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Gostaria de lembrá-lo que essa viagem que estamos prestes a iniciar tem um
diferencial, será na modalidade à distância.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
(1)
𝑥4
∫ 𝑥 3 𝑦 2 𝑑𝑥 = 𝑦 2 ∫ 𝑥 3 𝑑𝑥 = 𝑦² + 𝑐
4
(2)
3
𝑦
∫ 𝑥 3 𝑦 2 𝑑𝑦 = 𝑥 3 ∫ 𝑦 2 𝑑𝑦 = 𝑥³ + 𝑐
3
Agora vamos relembrar como proceder quando a integral for definida, ou seja,
possuir um intervalo determinado.
Considerando que neste exemplo a integral definida está relacionada a x
manteremos o y como constante e, portanto, iremos integrar apenas os termos que
possuírem o x, neste caso exy.
Tenha atenção, pois como você irá perceber nem todos
os termos vistos como constante poderão ser separados fora
da integral, mas ainda assim continuam sendo vistos como
constante.
(3)
𝑦2 𝑦2 𝑥𝑦
𝑦𝑒
∫ 𝑦𝑒 𝑥𝑦 𝑑𝑥 = 𝑦 ∫ 𝑒 𝑥𝑦 𝑑𝑥 = = 𝑒 𝑥𝑦
ln 𝑦 ln 𝑦 𝑦
(4)
𝑦2𝑦1 (𝑙𝑛𝑦)𝑦
𝑒 − 𝑒 =
3
𝑒 𝑦 − 𝑒 𝑦𝑙𝑛 𝑦
(5)
2 3
∫ [∫ 𝑥 2 𝑦 𝑑𝑦] 𝑑𝑥.
0 1
3 3
𝑦2 2 𝑦 = 3
∫ 𝑥 2 𝑦 𝑑𝑦 = 𝑥 2 ∫ 𝑦 𝑑𝑦 = 𝑥 | =
1 1 2 𝑦=1
3² 2 (−1)2 2 9 2 1 2 8 2
= 𝑥 − 𝑥 = 𝑥 − 𝑥 = 𝑥 = 4𝑥²
2 2 2 2 2
e
2 3 2
4𝑥³ 𝑥 = 2 4 . 8 32
∫ [∫ 𝑥 2 𝑦 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 = ∫ 4𝑥 2 𝑑𝑥 = | = −0= .
0 1 0 3 𝑥=0 3 3
17
Exemplo 02:
(6)
𝜋 𝜋
∫ [∫ cos(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦.
0 0
Exemplo 03:
(7)
1 1
∫ [∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥] 𝑑𝑦.
−1 −2
1
𝑥³ 𝑥=1
∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥 = ( + 𝑥𝑦²) |
−2 3 𝑥 = −2
13 2
(−2)3
( + 1𝑦 ) − [ + (−2)𝑦 2 ]
3 3
1 8
+ 𝑦 2 + + 2𝑦 2 = 3 + 3𝑦²
3 3
1 1 1
∫ [∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ (3 + 3𝑦²) 𝑑𝑦
−1 −2 −1
3
3𝑦 𝑦=1
(3𝑦 + )|
3 𝑦 = −1
(3 + 1) − [3(−1) + (−1)3 ] = 4 + 3 + 1 = 8
(8)
𝑑 𝑏
∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦.
𝑐 𝑎
𝑏
Para calculá-la fixamos 𝑦 e calculamos a integral ∫𝑎 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 como integral
de uma variável em 𝑥; o resultado é uma função de 𝑦 que é novamente integrada em
𝑦, com limites de integração 𝑐 e 𝑑.
𝑏 𝑑
A integral ∫𝑎 [∫𝑐 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 é calculada de forma análoga.
(9)
𝑏
𝐹(𝑦) = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥.
𝑎
19
Prova-se que a função 𝐹 é contínua em [𝑐, 𝑑]. Logo, tem sentido escrever:
(10)
𝑑 𝑑 𝑏
∫ 𝐹(𝑦) 𝑑𝑦 = ∫ (∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥) 𝑑𝑦.
𝑐 𝑐 𝑎
(11)
𝑑 𝑏 𝑏 𝑑
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥
𝑅 𝑐 𝑎 𝑎 𝑐
𝑅 = {(𝑥, 𝑦)|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑}
20
(12)
1 2
∫ ∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝐼
0 0
1
𝑦³ 2
𝐼 = ∫ (𝑥 2 𝑦 + ) | 𝑑𝑥
0 3 0
(13)
1
8 2𝑥³ 8 1 10
= ∫ (2𝑥 2 + ) 𝑑𝑥 = ( + 𝑥) | = .
0 3 3 3 0 3
(14)
2 1
∫ ∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = 𝐼
0 0
2
𝑥³ 1
𝐼 = ∫ ( + 𝑥𝑦²) | 𝑑𝑦 =
0 3 0
2
1 1 𝑦³ 2 10
= ∫ ( + 𝑦²) 𝑑𝑦 = ( 𝑦 + ) | = .
0 3 3 3 0 3
Exemplo 05:
(15)
Calcule ∬𝑅 (𝑥𝑦 + 𝑥²) 𝑑𝐴, onde 𝑅 = [0,1] × [0,1].
21
1 1 1
𝑥²𝑦 𝑥³ 𝑥 = 1
∬ (𝑥𝑦 + 𝑥²)𝑑𝐴 = ∫ [∫ (𝑥𝑦 + 𝑥²) 𝑑𝑥] 𝑑𝑦 = ∫ [ + ]| 𝑑𝑦
𝑅 0 0 0 2 3 𝑥=0
1
𝑦 1 7
= ∫ [ + ] 𝑑𝑦 = .
0 2 3 12
(16)
𝑏 𝑔2(𝑥)
∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥.
𝑎 𝑔1(𝑥)
(17)
𝑑 ℎ2(𝑦)
∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
𝑐 ℎ1(𝑦)
Dica: Note que em nenhum local desta região que você fizer
uma reta imaginária paralela à y ela tocará o mesmo limite
duas vezes, no entanto se fizer uma reta paralela a x, em
alguns locais próximos aos limites essas retas iniciarão na
função limite e terminará também tocando este mesmo limite.
Logo, ela só pode ser do tipo I. A Figura 4 apresenta esses
limites:
(18)
𝟐 𝟐
𝒙 = 𝟒𝒙 − 𝒙 .
(19)
𝟐𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎.
X y=x2 y
0 y=(0)2 0
1 y= (1)2 1
2 y=(2)2 4
X y= 4x –x2 y
0 y= 4(0)-(0)2 0
1 y= 4(1)-(1)2 3
2 y=4(2)-(2)2 4
(20)
2 |0 2 2}
𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝑅 ≤ 𝑥 ≤ 2, 𝑥 ≤ 𝑦 ≤ 4𝑥 − 𝑥
(21)
𝐷 = {(𝑥, 𝑦)|𝑎 ≤ 𝑦 ≤ 𝑏, ℎ1(𝑦) ≤ 𝑥 ≤ ℎ2(𝑦)}
(22)
y2 – 1 = 1 – y2
2y2- 2 = 0
y = +1 e – 1
(23)
𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2 / −1 ≤ 𝑦 ≤ 1, 𝑦² − 1 ≤ 𝑥 ≤ 1 − 𝑦²}.
Exemplo 06:
( x 2 y)dA
D
Calcule ( x 2 y)dA
D
onde D é a região limitada pelas
parábolas y = 2x2 e y = 1 + x2:
Primeiro passo é construir o gráfico, e para isso deve-se igualar as duas funções e
encontrar as raízes. Após construção do gráfico, deve-se classificar em tipo 1 ou tipo 2.
Outro modo de resolver seria, como neste caso, apenas interpretar o gráfico, quando
disponibilizado. Encontrado os limites da integração e determinado qual função é a maior e
qual é a menor, deve-se então montar as integrais. Neste caso temos uma integração do
28
(24)
2 ( x 2 y)dy dx
1 1 x2
1 2 x
1 y 1 x 2
xy y 2
dx
1 y 2 x 2
1
x(1 x 2 ) (1 x 2 ) 2 2 x 3 4 x 4 dx
1
1
3x 4 x 3 2 x 2 x 1 dx
1
1
x5 x4 x 3 x²
3 2 x
5 4 3 2 1
32
15
Exemplo 07:
Seja D a região do plano xy delimitado pelos gráficos de y=x²
e y = 2x. Calcule ∬(𝑥 3 + 4𝑦)𝑑𝐴
29
Esse exemplo pode ser tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, de forma que os
resultados serão iguais. Assim, cabe a você escolher a ordem da integração.
Portanto, se cconsiderarmos do tipo 1, dy dx, os limites de integraçao de x
serão 0 a 2. Os limites de y serão da função menor y=x² até a função maior y=2x.
2 2x (25)
(x 4 y )dydx
3
0 x2
2
4 y2 2x
0 ( x y 2 ) x 2 dx
3
x (2 x) 2(2 x)
2
3 2
x 3 ( x 2 ) 2( x ²)2 dx
0
(8 x -x 5 )dx
2
8x3 x 6 2
- 0
3 6
30
(26)
4 y
(x 4 y )dxdy
3
0 y
2
y
y
x4
4 ( )4
y
4 4
0 4 4 xy 0
y
y dy 4 y . y 2 4 . y dy
2
4 4 2
4
y2 3
y4
0 4 dy
2
2
4 y 2 y
64
5
3
y 4y y5 2y32
4
0
3 .4 5 5.64 3
2
31
5
y3 8y 2 y5 2 y3
4
0
12 5 320 3
5
4 3 8.4 2 4 5 2.4 3 32
12 5 320 3 3
1.1.3.2.1 Volumes
(27)
𝑉 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴
𝐷
Exemplo 08:
Determinar o volume do sólido delimitado por z= 4-x2, x=0, y=0,
y=6 e x=2.
Dica: neste caso podemos usar o teorema de Fubini:
32
(28)
2 6
𝑉 = ∫ ∫ (4 − 𝑥²) 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 0
2
6
𝑉 = ∫ (4𝑦 − 𝑥²𝑦) | 𝑑𝑥
0 0
2
𝑉 = ∫ (24 − 6𝑥²) 𝑑𝑥
0
2
𝑉 = 24𝑥 − 2𝑥³ |
0
𝑉 = 48 − 16
𝑉 = 32 𝑢. 𝑣.
1.1.3.2.2 Área
(29)
𝐴 = ∫ ∫ 𝑑𝐴
𝐷
Exemplo 09:
Calcule a área retangular da região R.
Dica: neste exemplo podemos aplicar o teorema de Fubini, por
se tratar de uma região retangular. Então poderá ser dydx ou
dxdy que o mesmo resultado será encontrado.
33
(30)
𝐴𝑅 = ∬ 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑅
2≤𝑥≤4
𝑅={
2≤𝑦≤6
4 6
𝐴𝑅 = ∫ ∫ 𝑑𝑦 𝑑𝑥
2 2
4
6
𝐴𝑅 = ∫ 𝑦 | 𝑑𝑥
2 2
4
𝐴𝑅 = ∫ 6 − 2 𝑑𝑥
2
4
𝐴𝑅 = ∫ 4 𝑑𝑥
2
4
𝐴𝑅 = 4𝑥 |
2
𝐴𝑅 = 16 − 8 = 8
𝑦 = 𝑥³
{
𝑦 = 4𝑥
0
3
𝑥 − 4𝑥 = 0 { 2
−2
0≤𝑥≤2
𝑅={
𝑥³ ≤ 𝑦 ≤ 4𝑥
2 4𝑥
𝐴 = ∫ ∫ 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 𝑥³
2
4𝑥
𝐴 = ∫ 𝑦 | 3 𝑑𝑥
0 𝑥
2
𝐴 = ∫ (4𝑥 − 𝑥³) 𝑑𝑥
0
4𝑥² 𝑥⁴ 2
𝐴= − |
2 4 0
𝐴=4
1.1.3.2.3 Densidade
(31)
∬ 𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴
𝐷
Figura 13
(32)
𝑀𝑥 = ∬ 𝑦 𝑑𝑚 = ∬ 𝑦𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴
𝐷 𝐷
(33)
𝑀𝑦 = ∬ 𝑥𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴
𝐷
(34)
𝑀𝑦 𝑀𝑥
𝑥̅ = 𝑒 𝑦̅ =
𝑀 𝑀
(35)
1 2−2𝑥
𝑚 = ∬ 𝛿(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∬ (1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ [∫ (1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑦 ] 𝑑𝑥
𝐷 𝐷 0 0
1 2−2𝑥 1
𝑦² 2 − 2𝑥
∫ [∫ (1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 = ∫ [𝑦 + 3𝑥𝑦 + ] 𝑑𝑥
0 0 0 2 0
1 1 (2 − 2𝑥)²
𝑦² 2 − 2𝑥
∫ [𝑦 + 3𝑥𝑦 + ] 𝑑𝑥 = ∫ [2 − 2𝑥 + 6𝑥 − 6𝑥 2 + ] 𝑑𝑥
0 2 0 0 2
1 (4 − 8𝑥 + 4𝑥²) 1
4𝑥³ 1
∫ [2 − 2𝑥 + 6𝑥 − 6𝑥 2 + ] 𝑑𝑥 = ∫ (4 − 4𝑥²) 𝑑𝑥 = [4𝑥 − ]
0 2 0 3 0
4𝑥³ 1 4 8
[4𝑥 − ] =4− =
3 0 3 3
1 2−2𝑥
𝑀𝑥 = ∬ 𝑦𝛿(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∬ 𝑦(1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ [∫ (𝑦 + 3𝑥𝑦 + 𝑦²) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥
𝐷 𝐷 0 0
1 2−2𝑥 1
𝑦² 3𝑥𝑦² 𝑦³ 2 − 2𝑥
∫ [∫ (𝑦 + 3𝑥𝑦 + 𝑦²) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 = ∫ [ + + ] 𝑑𝑥
0 0 0 2 2 3 0
1 1 (2
𝑦² 3𝑥𝑦² 𝑦³ 2 − 2𝑥 − 2𝑥)² 3𝑥(2 − 2𝑥)² (2 − 2𝑥)³
∫ [ + + ] 𝑑𝑥 = ∫ [ + + ] 𝑑𝑥
0 2 2 3 0 0 2 2 3
1
14 10𝑥 3 14𝑥 2𝑥 3 5𝑥 4 1 14 2 5
∫ ( − 6𝑥 − 2𝑥 2 + ) 𝑑𝑥 = [ − 3𝑥 2 − + ] = −3− +
0 3 3 3 3 6 0 3 3 6
38
14 2 5 14 − 9 − 2 5 5 11
−3− + = + = 1+ =
3 3 6 3 6 6 6
1 2−2𝑥
𝑀𝑦 = ∬ 𝑥𝛿(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∬ 𝑥(1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ 𝑥 [∫ (1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑦 ] 𝑑𝑥
𝐷 𝐷 0 0
1 2−2𝑥 1
𝑦² 2 − 2𝑥
∫ 𝑥 [∫ (1 + 3𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 [𝑦 + 3𝑥𝑦 + ] 𝑑𝑥
0 0 0 2 0
1 1 (2 + 2𝑥)²
𝑦² 2 − 2𝑥
∫ 𝑥 [𝑦 + 3𝑥𝑦 + ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 [2 − 2𝑥 + 6𝑥 − 6𝑥 2 + ] 𝑑𝑥
0 2 0 0 2
1 (2 + 2𝑥)² 1 1
∫ 𝑥 [2 − 2𝑥 + 6𝑥 − 6𝑥 2 + ] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥(4 − 4𝑥²) 𝑑𝑥 = ∫ (4𝑥 − 4𝑥³) 𝑑𝑥
0 2 0 0
1
4𝑥² 4𝑥 4 1 4 4
∫ (4𝑥 − 4𝑥³) 𝑑𝑥 = [ − ] = − =2−1=1
0 2 4 0 2 4
(36)
1 1
𝑑𝐸 = (⍵𝛿)2 𝑑𝑚 = (⍵𝛿)2 𝜎 (𝑥, 𝑦)𝑑𝐴
2 2
39
(37)
1 1
𝐸 = ∬ 𝑑𝐸 = ⍵2 ∬ 𝛿 2 𝑑𝑚 = ⍵² ∬ 𝛿 2 𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴
𝐷 2 𝐷 2 𝐷
(38)
𝐼𝐿 = ∬ 𝛿² 𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴
𝐷
(39)
𝐼𝑥 = ∬ 𝑦 2 𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑒 𝐼𝑦 = ∬ 𝑥²𝜎(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷 𝐷
(40)
𝐼0 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 = ∬ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝜎 (𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
Exemplo 12:
Determinar os momentos de inércia Ix, Iy e Io da região
limitada pelas curvas y2=4x, x=4 e y=0 no primeiro quadrante.
(41)
0≤𝑥≤4
𝑅{
0 ≤ 𝑦 ≤ 2√ 𝑥
4 2𝑥 1⁄2
𝐼𝑥 = ∫ ∫ 𝑦² 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 0
4
𝑦³ 2𝑥 1⁄2
𝐼𝑥 = ∫ | 𝑑𝑥
0 3 0
1
(2. 𝑥 2 )3
4
𝐼𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
0 3
40
𝟑
𝟒
𝟐𝟑 . 𝒙𝟐
𝑰𝒙 = ∫ 𝒅𝒙
𝟎 𝟑
3
4
8. 𝑥 2
𝐼𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
0 3
8 4
𝐼𝑥 = ∫0 𝑥 3⁄2 𝑑𝑥
3
8 5⁄2 2 4
𝐼𝑥 = 𝑥 . |
3 5 0
16 512
𝐼𝑥 = . 32 =
15 15
4 2𝑥 1⁄2
𝐼𝑦 = ∫ ∫ 𝑥² 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 0
4
2𝑥 1⁄2
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑦 | 𝑑𝑥
0 0
4
𝐼𝑦 = 2 ∫ 𝑥 5⁄2 𝑑𝑥
0
4 7⁄2 4
𝐼𝑦 = 𝑥 |
7 0
4 512
𝐼𝑦 = . 128 =
7 7
512 512
𝐼0 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 = + = 107,28
15 7
41
1.1.3.2.6 Centroides
(42)
(43)
P xc xdP P yc ydP
Analogamente às considerações feitas para o Peso P, tem-se:
(44)
A dA xc
xdA
yc
ydA
A A
0≤𝑥≤2
𝑅={
𝑥³ ≤ 𝑦 ≤ 4𝑥
2 4𝑥
𝑀𝑥 = ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 𝑥³
1 2 4𝑥
𝑀𝑥 = ∫ 𝑦² | 𝑑𝑥
2 0 𝑥³
1 2
𝑀𝑥 = ∫ (16𝑥 2 − 𝑥 6 ) 𝑑𝑥
2 0
1 16𝑥³ 𝑥 7 2
𝑀𝑥 = [ − | ]
2 3 7 0
1 16 . 8 128
𝑀𝑥 = [ − ]
2 3 7
64 64 256
𝑀𝑥 = − =
3 7 21
2 4𝑥
𝐴 = ∫ ∫ 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 𝑥³
2
4𝑥
𝐴 = ∫ (𝑦 | ) 𝑑𝑥
0 𝑥³
2
𝐴 = ∫ 4𝑥 − 𝑥 3 𝑑𝑥
0
2 4𝑥 2 𝑥 4
𝐴= | ( − )
0 2 4
43
(2)4
𝐴 = 2. (2)2 − =4
4
2 4𝑥
𝑀𝑦 = ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 𝑥3
2
4𝑥
𝑀𝑦 = ∫ 𝑥𝑦 | 𝑑𝑥
0 𝑥³
2
𝑀𝑦 = ∫ (4𝑥 2 − 𝑥 4 ) 𝑑𝑥
0
4𝑥³ 𝑥 5 2
𝑀𝑦 = − |
3 5 0
4 . 8 32 32 32 64
𝑀𝑦 = − = − =
3 5 3 5 15
𝑀𝑦 64 16
𝑥̅ = = =
𝐴 15 . 4 15
𝑀𝑥 256 64
𝑦̅ = = =
𝐴 21 . 4 21
16 6
𝐶𝐺 = ( ; )
15 21
(45)
Neste caso torna-se difícil calcular de forma direta, por se tratar de uma
multiplicação de funções, ou seja, f (x, y). g (x, y). Então seria mais fácil se fosse:
(46)
∬ (𝑢) sin 𝑣 𝑑𝑢 𝑑𝑣
𝐷
(47)
𝑏 𝑑
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑔(𝑥)) . 𝑔′(𝑢)𝑑𝑢
𝑎 𝑐
(48)
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
Em uma integral:
(49)
∭ ℎ(𝑢, 𝑣) 𝑑𝑢𝑑𝑣
𝑄
(50)
𝜕(𝑥, 𝑦)
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∬ 𝑓(𝑢, 𝑣) | | 𝑑𝑢𝑑𝑣
𝑇(𝑄)=𝐷 𝑄 𝜕(𝑢, 𝑣)
(51)
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕(𝑥, 𝑦)
𝐽 = = |𝜕𝑢 𝜕𝑣 |
𝜕(𝑢, 𝑣) 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝜕𝑥 𝜕𝑥
|𝜕𝑢 𝜕𝑣 | = 𝜕𝑥 × 𝜕𝑦 − 𝜕𝑥 × 𝜕𝑦
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑢
𝜕𝑢 𝜕𝑣
(52)
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝐽 = |𝜕𝑢 𝜕𝑣 |
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝑢−3
Temos 𝑥 = ; portanto:
2
𝜕𝑥 1
=
𝜕𝑢 2
𝜕𝑦
= −1
𝜕𝑣
𝜕𝑥
=0
𝜕𝑣
𝜕𝑦
=0
𝜕𝑣
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
|𝐽| = | × − × |=
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑢
1 1 1
= | × (−1) − 0 × 0| = |− | =
2 2 2
𝜕(𝑢, 𝑣)
= 𝐽∗
𝜕(𝑥, 𝑦)
1
𝐽=
𝐽∗
(53)
𝑥 = 𝑎𝑢 + 𝑏𝑣
{
𝑦 = 𝑐𝑢 + 𝑑𝑣
Sendo que a, b, c e d são constantes. O determinante do jacobiano será dado
por:
(54)
𝜕(𝑥, 𝑦) 𝑎 𝑏
𝐽= =| | = 𝑎𝑑 − 𝑏𝑐
𝜕(𝑢, 𝑣) 𝑐 𝑑
Eo resultado será sempre um número.
Exemplo 15:
𝑦−𝑥
Calcule ∫ ∫ 𝑒 𝑦+𝑥 𝑑𝑥𝑑𝑦, onde a região limitada pela reta y+x = 2 e os eixos
coordenados.
Solução:
(55)
U= y-x
V = y+x
𝑣−𝑢
𝑥=
2
{ 𝑢+𝑣
𝑦=
2
jacobiano:
𝜕𝑥 1
=−
𝜕𝑢 2
𝜕𝑦 1
=
𝜕𝑣 2
𝜕𝑥 1
=
𝜕𝑣 2
47
𝜕𝑦 1
=
𝜕𝑢 2
1 1
𝜕(𝑥, 𝑦) −
𝐽= =| 2 2| = (− 1) (1) − (1) (1) = − 1
𝜕(𝑢, 𝑣) 1 1 2 2 2 2 2
2 2
1
|𝐽| =
2
(56)
𝑣−𝑢
𝑥=0→ =0→𝑢=𝑣
2
𝑢+𝑣
𝑦=0→ = 0 → 𝑢 = −𝑣
2
𝑣−𝑢 𝑢+𝑣
𝑦+𝑥 =2→ + =2→𝑣=2
2 2
-v≤u≤v
Então termos uma nova integral.
(57)
2 𝑣 𝑢 1
∫ ∫ 𝑒𝑣 ( ) 𝑑𝑢𝑑𝑣 =
0 −𝑣 2
2
1 𝑢 1 𝑢=𝑣
= ∫ 𝑣 𝑒𝑣. ( ) | 𝑑𝑣 =
2 0 2 𝑢 = −𝑣
1 2 𝑣 𝑣
= ∫ 𝑣 (𝑒 𝑣 − 𝑒 −𝑣 ) 𝑑𝑣 =
2 0
1 2 1
= ∫ 𝑣 (𝑒 − ) 𝑑𝑣 =
2 0 𝑒
1 𝑣2 1 2
= . (𝑒 − ) | =
2 2 𝑒 0
1
=𝑒−
𝑒
Vemos que esse círculo é definido por todos os pontos que estão a uma
distância r≤1 da origem do plano cartesiano, para qualquer ângulo θ., portanto,
podemos descrever essa área assim:
0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π
Você pode perceber que se escolher um ponto qualquer do plano, podemos
definir da mesma forma, basta termos sua distância até a origem, que chamamos de
r, e o ângulo que r faz como o eixo x, chamamos de θ. Logo coordenadas polares é
a forma de localizar um ponto em função de r e θ.
Fonte: [ANÔNIMO]
Essa relação serve para qualquer ponto que formos escrever em coordenadas
polares. Logo, os diferenciais são dr e dθ.
Precisamos calcular o Jacobiano desta transformação, sempre que mudamos
de coordenadas nas integrais duplas.
(58)
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕(𝑥, 𝑦)
𝐽= = | 𝜕𝑟 𝜕𝜃 |
𝜕(𝑟, 𝜃) 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑟 𝜕𝜃
Logo:
|𝐽| = 𝑟
Então sempre formos fazer uma substituição em uma integral dupla, temos
que escrever esse termo r ao lado do novo diferencial dr e dθ.
A fórmula então de mudança ficará:
𝜃2 𝑟2 (𝜃)
∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ 𝑓(𝑟 cos 𝜃 , 𝑟 sin 𝜃)𝑟 𝑑𝑟𝑑𝜃 = ∫ 𝑑𝜃 ∫ 𝑓(𝑟 cos 𝜃 , 𝑟 sin 𝜃)𝑟 𝑑𝑟
𝑃 𝐵 𝜃1 𝑟1 (𝜃)
Exemplo 16:
Calcule ∫ ∫(3𝑥 + 4𝑦 2 )𝑑𝐴 , onde R é a região limitada pelos círculos x²+y² =1 e
x²+y² = 4, com y≤0.
Graficamente ficará assim:
53
(59)
2 2
𝑅 = {(𝑥, 𝑦)|1 ≤ 𝑥 + 𝑦 = 4; 𝑦 ≤ 0}
Agora vamos pensar como r ≥ 0 sempre, temos que ter sen θ ≥ 0. Os valores
que obedecem a essa condição são 0 ≤ θ ≤ π. Logo:
𝑅 ∗ = {(𝑟, 𝜃)|1 ≤ 𝑟 ≤ 2 ; 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋}
54
∬(3𝑥 + 4𝑦²) 𝑑𝐴
𝜋 2
∫ ∫ [3(𝑟 cos 𝜃) + 4(𝑟 sin 𝜃)²]𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 =
0 1
Agora não é mais novidade, você já sabe integrar, lembrando que será de
dentro para fora primeiro integramos em relação à r e depois em relação a θ.
Lembrando que r é o termo jacobiano.
𝜋 2
= ∫ ∫ (3𝑟 2 cos 𝜃 + 4𝑟 3 𝑠𝑖𝑛²𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜃 =
0 1
𝜋
3𝑟³ 4𝑟 4 𝑟=2
=∫ cos 𝜃 + 𝑠𝑖𝑛2 𝜃 | 𝑑𝜃 =
0 3 4 𝑟=1
𝜋
= ∫ [(8 cos 𝜃 + 16 𝑠𝑖𝑛²𝜃) − (cos 𝜃 + 𝑠𝑖𝑛²𝜃)] 𝑑𝜃 =
0
𝜋
= ∫ (7 cos 𝜃 + 15 𝑠𝑖𝑛²𝜃) 𝑑𝜃 =
0
2) Uma lâmina tem a forma de um retângulo cujos vértices são (0,0) (4,0)
(0,2) e (4,2). Determine a massa da lâmina, medida em gramas, sabendo que
a densidade da massa por área num ponto P é δ (x,y) =3xy.
4 2
6) Dada ∫0 ∫ 𝑦 𝑦𝑐𝑜𝑠𝑥 5 𝑑𝑥𝑑𝑦 inverta a ordem de integração e calcule a integral
√
resultante.
59
∬ (𝑥 3 + 3𝑦) 𝑑𝐴
𝐷
∬ 𝑥³√𝑥 + 𝑦 𝑑𝐴
𝐷
15) Determine o volume do sólido que está sob o parboloide z= x2 + y2, acima
do plano xy e dentro do cilindro x2 + y2 = 2x.
16) Calcule a área da figura plana limitada pela curva dada pela equação x 2/3 +
y 2/3 = 1.
1)
1
A) − 𝑦 𝑥𝑦 + 𝑐
2 𝑦2 2√𝑦
B) 𝑥𝑦 2/3 − 2𝑥 + +𝑐
3 𝑥
8
C) 15
D) 𝑒 3 − 4
1
E) 2
F) 𝑟 2 𝜋
G) −4
2) 48
3) 18
4) 1/6
5) A=9/2
Centroide = (1/ 2, 8/5)
6) 0,055
7) 128/5
9) Massa= 3/2 ln 2
My = 7/3 ln 2
Mx= 7/3
Centro de massa = (14/9, 14/9 ln 2)
10) 4
63
11) 4/33
12) 1
13) 8
14) Π/2
15) 3/2 Π
16) 3/8 π
√3
17) 𝜋
12
16𝜋 32𝜋
18) 𝑎) b)
3 3
Aula
Aula 22
Integrais Múltiplas e Integral Tripla
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
(60)
𝑛
∑ 𝑓(𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 , 𝑧𝑘 )∆𝑉𝑘
𝑘=1
medida que ∆𝑥𝑘 , ∆𝑦𝑘 e ∆𝑧𝑘 se aproximam de zero, as células ∆𝑉𝑘 se tornam cada
vez menores e mais numerosas preenchendo melhor a região W. Portanto pode-se
definir o volume do sólido como o chamado integral tripla da função f (x, y,z) sobre
o sólido W que representamos por:
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
𝑊
Lembre-se: dV pode assumir qualquer uma das seis formas: dxdydz, dxdzdy,
dydxdz, dydzdx, dzdxdy, dzdydx.
Também é importante lembrar que o intervalo varia conforme a ordem
empregada.
Exemplo 01:
(61)
1 1−𝑥 1−𝑥−𝑦
∫ ∫ ∫ 𝑧 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 0 0
Dica: quando o limite inferior for zero e o limite superior for um valor
que ao substituir zere a função, podemos integrar direto, como se
substituíssemos a função por uma variável qualquer, por
exemplo, u. Este processo será bem mais prático do que realizar
o produto notável para depois integrar cada termo.
E por último em relação a x, que também pode ser realizada
utilizando a dica anterior:
1 (1 − 𝑥)4 1 1 1 1
= ×− | = × =
6 4 0 6 4 24
(62)
𝑏 𝑑 𝑞
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∫ [∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧] 𝑑𝑦] 𝑑𝑥
𝑅 𝑎 𝑐 𝑝
𝑞 𝑑 𝑏
= ∫ [∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦] 𝑑𝑧
𝑝 𝑐 𝑎
𝑑 𝑏 𝑞
= ∫ [∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧] 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦
𝑐 𝑎 𝑝
𝑏 𝑞 𝑑
= ∫ [∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑦] 𝑑𝑧] 𝑑𝑥
𝑎 𝑝 𝑐
=⋯
Exemplo 02:
(63)
𝐵 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)|0 ≤ 𝑥 ≤ 1; −1 ≤ 𝑦 ≤ 2; 0 ≤ 𝑧 ≤ 3}
Neste caso podemos usar qualquer uma das 6 ordens de integração, pois
dará o mesmo resultado.
Se escolhermos calcular dx dz dy, então terá a seguinte expressão:
2 3 1
∫ ∫ ∫ 𝑥𝑦𝑧 2 𝑑𝑥 𝑑𝑧 𝑑𝑦 =
−1 0 0
Note que apenas foi preciso colocar cada intervalo com seu respectivo plano
indicado. Agora é só integrar de dentro para fora. Então, primeiro integramos em
relação a x.
2 3 2 3
𝑥² 𝑥=1 𝑦𝑧²
=∫ ∫ 𝑦𝑧² | 𝑑𝑧 𝑑𝑦 = ∫ ∫ 𝑑𝑧 𝑑𝑦 =
−1 0 2 𝑥=0 −1 0 2
Exemplo 03:
(64)
2 1 3
∭ 𝑥𝑦𝑧 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∫ [∫ [∫ 𝑥𝑦𝑧 𝑑𝑧] 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦
𝑅 1 0 0
2 1 2
𝑧 𝑥=3
∫ ∫ (𝑥𝑦 )| 𝑑𝑥𝑑𝑦
1 0 2 𝑥=0
69
2 1
9
∫ ∫ 𝑥𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑦
1 0 2
2
9 𝑥2 𝑥=1
∫ ( 𝑦) | 𝑑𝑦
1 2 2 𝑥=0
9 2 27
= ∫ 𝑦 𝑑𝑦 =
4 1 8
2.3.1 Tipo I
Para que a região seja considerada do tipo I, é necessário que esta cumpra
algumas regras. Devendo ser contida entre o gráfico de duas funções contínuas de x
e y, ou seja,
𝑬 = {(𝒙, 𝒚, 𝒛)|(𝒙, 𝒚) ∈ 𝑫, 𝒇𝟏 (𝒙, 𝒚) ≤ 𝒛 ≤ 𝒇𝟐 (𝒙, 𝒚)}
Onde D é a projeção de E sobre o plano xy, desta forma pode-se concluir que
a projeção não inclui o plano z.
É possível observar que a superfície da região é delimitada pela equação
𝑧 = 𝑢2 (𝑥, 𝑦), e pela equação inferior 𝑧 = 𝑢1 (𝑥, 𝑦) que demarca o limite inferior da
região. Isso também é importante, pois estas delimitações serão empregadas como
intervalos, conforme veremos na figura 25 seguir:
70
(65)
𝒇𝟐 (𝒙,𝒚)
∭ 𝒇(𝒙, 𝒚, 𝒛) 𝒅𝑽 = ∬ {∫ 𝒇(𝒙, 𝒚, 𝒛)𝒅𝒛} 𝒅𝑨
𝑬 𝒇𝟏 (𝒙,𝒚)
𝑫
Exemplo 04:
(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐷
0 ≤ 𝑧 ≤ 6 − 2𝑥 − 3𝑦
72
0≤𝑥≤3
2
0≤𝑦 ≤− 𝑥+2
3
Ou,
0≤𝑦≤2
3
0≤𝑥 ≤− 𝑦+3
2
Podemos observar que a região D considerada está entre os eixos xy, logo a
primeira integração será em relação a z.
E os limites de integração em relação a z serão de zero a 6-x-3y.
E a região D poderá ser dydx ou dxdy, ou seja, tipo I ou tipo II, como vimos na
integração dupla, nesse caso não irá modificar o resultado.
2𝑥
3 (− +2) (6−2𝑥−3𝑦)
3
∭ 2𝑥 𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ (2𝑥)𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥 =
𝐸 0 0 0
2𝑥
3 (− +2)
3 𝑧 = 6 − 2𝑥 − 3𝑦
∫ ∫ (2𝑥𝑧)𝑑𝑦𝑑𝑥 | =
0 0 𝑥=0
2𝑥
3 (− +2)
3
∫ ∫ 2𝑥(6 − 2𝑥 − 3𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 =
0 0
2
3 − 𝑥+2
3
∫ ∫ (12𝑥 − 4𝑥 2 − 6𝑥𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 =
0 0
73
3 2𝑥
2
6𝑥𝑦 2 𝑦 = (− 3 + 2)
∫ (12𝑥𝑦 − 4𝑥 𝑦 − ) 𝑑𝑦𝑑𝑥 | =
0 2 𝑦=0
3 2
2𝑥 2𝑥 2𝑥
∫ [12𝑥 (− + 2) − 4𝑥 2 (− + 2 ) − 3𝑥 (− + 2) ]𝑑𝑥
0 3 3 3
3
8𝑥 3 4𝑥 2 8𝑥
∫ [−8𝑥 2 + 24𝑥 + − 8𝑥 2 − 3𝑥( − + 4)]𝑑𝑥
0 3 9 3
3
8𝑥 3 4𝑥 3
∫ [−8𝑥 2 + 24𝑥 + − 8𝑥 2 − + 8𝑥 2 − 12𝑥] 𝑑𝑥
0 3 3
3
4𝑥³ −8𝑥³ 4𝑥 4 12𝑥² 𝑥 = 3
∫ [−8𝑥 2 + + 12𝑥] 𝑑𝑥 = ( + + )| =9
3 3 12 2 𝑥=0
0
2.3.2 Tipo II
(66)
𝑬 = {(𝒙, 𝒚, 𝒛)|(𝒚, 𝒛) ∈ 𝑫, 𝒉𝟏 (𝒚, 𝒛) ≤ 𝒙 ≤ 𝒉𝟐 (𝒚, 𝒛)}
74
onde a região D agora é a projeção sobre os planos yz. Assim então, temos:
ℎ2 (𝑦,𝑧)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉 = ∬ {∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥 } 𝑑𝐴
𝐸 ℎ1 (𝑦,𝑧)
𝐷
Para definirmos dA, que pode ser dy dz ou dz dy, seguimos o mesmo critério
descrito anteriormente.
Exemplo 05:
Determine ∭𝒘 𝒙𝒅𝑽:
Solução:
2 √z √z−x²
∫ ∫ ∫ x dy dx dz =
0 0 0
2 √𝑧
∫ [∫ (𝑥√𝑧 − 𝑥 2 ) 𝑑𝑥] 𝑑𝑧
0 0
𝑢 = 𝑧 − 𝑥2 𝑑𝑢 = −2𝑥𝑑𝑥
−𝑑𝑢
= 𝑑𝑥
2𝑥
2 √𝑧 1 𝑑𝑢
∫ [∫ −𝑥𝑢2 ] 𝑑𝑧
0 0 2𝑥
8√2
=
15
2.3.3 Tipo III: Por fim, caracteriza-se uma região como tipo III, quando
(67)
𝑬 = {(𝒙, 𝒚, 𝒛)|(𝒙, 𝒛) ∈ 𝑫, 𝒈𝟏 (𝒙, 𝒛) ≤ 𝒚 ≤ 𝒈𝟐 (𝒙, 𝒛)}
Exemplo 06:
Sendo a região W definida por 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝒙 + 𝒛 e D é a projeção
de W sobre o plano xz. E sabendo que D é definida por 𝟎 ≤ 𝒙 ≤
√𝑧 𝒆 𝟎 ≤ 𝒛 ≤ 𝟑.
Determine ∭𝒘 𝒅𝑽:
1 √𝑧 (x+z) 1 √𝑧 𝑦 =𝑥+𝑧
∫ ∫ ∫ dy dx dz = ∫ ∫ (𝑦 | ) dxdz
0 0 0 0 0 𝑦=0
1 √𝑧 1
𝑥2 𝑥 = √𝑧
∫ ∫ (𝑥 + 𝑧 ) dxdz = ∫ ( + 𝑧𝑥 | ) 𝑑𝑧
0 0 0 2 𝑥=0
5
1
𝑧 3 𝑧² 𝑧2 𝑧 = 1
∫ + 𝑧 2 𝑑𝑧 = + |
0 2 4 5 𝑧=0
2
1 2 13
+ .1 =
4 5 20
Resumo
Nesta aula abordamos integrais triplas iteradas, utilizando o método de
Fubini.
Também vimos como classificar as regiões gerais que possam ser
apresentadas.
Sendo tipo I, que estabelece a ordem de integração como dz dA, onde dA
pode assumir a ordem dy dx ou dx dy, dependendo das particularidades da projeção.
Tipo II, como dx dA, podendo variar em dx dy dz e dx dz dy, e por fim, tipo III,
que estabelece a ordem de integração como dy dA, onde pode assumir dy dx dz e
dy dz dx.
Complementar
Você poderá resolver mais exercícios deste conteúdo
acessando a biblioteca virtual universitária da Pearson no site
da UniRedentor.
THOMAS, G. B., Cálculo. Volume 2. Pearson. São
Paulo, 2014, capitulo 15, página 326, número 7 ao 18.
1)
a) -8
b) 9/8
c) (𝑑 − 𝑐)(𝑞 − 𝑝)(𝑏 − 𝑎)
d) 1
e) -1/3
f) 9/2
g) 5/24
h) 124π/5
Aula 3
Aplicações de Integrais Triplas
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
3.1 Volume
Equação 68
∭ 𝑑𝑉 = 𝑉
𝑊
Exemplo 07:
Calcule o volume do sólido W limitado pelas superfícies z + x2 = 4, y+ z = 4,
y=0 e z=0.
(69)
𝑊 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧); (𝑥, 𝑧) ∈ 𝐷𝑥𝑧 𝑒 0 ≤ 𝑦 ≤ 4 − 𝑧}
85
3.2 Massa
(70)
𝑚 = ∭ 𝛿(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
𝑊
(71)
𝐼𝑥 = ∭ (𝑦 2 + 𝑧²)𝛿(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
𝑉
𝐼𝑦 = ∭ (𝑥 2 + 𝑧²)𝛿(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
𝑉
𝐼𝑧 = ∭ (𝑥 2 + 𝑦²)𝛿(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
𝑉
3.4 Centróides
S. Primeiro teremos que calcular o volume, para depois aplicar as formulas abaixo
para calcular o centroide, onde se faz necessário o emprego do inverso do volume.
(72)
1
𝑥̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑣
𝑉 𝑆
1
𝑦̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑣
𝑉 𝑆
1
𝑧̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑧 𝑑𝑣
𝑉 𝑆
(73)
Determine:
a) O volume:
Solução: A partir dos dados fornecidos na questão, é possível montar a
nossa integral tripla e calcularmos o volume.
Note que para montar essa integral partimos do princípio que a projeção
ocorre no plano xy, ou seja, exclui o eixo z, portanto esta é uma região do primeiro
tipo, e deve começar sendo integrada em função de z.
As demais ordens foram definidas utilizando o restante das informações, note
que foi dado um valor para y que inclui a variável x, e sabemos que a última integral
deve sempre ter seus limites com valores reais, portanto fica mais fácil se o
colocarmos y como a segunda e deixarmos x para o final.
(74)
1 √𝑥 1+𝑥+𝑦 1 √𝑥
1+𝑥+𝑦
∫ ∫ ∫ 2𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥 = ∫ ∫ [2𝑧 | ] 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0 0 0 0 0
1 √𝑥 1
2𝑦 2 √𝑥
∫ ∫ 2 + 2𝑥 + 2𝑦 𝑑𝑦𝑑𝑥 = ∫ (2𝑦 + 2𝑥𝑦 + ) | 𝑑𝑥
0 0 0 2 0
1 1 1 3
∫ 2√𝑥 + 2𝑥 √𝑥 + (√𝑥)² 𝑑𝑥 = ∫ 2𝑥 2 + 2𝑥 2 + 𝑥 𝑑𝑥
0 0
3 5 3 5
2𝑥 2 2𝑥 2 𝑥² 1 4. (1)2 4. (1)2 (1)² 79
+ + | = + + =
3 5 2 0 3 5 2 30
2 2
b) A massa
Solução:
(75)
𝑚 = ∭ 𝛿(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
𝑊
1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
𝑚= ∫ ∫ ∫ 2 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 0 0
1 √𝑥
𝑚 = ∫ [∫ 2 + 2𝑥 + 2𝑦 𝑑𝑦 ] 𝑑𝑥
0 0
1
√𝑥
𝑚 = ∫ [2𝑦 + 2𝑥𝑦 + 𝑦 2 | ] 𝑑𝑥
0 0
88
1
𝑚 = ∫ (2√𝑥 + 2𝑥 √𝑥 + 𝑥) 𝑑𝑥
0
1
1⁄ 3⁄
𝑚 = ∫ (2𝑥 2 + 2𝑥 2 + 𝑥) 𝑑𝑥
0
3 5
2𝑥 ⁄2 2𝑥 ⁄2 𝑥² 1
𝑚= 2. +2. + |
3 5 2 0
4 4 1 79
𝑚= + + =
3 5 2 30
c) Momento de inércia
Solução:
(76)
𝐼𝑥 = ∫ ∫ ∫ (𝑦 2 + 𝑧 2 ) 𝛿(x, y, z) 𝑑𝑣
𝑣
1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
𝐼𝑥 = ∫ ∫ ∫ (𝑦 2 + 𝑧 2 ) 2 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 0
1 √𝑥 2𝑧 3 1 + 𝑥 + 𝑦
2
∫ ∫ [2𝑦 𝑧 + ]| 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 3 0
1 √𝑥 2(1 + 𝑥 + 𝑦)3
∫ ∫ 2𝑦 2 (1 + 𝑥 + 𝑦) + 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 3
1 √𝑥 2(1 + 𝑥 + 𝑦)³
∫ ∫ 2𝑦 2 + 2𝑦 2 𝑥 + 2𝑦 3 + 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 3
Reparem que eu não resolvi o último termo apresentado acima, pois quando
formos integra-lo podemos utilizar o método da substituição e então não será preciso
desenvolve-lo.
Simplificando os termos acima representados, temos:
3 5 7 5 3 1
1
2. 𝑥 2 2𝑥 2 2𝑥² 𝑥 4 2𝑥 2 5𝑥 3 8𝑥 2 19𝑥 2 8𝑥 2 5𝑥 2𝑥 2 1 1
∫ [ + + + + + + + + + + + − (1 + 𝑥)4 ] 𝑑𝑥
0 3 3 4 6 3 3 3 6 3 3 3 6 6
𝐼𝑦 = ∫ ∫ ∫ (𝑥 2 + 𝑧 2 ) 𝛿(x, y, z) 𝑑𝑣
𝑣
1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
𝐼𝑦 = ∫ ∫ ∫ (𝑥 2 + 𝑧 2 ) 2 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0 0
1 √𝑥 2𝑧 3 1 + 𝑥 + 𝑦
∫ ∫ [2𝑥 2 𝑧 + ]| 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 3 0
1 √𝑥 2(1 + 𝑥 + 𝑦)3
∫ ∫ 2𝑥 2 (1 + 𝑥 + 𝑦) + 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 3
1
2 (1 + 𝑥 + 𝑦)4 √𝑥
∫ [2𝑥²𝑦 + 2𝑥 3 𝑦 + 𝑥 2 𝑦² + . ]| 𝑑𝑥
0 3 4 0
1 5 7 2(𝑥 4 + 4𝑥 3 √𝑥 + 10𝑥 3 + 16𝑥 2 √𝑥 + 19𝑥 2 + 16𝑥 √𝑥 + 10𝑥 + 4√𝑥 + 1) 2
∫ [2𝑥 2 + 2𝑥 2 + 𝑥3 + − (1 + 𝑥)4 ] 𝑑𝑥
0 12 12
7 5 3 1
1 5 7
3
𝑥 4 2𝑥 2 5𝑥 3 8𝑥 2 19𝑥 2 8𝑥 2 5𝑥 2𝑥 2 1 1
∫ [2𝑥 2 + 2𝑥 2 +𝑥 + + + + + + + + + − (1 + 𝑥)4 ] 𝑑𝑥
0 6 3 3 3 6 3 3 3 6 6
7 9 9 7 5 3
2𝑥 2 2𝑥 2 𝑥 4 𝑥 5 2 2𝑥 2 5𝑥 4 8 𝑥 2 19𝑥 3 8 𝑥 2 5𝑥 2 2 𝑥 2 1𝑥 1 (1 + 𝑥)5 1 1393
+ + + + + + + + + + + − | =
7 9 4 30 3 9 12 3 7 18 3 5 6 3 3 6 6 5 0 270
2 2 2 2 2
𝐼𝑧 = ∫ ∫ ∫ (𝑦 2 + 𝑥 2 ) 𝛿(x, y, z) 𝑑𝑣
𝑣
1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
𝐼𝑧 = ∫ ∫ ∫ (𝑦 2 + 𝑥 2 ) 2 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0 0
1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
∫ ∫ [2𝑦 2 𝑧 + 2𝑥²𝑧] | 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0 0
90
1 √𝑥
∫ ∫ 2𝑦 2 (1 + 𝑥 + 𝑦) + 2𝑥²(1 + 𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑦𝑑𝑥 =
0 0
1 √𝑥
∫ ∫ 2𝑦 2 + 2𝑦 2 𝑥 + 2𝑦 3 + 2𝑥 2 + 2𝑥 3 + 2𝑥²𝑦 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0
3
1
2𝑦 2𝑦 3 𝑥 2𝑦 4 2𝑥 2 𝑦 2 √𝑥
∫ [ + + + 2𝑥 2 𝑦 + 2𝑥 3 𝑦 + ]| 𝑑𝑥 =
0 3 3 4 2 0
1
2(√𝑥)3 2(√𝑥)3 𝑥 2(√𝑥)4 2𝑥 2 (√𝑥)2
∫ [ + + + 2𝑥 2 (√𝑥) + 2𝑥 3 (√𝑥) + ] 𝑑𝑥 =
0 3 3 4 2
3 5
2𝑥 2 2𝑥 2 2𝑥 2
1 5 7
∫ [ + + + 2𝑥 2 + 2𝑥 2 + 𝑥 ³ ] 𝑑𝑥 =
0 3 3 4
5 7 7 9
2 𝑥 2 2 𝑥 2 2 𝑥 3 2𝑥 2 2𝑥 2 𝑥 4 1 2381
+ + + + + | =
3 5 3 7 4 3 7 9 4 0 1260
2 2 2 2
d) Centróide
Solução: Para encontrarmos o centroide precisamos já ter calculado o
volume. Com o volume calculado, agora podemos resolver o cálculo do nosso
centroide.
(77)
1
𝑥̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑣
𝑉 𝑆
1 1 √𝑥 (1+𝑥+𝑦)
𝑥̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑥 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 0
1 1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
𝑥̅ = ∫ ∫ 𝑥𝑧 | 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 0
1 1 √𝑥
𝑥̅ = ∫ ∫ (𝑥 + 𝑥 2 + 𝑥𝑦) 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0
1 1 𝑥𝑦² √𝑥
𝑥̅ = ∫ (𝑥𝑦 + 𝑥 2 𝑦 + )| 𝑑𝑥
𝑉 0 2 0
1 1 𝑥(√𝑥)²
𝑥̅ = ∫ (𝑥√𝑥 + 𝑥 2 √𝑥 + ) 𝑑𝑥
𝑉 0 2
1 1 3 5 𝑥²
𝑥̅ = ∫ (𝑥 2 + 𝑥 2 + ) 𝑑𝑥
𝑉 0 2
5 7
1 𝑥2 𝑥2 𝑥3 1
𝑥̅ = . ( + + )|
𝑉 5 7 6 0
2 2
91
1 2 2 1 179
𝑥̅ = ( ).( + + ) =
79 5 7 6 553
30
1
𝑦̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑣
𝑉 𝑆
1 1 √𝑥 (1+𝑥+𝑦)
𝑦̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑦 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 0
1 1 √𝑥 1+𝑥+𝑦
𝑦̅ = ∫ ∫ 𝑦𝑧 | 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 0
1 1 √𝑥
𝑦̅ = ∫ ∫ (𝑦 + 𝑦𝑥 + 𝑦²) 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0
1 1 𝑦 2 𝑦 2 𝑥 𝑦 3 √𝑥
𝑦̅ = ∫ ( + + )| 𝑑𝑥
𝑉 0 2 2 3 0
1 1 (√𝑥)2 (√𝑥)²𝑥 (√𝑥)3
𝑦̅ = ∫ ( + + ) 𝑑𝑥
𝑉 0 2 2 3
3
1 1 𝑥 𝑥² 𝑥 2
𝑦̅ = ∫ ( + + ) 𝑑𝑥
𝑉 0 2 2 3
5
1 𝑥2 𝑥3 1 𝑥2 1
𝑦̅ = . ( + + )|
𝑉 4 6 3 5 0
2
1 1 1 2 33
𝑦̅ = ( ).( + + ) =
79 4 6 15 158
30
1 1 √𝑥 (1+𝑥+𝑦)
𝑧̅ = ∫ ∫ ∫ 𝑧 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 0
1 1 √𝑥 𝑧² 1 + 𝑥 + 𝑦
𝑧̅ = ∫ ∫ | 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 2 0
1 1 √𝑥 (1 + 𝑥 + 𝑦)²
𝑧̅ = ∫ ∫ 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑉 0 0 2
Para não ter que desenvolver a equação para só depois poder integra-la,
podemos utilizar o método da substituição para resolver a integração direto, abaixo é
mostrado como ficará a questão após ser integrada.
92
1 1 (1 + 𝑥 + 𝑦)³ √𝑥
𝑧̅ = ∫ | 𝑑𝑥
𝑉 0 6 0
1 1 (1 + 𝑥 + √𝑥)³ (1 + 𝑥)3
𝑧̅ = ∫ − 𝑑𝑥
𝑉 0 6 6
1 11 (1 + 𝑥)3
𝑧̅ = ∫ . (𝑥 3 + 3𝑥 2 √𝑥 + 6𝑥 2 + 7𝑥 √𝑥 + 6𝑥 + 3√𝑥 + 1) − 𝑑𝑥
𝑉 0 6 6
1 1 𝑥 3 𝑥 2 √𝑥 7𝑥√𝑥 √𝑥 1 (1 + 𝑥)3
𝑧̅ = ∫ ( + + 𝑥2 + +𝑥+ + ) − 𝑑𝑥
𝑉 0 6 2 6 2 6 6
5 3 1
1 1 𝑥3 𝑥2 2
7𝑥 2 𝑥2 1 (1 + 𝑥)3
𝑧̅ = ∫ ( + + 𝑥 + +𝑥+ + ) − 𝑑𝑥
𝑉 0 6 2 6 2 6 6
1 1 2 1 14 1 2 1 16 1 571
( ).( + + + + + + − + )=
79 24 14 3 30 2 6 6 24 24 1106
30
e) O centro de massa
Solução:
𝑀𝑦𝑧 𝑀𝑥𝑧 𝑀𝑥𝑦
Para determinarmos o centro de massa (𝑥̅ , 𝑦̅, 𝑧̅) = ( , , ), antes
𝑚 𝑚 𝑚
(78)
1 √𝑥
𝑀𝑥𝑦 = ∫ [∫ (1 + 𝑥 + 𝑦)2 𝑑𝑦 ] 𝑑𝑥
0 0
1 √𝑥
𝑀𝑥𝑦 = ∫ [∫ (12 + 𝑥 2 + 𝑦 2 + 2𝑥 + 2𝑦 + 2𝑥𝑦)𝑑𝑦 ] 𝑑𝑥
0 0
1
𝑦³ √𝑥
𝑀𝑥𝑦 = ∫ [𝑦 + 𝑥 2 𝑦 + + 2𝑥𝑦 + 𝑦 2 + 𝑥𝑦 2 | ] 𝑑𝑥
0 3 0
1 3⁄
1 5 𝑥 2 3
𝑀𝑥𝑦 = ∫ (𝑥 ⁄2 + 𝑥 ⁄2 + + 2𝑥 2 + 𝑥 + 𝑥 2 ) 𝑑𝑥
0 3
3⁄ 7⁄ 5 5
𝑥 2 1 𝑥 ⁄2 2𝑥 2 𝑥² 𝑥³ 1
𝑥 2
𝑀𝑥𝑦 = 2 . +2. + . + + + |
3 7 3 5 5 2 3 0
2 2
2 2 2 4 1 1
𝑀𝑥𝑦 = + + + + +
3 7 15 5 2 3
571
𝑀𝑥𝑦 =
210
1
√𝑥
𝑀𝑦𝑧 = ∫ [2𝑥𝑦 + 2𝑥 2 𝑦 + 𝑥𝑦²| ] 𝑑𝑥
0 0
1
1⁄ 1⁄ 1⁄ 2
𝑀𝑦𝑧 = ∫ (2𝑥. 𝑥 2 + 2𝑥 2 . 𝑥 2 + 𝑥. (𝑥 2 ) ) 𝑑𝑥
0
1
3⁄ 5⁄
𝑀𝑦𝑧 = ∫ (2𝑥 2 + 2𝑥 2 + 𝑥 2 ) 𝑑𝑥
0
5 7
4𝑥 ⁄2 4𝑥 ⁄2 𝑥³ 1
𝑀𝑦𝑧 = + + |
5 7 3 0
4 4 1
𝑀𝑦𝑧 = + +
5 7 3
179
𝑀𝑦𝑧 =
105
3) Calcule a massa do sólido W limitado pelos planos x=0, y=0, z=0, y+z=1 e
x+z = 1, sendo a densidade δ (x, y, z) = z.
99
1) ½
2) 31/60
3) 1/12
4) 8/15
5) 11
6) 8
Aula 4
Coordenadas Cilíndricas e Coordenadas Esféricas
APRESENTAÇÃO DA AULA
Caro aluno, nesta aula você irá aprender sobre Coordenadas Cilíndricas, bem
como as transformações de coordenadas retangulares para cilíndricas e vice e
versa, e ainda as Coordenadas esféricas.
Aprenderá também a relacionar estas coordenadas nos cálculos de integrais
triplas.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
(79)
x r cos ,
y r sen
z z.
(80)
r x y ,
2 2 2
y
tg
x
z z.
Exemplo 13:
Encontre as coordenadas retangulares no ponto das
coordenadas cilindricas (2,2π/3,1).
(81)
P(r, , z) = (2, 2π/3, 1)
z z. z= 1
Exemplo 14:
Encontre as coordenadas cilíndricas do ponto com
coordenadas retangulares ( 3, -3, -7).
(82)
(x, y, z) = (3, -3, -7).
y
tg = -3/3 = -1 só que θ = 7π/4 + 2nπ
x
z z. z= -7
(83)
𝑔2 (𝑟,𝜃)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉 = ∬ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧] 𝑑𝐴
𝐺 𝑅 𝑔1 (𝑟,𝜃)
(84)
𝜃2 𝑟2 (𝜃) 𝑔2 (𝑟,𝜃)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑟 cos 𝜃 , 𝑟 sin 𝜃 , 𝑧) 𝑑𝑧 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃
𝐺 𝜃1 𝑟1 (𝜃) 𝑔1 (𝑟,𝜃)
Exemplo 15:
(85)
2 √4−𝑥² 2
Calcule ∫−2 ∫−√4−𝑥² ∫√𝑥 2 +𝑦²(𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥, em coordenadas
cilíndricas.
Sabendo que;
𝐸 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)|−2 ≤ 𝑥 ≤ 2, −√4 − 𝑥 2 ≤ 𝑦 ≤ √4 − 𝑥 2 , √𝑥 2 + 𝑦 2 ≤ 𝑧 ≤ 2}.
Solução:
A projeção de E sobre o plano xy é o disco x2 + y2 = 4.
A superfície inferior de E é o cone z = √𝑥 2 + 𝑦 2 e a superfície superior é o
plano z = 2.
Em coordenadas cilíndricas ficará:
𝐸 = {(𝑟, 𝜃, 𝑧)|0 ≤ 𝑟 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝜃 ≤ 2 , 𝑟 ≤ 𝑧 ≤ 2}
2𝜋 2 2
∫ ∫ ∫ 𝑟 2 𝑟 𝑑𝑧 𝑑𝑟 𝑑𝜃 =
0 0 𝑟
2𝜋 2
∫ 𝑑𝜃 ∫ 𝑟 3 (2 − 𝑟)𝑑𝑟 =
0 0
1 1 2
𝜋 [ 𝑟 4 − 𝑟 5 ] = 16𝜋
2 5 0
(86)
x sen cos ,
y sen sen
z cos .
(87)
x y z ,
2 2 2 2
𝑧
cos Ф =
р
𝑥
cos θ =
р𝑠𝑒𝑛 Ф
108
Exemplo 16:
O ponto (2,π/4, π/3) é dado em coordenadas esféricas.
Transforme em coordenadas retangulares:
(88)
P(, , ) =(2,π/4, π/3)
Figura 37
109
x sen cos ,
𝜋 𝜋 √3 1 3
𝑥 = 2𝑠𝑒𝑛 cos = 2 ( ) ( ) = √
3 4 2 √2 2
y sen sen
𝜋 𝜋 √3 1 3
𝑦 = 2𝑠𝑒𝑛 sen = 2 ( ) ( ) = √
3 4 2 √2 2
z cos .
𝜋 1
Logo o ponto (2,π/4, π/3) é (√3/2 , √3/2, 1)𝑧 = 2𝑐𝑜𝑠 = 2 (2) = 1 em
3
coordenadas retangulares.
Exemplo 17:
O ponto (0, 2√3, −2) está em coordenadas retangulares.
Encontre coordenadas esféricas para este ponto.
(89)
(0, 2√3, −2) (x, y, z) =
2 x2 y 2 z 2 ,
р = √0 + 12 + 4 = 4
𝑧
cos Ф =
р
−2 1
cosФ = = −
4 2
Ф = 2π / 3
𝑥
cos θ =
р𝑠𝑒𝑛 Ф
Cos θ = 0
θ= π/2
Exemplo 18:
3
2 +𝑦 2 +𝑧 2 ) ⁄2
Calcule ∭𝐵 𝑒 (𝑥 𝑑𝑉, onde B representa uma bola
unitária:
B = {(x, y, z)/ x² + y² + z² ≤ 1}
𝝅 𝟏 𝟑 𝟏
= [−𝑐𝑜𝑠𝝓] (𝟐𝜋) [ 𝒆𝝆 ]
𝟎 𝟑 𝟎
4
= 𝜋(𝑒 − 1)
3
Exemplo 19:
Determinar o volume do sólido delimitado superiormente pelo
parabolóide y2+x2+1−z = 0, inferiormente pelo plano z = 0 e
lateralmente pelo cilindro x2+y2−2y = 0.
Geometricamente representado pela figura abaixo:
112
𝟏 𝟏
1) (𝟐 √𝟐, 𝟐 √𝟔, √𝟐)
2)
a) (√2, 3𝜋/2,3𝜋/ 4)
b) (4, π/3, π/6)
3) a) (√2, √2, 1)
b) (2, −2√3, 5)
4) (2,4π/3,2)
5) 2187π/2
6) 8π
Aula 5
Integrais de linha no campo vetorial e no espaço
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula, você irá estudar o cálculo de campos vetoriais, que são uma
integração entre curvas e superfícies no espaço.
Veremos as integrais de linhas que permitem determinar, por exemplo, o
trabalho realizado por uma força ao movimentar um objeto ao longo de um percurso.
Serão apresentados os conceitos e suas principais aplicações matemáticas e
físicas.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
(90)
𝑏
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎),
𝑎
Iremos utilizar a notação 𝑃(𝑡) = (𝑥(𝑡) ·, 𝑦(𝑡)), para denotar um caminho (uma
curva) no plano cartesiano R2.
Podemos pensar em P(t) como sendo um ponto (em movimento), como
função do tempo t, descrevendo uma curva C no plano, para 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏, como
mostrada na figura abaixo:
𝑦 = 𝑔(𝑥), 𝑎≤𝑥≤𝑏
(𝑥(𝑡𝑎 ), 𝑦(𝑡𝑎 )) = 𝐴
𝑡𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑡𝑏 , 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 {
(𝑥(𝑡𝑏 ), 𝑦(𝑡𝑏 )) = 𝐵
Nos dois casos, uma integral de linha escalar, pode ser transformada em uma
integral. Simples de uma função de uma variável.
Para isso, basta restringirmos os valores de f (x, y) aos pontos da curva C, e
encontrarmos uma expressão adequada para ds.
Para acharmos ds devemos observar que, sendo ds uma quantidade
infinitesimal (muito pequena) do comprimento da curva C, podemos supor que ela é
a hipotenusa do triângulo retângulo, cujos catetos são dx e dy.
122
⇒ 𝑑𝑠 = √1 + [𝑓 ′ (𝑥)]² 𝑑𝑥
Logo,
𝑏
∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠 = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑔(𝑥))√1 + [𝑔′ (𝑥)]² 𝑑𝑥
𝐶 𝑎
Exemplo:
Resolva a integral ⌡ xy ds sobre a curva y = x2/2 do ponto (0,0) ao ponto
(1,1/2).
Solução:
Vamos escrever f (x,g(x)). Como g (x) = y = x2/2. Então ficará:
123
𝑥2 𝑥2 𝑥3
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥𝑦 ⇒ 𝑓 (𝑥, ) = 𝑥. =
2 2 2
Encontramos ds:
𝑑𝑠 = √1 + [𝑔′ (𝑥)]² 𝑑𝑥 = √1 + 𝑥² 𝑑𝑥
1 1 3√1+𝑥 2 𝑢2 = 1 + 𝑥²
∫ 𝑥𝑦 𝑑𝑠 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 =
2 0
𝐶
𝑥 2 = 𝑢2 − 1
1 1 ⇒{
= ∫ 𝑥²√1 + 𝑥² 𝑥 𝑑𝑥 = 2𝑢 𝑑𝑢 = 2𝑥 𝑑𝑥 ⇒ 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑥 𝑑𝑥
2 0
1 1
= ∫ (𝑢2 − 1) 𝑢 𝑢 𝑑𝑢 =
2 0
1 1 4 1 𝑢5 𝑢3
= ∫ (𝑢 − 𝑢2 ) 𝑑𝑢 = ( − ) =
2 0 2 5 3
5 3
(1 + 𝑥 2 )2 (1 + 𝑥 2 )2 𝑥 = 1
=[ − ]| =
10 6 𝑥=0
√25 √23 1 1 1 + √2
= − − + =
10 3 10 6 15
𝑡𝑏
∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠 = ∫ 𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡))√[𝑥 ′ (𝑡)]2 + [𝑦 ′ (𝑡)]² 𝑑𝑡
𝑐 𝑡𝑎
Exemplo:
Assim,
𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) = 2 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 . sin 𝑡
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 . sin 𝑡 𝑑𝑡 = − ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 =
𝑢3 𝑐𝑜𝑠 3 𝑡
=− =−
3 3
125
∫ 𝐹⃗ 𝑑𝑠
𝐶
Onde,
𝐹⃗ (𝑥, 𝑦) = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑖⃗ + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑗⃗ 𝑒 𝑑𝑠⃗ = 𝑑𝑥 𝑖⃗ + 𝑑𝑦 𝑗⃗
Assim,
∫ 𝐹⃗ 𝑑𝑠⃗ = − ∫ 𝐹⃗ 𝑑𝑠⃗
−𝐶 𝐶
Onde C é definida como o gráfico de uma função y= g (x) de x=a até x=b.
126
Lembrete
1 - O valor da integral de uma função ou uma forma
diferenciável, sobre uma curva C, será sempre o mesmo,
independente da expressão matemática que utilizamos para
representa-la na forma cartesiana ou paramétrica.
2 - O valor da integral de uma função ou uma forma
diferenciável, sobre uma curva C, poderá ser diferente sobre
curvas diferentes.
Exemplo:
Calcule a integral de linha vetorial sobre o caminho C
como na figura 46 abaixo para M (x, y) = -y e N (x, y) = xy
quando o caminho C for de A até B.
Solução:
0
∫ 𝐹⃗ 𝑑𝑠⃗ = ∫ [𝑀(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦] = ∫ [−(1 − 𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑥(1 − 𝑥) (−𝑑𝑥)] =
𝐶 𝐶 1
0 0 1
2
= ∫ [−1 + 𝑥 − 𝑥 + 𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = ∫ [−1 + 𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = ∫ (1 − 𝑥 2 ) 𝑑𝑥 = .
1 1 0 3
127
1
∫ 𝐹⃗ 𝑑𝑠⃗ = ∫ [𝑀(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦] = ∫ [−(1 − 𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑥(1 − 𝑥) (−𝑑𝑥)] =
𝐶 𝐶 0
1 1
2
= ∫ [−1 + 𝑥 − 𝑥 + 𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥 2 − 1] 𝑑𝑥 = − .
0 0 3
Exemplo:
Logo:
𝑦 = 0 (𝑦 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) ⇒ 𝑑𝑦 = 0
𝐶1 {
𝑥 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎, 0 ≤ 𝑥 ≤ 1
𝑦 = 1 − 𝑥 ⇒ 𝑑𝑦 = −𝑑𝑥
𝐶2 {
𝑥 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒 1 𝑎𝑡é 0
𝑥 = 0 (𝑥 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) ⇒ 𝑑𝑥 = 0
𝐶3 {
𝑦 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒 1 𝑎𝑡é 0
Teremos:
∫ 𝐹⃗ 𝑑𝑠⃗ = ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + 𝑥𝑦 𝑑𝑦 = ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + 𝑥𝑦 𝑑𝑦 + ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + 𝑥𝑦 𝑑𝑦 + ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + 𝑥𝑦 𝑑𝑦 =
𝐶 𝐶 𝐶1 𝐶2 𝐶3
129
1 0 1 0
= ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + 𝑥(1 − 𝑥)(−𝑑𝑥) = ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 − ∫ [𝑥 4 + 𝑥 − 𝑥 2 ]𝑑𝑥 =
0 1 0 ⏟1
1
− ∫0 [𝑥 4 +𝑥−𝑥 2 ] 𝑑𝑥
1 1 1
2𝑥 5 𝑥 2 𝑥 3 1
= ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + ∫ [𝑥 4 + 𝑥 − 𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = ∫ [2𝑥 4 + 𝑥 − 𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = [ + − ]| =
0 0 0 5 2 3 0
2 1 1 17
= + − =
5 2 3 30
Suponhamos agora que C seja uma curva espacial lisa dada pelas equações
paramétricas
x= x(t)
y = y(t)
z= z (t)
a≤t≤b
Ou pela equação vetorial r (t) = x(t) i + y (t) j + z(t) k. Se f é uma função de três
variáveis que é contínua em alguma região contendo C, então definimos a integral
de linha f ao longo de C de modo semelhante feito nas curvas planas.
Teremos:
𝑏
∫ 𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 𝑑𝑧 𝑑𝑡
𝐶 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑠 = ∫ 𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡), 𝑧(𝑡))√( ) + ( ) +2 ( )2
𝑎 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Exemplo:
2𝜋
∫ 𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 𝑑𝑧 𝑑𝑡
𝐶 𝑦 𝑠𝑒𝑛 𝑧 𝑑𝑠 = ∫ (𝑠𝑒𝑛 𝑡)𝑠𝑒𝑛𝑡√( ) + ( ) +2 ( ) 2
𝑎 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
2𝜋 2𝜋
1
= ∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑡√𝑠𝑒𝑛2 𝑡 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 + 1 𝑑𝑡 = √2 ∫ (1 − cos 2𝑡) 𝑑𝑡
0 0 2
√2 1 2𝜋
= [𝑡 − 𝑠𝑒𝑛 2𝑡] = √2𝜋
2 2 0
Exemplo:
Na forma paramétrica:
x= 2+t y= 4t z= 5t 0≤t≤1
Logo:
1
∫ 𝑦 𝑑𝑥 + 𝑧𝑑𝑦 + 𝑥 𝑑𝑧 = ∫ (4𝑡)𝑑𝑡 + (5𝑡)4 𝑑𝑡 + ( 2 + 𝑡)5 𝑑𝑡
𝐶 0
1
𝑡2 1
= ∫ (10 + 29𝑡)𝑑𝑡 = 10 𝑡 + 29 | = 24,5
0 2 0
Resumo
Nesta aula, abordamos:
𝑥(𝑡) = cos 𝑡
{ 𝑦(𝑡) = sin 𝑡
𝑧(𝑡) = 𝑡
2
1. 2𝜋 + 3
5√5−1
2. 𝐶1 = 6
5√5−1
3. 𝐶2 = +2
6
4. 2√2𝜋(1 − 𝜋)
5. 9,5
Aula 6
Séries de Potência
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
6.1 Definição
∑ 𝑐𝑛 𝑥 𝑛 = 𝑐0 + 𝑐1 𝑥 + 𝑐2 𝑥 2 + 𝑐3 𝑥 3 + ⋯
𝑛=0
Lembrete
Dizemos que para um determinado valor de x, uma série de
potencias é uma série constante.
Se esta série for igual a uma constante real finita para o x dado,
então ela converge em x. No entanto, se esta série não
converge em x, então ela diverge.
A série de potência em (x-a), ou séria de potência centrada em
a, é apresentada como:
∞
∑ 𝑐𝑛 (𝑥 − 𝑎)𝑛 = 𝑐0 + 𝑐1 (𝑥 − 𝑎) + 𝑐2 (𝑥 − 𝑎)2 + ⋯
𝑛=0
divergente.
𝑎𝑛 +1
Se lim | | = 1 , então o teste da razão é considerado inconclusivo.
𝑛→∞ 𝑎𝑛
𝑎𝑛
Onde o teste de convergência é dado por 𝑅 = lim |𝑎 |
𝑛→∞ 𝑛 +1
1
b) ∑∞
𝑛=2 𝑛+1
Solução:
Primeiro, vamos resolver a letra a.
Para determinarmos se a série é convergente ou divergente, vamos encontrar
o valor de 𝑎𝑛+1 e 𝑎𝑛 , para podermos calcular o seu limite.
𝑎𝑛+1 = (𝑛 + 1). 2−(𝑛+1)
𝑎𝑛+1 = (𝑛 + 1). 2−𝑛−1
E,
𝑎𝑛 = 𝑛. 2−𝑛
Com os valores de 𝑎𝑛+1 e 𝑎𝑛 já determinados, podemos então calcular o
nosso limite, como mostrado abaixo:
𝑎𝑛 + 1
lim
𝑛→∞ 𝑎𝑛
(𝑛 + 1). 2−𝑛−1
lim
𝑛→∞ 𝑛. 2−𝑛
Resolvendo a distributiva, temos:
𝑛. 2−𝑛−1 + 2−𝑛−1
lim
𝑛→∞ 𝑛. 2−𝑛
139
1
𝑎𝑛+1 =
𝑛+1+1
1
𝑎𝑛+1 =
𝑛+2
E,
1
𝑎𝑛 =
𝑛+1
1⁄
lim n+2
𝑛→∞ 1⁄
𝑛+1
Para a divisão de frações, devemos repetir a primeira e inverter a ordem da
segunda multiplicando.
1 𝑛+1
lim .
𝑛→∞ 𝑛 + 2 1
𝑛+1
lim
𝑛→∞ 𝑛 + 2
Exemplo:
(𝑥−3)𝑛
Para quais valores de x a série ∑∞
𝑛=1 , converge?
𝑛
Solução:
(𝑥−3)𝑛
Como 𝑎𝑛 = , então
𝑛
𝑎𝑛 + 1 (𝑥 − 3)𝑛+1 𝑛
| |= | . |
𝑎𝑛 𝑛+1 (𝑥 − 3)𝑛
(𝑥 − 3)𝑛 . (𝑥 − 3). 𝑛 (𝑥 − 3). 𝑛
= 𝑛
=
(𝑛 + 1). (𝑥 − 3) (𝑛 + 1)
Exemplo:
Determine o intervalo de convergência da série de potências
(𝑥−3)𝑛
∑∞
𝑛=0 .
2𝑛 𝑛
Solução:
A série está centrada em 3. O raio, portanto, será;
∞
1
∑(𝑥 − 3)𝑛 .
2𝑛 𝑛
𝑛=0
Exemplo:
Encontre o raio de convergência e o intervalo de convergência
(−3)𝑛 𝑥 𝑛
da série ∑∞
𝑛=0 .
√𝑛+1
Solução:
(−3)𝑛 𝑥 𝑛
Seja 𝑎𝑛 = . Então
√𝑛+1
143
𝑎𝑛 + 1 (−3)𝑛+1 𝑥 𝑛+1 √𝑛 + 1
| |= | . |=
𝑎𝑛 √𝑛 + 2 (−3)𝑛 𝑥 𝑛
𝑛+1 1 + 1⁄𝑛
= |−3𝑥√ | = 3√ |𝑥| → 3|𝑥| 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛 → ∞
𝑛+2 1 + 2⁄𝑛
Pelo teste da razão, a série converge se 3|𝑥| < 1 e divergem se 3|𝑥| > 1.
1 1
Então, podemos dizer que ela converge se |𝑥| < 3 e diverge se |𝑥| > 3. Isso
1
significa que o raio de convergência é 𝑅 = 3.
1 1
Sabemos que a série converge no intervalo (− 3 , 3), mas devemos agora
∞ 1 𝑛 ∞
(−3)𝑛 (− ) 1 1 1 1
∑ 3 = ∑ = + + +⋯
𝑛=0
√ 𝑛 + 1 𝑛=0
√ 𝑛 + 1 √1 √2 √3
1
Que diverge. E se 𝑥 = 3, a série é;
∞ 1 𝑛 ∞
(−3)𝑛 ( ) (−1)𝑛
∑ 3 = ∑
𝑛=0
√𝑛 + 1 𝑛=0
√𝑛 + 1
1
Que converge. Portanto a série de potencias dada converge quando − 3 < 𝑥 ≤
1 1 1
, assim o intervalo pode ser escrito como (− 3 , 3].
3
Resumo
Nesta aula você pode aprender sobre os principais conceitos bases das séries
de potencias, compreendeu o que é um raio de convergência bem como o intervalo
de convergência, aprendendo também a determiná-los através de conceitos
matemáticos.
Complementar
Você poderá resolver mais exercícios deste conteúdo
acessando a biblioteca virtual universitária da Pearson no site
da UniRedentor.
b) ∑∞
𝑛=0 √𝑛(𝑥 − 1)
𝑛
(𝑥+2)𝑛
c) ∑∞
𝑛=1(−1)
𝑛
𝑛2𝑛
(−1)𝑛
d) ∑∞
𝑛=1 𝑥𝑛
𝑛
2𝑘
e) ∑∞
𝑘=1 𝑥𝑘
𝑘
(𝑥−3)𝑛
f) ∑∞
𝑛=1 𝑛3
(−1)𝑛
g) ∑∞
𝑛=1 (𝑥 − 5)𝑛
10𝑛
h) ∑∞ 𝑛 𝑛
𝑛=0 𝑛! 2 𝑥
Gabarito
AULA 6
1)
a) 1, [-1,1).
b) 1, (0,2).
c) 2, (-4,4].
d) (-1,1].
e) [-1/2, ½)
f) [2,4]
g) (-5,15)
h) (0)
Representações de funções como séries de potências
Aula 7
APRESENTAÇÃO DA AULA
Agora que você já sabe o que são séries de potências, iremos aprender como
representar algumas funções como somas de potências através do método de
diferenciação e integração destas séries.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
𝑓(𝑥) = 𝑐0 + 𝑐1 (𝑥 − 𝑎) + 𝑐2 (𝑥 − 𝑎) + ⋯ = ∑ 𝑐𝑛 (𝑥 − 𝑎)𝑛
2
𝑛=0
É contínua no intervalo (𝑎 − 𝑅, 𝑎 + 𝑅) e
𝑥
Solução:
Diferenciando cada lado da equação, de acordo com a
equação 1
∞
1
= 1 + 𝑥 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ = ∑ 𝑥𝑛
1−𝑥
𝑛=0
Obtemos:
∞
1
= 1 + 2𝑥 + 3𝑥 2 + 4𝑥 3 + ⋯ = ∑ 𝑛𝑥 𝑛−1
(1 − 𝑥)2
𝑛=1
Exemplo:
Escreva na forma de série de potencias: ln(1 − 𝑥)
Solução:
1
É possível notar que a derivada desta função é (−1). (1−𝑥), logo
Exemplo:
1
Avalie ∫ [(1+𝑥 7 )] 𝑑𝑥 como uma série de potencias.
Solução:
Primeiro devemos escrever o termo dentro da integral
como uma soma de serie de potencias. Assim, como no
exemplo anterior substituímos na fórmula x por −𝑥 7 .
∞
1 1
= = ∑(−𝑥 7 )𝑛
1 + 𝑥 7 1 − (−𝑥 7 )
𝑛=0
∞
= ∑(−1)𝑛 𝑥 7𝑛 = 1 − 𝑥 7 + 𝑥14 − ⋯
𝑛=0
𝑥 8 𝑥15 𝑥 22
=𝐶+𝑥− + − +⋯
8 15 22
Essa série, portanto, converge para |−𝑥 7 | < 1, isto é, para |𝑥| < 1.
Exemplo:
0,5 1
A partir do exemplo anterior, determine ∫0 [1+𝑥 7 ] 𝑑𝑥.
Solução:
Utilizando C = 0, então
0,5
1 𝑥 8 𝑥15 𝑥 22 1⁄
∫ 𝑑𝑥 = [𝑥 − + − + ⋯ ] 2
0 1 + 𝑥7 8 15 22 0
1 1 1 1 (−1)𝑛
= − + − + ⋯+ +⋯
2 8. 28 15. 215 22. 222 (7𝑛 + 1)27𝑛+1
Portanto essa série infinita é o valor exato desta integral, porem como série
alternada, se pararmos de adicionar termos com n assumindo um valor, por
exemplo, n=3, o erro é menor que n=4, e assim por diante.
1
≈ 6,4 × 10−11
29. 229
Assim temos:
0,5
1 1 1 1 1
∫ 𝑑𝑥 ≈ − + − = 0,49951374
0 1 + 𝑥7 2 8. 28 15. 215 22. 222
Resumo
Nesta aula vimos uma forma de resolver algumas integrais que sem o uso das
series de potencias seriam muitos complicadas de se resolver.
Vimos alguns exemplos que evidenciaram os métodos propostos nesta aula e
ainda reforçamos os conhecimentos adquiridos na aula anterior.
Complementar
Você poderá resolver mais exercícios deste conteúdo
acessando a biblioteca virtual universitária da Pearson no site
da UniRedentor.
1)
a) ∑∞ 3𝑛
𝑛=0 𝑥 , (-1,1)
1
b)− ∑∞ 𝑛
𝑛=0 5𝑛+1 𝑥 , (−5,5)
2)
𝑥𝑛
a) 𝑙𝑛5 − ∑∞
𝑛=1 𝑛5𝑛 , R=5.
b) ∑∞ 𝑛 𝑛
𝑛=0(−1) (𝑛 + 2)(𝑛 + 1)𝑥 , R=0.
3)
a) 0,1999989
b) 0,000065
Aula 8
Exercícios para Revisão
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula, você irá resolver os exercícios de revisão para realizar uma boa
verificação.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
8 EXEMPLOS
2 2𝑥 2 2 𝑥2
∫1 [∫1 𝑦 𝑑𝑥]𝑑𝑦 = ∫1 [2𝑦 |1dy
2 4−1 2 3
∫1 dy = ∫1 𝑑𝑦
2𝑦 2𝑦
3 3
𝑙𝑛𝑦 |21 = 𝑙𝑛2
2 2
3 2 1
Exemplo 3: Resolva integral ∫0 ∫1 ∫0 xyz 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
3 2 𝑥2
1 3 2 𝑦𝑧 3 𝑦2 33
∫0 ∫1 [ 2 𝑦𝑧|0]dydz = ∫0 ∫1 𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∫0 𝑧|21dydz = ∫0 4 𝑧 dz =
2 4
3𝑧 2 3 27
| =
8 0 8
1
Exemplo 4: Expresse (1−𝑥)2 como série de potencias.
Solução:
Diferenciando cada lado da equação
∞
1
= 1 + 𝑥 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ = ∑ 𝑥𝑛
1−𝑥
𝑛=0
160
Logo,
∞
1
= 1 + 2𝑥 + 3𝑥 2 + 4𝑥 3 + ⋯ = ∑ 𝑛𝑥 𝑛−1
(1 − 𝑥)2
𝑛=1
1 3 1 3 1
∫0 ∫0 (1 − 𝑥 2 )𝑑𝑦𝑑𝑥 = ∫0 (y − 𝑥 2 𝑦)|0dx = ∫0 (3 − 3 𝑥 2 )𝑑𝑥 =
3x – x³|10 = 2
8.1 Exercícios
4) Resolva:
𝜋 1
𝑦 𝑦
a) ∫0 ∫0 ∫0 sin 𝑦 𝑑𝑧
2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
3 2 1
b) ∫0 ∫0 ∫0 (𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 ) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
3𝑥
4
c) ∫0 ∫02 √16 − 𝑥² 𝑑𝑦 𝑑𝑥
1 3
d) ∫0 ∫0 𝑒 𝑥+3𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦
10) Utilize uma integral tripla para determinar o volume do tetraedro limitado
pelos planos:
𝑥 = 𝑦 2 𝑥 = 𝑧, 𝑧 = 0 𝑒 𝑥=1
11) Use a integral dupla para determinar a área contida em um laço da rosácea
de quatro pétalas r= cos 2θ.
Exercícios.
Referências Bibliográficas
Básica:
ARFKEN, G. B. Física Matemática: Métodos Matemáticos para
Engenharia e Física. Traduzido por Arlete Simille Marques. 1ª Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 2007.
1. 4
2. 32
3. Resposta=
4.
a) Resposta=2
b) Resposta= 28
c) Resposta: 32
d) Resposta: 121,4
5. R: 32/5
6. R: 32/3
7. R: 8
8. (√𝟐, 𝟕𝝅/𝟒, 𝟒) Resposta: (0,0,1)
9. Resposta:
10. Resposta: 4/5
11. Resposta: π/8
𝟏
12. (𝟏𝟒𝟓𝟑/𝟐 − 𝟏) Resposta: 3π/2
𝟓𝟒
13. Resposta:
14. Resposta: 1638,4
𝑛−2
15. ∑∞ 𝑛
𝑛=3 2𝑛−1 𝑥 , R = 2.
2𝑥2𝑛+1
16. ∑∞
𝑛=0 , R = 1.
2𝑛+1
Aula 9
Variáveis complexas, limites e continuidade
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
9 FUNÇÕES COMPLEXAS
Devemos notar que para caracterizar uma função não basta dar a lei de
correspondência J; é necessário dizer o domínio de definição D. Entretanto,
normalmente consideramos funções dadas em termos de relações analíticas bem
definidas w = f (z), sem especificar o domínio de definição.
Nestes casos, devemos subentender que o domínio da função e o conjunto de
todos os valores z, faz sentido à expressão analítica f(z).
Dizemos que uma função f1 com domínio D1 é restrição de uma função f2 com
domínio D2 se D1 estiver contido em D2 e f1(z) = f2(z) para todo z em D1 (Fig. 9.2).
Considerando as condições, dizemos que f2 é uma extensão de JI.
169
sen(2xy + 4y).
9.2.1 Definição
sin 𝑥
Considerando essa definição de continuidade, a função: 𝑓(𝑥) = é
𝑥
Se considerarmos a função:
0, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 2 − 𝑖
𝑔(𝑧) = {𝑧 + 3𝑖
2 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 ≠ 2 − 𝑖
9.2.2 Definição II
Dizemos que uma função f(z) com domínio D tem limite finito L com z → ∞ se,
qualquer > 0, existe M > 0 tal que If(z) - LI < para todo z ∈ D , Izl > M.
Dizemos que f(z) tende a infinito com z tendendo a zo se, qualquer K> 0,
existe > 0 tal que If(z)| > K para todo z ∈ D ∩V` (zo).
Dizemos que f(z) tende a infinito com z tendendo a infinito se, qualquer K > 0,
existe M > 0 tal que lf(z)| > K para todo z ∈ D, Izl > M.
5𝑧 5𝑧
Tomamos como exemplo: Dada a função: 𝑓(𝑧) = 2𝑧−8𝑖 = 2(𝑧−4𝑖), a mesma
Ou seja,
172
5𝑟
0 < |𝑧 − 4𝑖| <
2𝐾
Esta condição deve ser satisfeita juntamente com a condição Izl > r.
Tendo 0 < Iz - 4il < , onde = min {5r / 2K, 4 - r}, obteremos;
|𝑧| = |4𝑖 + (𝑧 − 4𝑖)| ≥ 4 − |𝑧 − 4𝑖| > 4 − 𝛿 > 4 − (4 − 𝑟) = 𝑟
9.3.1 Teorema
9.3.2 Teorema
9.3.3 Teorema
9.3.4 Teorema
Seja g uma função cujo domínio contenha um ponto zo e cuja imagem esteja
contida no domínio de uma função f. Considerando essas condições, se g for
continua em zo e f contínua em g (zo), então a função composta f(g(z)) será contínua
no ponto zo.
9.3.5 Teorema
9.3.6 Corolário
número complexo qualquer é indicado na maioria das vezes pela letra z e a sua
forma geométrica é z = a + bi, onde a é a parte real e b a parte imaginária.
Dado dois números z1 = 2 – i e z2 = -3 + 7i. Somando os dois teremos:
z1 + z2 = (2 – i) + (-3 + 7i)
z1 + z2 = 2- i – 3 + 7i
z1 + z2 = 2 – 3 – i + 7i
z1 + z2 = - 1 + 6i
2+3𝑖
Determinar o número complexo, resultado da divisão lembrando que
1+2𝑖
i² = –1.
Devemos multiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado do
denominador.
Mas o que é conjugado...
Exemplo:
(2 + 5i) * (1 – 2i)
2 – 4i + 5i – 10i² (lembrando que i² = – 1)
2 – 4i + 5i – 10 * (–1)
2 – 4i + 5i + 10
12 + i
(3(-1)2+i(-1-22))=-6-5i
Exemplo 2:
𝑧2 − 5
lim
𝑧 →1+𝑖 𝑖𝑧
(1+𝑖)2 −5 1+2i+𝑖 2 −5 −5+2𝑖 −1−𝑖 7 3
lim = = x−1−𝑖 = 2 + 2 𝑖
𝑧 →1+𝑖 𝑖(1+𝑖) i+𝑖 2 −1+𝑖
Resumo
Nesta aula vimos:
Funções Complexas.
Complementar
A seguir segue alguns vídeos para vocês assistirem
como forma de complementação de estudo.
<https://www.youtube.com/watch?v=dci0thljwek>.
<https://www.youtube.com/watch?v=6h8faoljxe8&index=1&list
=plavuh5kowqoguyxzwj4c_nlrli-4lskws>.
Referências Bibliográficas
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7ª
Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
𝑧 2
3) Mostre que o limite da função: 𝑓(𝑧) = (𝑧) , quando z tende 0 não existe.
4𝑧 2
4) Mostre que lim (𝑧−1)2 = 4
→∞
1
5) Mostre que lim (𝑧−1)3 = ∞
𝑧→1
Gabarito
AULA 9
1)
a) 𝑧 ≠ ±𝑖
b) 𝑅𝑒 𝑧 ≠ 0
2) 𝑓(𝑧) = (𝑥 3 − 3𝑥𝑦 2 + 𝑥 + 1) + 𝑖(3𝑥 2 𝑦 − 𝑦 3 + 𝑦)
𝑥+𝑖𝑥 2 1+𝑖 2
3) 𝑓(𝑧) = (𝑥−𝑖𝑥) = (1−𝑖) = −1
4
4) lim (1−𝑧)2 = 4
𝑧→0
5) lim(𝑧 − 1)³ = 0
𝑧→1
Aula 10
Funções Analíticas e Equações Cauchy-Riemann
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
10 FUNÇÕES ANALÍTICAS
Quando esse limite existe, ele define uma nova função de z, a derivada ou
função derivada da função f, denotada por f'. Então,
𝑓(𝑧 + ∆𝑧) − 𝑓(𝑧)
𝑓 ′ (𝑧) = lim
∆𝑧→0 ∆𝑧
Exemplo:
A função f(z) = Izl2 = x2 + y2 só é derivável em z = 0
(representadas na figura 31). Logo, ∆z = rei, temos:
𝑓(𝑧 + ∆𝑧) − 𝑓(𝑧) (𝑧 + ∆𝑧)(𝑧 + ∆𝑧) − 𝑧𝑧
=
∆𝑧 ∆𝑧
𝑧∆𝑧 + 𝑧∆𝑧 + ∆𝑧∆𝑧
= = 𝑧𝑒 −2𝑖𝜃 + 𝑧 + 𝑟𝑒 −𝑖𝜃
∆𝑧
184
Passando ao limite com r → 0 e denotando este limite com f` (z) , obteremos:
𝑓 ′ 𝜃 (𝑧) = 𝑧𝑒 −2𝑖𝜃 + 𝑧
10.1.1 Definição
Faremos o denominador z ≠ 0,
z-3 ≠ 0 logo z≠ 3
e (z+i)2 ≠ 0 resulta z≠ - i.
É analítica em todo o plano, exceto quando z = 0, 3, - i.
Definição 1:
Seja f uma função complexa de variável complexa definida num
conjunto aberto D e seja z0 ∈ D.
Define-se a derivada de f em z , e denota-se por f`(z0) (ou df /dz
0
(Caso exista). Se f tem derivada em z0 (i.e., se este limite existe) então f diz
diferenciável em z0.
Definição 2:
Seja f uma função complexa de variável complexa definida num
conjunto aberto D e
Seja z0 ∈ D.
A função f diz analítica em z0 se é diferenciável em z0 e numa
certa vizinhança de z0.
Se f é analítica em todos os pontos de D então diz-se analítica em D.
Seja D ⊆ C um conjunto aberto e sejam f e g funções analíticas em D.
São válidas as seguintes propriedades:
af(z) + bg(z) é analítica em D e [af(z) + bg(z)]` = af`(z) + bg`(z),
Derivando:
f´(z) = 8z – 3z2 + 10i
g(z) = (2z + 3) 4
e
𝑣(𝑥, 𝑦 + 𝑡) − 𝑣(𝑥, 𝑦) 𝑢(𝑥, 𝑦 + 𝑡) − 𝑢(𝑥, 𝑦)
𝑓 ′ (𝑧) = lim − 𝑖 lim
𝑡→0 𝑡 𝑡→0 𝑡
188
10.3.1.1 Teorema
Seja u (x, y) e v (x, y) junções reais com derivadas parciais contínuas numa
região R. Logo, a condição necessária e suficiente para que a função f (z) = u (x, y) +
189
e
𝑢𝑦 (𝑥 + 𝑘, 𝑦 + 𝜃2 𝑡) = 𝑢𝑦 (𝑥, 𝑦) + 𝛿2
10.3.1.2 Corolário
Qualquer função com derivado zero em toda região é constante; uma função
que só assume valores reais em toda uma região também constante.
Qualquer função com derivado zero em toda região é constante; uma função
que só assume valores reais em toda uma região também constante.
Agora veremos que as equações de Cauchy-Riemann escritas em
coordenadas polares assumem a seguinte forma:
𝜕𝑢 1 𝜕𝑣 𝜕𝑣 1 𝜕𝑢
= 𝑒 =−
𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃
x = r cos e y = r sen,
Se derivarmos com relação a x, obteremos:
𝜕𝑟 𝜕𝜃
1= cos 𝜃 − 𝑟 sin 𝜃
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑟 𝜕𝜃
0= sin 𝜃 + 𝑟 cos 𝜃
𝜕𝑥 𝜕𝑥
No qual
𝜕𝑟 𝜕𝜃 sin 𝜃
= cos 𝜃 𝑒 =−
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝑟
E em relação à y,
𝜕𝑟 𝜕𝜃 cos 𝜃
= sin 𝜃 𝑒 =
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝑟
e
𝜕 𝜕𝑟 𝜕 𝜕𝜃 𝜕 𝜕 sin 𝜃 𝜕
= + = cos 𝜃 −
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑟 𝜕𝑥 𝜕𝜃 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃
𝜕 𝜕𝑟 𝜕 𝜕𝜃 𝜕 𝜕 cos 𝜃 𝜕
= + = sin 𝜃 +
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑟 𝜕𝑦 𝜕𝜃 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃
Assim obteremos,
𝜕𝑢 sin 𝜃 𝜕𝑢 𝜕𝑣 cos 𝜃 𝜕𝑣
cos 𝜃 − = sin 𝜃 +
𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃
e
𝜕𝑢 cos 𝜃 𝜕𝑢 𝜕𝑣 sin 𝜃 𝜕𝑣
sin 𝜃 + = − cos 𝜃 +
𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃
Quando multiplicamos a primeira das equações por cos e a segunda por sen
e somando-as, obtemos a prova, e assim analogamente para a segunda equação.
Exemplo: Verificar a analiticidade da função complexa f(z)=𝑧 6 .
Solução: reescrevendo f na forma polar, obtemos
f(z)=𝑟 6 [cos(6𝜃) + 𝑖𝑠𝑒𝑛(6𝜃)], 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑟 = |𝑧| e 𝜃 = 𝐴𝑟𝑔(𝑧). Temos
u(r, 𝜃) = 𝑟 6 cos(6𝜃) e v(r, 𝜃)= 𝑟 6 𝑠𝑒𝑛(6𝜃), donde:
𝑢𝑟 = 6𝑟 5 cos(6𝜃) e 𝑣𝜃 = 6𝑟 6 cos(6𝜃),
𝑢𝜃 = −6𝑟 6 sen(6𝜃) e 𝑣𝑟 = 6𝑟 5 sen(6𝜃),
192
10.3.3.1 Teorema
Função analítica;
Regras de derivação;
Equações de Cauchy-Riemann;
Equações de Cauchy-Riemann em coordenadas polares;
Interpretação geometrica.
Complementar
A seguir segue alguns vídeos para vocês assistirem
como forma de complementação de estudo.
<https://www.youtube.com/watch?v=oml7_mfbmri&index=4&li
st=plavuh5kowqoguyxzwj4c_nlrli-4lskws>.
<https://www.youtube.com/watch?v=cjuod7dj7wm&index=5&li
st=plavuh5kowqoguyxzwj4c_nlrli-4lskws>.
<https://www.youtube.com/watch?v=bndfls0zasy&index=6&list=plavuh5kowqoguyxzw
j4c_nlrli-4lskws>.
Referências Bibliográficas
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7ª
Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
3) Determine onde f`(z) existe e encontre o seu valor quando f(z) = 1/z:
4) Determine onde f`(z) existe e encontre o seu valor quando f(z) = x2 + iy2;
1
5) 𝑓 ′ (𝑧) = 2𝑓(𝑧)
Aula 11
Funções exponenciais, Funções Trigonométricas,
Funções Hiperbólicas e Logaritmo
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
11 FUNÇÕES ELEMENTARES
• ∀𝑧 ∈ ℂ, exp(𝑧) = exp(𝑧)
• ∀𝑧 ∈ ℂ, exp(𝑧 + 2𝜋𝑖) = exp(𝑧)
𝑦
Onde 𝑟 = |𝑧| = √𝑥 2 + 𝑦² e 𝜃 = arctan (𝑥 )
Então temos:
𝑒 3+𝑖 = 𝑒 3 (𝑐𝑜𝑠1 + 𝑖𝑠𝑖𝑛1) = 𝑒 3 cos 1 + (𝑒 3 𝑠𝑖𝑛1 )𝑖;
𝜋 𝜋 𝜋 −√2 −√2
𝑒 − 4 𝑖 = 𝑒 0 (cos (− ) + 𝑖𝑠𝑖𝑛 (− )) = − 𝑖
4 4 2 2
𝑒 2±3𝜋𝑖 = 𝑒 2 (cos(±3𝜋) + 𝑖𝑠𝑖𝑛 (±3𝜋)) = 𝑒 2 (−1 + 0𝑖) = −𝑒 2 + 0𝑖 = 𝑒 2 .
202
As fórmulas de derivação (sen z)' = cos z, (cos z)' = -sen z etc. são definidas a
partir de (ez)' = ez.
Sendo assim, temos que:
sin² 𝑧 + cos² 𝑧 = 1
sin(𝑧1 + 𝑧2 ) = sin 𝑧1 cos 𝑧2 + cos 𝑧1 sin 𝑧2
cos(𝑧1 + 𝑧2 ) = cos 𝑧1 cos 𝑧2 − sin 𝑧1 sin 𝑧2
𝜋 𝜋
sin 𝑧 = cos ( − 𝑧) 𝑒 cos 𝑧 = sin ( − 𝑧)
2 2
Quando tentamos separar as partes real e imaginária das funções sen z e cos
z, elas aparecem.
Pra (senh z)' = cosh z e (cosh z)' = senhz é fácil à visualização.
As demais funções hiperbólicas são definidas pelas relações usualmente
utilizadas, que são:
sinh 𝑧 1
tanh 𝑧 = 𝑒 sech 𝑧 =
cosh 𝑧 cosh 𝑧
11.6 Logaritmo
A fórmula:
log(𝑧1 𝑧2 ) = log 𝑧1 + log 𝑧2
205
𝑎
cos 𝜃 =
|𝑧|
𝜃 = arg(𝑧)
|𝑧| = √𝑎2 + 𝑏 2
Exemplo:
Dado o número complexo z = 2 + 2i, determine o módulo e o argumento de z.
Solução: Pelo número complexo z = 2 + 2i, sabemos que a = 2 e b = 2.
Segue que:
Vamos calcular o módulo de z.
|𝑧| = √𝑎2 + 𝑏 2
|𝑧| = √22 + 22 = √8=2√8
𝑏 2 1 √2 √2
sin 𝜃 = |𝑧|= = 𝑥 =
2√2 √2 √2 2
𝑎 2 √2
cos 𝜃 = |𝑧|=2√2 = 2
√2 √2
(cos θ, sem θ) = ( 2 , )
2
Funções elementares;
Função exponencial;
Propriedades da função exponencial;
Funções trigonométricas;
Funções hiperbólicas;
Propriedades das funções trigonométricas e hiperbólicas;
Logaritmo;
Propriedades do logaritmo.
Complementar
A seguir segue alguns vídeos para vocês assistirem
como forma de complementação de estudo.
<https://www.youtube.com/watch?v=9NNwxKM2h5U>.
<https://www.youtube.com/watch?v=Rhggt0pP3KA>.
Referências Bibliográficas
Básica:
ARFKEN, G. B. Física Matemática: Métodos Matemáticos para
Engenharia e Física. Traduzido por Arlete Simille Marques. 1ª Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 2007.
1) Resposta 1: exp(±3𝜋𝑖) = −1
2) Resposta 2: exp 𝜋𝑖 = −1
𝜋
4) Resposta 4: 1 − 2 𝑖
1 𝜋
5) Resposta 5: 2 ln 2 − 4 𝑖
𝜋
6) Resposta 6: log(2𝑖) = 2(ln √2 + 4
7) Resposta 7: sec² 𝑧
Aula 12
Transformações por Funções Elementares
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
12.2 Funções zn
Exemplo 2:
Seja w = z² e z = x + yj.
Obtenha a transformação z →w
w = z² →u + vj = (x + yj)² → u + vj = x² ‐ y² + 2xyj
Logo, u = x² ‐ y² e v = 2xy
Se
z`= cz + d, z`` = 1/z`
Teremos
w = a/c + (bc – ad / c) z``.
Exemplo 4:
Vamos encontrar o caso especial da transformação fracionaria
linear:
𝑎𝑧 + 𝑏
𝑤= (𝑎𝑑 − 𝑏𝑐 ≠ 0)
𝑐𝑧 + 𝑑
Nos pontos:
W1= 1, w2= i e w3= -1
221
12.5 Função z ½
É a função f(z) = z ½ = √𝑟𝑒𝑥𝑝 i/2, onde z = exp i/2, em cada ponto z toma
dois valores, exceto na origem. Um valor será o oposto do outro, pois quando é
acrescido de 2𝜋, exp (i/2) muda só em sinal. Sabemos que a função f pode ser
escrita como z ½ = exp (½ log z) , onde r > 0. O ramo principal da função f(z) = z ½ =
√𝑟𝑒𝑥𝑝 i/2 é f1(z) = exp (½ log z) = √𝑟exp i/2.A função –f1 será: -f1 = √𝑟𝑒𝑥𝑝 (i( + 2𝜋)
/ 2, onde r > 0, - 𝜋 < < 𝜋, que é outro ramo com o mesmo corte de ramo. Onde
todos os valores ± f1 representam a totalidade dos valores de f(z), exceto os pontos
de corte. Outros ramos de z ½ é f2(z) = √𝑟𝑒𝑥𝑝 i / 2, onde r > 0, 0 < < 2𝜋, e f2, onde
cada um tem = 0. Um ramo com corte = 𝛼 é f𝛼(z) = √𝑟𝑒𝑥𝑝 i / 2, onde r > 0, 𝛼 <
< 𝛼 + 2 π (Fig. 70):
222
Fonte: UM (20--)
1. 0 < v < 1.
2. w = iz + 1.
3. u2 + ( v + c)2 > c2, v < 0.
4. (u – ½)2 + v2 < (1/2)2, v < 0.
5. w = (i – z) / (i + z).
Aula 13
Teorema de Stokes
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
13 TEOREMA DE STOKES
∮ 𝐹 𝑑𝑟 = ∬ 𝑟𝑜𝑡 𝐹 𝑑𝑠
𝑐 𝑠
∮ 𝐹 𝑑𝑟 = ∬ 𝑟𝑜𝑡 𝐹 𝑑𝑆 = ∬ (𝑟𝑜𝑡 𝐹) 𝑘 𝑑𝐴
𝐶 𝑆 𝑆
Exemplo 1:
Calcular ∮ 𝑐 F. dr, no qual F (x, y, z) = -y2i + xj + z2k, e C é a
curva da intersecção do plano y + z = 2 com o cilindro x2 + y2 =
1 (com orientação no sentido anti-horário quando vista por
cima).
Resolução:
De acordo com o teorema de Stokes,
∮ 𝐹 𝑑𝑟 = ∬ 𝑟𝑜𝑡 𝐹 𝑑𝑆 = ∬ 𝐹 ||𝑟𝜌 × 𝑟0 || 𝑑𝐴 = 𝜋
𝐶 𝐶 𝐷
Descreve a superfície S.
Exemplo 2:
Seja M = {(x, y, z, w) ∈ ℝ4 : w2 + 1 = x2 + y2 + z2 , 0 ≤ w ≤ 2}.
Calcule ʃ Mµ dx ∧ dy ∧ dz onde µ é a orientação de M dada pela
normal que aponta na direção do eixo dos ww.
Resolução:
Seja V = {(x, y, z, w) ∈ ℝ4 : w2 + 1 ≥ x2 + y2 + z2 , 0 ≤ w ≤ 2}. Sendo V um
conjunto compacto e
𝜕𝑉 = 𝑀 ∪ 𝑇1 ∪ 𝑇2
∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 = 0
𝜕𝑉
Qualquer que seja a orientação escolhida para ∂V. Pela aditividade do integral
concluímos que:
234
∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 + ∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 + ∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 = 0
𝜇 𝜇
𝑀𝜇 𝑇1 𝑇2
∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 = − ∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 − ∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧
𝜇 𝜇
𝑀𝜇 𝑇1 𝑇2
= ∫ −𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧 − ∫ 𝑑𝑥 ∧ 𝑑𝑦 ∧ 𝑑𝑧
𝜇 𝜇
𝑇1 𝑇2
= ∫ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 − ∫ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑇1 𝑇2
= 𝑉3 (𝑇1 ) − 𝑉3 − (𝑇2 )
4𝜋 4𝜋 3
= − √5
3 3
Exemplo 3:
Calcular a integral ʃ ʃS rot F. dS, em que F(x, y, z) = xzi + yzj +
xyk, e S é a parte da esfera x2 + y2 + z2 = 4 que está dentro do
cilindro x2 + y2 = 1 e acima do plano xy.
Resolução:
De acordo com o teorema de Stokes temos que;
2𝜋
∬ 𝑟𝑜𝑡 𝐹 𝑑𝑆 = ∮ 𝐹 𝑑𝑟 = ∫ (𝐹 𝑟 ′ (𝜃)) 𝑑𝜃 = 0
𝑆 𝐶 0
em que:
𝑟(𝜃) = cos 𝜃𝑖 + sin 𝜃𝑗 + √3𝑘
235
Exemplo 4:
Use a integral de superfície no Teorema de Stokes para
calcular a circulação do campo:
F= (2y, 3x, -z2)
∬𝑆 1 𝑑𝑥𝑑𝑦 = área de S= 9𝜋
Exemplo 5:
Use a integral de superfície no Teorema de Stokes para
calcular a circulação do campo
F = (y2+z2, x2 + z2, x2+y2)
1) ∫𝑆 𝐹 𝑛 𝑑𝑉2 = 60𝜋
3) -π
4) π
1 1 3𝜋
5) − 3 (2𝜋 − 2 𝜋) + 2𝜋 = 2
Aula 14
Teoremas da Divergência (Teorema de Gauss)
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
∯ 𝐹 𝑛 𝑑𝑆 = ∭ 𝑑𝑖𝑣 (𝐹) 𝑑𝑉
𝑆 𝐵
245
Você sabia...
Johann Carl Friedrich Gauss nasceu em Braunschweig, 30 de
abril de 1777 e morreu em Göttingen, 23 de fevereiro de 1855,
foi um matemático, astrônomo e físico alemão. Conhecido
como o príncipe dos matemáticos. Muitos consideram Gauss o
maior gênio da história da matemática. Seu QI foi estimado em
cerca de 240. Wikipédia
Exemplo 1:
Seja 𝐹⃗ :D ⊂ R3 →R3 um campo vetorial tridimensional dado por 𝐹⃗ (x,y,z) =
⃗⃗ . O seu divergente será:
x2yz 𝑖⃗ + xy2z 𝑗⃗ +xyz2 𝑘
Resolução:
𝜕𝑓1 𝜕𝑓2 𝜕𝑓3
Jogando na formula Div𝐹⃗ = 𝜕𝑥 + 𝜕𝑦 + 𝜕𝑧 e realizando as derivadas parciais
obteremos:
𝜕 𝜕 𝜕
𝛻. 𝐹⃗=𝜕𝑥 (x2yz) + 𝜕𝑦 (xy2z) + 𝜕𝑧 (xyz2)
= 2xyz +2xyz+2xyz
= 6xyz
Teorema 1:
⃗⃗ : D ⊂ R3→ R3 um campo vetorial
Seja F
tridimensional dado por ⃗F⃗(x,y,z) = f1(x,y,z) ⃗i + f2 (x,y,z) ⃗j
+f3(x,y,z) ⃗⃗
k tal que suas compontes f1, f2, f3 : D ⊂ R3 →R3 sejam
contínuas e tenham derivadas parciais de primeira ordem
contínuas em D e D ⊂ R3 uma região do espaço regular e suave tal que sua fronteira
S ⊂ R3 seja regular e suave, que suas projeções Sxy no plano xy, Syz no plano yz e
Sxz no plano xz sejam regiões fechadas de R2 com fronteira suave e que retas
paralelas aos eixos coordenados que atravessem suas projeções cortem S em no
máximo dois pontos (Fig. 77) então:
247
∭ 𝛻. 𝐹⃗ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∬ 𝐹.
⃗⃗⃗⃗ 𝑛⃗⃗𝑑𝜎
𝐷
Figura 78
∭ 𝛻. 𝐹⃗ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∬ 𝐹.
⃗⃗⃗⃗ 𝑛⃗⃗𝑑𝜎
𝐷
Exemplo 2:
Vamos utilizar o Teorema da Divergência para avaliar a integral de superfície
do campo vetorial F (x, y, z) = (3xy2, xez, z3) através da superfície do sólido pelo
cilindro y2 + z2 = 1x nos planos x = -1 e x = 2.
Para resolver este problema, neste caso o sólido com superfície S, pode
descrever como a união de três superfícies, S1, S2 e S3, como indica a Figura 71.
Ao aplicarmos o Teorema da Divergência, teremos:
= ∭ ∇. (3𝑥𝑦 2 , 𝑥𝑒 𝑧 , 𝑧 3 )𝑑𝑉
𝐵
Fazendo:
𝜕𝑓1 𝜕𝑓2 𝜕𝑓3
Div𝐹⃗ = 𝜕𝑥 + 𝜕𝑦 + 𝜕𝑧
Obtemos:
= ∭(3𝑦 2 + 0 + 3𝑧 2 )𝑑𝑉
𝐵
249
= 9𝜋
Exemplo 3:
Utilizando o Teorema da Divergência para avaliar a integral de superfície do
campo vetorial F (x, y, z) = (z2x, 1/3 y3 + tan z, x2z + y2) através da superfície do
sólido delimitada pela parte superior da esfera x2 + y2 + z2 = 1.
Para resolvermos este problema, a superfície S que delimitam a esfera x2 + y2
+ z2 = 1 observada na Figura X, pode ser parametrizada pela função vetorial g -> ℝ2 /
g (∅, θ) = (sen(φ)cos(θ), sen(φ)sen(θ), sen(φ)cos(φ)).
250
∯ 𝐹. 𝑛𝑑𝑆 = ∭ 𝑑𝑖𝑣(𝐹)𝑑𝑉
𝑆 𝐵
1
= ∭ ∇ (𝑧 2 𝑥, 𝑦 3 + tan(𝑧) , 𝑥 2 𝑧 + 𝑦 2 ) 𝑑𝑉
3
𝐵
= ∭(𝑧 2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 ) 𝑑𝑉
𝐵
= 4𝜋
.
Podemos observar que o cálculo da integral ∯𝑆 𝐹. 𝑛𝑑𝑆 realiza-se de uma
forma mais fácil do que se tivesse resolvido a integral do campo vetorial F sobre a
superfície S (Fig.80).
x + y + z = a, onde x = 0, y = 0, z = 0.
S : x2 + y2 = z2 (0≤ 𝒛 ≤ 𝟒)
1) π / 6.
2) 3a5 / 20
3) 128 π
4) 0
Aula 15
Revisão de Conteúdo
APRESENTAÇÃO DA AULA
Você irá revisar o conteúdo e irá aplicar seu conhecimento adquirido durante
o curso sobre Variáveis Complexas, Limite e Continuidade, Equações de Cauchy-
Riemann, Função Exponencial, Função Logarítima e Função Trigonométrica.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
15 EXERCÍCIOS APLICADOS
3) Mostre que:
𝑧2 + 1
lim =∞
𝑧→∞ 𝑧 − 1
a) lim 𝑇(𝑧) = ∞ 𝑠𝑒 𝑐 = 0
𝑧→∞
𝑎
b) lim 𝑇(𝑧) = 𝑒 lim𝑑 𝑇(𝑧) = ∞ 𝑠𝑒 𝑐 ≠ 0
𝑧→∞ 𝑐
𝑧→
𝑐
6) Mostre que quando f (z) = x3 + i(1 − y)3 a função pode ser escrita como f`(z)
= ux + ivx = 3x2, somente quando z = i.
7) Escreva |exp (2z + i)| e |exp (iz2)| em relação a x e y. Mostre que |exp (2z +
i) + exp (iz2)| ≤ e2x + e−2xy.
Exercícios.
Complementar
A seguir segue alguns vídeos para vocês assistirem como
forma de complementação de estudo.
<https://www.youtube.com/watch?v=FLZOW9X2Muo>.
<https://www.youtube.com/watch?v=q522eVB8Kgw>.
<https://www.youtube.com/watch?v=9CWHOgFDxAs>.
Referências Bibliográficas
Básica:
ARFKEN, G. B. Física Matemática: Métodos Matemáticos para
Engenharia e Física. Traduzido por Arlete Simille Marques. 1ª Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 2007.
2
1) 𝑓(𝑧) = 𝑧 + 2𝑖𝑧
1 1
2) 𝑓(𝑧) = (𝑟 + 𝑟 ) cos 𝜃 + 𝑖 (𝑟 − 𝑟 ) sin 𝜃
𝑐+𝑑𝑧 𝑐
3) lim 𝑎+𝑏𝑧 = 𝑎 = 0
𝑧→0
4)
𝑐+𝑠𝑧 𝑐
a) lim 𝑎+𝑑𝑧 = 𝑎 = 0
𝑧→0
𝑎+𝑏𝑧 𝑎
b) lim =
𝑧→0 𝑐+𝑑𝑧 𝑐
𝑓(𝑧)
5) 𝑓 ′ (𝑧) = 𝑖 𝑧
12) 𝑧 = 𝑖
13) log(𝑧1 ) + log(𝑧2 )
14) csc²(𝑧)
Aula 16
Exercícios de Revisão
APRESENTAÇÃO DA AULA
Você irá revisar o conteúdo e irá aplicar seu conhecimento adquirido durante
o curso sobre Transformações por Funções Elementares, Teorema de Stokes e
Teorema de Gauss.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
16 EXERCÍCIOS APLICADOS
4) Encontre a transformação bilinear que leva os pontos z1; z2, z3 nos pontos
w1 = 0, w2 = i, w3 = ∞.
1) R.: v > u.
2) (u – ½)2 + v2 > (1/2)2,u > 0, v > 0.
3) w = -1 / z.
4) w = (z – z1) (z2 – z3) / (z – z3) (z2 – z1)
5)
6) 0
7) 9.
8) 0
9) -4
10) 108 + 6.
11) 12
12) 12
13)
14) -8