Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caderno Didático 5
Análise Combinatória
e Binômio de Newton
Série: Matemática II
Por:
Professora Elisia L. Chiapinotto
Professor Mauricio R. Lutz
Julho de 2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria
Caderno Didático 5
Análise Combinatória
e Binômio de Newton
Série: Matemática II
Por:
Professora Elisia L. Chiapinotto
Professor Mauricio R. Lutz
Julho de 2020
Chiapinotto, Elisia L.
C532c
Caderno didático 5 : análise combinatória e
binômio de Newton / por Elisia Lorenzoni
Chiapinotto, Mauricio Ramos Lutz. – Santa Maria ,
2003.
42 f. : il. (Série Matemática II)
CDU: 519.1
SUMÁRIO
GABARITO ............................................................................................................. 40
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 FATORIAL
ìn Î N e n > 1
onde: í
în! (lê - se : n fatorial ou fatorial de n)
Definições especiais:
0!=1
1!=1
5!
Exemplos: 1. Calcular
3!+2!
Resolução:
5! (5.4.3.2.1) 120 120
= = = = 15
3!+2! (3.2.1) + (2.1) 6 + 2 8
x 2 + 3x + 2 x + 6 + x + 2 = 8
x 2 + 6 x = 0 Þ x( x + 6) = 0
ìx = 0
Portanto í
î x = -6 (não satisfaz)
Logo x = 0 .
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 2
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
n!-(n + 1)!
3. Simplificar a expressão
n!
Resolução:
n!-(n + 1)! n!-(n + 1).n! n![1 - (n + 1)]
= = = 1 - n - 1 = -n
n! n! n!
(1) Exercícios
1. Calcule:
6!+3!-2! 4!-2!-0! 9!
a) b) c)
5! 1! 7!
2. Simplifique as expressões:
n! n!-(n + 1)! (n + 2)!
a) b) c)
(n - 1)! n! (n - 1)!
3. Resolva as equações:
a) x! = 15( x - 1)! b) (n - 2)! = 2(n - 4)!
( x + 1)!
c) (n - 2)! = 720 d) = 56
( x - 1)!
( x + 1)!-( x - 1)!
4. Simplifique:
x!-( x - 1)!
2 PROBLEMAS DE CONTAGEM
9 10 10 10 10 10 10
Com os algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) temos 9
possibilidades diferentes de escolha para o primeiro algarismo (o zero não
pode ser colocado) do número do telefone e dez possibilidades para os outros
algarismos.
Logo, pelo princípio fundamental da contagem, temos:
9.10.10.10.10.10.10=9.000.000
O número de telefones é 9.000.000
(2) Exercícios
1. Num hospital existem 3 portas de entrada que dão para um amplo saguão no
qual existem 5 elevadores. Um visitante deve se dirigir ao 6º andar utilizando-
se de um dos elevadores. De quantas maneiras diferentes poderá fazê-lo.
4 ARRANJOS SIMPLES
Observe que:
com 4 letras, temos: palavras de 2 letras Þ 4.3
com 4 letras, teríamos: palavras de 3 letras Þ 4.3.2
com 6 letras, teríamos: palavras de 2 letras Þ 6.5
palavras de 3 letras Þ 6.5.4
palavras de 4 letras Þ 6.5.4.3
com n letras, teríamos: palavras de 2 letras Þ n(n–1)
palavras de 3 letras Þ n(n–1)(n–2)
.
.
.
palavras de p letras Þ n(n–1)(n–2)...(n–p +1)
Generalizando:
O número de arranjos simples de n elementos em grupos de p
elementos é dado por:
(n - p )!
An , p = n(n - 1)(n - 2)...(n - p + 1).
(n - p )!
n!
An , p =
(n - p )!
A5, 4 + A3, 2
Exemplos: 1. Calcular:
A4, 2 - A2,1
Resolução:
Resolução:
7! 3! 5!
E= + -
(7 - 3)! (3 - 2)! (5 - 4)!
An , 6 + An ,5
3. Resolver a equação: =9
An , 4
Resolução:
An , 6 + An ,5
=9
An , 4
(n - 4)(n - 5) + n - 4 = n 2 - 9n + 20 + n - 4 = 9
ìn ' = 7
n 2 - 8n + 7 = 0 Þ í
în" = 1
Como n ³ 6 Þ n = 7
S = {7}
0 Þ A6,3
2 Þ A6,3
4 Þ A6,3
6 Þ A6,3
3 casas 4. A6,3
0 2 Þ A5,2
0 4 Þ A5,2
0 6 Þ A5,2
2 casas 3. A5,2
Portanto, o total de números é: 4. A6,3-3. A5,2
4.6.5.4–3.5.4 = 480–60=420
Podemos formar 420 números.
(3) Exercícios
1. Calcule:
A6, 2 + A4,3 - A5, 2 A5, 2 + A6,1 - A5,3
a) b)
A9, 2 + A8,1 A10, 2 - A7 ,3
2. Resolvas as equações:
a) AX , 2 = 12 b) AX ,3 = 4 AX , 2 c) An2-1 = 30
5 COMBINAÇÃO SIMPLES
comissões é dez æç ö÷ = 10 .
20
è 2 ø
Observemos que os grupos obtidos entre si pelos elementos
componentes (natureza), não importando a ordem (posição) em que
aparecem. Os grupos assim obtidos são denominados combinações simples
dos 5 elementos tomados 2 a 2.
Indica-se: C5,2.
Daí Define-se:
n!
C n, p =
p! (n - p )!
(4) Exercícios
1. Resolva e equação: C n ,1 + C n , 2 = 6
(n + p )!
2. Se Anp = 30 e C np = 15 , ache o valor de .
n!
6 PERMUTAÇÕES SIMPLES
Em geral, temos:
An , p = n(n - 1)(n - 2)...(n - p + 1)
se n=p, vem:
An , p = Pn = n(n - 1)(n - 2)...(n - n + 1) = n(n - 1)(n - 2)...1 , portanto,
P6 - P4
Exemplos: 1. Calcular E, sendo E = P5 + 2. .
p2
Resolução:
P6 - P4 6!-4! 720 - 24
E = P5 + 2. = 5!+2. = 120 + 2. = 816
p2 2! 2
(5) Exercícios
Pm + m.Pm - 2 3
1.Calcule o valor de m que verifica a relação: . = .
Pm +1 8
n!
Pna =
a!
n!
Pna , b ,g =
a! b !g !
(6) Exercícios
4. Usando uma vez a letra A, uma vez a letra B e (n–2) vezes a letra
C, podemos formar 20 anagramas diferentes com n letras em cada anagrama.
Calcule n.
3. Determine o valor de X:
a) A X, 2=90
b) A X, 3=5.A X, 2
1. (PEIES – 1996) O valor de m que satisfaz a igualdade A(m-1), 2=Cm, (m-2), para
m³2, é
a) 2
b) 5
c) 6
d) 3
e) 4
0 5 9 4 3 5 G E G
Assim, o número máximo de senhas diferentes é ______ . O número máximo
de senhas diferentes cujos algarismos são distintos e cujas letras são vogais é
______.
a) 106.83; 6A106 b) 106.83; 8A106 c) 106.83; 8C106
1 1
10. (Vest. – 1996) A expressão - é equivalente a
n! (n + 1)!
n n n -1
a) b) c)
n! (n + 1)! (n + 1)! n! (n + 1)!
n! 1
d) e)
(n + 1)! n +1
11. (Vest. 1997) A senha para acessar um programa secreto num computador
é composta por 3 letras diferentes seguidas de 4 algarismos distintos. As letras
são escolhidas entre as 23 do alfabeto e os algarismos entre 0, 1, 2, ..., 9. O
número máximo de senhas diferentes que se pode esperar é
a) C23, 3.A10,4 b) A23, 3.C10,4 c) P33, 7
d) C23, 3.C10,4 e) A23, 3.A10,4
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 24
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
(k + 2)!-k!
12. (Vest. – 1998) A expressão , para kÎN*, eqüivale a
(k + 1)!-k!
(k + 2)! k 2 + 3k + 1 k+2
a) b) c)
(k + 1)! k K +1
k 2 + 2k
d) 2 e)
k -1
16. (Vest. – 2002) Para ter acesso a uma sala reservada, cada usuário recebe
um cartão de identificação com 4 listras coloridas, de modo que qualquer
cartão deve diferir de todos os outros pela natureza das cores ou pela ordem
das mesmas nas listras. Operando com 5 cores distintas e observando que
listras vizinhas não tenham a mesma cor, quantos usuários podem ser
identificados?
a) 10 b) 20 c) 120 d) 320 e) 625
BINÔMIO DE NEWTON
8 NÚMEROS BINOMIAIS
ænö n!
çç ÷÷ =
è p ø p! (n - p )!
onde n Î N, p Î N e n ³ p .
ænö
çç ÷÷ lê-se: binomial de n sobre p
è pø
Em que n é o numerador e p o denominador do número binomial.
ænö
Observe que çç ÷÷ = C n , p
è pø
Conseqüências da definição:
ænö
a) çç ÷÷ = 1 para " n Î N .
è0ø
æ nö
b) çç ÷÷ = n para " n > 1 e n Î N .
è1ø
ænö
c) çç ÷÷ = 1 para " n Î N .
ènø
æ 5 ö æ 3ö æ 5 ö æ 7 ö
Exemplo: Calcular E = çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷
è 2 ø è 3ø è 0 ø è 1 ø
Resolução:
æ 5 ö æ 3ö æ 5 ö æ 7 ö
E = çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷
è 2 ø è 3ø è 0 ø è 1 ø
5! 3! 5! 7!
E= + + +
2! (5 - 2)! 3! (3 - 3)! 0! (5 - 0)! 1! (7 - 1)!
5.4
E= + 1 + 1 + 7 = 19
2
Logo E = 19
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 27
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
(12) Exercícios
æ 4 ö æ 8 ö æ 9 ö æ10 ö
2. Calcule A = çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ .
è 0ø è 2ø è7ø è 1 ø
æ n - 3ö
3. Ache o conjunto solução da equação çç ÷÷ = 21.
è 2 ø
æ xö æ xö
4. Resolva a equação çç ÷÷ + çç ÷÷ = 35 .
è 2ø è 3ø
æ 5 ö æ 5ö
Exemplos: 1. çç ÷÷ e çç ÷÷ são complementares, pois 2 + 3 = 5 .
è 2 ø è 3ø
æ7ö æ7ö
2. çç ÷÷ e çç ÷÷ são complementares, pois 1 + 6 = 7 .
è1ø è6ø
1º propriedade:
Dois números binomiais complementares são iguais.
ænö æ n ö
çç ÷÷ = çç ÷
è pø èn - p ÷ø
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 28
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
Demonstração:
ænö n!
Sabemos que: çç ÷÷ =
è p ø p! (n - p )!
æ n ö n! n! n!
çç ÷÷ = = =
èn - p ø (n - p )![n - (n - p )]! (n - p )![n - n + p ]! (n - p )! p!
ænö æ n ö
Portanto, çç ÷÷ = çç ÷
è pø èn - p ÷ø
æ 12 ö æ 12 ö
Exemplo: Determinar x na igualdades çç ÷÷ = çç ÷÷
è 5x ø è x + 8 ø
Resolução:
Temos dois casos:
1º: binomiais iguais
æ 12 ö æ 12 ö
çç ÷÷ = çç ÷÷ Þ 5 x = x + 8 Þ 4 x = 8 Þ x = 2
è 5x ø è x + 8ø
æ n - 1 ö æ n - 1ö æ n ö
çç ÷÷ + çç ÷÷ = çç ÷÷
è p - 1ø è p ø è p ø
Demonstração:
Partindo do 1º membro, temos:
(n - 1)! (n - 1)! (n - 1)! (n - 1)!
+ = +
( p - 1)![n - 1 - ( p - 1)]! p![n - 1 - p ]! ( p - 1)!(n - p )! p! (n - p )!
Como (n - p )! = (n - p )(n - p - 1)! e p! = p ( p - 1)!
Vem,
p (n - 1)!+(n - p )(n - 1)! ( p + n - p )(n - 1)! n(n - 1)! n!
= = =
p! (n - p )! p! (n - p )! p! (n - p )! p! (n - p )!
æ n - 1 ö æ n - 1ö æ n ö
Portanto: çç ÷÷ + çç ÷÷ = çç ÷÷
è p - 1ø è p ø è p ø
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 29
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
æ 5 ö æ 5ö æ 6 ö
Exemplo: Resolver a equação: çç ÷÷ + çç ÷÷ = çç ÷÷
è 4ø è 5ø è x + 2ø
Resolução:
Devemos ter:
x+2=5 5+ x+2=6
ou
x=3 x = -1
S = {- 1,3}
(13) Exercícios
1. Resolva as equações:
æ8ö æ8ö æ 9 ö æ5ö æ 5 ö æ 14 ö æ 14 ö
a) çç ÷÷ + çç ÷÷ = çç ÷÷ b) çç ÷÷ = çç ÷÷ c) çç ÷÷ = çç ÷÷
è 6 ø è 7 ø è x + 3ø è 2x ø è x + 2ø è3 p ø è p + 6ø
Observe que:
• binomiais de mesmo numerador estão colocados na mesma linha.
• binomiais de mesmo denominador estão colocados na mesma coluna.
Se no triângulo de Pascal substituirmos cada binomial pelo
respectivo valor, obteremos:
æ nö
1º) Todos os elementos da 1º coluna são iguais a 1, pois çç ÷÷ = 1 .
è0ø
æ nö
2º) O último elemento de cada linha é igual a 1, pois çç ÷÷ = 1 .
è nø
3º) Numa linha qualquer, dois binomiais dos extremos são iguais:
ænö
4º) Cada binomial çç ÷÷ da linha n é igual à soma de dois binomiais
è pø
da linha (n–1): aquele que está na coluna p com aquele que está na coluna
(p–1) (relação de Stiffel)
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 31
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
Linha 0 Þ 1 Þ 20=1
Linha 1 Þ 1 + 1 Þ 21=2
Linha 2 Þ 1 + 2 + 1 Þ 22=4
Linha 3 Þ 1+ 3 + 3 + 1 Þ 23=8
Linha 4 Þ 1 + 4 + 6 + 4 + 1 Þ 24=16
Linha 5 Þ 1 + 5 + 10 + 10 + 5 + 1 Þ 25=32
Em geral:
æ nö æ nö æ nö æ nö n
æ nö
çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ + ... + çç ÷÷ = 2 n ou å çç i ÷÷ = 2 n
è 0ø è 1ø è 2ø è nø i =0 è ø
æ nö æ nö æ nö
Exemplos: 1. Calcular n, sabendo que: çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ = 4
è 0ø è 1ø è 2ø
Resolução:
æ nö æ nö æ nö
çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ = 4 Þ 2 n = 4 Þ 2 n = 2 2
è 0ø è1ø è 2ø
\n = 2
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 32
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
n
ænö
2. Determinar o valor de n que satisfaz a sentença å çç k ÷÷ = 512
k =0 è ø
Resolução:
Fazendo k variar de 0 até n, temos:
æ nö æ nö æ nö æ nö
çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ + ... + çç ÷÷ = 512 Þ 2 n = 512 Þ 2 n = 2 9
è 0ø è1ø è 2ø è nø
\n = 9
(14) Exercícios
æ nö æ nö æ nö
1. Calcule n, sabendo que: çç ÷÷ + çç ÷÷ + ... + çç ÷÷ = 2048
è0ø è1ø è nø
8
æ8ö
2. Calcule å çç k ÷÷ .
k =0 è ø
æ xö æ xö æ xö æ xö
3. Determine x, de modo que çç ÷÷ + çç ÷÷ + çç ÷÷ + ... + çç ÷÷ = 4095 .
è 1ø è 2ø è 3ø è xø
n = 0 ® (x + a ) = 1
0
n = 1 ® ( x + a ) = 1x + 1a
1
n = 2 ® ( x + a ) = 1x 2 + 2ax + 1a 2
2
n = 3 ® ( x + a ) = 1x 3 + 3ax + 3a 2 x + 1a 3
3
n = 4 ® ( x + a ) = 1x 4 + 4ax 3 + 6a 2 x 2 + 4a 3 x + 1a 4
4
. . . . .
. . . . .
. . . . .
æ nö æ nö æ nö æ nö
n = n ® ( x + a ) = çç ÷÷ x n + çç ÷÷ax n -1 + çç ÷÷a 2 x n - 2 + ... + çç ÷÷a n
n
è0ø è1ø è 2ø è nø
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 33
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
(x + a )n = æçç
n ö 0 n æ n ö n -1 æ n ö 2 n - 2 æ nö
÷÷a x + çç ÷÷ax + çç ÷÷a x + ... + çç ÷÷a n x 0
è0ø è1ø è 2ø è nø
(x + a )n = [x + (-a)]n = æçç
nö n æ nö æ nö æ nö
÷÷ x + çç ÷÷(-a ) x n -1 + çç ÷÷(-a ) 2 x n - 2 + ... + çç ÷÷(-a ) n
è0ø è1ø è 2ø è nø
(x - a )n = +æçç
n ö n æ n ö n -1 æ n ö 2 n - 2 æ nö
÷÷ x - çç ÷÷ax + çç ÷÷a x - ... + (-1) n çç ÷÷a n
è0ø è1ø è 2ø è nø
(x + 3)4 = æçç
4ö 4 0 æ 4ö 3 1 æ 4ö 2 2 æ 4ö 1 3 æ 4ö 0 4
÷÷ x .3 + çç ÷÷ x .3 + çç ÷÷ x .3 + çç ÷÷ x .3 + çç ÷÷ x .3
0
è ø è1ø è 2ø è 3ø è 4ø
(x + 3)4 = 1x 4 + 12 x 3 + 54 x 2 + 108 x + 81
(15) Exercícios
1. Desenvolva:
6
a) æç1 + ö÷
3a
2 ø
(
b) k 2 + 1) 5
(
c) ( x - 1)3 d) (2a - 3b )4 e) a 3 - x 2 y )6
Observe o desenvolvimento:
(x + a )n = æçç
n ö 0 n æ n ö n -1 æ n ö 2 n - 2 æ nö
÷÷a x + çç ÷÷ax + çç ÷÷a x + ... + çç ÷÷a n x 0
0ø
è$ 1ø 2ø nø
!#! " è$ !#! " è$! #!" è$!#! "
T1 T2 T3 Tn +1
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 34
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
æ nö
1º termo T1 = T0 +1 = çç ÷÷a 0 x n
è0ø
æ nö
2º termo T2 = T1+1 = çç ÷÷a 1 x n -1
è1ø
æ nö
3º termo T3 = T2 +1 = çç ÷÷a 2 x n - 2
è 2ø
. .
. .
. .
ænö
(p+1)-ésimo termo T p +1 = çç ÷÷a p x n - p
è pø
Portanto, um termo qualquer de ordem (p+1) é dado por
ænö
T p +1 = çç ÷÷a p x n - p
è pø
Observação:
Para o desenvolvimento de (x - a )n , temos: (x - a )n = [x + (-a)]n .
O termo geral é dado pela expressão:
ænö ænö
T p +1 = çç ÷÷(-a ) p x n - p = (-1) p çç ÷÷a p x n - p
è pø è pø
(2 x - 1)6 .
Resolução:
Temos:
ìn = 6
ï
í X = 2x
ïa = 1
î
O temo geral é dado por:
ænö æ6ö æ6ö
T p +1 = (-1) p çç ÷÷a p x n - p Þ T p +1 = (-1) p çç ÷÷1 p .(2 x) 6 - p Þ T p +1 = (-1) p çç ÷÷2 6 - p .x 6 - p
è pø è pø è pø
O termo independente de x é o que contem x0, logo:
6- p =0Þ p =6
Substituindo no termo geral, temos:
æ 6ö
T7 = (-1) 6 çç ÷÷2 0 .x 0 Þ T7 = 1
è 6ø
(16) Exercícios
15
æ a2 ö
4. Calcule o termo em x no desenvolvimento de çç x +
3
÷ .
è x ÷ø
b) (3 - x) 3
c) ( x 2 + x. y ) 5
d) ( x - 3 ) 4
6
1. (PEIES – 1996) No desenvolvimento æç a + ö÷ , com a>0, o termo geral é
2
è aø
________ e o termo independente de a vale __________ .
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, considerando
kÎN e 0£k£6.
3 3 3
æ 6 ö -6 k æ 6 ö -3k æ 6 ö 3- k
a) 2 k çç ÷÷a 2 ; 120 b) 2 k çç ÷÷a 2 ; 60 c) 2 k çç ÷÷a 2 ; 60
èk ø èk ø èk ø
3 3
æ 6 ö 6- k æ 6 ö 3- k
d) 2 k çç ÷÷a 2 ; 120 e) 2 k çç ÷÷a 2 ; 120
èk ø èk ø
æ 12 ö æ 12 ö
5. (PEIES – 1999) A soma das raízes da equação binomial çç ÷÷ = çç ÷÷ é
è 6 - x ø è 2x ø
a) 8. b) 6. c) 4. d) 2. e)0.
æ 3 - 1ö
ç ÷ æ 1 2ö
6. (PEIES – 2000) Consideres as matrizes A = ç 1 2 ÷ e B = çç ÷÷ ,
ç1 m ÷ è - 1 n ø 2x2
è ø 3x2
6
onde m é o termo independente de x no desenvolvimento do binômio æç - ö÷
x 2
è2 xø
e n é a solução da equação 2C n2+ 2 = 3C n3+1 , onde C pq indica o número de
æ 4 5ö
7. (PEIES – 2002) Seja a matriz A = çç ÷÷ , onde a é o coeficiente da potência
è a 8ø
x2 no desenvolvimento do binômio de Newton (X+1)4. A matriz inversa de A,
æ1 0ö æ0 1ö æ1 1 ö æ - 1 1ö æ1 1 ö
a) çç ÷÷ b) çç ÷÷ c) çç ÷÷ d) çç ÷÷ e) çç ÷÷
è0 1ø è1 0ø è 0 - 1ø è 0 0ø è1 0 ø
é 1 3ù
é1 3 - 1ù
9. (Vest. – 1999) Dadas as matrizes M = ê ú e N = ê- 2 1ú , onde m
ê ú
ë2 - 3 m û êë 1 0úû
6
é o termo independente do desenvolvimento do binômio æç + x 2 ö÷ , então o
1
èx ø
determinante da matriz Q=M.N é igual a
a) 15 b) 126 c) 374 d) –126 e) –156
6
10. (Vest. – 2003) O coeficiente de x no desenvolvimento de æç x + 2 ö÷ é dado
5 1
è x ø
por
a) 0 b) 1 c) 8 d) 28 e) 56
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 40
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
GABARITOS
181
(1) 1. a) b) 21 c) 72 2. a) n b) –n c) n(n+1)(n+2)
30
3. a) S = {15} b) S = {4} c) S = {8} d) S = {7}
x2 + x -1
4. 5. a) S = {1} b) S = {6}
x -1
(2) 1. 15 2. 40 3. 630 4. 4 5. 60 6. 56
17 17
(3) 1. a) b) 2. a) S = {4} b) S = {6} c) S = {7}
40 60
3. 15120 4. 168 5. 60 6. 4536 7. 336 8. a) 72 b) 8
(11) 1. e 2. d 3. c 4. d 5. b 6. b 7. d 8. a 9. b
10. b 11. e 12. b 13. d 14. c 15. d 16 d 17. e.
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 41
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
4. 455a 6 x 3 5. 84
b) 27 - 27 x + 9 x 2 - x 3 c) x 10 + 5 x 9 y + 10 x 8 y 2 + 10 x 7 y 3 + 5 x 6 y 4 + x 5 y 5
d) x 4 - 4 3 x 3 + 18 x 2 - 12 3 x + 9 3. T5 = 70 x 4 y 4
4. –160x 5. 84 6. 80
(18) 1. c 2. c 3. a 4. a 5. a 6. c 7. a 8. c 9. e 10. c.
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria 42
Professores Elisia Chiapinotto e Mauricio Lutz
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS