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AGREGADOS PARA CONCRETO ARMADO

RESUMO DAS AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO


AMOSTRAGEM DE AGREGADOS NO CAMPO

Procedimento NBR - NM 26: 2009

OBJETIVO
Estabelecer procedimento para amostragem representativa de
agregados, no campo, para concreto, destinadas a ensaios de
laboratório.
 
DEFINIÇÕES
- Amostra de campo: Porção representativa de um lote de
agregado. É formado juntando-se várias amostras parciais em
quantidade suficiente para ensaios de laboratório.
AMOSTRAGEM DE AGREGADOS NO CAMPO
Procedimento NBR - NM 26: 2009
•Lote de agregado:

•Quantidade definida de agregado produzido, armazenado ou transportado.



•Quantidade menor que 300 m3 de agregado de mesma origem ou quantidade
correspondente a 12h ininterrupta de produção.

•Em pequenas obras de volume de concreto menor que 100 m3, e área de
construção menor que 500 m2 e tempo de utilização menor que 2 semanas, o
lote de agregado deve ser menor que 80 m3 de agregado de mesma origem.

•Em grandes obras, onde a dimensão do lote é muitas vezes superior ao


indicado, este limite pode ser alterado em função das necessidade das
mesmas.
AMOSTRAGEM DE AGREGADOS NO CAMPO
Procedimento NBR - NM 26: 2009

- Amostra parcial:

 Parcela de agregado obtida de uma só vez, coletado em um determinado tempo


ou local do lote de agregado, de um determinado plano de amostragem.

- Amostra de ensaio

• Proceder conforme a NBR NM 27. Quantidades de materiais para ensaio e/ou


estudo de dosagem conforme Tabela 1 e/ou Tabela 2, respectivamente.
PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM
Tabela 1 - Número, dimensões e quantidades das amostras para ensaios de
caracterização

• Observar tipo de extração do material

Quantidade total da amostra de campo


(mínimo)
Tamanho nominal Número mínimo de
do agregado (mm) amostras parciais Em massa Em volume
(kg) (dm3)

≤ 9,5 25 40
 9,5 ≤ 19 25 40
3
 19 ≤ 37,5 50 75
 37,5 ≤ 75 100 150
 75 ≤ 125 20 150 225
Para agregados de massa específica entre 2 e 3 g / cm 3 .
PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM
Tabela 2 - Quantidades de amostras a serem coletadas para estudo
em concreto.

Massa mínima da
Tipo de agregado Emprego amostra
de campo (kg)

Apenas um agregado 200


Agregado miúdo
Dois ou mais graduações 150 por graduação

Apenas um tipo de
300
graduação
Agregado graúdo
PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM
• - Identificação da amostra de campo
• a) - Designação do material (areia de rio, areia de quartzo (rosa), pedra britada, etc);

• b) - Número de identificação de origem ( número da jazida, local de extração, etc);

• c) - Tipo de procedência (jazida, rio, pedreira, etc);

• d) – Massa da amostra (kg ou L);

• e) – Quantidade do material que representa (m3 ou toneladas do tipo de agregado);

• f) – Obra;

• g) - Especificações a serem cumpridas;

• h) – Parte da obra em que será empregado;

• i) – Local e data da amostragem;

• j) – Responsável pela coleta.


REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA ENSAIO DE
LABORATÓRIO
Procedimento NBR NM 27: 2001
• AGREGADO MIÚDO

• a) – com umidade saturada superfície seca:

• -Método A - Separador mecânico.

• b) – com umidade superficial:

 Método B ou C – Quarteamento.
•  

• AGREGADO GRAÚDO

• A amostra de campo deve ser levemente umedecida para evitar perda do material fino.

 Método A – Separador mecânico, ou

 Método B.
REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA ENSAIO DE
LABORATÓRIO
Procedimento NBR NM 27: 2001

• Equipamentos e materiais utilizados

a) Método A – Separador mecânico (Ver Figura 1)

• a.1) Agregado miúdo – 12 calhas com abertura de 12,5 mm;

a.2) Agregado graúdo – 8 calhas com abertura mínima de 50% maior que o tamanho nominal do agregado.

 Dois recipientes para receber as duas metades da amostra.

 Uma bandeja com tamanho igual ou um pouco menor que a largura do separador mecânico, para despejar a
amostra no separador mecânico, em velocidade constante.
REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA ENSAIO
DE LABORATÓRIO
Procedimento NBR NM 27: 2001
•Método B – Quarteamento Agregado Graúdo (Ver Figura 2)
Acessórios:

b.1) Pá côncava e reta;

b.2) Colher de pedreiro;

b.3) Vassoura ou escova;

b.4) Encerado de lona, de 2,0 x 2,5 m.

b.5) Haste rígida, de no mínimo 2,5 m.


REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA
ENSAIO DE LABORATÓRIO
Procedimento NBR NM 27: 2001

• c) Acessórios:

• c.1) Pá côncava e reta;

• c.2) colher de pedreiro;

• c.3) Pá, concha ou colher de pedreiro para amostragem.

 
REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA
ENSAIO DE LABORATÓRIO
Procedimento NBR NM 27: 2001
REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADO PARA
ENSAIO DE LABORATÓRIO
Procedimento NBR NM 27: 2001
DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA DOS
AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003
• 1 - OBJETIVO

• a) Verificação da distribuição dos diferentes tamanhos de grãos que compõe um agregado,


associado à superfície dos grãos a ser coberta pela pasta aglomerante nas argamassas de concreto.

• b) Identificação da dimensão máxima característica de um agregado, vinculado à decisão sobre o


seu emprego para concreto, face ao tamanho da peça a concretar e a armadura e embutidos nela
existentes.

• c) Cálculo do módulo de finura do agregado, que é um índice associado ao tamanho do agregado,


embora não traduza a sua composição granulométrica.
DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA DOS
AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003

• - DEFINIÇÕES :

a) Peneiras da série normal e intermediária: conjunto de peneiras sucessivas que atendem a NM-ISO 3310-1:1996,
com as seguintes aberturas, em mm :

• a.1 -série normal: 0,150 ; 0,300 ; 0,600; 1,18; 2,36; 4,75; 9,5; 19; 37,5; e 75.

• a.2 -série intermediária: 6,3; 12,5; 25 ; 31,5; 50; e 63.


•  
a) Dimensão máxima característica: grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente a
abertura de malha quadrada, em mm, da peneira à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igualou
imediatamente inferior a 5%, em massa.

b) Módulo de finura: soma das porcentagens retidas acumuladas de um agregado, nas peneiras da série normal,
dividida por 100
DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA DOS
AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003

• 3. APARELHAGEM

• 3.1 Balança - Com resolução de o,1 % da massa da amostra de ensaio.


• 3.2 Estufa - Capaz de manter a temperatura no intervalo de (105  5) ºC.
• 3.3 Peneiras - Peneiras da série normal e intermediária, com tampa e fundo, conforme a norma NM-ISO
3310-1. 
• 3.4 Agitador mecânico de peneiras (facultativo)
• 3.5 Bandejas
• 3.6 Escova ou pincel - De cerdas macias.

• 3.7 Fundo avulso de peneira


DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA
DOS AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003
• 4- EXECUÇÃO DO ENSAIO:

• Da amostra enviada ao laboratório, coletada conforme NM 26, será formada, de acordo com a NM 27:2001, a
amostra representativa para análise granulométrica, pesando não menos que o indicado na Tabela 1 a seguir :
Dimensão máxima nominal Massa mínima da amostra de ensaio, após
do agregado (mm) secagem (kg)
4,75 0,3
9,5 1
12,5 2
19,0 5
25,0 10
37,5 15
Continuação da Tabela 1
50 20
63 35
75 60
90 100
100 150
125 300
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DOS AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003
O ensaio de determinação granulométrica deve ser realizado em duas amostras, obtidas por

quarteamento, da amostra coletada no campo.

Cada uma das amostras de ensaio é submetida às seguintes operações .

4.1) Secagem da amostra para ensaio em estufa à temperatura de 105 a 110 °C ;

4.2) Esfriar a amostra à temperatura ambiente;

4.3) Pesagem inicial, conforme Tabela 1;

4.4) Peneiramento sequencial, através das peneiras das série normal e intermediárias com fundo;
DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA
DOS AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003

• 4.5) Destacar a peneira superior do conjunto, encaixando o fundo avulso e tampa, e agitar o
conjunto em movimentos laterais e circulares, até que a massa de material passante pela peneira
seja inferior a 1% da massa do material retido nesta peneira. Para o agregado graúdo, se
necessário, experimentar manualmente a passagem de cada um dos grãos pela tela;

• 4.6) Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada;

• 4.7) Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O removido pelo lado interno é
considerado como retido, e pelo lado externo como passante;

• 4.8) Executar os procedimentos 3.6 e 3.7 para as demais peneiras da sequência;


DETERMINAÇÀO DA COMPOSIÇÀO GRANULOMÉTRICA
DOS AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003

• 4.9) Pesagem da parcela retida em cada peneira e do fundo;

• 4.10) Cálculo da porcentagem retida, em massa, em cada peneira, com aproximação de


0,1%;

• 4.11) Cálculo das porcentagens médias retidas e acumuladas, com aproximação de 1%;

• 4.12) Registro da dimensão máxima característica, em mm;

• 4.13) Cálculo do módulo de finura, com aproximação de 0,01;

• 4.14) Confronto dos resultados das porcentagens retidas acumuladas obtidas no ensaio, com

os limites estabelecidos na NBR -7211 /83 da ABNT (gráfico).


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DOS AGREGADOS
MÉTODO DE ENSAIO NBR NM 248: 2003

• 5 ) Requisitos do ensaio :

• 5.1) A agitação das peneiras deve continuar até que o material passante, em cada
peneira, seja inferior a 1% da massa retida nesta peneira;

• 5.2) A somatória de todas as massas não deve diferir de 0,3% da massa inicial;

• 5.3) Entre as duas amostras ensaiadas, a porcentagem retida individual em cada


peneira, não deve diferir mais que 4% na mesma peneira.
REGISTRO DOS ENSAIOS DA AULA PRÁTICA
DETERMINAÇAO DA COMPOSIÇAO GRANULOMÉTRICA
MÉTODO DE ENSAIO NBR- NM 248: 2003
• Agregado miúdo
Dimensão máxima =
Modulo de finura =
Massa (g) Porcentagens retidas (%)
Peneiras da Ensaios Individuais
Cálculo do módulo de
ABNT
Média Acumulada finura
(mm)
m1 m2 m1 m2

9,5              
6,3             --------
4,75              
2,36              
1,18              
0,6              
0,3              
0,15              
Resíduo           -------- --------
Totais     100,0 100,0 100    
REGISTRO DOS ENSAIOS DA AULA PRÁTICA
DETERMINAÇAO DA COMPOSIÇAO GRANULOMÉTRICA
MÉTODO DE ENSAIO NBR- NM 248: 2003
• Faixas granulométricas - Especificação NBR 7211: 2009

Agregado miúdo - Granulometria - NBR 7211:2005


P o r c e n t a g e m r e t id a a c u m u la d a

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
0.1 1 10
Abe r tur a das pe ne ir as (m m )

zona utilizável zona ótima zona ótima zona utilizável


REGISTRO DOS ENSAIOS DA AULA PRÁTICA
DETERMINAÇAO DA COMPOSIÇAO GRANULOMÉTRICA
MÉTODO DE ENSAIO NBR- NM 248: 2003
• Agregado graúdo
• Dimensão máxima característica = mm;
• Módulo de finura =
Massa (g) Porcentagens retidas (%)
Peneiras Ensaios Individuais Cálculo do módulo de
ABNT
Média Acumulada finura
(mm) m1 m2 m1 m2

37,5              
31,5             --------
25             --------
19              
12,5             --------
9,5              
6,3             --------
4,75              
2,36              
1,18              
0,6              
0,3              
0,15              
Granulometria - Exercício
• Calcular a composição granulométrica do agregado graúdo abaixo.
• Dimensão máxima característica = mm;
• Módulo de finura =

Quantidades em
Porcentagens retidas (%)
massa (g)
Peneiras Porcentagem retida
ABNT Individuais Individuais acumulada para cálculo do
módulo de finura
(mm) Média Acumulada
Am. 1 Am. 2 Am. 1 Am. 2

31,5 0 0          
25 402 430          
19 6256 6155          
12,5 3480 3501          
9,5 101 95          
6,3              
4,75              
2,36              
1,18              
0,6              
0,3              
0,15              
Resíduo 8 5          
Totais              
REGISTRO DOS ENSAIOS DA AULA PRÁTICA
DETERMINAÇAO DA COMPOSIÇAO GRANULOMÉTRICA
MÉTODO DE ENSAIO NBR- NM 248: 2003
• Faixas granulométricas - Especificação NBR 7211: 2009

Agregado graúdo - Granulometria - NBR 7211:2005

120
P o r c e n ta g e n s r e tid a s a c u m u la d a s

100

80

60

40

20

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Abertura das peneiras (mm)

4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75

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