x − 5 não pode ser calculada para x inferior a 5. É impossível
então observar os valores de x − 5 quando x toma valores perto de 0 (porque a quantidade
x – 5 será negativa).
Algumas vezes uma função tende para um limitado número L quando x → ∞; isto é, a
função tende para L quando x não tem limite.
1
Exemplo 4. Determinar lim .
x→∞ x
1
lim = 0.
x →∞ x
2x 2 + x
Exemplo 5. Determinar lim 2 .
x →∞ 7 x − 3
1
2 x2 + x 2+
lim 2 = lim x = 2 + 0 = 2.
3
x →∞ 7 x − 3
x →∞ 7 − 7−0 7
x2
Nota:
1 3
→0 e →0 quando x → ∞ .
x x2
s (3 + ∆t ) − s (3)
vméd =
∆t
Portanto,
s (3 + ∆t ) − s (3)
v = lim
∆t → 0 ∆t
= lim
[9 + 6.(∆t) + (∆t) 2
]
− 7 − [9 − 7]
∆t →0 ∆t
6.(∆t ) + ( ∆t ) 2
= lim
∆t →0 ∆t
∆t.(6 + ∆t )
= lim
∆t →0 ∆t
= lim (6 + ∆t ) = 6.
∆t →0
NOTA:
x + 3, se x ≥ 3
1º. ) Avalie o comportamento da função f ( x) = nas proximidades de três.
x + 1, se x < 3
Note que esta função tem um comportamento diferente em torno do ponto x = 3. Para descobrir o
que acontece neste ponto, consideramos valores para x cada vez mais próximos de três, mas, menores que
três ou a sua esquerda e também valores de x cada vez mais próximos de três, mas maiores que três ou a
sua direita, como exibido na tabela abaixo.
A tabela mostra que quando x se aproxima de três pela esquerda, mas não assume o valor
três, a função se aproxima de 4. Afirmamos, então, que se x tende a três pela esquerda a função
tende para 4. Ou ainda, que o limite da função é 4 quando x tende a três pela esquerda.
Quando x se aproxima de três pela direta, mas não assume o valor três, a função se
aproxima de 6. Afirmamos, então, que se x tende a três pela direita a função tende para 6. Ou
ainda, que o limite da função é 6 quando x tende a três pela direita.
Como o limite à esquerda é diferente do limite à direita, dizemos que esta função não tem
limite no ponto três. Possui apenas limites laterais.
x → 3− ⇒ f (x ) → 4 ou lim f ( x ) = 4
x →3 −
⇒ lim − f ( x ) ≠ lim + f ( x ) ∴ ∃/ lim f ( x )
x →3 x →3 x →3
x → 3+ ⇒ f (x ) → 6 ou lim f ( x ) = 6
x →3+
Conclusão: Uma função só terá limite no ponto c se os limites laterais em torno deste ponto
forem iguais.
1
2º. ) Avalie o comportamento da função f ( x) = nas proximidades de três.
( x − 3) 2
Consideramos valores de x cada vez mais próximos de três pela esquerda e também pela direita.
Em ambos os casos notamos que o valor que a função assume tem uma ordem de grandeza muito elevada,
como mostra a tabela abaixo. Quando isto ocorre dizemos que a função tende para o infinito.
x → 3 ⇒ f (x ) → ∞ ou lim f ( x ) = ∞
x →3
Conclusão: Uma função tem um limite infinito quando a sua imagem assume valores cuja
ordem de grandeza é elevada, quando x tende para c.
lim f ( x ) = ∞
x →c
x → ∞ ⇒ f (x ) → 0 ou lim f ( x ) = 0
x →∞
lim f ( x ) = L
x →∞
NOTA:
(i) Nessa teoria devemos entender, sempre, que a variável x tende para um valor c, mas nuca é
igual a c e a imagem da função tende para L, mas nunca é igual a L.
Exemplo 1.
x →3
( )
lim x3 + x 2 = lim x3 + lim x 2 = 27 + 9 = 36 .
x →3 x →3
Exemplo 2.
x → −2
( )
lim 12.x 2 = 12. lim x 2 = 12.(4) = 48.
x → −2
Nota Não importa qual a tendência de x em f(x) = 8; portanto, f(x) não só tende para 8 como, neste caso, é mesmo 8.
x →3
[ ]
Exemplo 4. lim x 2 ( x − 1) = lim x 2 • lim ( x − 1) = 9 • 2 = 18.
x →3 x →3
f ( x ) xlim f (x )
E. lim =
→a
, desde que lim g ( x ) ≠ 0
x →a g (x ) lim g ( x ) x→a
x →a
x 2 − 4 xlim x2 − 4 − 3
→1
Exemplo 5. lim = = = − 1.
x →1 x + 2 lim ( x + 2 ) 3
x →1
( x 2 − 1) ( x 2 − 9)
(5) lim (6) lim
x → −1 ( x − 1) x → −3 ( x + 3)
( 4 x 2 − 9) (9 x 2 − 16)
(7 ) lim (8) lim
x → −3 / 2 (2 x − 3) x → −4 / 3 (3x − 4)
1 1
(13) lim (14) lim
x→∞ 2 x x→∞ x 2
(3x 2 − 5 x + 2) (7 x3 + 2 x − 13)
(15) lim (16) lim
x →∞ (4 x 2 + 8 x − 11) x →∞ (4 x3 + x 2 )
x 2 + 3x + 2 x 2 − 4x + 5
(25) lim (26) lim
x→2 x2 +1 x→3 x 2 + 2x
x 2 − 49 x2 − 4
(27 ) lim (28) lim
x → −7 x + 7 x →2 x − 2
4 x 2 − 25 9 x 2 − 16
(29) lim (30 ) lim
x→5 / 2 2 x − 5 x → −4 / 3 3 x + 4
( 2 x 2 − 6 x + 4) (2 x 2 − 3 x + 1)
(33) lim (34 ) lim
x →1 ( x 2 − 1) x →1 ( x − 1)
( x 2 − 1) (4 x 3 − 3 x + 1)
(35) lim (36 ) lim
x → −1 (3 x 2 − 3 x − 6) x →1 / 2 ( 4 x 3 − 4 x 2 + x)
(37 ) lim
25 + 3 x − 5
(38) lim
(
2 x2 − 8 + x )
x→0 x x → −4 x+4
3− 5+ x x +1 −1
(39 ) lim (40) lim
x→4 1− 5 − x x →0 x
Respostas
1) – 6 6) – 6 11) não existe 16) 7 / 4 21) - 12 26) 2 /15 31) 152 36) 3
Nos exercícios de 41 a 44, trace um esboço do gráfico e encontre o limite indicado se ele existir;
se o limite não existir, dê a razão.
x + 3 se x ≤ −2
41) f ( x ) = (a) lim f ( x) (b) lim f ( x) (c) lim f ( x)
3 − x se x > −2 x → − 2+ x → − 2− x→ −2
2x + 1 se x < 3
42) f ( x ) = (a) lim f ( x) (b) lim f ( x) (c) lim f ( x)
10 − x se x ≥ 3 x →3 + x →3 − x →3
x 2 se x ≤ 2
43) f ( x ) = (a) lim f ( x) (b) lim f ( x) (c) lim f ( x)
8 − 2x se x > 2 x→2+ x →2 − x→2
4 − x 2 se x ≤ 1
44) f ( x ) = (a) lim f ( x) (b) lim f ( x) (c) lim f ( x)
2 + x 2 se x > 1 x →1+ x →1− x →1
Respostas
Como na figura embaixo, consideraremos que a curva é o gráfico de uma dada função
y = f(x). Pretendemos determinar a inclinação da tangente mtan no ponto P com coordenadas
(x, f(x)).
Como na figura acima, podemos determinar a inclinação de uma reta passando por P e
qualquer outro ponto Q da curva (a reta secante). Podemos observar as inclinações destas retas
secantes quando escolhemos pontos Q cada vez mais próximos do ponto P. À medida que Q se
aproxima de P, os valores das inclinações destas retas secantes ficarão cada vez mais próximos
daquele da inclinação da reta tangente mtan. Podemos explicar este processo em termos das
coordenadas de P e Q como na figura a seguir.
f (x + ∆x ) − f ( x ) f ( x + ∆x ) − f ( x ) ∆y
= =
(x + ∆x ) − x ∆x ∆x
portanto,
∆y f ( x + ∆x ) − f ( x )
mtan = lim = lim
∆x →0 ∆x ∆x → 0 (x + ∆x ) − x
∆y
mtan = lim
∆x →0 ∆x
[(1 + ∆x )2 + 3] − [(1)2 + 3]
= lim
∆x → 0 ∆x
2(∆x ) + (∆x )2
= lim
∆x → 0 ∆x
∆x(2 + ∆x )
= lim
∆x → 0 ∆x
= lim (2 + ∆x ) = 2
∆x → 0
Podemos ver agora que o processo usado para resolver o problema geométrico é o mesmo
que o usado para o problema do movimento. Este processo, o limite, é o fundamento do cálculo.
[2(2 + ∆x )2 − 5] − [2(2 )2 − 5]
= lim
∆x →0 ∆x
∆x(8 + 2∆x )
= lim
∆x → 0 ∆x
= lim (8 + 2∆x ) = 8.
∆x → 0
y – y1 = m.(x – x1)
y – 3 = 8.(x – 2)
y = 8x – 13.
RESUMO: Definimos o coeficiente angular ou inclinação de uma curva como o limite dos
coeficientes angulares das secantes. Esse limite, chamado derivada, mede a taxa de variação de
uma função e é um dos conceitos mais importantes de cálculo. As derivadas são muito usadas em
engenharia, ciência, economia, medicina e ciência da computação para calcular a velocidade e a
aceleração, para explicar o funcionamento de máquinas, para estimar a diminuição do nível da
água quando ela é bombeada para fora de um tanque e para prever as conseqüências de erros
cometidos durante medições. Obter derivadas calculando limites pode ser demorado e difícil.
Assim sendo, desenvolveremos técnicas para calcular derivadas mais facilmente.
Definições:
f ( x0 + ∆x ) − f ( x0 )
m = lim . (desde que o limite exista)
∆x → 0 ∆x
A reta tangente ao gráfico de f em P é a reta que passa por P e tem esse coeficiente
angular. Assim sendo ela é dada por:
y = y0 + m(x – x0)
f ( x0 + ∆x ) − f ( x0 )
2. Calcule o coeficiente angular: m = lim .
∆x → 0 ∆x
(2) Determine uma equação para a tangente à curva nos pontos dados. Esboce a curva e a
tangente juntas.
Se duas retas são paralelas, seja (1) ambas perpendiculares ao eixo x ou (2) ambas
com a mesma inclinação, ou seja, m1 = m2 .
Por outro lado, se duas retas são perpendiculares, então, seja (1) uma reta vertical com
equação x = a e a outra horizontal com equação y = b ou (2) nenhuma sendo vertical e a
inclinação da reta sendo a recíproca negativa da outra; isto é, se as equações das retas forem:
Exercícios:
1.) Determinar a equação da reta que satisfaz cada uma das seguintes condições.
a.) Passa por (-1, 5) e é paralela a –2x + y + 13 = 0. (Resp.: y = 2x + 7)
2.) Encontrar a equação da reta tangente à curva y = x , que seja paralela à reta 8x – 4y + 1 = 0.
(Resp.: y = 2x + 1/8)
3.) Encontrar a equação da reta normal (ou perpendicular) à curva y = x2 no ponto P(2, 4)
f ( x + ∆x ) − f ( x )
f ' ( x ) = lim
∆x → 0 ∆x
A derivada de uma função f(x) no ponto x0, denotado por f ’(x0), é definida pelo limite:
f ( x0 + ∆x ) − f ( x0 )
f ' ( x0 ) = lim (desde que o limite exista)
∆x → 0 ∆x
OBS: Como vimos anteriormente, este limite nos dá a inclinação da reta tangente à curva
y = f(x) no ponto (x0, f(x0)). Portanto a derivada da função y = f(x) no ponto x0 representa a
inclinação da curva neste ponto.
Exercícios:
1+ x
a) f(x) = 2x2 + 3x + 1 b) f(x) = c) f(x) = 3− x
1− x
1
(Resp.: f’(x) = 4x + 3) (Resp.: f’(x) = 2 / (1 – x)² ) (Resp.: f’(x) = − )
2 3− x
x−2
c) f(x) = , x0 = x. d) f(x) = x , x0 = 9.
x+3
The end!!!!!!!!!!