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FACULDADE DE TECNOLOGIA
DISCIPLINA CÁLCULO I
Garça - SP
Apostila de Cálculo I – FATEC
2
1º Semestre / 2011
EMENTA
• Matemática Elementar
• Limite e Continuidade
• Derivada
OBJETIVO
• O aluno deverá ser capaz de construir gráficos de funções reais de uma variável real,
calcular limites e derivadas;
• Utilizar estes conhecimentos em outras situações que surgirão a longo de sua atividade
acadêmica.
BIBLIOGRAFIA
• EDWARDS, Jr.,C. & Penney,D. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1 Rio de Janeiro –
LTC Editora, 1999.
• SILVA, Sebastião Medeiros. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas,
2001.
• SIMMONS, George. Cálculo com Geometria Analítica. Vol.1 São Paulo – Mcgraw-Hill
1987.
• SWOKOWSHI. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Editora Makron Books.
REVISÃO
1. Conjuntos Numéricos
1.1 Números Naturais
1.2 Números Inteiros
1.3 Números Racionais
1.4 Números Irracionais
1.5 Números Reais
2. Números reais – resumo operacional
2.1 Cálculo do valor de expressões numéricas
2.2 Potenciação
2.2.1 Potência de expoente inteiro
2.2.2 Potência de expoente racional
2.3 Racionalização
3. Valor numérico de expressões algébricas
4. Operações com expressões algébricas
4.1 Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão de expressões Literais
4.2 Produtos Notáveis
4.3 Fatoração
4.4 Simplificação
4.5 Identidades envolvendo Divisão de Polinômio por Polinômio
5. Equações do 1º grau
6. Inequações do 1º grau
7. Equações do 2º grau
7.1 Equações incompletas
7.2 Equações completas
8. Sinal do trinômio do 2º grau
9. Inequações do 2º grau
10. Funções
10.1 Definição
10.2 Domínio, Imagem e Contradomínio
10.3 Tipos de Funções
10.3.1 Função Constante
10.3.1.1 Gráfico de uma Função Constante
10.3.2 Função do 1º Grau
10.3.2.1 Gráfico de uma Função do 1º Grau
10.3.3 Função do 2º Grau
10.3.3.1 Gráfico de uma Função do 2º Grau
10.3.3.2 Zeros da Função do 2º Grau
10.3.3.3 Vértice da Parábola
10.3.3.4 Coordenadas do Vértice
10.3.4 Função Modular
10.3.5 Função Exponencial
10.3.6 Função Logarítmica
10.3.7 Funções Trigonométricas
10.3.8 Funções Trigonométricas Inversa
1. Conjuntos Numéricos
N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... }
Números Inteiros
Os números racionais são aqueles que podem ser obtidos como quociente de dois números
inteiros.
Q = {p/q , onde p, q ∈ Z e q ≠ 0}
Os números irracionais são aqueles que não podem ser obtidos como o quociente de dois
números inteiros.
π ≅ 3,1415929...
2 ≅ 1,4142135...
3 ≅ 1,7320508...
e≅ 2,7182818...
O conjunto dos números reais é definido como a união entre os conjuntos dos números
irracionais e racionais.
x, se x ≥ 0
x =
− x, se x < 0
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5
Exemplos
(a) − 10 = − ( − 10 ) = 10 (b) + 7 = + 7 = 7
- Adição e Subtração: Achar o mmc (divide o mmc encontrado pelo denominador e o resultado,
multiplicar pelo numerador);
2 × 3 × 8 + 15 23
+ = =
Ex: 5 ÷ 4 ÷ 20 20
↑ ↑ ↵
2 3 2×3 6 3
Ex: × = = =
7 4 7 × 4 28 14
3 4 3 7 3 × 7 21
Ex: ÷ = × = =
5 7 5 4 5 × 4 20
Exercícios
Calcular o valor das seguintes expressões numéricas dando a resposta na forma de fração e
decimal.
2 9 5 10 37 11 1 1 3
1) . − : : 2 − 2) : + :
3 8 49 7 28 10 5 4 2
1 1 7 1 7 5 1 1 1
3) − : + . − . : 4) 3 × - 1 + 12 × - 13 + 4 × 1 - − 1 − 1
3 4 12 7 2 2 2 7 3
4 1 2 5 1
+ × 3 - × − 3
7 2 5 8 4
5) ÷
1 0,17 + 5
25 + × (1 - 3)
4
Respostas
1) 1 2) 3 3) 1 4) – 414 5) – 0,23
2.2 Potenciação
1) a n = a. a. a. … .a ( n vezes) 5) a m ÷ a n = a m - n
2) a 0 = 1 6) (a m ) n = a m.n
3) a - n = 1/ a n, a ≠ 0 7) (a / b) m = a m / b m, b ≠ 0
4) a m . a n = a m + n 8) (a . b) n = a m . b m, b ≠ 0
Exercícios
1) 5 2 2) (-3) 3 3) (-3) 2 4) -3 2 5) 5 0
11)
27
24
12) 2 3.2 2 [ (
13) 2 9 : 2 2.2 ) ]
3 −3
1 1 1 1 3
−2 2
4 1 1
14) − + 1 + 15) 1 − − ÷ + +
1 + 3 − ( 4 − 5)
−2
6 3 6 2 2
2
5 2
RESPOSTAS
1) 25 2) - 27 3) 9 4) - 9 5) 1 6) 64 7) 1 8) -1 9) 27/64
a) a
m
n = (n a )m quando ( n a ) existe; b) se a ≠ 0, a −
m
n = 1/ a
m
n
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
- Se n par e a negativo: an é positiva, n a não é real (ex: 4 − 16 ⇒ não existe raiz real)
n 3
- Se n ímpar e a negativo: an é negativo, a é negativa (ex: − 8 = −2 )
Exemplos
( 25) − 12 = 1 / ( 25) 12 = 1 / 25 = 1 / 5 ( − 27 ) − 2 3 = 1 / ( − 27 )
2
3 = 1/ (3 − 27 )2 = 1/( − 3) 2 = 1/ 9
3
( − 25) 2 não é um nº real, pois não existe - 25 no conjunto dos números reais.
Exercícios
−2
3 1 5
1) 36 2) - 64 3) -
243
2
3 2 0
2 3
3 0
4 49 3 3 1 2
3 −1
4) . + 1 − : + 1 + 5) 4 − 8 : 2 + 3 . 6 −
7 64 5 5 3 4
6) {( − 2) + [( − 2)
3 2
− 3 + ( − 3). 49 : ][ ]}
256 : ( − 4) : ( − 3)
Respostas
1) 6 2) - 4 3) 9 4) 5/2 5) 2 6) 1
2.3 Racionalização
N N a N. a N. a
(1) = . = =
a a a a 2 a
N
=
N ( a− b
=
) (
N. a − b
=
)
N. a − b ( )
(3)
a+ b ( a+ b
.
)( a− b 2
a − b ) ( ) ( )
2 a−b
Exercícios
1. Racionalize:
3− 5 5+3
2. Efetue o produto: . .
3 3 −1
3 +1 3 −1
3. Simplifique: + .
3 −1 3 +1
Respostas
1 . (a) 5 2 / 2 (
(c) 4. 5 − 2 / 3 ) (b) 2 (d) ( 15 + 3 )
(
2. 2. 3 + 3 / 3 ) 3. 4
Exercícios
Em cada uma das expressões seguintes, substituir x pelo valor dado e calcular o valor da
correspondente expressão numérica.
2 3
1 2x
2
1) y = x – 2x + 2; x = - 2 3) y = + + 1; x = 2
x -1 x − 3
a+b
2) y = x 2 – 2x + 2; x = 3/5 4) y = ; a = 2/3 e b = 4/5
1 − ab
Respostas
1) y = 10 2) y = 29/25 3) y = - 62 4) y = 22/7
Exercícios
2 2 1
a) (3a - 2b + c ) - (- 6a – b – 2c) + (2a + 3b - c ) d) x 1 − 2 x 3 + x
5 4
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10
- 18x 4 y 3
b) a² b.(2a² + ab – b²) e)
− 6x 2 y 2
1 2 1 1 2 2
c) xy − 3 x + 10 y − xy − x + y
2
f) 2x3y4 : (4x²y3)-2
4 4 3
2) Efetue as operações indicadas, em que a.b.x.y ≠ 0:
3x 2 y 2 5a 3 b 4 7a 5 y
. :
10a 2 b 5 6 xy 3 4 xy 2
Respostas
1 a) 11a + 2b + 2c 35 2 39 2 e) 3x²y x2
c) − x + y 2)
12 4 7a 4 b
2 2 4 5 1 3
d) x - x + x f) 32x7y10
b) 2a4b + a³b² -a²b³ 5 5 10
Exercícios
1) (x + 2)2 3) (x – 1/2)2 5) (3 + x) (3 – x) 7) ( )(
x +5. x −5 )
x 1
2
1 4− x
2) (7x - 1)2 4) − 6) (2x2 – 3) (2x2 + 3) 8) .
2 x 2− x 2+ x
Respostas
1) x2 + 4x + 4 3) x2 - x + 1/4 5) 9 – x2 7) x – 25
x2 1
2) 49x2 - 14x + 1 4) -1 + 2 6) 4x4 – 9 8) 1
4 x
3) ax – a – 3x + 3 7) x2 - 8x + 16 11) x2 - 6x + 8
Respostas
4.4 Simplificação
Exercícios : Simplifique.
2ab x2 − 4 x 2 − 5x + 6
1) 4) 7)
3a 2 x 2 − 4x + 4 x 2 − 6x + 9
2)
x 2 − 4x
5)
( x + 5) 2 8)
a2 −1 a3 −1
− + a2
8 − 2x x 2 − 25 a +1 a −1
27 x 3 + 9x 2 x 2 − 6x + 9 a 2 − 2a a 2 − a a 2 − 1
3) 6) 9) 2 ÷ 2 . 2
3 + 9x x2 − 9 a + a a − 2a a − 4
RESPOSTAS
2b x+2 x−2
1) 4) 7)
3a x−2 x −3
x x+5 8) - 2
2) − 5)
2 x −5
3) 3x 2 a−2
x −3 9)
6) a+2
x+3
( AM + BC ).x = AM
−
CTE
B.( x + BOC ) B ( x + BOC )
1ª) O polinômio dividendo deve ser colocado na forma geral e em ordem decrescente em relação à
variável, antes de iniciar a divisão.
2ª) O grau do polinômio dividendo deverá ser maior ou igual ao grau do divisor.
3ª) A divisão termina quando o resto for zero (divisão exata), ou quando o resto apresentar grau
menor que o grau do divisor.
LEMBRETE:
Exemplo: 13 4 ⇒ 13 = (3 x 4) + 1
1 3
Vamos mostrar, com exemplos, como se determina o quociente de um polinômio por outro.
6x 3 - 24x 2 + 34x – 5 2x – 4
2º Passo Dividimos o primeiro termo do dividendo pelo primeiro termo do divisor, obtendo, assim,
o primeiro termo do quociente:
3º Passo Multiplicamos o primeiro termo do quociente (3x2) pelo divisor (2x – 4 ) e subtraímos
esse produto do dividendo, obtendo, assim, o primeiro resto:
4º Passo Dividimos, agora, o primeiro termo do resto (- 12x 2 ) pelo primeiro termo do divisor
(2x), obtendo, com isso, o segundo termo do quociente:
5º Passo Multiplicamos o segundo termo do quociente (- 6x) pelo polinômio divisor (2x – 4 ) e
subtraímos esse produto do primeiro resto, obtendo, dessa forma, o segundo resto:
6º Passo Dividimos, agora, o segundo resto pelo divisor, procedendo da mesma maneira utilizada
no 4º e 5º passos:
6x 3 - 24x 2 + 34x – 5 2x – 4 (10x) : (2x) = 5
3 2 2
- 6x + 12x 3x – 6x + 5
- 12x 2 + 34x – 5
12x 2 - 24x .
10x - 5
- 10x + 20
15
No caso do nosso exemplo, o resto é 15 → grau zero (15x0), como o divisor 2x – 4 tem grau
1
um (2x – 4), temos grau do resto < grau de divisor e, com isso, encerramos a divisão:
Resposta: Quociente (q) = 3x2 – 6x + 5 e Resto (r) = 15
D=q.d+r
No exemplo estudado, temos:
O processo de divisão exposto fica mais simples quando o divisor é da forma (x – a). Nesse
caso, usa-se um dispositivo prático, conhecido como dispositivo de Briot-Ruffini, que
apresentamos através de um exemplo. Para dividir (x + 2x4 – 3x2 – 3) por (x – 3), dispomos o
dividendo em soma de parcelas de potências decrescentes de x, e dispomos as expressões como
na divisão de números, só que agora só escrevemos os coeficientes (os números que multiplicam
as potências de x). No caso, o dividendo se escreve (2x4 + 0x3 – 3x2 + x – 3), os coeficientes sendo
2, 0, - 3, 1 e – 3. Dispomos os números como segue:
2 0 -3 1 -3 3
De novo: multiplicamos 15 por 3 e somamos com o coeficiente seguinte 1, para obter 46,
que colocamos abaixo desse coeficiente.
← 15.3 + 1 = 46
___________
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15
↓
2 0 -3 1 -3 3
2 6 15 46 ↑
____________
15.3 →
Finalmente, a última etapa: multiplicamos 46 por 3 e somamos com – 3, obtendo 135, que
deve ser colocado abaixo do – 3. O número 135 é o resto. Veja como fica o dispositivo:
2 0 -3 1 -3 3
2 6 15 46 135
↓ ↓ ↓ ↓ ↓
quociente: 2x 3 + 6x 2 + 15x + 46 resto
O quociente é obtido através dos números da segunda linha, exceto o último, 135, que é o
resto. Deve-se começar com uma potência a menos que a do dividendo. Então o quociente é,
conforme indicado acima, 2x 3 + 6x 2 + 15x + 46. Portanto,
ou, se x ≠ 3,
Exercícios
Respostas
a) q = x 4 + x 3 + x 2 + x + 1e r = 0 e) q = x 3 - 3x 2 + 3x - 1e r = 2
b) q = 2x2 + 5x + 2 e r = 0 f) q = x2 - 4x + 17 e r = - 45
d) q = 2x + 1 e r = 0 h) q = x e r = x - 6
5. Equações do 1º grau
b
Solução: x = - b / a , ou seja, S = −
a
Solução:
⇒ 3x = 1 – 3 + 1 - 2
⇒ 3x = – 3
⇒ x = – 3/3 ou seja, x = - 1
x − 1 2x − 1 x
2) − = , para U = IR.
4 3 12
Solução:
x − 1 2x − 1 x
− = ⇒ mmc(4,3,12) = 12
4 3 12
3.( x − 1) − 4.( 2 x − 1) x
= ⇒ 3.(x - 1) – 4.(2x – 1) = x
12 12
⇒ 3x - 3 – 8x + 4 = x
⇒ 3x – 8x - x = 3 – 4
⇒ - 6x = – 1
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17
5 4 3
3) − 2 = 2 , para U = IR - {- 3, 3}.
x − 9 x − 6 x + 9 2 x − 18
2
Solução:
5 4 3
− 2 =
x − 9 x − 6 x + 9 2 x − 18
2 2
x² - 9 = (x + 3).(x – 3)
x² - 6x + 9 = (x – 3)²
2x² - 18 = 2.(x² – 9) = 2. (x + 3).(x – 3)
Assim:
5.2.( x − 3) − 4.2.( x + 3) 3( x − 3)
= ⇒ 10.(x - 3) – 8.(x + 3) = 3.(x-3)
2( x + 3).( x − 3) 2
2( x + 3).( x − 3) 2
⇒ 10x - 30 – 8x - 24 = 3x - 9
⇒ 10x – 8x – 3x = 24 – 9 + 30
⇒ - x = 45 ou seja, x = - 45
Exercícios
1 2x − 1 x + 2
c) − =
4 2 3
2) Um táxi inicia uma corrida marcando R$ 4,00 no taxímetro. Sabendo que cada quilômetro
rodado custa R$ 3,00 e que o total da corrida ficou em R$ 52,00, calcule quantos quilômetros
foram percorridos.
3) Determine o número cujo dobro subtraído de 20 unidades é igual à sua metade adicionada de 10
unidades.
4) Determine as dimensões de um retângulo, sabendo que seu perímetro mede 90 m e que a medida
de um lado é o dobro da medida do outro.
Respostas
6. Inequação do 1º grau
Exemplos
2) - 5x - 10 ≥ 0 ⇒ - 5x ≥ 10 ⇒ 5x ≤ - 10 ⇒ x ≤ - 2, ou seja, S = {x∈ IR x ≤ - 2}
Exercícios
5x − 1 3x − 13 5x + 1
2) – x + 3 ≤ x + 3 4) − >
4 10 3
Respostas
7. Equações do 2º grau
−b± ∆
x= , com ∆ = b 2 − 4ac
2a
Observações:
ax2 + bx = 0
podem ser resolvidas por fatoração.
ax2 + c = 0
podem ser resolvidas isolando-se o x.
b
Soma das Raízes ⇒ S = x1 + x2 = −
a
c
Produto das Raízes ⇒ P = x1. x2 =
a
⇒ ax + bx + c = a.( x − x 1 ).( x − x 2 )
2
Teorema da Decomposição
Exemplos
x = 0 x = 0 x = 0
1) 4x2 - 10x = 0 ⇒ x.(4x – 10) = 0 ⇒ ⇒ ⇒
4x − 10 = 0 4x = 10 x = 5/2
3) x2 - 7x + 12 = 0
7 +1
a = 1 x = =4
− b ± ∆ − ( −7 ) ± 1 7 ± 1 2
b = -7 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 1 ∴ x= = = ⇒
c = 12 2a 2.1 2 x = 7 - 1 = 3
2
x−4 1 x−4 1 1
4) = − 1 ⇒ = −
x2 − 9 x − 3 ( x − 3).( x + 3) x − 3 1
( x − 4) =
1.( x + 3) − 1.( x − 3).( x + 3)
⇒
( x − 3).( x + 3) ( x − 3).( x + 3)
⇒ x – 4 = x + 3 – (x² - 9)
⇒ x – 4 = x + 3 – x² + 9
⇒ x² = 3 + 9 + 4
⇒ x² = 16, ou seja, x = ± 4.
Como esses valores pertencem ao conjunto dos números reais e não anulam o
denominador, S = { - 4, 4}.
Exercícios:
1 2
a) x2 + 2x - 3 = 0 c) 5x2 + 4x + 1 = 0 e) +1 =
x −1 1− x2
3 x − 12 5x
b) (x + 1)2 = 2.(x + 1) d) 8x2 – x =0 f) + 2 =
x − 1 2x − 2 x + 1
2) A área de um triângulo é igual a 24 cm². Sabendo que as medidas da base e da altura desse
triângulo são respectivamente números pares consecutivos, determine seus valores.
Respostas
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21
1) a. {-3, 1} c. { } = ∅ e. { } = ∅ 2) base = 6 cm
altura = 8 cm
y = ax2 + bx + c
Exemplos
1) y = x2 - 7x + 12
7 +1
a = 1 x = =4
− ( −7 ) ± 1 7 ± 1 2
b = -7 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 1 ∴ x= = ⇒
c = 12 2.1 2 x = 7 - 1 = 3
2
Como a > 0 temos:
+ − +
3 4 x
2) y = - x2 + 7x - 10
-7+3
a = − 1
−7± 9 −7±3 x = - 2 = 2
b = 7 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 9 ∴ x = = ⇒
c = − 10 2.( −1) −2 x = - 7 - 3 = 5
-2
Como a < 0 temos:
- + -
2 5 x
3) y = 4x2
a = 4
b = 0 ⇒ ∆ = b 2 − 4ac = 0 ∴ sinal (y) = sinal (a) para todo x ≠ 0.
c = 0
Como a > 0 temos:
+ +
0 x
x
Exercícios
1) y = x2 – 5x + 6 3) y = 9x2
2) y = - x2 + 6x - ¨9 4) y = 5 x2 + 1
9. Inequações do 2º grau
Chama-se inequação do 2º grau a toda sentença aberta do tipo ax2 + bx + c > 0 ou ax2
+ bx + c ≥ 0, ou ax2 + bx + c < 0 ou ax2 + bx + c ≤ 0, com a ∈ IR* e b∈ IR e c∈ IR.
Resolver, em IR, uma inequação do 2º grau “do tipo” ax2 + bx + c > 0 (a ≠ 0) é determinar
o conjunto de todos os valores da variável x para os quais o gráfico de f(x) = ax2 + bx + c se
encontra acima do eixo x.
1) x2 – 5x + 6 ≤ 0 3) x2 – 16 > 0
2) x2 - 2x - 15 ≥ 0 4) x2 < 2x – 1
Respostas
1. S = { x ∈ IR / 2 ≤ x ≤ 3} 2. S = { x ∈ IR / x ≤ - 3 ou x ≥ 5}
10. Funções
10.1 Definição
Dados dois conjuntos A e B, chama-se função f: A → B a toda relação na qual, para todo
elemento de A, existe um único correspondente em B.
•x
•y
Exemplos f
-1A → B
•
-2
•0
•
•-1
1
•-2 •5
•
•3
2
•4 •8
•
3
•
f: A → B
Domínio: D(f) = A = {-1, -2, 1, 2, 3}
Imagem: Im(f) = {0, -1, -2, 3, 4}
Contradomínio: CD(f) = B = {0, -1, -2, 3, 4, 5, 8}
Exemplo: Seja D(f) = IR. A correspondência x → x2 + 4 define em IR a função f tal que f(x) =
2
x + 4. Assim,
Exercícios
Respostas
2) 0
Exemplo : f(x) = 3
O gráfico de uma função constante, y = f(x) = k, será uma reta paralela ao eixo das
abscissas, ou seja,
y
k f(x) = k
Função do 1º grau, ou função afim, é aquela que associa a todo número real x, um outro
real y, tal que y = f(x) = ax + b, onde a, b ∈ IR (a ≠ 0).
Exemplo : f(x) = 2x – 5
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta não paralela ao eixo das abscissas.
f(x) = ax + b
f(x) = ax + b
Exemplo:
f(x) = ax2 + bx + c
Exemplo: f(x) = - x2 + 7x – 5
São os valores da variável x para os quais a função se anula, ou seja, f(x) = ax2 + bx + c = 0.
b ∆
xv = - b / 2a e yv = - ∆ / 4a ⇒ V = − ,−
2a 4a
xv = - b / 2a ⇒ xv = - 6 / 2.(- 2) ⇒ xv = - 6 / - 4 ⇒ xv = 3 / 2
3 7
∴ V= ,
2 2
Observação:
x, se x ≥ 0
x =
− x, se x < 0
resulta que o gráfico de y = x é formado por duas semi-retas que partem da origem, conforme a
figura seguinte.
Exercícios
a) y = 3 b) y = 3x + 1 c) y = - 3x + 2
d) y = x e) y = x +1 f) y = x2 - 2x + 1
g) y = - x2 + 6x – 8 h) y = - 2x3 + 4, x ∈ [0,2] i) y = x - 1
3x + 2 se x<0
x 2 se x ≤ 0 2
j) y = k) y = x se 0 ≤ x < 2
1 + x 2 se x > 0 2
se x ≥ 2
Observação:
1 1
x x
Observações:
y y
1 1
x x
A(1,0)
0 x
y
T
P
A
0 x
cosx 1 1 1
cotgx = = , secx = , cossecx =
senx tgx cosx senx
Respostas
a) 1 d) 0 g) 1
Profª Drª. Fátima Ahmad Rabah Abido
Apostila de Cálculo I – FATEC
31
b) 0 e) 0,5 h) 0
Definição: Define-se:
Exercício
Respostas
b) x = 0º e) x = 60º h) x = 0º
FINAL DA REVISÃO!
11.1 Introdução
0 5 11 x
6m
vméd = = 2m / seg .
3 seg
∆s
vméd = .
∆t
Relembrar da álgebra que uma função é um conjunto de pares ordenados, dois dos quais
não tem o mesmo primeiro elemento. Isto agora é útil para introduzir uma notação especial,
chamada notação funcional, para representar uma relação funcional. Por exemplo, a função y
= x2 + 3 é escrita f(x) = x2 + 3 usando a notação funcional. O símbolo f(x), ler “f de x”, é utilizado
para representar o número y que corresponde a um número x na relação funcional dada. Isto é, f(x)
= y ou, como neste caso, f(x) = x2 + 3. A tabela embaixo apresenta f(x) para vários valores de x.
x f(x) = x2 + 3
-3 f (- 3) = (-3)2 + 3 = 12
0 f (0) = (0)2 + 3 = 3
1 f (1) = (1)2 + 3 = 4
2 f (2) = (2)2 + 3 = 7
h f (h) = (h)2 + 3 = h2 + 3
3t f (3t) = (3t)2 + 3 = 9t2 + 3
1 + ∆x f (1 + ∆x) = (1 + ∆x)2 + 3 = 1 + 2∆x + (∆x)2 + 3 = 4 + 2∆x + (∆x)2
A utilização do símbolo f(x) é útil já que podemos utilizar f(x) para representar o número
correspondente a x na relação funcional sem ter de determinar exatamente o número, como foi
feito na tabela anterior. Por exemplo, f(3) representa o número correspondente a x = 3 sem
nenhuma relação funcional dada. Por esta razão, f(x) é muitas vezes chamado o valor da função
em x.
Exemplo 1. Escrever em notação funcional que relaciona cada número x com seu cubo menos 2.
f (x) = x3 – 2.
f(- 2) = (- 2)3 – 2 = - 8 – 2 = - 10
e
f(2 + ∆x.) = (2 + ∆x)3 – 2 = (2)3 + 3. (2)2.∆x + 3.2. (∆x )2 + (∆x )3 - 2
= 8 + 12.∆x + 6. (∆x )2 + (∆x )3 - 2
= 6 + 12.∆x + 6. (∆x )2 + (∆x )3
g(3) = 2.3 + 3 = 6 + 3 = 9 = 3 .
f(h + 2) = (h + 2)2 – 5
= (h)2 + 2. h.2 + (2)2 – 5
= h2 + 4.h + 4 – 5
= h2 + 4h – 1
∆s s (2 + ∆t ) − s (2) 6m
vméd = = = = 2m / seg
∆t ∆t 3seg
∆s s (t + ∆t ) − s (t )
vméd = = .
∆t ∆t
∆s 2.t.( ∆t ) + (∆t ) 2
vméd = =
∆t ∆t
∆t.[2.t + (∆t )]
=
∆t
= 2.t + ( ∆t )
vméd = 2.t + ∆t
= (2t + 3) pés / seg.
∆t = 7 – 4 = 3 seg.
De (a) temos
vméd = 2.t + ∆t
= 2.4 + 3
= 11 pés / seg.
Você deve agora verificar que este é o mesmo número que obteríamos calculando:
Do exemplo 5 vemos que para calcular v méd = (∆s/∆t) precisamos saber o tempo t no qual
começamos a medir a velocidade v méd assim como a variação em tempo ∆t. Notar que ambos, t e
∆t, podem tomar valores negativos. Se considerarmos ∆t = -1, então s(t + (-1)) representa a posição
do objeto 1 segundo antes de alcançar a posição s(t).
=
[3.( 2 + Δt ) + 1] − [3.( 2) + 1]
2 2
Δt
12.( Δt ) + 3.( Δt ) 2
=
Δt
Portanto, por exemplo, com uma variação em tempo Δt = 4 seg, a velocidade média é
12 + 3. (4) = 24 pés/ seg. Façamos agora uma tabela de vméd para diferentes valores de Δt :
Δt v méd
4,0 24,0
2,0 18,0
1,0 15,0
0,5 13,5
0,1 12,3
0,001 12,003
- 0,001 11,997
- 0,5 10,5
- 2,0 6,0
Por esta tabela podemos observar que, quanto mais ∆t se aproxima de 0, mais perto v méd
está de 12 pés/seg. À medida que diminuirmos o intervalo de tempo deveremos esperar que a
velocidade média se aproxime mais da velocidade instantânea do objeto em 2 seg. Isto é, v
méd = 12,3 pés/seg após 0,1 seg de percurso (após a referência de 2 seg) é uma melhor aproximação,
então v méd = 24,0 pés/seg após 4 seg de percurso (após a referência de 2 seg). Observando esta
tabela somos então levados a acreditar que a velocidade instantânea no tempo t = 2 seg deve ser
12 pés/seg. Este é o processo que usaremos para “resolver” o problema do movimento.
1. Determinar
s(t + Δt) − s(t) Δs
v méd = =
Δt Δt
2. Observar a que número se houver algum, se aproxima v méd em valor quando os valores de
∆t se aproximam de 0 (zero). Se você for capaz de determinar tal número, poderá chamar-
lhe a velocidade instantânea v.
=
[5.( 3 + Δt ) 2
] [
− 4 − 5.( 3) 2 − 4 ]
Δt
30.( Δt ) + 5.( Δt ) 2
=
Δt
Passo 2. Vemos que à medida que ∆t se aproxima (fica perto) de 0, v méd se aproxima de 30.
Concluímos que
v = 30 pés/ seg.
Nota: Tenta-se, para simplificar, substituir ∆t = 0 por v méd. Isto seria uma tentativa para calcular
uma velocidade média durante uma variação de tempo de 0 seg. Isto nos dá o intervalo de tempo
nulo durante o qual podemos fazer a média! Seríamos tentados a dividir por zero, o que é
indefinido.
s (3 + 0) − s (3) 0
= !!!!!!!!
0 0
Passo 1.
Dada qualquer função, podemos observar se os valores funcionais tendem para algum
número quando o valor da variável tende para um número específico.
Os matemáticos utilizam símbolos para descrever este processo limite mais resumidamente.
O símbolo “→“ significa “tender”; portanto, x tende para – 1. Deverá escrever-se x → - 1.
e lê-se “ o limite de f de x quando x tende para a igual a L”. A expressão no Exemplo 1 deveria ser
( 2
)
escrita lim x − 3 x + 2 = 6 .
x → −1
x2 − 9
Exemplo 2. Determinar lim .
x →3 x − 3
Quando x → 3, o denominador tende para 0. Não podemos dividir por zero. No entanto,
No processo limite não estamos preocupados com o que acontece quando x = 3, mas
apenas o que acontece quando x → 3. Quando x → 3, x + 3 → 6. Portanto
x2 − 9
lim = lim ( x + 3) = 6.
x →3 x − 3
x →3
x2 − 9
Notar que no Exemplo 2 podemos ainda perguntar qual o limite de f(x) = quando
x−3
x → 3 mesmo que a função não seja definida para x = 3. No entanto, veremos agora que nem
sempre existem limites.
Exemplo 3. Determinar lim x − 5.
x →0
Como não podemos obter um número real quando calculamos a raiz quadrada de um
número negativo, a função f(x) = x − 5 não pode ser calculada para x inferior a 5. É impossível
então observar os valores de x − 5 quando x toma valores perto de 0 (porque a quantidade x
– 5 será negativa).
Algumas vezes uma função tende para um limitado número L quando x → ∞; isto é, a
função tende para L quando x não tem limite.
1
Exemplo 4. Determinar lim .
x →∞ x
1
lim = 0.
x →∞ x
2x 2 + x
Exemplo 5. Determinar lim 2 .
x →∞ 7 x − 3
1
2x2 + x 2+
lim = lim x = 2 + 0 = 2.
x →∞ 7 x 2 − 3 x →∞ 3 7−0 7
7− 2
x
Nota:
1 3
→0 e →0 quando x → ∞ .
x x2
s (3 + ∆t ) − s (3)
vméd =
∆t
Portanto,
s (3 + ∆t ) − s (3)
v = lim
∆t → 0 ∆t
= lim
[9 + 6.(∆t) + (∆t) 2
]
− 7 − [ 9 − 7]
∆t → 0 ∆t
6.( ∆t ) + ( ∆t ) 2
= lim
∆t → 0 ∆t
∆t.( 6 + ∆t )
= lim
∆t → 0 ∆t
= lim ( 6 + ∆t ) = 6.
∆t → 0
NOTA:
x + 3, se x ≥ 3
1º. ) Avalie o comportamento da função f ( x) = nas proximidades de três.
x + 1, se x < 3
Note que esta função tem um comportamento diferente em torno do ponto x = 3. Para descobrir o
que acontece neste ponto, consideramos valores para x cada vez mais próximos de três, mas, menores que
três ou a sua esquerda e também valores de x cada vez mais próximos de três, mas maiores que três ou a
sua direita, como exibido na tabela abaixo.
A tabela mostra que quando x se aproxima de três pela esquerda, mas não assume o valor
três, a função se aproxima de 4. Afirmamos, então, que se x tende a três pela esquerda a função
tende para 4. Ou ainda, que o limite da função é 4 quando x tende a três pela esquerda.
Quando x se aproxima de três pela direta, mas não assume o valor três, a função se
aproxima de 6. Afirmamos, então, que se x tende a três pela direita a função tende para 6. Ou
ainda, que o limite da função é 6 quando x tende a três pela direita.
Como o limite à esquerda é diferente do limite à direita, dizemos que esta função não tem
limite no ponto três. Possui apenas limites laterais.
x → 3− ⇒ f ( x ) → 4 ou lim f ( x ) = 4
x →3−
⇒ lim − f ( x ) ≠ lim + f ( x ) ∴ ∃/ lim f ( x )
x →3 x →3 x →3
x → 3+ ⇒ f ( x ) → 6 ou lim f ( x ) = 6
x →3+
Conclusão: Uma função só terá limite no ponto c se os limites laterais em torno deste ponto forem
iguais.
1
2º. ) Avalie o comportamento da função f ( x) = nas proximidades de três.
( x − 3) 2
Consideramos valores de x cada vez mais próximos de três pela esquerda e também pela direita.
Em ambos os casos notamos que o valor que a função assume tem uma ordem de grandeza muito elevada,
como mostra a tabela abaixo. Quando isto ocorre dizemos que a função tende para o infinito.
x → 3 ⇒ f ( x) → ∞ ou lim f ( x ) = ∞
x →3
lim f ( x ) = ∞
x →c
Nessa mesma função é fácil perceber que se os valores de x aumentam, assumindo valores
maiores que três, o valor da função se aproxima de zero. Deste modo, os valores de x assumem
valores que possuem ordem de grandeza elevada e, portanto, tende para infinito. Tem-se, então,
um limite no infinito.
x →∞⇒ f ( x ) →0 ou lim f ( x ) =0
x →∞
Conclusão: Uma função tem limite no infinito quando a variável do seu domínio tende para
infinito enquanto a imagem da função tende para L.
lim f ( x ) = L
x →∞
NOTA:
(i) Nessa teoria devemos entender, sempre, que a variável x tende para um valor c, mas nuca é
igual a c e a imagem da função tende para L, mas nunca é igual a L.
3
x →3
2
( 3
)2
Exemplo 1. lim x + x = lim x + lim x = 27 + 9 = 36 .
x →3 x →3
Exemplo 2.
x → −2
( )
lim 12.x 2 = 12. lim x 2 = 12.( 4) = 48.
x → −2
Exemplo 3. xlim ( 8) = 8.
→2
x →3
[ 2
]
Exemplo 4. lim x ( x − 1) = lim x • lim ( x − 1) = 9 • 2 = 18.
2
x →3 x →3
f ( x ) xlim f ( x)
E. lim = →a , desde que lim g ( x ) ≠ 0
x →a g ( x ) lim g ( x ) x →a
x →a
x 2 − 4 lim x2 − 4 − 3
x →1
Exemplo 5. lim = = = −1.
x →1 x + 2 lim ( x + 2 ) 3
x →1
EXERCÍCIO: Determinar cada limite.
( 3) lim (2 x 3 + 5 x 2 − 2) ( 4) lim ( x 3 − 3 x 2 + x + 4)
x → −1 x→2
( x 2 − 1) ( x 2 − 9)
( 5) lim ( 6) lim
x → −1 ( x − 1) x → −3 ( x + 3)
(4 x 2 − 9) (9 x 2 − 16)
( 7) lim ( 8) lim
x → −3 / 2 ( 2 x − 3) x → −4 / 3 ( 3x − 4)
1 1
(13) lim (14 ) lim 2
x →∞ 2 x x →∞ x
(3 x 2 − 5 x + 2) (7 x3 + 2 x − 13)
(15) lim (16 ) lim
x →∞ (4 x 2 + 8 x − 11) x →∞ (4 x3 + x 2 )
x 2 + 3x + 2 x 2 − 4x + 5
( 25) lim ( 26 ) lim
x→2 x2 +1 x→3 x 2 + 2x
x 2 − 49 x2 − 4
( 27 ) lim ( 28) lim
x → −7 x + 7 x →2 x − 2
4 x 2 − 25 9 x 2 − 16
( 29 ) lim ( 30 ) lim
x→5 / 2 2 x − 5 x → −4 / 3 3 x + 4
( x 2 + 3 x + 1).( x + 5) ( x 2 + x − 5).( x − 3)
( 31) lim ( 32 ) lim
x →3 ( x − 2) x → −2 ( x + 3)
(2 x 2 − 6 x + 4) (2 x 2 − 3x + 1)
( 33) lim ( 34 ) lim
x →1 ( x 2 − 1) x →1 ( x − 1)
( x 2 − 1) (4 x 3 − 3 x + 1)
( 35) lim ( 36 ) lim
x → −1 (3 x 2 − 3 x − 6) x →1 / 2 (4 x 3 − 4 x 2 + x)
( 37 ) lim
25 + 3 x − 5
( 38) lim
( )
2 x2 − 8 + x
x →0 x x → −4 x+4
3− 5+ x x +1 −1
( 39 ) lim ( 40 ) lim
x→4 1− 5 − x x →0 x
Respostas
1) – 6 6) – 6 11) não existe 16) 7 / 4 21) - 12 26) 2 /15 31) 152 36) 3
Nos exercícios de 41 a 44, trace um esboço do gráfico e encontre o limite indicado se ele existir; se
o limite não existir, dê a razão.
Respostas
O processo limite não é apenas aplicado ao problema do movimento. Veremos agora a sua
aplicação num problema geométrico.
Como na figura embaixo, consideraremos que a curva é o gráfico de uma dada função
y = f(x). Pretendemos determinar a inclinação da tangente mtan no ponto P com coordenadas (x,
f(x)).
Como na figura acima, podemos determinar a inclinação de uma reta passando por P e
qualquer outro ponto Q da curva (a reta secante). Podemos observar as inclinações destas retas
secantes quando escolhemos pontos Q cada vez mais próximos do ponto P. À medida que Q se
aproxima de P, os valores das inclinações destas retas secantes ficarão cada vez mais próximos
daquele da inclinação da reta tangente mtan. Podemos explicar este processo em termos das
coordenadas de P e Q como na figura a seguir.
f ( x + ∆x ) − f ( x ) f ( x + ∆x ) − f ( x ) ∆y
= =
( x + ∆x ) − x ∆x ∆x
portanto,
∆y f ( x + ∆x ) − f ( x )
mtan = lim = lim
∆x →0 ∆x ∆x → 0 ( x + ∆x ) − x
∆y
mtan = lim
∆x →0 ∆x
[(1 + ∆x ) 2 + 3] − [(1) 2 + 3]
= lim
∆x → 0 ∆x
2( ∆x ) + ( ∆x ) 2
= lim
∆x → 0 ∆x
∆x( 2 + ∆x )
= lim
∆x → 0 ∆x
= lim ( 2 + ∆x ) = 2
∆x → 0
Podemos ver agora que o processo usado para resolver o problema geométrico é o mesmo
que o usado para o problema do movimento. Este processo, o limite, é o fundamento do cálculo.
[2( 2 + ∆x ) 2 − 5] − [ 2( 2 ) 2 − 5]
= lim
∆x →0 ∆x
∆x ( 8 + 2 ∆x )
= lim
∆x →0 ∆x
= lim ( 8 + 2∆x ) = 8.
∆x →0
y – y1 = m.(x – x1)
y – 3 = 8.(x – 2)
y = 8x – 13.
RESUMO: Definimos o coeficiente angular ou inclinação de uma curva como o limite dos
coeficientes angulares das secantes. Esse limite, chamado derivada, mede a taxa de variação de
uma função e é um dos conceitos mais importantes de cálculo. As derivadas são muito usadas em
engenharia, ciência, economia, medicina e ciência da computação para calcular a velocidade e a
aceleração, para explicar o funcionamento de máquinas, para estimar a diminuição do nível da
água quando ela é bombeada para fora de um tanque e para prever as conseqüências de erros
cometidos durante medições. Obter derivadas calculando limites pode ser demorado e difícil.
Assim sendo, desenvolveremos técnicas para calcular derivadas mais facilmente.
Definições:
f ( x 0 + ∆x ) − f ( x 0 )
m = lim
∆x →0 ∆x
. (desde que o limite exista)
A reta tangente ao gráfico de f em P é a reta que passa por P e tem esse coeficiente
angular. Assim sendo ela é dada por:
y = y0 + m(x – x0)
f ( x0 + ∆x ) − f ( x0 )
2. Calcule o coeficiente angular: m = lim .
∆x → 0 ∆x
EXERCÍCIOS
(2) Determine uma equação para a tangente à curva nos pontos dados. Esboce a curva e a tangente
juntas.
Se duas retas são paralelas, seja (1) ambas perpendiculares ao eixo x ou (2) ambas com
a mesma inclinação, ou seja, m1 = m2.
Por outro lado, se duas retas são perpendiculares, então, seja (1) uma reta vertical com
equação x = a e a outra horizontal com equação y = b ou (2) nenhuma sendo vertical e a inclinação
da reta sendo a recíproca negativa da outra; isto é, se as equações das retas forem:
Exercícios:
1.) Determinar a equação da reta que satisfaz cada uma das seguintes condições.
a.) Passa por (-1, 5) e é paralela a –2x + y + 13 = 0. (Resp.: y = 2x + 7)
2.) Encontrar a equação da reta tangente à curva y = x , que seja paralela à reta 8x – 4y + 1 = 0.
(Resp.: y = 2x + 1/8)
3.) Encontrar a equação da reta normal (ou perpendicular) à curva y = x2 no ponto P(2, 4)
f ( x + ∆x ) − f ( x )
f ' ( x ) = lim
∆x →0 ∆x
A derivada de uma função f(x) no ponto x0, denotado por f ’(x0), é definida pelo limite:
f ( x0 + ∆x ) − f ( x0 )
f ' ( x0 ) = lim (desde que o limite exista)
∆x →0 ∆x
OBS: Como vimos anteriormente, este limite nos dá a inclinação da reta tangente à curva y
= f(x) no ponto (x0, f(x0)). Portanto a derivada da função y = f(x) no ponto x0 representa a
inclinação da curva neste ponto.
Exercícios:
1+ x
a) f(x) = 2x2 + 3x + 1 b) f(x) = c) f(x) = 3− x
1− x
1
(Resp.: f’(x) = 4x + 3) (Resp.: f’(x) = 2 / (1 – x)² ) (Resp.: f’(x) = − )
2 3−x
x−2
c) f(x) = , x0 = x. d) f(x) = x , x0 = 9.
x+3
The end!!!!!!!!!!