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Aula 21

Matemática e Raciocínio Lógico p/


PC-DF (Agente) Com Videoaulas -
Pós-Edital

Autor:
Guilherme Neves
Aula 21

31 de Julho de 2020
Guilherme Neves
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Sumário
1. Determinantes ......................................................................................................................................... 2
1.1 Menor complementar ....................................................................................................................... 6
1.2 Cofator ............................................................................................................................................. 8
1.3 Teorema de Laplace ....................................................................................................................... 11
1.4 Propriedades dos determinantes ................................................................................................... 14
1.5 Adição de determinantes ............................................................................................................... 21
1.6 Teorema de Binet ........................................................................................................................... 22
1.6.1 Corolário do Teorema de Binet .................................................................................................. 22
1.7 ........................................................ 25
Teorema de Jacobi ................................................................
1.8 Matriz Inversa ................................................................................................................................. 27
1.8.1 Matriz dos cofatores ................................................................................................................... 29
1.8.2 Matriz Adjunta ............................................................................................................................ 30
1.8.3 Cálculo da inversa de uma matriz quadrada .............................................................................. 31
2. Lista de Questões de Concursos Anteriores ......................................................................................... 33
3. Gabaritos ............................................................................................................................................... 46
4. Lista de Questões de Concursos Anteriores com Comentários ............................................................ 47
5. Considerações Finais ............................................................................................................................. 85

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Oi, pessoal.

Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves outra vez!!

Vamos começar a nossa aula sobre Determinantes?

1. DETERMINANTES

Livros universitários de Álgebra Linear, como o de Bernard Kolman, definem determinantes


genericamente sem fazer referência à ordem da matriz utilizando conceitos de permutações
pares e ímpares, etc.

Não seguiremos esta linha.

Definiremos determinantes de matrizes quadradas de ordens 1, 2 e 3. Em seguida,


aprenderemos alguns teoremas que nos permitirão calcular determinantes de matrizes de ordem
maior que 3.

Para começar, devemos frisar que apenas matrizes quadradas admitem o cálculo de
determinantes. O determinante da matriz A é denotado por:

𝐝𝐞𝐭 𝑨.

O determinante é um número associado a uma matriz.

Se a matriz quadrada é de ordem 1, então o determinante da matriz é o único elemento da


matriz.

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Exemplo: Considere a matriz 𝐴 = [2]. O determinante da matriz A é o número 2.

det 𝐴 = 2

Se a matriz quadrada é de ordem 2, então o determinante é o produto dos elementos da


diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.

𝑎 𝑏 𝑎 𝑏
𝐴=- 2 ⇒ det 𝐴 = 4 4 = 𝑎𝑑 − 𝑏𝑐
𝑐 𝑑 𝑐 𝑑

Observe que indicamos o determinante de uma matriz A com barras verticais ao lado dos
elementos da matriz.

2 −3
Exemplo: Calcule o determinante da matriz 𝐴 = - 2.
5 4

Resolução

2 −3
4 4 = 2 ∙ 4 − (−3) ∙ 5 = 8 + 15 = 23
5 4

Se a matriz é de ordem 3, o determinante é calculado com o auxílio da regra de


Sarrus.

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𝑎@@ 𝑎@A 𝑎@B


𝐴 = ?𝑎A@ 𝑎AA 𝑎AB C
𝑎B@ 𝑎BA 𝑎BB

Devemos repetir as duas primeiras colunas.

Multiplicamos os elementos na direção da diagonal principal de acordo com as flechas e


somamos os 3 resultados.

Multiplicamos os elementos na direção da diagonal secundária e trocamos os sinais dos produto


e somamos os resultados.

Em seguida somamos os dois resultados obtidos.

Vejamos um exemplo:

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−𝟐 𝟏 𝟎
Calcule o determinante da matriz 𝑨 = ? 𝟓 𝟐 𝟑 C.
𝟏 𝟒 −𝟏

Comentário

−𝟐 𝟏 𝟎
𝐝𝐞𝐭 𝑨 = J 𝟓 𝟐 𝟑J
𝟏 𝟒 −𝟏

Devemos repetir as duas primeiras colunas.

−2 1 0 −2 1
det 𝐴 = J 5 2 3 J 5 2
1 4 −1 1 4

Multiplicamos os elementos no sentido da diagonal principal.

−2 ∙ 2 ∙ (−1) + 1 ∙ 3 ∙ 1 + 0 ∙ 5 ∙ 4 = 7

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Multiplicamos os elementos na direção da diagonal secundária e trocamos os sinais dos produtos


e somamos os resultados.

−(1) ∙ (5) ∙ (−1) − (−2) ∙ (3) ∙ (4) − (0) ∙ (2) ∙ (1) = 5 + 24 − 0 = 29

Devemos somar os dois resultados obtidos.

𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟕 + 𝟐𝟗 = 𝟑𝟔

1.1 Menor complementar

Considere uma matriz M de ordem maior que 1. Definimos o menor complementar do elemento
𝒂𝒊𝒋 , e indicamos por 𝑫𝒊𝒋 , o determinante da matriz que se obtém suprimindo a linha i e a coluna j
da matriz M.

1 4 −1
Exemplo: Calcule o menor complementar do elemento 𝑎@B da matriz 𝐴 = ? 0 3 2 C.
−2 2 𝜋

O elemento 𝑎@B está localizado na primeira linha e terceira coluna. Vamos suprimir, portanto, a
primeira linha e a terceira coluna.

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Portanto, o menor complementar do elemento 𝑎@B é

0 3
𝐷@B = 4 4 = 0 × 2 − 3 × (−2) = 6
−2 2

2 3 2
Exemplo: Calcule o menor complementar do elemento 𝑎A@ da matriz 𝐴 = ?−1 4 −3C.
3 0 7

O elemento 𝑎A@ está localizado na segunda linha e primeira coluna. Vamos suprimir, portanto, a
segunda linha e a primeira coluna.

Portanto, o menor complementar do elemento 𝑎A@ é

3 2
𝐷A@ = 4 4 = 3 × 7 − 2 × 0 = 21
0 7

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1.2 Cofator

Considere uma matriz M de ordem maior que 1. Definimos cofator (ou complemento algébrico)
do elemento 𝒂𝒊𝒋 o número 𝑨𝒊𝒋 definido como o produto do menor complementar pelo número
(−𝟏)𝒊Y𝒋 .

𝑨𝒊𝒋 = (−𝟏)𝒊Y𝒋 ∙ 𝑫𝒊𝒋

Em suma, o cofator de um elemento é o seu menor complementar multiplicado por 1


ou por -1, a depender se o expoente i + j é par ou ímpar.

Se i + j é par, multiplicaremos o menor complementar por 1, ou seja, o cofator é igual


ao menor complementar.

Se i + j é ímpar, multiplicaremos o menor complementar por -1, ou seja, o cofator é o


oposto do menor complementar.

Observe, por exemplo, uma matriz quadrada de ordem 3.

𝑎@@ 𝑎@A 𝑎@B


𝑎
𝐴 = Z A@ 𝑎AA 𝑎AB [
𝑎B@ 𝑎BA 𝑎BB

Observe o elemento 𝑎@@ . A soma dos seus índices é 1 + 1 = 2, que é par. Neste caso, (−1)\Y] =
(−1)A = +1.

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+ 𝑎@A 𝑎@B
Z𝑎A@ 𝑎AA 𝑎AB [
𝑎B@ 𝑎BA 𝑎BB

Partindo do elemento 𝑎@@ , se você caminha para a direita ou para baixo, você encontrará
números tais que a soma dos índices é um número ímpar. Portanto, (−1)\Y] = −1.

+ − 𝑎@B
Z− 𝑎AA 𝑎AB [
𝑎B@ 𝑎BA 𝑎BB

Este processo se repete e os sinais vão se alternando.

+ − +
Z− + −[
+ − +

Essa tabela de sinais é apenas para facilitar e você não precisar ficar se preocupando com o fator
(−1)\Y] .

Assim, para calcular o cofator, você deve:

1) Calcular o menor complementar, calculando o determinante da matriz que se


obtém ao suprimir a linha e a coluna do elemento em questão.

2) Multiplicar por 1 ou por -1 (manter ou trocar o sinal do resultado) a depender do


sinal encontrado na matriz de sinais.

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O procedimento para construir a matriz de sinais é o mesmo para qualquer ordem. Por exemplo,
os sinais de (−1)\Y] em uma matriz quadrada de quarta ordem seria:

+ − + −
^−
+
+


+
+_

− + − +

1 0 −3
Exemplo: Calcular o cofator do elemento 𝑎AB da matriz 𝐴 = Z 4 2 1 [.
−2 3 1

O elemento 𝑎AB está localizado na segunda linha e terceira coluna. Vamos suprimir, portanto, a
segunda linha e a terceira coluna.

Vamos calcular o menor complementar.

1 0
𝐷AB = 4 4 = 1 × 3 − (−2) × 0 = 3
−2 3

Para calcular o cofator, devemos multiplicar 𝐷AB por (−1)\Y] = (−1)AYB = (−1)` = −1.

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Assim, o cofator do elemento 𝑎AB é

𝐴AB = −1 ∙ 3 = −3

Para saber se vamos multiplicar o menor complementar por 1 ou -1, poderíamos construir a
matriz de sinais.

+ − +
Z− + −[
+ − +

O sinal associado ao elemento 𝑎AB é negativo. Portanto, devemos multiplicar o menor


complementar por -1.

1.3 Teorema de Laplace

O determinante de uma matriz M de ordem maior que 1 é a soma dos produtos dos elementos
de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos seus respectivos cofatores.

Assim, para calcular o determinante de uma matriz utilizando o teorema de Laplace,


devemos:

1) Escolher uma fila qualquer (linha ou coluna).


2) Calcular os cofatores dos elementos desta linha.
3) Multiplicar cada elemento pelo seu cofator
4) Somar os resultados.

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O teorema de Laplace é um caminho para calcular determinantes de matrizes de ordem maior


que 3.

Entretanto, não se preocupe muito com isso, pois é muito raro precisar calcular o determinante
de uma matriz de ordem maior que 3.

2 1 −1 1
Exemplo: Calcular o determinante da matriz 𝐴 = ^1 4 0 3 _.
0 2 0 2
3 1 2 0

Observe o passo a passo do teorema de Laplace.

i) Escolher uma fila qualquer (linha ou coluna).


ii) Calcular os cofatores dos elementos desta linha.
iii) Multiplicar cada elemento pelo seu cofator
iv) Somar os resultados.

Como vamos multiplicar cada elemento pelo seu cofator, então vamos escolher a fila que tiver
mais zeros.

Observe que a terceira coluna possui 2 zeros. A terceira linha também possui 2 zeros. Assim,
tanto faz a sua escolha.

Vamos calcular utilizando a terceira coluna.

2 1 −𝟏 1
det 𝐴 = a1 4 𝟎 3a
0 2 𝟎 2
3 1 𝟐 0

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Pelo teorema de Laplace, temos:

det 𝐴 = −1 ∙ 𝐴@B + 0 ∙ 𝐴AB + 0 ∙ 𝐴BB + 2 ∙ 𝐴bB

det 𝐴 = −1 ∙ 𝐴@B + 2 ∙ 𝐴bB

Precisamos, portanto, calcular os cofatores dos elementos 𝑎@B e 𝑎bB .

Observe a tabela de sinais que aprendemos a construir.

+ − + −
^−
+
+


+
+_

− + − +

Para calcular 𝐴@B , devemos suprimir a primeira linha e a terceira coluna. Devemos também
colocar o sinal + ao lado do determinante.

1 4 3
𝐴@B = + J0 2 2J = 4
3 1 0

Para calcular 𝐴bB , devemos suprimir a quarta linha e a terceira coluna. Devemos também colocar
o sinal (-) ao lado do determinante.

2 1 1
𝐴bB = − J1 4 3J = −4
0 2 2

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Portanto,

det 𝐴 = −1 ∙ 𝐴@B + 2 ∙ 𝐴bB

det 𝐴 = −1 ∙ 4 + 2 ∙ (−4) = −12

1.4 Propriedades dos determinantes

Vejamos algumas propriedades dos determinantes:

i) Se os elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) de uma matriz M de ordem n forem
todos nulos, então det M = 0.

Exemplo.

2 √37 2𝜋
𝑀=d 0 0 0k
cos 57i −1,37 15

O determinante da matriz M é igual a 0, pois a matriz possui uma fila composta por zeros.

ii) Se uma Matriz M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por
elementos respectivamente iguais, então det M = 0.

Exemplo:

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2𝜋 √37 2𝜋
𝑀=d1 2 1k
15 −1,37 15

Como a primeira coluna é igual à terceira coluna, então o determinante da matriz é igual a 0.

iii) Se uma matriz M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por
elementos respectivamente proporcionais, então det M = 0.

Exemplo:

4 √37 12
𝑀 = d3 2 9k
1 −1,37 3

Observe a primeira e a terceira coluna. Elas são proporcionais e a constante de


proporcionalidade é igual a 3 (ou seja, a terceira coluna foi produzida multiplicando a primeira
coluna por 3).

Assim, o determinante da matriz é igual a 0.

iv) Se uma matriz quadrada M tem uma linha (ou coluna) que é combinação linear de outras
linhas (ou colunas), então det M = 0.

Vamos falar em uma linguagem bem coloquial para explicar o que é combinação linear.

Imagine que você vai “construir” uma matriz de terceira ordem.

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2 5
𝑀 = ?3 2 C
1 7

Você construiu a primeira coluna e a segunda coluna. E você resolveu ser um pouco mais criativo
para construir a última coluna. O que você fez? Você multiplicou a primeira coluna por 2 e
multiplicou a segunda coluna por 3 e somou os dois resultados.

O que você obteve?

2 5 2∙2+5∙3 2 5 19
𝑀 = ?3 2 3 ∙ 2 + 2 ∙ 3C = ?3 2 12C
1 7 1∙2+7∙3 1 7 23

Pronto. A terceira coluna é uma combinação linear das duas primeiras colunas.

Você deve multiplicar uma fila por um certo número A e outra fila por qualquer outro
número B.

Somando os dois resultados, você obtém uma combinação linear das duas filas.

Pense bem: uma coisa é criar a matriz e saber que uma fila é combinação linear das outras duas;
outra coisa é olhar uma matriz e perceber que uma fila é combinação linear de outras duas.

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Exemplo: Calcule o determinante da matriz

2 5 19
𝑀 = ?3 2 12C
1 7 23

Obviamente a pessoa que criou a questão sabe que a terceira coluna é combinação linear das
outras duas e, portanto, o determinante é zero.

A dificuldade é “perceber” na hora da prova isso. Não será você o criador das questões. Assim,
se você não percebe rapidamente, não perca tempo e calcule o determinante utilizando a regra
de Sarrus.

Veja só outro exemplo.

Calcule o determinante da matriz:

16 3 2
𝑀 = ?24 2 4C
15 5 1

Se você tiver um excelente olho e perceber que

Primeira coluna = (Segunda coluna) x 2 + (Terceira coluna) x 5,

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você poderá concluir que o determinante é zero. Caso contrário, terás que usar a regra de Sarrus
(O que é bem provável que aconteça. Não perca seu tempo tentando achar alguma regra. Faça
as contas para ganhar tempo.)

v) Se 𝑨 é uma matriz quadrada de ordem n e 𝑨𝒕 é a sua transposta, então 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨𝒕 .

vi) Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz A de ordem n por um número real 𝒌, o
determinante da nova matriz será o produto do determinante de A pelo número 𝒌.

−2 1 0
Exemplo: Já vimos que o determinante da matriz 𝐴 = ? 5 2 3 C é igual a 36. Vamos
1 4 −1
multiplicar uma fila qualquer por −2, digamos a segunda coluna.

−2 −2 0
𝐴@ = ? 5 −4 3 C
1 −8 −1

Para calcular o determinante desta nova matriz, basta multiplicar o determinante da matriz
original por −2.

Desta forma, det 𝐴@ = −2 ∙ det 𝐴 = −2 ∙ 36 = −72.

vii) Se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma constante k, então o seu
determinante será 𝐝𝐞𝐭(𝒌 ∙ 𝑨) = 𝒌𝒏 ∙ 𝐝𝐞𝐭 (𝑨)

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Na verdade, esta propriedade vii é uma decorrência da propriedade vi.

Isto porque multiplicar uma matriz de ordem n por uma constante k é o mesmo que multiplicar as
n linhas por k (ou as n colunas).

Ao multiplicar a primeira linha por k, multiplicamos o determinante por k.

Ao multiplicar a segunda linha por k, multiplicamos o determinante por k.

Ao multiplicar a terceira linha por k, multiplicamos o determinante por k.

Se a matriz é de ordem n, então terá n linhas.

Então,

𝑘 ∙ 𝑘 ∙ 𝑘 ∙ ⋯ ∙ 𝑘 ∙ det 𝐴 = 𝑘 v ∙ det 𝐴
det(𝑘 ∙ 𝐴) = rssstsssu
v wxyiz{|

viii) Considere uma matriz quadrada de ordem maior ou igual a 2. Se trocarmos a posição de
duas filas paralelas (ou duas linhas ou duas colunas), então o determinante da matriz troca de
sinal.

−2 1 0
Exemplo: Já vimos que o determinante da matriz 𝐴 = ? 5 2 3 C é igual a 36. Se trocarmos a
1 4 −1
posição da primeira linha com a terceira linha, o determinante da matriz troca de sinal.

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1 4 −1
𝐴A = ? 5 2 3 C
−2 1 0

O determinante desta matriz é igual a −36.

ix) O determinante de qualquer matriz identidade é igual a 1.

x) O determinante de uma matriz triangular é o produto dos elementos da diagonal principal. O


mesmo ocorre com o determinante de uma matriz diagonal.

𝑎 0 0
J0 𝑏 0J = 𝑎𝑏𝑐
0 0 𝑐

𝑎 𝑑 𝑒
J0 𝑏 𝑓 J = 𝑎𝑏𝑐
0 0 𝑐

𝑎 0 0
J𝑑 𝑏 0J = 𝑎𝑏𝑐
𝑒 𝑓 𝑐

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1.5 Adição de determinantes

Se uma fila (linha ou coluna) pode ser decomposta em uma soma, então podemos decompor o
determinante em uma soma de determinantes.

Vejamos alguns exemplos:

𝑎 𝑏+𝑐 𝑑
Exemplo: Decomponha o determinante J 𝑒 𝑓+𝑔 ℎ J em uma soma de determinantes.
𝑖 𝑗+𝑘 𝑙

Observe que a segunda coluna é decomposta em uma soma. No primeiro determinante


colocaremos uma coluna com os elementos (b,f,j) e no segundo determinante colocaremos uma
coluna com os elementos (c,g,k).

Portanto,

𝑎 𝒃+𝒄 𝑑 𝑎 𝒃 𝑑 𝑎 𝒄 𝑑
J𝑒 𝒇 + 𝒈 ℎJ = J𝑒 𝒇 ℎ J + J𝑒 𝒈 ℎJ
𝑖 𝒋+𝒌 𝑙 𝑖 𝒋 𝑙 𝑖 𝒌 𝑙

1 2 −3
Exemplo: Decomponha o determinante J2 + 𝑥 3+𝑦 4 + 𝑧J em uma soma de determinantes.
4 5 1

Observe que a segunda linha é decomposta em uma soma. Podemos fazer:

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1 2 −3 1 2 −3 1 2 −3
J𝟐 + 𝒙 𝟑 + 𝒚 𝟒 + 𝒛J = J𝟐 𝟑 𝟒 J + J𝒙 𝒚 𝒛J
4 5 1 4 5 1 4 5 1

1.6 Teorema de Binet

Se 𝐴 e 𝐵 são matrizes quadradas de ordem n, então:

𝐝𝐞𝐭(𝑨𝑩) = 𝐝𝐞𝐭 𝑨 ∙ 𝐝𝐞𝐭 𝑩

Isto quer dizer que tanto faz:

Calcular o produto AB e calcular o determinante do produto.

Calcular o determinante de A, calcular o determinante de B e multiplicar os resultados.

1.6.1 Corolário do Teorema de Binet

Sabemos que a inversa de uma matriz 𝐴 é a matriz 𝐴•@ tal que 𝐴 ∙ 𝐴•@ = 𝐼v .

Vamos aplicar o teorema de Binet.

det(𝐴 ∙ 𝐴•@ ) = 𝑑𝑒𝑡 𝐼v

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det 𝐴 ∙ det 𝐴•@ = 𝑑𝑒𝑡 𝐼v

Lembre-se que o determinante da matriz identidade é igual a 1, portanto:

𝐝𝐞𝐭 𝑨 ∙ 𝐝𝐞𝐭 𝑨•𝟏 = 𝟏

Este fato é muito importante. Se for dado o determinante de uma matriz, podemos
automaticamente calcular o determinante da sua inversa e reciprocamente.

Observe ainda que a expressão acima pode ser reescrita como:

𝟏
𝐝𝐞𝐭 𝑨•𝟏 =
𝐝𝐞𝐭 𝑨

O determinante da matriz inversa é o inverso do determinante da matriz.

O denominador de uma fração não pode ser zero. Assim, concluímos que uma matriz quadrada
A de ordem n é inversível se e somente se 𝐝𝐞𝐭 𝑨 ≠ 𝟎.

Podemos também dizer que uma matriz é singular (não admite inversa) se e somente se 𝐝𝐞𝐭 𝑨 =
𝟎.

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5 2
Por exemplo, a matriz - 2 é uma matriz singular, isto é, não admite inversa. Isto pode ser
10 4
verificado calculando o seu determinante.

5 2
4 4 = 5 ∙ 4 − 2 ∙ 10 = 20 − 20 = 0
10 4

5 6 5 −6 5 6
Exemplo: A inversa da matriz 𝐴 = - 2 é a matriz 𝐴•@ = - 2 porque - 2∙
4 5 −4 5 4 5
5 −6 1 0
- 2=- 2. Verifique que det 𝐴 ∙ det 𝐴•@ = 1.
−4 5 0 1

5 −6 5 6
Primeiro vamos verificar que realmente - 2 é a inversa da matriz - 2.
−4 5 4 5

𝑎 = 5 ∙ 5 + 6 ∙ (−4) = 25 − 24 = 1

𝑏 = 5 ∙ (−6) + 6 ∙ 5 = −30 + 30 = 0

𝑐 = 4 ∙ 5 + 5 ∙ (−4) = 20 − 20 = 0

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𝑑 = 4 ∙ (−6) + 5 ∙ 5 = −24 + 25 = 1

Agora vamos verificar a relação entre os determinantes.

5 6
det 𝐴 = 4 4=5×5−6×4=1
4 5

5 −6
det 𝐴•@ = 4 4 = 5 × 5 − (−6) × (−4) = 1
−4 5

Portanto, det 𝐴 ∙ det 𝐴•@ = 1.

1.7 Teorema de Jacobi

Adicionar a uma fila de uma matriz quadrada M uma outra fila paralela, previamente multiplicada
por uma constante, não altera o valor do determinante.

1 −2 3
Tomemos como exemplo a matriz 𝐴 = Z2 1 4[.
3 −1 3

Você já deve ter percebido que os determinantes são mais facilmente calculados quando há mais
zeros nas matrizes. Podemos utilizar o teorema de Jacobi para introduzir zeros nas matrizes sem
alterar o valor do determinante.

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Observe, por exemplo, a primeira linha. Se multiplicarmos a primeira coluna por 2 e adicionarmos
à segunda coluna, teremos:

1 −2 3 1 2×1−2 3 1 0 3
J2 1 4J = J2 2 × 2 + 1 4J = J2 5 4J
3 −1 3 3 2×3−1 3 3 5 3

Podemos introduzir mais zeros. Vamos multiplicar a primeira coluna por -3 e somar à terceira
coluna.

1 0 3 1 0 (−3) × 1 + 3 1 0 0
J 2 5 4J = a2 5 (−3) × 2 + 4a = J2 5 −2J
3 5 3 3 5 (−3) × 3 + 3 3 5 −6

1 −2 3
Calcule, para conferir, o determinante da matriz 𝐴 = Z2 1 4[ e o determinante da matriz
3 −1 3
1 0 0
Z2 5 −2[ e perceba que os dois resultados são iguais a -20.
3 5 −6

Este procedimento para “introduzir zeros” é muito comum no cálculo de


determinantes de ordem superior a 3. Primeiro, introduzimos zeros utilizando o
teorema de Jacobi e, em seguida, calculamos o determinante da matriz utilizando o
teorema de Laplace.

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1.8 Matriz Inversa

Dificilmente você precisará calcular a matriz inversa de uma matriz em uma prova.

Vamos mostrar algumas maneiras de como calcular a inversa de uma matriz mais a título de
curiosidade.

No caso de matrizes quadradas de ordem 2, o procedimento é muito fácil. Observe.

Considere uma matriz quadrada de ordem 2 com determinante diferente de 0.

𝑎 𝑏
𝐴=- 2
𝑐 𝑑

A inversa da matriz A é calculada da seguinte forma:

1 𝑑 −𝑏
𝐴•@ = ∙- 2
det 𝐴 −𝑐 𝑎

Em outras palavras, trocamos de posição os elementos da diagonal principal e mudamos o sinais


dos elementos da diagonal secundária. Depois dividimos todos os elementos pelo determinante
da matriz original.

4 6
Exemplo: Determine, se existir, a inversa da matriz 𝐴 = - 2.
5 8

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Resolução

O primeiro passo é calcular o determinante da matriz A.

det 𝐴 = 4 ∙ 8 − 5 ∙ 6 = 2

Vamos trocar a posição dos elementos da diagonal principal e trocar o sinal dos elementos da
diagonal secundária.

8 −6
- 2
−5 4

O próximo passo é dividir todos os elementos pelo determinante da matriz original que é igual a
2.

4 −3
𝐴•@ = ” –
−5/2 2

Vamos aprender dois conceitos antes de aprendermos o procedimento para o cálculo da inversa
de matrizes de ordem superior a 2.

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1.8.1 Matriz dos cofatores

Considere uma matriz quadrada A.

Chamamos de matriz dos cofatores de A a matriz 𝑨′ que se obtém ao substituir cada elemento
de A pelo seu respectivo cofator.

0 1 4
Tomemos como exemplo a matriz 𝐴 = ?5 6 0C.
2 4 6

A matriz dos cofatores será a seguinte:

𝐴@@ 𝐴@A 𝐴@B


𝐴′ = ?𝐴A@ 𝐴AA 𝐴AB C
𝐴B@ 𝐴BA 𝐴BB

Observe os sinais correspondentes a cada elemento para o cálculo do cofator.

+ − +
Z− + −[
+ − +

Para calcular 𝐴@@ , vamos calcular o determinante da matriz que obtemos ao suprimir a primeira
linha e a primeira coluna.

Lembrando de acompanhar o determinante do respectivo sinal correspondente à tabela acima.

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O procedimento é análogo para todos os outros cofatores.

6 0 5 0 5 6
𝐴@@ = + 4 4 = 36 𝐴@A = − 4 4 = −30 𝐴@B = + 4 4=8
4 6 2 6 2 4
1 4 0 4 0 1
𝐴A@ = − 4 4 = 10 𝐴AA = + 4 4 = −8 𝐴AB = − 4 4=2
4 6 2 6 2 4
1 4 0 4 0 1
𝐴B@ = + 4 4 = −24 𝐴BA = − 4 4 = 20 𝐴BB = + 4 4 = −5
6 0 5 0 5 6

Assim, a matriz dos cofatores é a que segue:

36 −30 8
𝐴′ = ? 10 −8 2C
−24 20 −5

1.8.2 Matriz Adjunta

Matriz adjunta de uma matriz A é a matriz transposta da matriz dos cofatores.

0 1 4
Assim, a matriz adjunta da matriz 𝐴 = ?5 6 0C do exemplo anterior é:
2 4 6

36 10 −24
(𝐴′)˜ = ?−30 −8 20 C
8 2 −5

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1.8.3 Cálculo da inversa de uma matriz quadrada

Se A é uma matriz quadrada de ordem n e det 𝐴 ≠ 0, então a inversa de A é dada por:

𝟏
𝑨•𝟏 = ∙ (𝑨′)𝑻
𝐝𝐞𝐭 𝑨

No nosso exemplo, vamos calcular o determinante de A.

0 1 4
𝐴 = ?5 6 0C
2 4 6

0 1 4 0 1
det 𝐴 = J5 6 0J 5 6
2 4 6 2 4

det 𝐴 = 0 + 0 + 80 − 30 − 0 − 48 = 2

Assim, ficamos com:

1
𝐴•@ = ∙ (𝐴′)˜
det 𝐴

1 36 10 −24 18 5 −12
•@
𝐴 = ∙ ?−30 −8 20 C = ?−15 −4 10 C
2 4 1 −5/2
8 2 −5

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18 5 −12
•@
𝐴 = ?−15 −4 10 C
4 1 −5/2

Existem outros métodos para obter a inversa de uma matriz, mas ficam além dos nossos
objetivos.

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2. LISTA DE QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

1. (ESAF 2016/ANAC)

𝟐 𝟏 𝟑
Dada a matriz 𝑨 = Z𝟏 𝟏 𝟏[, o determinante da matriz 2A é igual a
𝟎 𝟏 𝟒

a) 40

b) 10

c) 18

d) 16

e) 36

2. (IBFC 2016/Câmara de Vassouras)

𝟑 −𝟐 𝟏 𝟒 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Considerando as matrizes 𝑨 = - 2 e 𝑩=- 2, então o resultado da expressão é
𝟏 𝟐 −𝟏 𝟐 𝐝𝐞𝐭 𝑩
igual a:

a) 4/3

b) -2

c) 3/4

d) 2

e) ½

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3. (IBFC 2015/Câmara de Vassouras)

Seja a matriz quadrada de ordem 2 formada pelos coeficientes das incógnitas do sistema linear

𝟑𝒙 + 𝟐𝒚 = 𝟏
š
−𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟓

então o determinante da matriz é igual a:

a) 10

b) 12

c) 11

d) 14

e) 16

4. (IDECAN 2017/CBM-DF)

Considere as matrizes M e N, cujo produto de seus determinantes é 42.

𝟏 𝟏 𝟐 𝟑 𝟐 𝟏
𝑴 = ?𝟒 𝟏 𝟑C 𝑵 = ?𝟐 𝟏 𝒌C
𝟎 𝟏 𝟒 𝟏 𝟐 𝟏

Nessas condições, o valor de 𝒌, com 𝒌 ∈ ℝ, é:

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

5. (ESAF 2008/MPOG)

Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida
multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz
B é igual a:

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a) 10-6

b) 105

c) 1010

d) 106

e) 103

6. (ESAF 2009/ATA – MF)

Seja uma matriz quadrada 4 por 4. Se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz
por 2 e dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante da matriz fica

a) Multiplicado por –1.

b) Multiplicado por –16/81.

c) Multiplicado por 2/3.

d) Multiplicado por 16/81.

e) Multiplicado por –2/3.

7. (ESAF 2002/MPOG)

A transposta de uma matriz qualquer é aquela que se obtém trocando linhas por colunas.
Sabendo-se que uma matriz quadrada de segunda ordem possui determinante igual a 2, então o
determinante do dobro de sua matriz transposta é igual a:

a) –2

b) –1/2

c) 4

d) 8

e) 10

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8. (VUNESP 2002/BNB)

𝒂 𝒃 𝒄 𝒂 𝟓 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ?𝟓 𝟑 𝟐C 𝒆 𝑩 = ?𝒃 𝟑 𝟐C, de determinantes não nulos, para
𝟐 𝟒 𝟔 𝒄 𝟐 𝟑
quaisquer valores de “a”, “b” e “c”, temos

A) det(A) = det(B)

B) det(B) = 2.det(A)

C) det(A) = 2.det(B)

D) det(A) = –2.det(B)

E) det(A) = – det(B)

9. (ESAF 2005/STN)

Considere duas matrizes quadradas de terceira ordem, A e B. A primeira, a segunda e a terceira


colunas da matriz B são iguais, respectivamente, à terceira, à segunda e à primeira colunas da
matriz A. Sabendo-se que o determinante de A é igual a 𝒙𝟑 , então o produto entre os
determinantes das matrizes A e B é igual a:

a) – 𝑥 •¡

b) – 𝑥 ¡

c) 𝑥 B

d) −1

e) 1

10. (ESAF 2005/MPOG)

O menor complementar de um elemento genérico 𝒙𝒊𝒋 de uma matriz X é o determinante que se


obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝒀 = 𝒚𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) e 𝑩 = (𝒃𝒊𝒋 ). Sabendo-se que
£𝒂𝒊𝒋 ¤ = (𝒊 + 𝒋)𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 , então o menor complementar do elemento 𝒚𝟐𝟑 é igual a:

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a) 0

b) -8

c) -80

d) 8

e) 80

11. (ESAF 2009/ANA)

O determinante da matriz

𝟐 𝟏 𝟎
𝑨=? 𝒂 𝒃 𝒄 C é:
𝟒+𝒂 𝟐+𝒃 𝒄

a) 2bc + c - a

b) 2b - c

c) a + b + c

d) 6 + a + b + c

e) 0

12. (ESAF 2005/Gestor Fazendário – MG)

Considere duas matrizes de segunda ordem, A e B, sendo que 𝑩 = 𝟐𝟏/𝟒 ∙ 𝑨. Sabendo que o
determinante de A é igual a 𝟐•𝟏/𝟐 , então o determinante da matriz B é igual a:

a) 2@/A

b) 2

c) 2•@/b

d) 2•@/A

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e) 1

13. (ESAF 2000/STN)

Uma matriz quadrada X de terceira ordem possui determinante igual a 3. Sabendo-se que a
matriz Z é a transposta da matriz X, então a matriz 𝒀 = 𝟑𝒁 tem determinante igual a:

a) 1/3

b) 3

c) 9

d) 27

e) 81

14. (ESAF 2008/CGU)

Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado por xij , onde i representa a linha e
j a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma matriz A (𝒂𝒊𝒋 ), de terceira ordem,
constrói-se a matriz B (𝒃𝒊𝒋 ), também de terceira ordem, dada por:

Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 100, então o determinante da matriz B é


igual a:

a) 50

b) -50

c) 0

d) -100

e) 100

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15. (ESAF 2004/MPU)

𝟏 𝟐 𝟑 𝒂 𝟐 𝟑
Considere as matrizes 𝑿 = ?𝟐 𝟒 𝟔C; 𝒀 = ?𝟐 𝒃 𝟔C onde os elementos a,b e c são números
𝟓 𝟑 𝟕 𝟓 𝟑 𝒄
naturais diferentes de zero. Então, o determinante do produto das matrizes X e Y é igual a:

a) 0

b) 𝑎

c) 𝑎 + 𝑏 + 𝑐

d) 𝑎 + 𝑏

e) 𝑎 + 𝑐

16. (ESAF 2002/Oficial de Chancelaria – MRE)

𝟏 𝟏
Dada a matriz - 2 e sabendo que o determinante de sua matriz inversa é igual a 1/2, então o
𝒙 𝟏
valor de 𝒙 é igual a:

a) −1

b) 0

c) ½

d) 1

e) 2

17. (ESAF 2012/ATA-MF)

𝟐 𝟑 𝟐 𝟒
Dadas as matrizes 𝑨 = © ªe𝑩=© ª, calcule o determinante do produto A.B.
𝟏 𝟑 𝟏 𝟑

a) 8

b) 12

c) 9

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d) 15

e) 6

18. (ESAF 2012/ATRFB)

𝟐 𝟏
Dada a matriz 𝑨 = © ª, o determinante de 𝑨𝟓 é igual a
𝟎 𝟏

a) 20

b) 28

c) 32

d) 30

e) 25

19. (ESAF 2012/AFRFB)

As matrizes, A, B, C e D são quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou


seja: B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = 𝑩𝒕 . A matriz D é
definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem
como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da
matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a

a) 6

b) 4

c) 12

d) 10

e) 8

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20. (ESAF 2008/CGU)

Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por 𝒛𝒊𝒋 , onde “i”
representa a linha e “j” representa a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑨 =
(𝒂𝒊𝒋 ), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑿 = (𝒙𝒊𝒋 ) e 𝒀 = (𝒚𝒊𝒋 ).
Sabendo-se que 𝒙𝒊𝒋 = 𝒊𝟏/𝟐 e que 𝒚𝒊𝒋 = (𝒊 − 𝒋)𝟐 , então a potência dada por (𝒂𝟐𝟐 )𝒂𝟏𝟐 e o
determinante da matriz X são, respectivamente, iguais a:

a) √2 e 2.

b) √2 e 0.

c) −√2 e 1.

d) 2 e 0.

e) −√2 e 0.

21. (CESPE 2010/ABIN)

1 2 2
Considerando a matriz 𝐴 = Z2 0 2[, julgue o item a seguir: O determinante de A é igual a -1.
3 4 5

22. (ESAF 2013/STN)

Os elementos de uma matriz X são representados, genericamente, por 𝒙𝒊𝒋 - onde i representa a
linha e j representa a coluna às quais o elemento 𝒙𝒊𝒋 pertence. Os valores assumidos pelos
elementos da matriz A são: 𝒂𝟏𝟏 = 𝟏; 𝒂𝟏𝟐 = 𝒙; 𝒂𝟏𝟑 = −𝟑; 𝒂𝟐𝟏 = 𝟐; 𝒂𝟐𝟐 = 𝟏; 𝒂𝟐𝟑 = 𝒙; 𝒂𝟑𝟏 = 𝒂; 𝒂𝟑𝟐 =
𝟎 e 𝒂𝟑𝟑 = 𝟏. De modo análogo, os elementos assumidos pela matriz B são 𝒃𝟏𝟏 = 𝟐; 𝒃𝟏𝟐 = 𝟏;
𝒃𝟏𝟑 = 𝒙; 𝒃𝟐𝟏 = 𝟏; 𝒃𝟐𝟐 = 𝒙; 𝒃𝟐𝟑 = −𝟑; 𝒃𝟑𝟏 = 𝒂; 𝒃𝟑𝟐 = 𝟎 e 𝒃𝟑𝟑 = 𝟏. Sabendo-se que o determinante
da matriz inversa de A é igual a 1/7, então a soma entre os determinantes da matriz transposta
de A e da matriz B é igual a:

a) -7

b) -14

c) 14

d) 2/7

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e) 0

23. (ESAF 2009/ SEFAZ-SP)

O determinante de uma matriz 3 x 3 é igual a x. Se multiplicarmos os três elementos da 1ª linha


por 2 e os três elementos da 2ª coluna por -1, o determinante será:

a) −𝑥 A

b) −2𝑥 A

c) −2𝑥

d) 𝑥 A

e) 4𝑥 A

24. (FCC 2017/TRT 11ª Região)

𝟏 𝟑
Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 tal que 𝑨 = - 2, então o determinante da inversa da
𝟐 𝟏
matriz transposta de A é igual a

a) -0,20

b) -0,40

c) -0,25

d) -0,50

e) -1,00

25. (FUNDATEC 2014/ SEFAZ-RS)

𝟐 𝟏 𝟏
𝟐 𝟎
Sendo 𝑨 = ?𝟑 𝟏 𝟐Ce 𝑩=- 2, o cofator do elemento 𝒂𝟐𝟑 da matriz transposta
𝟒 −𝟑
𝟏 −𝟏 −𝟏
de A multiplicado pelo determinante da matriz inversa de B corresponde a:

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a) -3

b) 1/6

c) 1/4

d) 1/2

e) 2

26. (VUNESP 2014/DESENVOLVE-SP)

Considere duas matrizes quadradas de mesma ordem A e B e os produtos matriciais entre elas,
AB e BA. Se det(M) representa o determinante da matriz M e tr(M) o seu traço, é correto afirmar
que:

(A) det(AB) = det(A)×det(B) e tr(AB) = tr(A)×tr(B).

(B) det(AB) = det(A)×det(B) e tr(AB) = tr(A)+tr(B).

(C) det(AB) = det(BA) e tr(AB) = tr(A)×tr(B).

(D) det(AB) = det(BA) e tr(AB) = tr(A)+tr(B).

(E) det(AB) = det(A)×det(B) e tr(AB) = tr(BA).

27. (CESGRANRIO 2012/Petrobras)

Seja A uma matriz quadrada invertível. Considere as matrizes 𝑨𝟐 e 𝑨𝟑 definidas por 𝑨𝟐 = 𝑨 ∙ 𝑨 e


𝑨𝟑 = 𝑨 ∙ 𝑨 ∙ 𝑨, onde ∙ indica a operação de multiplicação usual de matrizes. Se 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟐 ) − 𝟐 ∙
𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟎, então 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟑 ) é igual a

a) 0

b) 2√2

c) 6

d) 8

e) 64

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28. (IDECAN 2014/AGU)

Se o determinante de uma matriz é igual a um valor x, representamos como det(A) = x. Sendo B


uma matriz quadrada de ordem 3 e det(B) = 4, é correto afirmar que o valor de det (3B) será
igual a

A) 4.

B) 12.

C) 36.

D) 96.

E) 108

29. (FJG 2002/ISS-RJ)

𝟒 𝟎 𝟐 −𝟏
O valor do determinante « 𝟒 𝟎 𝟔 𝟎 « é:
𝟏 𝟓 𝟏𝟐 𝟎
−𝟐 𝟎 𝟑 𝟐

a) -40

b) -30

c) -20

d) -10

30. (FUNDATEC 2014/SEFAZ-RS)

𝟏 𝟐 𝟏 𝟎
O determinante da matriz 𝑨 = d𝟐 𝟑 𝟏 𝟎k é
𝟐 −𝟑 𝟐 𝟏
𝟐 𝟏 𝟏 𝟒

a) -32

b) -26

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c) 14

d) 16

e) 28

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3. GABARITOS

01. A
02. A
03. D
04. A
05. D
06. E
07. D
08. C
09. B
10. C
11. E
12. E
13. E
14. D
15. A
16. A
17. E
18. C
19. E
20. D
21. Errado
22. E
23. C
24. A
25. B
26. E
27. D
28. E
29. A
30. B

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4. LISTA DE QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES COM COMENTÁRIOS

1. (ESAF 2016/ANAC)

𝟐 𝟏 𝟑
Dada a matriz 𝑨 = Z𝟏 𝟏 𝟏[, o determinante da matriz 2A é igual a
𝟎 𝟏 𝟒

a) 40

b) 10

c) 18

d) 16

e) 36

Comentário

Vamos multiplicar todos os elementos por 2 e, em seguida, calcular o determinante.

4 2 6
2𝐴 = Z2 2 2[
0 2 8

Para calcular o determinante, vamos utilizar a regra de Sarrus. Devemos, portanto, repetir as duas
primeiras colunas.

4 2 6 4 2
det(2𝐴) = J2 2 2J 2 2
0 2 8 0 2

det(2𝐴) = 4 ⋅ 2 ⋅ 8 + 2 ⋅ 2 ⋅ 0 + 6 ⋅ 2 ⋅ 2 − 2 ⋅ 2 ⋅ 8 − 4 ⋅ 2 ⋅ 2 − 6 ⋅ 2 ⋅ 0

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det(2𝐴) = 64 + 0 + 24 − 32 − 16 − 0 = 40

Gabarito: A

2. (IBFC 2016/Câmara de Vassouras)

𝟑 −𝟐 𝟏 𝟒 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Considerando as matrizes 𝑨 = - 2 e 𝑩=- 2, então o resultado da expressão é
𝟏 𝟐 −𝟏 𝟐 𝐝𝐞𝐭 𝑩
igual a:

a) 4/3

b) -2
==7ee66==

c) 3/4

d) 2

e) 1/2

Comentário

Vamos calcular os determinantes.

3 −2
det 𝐴 = 4 4 = 3 ∙ 2 − (−2) ∙ 1 = 6 + 2 = 8
1 2

1 4
det 𝐵 = 4 4 = 1 ∙ 2 − 4 ∙ (−1) = 6
−1 2

Portanto,

det 𝐴 8 4
= =
det 𝐵 6 3

Gabarito: A

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3. (IBFC 2015/Câmara de Vassouras)

Seja a matriz quadrada de ordem 2 formada pelos coeficientes das incógnitas do sistema linear

𝟑𝒙 + 𝟐𝒚 = 𝟏
š
−𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟓

então o determinante da matriz é igual a:

a) 10

b) 12

c) 11

d) 14

e) 16

Comentário

A matriz dos coeficientes das incógnitas é:

3 2
𝐴=- 2
−1 4

Assim,

det 𝐴 = 3 ∙ 4 − 2 ∙ (−1) = 12 + 2 = 14

Gabarito: D

4. (IDECAN 2017/CBM-DF)

Considere as matrizes M e N, cujo produto de seus determinantes é 42.

𝟏 𝟏 𝟐 𝟑 𝟐 𝟏
𝑴 = ?𝟒 𝟏 𝟑C 𝑵 = ?𝟐 𝟏 𝒌C
𝟎 𝟏 𝟒 𝟏 𝟐 𝟏

Nessas condições, o valor de 𝒌, com 𝒌 ∈ ℝ, é:

a) 2

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b) 3

c) 4

d) 5

Comentário

Vamos calcular os determinantes das matrizes.

1 1 2 1 1
det 𝑀 = J4 1 3J 4 1 = 4 + 0 + 8 − 16 − 3 − 0 = −7
0 1 4 0 1

3 2 1 3 2
det 𝑁 = J2 1 𝑘 J 2 1 = 3 + 2𝑘 + 4 − 4 − 6𝑘 − 1 = −4𝑘 + 2
1 2 1 1 2

O produto dos determinantes é 42.

det 𝑀 ∙ det 𝑁 = 42

−7 ∙ (−4𝑘 + 2) = 42

42
−4𝑘 + 2 =
−7

−4𝑘 + 2 = −6

−4𝑘 = −8

𝑘=2

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Observe que a matriz N é uma matriz simétrica.

Gabarito: A

5. (ESAF 2008/MPOG)

Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida
multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz
B é igual a:

a) 10-6

b) 105

c) 1010

d) 106

e) 103

Comentário

Quando multiplicamos uma fila (linha ou coluna) de uma matriz por um número real “a”, o
determinante da matriz também será multiplicado por “a”. Nessa questão, quando multiplicamos
todos os elementos da matriz X por 10, o que aconteceu?

Multiplicamos a primeira linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.

Multiplicamos a segunda linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.

Multiplicamos a terceira linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.

Multiplicamos a quarta linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.

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Multiplicamos a quinta linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.

Assim, o determinante da matriz X, que é igual a 10, será igual a:

det(10𝑋) = 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ det(𝑥) = 10` ∙ 10 = 10¡

É válido o seguinte teorema: se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma
constante k, então o seu determinante será

det(𝑘 ∙ 𝐴) = 𝑘 v ∙ det (𝐴)

det(10 ∙ 𝐴) = 10` ∙ det(𝐴) = 10` ∙ 10 = 10¡

Gabarito: D

6. (ESAF 2009/ATA – MF)

Seja uma matriz quadrada 4 por 4. Se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz
por 2 e dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante da matriz fica

a) Multiplicado por –1.

b) Multiplicado por –16/81.

c) Multiplicado por 2/3.

d) Multiplicado por 16/81.

e) Multiplicado por –2/3.

Comentário

Vamos relembrar uma das propriedades.

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Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz A de ordem n por um número real k, o
determinante da nova matriz será o produto do determinante de A pelo número k.

Ora, se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz por 2, o determinante será


multiplicado por 2. Se dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante
será dividido por -3. Assim, juntando tudo, o determinante será multiplicado por –2/3.

Gabarito: E

7. (ESAF 2002/MPOG)

A transposta de uma matriz qualquer é aquela que se obtém trocando linhas por colunas.
Sabendo-se que uma matriz quadrada de segunda ordem possui determinante igual a 2, então o
determinante do dobro de sua matriz transposta é igual a:

a) –2

b) –1/2

c) 4

d) 8

e) 10

Comentário

O determinante da matriz transposta é igual ao determinante da matriz original. Assim, o


determinante não será alterado. Porém, quando multiplicamos uma matriz de segunda ordem
por 2 (já que queremos o determinante do dobro da matriz), o determinante será:

det (2 ∙ 𝐴˜ ) = 2v ∙ det(𝐴˜ ) = 2A ∙ det(𝐴) = 4 ∙ 2 = 8

Gabarito: D

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8. (VUNESP 2002/BNB)

𝒂 𝒃 𝒄 𝒂 𝟓 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ?𝟓 𝟑 𝟐C 𝒆 𝑩 = ?𝒃 𝟑 𝟐C, de determinantes não nulos, para
𝟐 𝟒 𝟔 𝒄 𝟐 𝟑
quaisquer valores de “a”, “b” e “c”, temos

A) det(A) = det(B)

B) det(B) = 2.det(A)

C) det(A) = 2.det(B)

D) det(A) = –2.det(B)

E) det(A) = – det(B)

Comentário

Quais foram as transformações sofridas por A para “chegar” na matriz B?

Observe que a primeira linha de A é igual à primeira coluna de B. A segunda linha de A é igual à
segunda coluna de B.

Vamos construir a matriz transposta de A.

A transposta de uma matriz qualquer é aquela que se obtém trocando linhas por colunas.

𝑎 5 2
𝐴y = ?𝑏 3 4C
𝑐 2 6

Observe agora a matriz B.

𝑎 5 1
𝐵 = ?𝑏 3 2C
𝑐 2 3

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A terceira coluna da matriz transposta de A é igual ao dobro da terceira coluna de B. Dessa

forma, o determinante da transposta de A é o dobro do determinante da matriz B.

det (𝐴˜ ) = 2 ∙ det(𝐵)

Como o determinante de A e de sua transposta são iguais,

det (𝐴) = 2 ∙ det(𝐵)

Gabarito: C

9. (ESAF 2005/STN)

Considere duas matrizes quadradas de terceira ordem, A e B. A primeira, a segunda e a terceira


colunas da matriz B são iguais, respectivamente, à terceira, à segunda e à primeira colunas da
matriz A. Sabendo-se que o determinante de A é igual a 𝒙𝟑 , então o produto entre os
determinantes das matrizes A e B é igual a:

a) – 𝑥 •¡

b) – 𝑥 ¡

c) 𝑥 B

d) −1

e) 1

Comentário

Considere a matriz A:

𝑎 𝑏 𝑐
𝐴=? 𝑑 𝑒 𝑓C
𝑔 ℎ 𝑖

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A primeira, a segunda e a terceira colunas da matriz B são iguais, respectivamente, à terceira, à


segunda e à primeira colunas da matriz A.

𝑐 𝑏 𝑎
𝐵 = ?𝑓 𝑒 𝑑C
𝑖 ℎ 𝑔

Observe que as segundas colunas das matrizes são iguais. Apenas permutamos a primeira com a
terceira coluna.

Quando permutamos (trocamos de lugar) duas filas (linhas ou colunas), o determinante troca de
sinal.

Como o determinante de A é igual a x3, então o determinante de B será igual a –x3.

O produto entre os determinantes das matrizes A e B é igual a

det(𝐴) ∙ det(𝐵) = 𝑥 B ∙ (−𝑥 B ) = −𝑥 ¡

Gabarito: B

10. (ESAF 2005/MPOG)

O menor complementar de um elemento genérico 𝒙𝒊𝒋 de uma matriz X é o determinante que se


obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝒀 = 𝒚𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) e 𝑩 = (𝒃𝒊𝒋 ). Sabendo-se que
£𝒂𝒊𝒋 ¤ = (𝒊 + 𝒋)𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 , então o menor complementar do elemento 𝒚𝟐𝟑 é igual a:

a) 0

b) -8

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c) -80

d) 8

e) 80

Comentário

𝑎@@ 𝑎@A 𝑎@B (1 + 1)A (1 + 2)A (1 + 3)A 4 9 16


𝐴 = ?𝑎A@ 𝑎AA 𝑎AB C = d(2 + 1)A (2 + 2)A (2 + 3)A k = ? 9 16 25C
𝑎B@ 𝑎BA 𝑎BB (3 + 1)A (3 + 2)A (3 + 3)A 16 25 36

𝑏@@ 𝑏@A 𝑏@B 1A 1A 1A 1 1 1


𝐵 = ?𝑏A@ 𝑏AA 𝑏AB C = ?2A 2A 2A C = ?4 4 4C

𝑏B@ 𝑏BA 𝑏BB 3A 3A 3A 9 9 9

4 9 16 1 1 1 5 10 17
𝑌 = 𝐴 + 𝐵 = ? 9 16 25C + ?4 4 4C = ?13 20 29C
16 25 36 9 9 9 25 34 45

Se quisermos calcular o menor complementar do elemento y23, devemos suprimir a segunda linha
e a terceira coluna de Y.

5 10
4 4 = 5 ∙ 34 − 10 ∙ 25 = 170 − 250 = −80
25 34

Lembre-se que para calcular o determinante de uma matriz de segunda ordem devemos calcular
a diferença entre o produto dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da
diagonal secundária.

Gabarito: C

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11. (ESAF 2009/ANA)

O determinante da matriz

𝟐 𝟏 𝟎
𝑨=? 𝒂 𝒃 𝒄 C é:
𝟒+𝒂 𝟐+𝒃 𝒄

a) 2bc + c - a

b) 2b - c

c) a + b + c

d) 6 + a + b + c

e) 0

Comentário

Resolveremos esta questão de três maneiras: a primeira usando a força bruta do braço e a
segunda utilizando algumas propriedades dos determinantes.

Um determinante de terceira ordem pode ser calculado com o auxílio da regra de Sarrus.

Devemos repetir as duas primeiras colunas.

2 1 0 2 1
𝑑𝑒𝑡𝐴 = J 𝑎 𝑏 𝑐J 𝑎 𝑏
4+𝑎 2+𝑏 𝑐 4+𝑎 2+𝑏

Multiplicamos os elementos na direção da diagonal principal de acordo com as flechas.

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2 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 + 1 ∙ 𝑐 ∙ (4 + 𝑎) + 0 ∙ 𝑎 ∙ (2 + 𝑏) = 2𝑏𝑐 + 4𝑐 + 𝑎𝑐

Vamos multiplicar os elementos que estão na direção da diagonal secundária e trocar o sinal do
resultado.

−1 ∙ 𝑎 ∙ 𝑐 − 2 ∙ 𝑐 ∙ (2 + 𝑏) − 0 ∙ 𝑏 ∙ (4 + 𝑎) = −𝑎𝑐 − 4𝑐 − 2𝑏𝑐

Para calcular o determinante da matriz A, devemos somar os dois resultados obtidos:

𝑑𝑒𝑡𝐴 = 2𝑏𝑐 + 4𝑐 + 𝑎𝑐 − 𝑎𝑐 − 4𝑐 − 2𝑏𝑐 = 0

Vamos voltar à questão:

(ESAF 2009/ANA) O determinante da matriz

2 1 0
𝐵=? 𝑎 𝑏 𝑐 C é:
4+𝑎 2+𝑏 𝑐

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a) 2bc + c - a

b) 2b - c

c) a + b + c

d) 6 + a + b + c

e) 0

Ora, perceba que multiplicando a primeira linha por 2 e somando com a segunda linha, obtemos
a terceira linha.

Assim, a terceira linha é combinação linear das outras duas e o determinante é zero.

Poderíamos ainda utilizar a propriedade da adição de determinantes.

2 1 0 2 1 0
J 𝑎 𝑏 𝑐J = J 𝑎 𝑏 𝑐 J
4+𝑎 2+𝑏 𝑐 4+𝑎 2+𝑏 0+𝑐

Observe que a terceira linha pode ser decomposta em somas. Assim, o determinante acima pode
ser decomposto na soma de dois determinantes.

2 1 0 2 1 0 2 1 0
J 𝑎 𝑏 𝑐 J = J𝑎 𝑏 𝑐 J + J𝑎 𝑏 𝑐J
4+𝑎 2+𝑏 0+𝑐 4 2 0 𝑎 𝑏 𝑐

O primeiro determinante é zero porque a terceira linha é o dobro da primeira linha.

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O segundo determinante é zero porque as linhas 2 e 3 são iguais.

Assim,

2 1 0
J 𝑎 𝑏 𝑐 J=0+0=0
4+𝑎 2+𝑏 0+𝑐

Gabarito: E

12. (ESAF 2005/Gestor Fazendário – MG)

Considere duas matrizes de segunda ordem, A e B, sendo que 𝑩 = 𝟐𝟏/𝟒 ∙ 𝑨. Sabendo que o
determinante de A é igual a 𝟐•𝟏/𝟐 , então o determinante da matriz B é igual a:

a) 2@/A

b) 2

c) 2•@/b

d) 2•@/A

e) 1

Comentário

As matrizes são de segunda ordem.

Se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma constante k, então o seu
determinante será

det(𝑘 ∙ 𝐴) = 𝑘 v ∙ det (𝐴)

Como a matriz A é de segunda ordem, então 𝑛 = 2.

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Estamos multiplicando a matriz A por 2@/b , portanto, 𝑘 = 2@/b .

A
det£2@/b ∙ 𝐴¤ = £2@/b ¤ ∙ det (𝐴)

A
det£2@/b ∙ 𝐴¤ = £2@/b ¤ ∙ 2•@/A

@ @ @
det 𝐵 = 2A×b ∙ 2•@/A = 2@/A ∙ 2•@/A = 2AY©•Aª = 2± = 1

Gabarito: E

13. (ESAF 2000/STN)

Uma matriz quadrada X de terceira ordem possui determinante igual a 3. Sabendo-se que a
matriz Z é a transposta da matriz X, então a matriz 𝒀 = 𝟑𝒁 tem determinante igual a:

a) 1/3

b) 3

c) 9

d) 27

e) 81

Comentário

A matriz é de terceira ordem, logo 𝑛 = 3.

Estamos multiplicando a matriz Z por 3, logo 𝑘 = 3.

Sabemos também que 𝑍 = 𝑋 y e sabemos que o determinante de uma matriz é igual ao


determinante da sua transposta.

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det(𝑘 ∙ 𝑍) = 𝑘 v ∙ det (𝑍)

det(3 ∙ 𝑍) = 3B ∙ det(𝑍) = 27 ∙ det 𝑋 y

Sabemos que 3 ∙ 𝑍 = 𝑌 𝑒 𝑞𝑢𝑒 det 𝑋 y = det 𝑋 .

det 𝑌 = 27 ∙ 𝑑𝑒𝑡𝑋

Como det 𝑋 = 3,

det 𝑌 = 27 ∙ 3 = 81

Gabarito: E

14. (ESAF 2008/CGU)

Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado por xij , onde i representa a linha e
j a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma matriz A (𝒂𝒊𝒋 ), de terceira ordem,
constrói-se a matriz B (𝒃𝒊𝒋 ), também de terceira ordem, dada por:

Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 100, então o determinante da matriz B é


igual a:

a) 50

b) -50

c) 0

d) -100

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e) 100

Comentário

Há uma pequena falha na questão. O elemento 𝑏BB foi escrito como 𝑏AB .

A matriz A é dada por:

𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟏𝟑


𝐴 = ?𝒂𝟐𝟏 𝒂𝟐𝟐 𝒂𝟐𝟑 C
𝒂𝟑𝟏 𝒂𝟑𝟐 𝒂𝟑𝟑

A matriz B é dada por:

𝑏@@ 𝑏@A 𝑏@B 𝒂𝟑𝟏 𝒂𝟑𝟐 𝒂𝟑𝟑


𝐵 = ?𝑏A@ 𝑏AA 𝑏AB C = ?𝒂𝟐𝟏 𝒂𝟐𝟐 𝒂𝟐𝟑 C
𝑏B@ 𝑏BA 𝑏BB 𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟏𝟑

A matriz B foi construída a partir da matriz A a partir do seguinte processo:

è Repetimos a segunda linha.


è Trocamos a primeira linha com a terceira linha

Vimos que se trocarmos a posição de duas filas paralelas (ou duas linhas ou duas colunas), então
o determinante da matriz troca de sinal.

Como o determinante da matriz A é igual a 100, então o determinante da matriz B é igual a


−100.

Gabarito: D

15. (ESAF 2004/MPU)

𝟏 𝟐 𝟑 𝒂 𝟐 𝟑
Considere as matrizes 𝑿 = ?𝟐 𝟒 𝟔C; 𝒀 = ?𝟐 𝒃 𝟔C onde os elementos a,b e c são números
𝟓 𝟑 𝟕 𝟓 𝟑 𝒄
naturais diferentes de zero. Então, o determinante do produto das matrizes X e Y é igual a:

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a) 0

b) 𝑎

c) 𝑎 + 𝑏 + 𝑐

d) 𝑎 + 𝑏

e) 𝑎 + 𝑐

Comentário

Queremos calcular 𝑑𝑒𝑡(𝑋𝑌).

Pelo Teorema de Binet, sabemos que

det(𝑋𝑌) = det 𝑋 ∙ det 𝑌

Dê uma olhada na matriz X.

1 2 3
𝑋 = ?2 4 6C
5 3 7

Percebeu que a segunda linha é igual a primeira linha multiplicada por 2?

Se uma matriz M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por elementos
respectivamente proporcionais, então det M = 0.

Podemos concluir que o determinante da matriz X é igual a 0.

det(𝑋𝑌) = det 𝑋 ∙ det 𝑌

det(𝑋𝑌) = 0∙ det 𝑌 = 0

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Gabarito: A

16. (ESAF 2002/Oficial de Chancelaria – MRE)

𝟏 𝟏
Dada a matriz - 2 e sabendo que o determinante de sua matriz inversa é igual a 1/2, então o
𝒙 𝟏
valor de 𝒙 é igual a:

a) −1

b) 0

c) ½

d) 1

e) 2

Comentário

Sabemos que det 𝐴 ∙ det 𝐴•@ = 1. O problema já forneceu o determinante da inversa que é igual a
1/2.

1
det 𝐴 ∙ =1
2

det 𝐴 = 2

Ora, temos em mãos o determinante da matriz original.

1 1
4 4=2
𝑥 1

1∙1−1∙𝑥 =2

1−𝑥 =2

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−𝑥 = 1

𝑥 = −1

Gabarito: A

17. (ESAF 2012/ATA-MF)

𝟐 𝟑 𝟐 𝟒
Dadas as matrizes 𝑨 = © ªe𝑩=© ª, calcule o determinante do produto A.B.
𝟏 𝟑 𝟏 𝟑

a) 8

b) 12

c) 9

d) 15

e) 6

Comentário

Vamos começar calculando os determinantes das matrizes A e B.

det 𝐴 = 2 × 3 − 3 × 1 = 3

det 𝐵 = 2 × 3 − 4 × 1 = 2

Agora é só aplicar o teorema de Binet.

det(𝐴𝐵) = det 𝐴 × det 𝐵 = 3 × 2 = 6

Gabarito: E

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18. (ESAF 2012/ATRFB)

𝟐 𝟏
Dada a matriz 𝑨 = © ª, o determinante de 𝑨𝟓 é igual a
𝟎 𝟏

a) 20

b) 28

c) 32

d) 30

e) 25

Comentário

Comecemos calculando o determinante da matriz A.

𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 2 × 1 − 1 × 0 = 2

Agora aplicamos o teorema de Binet.

det 𝐴` = det(𝐴 ∙ 𝐴 ∙ 𝐴 ∙ 𝐴 ∙ 𝐴) = (det 𝐴)` = 2` = 32

Gabarito: C

19. (ESAF 2012/AFRFB)

As matrizes, A, B, C e D são quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou


seja: B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = 𝑩𝒕 . A matriz D é
definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem
como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da
matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a

a) 6

b) 4

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c) 12

d) 10

e) 8

Comentário

Sabemos que o determinante da matriz A é igual a 32.

As matrizes são de quarta ordem.

Se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma constante k, então o seu
determinante será

det(𝑘 ∙ 𝐴) = 𝑘 v ∙ det (𝐴)

Desta forma podemos calcular o determinante da matriz B.

1
det 𝐵 = det(1/2 ∙ 𝐴) = (1/2)b ∙ det(𝐴) = ∙ 32 = 2
16

A matriz C é a transposta da matriz B. Como o determinante de uma matriz e o determinante da


sua transposta são iguais, então det C = det B = 2.

A matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a
matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2.

Quando multiplicamos a primeira linha de C por 2, o seu determinante também é multiplicado


por 2. Concluímos que det D = 2 x 2 = 4.

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A soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a 2 + 2 + 4 = 8.

Gabarito: E

20. (ESAF 2008/CGU)

Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por 𝒛𝒊𝒋 , onde “i”
representa a linha e “j” representa a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑨 =
(𝒂𝒊𝒋 ), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑿 = (𝒙𝒊𝒋 ) e 𝒀 = (𝒚𝒊𝒋 ).
Sabendo-se que 𝒙𝒊𝒋 = 𝒊𝟏/𝟐 e que 𝒚𝒊𝒋 = (𝒊 − 𝒋)𝟐 , então a potência dada por (𝒂𝟐𝟐 )𝒂𝟏𝟐 e o
determinante da matriz X são, respectivamente, iguais a:

a) √2 e 2.

b) √2 e 0.

c) −√2 e 1.

d) 2 e 0.

e) −√2 e 0.

Comentário

Vamos calcular os elementos 𝑎AA e 𝑎@A .

𝑎AA = 𝑥AA + 𝑦AA = 2@/A + (2 − 2)A = 2@/A + 0 = 2@/A = √2

𝑎@A = 𝑥@A + 𝑦@A = 1@/A + (1 − 2)A = 1 + 1 = 2

Portanto,

A
(𝑎AA )x¶· = £√2¤ = 2

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Já poderíamos marcar a alternativa D.

Vamos construir a matriz X e calcular o seu determinante.

𝑥@@ 𝑥@A 𝑥@B


𝑋 = ?𝑥A@ 𝑥AA 𝑥AB C
𝑥B@ 𝑥BA 𝑥BB

Observe que 𝑥\] = 𝑖 @/A . Portanto,

1@/A 1@/A 1@/A 1 1 1


𝑋 = ?2@/A 2@/A 2@/A C = ?√2 √2 √2C
3@/A 3@/A 3@/A √3 √3 √3

Observe que as três colunas são iguais. Portanto, det 𝑋 = 0.

Gabarito: D

21. (CESPE 2010/ABIN)

1 2 2
Considerando a matriz 𝐴 = Z2 0 2[, julgue o item a seguir: O determinante de A é igual a -1.
3 4 5

Comentário

Para calcular o determinante de terceira ordem, vamos repetir as duas primeiras colunas.

1 2 2 1 2
det 𝐴 = J2 0 2J 2 0
3 4 5 3 4

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Vamos multiplicar as diagonais no sentido da diagonal principal, multiplicar as diagonais no


sentido da diagonal secundária (lembrando de trocar o sinal do resultado neste caso).

1∙0∙5+2∙2∙3+2∙2∙4−2∙2∙5−1∙2∙4−2∙0∙3=

0 + 12 + 16 − 20 − 8 = 0

Gabarito: ERRADO

22. (ESAF 2013/STN)

Os elementos de uma matriz X são representados, genericamente, por 𝒙𝒊𝒋 - onde i representa a
linha e j representa a coluna às quais o elemento 𝒙𝒊𝒋 pertence. Os valores assumidos pelos
elementos da matriz A são: 𝒂𝟏𝟏 = 𝟏; 𝒂𝟏𝟐 = 𝒙; 𝒂𝟏𝟑 = −𝟑; 𝒂𝟐𝟏 = 𝟐; 𝒂𝟐𝟐 = 𝟏; 𝒂𝟐𝟑 = 𝒙; 𝒂𝟑𝟏 = 𝒂; 𝒂𝟑𝟐 =
𝟎 e 𝒂𝟑𝟑 = 𝟏. De modo análogo, os elementos assumidos pela matriz B são 𝒃𝟏𝟏 = 𝟐; 𝒃𝟏𝟐 = 𝟏;
𝒃𝟏𝟑 = 𝒙; 𝒃𝟐𝟏 = 𝟏; 𝒃𝟐𝟐 = 𝒙; 𝒃𝟐𝟑 = −𝟑; 𝒃𝟑𝟏 = 𝒂; 𝒃𝟑𝟐 = 𝟎 e 𝒃𝟑𝟑 = 𝟏. Sabendo-se que o determinante
da matriz inversa de A é igual a 1/7, então a soma entre os determinantes da matriz transposta
de A e da matriz B é igual a:

a) -7

b) -14

c) 14

d) 2/7

e) 0

Comentário

Vamos construir as matrizes.

1 𝑥 −3
𝐴 = ?2 1 𝑥C
𝑎 0 1

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2 1 𝑥
𝐵 = ?1 𝑥 −3C
𝑎 0 1

Sabemos que det 𝐴•@ = 1/7. Portanto,

det 𝐴 ∙ 𝑑𝑒𝑡𝐴•@ = 1

1 1
det 𝐴 = •@
= =7
det 𝐴 1/7

Queremos calcular o determinante da transposta de A. Sabemos que o determinante de uma


matriz e o determinante da sua transposta são iguais.

Portanto, det 𝐴˜ = 7.

Observe que a matriz B é obtida permutando as duas primeiras linhas de A. Assim, o


determinante de B é o oposto do determinante de A.

Lembre-se que trocamos o sinal do determinante quando permutamos filas paralelas de uma
matriz quadrada.

Assim, det 𝐵 = − det 𝐴 = −7.

Portanto,

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det 𝐴˜ + det 𝐵 = 7 + (−7) = 0

Gabarito: E

23. (ESAF 2009/ SEFAZ-SP)

O determinante de uma matriz 3 x 3 é igual a x. Se multiplicarmos os três elementos da 1ª linha


por 2 e os três elementos da 2ª coluna por -1, o determinante será:

a) −𝑥 A

b) −2𝑥 A

c) −2𝑥

d) 𝑥 A

e) 4𝑥 A

Comentário

Ao multiplicarmos os três elementos da 1ª linha por 2, o determinante será multiplicado por 2.


Assim, o determinante após essa transformação é igual a 2x.

Ao multiplicarmos os três elementos da 2ª coluna por -1, o determinante, que agora é 2x, será
multiplicado por -1.

Assim, após as transformações, o determinante será -2x.

Gabarito: C

24. (FCC 2017/TRT 11ª Região)

𝟏 𝟑
Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 tal que 𝑨 = - 2, então o determinante da inversa da
𝟐 𝟏
matriz transposta de A é igual a

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a) -0,20

b) -0,40

c) -0,25

d) -0,50

e) -1,00

Comentário

Vamos calcular o determinante da matriz A.

1 3
det 𝐴 = 4 4 = 1 − 6 = −5
2 1

O determinante de uma matriz e o determinante da sua transposta são iguais.

det 𝐴˜ = det 𝐴 = −5

Queremos o determinante da inversa da transposta. O determinante da matriz inversa é o inverso


do determinante da matriz.

1 1
det(𝐴˜ )•@ = ˜
= = −0,20
det 𝐴 −5

Gabarito: A

25. (FUNDATEC 2014/ SEFAZ-RS)

𝟐 𝟏 𝟏
𝟐 𝟎
Sendo 𝑨 = ?𝟑 𝟏 𝟐Ce 𝑩=- 2, o cofator do elemento 𝒂𝟐𝟑 da matriz transposta
𝟒 −𝟑
𝟏 −𝟏 −𝟏
de A multiplicado pelo determinante da matriz inversa de B corresponde a:

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a) -3

b) 1/6

c) 1/4

d) 1/2

e) 2

Comentário

Vamos calcular o cofator do elemento 𝑎AB da matriz transposta de A

A transposta de A é a seguinte matriz.

2 3 1
𝐴˜ = ?1 1 −1C
1 2 −1

Lembre-se que o cofator é o menor complementar multiplicado por (−1)\Y] .

O menor complementar é o determinante da matriz que se obtém suprimindo a linha i e a coluna


j do elemento correspondente.

O número (−1)\Y] pode ser obtido na tabela a seguir:

+ − +
Z− + −[
+ − +

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Ou simplesmente calculamos (−1)\Y] = (−1)AYB = (−1)` = −1

Assim, o cofator do elemento 𝑎AB será:

2 3
𝐴AB = − 4 4 = −1
1 2

2 3
Observe que 4 4 é o menor complementar do elemento 𝑎AB , ou seja, é o determinante da
1 2
matriz que se obtém suprimindo a segunda linha e a terceira coluna. O sinal negativo ao lado do
determinante corresponde a (−1)\Y] .

Vamos agora determinar o determinante da matriz inversa de B.

2 0
𝐵=- 2
4 −3

Assim,

det 𝐵 = −6

O determinante da inversa de B é:

1 1 1
det 𝐵•@ = = =−
det 𝐵 −6 6

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A cofator do elemento 𝑎AB da matriz transposta de A multiplicado pelo determinante da matriz


inversa de B corresponde a:

1 1
𝐴AB ∙ det 𝐵•@ = −1 ∙ ¸− ¹ =
6 6

Gabarito: B

26. (VUNESP 2014/DESENVOLVE-SP)

Considere duas matrizes quadradas de mesma ordem A e B e os produtos matriciais entre elas,
AB e BA. Se det(M) representa o determinante da matriz M e tr(M) o seu traço, é correto afirmar
que:

(A) det(AB) = det(A)×det(B) e tr(AB) = tr(A)×tr(B).

(B) det(AB) = det(A)×det(B) e tr(AB) = tr(A)+tr(B).

(C) det(AB) = det(BA) e tr(AB) = tr(A)×tr(B).

(D) det(AB) = det(BA) e tr(AB) = tr(A)+tr(B).

(E) det(AB) = det(A)×det(B) e tr(AB) = tr(BA).

Comentário

O traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da sua diagonal principal. Indicamos o
traço de uma matriz A por tr(A).

As seguintes propriedades são válidas, sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem.

i) 𝑡𝑟(𝐴 + 𝐵) = 𝑡𝑟(𝐴) + 𝑡𝑟(𝐵)


ii) 𝑡𝑟(𝐴𝐵) = 𝑡𝑟(𝐵𝐴)
iii) 𝑡𝑟(𝐴) = 𝑡𝑟(𝐴˜ )
iv) 𝑡𝑟(𝑘𝐴) = 𝑘 ∙ 𝑡𝑟(𝐴), 𝑘 ∈ ℝ

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Sabemos ainda que det(𝐴𝐵) = det 𝐴 × det 𝐵 (teorema de Binet).

Observe ainda que é falso afirmar que 𝑡𝑟(𝐴𝐵) = 𝑡𝑟(𝐴) × 𝑡𝑟(𝐵).

Gabarito: E

27. (CESGRANRIO 2012/Petrobras)

Seja A uma matriz quadrada invertível. Considere as matrizes 𝑨𝟐 e 𝑨𝟑 definidas por 𝑨𝟐 = 𝑨 ∙ 𝑨 e


𝑨𝟑 = 𝑨 ∙ 𝑨 ∙ 𝑨, onde ∙ indica a operação de multiplicação usual de matrizes. Se 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟐 ) − 𝟐 ∙
𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟎, então 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟑 ) é igual a

a) 0

b) 2√2

c) 6

d) 8

e) 64

Comentário

Observe que, pelo teorema de Binet, temos:

det(𝐴A ) = det(𝐴 × 𝐴) = det 𝐴 × det 𝐴 = (det 𝐴)A

Assim, ficamos com a seguinte equação:

det(𝐴A ) − 2 ∙ det(𝐴) = 0

(det 𝐴)A − 2 ∙ det(𝐴) = 0

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Sendo det 𝐴 = 𝑦, temos:

𝑦 A − 2𝑦 = 0

𝑦 = 0 𝑜𝑢 𝑦 = 2

Assim, det 𝐴 = 0 ou det 𝐴 = 2.

O enunciado afirma que a matriz é invertível. Portanto, o determinante da matriz A não é zero.
Concluímos que det 𝐴 = 2.

Queremos calcular det(𝐴B ). Vamos utilizar novamente o teorema de Binet.

det(𝐴B ) = det(𝐴 × 𝐴 × 𝐴) = det 𝐴 × det 𝐴 × det 𝐴 = 2 × 2 × 2 = 8

Gabarito: D

28. (IDECAN 2014/AGU)

Se o determinante de uma matriz é igual a um valor x, representamos como det(A) = x. Sendo B


uma matriz quadrada de ordem 3 e det(B) = 4, é correto afirmar que o valor de det (3B) será
igual a

A) 4.

B) 12.

C) 36.

D) 96.

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E) 108

Comentário

Sabemos que det(𝑘𝐴) = 𝑘 v ∙ det 𝐴, sendo n a ordem da matriz.

Portanto,

det(3𝐵) = 3v ∙ det 𝐵 = 3B ∙ 4 = 108

Gabarito: E

29. (FJG 2002/ISS-RJ)

𝟒 𝟎 𝟐 −𝟏
O valor do determinante « 𝟒 𝟎 𝟔 𝟎 « é:
𝟏 𝟓 𝟏𝟐 𝟎
−𝟐 𝟎 𝟑 𝟐

a) -40

b) -30

c) -20

d) -10

Comentário

Vamos calcular este determinante utilizando o Teorema de Laplace. Vamos seguir os seguintes
passos:

i) Escolher uma fila qualquer (linha ou coluna).


ii) Calcular os cofatores dos elementos desta linha.
iii) Multiplicar cada elemento pelo seu cofator
iv) Somar os resultados.

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Lembre-se que o cofator de um elemento é o menor complementar (determinante da matriz que


se obtém suprimindo a linha e a coluna do elemento) multiplicado por (−1)\Y] .

Vamos escolher a fila que tiver mais zeros. Assim, vamos utilizar a segunda coluna para calcular o
determinante.

4 0 2 −1
«4 0 6 0« = 0 ∙ 𝐴 + 0 ∙ 𝐴 + 5 ∙ 𝐴 + 0 ∙ 𝐴
@A AA BA bA
1 5 12 0
−2 0 3 2

4 0 2 −1
«4 0 6 0« = 5 ∙ 𝐴
BA
1 5 12 0
−2 0 3 2

Para calcular o cofator do elemento 𝑎BA , devemos multiplicar o menor complementar por
(−1)\Y] = (−1)BYA = (−1)` = −1. Alternativamente, bastaria observar a matriz abaixo.

+ − + −
^−
+
+


+
+_

− + − +

Assim,

4 2 −1
𝐴BA = − J 4 6 0 J = −8
−2 3 2

Assim, ficamos com:

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4 0 2 −1
«4 0 6 0 « = 5 ∙ 𝐴 = 5 ∙ (−8) = −40
BA
1 5 12 0
−2 0 3 2

Gabarito: A

30. (FUNDATEC 2014/SEFAZ-RS)

𝟏 𝟐 𝟏 𝟎
O determinante da matriz 𝑨 = d𝟐 𝟑 𝟏 𝟎k é
𝟐 −𝟑 𝟐 𝟏
𝟐 𝟏 𝟏 𝟒

a) -32

b) -26

c) 14

d) 16

e) 28

Comentário

Podemos utilizar o teorema de Jacobi para introduzir zeros na matriz. Observe que a quarta
coluna já possui dois zeros. Observe ainda que na última coluna temos 1 e 4.

Vamos multiplicar a terceira linha por -4 e adicionar o resultado à quarta linha. Desta maneira,
vamos introduzir mais um zero na quarta coluna.

1 2 1 0 1 2 1 0
2 3 1 0
a2 3 1 0a = «
−3 «
2 −3 2 1 2 2 1
2 1 1 4 −4 × 2 + 2 −4 × (−3) + 1 −4 × 2 + 1 −4 × 1 + 4

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Observe que as matrizes não são iguais, mas os determinantes são iguais.

Ficamos com:

1 2 1 0 1 2 1 0
det 𝐴 = a2 3 1 0a = a 2 3 1 0a
2 −3 2 1 2 −3 2 1
2 1 1 4 −6 13 −7 0

Vamos agora utilizar o teorema de Laplace.

1 2 1 0
det 𝐴 = a 2 3 1 0a = 0 ∙ 𝐴 + 0 ∙ 𝐴 + 1 ∙ 𝐴 + 0 ∙ 𝐴
@b Ab Bb bb
2 −3 2 1
−6 13 −7 0

1 2 1 0
det 𝐴 = a 2 3 1 0a = 1 ∙ 𝐴 = 𝐴
Bb Bb
2 −3 2 1
−6 13 −7 0

Assim, basta calcular o cofator do elemento da terceira linha e quarta coluna. O cofator é o
menor complementar multiplicado por (−1)\Y] = (−1)BYb = (−1)¼ = −1.

Você poderia descobrir que devemos multiplicar o menor complementar por -1 através da
seguinte tabela:

+ − + −
^−
+
+


+
+_

− + − +

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1 2 1
det 𝐴 = 𝐴Bb = − J 2 3 1 J = −26
−6 13 −7

Gabarito: B

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficamos por aqui, queridos alunos. Espero que tenham gostado da aula.

Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.

Você também pode me encontrar no instagram @profguilhermeneves ou entrar em contato


diretamente comigo pelo meu email profguilhermeneves@gmail.com.

Um forte abraço e até a próxima aula!!!

Guilherme Neves

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