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SERES/PE

POLICIAL PENAL DO ESTADO

RACIOCÍNIO LÓGICO

Autor: Henrique de Lara Morais


Raciocínio Lógico
Henrique de Lara Morais

Sumário
Matemática ....................................................................................................................................................................................2

Matemática Básica ....................................................................................................................................................................................... 2

Álgebra Linear .............................................................................................................................................................................................. 4

Geometria e Trignometria.......................................................................................................................................................................... 6

Raciocínio Lógico ..........................................................................................................................................................................8

Proposições ................................................................................................................................................................................................... 8

Tabelas Verdade ........................................................................................................................................................................................... 8

Proposições Categóricas / Diagramas Lógicos ...................................................................................................................................... 10

Lógica de Argumentação .......................................................................................................................................................................... 10

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MATEMÁTICA

MAT EM ÁTI C A BÁ S I C A

TÓPICO LEMBRETES

Princípio da casa Se tivermos mais pombos do que casas, então pelo menos uma casa terá dois pombos. Veja ESSA e ESSA
dos pombos questão.

 São aqueles que só são divisíveis por 1 e por si mesmos: 2, 3, 5, ...

Números  O número 1 não é considerado primo.


primos  Único número primo par é o 2.
 Todo inteiro não-primo pode ser decomposto pelo produto de nºs primos (ex: 12 = 3 x 2 x 2)
Ex: 43,258656565

1- Colocar a parte que NÃO faz parte da dízima em uma fração com base 10:
43258
̅̅̅̅
+ 0,00065
1000
Transformar 2- Ver quantas casas decimais tem a dízima e dividir por “x” 9’s. Como 0,00065 a dízima é de x = 2
dízima periódica algarismos → divido por 99, de forma que:
em fração geratriz 1 65 65
0,00065 = × =
1000 99 99000
3- Agora basta somar as duas frações, obtendo então a fração geratriz:
43258 65 4282542070
+ =
1000 99000 99000000
A média aritmética é considerada uma medida de tendência central. Surge do resultado da divisão do
somatório dos números dados pela quantidade de números somados.

Exemplo: determinar a média dos números 3, 12, 23, 15, 2.


Média Aritmética
Simples Ma = (3+12+23+15+2) / 5
Ma = 55 / 5
Ma = 11

A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do conjunto de dados pelo seu peso.
Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos pesos (e não pela quantidade
de valores, como na média simples). Exemplo:

Disciplina Nota Peso

Biologia 8,2 3

Média Aritmética Filosofia 10,0 2


Ponderada
Física 9,5 4

Geografia 7,8 2

História 10,0 2

Português 9,5 3

Matemática 6,7 4

Progressão Termo Geral (PA): 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟


Aritmética (PA)
(𝑎1 +𝑎𝑛 )∙𝑛
[r: razão da PA] Soma dos “n” termos (PA):
2

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TÓPICO LEMBRETES

Termo Geral (PG): 𝑎𝑛 = 𝑎1 × 𝑞 𝑛−1


Progressão
(𝑞 𝑛 −1)
Geométrica (PG) Soma dos termos (PG): 𝑎1 × 𝑞−1
[q: razão da PG]
𝑎1
Soma PG Infinita, para 0 < q < 1:
1−𝑞

log(𝑥 ∙ 𝑦) = log 𝑥 + log 𝑦


Propriedade dos
Logaritmos log(𝑥⁄𝑦) = log 𝑥 − log 𝑦
𝑎log𝑎 𝑥 = 𝑥
Injetora: quando elementos diferentes do
Função composta domínio são relacionados a elementos
𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔°𝑓(𝑥) = (𝑔𝑜𝑓)(𝑥) diferentes do contradomínio;

Funções Sobrejetora: quando o contradomínio é


Função Inversa igual ao conjunto imagem.
−𝟏
𝒇(𝒙) = 𝒇(𝒚)
Bijetora: quando é injetora e sobrejetora ao
Substitui-se x por y e então encontra-se novamente y. mesmo tempo (só essas podem ser inversa)
A regra de três simples funciona na relação de apenas duas grandezas, que podem ser diretamente ou
inversamente proporcionais. A forma mais fácil de entender é com um exemplo:

Exemplo 01: Para fazer um bolo de limão utiliza-se 250 ml do suco da fruta. Porém, foi feito uma
encomenda de 6 bolos. Quantos limões serão necessários?
Bolos Limões
1 ................ 250 mL
6 .................. X
Veja que as grandezas são diretamente proporcionais, já que o aumento no pedido de bolos pede uma
maior quantidade de limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela multiplicação cruzada:

X = 250 x 6
X = 1.500 mL de suco

Exemplo 02: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um trajeto em 1 hora. Se a velocidade for
Regras de Três reduzida para 70 km/h, em quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?
Simples
Velocidade Tempo
120 km/h ................ 2h
70 km/h .................. X

Aqui temos o caso de grandezas inversamente proporcional, uma vez que ao diminuindo a velocidade, o
tempo de deslocamento irá aumentar. Então, pela regra, uma das razões deverá ser invertida e
transformada em direta. Logo:

Velocidade Tempo
70 km/h ................ 2h
120 km/h .................. X
Fazendo o cálculo:

70 x X = 120 x 2
X= 240/70 = 3,4 h

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TÓPICO LEMBRETES

A regra de três composta é a razão e proporção entre três ou mais grandezas diretamente ou
inversamente proporcionais, ou seja, as relações que aparecem em mais de duas colunas.

Exemplo: Uma loja demora 4 dias para produzir 160 peças de roupas com 8 costureiras. Caso 6
funcionárias estiverem trabalhando, quantos dias levará para a produção de 300 peças?

Dias Peças Costureiras


4 .......... 160 .......... 8
X .......... 300 .......... 6

Inicialmente, deve-se analisar cada grandeza em relação ao valor desconhecido, isto é:

1) Dias de produção e quantidade de peças: quanto mais peças, mais dias de produção são necessários.
Logo, trata-se de grandezas diretamente proporcionais.
Regras de Três
Composta 2) Nº de costureiras e dias de produção: quanto mais costureiras trabalhando, menos dias são
necessários. Ou seja, as grandezas são inversamente proporcionais.

Assim:

4÷X = 160÷300 x 6÷8


4÷X = 960÷2400
X = 2400 x 4÷960
X = 10 dias

Como resolver uma regra de três simples e composta?


• Analise se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais;
• Ajuste as equações de acordo com proporcionalidade das grandezas, ou seja, se forem diretas efetue a
multiplicação cruzada. Se forem inversas troque os valores até torná-los diretamente proporcionais;

ÁLG EB R A L INE A R

Matriz quadrada: nº linhas = nº colunas

Matriz oposta: é a “negativa” de Am,n, ou seja (-1)∙Am,n – basta multiplicar todos os elementos de Am,n por -1
Matriz identidade (I): elementos nulos e diagonal principal formada por 1. Exemplo:
𝟏 0 0
[0 𝟏 0]
0 0 𝟏
MATRIZES

Matriz transposta: inverte linhas (i) com as colunas (j). Seja A = ai,j, então AT = aj,i. Por exemplo:

5 7 9 5 11 19
𝐴 = [11 6 1] , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴𝑇 = [7 6 3]
19 3 4 9 1 4

Matriz inversa: só existe para matrizes quadradas, cujo determinante é DIFERENTE de 0. Representada por A-1:

A∙A-1 = A-1∙A = I [identidade]


Por exemplo:
3 5 1 1 1 2 −1
𝐴 = [ 2 −1 0] , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴−1 = × [ 2 −4 −2]
8
−1 3 1 −5 14 13

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Toda matriz quadrada possui um determinante

Situações em que o determinante = 0


• Uma linha / coluna preenchida por 0;
• Uma linha / coluna é proporcional ou igual a outra(s);
• Uma linha é combinação linear da outa

Situações em que o determinante NÃO SE ALTERA


• det(A) = det(AT);
• Quando se multiplica uma linha / coluna de uma matriz A por um nº e soma-se a uma linha/coluna paralela,
formando uma outra matriz B → det(A) = det(B);

Situações em que o determinante SE ALTERA


DETERMINANTES

• Trocar uma linha / coluna com outra paralela, o det(A) muda de sinal;
• Multiplicar uma linha / coluna, por um k, faz com o que o determinante fique multiplicado por k.
• Multiplicar uma matriz A de ordem “n” por um k, faz com o que o determinante fique multiplicado por kn.

Determinante da matriz –produto é o produto dos determinantes

det(A∙B) = det(A)∙det(B)

Determinante da inversa é o inverso da determinante original

1
det(𝐴−1 ) =
det (𝐴)

Casos facilitados de cálculo


Na matriz diagonal (elementos não pertencentes à diagonal principal = 0) ou triangular (elementos acima/abaixo da
diagonal principal = 0), o determinante é a multiplicação dos elementos da diagonal principal.

3 0 0 9 0 0
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 = [0 −7 0] 𝑒 𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑇𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = [ 2 −4 0 ]
0 0 1 −5 14 13

Seja um sistema linear genérico independente (3 incógnitas)


𝐴𝑥 + 𝐵𝑦 + 𝐶𝑧 = 𝐾 𝐴 𝐵 𝐶 𝑥 𝐾
{𝐷𝑥 + 𝐸𝑦 + 𝐹𝑧 = 𝑊  [𝐷 𝐸 𝐹 ] × [𝑦 ] = [𝑊 ]
𝐺𝑥 + 𝐻𝑦 + 𝐼𝑧 = 𝐿 𝐺 𝐻 𝐼 𝑧 𝐿
𝐴 𝐵 𝐶 𝐾 𝐵 𝐶
𝑇 = [𝐷 𝐸 𝐹 ] 𝑒 𝑇𝑥 = [𝑊 𝐸 𝐹 ], basta substituir a coluna x pelos termos independentes. Para as demais incógnitas é
𝐺 𝐻 𝐼 𝐿 𝐻 𝐼
feito da mesma forma, obtendo Ty e Tz.
SISTEMAS LINEARES

Sistema homogêneo:
• Termos independentes (K, W, L) forem NULOS.

SPD (possível e determinável): existe solução e ela é a única possível.


• Quando há apenas solução trivial (x = y = z = 0), temos um SPD;
• det(T) ≠ 0
𝒅𝒆𝒕(𝑻𝒙 )
• No SPD, as soluções são do tipo 𝒙 = e assim em diante.
𝒅𝒆𝒕(𝑻)

SPI (possível e indeterminável): existe solução, mas não é única.


• det(T) = 0
Devem acontecer simultaneamente
• det(Ttodas variáveis) = 0

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SI (impossível): não tem solução.


• det(T) = 0
Devem acontecer simultaneamente
• det(Talguma variável) ≠ 0

G EO MET RI A E T R IG N OM ET R IA

TÓPICO LEMBRETE

Um feixe de retas paralelas cortado por duas transversais forma


segmentos de retas proporcionais. Olhando para a figura ao
Teorema lado, o Teorema de Tales diz que:
de Tales
̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝐵𝐶 ̅̅̅̅
=
̅̅̅̅
𝐷𝐸 ̅̅̅̅𝐸𝐺

Em um triângulo retângulo (um dos ângulos = 90o), o


quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos
catetos. Matematicamente:

Teorema de 𝑯𝟐 = 𝑪𝑨𝟐 + 𝑪𝑶𝟐


Pitágoras
H = hipotenusa

CA = Cateto Adjacente

CO = Cateto Oposto

Dois triângulos são congruentes quando seus lados correspondentes apresentam medidas iguais. Para
que dois triângulos sejam congruentes é suficiente que:
Congruência de ▪ LLL: três lados congruentes;
Triângulos
▪ LAL: dois lados congruentes e ângulo entre eles;
▪ LAA: um lado e dois ângulos congruentes.

Semelhança de Se dois triângulos são semelhantes (lados proporcionais), então seus ângulos internos correspondentes
Triângulos são iguais entre si.

Diagonais que parte de um (𝑛 − 3)


vértice
Quantidade total de 𝑛 × (𝑛 − 3)
diagonais de um polígono
2
Polígonos Nº de ângulo de um 𝑛º 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠
polígono
Soma dos ângulos (𝑛 − 2) × 180
internos de um polígono

n = número de lados de um polígono

Área de uma Circunferência: 𝐴 = 𝜋𝑟 2


Perímetro de uma Circunferência: 𝐶 = 2𝜋𝑟

Circunferência Um segmento de reta que tangencia uma circunferência faz com o raio um
ângulo reto (90 graus).

Seja “P” o ponto exterior e A B os pontos de tangência. A medida


do segmento PA é igual à medida do segmento PB

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TÓPICO LEMBRETE

Sólido Área Lateral Volume

Prisma Soma das áreas dos quadriláteros Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × ℎ

Cilindro reto 2𝜋𝑟 × ℎ Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × ℎ

Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × ℎ
Sólidos Pirâmide Soma das áreas dos triângulos
3

Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × ℎ
Cone reto 𝜋𝑟 × 𝑔
3

4𝜋𝑟 3
Esfera 4𝜋𝑟 2
3

sin(𝑎 + 𝑏) = sin 𝑎 cos 𝑏 + sin 𝑏 cos 𝑎


Ângulo Sen Cos Tg
sin(𝑎 − 𝑏) = sin 𝑎 cos 𝑏 − sin 𝑏 cos 𝑎
0 √0⁄2 √4⁄2
cos(𝑎 + 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 − sin 𝑎 sin 𝑏 30 √1⁄2 √3⁄2
Funções
𝑠𝑒𝑛
Trigonométricas cos(𝑎 − 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 + sin 𝑎 sin 𝑏 45 √2⁄2 √2⁄2
𝑐𝑜𝑠
60 √3⁄2 √1⁄2

(sin 𝑎)2 + (cos 𝑎)2 = 1 90 √4⁄2 √0⁄2

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RACIOCÍNIO LÓGICO

PR OPO SI ÇÕ ES

Uma proposição nada mais é do que uma sentença declarativa (p: a bola é azul) representada por palavras ou símbolos (q:
1+1=2, r: 2>3), que pode assumir valor VERDADEIRO ou FALSO. Atenção! Sentença:

Sem verbo
Interrogativa (?) São sentenças abertas, ou seja, você não
Exclamativa (!) pode classifica-las como V ou F. Dessa
forma, elas NÃO SÃO proposições
Imperativa (“faça”, “acorde”, “ande”)
Equações (x + 2 = 3)

Uma outra forma que não as anteriores de expressar uma sentença aberta é quando não há como determinar o sujeito.
Posso dar como exemplo a seguinte expressão: “Ele foi o melhor jogador em 2005” – ele quem? Dessa forma, essa é uma
sentença aberta!

PROPOSIÇÃO SIMPLES X COMPOSTA

VIA DE REGRA, leve para a prova a ideia de que:

➢ 1 verbo = proposição simples


➢ 2 verbos = proposição composta (ligadas por um conectivo)

Observação: CESPE - Quando o CESPE perguntar, olhar para o sentido da sentença e não dos exatos termos escritos. Assim,
uma sentença ainda que com 2 verbos pode ser considerada simples. Vide exemplo abaixo:

(CESPE/MTE/AFT/2013) A sentença “O crescimento do mercado informal, com empregados sem carteira assinada, é uma
consequência do número excessivo de impostos incidentes sobre a folha de pagamentos” pode ser corretamente representada,
como uma proposição composta, na forma P→Q, em que P e Q sejam proposições simples convenientemente escolhidas.
Na realidade estamos diante de uma proposição simples (P), onde a ideia básica é a seguinte: “O crescimento disso é uma
consequência daquilo”. Assim, não é possível representarmos a sentença na forma P → Q, pois nem sequer existe a
proposição Q. Portanto, o item está ERRADO.
De acordo com esse entendimento do CESPE, para NEGAR uma proposição simples, basta colocar o “não” antes do verbo
principal.

T AB EL AS VE R DA D E

P Q P⋀Q P⋁Q P⊻Q PQ P↔Q


V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

- SE... ENTÃO...
- Isso E aquilo - SE E SOMENTE SE
Em - Sempre que...
- Isso MAS aquilo Isso OU aquilo OU isso OU aquilo - Apenas...
“português” - Quando...
(ver o contexto) - Assim como
- Toda vez que...

Dica! Sempre olhe para o contexto da frase. Se estiver difícil de entender, ou ela for muito longa, tente transformá-la em algo
menor e mais “platável”. Por exemplo: “O aumento do endividamento das famílias brasileiras, principalmente aquelas de baixa
renda, se deve à crise que passamos nos últimos 3 anos e à falta de planejamento financeiro”.

Como transformar isso em uma proposição? Veja que ela pode ser reduzida a: endividamento aumentou devido à crise E à falta
de planejamento. Esquematizando:

endividamento aumentou devido à crise E (endividamento aumentou devido) à falta de planejamento

P ^ Q
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CONDIÇÃO NECESSÁRIA E CONDIÇÃO SUFICIENTE

Condicional: P Q Bicondicional: P↔ Q
P é suficiente para Q - Suficiente, + próximo do Se P é necessário e suficiente para Q
Q é necessário para P Q é necessário e suficiente para P

TABELAS VERDADE COMPOSTAS

Ocorre quando temos mais de duas proposições com “equações lógicas”. Por exemplo: ~P^Q R⋁P. Seguimos então uma ordem
de resolução (sempre o que vier dentro dos parênteses primeiro), obedecendo:
1° - Negações (∿)
2° - Conjunções (∧)
3° - Disjunções (∨/ ⊻)
4° - Condicional (→)
5° - Bicondicional (↔)

Ah, existem questões que perguntam simplesmente o nº de linhas que uma tabela verdade composta tem. O cálculo é
extremamente simples, sendo:
nº linhas: 2(nº de proposições)
Por exemplo: para 4 proposições temos 24 = 16 linhas.

TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA

TAUTOLOGIA: proposição CONTINGÊNCIA: É uma proposição CONTRADIÇÕES: proposição


composta que sempre assume valor composta cujo valor lógico pode ser composta que sempre assume valor
VERDADEIRO. Isto é, a tabela verdade VERDADEIRO ou FALSO. A tabela FALSO. Isto é, a tabela verdade inteira
inteira só tem V verdade tem tanto V quanto F só tem F.

EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS (AS QUE MAI S CAEM)

∿(p → q) = p ∧ ∿q - Dica! Negação do Se então: vai negar o se, MANÉ? (Mantém a primeira E nega a segunda)

(p → q) = ∿p ∨ q - Dica! Equivalência do Se então: NEMA (Nega a primeira OU mantém a segunda)

∿(p ∧ q) = (∿p ∨ ∿q)

(p → q) = (∿q → ∿p)

∿(p ∨ q) = (∿p ∧ ∿q)

DILEMA CONSTRUTIVO

Trata-se da seguinte construção lógica (cai muito em provas da Vunesp, como AQUI e AQUI):

a→ b
c→d
Em suma, se duas condicionais são verdade e pelo menos um de seus antecedentes também o é, então
a∨c
pelo menos um de seus consequentes também precisa ser
---------
b∨d

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PR OPO SI ÇÕ ES C AT E G ÓRI C AS / DI AG R A MAS L ÓG I COS

Quando “Todo P é Q” a negação é: “Algum P não é Q” ou “Pelo menos um P não é Q”;


TODO P está contido em Q

Todo P é Q ≠ Todo Q é P – EX: todo cruzeirense é campeão é diferente de todo campeão é


cruzeirense

NÃO cair na pegadinha quando se fala “à noite” e substituir por “de dia”; “quente” e
“frio”. Elas não são proposições!

ALGUM Quando “Algum P é Q” a negação é: “Nenhum P é Q”;

Algum P é Q = Algum Q é P – EX: algum cruzeirense é campeão é a mesma coisa de falar


que algum campeão é cruzeirense.

NENHUM Quando “Nenhum P é Q” a negação é: “Algum P é Q”, “Existe pelo menos um P que é Q”;
Nenhum P é Q = Nenhum Q é P;
NÃO há interseção dos conjuntos p e q;

LÓG I C A D E ARG UM E N T A Ç ÃO

Argumento: CONJUNTO de PREMISSAS e suas CONCLUSÕES. Ex: Se faz sol, vou à praia (P1). Ontem fez sol (P2). Logo, ontem
fui à praia (C).

Argumento Inválido (sofisma): premissas verdadeiras e conclusão falsa.

Argumento Válido: premissas verdadeiras e conclusão verdadeira (nada mais é do que uma Implicação Lógica).

Cuidado!

▪ Um argumento não pode ser V ou F. Essa é uma propriedade das proposições (premissas e conclusões).
▪ Uma premissa NÃO pode ser repetida na conclusão.

Abdução: não há como ter certeza da conclusão, mas busca-se a MELHOR EXPLICAÇÃO – muito útil na ciência forense (pensar
na “Navalha de Occam”). EX: alguém este aqui recentemente, pois o assento do sofá ainda está quente.

Argumentos dedutivos: quando as premissas fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira.
Todo ser humano é racional.
Todos os homens são humanos.
Todos os homens são racionais.

Dedução: se você CONCORDAR com as premissas, obrigatoriamente, deve-se CONCORDAR com a conclusão. O
argumento dedutivo é o único que pode ser considerado VÁLIDO ou INVÁLIDO (= lógica de proposição). EX: todo carro
da Ford terá problema; eu tenho um carro da Ford; logo, meu carro terá problema

Argumentos indutivos: quando as premissas "não" fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira.
O avô de João foi um ótimo boxeador.
O pai de João foi um ótimo boxeador.
João é um ótimo boxeador.
O filho de João SERÁ um ótimo boxeador - perceba que não posso ter a convicta certeza de que o filho de João será um ótimo
boxeador só pelo fato dos seus antepassados terem sido. Logo estou induzindo que ele será um ótimo boxeador

Indução: parte-se do caso PARTICULAR → conclusão GERAL. Pode-se concordar c/ premissas, MAS discordar da
conclusão, portanto a conclusão é PROVÁVEL (≠ certeza) – muito útil nas ciências experimentais, medicina, etc. EX:
comprei 3 carros da Ford e todos deram problema; meu filho quer comprar um carro; recomendei que não comprasse da
Ford, pois eles dão problema

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