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Diretoria EaD
Muriel Batista de Oliveira | Currículo lattes
Gerência EaD
Jamil Bussade Neto | Currículo lattes
Projeto Gráfico
Jaqueline de Souza Ferreira Batista | Currículo lattes
Revisora Ortográfica
Eliane Azevedo | Currículo lattes
C416c
Cerqueira, Niander Aguiar
Gestão organizacional [recurso eletrônico] / Niander Aguiar Cerqueira /
Victor Barbosa de Souza / Design e editoração Thiago Carneiro Ximenes... [et
al.] ; Revisão ortográfica Eliane Azevedo. – Itaperuna : Instituto Begni Ltda. 2019.
CDD 515
Sobre o autor
Currículo lattes
Sobre o autor
Currículo lattes
Apresentação
Bons estudos!
Objetivos
PARA
ATIVIDADE
REFLEXÃO
EXEMPLO VÍDEO
ANOTAÇÕES LEMBRETE
Aula 1
Relações entre funções com
derivadas iguais primitivas de uma função
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula faremos uma relação entre funções que apresentam uma mesma
derivada, apresentando assim o conceito de primitivas de uma função. O primeiro
passo dentro do cálculo Integral é entender o conceito de primitiva de uma função.
Nessa aula, nosso objeto principal é leva-lo a entender esse conceito e como associar
integral e derivadas.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
1 INTRODUÇÃO
−1 𝑠𝑒 𝑥 > 0
𝑓(𝑥) = {
1 𝑠𝑒 𝑥 < 0.
𝑓(x) é tal que 𝑓’ (x) = 0 em todo x no seu domínio, mas 𝑓 não é constante.
Com essa hipótese, podemos afirmar que 𝑓(x) é contínua no intervalo [x, x0 ] e
derivável no intervalo ]x, x0 [. Com x interior a 𝐼, pela hipótese 𝑓 ′ (x) = 0, logo
𝑔(x) = 𝑓(x) + 𝑘
para todo x em 𝐼.
Demonstrando o corolário:
Seja uma função;
Contínua em 𝐼 e para todo x interior a 𝐼, se a derivada dessa função for tal que:
para todo 𝑥 em 𝐼.
′
𝑓(x) 𝑓 ′ (x) ∙ 𝑒 x − 𝑓(x) ∙ 𝑒 x
( ) =
𝑒x (𝑒 𝑥 )2
′
𝑓(x) 𝑓(x) ∙ 𝑒 x − 𝑓(x) ∙ 𝑒 x
( x
) = =0
𝑒 (𝑒 𝑥 )2
para todo x em ℝ. Pelo teorema 1, existe uma constante k tal que, para todo
𝑥,
′
𝑓(x) 𝑓 (𝑥)
( x
) =0 → = 𝑘,
𝑒 𝑒𝑥
ou seja,
𝒇(𝐱) = 𝒌𝒆𝐱 .
𝑑𝑦
= 𝑦 ⇔ 𝑦 = 𝑘𝑒 𝑥 , 𝑘 constante.
𝑑𝑥
𝑑𝑦
(Observe: 𝑦 = 𝑓(𝑥) é a solução da equação diferencial 𝑑𝑥
= 𝑦 se, e somente
𝑑𝑦
= 𝑦 𝑒 𝑓(0) = 2
𝑑𝑥
𝑑𝑦
Resolução: Conforme definido anteriormente, = 𝑦 ⇔ 𝑦 = 𝑘𝑒 𝑥 , k constante.
𝑑𝑥
𝒚 = 𝒇(𝐱) = 𝟐𝒆𝐱 .
P á g i n a | 16
Ou,
𝑓 ′ (𝑥) =∝ 𝑓(𝑥) ⇔ 𝑓(𝑥) = 𝑘 𝑒 ∝𝑥 , e k constante.
𝑑𝑦
Resolução: = 3𝑦 ⇔ 𝑦 = 𝑘 𝑒 3𝑥 (k constante)
𝑑𝑥
A função procurada é:
𝒚 = − 𝒆𝟑𝒙, x ∈ ℝ.
Ex. 5. Determine uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥), definida num intervalo aberto 𝐼, com 𝐼 ∈
𝐼, tal que 𝑓(1) = 1 e, para todo 𝑥 em 𝐼,
𝑑𝑦
= 𝑥𝑦.
𝑑𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 𝑓(𝑥).
Como a função f deve ser derivável em 𝐼, resulta que 𝑓 deve ser, também,
contínua em 𝐼. Então, a condição 𝑓(1) = 1 e o teorema da conservação do sinal
garantem-nos que, para 𝑥 próximo de 1, devemos ter 𝑓(𝑥) > 0. Vamos, então,
procurar 𝑓 definida num intervalo aberto 𝐼, e que, neste intervalo, satisfaça a
condição 𝑓(𝑥) > 0. Temos, então,
P á g i n a | 17
𝑓 ′ (𝑥)
= 𝑥, 𝑥 ∈ 𝐼.
𝑓(𝑥)
Então;
𝑥²
[ln 𝑓(𝑥)]′ = ( 2 )’.
𝑥²
para todo 𝑥 em I. Como as derivadas das funções ln(𝑓(𝑥)) e 2
são iguais em
𝐼, do Corolário acima podemos afirmar que existe uma constante k tal que, para todo
x em 𝐼,
𝑥²
ln 𝑓(𝑥) = + 𝑘.
2
Da condição 𝑓(1) = 1, segue;
12 1
ln 𝑓(1) = 2
+ 𝑘 → k = − 2.
Ex. 6. Determine uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥), definida num intervalo aberto 𝐼, com 1 ∈
𝐼, tal que 𝑓(1) = −1 e, para todo 𝑥 em 𝐼,
𝑑𝑦
= 2 𝑦².
𝑑𝑥
[𝑓(𝑥)]−2 𝑓 ′ (𝑥) = 2, 𝑥 ∈ 𝐼.
Então;
{−[𝑓(𝑥)]−1 }′ = (2𝑥)′ , 𝑥 ∈ 𝐼.
1
Satisfaz as condições dadas. (Observação: a condição 𝑥 > 2
é para garantir
Seja 𝑓(𝑥) uma função definida no intervalo I. Uma função 𝐹(𝑥), deninida em I,
tal que
𝐹 ′ (𝑥) = 𝑓(𝑥)
P á g i n a | 19
em ℝ,
′
′ (𝑥)
𝑥3 3𝑥 2
𝐹 =[ ] = = 𝒙².
3 3
𝑥³
Ex. 2. Seja a função 𝐺(𝑥) = 3
+ 𝑘, com k uma constante. Observe que 𝐺(𝑥)
𝒚 = 𝑭(𝒙) + 𝒌, 𝑘 constante,
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥) + 𝑘.
Ex. 4. Calcule:
P á g i n a | 20
a) ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥.
b) ∫ 𝑑𝑥.
Resolução:
′
𝑥3 𝑥³
a) [ ] = 𝑥². Logo, ∫ 𝑥² 𝑑𝑥 = + 𝑘.
3 3
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 1 . 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝑘
pois, (𝑥)′ = 1.
Ex. 5. Calcule ∫ 𝑥 ∝ 𝑑𝑥, onde ∝≠ −1 é um real fixo. Resolução: Uma vez que
1 ′
[∝+1 𝑥 ∝+1 ] = 𝑥 ∝ , logo
𝑥 ∝+ 1
∫ 𝑥 ∝ 𝑑𝑥 = ∝ +1
+ 𝑘.
Ex. 6. Calcule:
a) ∫ 𝑥³ 𝑑𝑥
1
b) ∫ 𝑥² 𝑑𝑥.
Resolução:
′
𝑥4 1
a) Sendo [ 4 ] = 4
4𝑥 3 = 𝑥 3
𝒙𝟒
∫ 𝒙𝟑 𝒅𝒙 = + 𝒌.
𝟒
Ou ainda, da definição do Ex. 5, temos que:
𝑥 3+1 𝑥4
∫ 𝑥 3 𝑑𝑥 = 3+1
+𝑘 = 4
+ 𝑘.
1
b) Sendo ∫ 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 −2 𝑑𝑥, da expressão definida no Ex. 5.
1 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 −2 𝑑𝑥 = 𝑥 −2+1 + 𝑘 = −𝑥 −1 + 𝑘
𝑥² −2 + 1
e, portanto,
𝟏 𝟏
∫ 𝒅𝒙 = − + 𝒌.
𝒙² 𝒙
3
Ex.7. Calcule ∫ √𝑥² 𝑑𝑥. Resolução: Aplicando a formulação definida no Ex. 5:
P á g i n a | 21
2 5
𝟑 𝑥 3+1 𝑥3
∫ √𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2/3 𝑑𝑥 = +𝑘 = +𝑘
2 5
3 + 1
3
ou seja,
𝟑 𝟑𝟑 𝟓
∫ √𝒙² 𝒅𝒙 = √𝒙 + 𝒌
𝟓
1
Ex. 8. Calcule ∫ (𝑥 5 + + 4) 𝑑𝑥.
𝑥³
ou seja,
1 𝑥 6 𝑥 −2
∫ (𝑥 5 + + 4) 𝑑𝑥 = − + 4𝑥 + 𝑘
𝑥3 6 2
e, portanto,
𝟓
𝟏 𝒙𝟔 𝟏
∫ (𝒙 + + 𝟒) 𝒅𝒙 = − + 𝟒𝒙 + 𝒌.
𝒙³ 𝟔 𝟐𝒙²
1 1
Ex. 9. Calcule ∫ 𝑥 𝑑𝑥, 𝑥 > 0. Resolução: Do Cálculo 1 aprendemos que (ln 𝑥)′ = 𝑥.
Então,
1
∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑘, 𝑥 > 0.
𝑥 ∝+1
ۓ + 𝑘 → se ∝≠ −1
ۖ ∝ +1
∝
∫ 𝑥 𝑑𝑥 = ⋮
۔ ⋮
ۖ
(ەln 𝑥) + 𝑘 → se ∝= −1 (𝑥 > 0)
1
Ex. 10. Calcule ∫ (𝑥 + √𝑥) 𝑑𝑥, 𝑥 > 0. Resolução: Sabe-se que
P á g i n a | 22
1 3
1 1 1 𝑥 2+1 𝑥2
∫ ( + √𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ ( + 𝑥 2 ) 𝑑𝑥 = (ln 𝑥) + + 𝑘 = ln x + +𝑘
𝑥 𝑥 1 3
+1
2 2
ou seja,
𝟏 𝟐
∫ ( + √𝒙) 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧 𝒙 + √𝒙𝟑 + 𝒌.
𝒙 𝟑
2
Ex. 11. Calcule ∫ 𝑑𝑥, 𝑥 > 0. Resolução: Do Cálculo 1 aprendemos que
𝑥
1
(ln 𝑥)′ = 𝑥. Então,
1
2∫ 𝑑𝑥 = 2𝑙𝑛 𝑥 + 𝑘 = 𝒍𝒏 𝒙𝟐 + 𝒌,, 𝑥>0
𝑥
Resolução:
1 −𝑥
a) ∫ 𝑒 −𝑥 𝑑𝑥 = −1
𝑒 + 𝑘 = 𝒆−𝒙 + 𝒌
𝟏
b) ∫ 𝑒 5𝑥 𝑑𝑥 = 𝟓
𝒆𝟓𝒙 + 𝒌.
1 𝟏
c) ∫(−𝑒)−2𝑥 𝑑𝑥 = −2
(−𝑒)−2𝑥 + 𝑘 = 𝟐 𝒆−𝟐𝒙 + 𝒌
𝟏
d) ∫ 𝑒 𝜋𝑥 𝑑𝑥 = 𝒆𝝅𝒙 + 𝒌.
𝝅
P á g i n a | 23
𝑑𝑦
Resolução: Se 𝑑𝑥
= −𝑥 2 → 𝑦 = − ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥. Do teorema 2 temos que;
𝒙³
𝑦(𝑥) = − ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = − + 𝒌.
𝟑
𝑑𝑦
Resolução: Se 𝑑𝑥
= 2𝑥 → 𝑦 = ∫ 2𝑥 𝑑𝑥. Do teorema 2 temos que;
𝑥 1+1
𝑦(𝑥) = ∫ 2𝑥 𝑑𝑥 = 2 + 𝑘 = 𝒙𝟐 + 𝒌.
1+1
1
∫ 𝐶𝑜𝑠 (𝑎𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑆𝑒𝑛 (𝑎𝑥) + 𝑘.
𝑎
Resolução:
𝑑²𝑦 𝑑𝑦
=𝑥+1 → = ∫(𝑥 + 1)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 1𝑑𝑥.
𝑑𝑥² 𝑑𝑥
Assim,
𝑑𝑦 𝑥²
𝑦 ′ (𝑥) = = + 𝑥 + 𝑘1 .
𝑑𝑥 2
𝑑𝑦
Seja a condição dada de que 𝑦 ′ (0) = 0 𝑜𝑢 | =0
𝑑𝑥 𝑥=0
P á g i n a | 25
0²
𝑦 ′ (0) = + 0 + 𝑘1 = 0 → 𝒌𝟏 = 𝟎,
2
ficando então;
𝒅𝒚 𝒙𝟐
= + 𝒙.
𝒅𝒙 𝟐
Resolução:
𝑑²𝑦 𝑑𝑦
= 𝑥2 − 1 → = ∫(𝑥 2 − 1)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 − ∫ 1𝑑𝑥.
𝑑𝑥² 𝑑𝑥
Assim,
𝑑𝑦 𝑥3
= 𝑦 ′ (𝑥) = − 𝑥 + 𝑘1 .
𝑑𝑥 3
ficando então;
𝒅𝒚 𝒙𝟑
= − 𝒙 + 𝟏.
𝒅𝒙 𝟑
Resolução:
𝑑²𝑥 𝑑𝑥 −𝐶𝑜𝑠 (2𝑡)
= 𝑆𝑒𝑛 (2𝑡) → = ∫ 𝑆𝑒𝑛 (2𝑡) 𝑑𝑡 = + 𝑘1
𝑑𝑡² 𝑑𝑡 2
Assim,
𝑑𝑥 1
= 𝑥 ′ (𝑡) = − 𝐶𝑜𝑠 (2𝑡) + 𝑘1 .
𝑑𝑡 2
ficando então;
𝑑𝑥 1 5
= − 𝐶𝑜𝑠 (2𝑡) + .
𝑑𝑡 2 2
P á g i n a | 27
Ex. 21. Uma partícula desloca-se sobre o eixo x e sabe-se que no instante t, t ≥
0, e velocidade v(t)= 2t +1. Sabe-se, ainda, que no instante t=0 a partícula encontra-
se na posição x=1. Determine a posição x= x(t) da partícula no instante t. Resolução:
Do enunciado do problema, temos as expressões:
𝑑𝑥
= 2𝑡 + 1 𝑒 𝑥(0) = 1.
𝑑𝑡
𝑑𝑥
= 3𝑡 − 2 𝑒 𝑥(0) = 5.
𝑑𝑡
ATIVIDADE
Se uma função for contínua num intervalo I, existirá uma constante k, tal
que 𝒇(𝒙) = 𝒌, se 𝒇’(𝒙) = 𝟎 para todo x interior a I;
Se duas funções 𝒇 e 𝒈 forem contínuas num intervalo I e tiverem
derivadas iguais em todo ponto x desse intervalo (𝒇’(𝒙) = 𝒈’(𝒙)), existirá
uma constante k tal que 𝒈(𝒙) = 𝒇(𝒙) + 𝒌;
A única função cuja derivada é ela própria é a função 𝒆𝒙 ;
Conhecida uma equação diferencial em função de 𝒚’ e algum valor
inicial de uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙), podemos encontrar essa função
estudando a equação diferencial.
Uma função 𝒇(𝒙) definida num intervalo I terá como uma primitiva uma
função 𝑭(𝒙) se 𝑭′ (𝒙) = 𝒇(𝒙), para todo x interior a I;
A família de primitivas de 𝒇(𝒙) em I é denominado Integral Indefinida de
𝒇 e é representado pela notação: ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒌, com k constante;
𝒙𝜶+𝟏
A integral ∫ 𝒙𝜶 𝒅𝒙 = 𝜶+𝟏
+ 𝒌, 𝐬𝐞 𝛂 𝛜 ℝ 𝐞 𝛂 ≠ −𝟏;
A integral ∫ 𝒙−𝟏 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧 𝒙 + 𝒌;
𝟏
A integral ∫ 𝒆∝𝒙 𝒅𝒙 = ∝
𝒆∝𝒙 + 𝒌, 𝛂 𝛜 ℝ ;
𝟏
A integral ∫ 𝑺𝒆𝒏 (𝒂𝒙)𝒅𝒙 = − 𝒂
𝑪𝒐𝒔 (𝒂𝒙) + 𝒌, 𝐚 𝛜 ℝ 𝐞 𝒂 ≠ 𝟎;
𝟏
A integral ∫ 𝑪𝒐𝒔 (𝒂𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒂
𝑺𝒆𝒏 (𝒂𝒙) + 𝒌, 𝐚 𝛜 ℝ 𝐞 𝒂 ≠ 𝟎;
𝟏
A integral ∫ 𝑻𝒈 (𝒂𝒙)𝒅𝒙 = − 𝒂 𝒍𝒏|𝑪𝒐𝒔 (𝒂𝒙)| + 𝒌, 𝐚 𝛜 ℝ 𝐞 𝒂 ≠ 𝟎.
Referências
Básica:
GUIDORIZZI, L. H. Um curso de cálculo. Vol. 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2008.
ATIVIDADE
𝑑𝑦
a) = 𝑦 e 𝑦(0) = −2.
𝑑𝑥
𝑑𝑦
b) 𝑑𝑥 = 5𝑦 e 𝑦(0) = 4.
a) 𝑦(𝑥) = 𝑥 2 + 𝑘. d) 𝑦(𝑥) = 2 + 𝑘.
b) 𝑦(𝑥) = 𝑥 + 2. e) 𝑦(𝑥) = 𝑒 2 + 𝑘.
c) 𝑦(𝑥) = 2𝑥 + 𝑘.
3) Seja a função 𝒚′ (𝒙) = 𝟐𝒙, podemos dizer que:
a) 𝑦(𝑥) = 𝑥 2 + 𝑘. d) 𝑦(𝑥) = 2 + 𝑘.
b) 𝑦(𝑥) = 𝑥 + 2. e) 𝑦(𝑥) = 𝑒 2 + 𝑘.
c) 𝑦(𝑥) = 2𝑥 + 𝑘.
4) Seja a função 𝒚′ (𝐱) = −𝑺𝒆𝒏 𝐱, podemos dizer que:
c) 𝑦(x) = −𝑆𝑒𝑐 x + 𝑘.
P á g i n a | 32
1 e 𝑦(0) = −1.
𝑑2 𝑥
2) Qual a única função 𝑥 = 𝑥(𝑡), 𝑡 ∈ ℝ, que satisfaz as condições 𝑑𝑡 2
= 𝑒 2𝑡 ,
𝑣(0) = 1 e x(0) = 3.
𝑥
3) A integral ∫ 𝐶𝑜𝑠 ( ) 𝑑𝑥 é igual a:
2
𝑥 𝑥
a) 𝐶𝑜𝑠(2) + 𝑘. d) 2𝐶𝑜𝑠(2) + 𝑘.
1 𝑥 𝑥
b) 𝐶𝑜𝑠( ) + 𝑘. e) 2𝑆𝑒𝑛(2) + 𝑘.
2 2
1 𝑥
c) 2 𝑆𝑒𝑛(2) + 𝑘.
a) 4𝑥 4 − 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 5𝑥 + 𝑘. d)
𝑥4
− 3𝑥 3 +
𝑥2
− 5𝑥 + 𝑘.
4 2
b) 𝑥 4 − 𝑥 3 + 𝑥 2 − 5𝑥 + 𝑘.
e) 4𝑥 4 − 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 5𝑥.
𝑥3 𝑥2 𝑥 𝑥
c) 4
− 3
+ 2 − 5 + 𝑘.
𝑑2 𝑦
5) Seja a função 𝑦 = 𝑦(x), 𝑥 ∈ ℝ, tal que 𝑑𝑥 2
= 𝐶𝑜𝑠 𝑥, 𝑦 ′ (0) = 1 e 𝑦(0) = 2. Então,
c) 𝑦(x) = −𝐶𝑜𝑠 x + 𝑥 + 3.
Aula 2
Técnicas de primitivação (Parte 1)
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
2 INTRODUÇÃO
Nos livros de cálculo, bem como em várias apostilas e sites disponíveis na WEB,
podemos encontrar tabelas que apresentam várias fórmulas para integração. A
maioria dessas fórmulas estão listadas abaixo com o subitem Primitivas Imediatas.
Algumas delas já foram apresentadas nas aulas anteriores e outras estarão sendo
agora apresentadas a você.
a) ∫ 𝑐 𝑑𝑥 = 𝑐𝑥 + 𝑘
𝑥𝛼+ 1
b) ∫ 𝑥 𝛼 𝑑𝑥 = 𝛼+1
+ 𝑘 (𝛼 ≠ −1)
c) ∫ 𝑒 𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑘
1
d) ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = ln|𝑥| + 𝑘
e) ∫ 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = − cos 𝑥 + 𝑘
f) ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑘
g) ∫ 𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = − ln|cos 𝑥| + 𝑘 = 𝑙𝑛|𝑠𝑒𝑐 𝑥| + 𝑘
h) ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = ln|sec 𝑥 + 𝑡𝑔 𝑥| + 𝑘
i) ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑘
j) ∫ sec 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = sec 𝑥 + 𝑘
1
k) ∫ 1+𝑥² 𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑘
1
l) ∫ 𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑘
√1−𝑥²
A seguir iremos apresentar vários exemplos para relembrar o que você já viu
nas aulas anteriores e aproveitar para acrescentar novos exemplos de cálculos.
Acompanhe e refaça cada um, quanto mais você fizer, melhor para assimilar
os conteúdos e gravar as técnicas.
Ex. 1: Calcule:
a) ∫ 𝑥 5 𝑑𝑥 c) ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥
b) − ∫ 𝑑𝑥 d) ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥
Resolução:
35
𝑥5
a) ∫ 𝑥 5 𝑑𝑥 = 5
+ 𝑘.
b) − ∫ 𝑑𝑥 = −𝑥 + 𝑘.
c) ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑘.
d) ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛|𝑠𝑒𝑐 𝑥 + 𝑡𝑔𝑥| + 𝑘.
Observação!!
O domínio da função que ocorre no integrando de ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 deve ser
sempre um intervalo I; quando nada for mencionado a respeito do
domínio de 𝑓, ficará implícito que se trata de um intervalo I.
Ex. 2: Calcule:
a) ∫ 𝑥 2 √𝑥 𝑑𝑥 c) ∫ (cos 3x − sen 2x) 𝑑𝑥
2 1 2
b) ∫ (𝑥 + ) 𝑑𝑥 d) ∫ (2 sen 2x − 3 cos 4𝑥) 𝑑𝑥
𝑥
Resolução:
5 7
+1
1⁄ 5⁄ 𝑥2 𝑥 ⁄2 2 2
a) ∫ 𝑥 2 √𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 ∙ 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = 5 + 𝑘= 7⁄ + 𝑘 = √𝑥 7 + 𝑘 = 𝑥 3 √𝑥 + 𝑘
7 7
+1 2
2
𝟐 𝟑
∫ 𝒙𝟐 √𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙 √𝒙 + 𝒌
𝟕
2 𝑥2 𝑥2
b) ∫ (𝑥 + 𝑥) 𝑑𝑥 = 2
+ 2𝑙𝑛|𝑥| + 𝑘 = 2
+ 𝑙𝑛 𝑥 2 + 𝑘
𝟐 𝒙𝟐
∫ (𝒙 + ) 𝒅𝒙 = + 𝒍𝒏 𝒙𝟐 + 𝒌
𝒙 𝟐
1 1
c) ∫ (cos 3x − sen 2x) 𝑑𝑥 = 3 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 2 cos 2𝑥 + 𝑘
𝟏 𝟏
∫ (𝐜𝐨𝐬 𝟑𝐱 − 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝐱) 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒌
𝟑 𝟐
1 2 1 1 2 1 1 1
d) ∫ ( sen 2x − cos 4𝑥) 𝑑𝑥 = ∙ (−cos 2x) − ∙ 𝑠𝑒𝑛 4𝑥 + 𝑘 = − cos 2x − 𝑠𝑒𝑛 4𝑥 +
2 3 2 2 3 4 4 6
𝑘
𝟏 𝟐 𝟏 𝟏
∫ ( 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝐱 − 𝐜𝐨𝐬 𝟒𝒙) 𝒅𝒙 = − 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝐱 − 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝒙 + 𝒌
𝟐 𝟑 𝟒 𝟔
c) ∫ (cos √3t) 𝑑𝑡
1 1
d) ∫ ( e−x − cos 2𝑥) 𝑑𝑥
2 3
P á g i n a | 36
Resolução:
a) Das relações trigonométricas e operações com funções trigonométricas,
podemos definir:
cos 2𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 (𝑖)
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 (𝑖𝑖)
Substituindo (II) em (I):
cos 2𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − (1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥) = 2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 1
2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1 + cos 2𝑥
𝟏 𝟏
𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒙 =
+ 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
𝟐 𝟐
1 1 1 1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ( + cos 2𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑥 + ∙ 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 + 𝑘
2 2 2 2 2
𝒙 𝟏
∫ 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒙 𝒅𝒙 = + 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙 + 𝒌
𝟐 𝟒
′
𝑥 1 1 1 1 1
( + 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 + 𝑘) = + ∙ 2𝑐𝑜𝑠 2𝑥 = + cos 2𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥
2 4 2 4 2 2
𝑒 𝟏
b) ∫ (𝑒 2𝑥 + 𝑥) 𝑑𝑥 = 𝟐 𝒆𝟐𝒙 + 𝒆 ∙ 𝒍𝒏|𝒙| + 𝒌
′
1 1 1 𝑒
( 𝑒 2𝑥 + 𝑒 ∙ 𝑙𝑛|𝑥| + 𝑘) = 2𝑒 2𝑥 + 𝑒 ∙ = 𝑒 2𝑥 +
2 2 𝑥 𝑥
𝟏
𝐜) ∫ (cos √3t) 𝑑𝑡 = 𝒔𝒆𝒏 √𝟑𝐭 + 𝐤
√𝟑
′
1 1
( 𝑠𝑒𝑛 √3t + 𝑘) = ∙ √3 ∙ cos √3𝑡 = cos √3𝑡
√3 √3
1 1 1 1 −x 1 1 𝟏 𝟏
𝐝) ∫ ( e−x − sen 2𝑥) 𝑑𝑥 = ∙ e − ∙ (−cos 2𝑥) + 𝑘 = − 𝐞−𝐱 + ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒌
2 3 2 −1 3 2 𝟐 𝟔
′
1 1 1 1 1 1
(− e−x + ∙ cos 2𝑥 + 𝑘) = − ∙ (−e−x ) + ∙ 2 ∙(−𝑠𝑒𝑛 2𝑥) = e−x − sen 2𝑥
2 6 2 6 2 3
Exercícios Propostos
Faça os exercícios 12.1 do livro “Um Curso de Cálculo”, Volume 1, do Guidorizzi, nas
páginas 340, 341, 342 e 343.
Para tanto, vamos começar assim. Tomemos duas funções reais 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥𝑂
tais que 𝐼𝑚𝑔 ⊂ 𝐷𝑓 , com 𝑔(𝑥) derivável. Se 𝐹(𝑥) for uma primitiva de 𝑓(𝑥), isto é 𝐹 ′ (𝑥) =
𝑓(𝑥), segue que 𝐹 ′ (𝑔 (𝑥)) é uma primitiva de 𝑓 (𝑔(𝑥))𝑔′ (𝑥), uma vez que, pela regra da
cadeia
′
(𝐹 (𝑔 (𝑥))) = 𝐹 ′ (𝑔(𝑥)) ∙ 𝑔′ (𝑥) = 𝑓(𝑔 (𝑥))𝑔′ (𝑥).
Então;
Então,
1 1
∫ 𝑥 cos𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ cos𝑥² ∙ 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ cos 𝑢 ( 𝑑𝑢) = ∫ cos 𝑢 𝑑𝑢.
2 2
Como;
1 1
∫ cos 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢 + 𝑘,
2 2
Resulta;
𝟏
∫ 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙² 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏 𝒙² + 𝒌
𝟐
Verificando o resultado pelo processo inverso (derivação):
′
1 1 2 ) (𝑥 2 )′
2𝑥 cos 𝑥 2
( 𝑠𝑒𝑛 𝑥² + 𝑘) = (cos 𝑥 ∙ = = 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙𝟐
2 2 2
3
Ex. 2: Calcule ∫ 𝑒 𝑥 ∙ 𝑥 2 𝑑𝑥. Resolução: Fazendo 𝑢 = 𝑥 3 , temos que 𝑑𝑢 =
1
3𝑥 2 𝑑𝑥 → 𝑥 2 𝑑𝑥 = 3 𝑑𝑢:
3 𝑑𝑢 1 1
∫ 𝑒 𝑥 ∙ 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒 𝑢 = ∫ 𝑒 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑒 𝑢 + 𝑘
3 3 3
Resulta:
𝟑 𝟏 𝒙𝟑
∫ 𝒆𝒙 ∙ 𝒙𝟐 𝒅𝒙 = 𝒆 + 𝒌.
𝟑
Verificando o resultado pelo processo inverso (derivação):
′ 3
1 𝑥3 1 3 𝑒 𝑥 ∙ 3𝑥 2 𝟑
( 𝑒 + 𝑘) = (𝑒 𝑥 ) ∙ (𝑥 3 )′ = = 𝒆𝒙 ∙ 𝒙𝟐
3 3 3
P á g i n a | 38
Como,
1
∫ 𝑑𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑢 + 𝑘,
√1 − 𝑢2
Resulta:
𝒙 𝟏
∫ 𝒅𝒙 = 𝒂𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒏 (𝒙𝟐 ) + 𝒌.
√𝟏 − 𝒙𝟒 𝟐
P á g i n a | 39
∫ 𝑥 5 √1 − 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫(𝑥 2 )2 ∙ √1 − 𝑥 2 ∙ 𝑥𝑑𝑥
P á g i n a | 40
Substituindo a variável:
−1 1
∫ 𝑥 5 √1 − 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫(1 − 𝑢)2 ∙ √𝑢 ∙ ( ) 𝑑𝑢 = − ∫(1 − 𝑢)2 ∙ √𝑢 𝑑𝑢 =
2 2
1 1 1 1 3 5
− ∫(1 − 2𝑢 + 𝑢2 ) ∙ 𝑢 ⁄2 𝑑𝑢 = − ∫ (𝑢 ⁄2 − 2𝑢 ⁄2 + 𝑢 ⁄2 ) 𝑑𝑢 =
2 2
3 5 7
1 𝑢 ⁄2 𝑢 ⁄2 𝑢 ⁄2 1 3 2 5 1 7
− [ −2 + ] + 𝑘 = − 𝑢 ⁄2 + 𝑢 ⁄2 − 𝑢 ⁄2 + 𝑘 =
2 3⁄ 5⁄ 7⁄ 3 5 7
2 2 2
1 2 1
− √𝑢3 + √𝑢5 − √𝑢7 + 𝑘
3 5 7
Assim,
1 2 1
∫ 𝑥 5 √1 − 𝑥 2 𝑑𝑥 = − √(1 − 𝑥 2 )3 + √(1 − 𝑥 2 )5 − √(1 − 𝑥 2 )7 + 𝒌
3 5 7
𝑆𝑒𝑛 𝑥
Ex. 8: Determinar a integral ∫ 𝐶𝑜𝑠2 𝑥 𝑑𝑥. Resolução: Fazendo 𝑢 = 𝐶𝑜𝑠 𝑥, temos
Assim,
𝑆𝑒𝑛 𝑥 𝟏
∫ 2
𝑑𝑥 = + 𝒌 = 𝒔𝒆𝒄 𝒙 + 𝒌
𝐶𝑜𝑠 𝑥 𝑪𝒐𝒔 𝒙
Básica:
GUIDORIZZI, L. H. Um curso de cálculo. Vol. 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2008.
ATIVIDADE
𝑑𝑦
1) Qual a única função 𝑦 = 𝑦(𝑥), 𝑥 ∈ ℝ, que satisfaz as condições =
𝑑𝑥
2
𝑥𝑒 −𝑥 e 𝑦(0) = −1.
𝑑2 𝑥
2) Qual a única função 𝑥 = 𝑥(𝑡), 𝑡 ∈ ℝ, que satisfaz as condições = 4𝑆𝑒𝑛 2𝑡,
𝑑𝑡 2
𝑣(0) = −1 e x(0) = 2.
𝐶𝑜𝑠 𝑥
3) A integral ∫ 𝑆𝑒𝑛2 𝑥 𝑑𝑥 é igual a
a) −𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑘. d) −𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑘.
1
b) 2 𝐶𝑜𝑠𝑥 + 𝑘. e) sec 𝑥 + 𝑘.
c) −𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝑥 + 𝑘.
2
4) A integral ∫ 4+𝑥2 𝑑𝑥 é igual a
𝑥
a) ln|4 + 𝑥 2 | + 𝑘. d) 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 (2) + 𝑘.
1
b) 2 𝐶𝑜𝑠𝑥 + 𝑘. 𝑥
e) 4 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (2) + 𝑘.
c) ln|sec( 4 + 𝑥 2 )| + 𝑘.
5) A integral ∫ 𝑥 3 √1 − 𝑥 2 𝑑𝑥 é igual a
1 1 1
a)− √(1 − 𝑥 2 )3 + √(1 − 𝑥 2 )5 + 𝑘. d) − 2 √(1 − 𝑥 2 )3 + 𝑘.
3 5
1 1 1
b) 2 √(1 − 𝑥 2 )3 + 𝑘. e) 3 √(1 − 𝑥 2 )3 + 5 √(1 − 𝑥 2 )5 + 𝑘.
1 1
c) 3 √(1 − 𝑥 2 )3 − 5 √(1 − 𝑥 2 )5 + 𝑘.
Aula 3
Técnicas de primitivação (Parte 2)
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
∫ 𝒖 𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − ∫ 𝒗 𝒅𝒖
Observação
Uma dica prática para aplicar essa técnica é que se você tiver eu
calcular a integral ∫ 𝛼 (𝑥) 𝛽(𝑥)𝑑𝑥 e perceber que, multiplicando a derivada de
uma das funções do integrando por uma primitiva da outra, chega-se a uma
função que possui primitiva imediata, então aplique a regra de integração por
ou seja,
∫ 𝑥 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑒 𝑥 − ∫ 1 . 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
ou seja,
∫ 𝒙 𝒆𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙 𝒆𝒙 − 𝒆𝒙 +𝒌.
∫ 𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 2 𝑒 𝑥 − ∫ 𝟐𝒙 . 𝒆𝒙 𝒅𝒙
∫ 2𝑥 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 2𝑥 𝑒 𝑥 − ∫ 2 . 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝟐𝒙 𝒆𝒙 − 𝟐 𝒆𝒙
∫ 𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 2 𝑒 𝑥 − (2𝑥 𝑒 𝑥 − 2 𝑒 𝑥 ) + 𝑘
Resultando;
∫ 𝒙𝟐 𝒆𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙𝟐 𝒆𝒙 − 𝟐𝒙 𝒆𝒙 + 𝟐 𝒆𝒙 + 𝒌
∫ 𝑎𝑟𝑐
⏟ 𝑡𝑔 𝑥 ∙ 1⏟
𝑑𝑥 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣 𝑑𝑢
𝑢 𝑑𝑣
Fazendo:
1
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 → 𝑑𝑢 = ∙ 𝑑𝑥
1 + 𝑥²
1𝑑𝑥 = 𝑑𝑣 → 𝑣=𝑥
Aplicando a regra: ∫ 𝑢 𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣 𝑑𝑢:
1
∫ 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = (𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥). 𝑥 − ∫ 𝑥. 𝑑𝑥.
1 + 𝑥²
Assim
𝑥
∫ 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 − ∫ 𝑑𝑥
1 + 𝑥²
𝑥
Resolvendo a integral ∫ 1+𝑥2 𝑑𝑥
1
Fazemos 𝑢 = 1 + 𝑥 2 , temos que du = 2xdx → xdx = 2 du
𝑥 1 1 1 1 1 1
∫ 2
𝑑𝑥 = ∫ ∙ ( 𝑑𝑢) = ∫ 𝑑𝑢 = ln|𝑢| = ln|1 + 𝑥 2 |
1+𝑥 𝑢 2 2 𝑢 2 2
ou seja,
𝟏
∫ 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 𝒙 − 𝐥𝐧(𝟏 + 𝒙𝟐 ) + 𝒌.
𝟐
Ex. 6: Calcule ∫ 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥. Resolução: Fazendo:
𝑢 = 𝑥2 → 𝑑𝑢 = 2𝑥 ∙ 𝑑𝑥
𝑆𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑑𝑣 → 𝑣 = − cos 𝑥
Aplicando a regra: ∫ 𝑢 𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣 𝑑𝑢:
Assim
P á g i n a | 48
∫ 𝐥𝐧 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙 𝐥𝐧 𝒙 − 𝒙 + 𝒌
Obs. Refaça os exemplos do Guidorizzi, pág. 355 a 360 que não foram
apresentados aqui neste caderno.
que 𝑥 = 𝜑(𝑢) seja inversível, com inversa 𝑢 = 𝜃(𝑥), 𝑥 ∈ 𝐼, sendo 𝜑 e 𝜃 deriváveis. Assim,
se tivermos.
então,
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝜃(𝑥)) + 𝑘.
∫ √1 − 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ cos ² 𝑢 𝑑𝑢
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢 cos 𝑢 + ∫(1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢) = 𝑠𝑒𝑛 𝑢 cos 𝑢 + ∫ 𝑑𝑢 − ∫(𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢)
1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑢 + 𝑠𝑒𝑛 𝑢 cos 𝑢 + 𝑘
2 2
𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢, com − < 𝑢 < , segue
2 2
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥
cos 𝑢 = √1 − 𝑥²
P á g i n a | 50
∫ √1 − (𝑥 − 1)² 𝑑𝑥 = ∫ cos ² 𝑢 𝑑𝑢
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 − 1)
cos 𝑢 = √1 − (𝑥 − 1)²
𝑥 2
Resolução: √4 − 𝑥 2 = 2√1 − ( )
2
Então,
1 1 1 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ . 2cos 𝑢 𝑑𝑢 = ∫ . cos 𝑢 𝑑𝑢
√4 − 𝑥 2 𝑥 2 2√1 − 𝑠𝑒𝑛² 𝑢 √𝑐𝑜𝑠² 𝑢
2√1 − ( )
2
√𝑐𝑜𝑠² 𝑢 = |cos 𝑢| = cos 𝑢,
pois,
𝜋 𝜋
𝑢 ∈ ]− , [.
2 2
Assim,
1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = 𝑢 + 𝑘
√4 − 𝑥 2
𝑥 𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: 2 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢, com − 2 < 𝑢 < 2 , segue
𝑥
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
𝟏 𝒙
∫ 𝒅𝒙 = 𝒂𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒏 ( ) + 𝒌
√𝟒 − 𝒙𝟐 𝟐
∫ √1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢.
1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑡𝑔 𝑢 sec 𝑢 + ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢| + 𝑘
2 2
𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: 𝑥 = 𝑡𝑔 𝑢, com − 2 < 𝑢 < 2 , segue
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥
sec 𝑢 = √1 + 𝑥²
Então,
1 1
∫ √1 + 4𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ √1 + (2𝑥)² 𝑑𝑥 ∫ √1 + 𝑡𝑔² 𝑢 . 𝑠𝑒𝑐 2 𝑢 𝑑𝑢. = ∫ √𝑠𝑒𝑐² 𝑢 . 𝑠𝑒𝑐 2 𝑢 𝑑𝑢.
2 2
𝜋 𝜋
√𝑠𝑒𝑐² 𝑢 = |sec 𝑢| = sec 𝑢, 𝑢 ∈ ]− , [.
2 2
Assim,
1
∫ √1 + 4𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢.
2
1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑡𝑔 𝑢 sec 𝑢 + ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢| + 𝑘
2 2
𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: 2𝑥 = 𝑡𝑔 𝑢, com − < 𝑢 < , segue
2 2
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (2𝑥)
sec 𝑢 = √1 + 4𝑥²
1
Como ∫ √1 + 4𝑥² 𝑑𝑥 𝑑𝑥 = 2
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢, então
𝟏
∫ √𝟏 + 𝟒𝒙² 𝒅𝒙 = [𝟐𝒙√𝟏 + 𝟒𝒙² + 𝐥𝐧 |𝟐𝒙 + √𝟏 + 𝟒𝒙²|] + 𝒌.
𝟒
2𝑥 2
Ex. 6: Calcule ∫ √3 + 4𝑥 2 𝑑𝑥. Resolução: √3 + 4𝑥 2 = √3 ∙ √1 + ( 3)
√
√3 √3
𝑥= 𝑡𝑔 𝑢 → 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑢 𝑑𝑢.
2 2
Então,
2𝑥 2 √3
∫ √3 + 4𝑥 2 𝑑𝑥 = √3 ∫ √1 + ( ) 𝑑𝑥 = √3 ∫ √1 + 𝑡𝑔2 𝑢 . 𝑠𝑒𝑐 2 𝑢 𝑑𝑢
√3 2
3
∫ √3 + 4𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ √𝑠𝑒𝑐² 𝑢 . 𝑠𝑒𝑐 2 𝑢 𝑑𝑢.
2
𝜋 𝜋
√𝑠𝑒𝑐² 𝑢 = |sec 𝑢| = sec 𝑢, 𝑢 ∈ ]− , [.
2 2
Assim,
3
∫ √3 + 4𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢.
2
2𝑥 𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: = 𝑡𝑔 𝑢, com − 2 < 𝑢 < 2 , segue
√3
P á g i n a | 54
2𝑥
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 ( )
√3
sec 𝑢 = √3 + 4𝑥²
3
Como ∫ √3 + 4𝑥² 𝑑𝑥 𝑑𝑥 = 2
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢, então
𝟑 𝟐𝒙 𝟐𝒙
∫ √𝟑 + 𝟒𝒙² 𝒅𝒙 = [ √𝟑 + 𝟒𝒙² + 𝐥𝐧 | + √𝟑 + 𝟒𝒙²|] + 𝒌.
𝟒 √𝟑 √𝟑
Obs. Refaça os exemplos do Guidorizzi, pág. 362 a 367 que não foram
apresentados aqui neste caderno.
Resumo
Básica:
GUIDORIZZI, L. H. Um curso de cálculo. Vol. 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2008.
ATIVIDADE
𝑑𝑦
1) Qual a única função 𝑦 = 𝑦(𝑥), 𝑥 ∈ ℝ, que satisfaz as condições =
𝑑𝑥
3𝑥𝑒 2𝑥 e 𝑦(0) = 5.
𝑑2 𝑥 1
3) A única função 𝑥 = 𝑥(𝑡), 𝑡 ∈ ℝ, que satisfaz as condições = , 𝑣(𝑒) =
𝑑𝑡 2 𝑡
2 e x(0) = 3 é;
a) 𝑡 + 𝑙𝑛 |𝑡| + 2. d) 𝑡 + 𝑙𝑛 |𝑡| − 3.
b) 𝑡 𝑙𝑛 |𝑡| + 3. e) 𝑡 𝑙𝑛 |𝑡| − 3.
c) 𝑡 2 𝑙𝑛 |𝑡| + 3
𝑥3
4) A integral ∫ 𝑑𝑥 é igual a
√1−𝑥 2
𝑥3 1 2
a) + 𝑘. d) − 3 𝑥 2 ∙ √1 − 𝑥 2 − 3 √1 − 𝑥 2 + 𝑘.
√1−𝑥 2
𝑥 3 √1−𝑥 2 e) 𝑥 2 ∙ √1 − 𝑥 2 + √1 − 𝑥 2 + 𝑘.
b) 2
+ 𝑘.
2 1
c) 3 𝑥 2 ∙ √1 − 𝑥 2 − 3 √1 − 𝑥 2 + 𝑘
Aula 4
Técnicas de primitivação (Parte 3)
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
4 DENOMINADOR REDUTÍVEL
𝑷 (𝒙)
4.1 Integrais indefinidas do tipo ∫ (𝒙− 𝜶)(𝒙− 𝜷) 𝒅𝒙
nessa primeira seção desse módulo então é definir uma formulação para essa
integral. Para tanto, apresentamos abaixo um importante teorema:
TEOREMA
Sejam 𝛼, 𝛽, 𝑚 e 𝑛 reais dados, com 𝛼 ≠ 𝛽. Então existem
constantes 𝐴 e 𝐵 tais que
𝑚 𝑥+𝑛 𝐴 𝐵
a) (𝑥− 𝛼)(𝑥− 𝛽) = 𝑥− 𝛼
+ 𝑥− 𝛽
.
𝑚 𝑥+𝑛 𝐴 𝐵
b) (𝑥− 𝛼)² = 𝑥− 𝛼
+ (𝑥− 𝛼)²
.
𝑚𝑥+𝑛 𝐴 𝐵
∫ 𝑃(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥.
(𝑥 − 𝛼)(𝑥 − 𝛽) 𝑥− 𝛼 𝑥− 𝛽
∫ 𝑷(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝑨 ∙ 𝒍𝒏 |𝒙 − 𝜶| + 𝑩 ∙ 𝒍𝒏 |𝒙 − 𝜷| + 𝒌.
𝑥+3
Ex. 1: Calcule ∫ 𝑥 2 −3𝑥+2 𝑑𝑥. Resolução: Fatorando o polinômio do denominador:
𝑥² − 3𝑥 + 2 = (𝑥 − 1)(𝑥 − 2).
Como o grau do numerador é menor que o do denominador, pelo item (a) do
teorema, existem constantes 𝐴 e 𝐵 tais que
𝑥+3 𝐴 𝐵
= + .
𝑥² − 3𝑥 + 2 𝑥−1 𝑥−2
Já sabemos que 𝐴 e 𝐵 existem; o problema é calculá-los. Para todo 𝑥, devemos
ter;
𝑥 + 3 = 𝐴(𝑥 − 2) + 𝐵(𝑥 − 1).
Fazendo 𝑥 = 1
4 = 𝐴 (1 − 2) ou 𝐴 = −4.
Fazendo 𝑥 = 2
5 = 𝐵 (2 − 1) ou 𝐵 = 5.
Assim,
𝑥+3 −4 5
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 = −4 ln|𝑥 − 1| + 5 ln|𝑥 − 2| + 𝑘
𝑥² − 3𝑥 + 2 𝑥−1 𝑥−2
ou seja,
𝒙+𝟑
∫ 𝒅𝒙 = −𝟒 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟏| + 𝟓 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟐| + 𝒌.
𝒙² − 𝟑𝒙 + 𝟐
𝑥
Ex. 2: Calcule ∫ 𝑥 2 −4𝑥+3 𝑑𝑥.
3
3 = 𝐵 (3 − 1) ou 𝐵 = .
2
Assim,
1 3
𝑥 −2
= + 2 .
𝑥² − 4𝑥 + 3 𝑥−1 𝑥−3
Assim,
1 3
𝑥 −2 1 3
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 2 𝑑𝑥 = − ln|𝑥 − 1| + ln|𝑥 − 3| + 𝑘
𝑥² − 4𝑥 + 3 𝑥−1 𝑥−3 2 2
ou seja,
𝒙 𝟏 𝟑
∫ 𝒅𝒙 = − 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟏| + 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟑| + 𝒌
𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑 𝟐 𝟐
Caso b)
𝑥𝑚 + 𝑛 𝑚𝑥 − 𝑚𝛼 𝑚𝛼 + 𝑛 𝑚 (𝑥 − 𝛼) 𝑚𝛼 + 𝑛
2
= 2
+ = +
(𝑥 − 𝛼) (𝑥 − 𝛼) (𝑥 − 𝛼)2 (𝑥 − 𝛼) 2 ( 𝑥 − 𝛼)2
𝑥𝑚 + 𝑛 𝑚 𝑚𝛼 + 𝑛
= +
(𝑥 − 𝛼)² (𝑥 − 𝛼) ( 𝑥 − 𝛼)²
Do teorema acima, podemos tomar;
𝐴=𝑚
𝐵 = 𝑚𝛼 + 𝑛
𝑥+2
Ex. 3: Calcule ∫ 𝑑𝑥. Resolução: Fatorando o polinômio do denominador:
𝑥 2 −4𝑥+4
𝑥² − 4𝑥 + 4 = (𝑥 − 2)2 .
Como o grau do numerador é menor que o do denominador, pelo item (a) do
teorema, existem constantes 𝐴 e 𝐵 tais que
𝑥+2 𝐴 𝐵
= + .
𝑥² − 4𝑥 + 4 (𝑥 − 2) (𝑥 − 2)2
Já sabemos que 𝐴 e 𝐵 existem; o problema é calculá-los. Para todo 𝑥, devemos
ter;
𝑥 + 2 = 𝐴(𝑥 − 2) + 𝐵.
Fazendo 𝑥 = 2
4 = 𝐵 ou 𝐵 = 4.
Fazendo 𝑥 = 0
2 = 𝐴 (0 − 2) + 4 ou 𝐴 = 1.
Assim;
𝑥+2 1 4
= + .
𝑥² − 4𝑥 + 4 (𝑥 − 2) (𝑥 − 2)2
Assim,
P á g i n a | 62
𝑥+2 1 4
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
𝑥2 − 4𝑥 + 4 𝑥−2 (𝑥 − 2)2
Calculando separadamente as integrais:
1
∫ 𝑑𝑥 = ln|𝑥 − 2|
𝑥−2
4 4
∫ 𝑑𝑥 = −
(𝑥 − 2)2 𝑥−2
ou seja,
𝒙+𝟐 𝟒
∫ 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟐| − +𝒌
𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟒 (𝒙 − 𝟐)
2𝑥−3
Ex. 4: Calcule ∫ 𝑥 2 −2𝑥+1 𝑑𝑥. Resolução: Fatorando o polinômio do denominador:
𝑥² − 2𝑥 + 1 = (𝑥 − 1)2 .
Como o grau do numerador é menor que o do denominador, pelo item (a) do
teorema, existem constantes 𝐴 e 𝐵 tais que;
2𝑥 − 3 𝐴 𝐵
= + .
𝑥² − 2𝑥 + 1 (𝑥 − 1) (𝑥 − 1)2
Já sabemos que 𝐴 e 𝐵 existem; o problema é calculá-los. Para todo 𝑥, devemos
ter;
2𝑥 − 3 = 𝐴(𝑥 − 1) + 𝐵.
Fazendo 𝑥 = 1
−1 = 𝐵 ou 𝐵 = −1.
Fazendo 𝑥 = 0
−3 = 𝐴 (0 − 1) − 1 ou 𝐴 = 2.
Assim
2𝑥 − 3 2 −1
= + .
𝑥² − 2𝑥 + 1 (𝑥 − 1) (𝑥 − 1)2
Assim,
2𝑥 − 3 2 −1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
𝑥2 − 2𝑥 + 1 𝑥−1 (𝑥 − 1)2
Calculando separadamente as integrais:
2
∫ 𝑑𝑥 = 2 ln|𝑥 − 1|
𝑥−1
−1 1
∫ 𝑑𝑥 =
(𝑥 − 1)2 𝑥−1
ou seja,
𝟐𝒙 − 𝟑 𝟏
∫ 𝒅𝒙 = 𝟐 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟏| + +𝒌
𝒙² − 𝟐𝒙 + 𝟐 (𝒙 − 𝟏)
P á g i n a | 63
assim,
𝑥² + 2 3𝑥
=1+ .
𝑥² − 3𝑥 + 2 𝑥² − 3𝑥 + 2
𝑥² + 2 3𝑥 3𝑥
∫ 𝑑𝑥 = ∫ [1 + ] 𝑑𝑥 = 𝑥 + ∫ 𝑑𝑥.
𝑥² − 3𝑥 + 2 𝑥² − 3𝑥 + 2 𝑥² − 3𝑥 + 2
3𝑥
Vamos resolver a integral ∫ 𝑑𝑥,
𝑥²−3𝑥+2
nessa segunda seção desse módulo então apresentar uma formulação para essa
integral. Para tanto, apresentamos abaixo outro teorema:
TEOREMA
Sejam 𝛼, 𝛽, 𝛾, 𝑚, 𝑛 e 𝑝 reais dados, com 𝛼 ≠ 𝛽 ≠ 𝛾. Então
existem constantes 𝐴, 𝐵 e 𝐶 tais que
𝑚 𝑥 2 + 𝑛𝑥 + 𝑝 𝐴 𝐵 𝐶
c) (𝑥− 𝛼)(𝑥− 𝛽)
= 𝑥− 𝛼
+ 𝑥− 𝛽
+ 𝑥− 𝛾
.
𝑚 𝑥 2 + 𝑛𝑥 + 𝑝 𝐴 𝐵 𝐶
d) (𝑥− = + + .
𝛼)(𝑥− 𝛽)² 𝑥− 𝛼 𝑥− 𝛽 (𝑥− 𝛽)²
Assim,
1 1 3
2𝑥 + 1 −4 4 2
= + + .
𝑥3 − 𝑥2 − 𝑥 + 1 𝑥+1 𝑥−1 (𝑥 − 1)2
2𝑥 + 1 1 1 1 1 3 1
∫ 𝑑𝑥 = − ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
𝑥3 2
− 𝑥 − 𝑥+1 4 𝑥+1 4 𝑥−1 2 (𝑥 − 1)2
ou seja,
𝟐𝒙 + 𝟏 𝟏 𝟏 𝟑
∫ 𝒅𝒙 = − 𝐥𝐧|𝒙 + 𝟏| + 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟏| − + 𝒌.
𝒙𝟑 𝟐
− 𝒙 − 𝒙+𝟏 𝟒 𝟒 𝟐(𝒙 − 𝟏)
𝑥 4 + 2𝑥+1
Ex. 8: Calcule ∫ 𝑥³−𝑥²−2𝑥 𝑑𝑥. Resolução: Para o caso do ex. 8, como o grau do
assim,
𝑥 4 + 2𝑥 + 1 3𝑥² + 4𝑥 + 1
=𝑥+1+ .
𝑥³ − 𝑥² − 2𝑥 𝑥³ − 𝑥² − 2𝑥
Decompondo o polinômio do denominador:
𝑥 3 − 𝑥 2 − 2𝑥 = 𝑥 (𝑥 2 − 𝑥 − 2) = 𝑥(𝑥 + 1)(𝑥 − 2).
Escrevendo então a parte do polinômio no quociente, temos:
3𝑥² + 4𝑥 + 1 𝐴 𝐵 𝐶
= + + .
𝑥(𝑥 + 1)(𝑥 − 2) 𝑥 𝑥+1 𝑥−2
3𝑥² + 4𝑥 + 1 = 𝐴(𝑥 + 1)(𝑥 − 2) + 𝐵(𝑥)(𝑥 − 2) + 𝐶(𝑥)(𝑥 + 1).
𝑥 = −1 ∴ 3(−1)2 + 4(−1) + 1 = 𝐴(−1 + 1)(−1 − 2) + 𝐵(−1)(−1 − 2) + 𝐶(−1)(−1 + 1)
0 = 3𝐵 → 𝐵=0
𝑥 = 0 ∴ 3(0)2 + 4(0) + 1 = 𝐴(0 + 1)(0 − 2) + 𝐵(0)(0 − 2) + 𝐶(0)(0 + 1)
1
1 = −2𝐴 → 𝐴=−
2
𝑥 = 2 ∴ 3(2)2 + 4(2) + 1 = 𝐴(2 + 1)(2 − 2) + 𝐵(2)(2 − 2) + 𝐶(2)(2 + 1)
21
21 = 6𝐶 → 𝐶=
6
Assim,
1 21
3𝑥² + 4𝑥 + 1 −2 0
= + + 6 .
𝑥(𝑥 + 1)(𝑥 − 2) 𝑥 𝑥+1 𝑥−2
Escrevendo assim a integral:
P á g i n a | 67
1 21
𝑥 4 + 2𝑥 + 1
∫ 3 𝑑𝑥 = ∫ (𝑥 + 1 − + 6 ) 𝑑𝑥 =
2
𝑥 − 𝑥² − 2𝑥 𝑥 𝑥−2
𝑥2 1 21
= + 𝑥 − ln|𝑥| + ln|𝑥 − 2| + 𝑘
2 2 6
ou seja,
𝒙𝟒 + 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒙² 𝟏 𝟐𝟏
∫ 𝒅𝒙 = + 𝒙 − 𝐥𝐧|𝒙| + 𝐥𝐧|𝒙 − 𝟐| + 𝒌.
𝒙³ − 𝒙² − 𝟐𝒙 𝟐 𝟐 𝟔
∆< 0.
2𝑥+1
Ex. 9: Calcule ∫ 𝑥²+2𝑥+2 𝑑𝑥.
Assim,
2𝑥 + 1 2𝑥 + 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥.
𝑥² + 2𝑥 + 2 1 + (𝑥 + 1)²
Aplicando então mudança de variável, façamos, agora, a mudança
𝑢 = 𝑥 + 1, 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥.
Então,
2𝑥 + 1 2 (𝑢 − 1) + 1 2𝑢 −1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑢 + ∫ 𝑑𝑢
𝑥² + 2𝑥 + 2 1 + 𝑢² 1 + 𝑢² 1 + 𝑢2
2𝑥 + 1
∫ 𝑑𝑥 = ln(1 + 𝑢²) − 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑢 + 𝑘
𝑥² + 2𝑥 + 2
ou seja,
P á g i n a | 68
𝟐𝒙 + 𝟏
∫ 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧(𝒙² + 𝟐𝒙 + 𝟐) − 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 (𝒙 + 𝟏) + 𝒌.
𝒙² + 𝟐𝒙 + 𝟐
𝑥²+2𝑥+3
Ex. 10: Calcule ∫ 𝑑𝑥.
𝑥²+4𝑥+13
assim,
𝑥 2 + 2𝑥 + 3 2𝑥 + 10
∫ 𝑑𝑥 = ∫ [1 − ] 𝑑𝑥
𝑥² + 4𝑥 + 13 𝑥² + 4𝑥 + 13
Ou;
𝑥 2 + 2𝑥 + 3 2𝑥 + 10
∫ 𝑑𝑥 = 𝑥 − ∫ 𝑑𝑥.
𝑥² + 4𝑥 + 13 𝑥² + 4𝑥 + 13
Resolvendo a função racional restante, primeiro vamos fatorar o denominador.
Como ele é irredutível, vamos escrever como uma combinçação:
𝑥 2 + 4𝑥 + 13 = 𝑥 2 + 4𝑥 + 4 + 9 = (𝑥 + 2)2 + 32
Segue;
2𝑥 + 10 2𝑥 + 10
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥.
𝑥² + 4𝑥 + 13 (𝑥 + 2)2 + 3²
Fazendo 𝑥 + 2 = 3𝑢, 𝑑𝑥 = 3𝑑𝑢 e 𝑥 = 3𝑢 − 2,
2𝑥 + 10 2 (3𝑢 − 2) + 10 𝑢+1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 3𝑑𝑢 = 2 ∫ 𝑑𝑢
𝑥² + 4𝑥 + 13 9𝑢² + 9 𝑢² + 1
2𝑥 + 10 2𝑢 2
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 + ∫ 𝑑𝑢
𝑥² + 4𝑥 + 13 𝑢² + 1 𝑢² + 1
ou seja,
2𝑥 + 10
∫ 𝑑𝑥 = ln(1 + 𝑢²) + 2 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑢 + 𝑘.
𝑥² + 4𝑥 + 13
Assim,
𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟑 𝒙² + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟑 𝒙+𝟐
∫ 𝒅𝒙 = 𝒙 − 𝐥𝐧 − 𝟐 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 ( ) + 𝒌.
𝒙² + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟑 𝟗 𝟑
Vejamos, agora, um teorema que define como calcular integrais indefinidas
do tipo:
𝑃(𝑥)
∫ 𝑑𝑥
(𝑥 − 𝛼)(𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)
onde 𝑃(𝑥) é um polinômio ∆= 𝑏² − 4𝑎𝑐 < 0.
P á g i n a | 69
TEOREMA
Sejam 𝑚, 𝑛, 𝑝, 𝑎, 𝑏, 𝑐 e 𝛼 números reais dados tais que ∆= 𝑏² −
4𝑎𝑐 < 0.
𝑚𝑥² + 𝑛𝑥 + 𝑝 𝐴 𝐵𝑥 + 𝐶
2
= + 2
(𝑥 − 𝛼)(𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐) 𝑥 − 𝛼 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐
DEMONSTRAÇÃO:
𝐴 𝐵𝑥 + 𝐶 (𝑎𝐴 + 𝐵)𝑥² + (𝑏𝐴 − 𝛼𝐵 + 𝐶)𝑥 + (𝑐𝐴 − 𝛼𝐶)
+ = .
𝑥 − 𝛼 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 (𝑥 − 𝛼)(𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)
Basta, então, mostrar que existem 𝐴, 𝐵, 𝐷 tais que:
𝑎𝐴 + 𝐵 = 𝑚
{ 𝑏𝐴 − 𝛼𝐵 + 𝐶 = 𝑛
𝑐𝐴 − 𝛼𝐶 = 𝑝 .
O determinante do sistema é:
𝑎 1 0
|𝑏 −𝛼 1 | = 𝑎 𝛼² + 𝑏 𝛼 + 𝑐 ≠ 0, pois,
𝑐 0 −𝛼
𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐 não admite raiz real. O sistema acima admite, então, uma única
solução.
8𝑥²+𝑥+1
Ex. 11: Calcule ∫ 𝑑𝑥. Resolução: Primeiro vamos fatorar o denominador.
𝑥 3 −8
𝑥 3 − 8 = (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 2 + 2𝑥 + 4)
Segue:
8𝑥² + 𝑥 + 1 𝐴 𝐵𝑥 + 𝐶
= +
𝑥3 − 8 𝑥 − 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 4
P á g i n a | 70
61𝑥+64
Resolvendo agora ∫ 𝑥 2 + 2𝑥+4 𝑑𝑥: Como o denominador é irredutível, podemos
escrevê-lo como:
𝑥 2 + 2𝑥 + 4 = (𝑥 + 1)2 + 3
61𝑥 + 64 61𝑥 + 64
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
𝑥2+ 2𝑥 + 4 (𝑥 + 1)2 + 3
Fazendo 𝑥 + 1 = 𝑢, 𝑑𝑥 = 𝑑𝑢 e 𝑥 = 𝑢 − 1,
61𝑥 + 64 61(𝑢 − 1) + 64 61𝑢 + 3
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = ∫ 2 𝑑𝑢
𝑥2 + 2𝑥 + 4 2
𝑢 +3 𝑢 +3
61𝑥 + 64 𝑢 1
∫ 2 𝑑𝑥 = 61 ∫ 2 𝑑𝑢 + 3 ∫ 2 𝑑𝑢
𝑥 + 2𝑥 + 4 𝑢 +3 𝑢 +3
𝑢
Resolvendo ∫ 𝑢2 +3 𝑑𝑢
1
Fazendo 𝑣 = 𝑢2 + 3, então 𝑑𝑣 = 2𝑢𝑑𝑢 → 𝑢𝑑𝑢 = 2 𝑑𝑣,
𝑢 1 1 1 1
∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑣 = ln|𝑣| + 𝑘 = ln|𝑢2 + 3| + 𝑘
𝑢2 +3 2 𝑣 2 2
𝑢 1 𝟏
∫ 𝑑𝑢 = ln|(𝑥 + 1)2 + 3| + 𝑘 = 𝐥𝐧|𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒| + 𝑘
𝑢2 +3 2 𝟐
P á g i n a | 71
1 1 𝑢 𝟏 𝒙+𝟏
∫ 𝑑𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 ( ) + 𝑘 = 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 ( )+𝑘
𝑢2 +3 √3 √3 √𝟑 √𝟑
ou seja,
61𝑥 + 64 61 3 𝑢
∫ 𝑑𝑥 = ln|𝑢2 + 3| + 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 ( ) + 𝑘
𝑥 2 + 2𝑥 + 4 2 √3 √3
Assim,
𝟔𝟏𝒙 + 𝟔𝟒 𝟔𝟏 𝟑 𝒙+𝟏
∫ 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧|𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒| + 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 ( )+𝒌
𝒙𝟐+ 𝟐𝒙 + 𝟒 𝟐 √𝟑 √𝟑
Básica:
GUIDORIZZI, L. H. Um curso de cálculo. Vol. 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2008.
ATIVIDADE
2𝑥
1) Calcule ∫ 𝑥 2 −6𝑥+9 𝑑𝑥.
𝑥²+3𝑥+2
2) Calcule ∫ 𝑥²−3𝑥+2 𝑑𝑥.
𝑥 2 +1
3) Calcule ∫ 𝑥³−4𝑥 𝑑𝑥.
𝑥 2 −𝑥+2
4) Calcule ∫ 𝑥³+2𝑥2 +5𝑥 𝑑𝑥.
Aula 5
Técnicas de primitivação (Parte 4)
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
𝟏 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙
𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒙 = + (𝑖𝑥)
𝟐 𝟐
Ex. 4: Calcule ∫ Sen2 𝑥 𝑑𝑥. Resolução: Pela expressão (VIII)
1 cos 2𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ( − ) 𝑑𝑥
2 2
𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙
∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑑𝑥 = − +𝒌
𝟐 𝟒
Ex. 5: Calcule ∫ Cos2 𝑥 𝑑𝑥. Resolução: Pela expressão (IX)
1 cos 2𝑥
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ( + ) 𝑑𝑥
2 2
𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 𝑑𝑥 = + +𝒌
𝟐 𝟒
Agora vamos considerar as funções 𝑠𝑒𝑛𝑛 𝑥 e 𝑐𝑜𝑠 𝑛 𝑥.
∫ 𝑠𝑒𝑛𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ?
Se n for ímpar, faça 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 e 𝑢 = cos 𝑥;
1 cos 2𝑥
Se n for par, faça 𝑠𝑒𝑛² 𝑥 = 2
− 2
.
1 cos 2𝑥 2
∫ 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑑𝑥 = ∫(𝑠𝑒𝑛2 𝑥 )2 𝑑𝑥 = ∫ ( − ) 𝑑𝑥
2 2
1 cos 2𝑥 cos 2 2𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ( − + ) 𝑑𝑥
4 2 4
1 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 − ∫ cos 2𝑥 𝑑𝑥 + ∫ cos 2 2𝑥 𝑑𝑥
4 2 4
P á g i n a | 79
1
Temos que: se cos 𝑎 cos 𝑏 = 2
[cos (𝑎 + 𝑏) + cos (𝑎 − 𝑏)], então
1
cos(2𝑥) cos(2𝑥) = [cos (2𝑥 + 2𝑥) + cos (2𝑥 − 2𝑥)]
2
1 1
𝑐𝑜𝑠 2 (2𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 (4𝑥) +
2 2
1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 (2𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑐𝑜𝑠 (4𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
2 2
𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝒙
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 2𝑥 𝑑𝑥 = + +𝒌
𝟐 𝟖
Temos que:
1 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 − ∫ cos 2𝑥 𝑑𝑥 + ∫ cos 2 2𝑥 𝑑𝑥
4 2 4
𝑥 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 1 𝑥 𝑠𝑒𝑛 4𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑑𝑥 = − + ( + )+𝑘
4 4 4 2 8
𝑥 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 𝑥 𝑠𝑒𝑛 4𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑑𝑥 = − + + +𝑘
4 4 8 32
𝟑𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝒙
∫ 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 𝒅𝒙 = − + +𝒌
𝟖 𝟒 𝟑𝟐
Ex. 9: Seja 𝑛 um número natural, com 𝑛 ≥ 2. Mostre que:
1 𝑛−1
∫ 𝑠𝑒𝑛𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = − 𝑠𝑒𝑛𝑛−1 𝑥 ∙ cos 𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑛−2 𝑥 𝑑𝑥.
𝑛 𝑛
Resolução: vamos integrar por partes.
∫ 𝑠𝑒𝑛𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ⏟
𝑠𝑒𝑛𝑛−1 𝑥 ∙ ⏟
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = − 𝑠𝑒𝑛𝑛−1 𝑥 ∙ cos 𝑥 − ∫(𝑛 − 1)𝑠𝑒𝑛𝑛−2 𝑥 ∙ cos 𝑥 ∙ (− cos 𝑥) 𝑑𝑥
𝑓 𝑔′
Daí;
ou seja,
e, portanto,
𝟏 𝒏−𝟏
∫ 𝒔𝒆𝒏𝒏 𝒙 𝒅𝒙 = − 𝒔𝒆𝒏𝒏−𝟏 𝒙 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + ∫ 𝒔𝒆𝒏𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙.
𝒏 𝒏
∫ 𝑐𝑜𝑠 𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ?
Se n for ímpar, faça 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 e 𝑢 = sen 𝑥;
1 cos 2𝑥
Se n for par, faça 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 2
+ 2
.
P á g i n a | 80
Ex. 10: Calcule ∫ 𝑐𝑜𝑠³ 𝑥 𝑑𝑥. Resolução: temos que ∫ 𝑐𝑜𝑠³𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑐𝑜𝑠² 𝑥 ⏟
cos 𝑥 𝑑𝑥.
𝑑𝑢
∫ 𝑐𝑜𝑠 𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ⏟
𝑐𝑜𝑠 𝑛−1 𝑥 ∙ ⏟
𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝑛−1 𝑥 ∙ sen 𝑥 − ∫(𝑛 − 1) ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝑛−2 𝑥 ∙ (−sen 𝑥) ∙ (sen 𝑥) 𝑑𝑥
𝑓 𝑔′
Daí;
ou seja,
e, portanto,
𝟏 𝒏−𝟏
∫ 𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒏−𝟏 𝒙 ∙ 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + ∫ 𝒄𝒐𝒔𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙.
𝒏 𝒏
Podemos ainda trabalhar as fórmulas de integração para resolver outros tipos
de integrais, como por exemplo produto de potências de senos e cossenos:
Ex. 12: Calcule ∫ 𝑠𝑒𝑛3 (3𝑥) ∙ 𝑐𝑜𝑠 3 (3𝑥) 𝑑𝑥. Resolução: inicialmente, vamos fazer a
𝑑𝑧
mudança de variável 𝑧 = 3𝑥 e, portanto, 𝑑𝑥 = 3
. Segue que;
1
∫ 𝑠𝑒𝑛³ (3𝑥) ∙ 𝑐𝑜𝑠³ (3𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑛³ 𝑧 ∙ 𝑐𝑜𝑠³ 𝑧 𝑑𝑧.
3
Vamos, então, ao cálculo de ∫ 𝑠𝑒𝑛³ 𝑧 ∙ 𝑐𝑜𝑠³ 𝑧 𝑑𝑧.
Como ambos os expoentes são ímpares, podemos escolher a mudança de
variável 𝑢 = cos 𝑧 ou 𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑧. Vamos escolher a segunda.
∫ 𝑠𝑒𝑛³𝑧 ∙ 𝑐𝑜𝑠²𝑧 ∙ ⏟
cos 𝑧 𝑑𝑧
𝑑𝑢
𝑢4 𝑢6 𝑠𝑒𝑛4 𝑧 𝑠𝑒𝑛6 𝑧
∫ 𝑠𝑒𝑛³𝑧 ∙ 𝑐𝑜𝑠² 𝑧 𝑑𝑧 = ∫ 𝑢³ ∙ (1 − 𝑢2 )𝑑𝑢 = − = − .
4 6 4 6
Portanto,
1 𝑠𝑒𝑛4 3𝑥 𝑠𝑒𝑛6 3𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛3 3𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠 3 3𝑥 𝑑𝑥 = [ − ] + 𝑘.
3 4 6
Portanto,
𝑡𝑔² 𝑥
∫ 𝑡𝑔³ 𝑥 𝑑𝑥 = + ln|cos 𝑥| + 𝑘.
2
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛² 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 (1−𝑐𝑜𝑠² 𝑥) 𝑠𝑒𝑛 𝑥
2ºProcesso:∫ 𝑡𝑔3 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥. .
𝑐𝑜𝑠³ 𝑥 𝑐𝑜𝑠³ 𝑥 𝑐𝑜𝑠³ 𝑥
𝑠𝑒𝑐² 𝑥
∫ 𝑡𝑔³ 𝑥 𝑑𝑥 = + ln|cos 𝑥| + 𝑘.
2
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 1+𝑡𝑔2 𝑥 𝑡𝑔2 𝑥
(Observe que = , difere de por uma constante!)
2 2 2
Resolução:
Portanto,
𝑛
𝑡𝑔𝑛−1 𝑥
∫ 𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = − ∫ 𝑡𝑔𝑛−2 𝑥 𝑑𝑥.
𝑛−1
Existem técnicas que podem ser aplicadas para resolver integrais com
potências de funções trigonométricas:
𝒏 = 𝟏 → − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒌
ۓ
ۖ 𝒏 = 𝟐 → 𝟏 − 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒌
𝒏
∫ 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é 𝟐 𝟐
۔ 𝟏 𝒏−𝟏
ۖ𝒏 > 𝟐 → − 𝒔𝒆𝒏𝒏−𝟏 𝒙 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝐱 + ∫ 𝒔𝒆𝒏𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙 + 𝒌
ە 𝒏 𝒏
=
𝒏 = 𝟏 → 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝒌
ۓ
ۖ 𝒏 = 𝟐 → 𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒌
𝒏
∫ 𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝒅𝒙 é 𝟐 𝟐
۔ 𝟏 𝒏−𝟏
ۖ𝒏 > 𝟐 → 𝒄𝒐𝒔𝒏−𝟏 𝒙 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝐱 + ∫ 𝒄𝒐𝒔𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙 + 𝒌
ە 𝒏 𝒏
𝒏 = 𝟏 → 𝒍𝒏|𝐬𝐞𝐜 𝒙| + 𝒌
𝒙 𝒈𝒕 → 𝟐 = 𝒏 ۓ− 𝒙 + 𝒌
∫ 𝒕𝒈𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é 𝒏−𝟏
𝒙 𝒈𝒕 → 𝟐 > 𝒏۔− ∫ 𝒕𝒈𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙 + 𝒌
ە 𝒏−𝟏
𝒏 = 𝟏 → 𝒍𝒏|𝐭𝐠 𝐱 + 𝐬𝐞𝐜 𝒙| + 𝒌
ۓ
𝒏 = 𝟐 → 𝒕𝒈 𝒙 + 𝒌
∫ 𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é
۔ 𝒔𝒆𝒄𝒏−𝟐 𝒙 𝒕𝒈 𝒙 𝒏 − 𝟐
𝒏>𝟐 → + ∫ 𝒔𝒆𝒄𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙.
ە 𝒏−𝟏 𝒏−𝟏
Referências
Básica:
GUIDORIZZI, L. H. Um curso de cálculo. Vol. 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2008.
ATIVIDADE
1) Calcule:
a) ∫ 𝑠𝑒𝑛5 𝑥 𝑑𝑥.
b) ∫ 𝑐𝑜𝑠 6 𝑥 𝑑𝑥.
c) ∫ 𝑡𝑔3 𝑥 𝑑𝑥.
d) ∫ 𝑠𝑒𝑐 4 𝑥 𝑑𝑥.
Aula 6
Integral definida (Integral de
Riemann – Teorema Fundamento de
Cálculo – Determinação de áreas
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
6 INTEGRAL DE RIEMANN
SOMA DE RIEMANN: Seja f uma função definida em [a, b] e 𝑃: 𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 <
⋯ < 𝑥𝑛 = 𝑏 uma partição de [a, b]. Para cada índice 𝑖 (𝑖 = 1, 2, 3, … , 𝑛) seja 𝑐𝑖 um
número em [ 𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ] escolhido arbitrariamente.
∑ 𝑓(𝑐𝑖 )∆𝑥𝑖
𝑖=1
como a diferença entre a soma das áreas dos retângulos 𝑅𝑖 que estão acima
do eixo x e a soma das áreas dos que estão abaixo do eixo x (Fig. 2).
∑𝑛𝑖=1 𝑓(𝑐𝑖 ) ∙ ∆𝑥𝑖 = ∑6𝑖=1 𝑓(𝑐𝑖 ) ∙ ∆𝑥𝑖 = soma das áreas dos retângulos acima do eixo
x, menos a soma dos retângulos abaixo do eixo x.
Seja F uma função definida em [a, b] e seja 𝑃: 𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 < 𝑥3 < 𝑥4 = 𝑏
uma partição de [a, b]. O acréscimo 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎) que F sofre quando passa de 𝑥 = 𝑎
para 𝑥 = 𝑏 é igual à soma dos acréscimos 𝐹(𝑥𝑖 ) − 𝐹(𝑥𝑖−1 ) para 𝑖 variando de 1 a 4:
𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎) = 𝐹(𝑥4 ) − 𝐹(𝑥0 )
= [𝐹(𝑥4 ) − 𝐹(𝑥3 )] + [𝐹(𝑥3 ) − 𝐹(𝑥2 )] + [𝐹(𝑥2 ) − 𝐹(𝑥1 )] + [𝐹(𝑥1 ) − 𝐹(𝑥0 )].
P á g i n a | 89
Isto é:
4
De modo geral, se 𝑃: 𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 < ⋯ < 𝑥𝑛 = 𝑏 for uma partição de [a, b],
então
𝑛
Ex. 1: Sejam F e f definidas em [a, b] e tais F’= f em [a, b]; assim F é uma primitiva
de f em [a, b]. Seja a partição 𝑃: 𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 < ⋯ < 𝑥𝑛 = 𝑏 de [a, b]. Prove que
escolhendo convenientemente c̅i em [𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ] tem-se:
𝑛
É razoável ainda esperar que a aproximação acima será tanto melhor quanto
menores forem ∆𝑥𝑖 . Veremos mais adiante que, no caso de 𝑓 ser contínua em [a, b],
𝑛
Sejam 𝑓(𝑥) uma função definida em [𝑎, 𝑏] e 𝐿 um número real. Dizemos que
∑𝑛𝑖=1 𝑓(𝑐𝑖 )∆𝑥𝑖 tende a 𝐿, quando Max ∆𝑥𝑖 → 0, e escrevemos
𝑛
definição,
𝒃 𝒏
De acordo com a definição de integral, se 𝑓(𝑥) for integrável em [𝑎, 𝑏], o valor
do limite
𝑛 𝑏
lim ∑ 𝑓(𝑐𝑖 ) ∆𝑥𝑖 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
𝑚á𝑥 ∆𝑥𝑖 →0 𝑎
𝑖=1
𝑏
então teremos 𝐿 = ∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥.
Suponhamos, agora, que 𝑓(𝑥) seja integrável em [𝑎, 𝑏] e que admita uma
primitiva 𝐹(𝑥) em [𝑎, 𝑏], isto é, 𝐹 ′ (𝑥) = 𝑓(𝑥) em [𝑎, 𝑏].
P á g i n a | 91
lim ∑ 𝑓(𝑐̅)
𝑖 ∆𝑥𝑖 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎)
𝑚á𝑥 ∆𝑥𝑖 →0
𝑖=1
e, portanto,
𝑏
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎).
𝑎
𝑏
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎).
𝑎
Ou seja,
𝟐
∫ (𝒙𝟑 + 𝟑𝒙 − 𝟏) 𝒅𝒙 = 𝟖.
𝟎
𝜋
Ex. 4: Calcule ∫𝜋 (cos 𝑥)𝑑𝑥. Resolução:
2
𝜋
𝜋
∫ (cos 𝑥)𝑑𝑥 = [𝑠𝑒𝑛 𝑥]𝜋𝜋 = 𝑠𝑒𝑛 𝜋 − 𝑠𝑒𝑛 =0−1
𝜋 2 2
2
Ou seja,
𝝅
∫ (𝐜𝐨𝐬 𝒙)𝒅𝒙 = −𝟏
𝝅
𝟐
𝑒2 1
Ex. 5: Calcule ∫1 (𝑥) 𝑑𝑥. Resolução:
P á g i n a | 92
𝑒2
1 2
∫ ( ) 𝑑𝑥 = [𝑙𝑛 |𝑥|]1𝑒 = ln|𝑒 2 | − ln|1| = 2 ln 𝑒 − ln 1 = 2 ∙ 1 − 0
1 𝑥
Ou seja,
𝑒 2
1
∫ ( ) 𝑑𝑥 = 𝟐
1 𝑥
20
Ex. 6: Calcule ∫−10(2𝑥 − 5)𝑑𝑥. Resolução:
20
∫ (2𝑥 − 10)𝑑𝑥 = [𝑥 2 − 5𝑥 ]20 2 2
−10 = (20 − 5 ∙ 20) − [(−10) − 5 ∙ (−10)]
−10
20
∫ (𝑥 − 10)𝑑𝑥 = (400 − 100) − [100 + 50] = 300 − 150
−10
Ou seja,
𝟐𝟎
∫ (𝒙 − 𝟏𝟎)𝒅𝒙 = 𝟏𝟓𝟎
−𝟏𝟎
Ou seja,
P á g i n a | 93
𝟑
∫ (𝟐𝒙)𝒅𝒙 = 𝟖
−𝟏
Seja então 𝑃: 𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 < ⋯ < 𝑥𝑛 = 𝑏 uma partição de [𝑎, 𝑏] e sejam
𝑐̅𝑖 𝑒 𝑐̿𝑖 em [ 𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ] tais que 𝑓(𝑐̅)
𝑖 é o valor mínimo e 𝑓 (𝑐
̿𝑖 ) o valor máximo de 𝑓 em
[ 𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ]. Uma boa definição para á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝐴 deverá implicar que a soma de Riemann
𝑖 ∆𝑥𝑖 seja uma aproximação por falta da área de 𝐴 (Fig. 4.1) e que
∑𝑛𝑖=1 𝑓( 𝑐̅)
(4.1) (4.2)
𝑏
Como as somas de Riemann mencionadas tendem a ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, quando
𝑚á𝑥 ∆𝑥𝑖 → 0 , nada mais natural do que definir a á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝐴 por
𝒃
á𝒓𝒆𝒂 𝑨 = ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙.
𝒂
𝑏
Como á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, temos que
1 1
𝑥³ 𝟏
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = [ ] =
0 3 0 𝟑
1
Ex. 2: Calcule a área do conjunto 𝐴 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ²|1 ≤ 𝑥 ≤ 2 𝑒 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑥²}.
P á g i n a | 95
2
1 12 1 1 𝟏
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ 𝑑𝑥 = [− ] = [(− ) − (−1)] = − + 1 = .
1 𝑥² 𝑥1 2 2 𝟐
𝑏
Resolução: como 𝑓(𝑥) ≥ 0 em [𝑎, 𝑏], 𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, temos que
2
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = [𝑒 𝑥 ]20 = 𝑒 2 − 𝑒 0 = 𝒆𝟐 − 𝟏 ≅ 𝟔, 𝟒 𝒖. 𝒂.
0
Ampliando um pouco mais o que vimos até aqui, vamos apresentar a seguir
outras possíveis situações que podem acontecer, e que nos leva a estender o
conceito de área para uma classe mais ampla de subconjuntos do ℝ².
𝑓(𝑥) ≤ 0 em [𝑎, 𝑏].
Seja 𝑓 contínua em [𝑎, 𝑏], com 𝑓(𝑥) ≤ 0 em [𝑎, 𝑏]. Estamos interessados em
definir a área do conjunto A (Fig. 8), do plano limitado pelas retas 𝑥 = 𝑎, 𝑥 = 𝑏, 𝑦 = 0
e pelo gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥).
𝒃
Á𝒓𝒆𝒂 𝑨 = − ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙.
𝒂
P á g i n a | 97
𝑏
Como 𝑓(𝑥) ≤ 0 em [𝑎, 𝑏] á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = − ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, temos que
1 1
𝑥³ 𝟏
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = − ∫ −𝑥 2 𝑑𝑥 = − [− ] =
0 3 0 𝟑
𝑐 𝑑 𝑏 𝑏
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 − ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ |𝑓(𝑥)|𝑑𝑥
𝑎 𝑐 𝑑 𝑎
P á g i n a | 98
Obs.:
𝑏 𝑐 𝑑 𝑏
∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 − ∫𝑐 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫𝑑 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 é igual à soma das áreas dos
conjuntos acima do eixo 𝑥 subtraída da soma das áreas dos conjuntos abaixo do
eixo 𝑥.
1 2 3
𝑥 3 3𝑥 2 𝑥 3 3𝑥 2 𝑥 3 3𝑥 2
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = [ − + 2𝑥] − [ − + 2𝑥] + [ − + 2𝑥]
3 2 −3
3 2 1
3 2 2
Ex. 8: Calcule a área do conjunto de todos os ponto (𝑥, 𝑦) tais que 𝑥² ≤ 𝑦 ≤ √𝑥.
Resolução: o gráfico da Fig. 12 ilustra a região entre as funções e define o limite
de integração:
𝑏
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥
𝑎
1 1
2
2 𝑥³ 2 13 2 1 𝟏
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ [√𝑥 − 𝑥 ]𝑑𝑥 = [ √𝑥³ − ] = ∙ √13 − = − = 𝒖. 𝒂.
0 3 3 0 3 3 3 3 𝟑
Obs.: para cada 𝑥 ∈ [0, 1], (𝑥, 𝑦) pertence ao conjunto se, e somente se, 𝑥² ≤
𝑦 ≤ √𝑥.
𝑏
Resolução: como definido anteriormente a á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫𝑎 [𝑦1 − 𝑦2 ]𝑑𝑥
3 3
2 ]𝑑𝑥
3𝑥 2 𝑥³ 3 ∙ 32 33 27 27 𝟗
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ [3𝑥 − 𝑥 =[ − ] = − = − = = 𝟒, 𝟓 𝒖. 𝒂.
0 2 3 0 2 3 2 3 𝟐
𝑏
Resolução: para 𝑓(𝑥) ≥ 0 → á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫𝑎 [𝑦1 − 𝑦2 ]𝑑𝑥
4
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ (𝑒 𝑥 − 1)𝑑𝑥 = [𝑒 𝑥 − 𝑥]40 = (𝑒 4 − 4) − (𝑒 0 − 0) = 𝒆𝟒 − 𝟑 ≅ 𝟓𝟏, 𝟔 𝒖. 𝒂.
0
1 3
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ (𝑦1 − 𝑦2 )𝑑𝑥 + ∫ (𝑦2 − 𝑦1 )𝑑𝑥
0 1
1 3
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫ (𝑥 − 𝑥 2 )𝑑𝑥 + ∫ (𝑥 2 − 𝑥)𝑑𝑥
0 1
3 1 3
𝑥2 𝑥 𝑥3 𝑥2
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = [ − ] + [ − ]
2 3 0 3 2 1
12 13 02 03 33 32 13 12
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ( − )−( − )+( − )−( − )
2 3 2 3 3 2 3 2
1 1 27 9 1 1
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ( − ) + ( − ) − ( − )
2 3 3 2 3 2
3−2 54 − 27 2−3 1 + 27 + 1 𝟐𝟗
á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ( )+( )−( )= = 𝒖. 𝒂.
6 6 6 6 𝟔
Por definição:
𝑏 𝑏 𝑏
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 0, se 𝑎 = 𝑏 e ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = − ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 , se 𝑎 < 𝑏.
𝑎 𝑎 𝑎
Para 𝑓(𝑥) ≥ 0 nos intervalos [𝑎, 𝑐] e [𝑑, 𝑏], 𝑓(𝑥) ≤ 0 no intervalo [𝑐, 𝑑] então
𝑏 𝑐 𝑑 𝑏
∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 − ∫𝑐 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫𝑑 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, que é igual à soma das
áreas dos conjuntos acima do eixo 𝑥 subtraída da soma das áreas dos
conjuntos abaixo do eixo 𝑥;
Para determinação de área entre duas funções 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥)/𝑓(𝑥) ≥ 𝑔(𝑥)
𝑏
aplica-se a fórmula ∫𝑎 [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥 .
Referências
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 6
ATIVIDADE
3
1) Calcule ∫−1(2𝑥 4 − 𝑥 + 5)𝑑𝑥.
3𝜋
2) Calcule ∫02 (𝑠𝑒𝑛𝑥 + cos 𝑥)𝑑𝑥.
8 1
3) Seja a integral 𝐼 = ∫2 ( ) 𝑑𝑥. Então, podemos afirmar que I vale
𝑥
a) ln 4 d) ln 6
b) 3 e) 6
c) ln 2
𝜋
4) Seja a integral 𝐼 = ∫04 (𝑠𝑒𝑛 𝑥 ∙ cos 𝑥)𝑑𝑥. Podemos afirmar que I vale
1
a) 4 d) 2
2
b) 1 e) 3
1
c) 4
Exercícios Extra
AULA 6
ATIVIDADE
Determinação de áreas
vale, aproximadamente:
a) 27,3 cm2 d) 13 cm2
b) 20,3 cm2 e) 13,7 cm2
c) 17,3 cm2
APRESENTAÇÃO DA AULA
Esta aula foi preparada para que você possa aprender uma nova e
importante aplicação que podemos dar a integral de uma função, que é o cálculo
do volume de um sólido gerado pela rotação de um conjunto de pontos, de área A,
em torno do eixo x ou do eixo y.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Seja 𝑓 contínua em [𝑎, 𝑏], com 𝑓(𝑥) ≥ 0 em [𝑎, 𝑏]; seja 𝐵 o conjunto obtido pela
rotação, em torno do eixo 𝑥, do conjunto 𝐴 do plano limitado pelas retas 𝑥 = 𝑎 e 𝑥 =
𝑏, pelo eixo 𝑥 e pelo gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥). Estamos interessados em definir o volume 𝑉
de 𝐵.
Seja 𝑃: 𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 < ⋯ < 𝑥𝑖−1 < 𝑥𝑖 < ⋯ < 𝑥𝑛 = 𝑏 uma partição de [𝑎, 𝑏] e,
respectivamente 𝑐̅𝑖 e 𝑐̿𝑖 pontos de mínimo e de máximo de 𝑓 em [𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ]. Na figura
acima, 𝑐̅𝑖 = 𝑥𝑖−1 e 𝑐̿𝑖 = 𝑥𝑖 . Temos:
𝑖 – cilindro gerado
2
𝜋[𝑓(𝑐̅)]
𝑖 ∆𝑥𝑖 = volume do cilindro de altura ∆𝑥𝑖 e base de raio 𝑓(𝑐̅)
pela rotação do retângulo de dentro;
𝑖 – Cilindro gerado
2
𝜋[𝑓(𝑐̿)]
𝑖 ∆𝑥𝑖 = volume do cilindro de altura ∆𝑥𝑖 e base de raio 𝑓(𝑐̿)
pela rotação do retângulo de fora.
o 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉 de 𝐵 por
𝑏
𝑉 = 𝜋 ∫ [𝑓(𝑥)]2 𝑑𝑥
𝑎
Resolução: conforme pode-se ver do gráfico da Fig. 20, temos que a área a
ser rotacionada em torno do eixo x está limitada pelas funções 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑒 𝑥 no intervalo
[0, 2].
2 2 2
𝑒 2𝑥 𝑒4 − 𝑒0
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉 = 𝜋 ∙ ∫ (𝑒 𝑥 )2 2𝑥
𝑑𝑥 = 𝜋 ∙ ∫ 𝑒 𝑑𝑥 = 𝜋 ∙ [ ] = 𝜋 ( )
0 0 2 0 2
𝝅 𝟒
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉 = (𝒆 − 𝟏) ≅ 84,2 𝑢. 𝑣.
𝟐
P á g i n a | 112
5 5
𝑉 = 𝜋 ∫ [𝑓(𝑥)]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [𝑔(𝑥)]2 𝑑𝑥
1 1
5 5
𝑉 = 𝜋 ∫ [𝑥]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [1]2 𝑑𝑥
1 1
5 5 5
𝑥3
𝑉 = 𝜋 ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ 𝑑𝑥 = 𝜋 ∙ [ ] − 𝜋 ∙ [𝑥]15
1 1 3 1
53 13 125 1 125 − 1 − 12
𝑉 = 𝜋 ∙ [( ) − ( ) − (5 − 1)] = 𝜋 ∙ ( − − 4) = 𝜋 ∙ ( )
3 3 3 3 3
𝟏𝟏𝟐
𝑉= 𝝅 ≅ 117,3 𝑢. 𝑣
𝟑
Resolução: o gráfico abaixo (Fig. 22), representa o conjunto A dos pares (x,y)
P á g i n a | 113
Como podemos ver do gráfico (Fig. 22), temos duas regiões com mudança
entre as funções que delimitam a parte superior e a parte inferior da área A. Sendo
assim, precisamos dividir o volume na soma de duas parcelas:
1 1
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝐴1 = 𝑉1 = 𝜋 ∫ [𝑦1 ]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [𝑦2 ]2 𝑑𝑥
1 1
2 2
1 21 1
𝑉1 = 𝜋 ∫ [ 2 ] 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [1]2 𝑑𝑥
1 𝑥 1
2 2
1
1 1
1 1
𝑉1 = 𝜋 ∫ 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ 1 𝑑𝑥 = 𝜋 [− ] − 𝜋[𝑥]11
1 𝑥4 1 3𝑥 3 1 2
2 2 2
1 1 1
𝑉1 = 𝜋 ∙ [(− ) − (− 3 )] − 𝜋 ∙ [1 − ]
3 ∙ 13 1 2
3∙( )
2
1 8 1 −2 + 16 − 3 𝟏𝟏𝝅
𝑉1 = 𝜋 ∙ (− + − ) = 𝜋 ∙ ( )= 𝒖. 𝒗
3 3 2 6 𝟔
2 2
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝐴2 = 𝑉2 = 𝜋 ∫ [𝑦2 ]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [𝑦1 ]2 𝑑𝑥
1 1
2 2
1 2
𝑉2 = 𝜋 ∫ [1]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [ ] 𝑑𝑥
1 1 𝑥2
2 2
1 2
1 2
𝑉2 = 𝜋 ∫ 1 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ 𝑑𝑥 = 𝜋[𝑥]1 − 𝜋 [− ]
1 1 𝑥4 3𝑥 3 1
1 1
𝑉2 = 𝜋 ∙ [2 − 1] − 𝜋 ∙ [(−
3
) − (− )]
3∙2 3 ∙ 13
1 1 24 + 1 − 8 𝟏𝟕𝝅
𝑉2 = 𝜋 ∙ (1 + − )=𝜋∙( )= 𝒖. 𝒗
24 3 24 𝟐𝟒
11𝜋 17𝜋 44𝜋 + 17𝜋 𝟔𝟏𝝅
𝑉 = 𝑉1 + 𝑉2 = + = = ≅ 8,0 𝑢. 𝑣
6 24 24 𝟐𝟒
P á g i n a | 114
Ou;
𝒃
𝑉 = 𝟐𝝅 ∫ 𝒙𝒚 𝒅𝒙 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑦 = 𝑓(𝑥)
𝒂
5 5 5
𝑥32
53
V = 2𝜋 ∫ 𝑥(2𝑥) 𝑑𝑥 = V = 4𝜋 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 4𝜋 ∙ [ ] = 4𝜋 ∙ ( )
0 0 3 0 3
𝟓𝟎𝟎𝝅
V= 𝒖. 𝒗.
𝟑
A Figura formada, na verdade e a de um cilindro vazado de um cone, ambos
de raio igual a 5 e altura 10, conforme o gráfico da Figura 24.
13 15 1 1 5 3 2 4𝜋
𝑉 = 2𝜋 ∙ ( − ) = 2𝜋 ∙ ( − ) = 2𝜋 ∙ ( − ) = 2𝜋 ∙ ( ) =
3 5 3 5 15 5 15 15
P á g i n a | 116
24
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉1 = 2𝜋 ∙ (2(2)2 − ) = 2𝜋 ∙ (8 − 4) = 𝟖𝝅
4
3 3
𝑉 = 2𝜋 ∫ 𝑥[𝑓1 (𝑥) − 𝑓2 (𝑥)] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥[(−𝑥 2 + 3𝑥 + 4 ) − 𝑥] 𝑑𝑥
1 1
2 2
3 3
𝑥4 𝑥3
𝑉 = 2𝜋 ∫ [(−𝑥 3 + 3𝑥 2 + 4𝑥 ) − 𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = 2𝜋 ∙ [− + 𝑥 3 + 2𝑥 2 − ]
1 4 3 1
2 2
1 4 3 2 1 3
34 3 3 (2) 1 1 (2)
𝑉 = 2𝜋 ∙ [(− + 33 + 2 ∙ 32 − ) − (− +( ) +2( ) − )]
4 3 4 2 2 3
81 1 1 1 1
𝑉 = 2𝜋 ∙ [(− + 27 + 18 − 9) − (− + + − )]
4 64 8 2 24
−81 + 144 −3 + 24 + 96 − 8
𝑉 = 2𝜋 ∙ [( )−( )]
4 192
63 109
𝑉 = 2𝜋 ∙ ( ) − ( )
4 192
3024 − 109
𝑉 = 2𝜋 ∙ ( )
192
𝟐𝟗𝟏𝟓
𝑉= 𝝅 ≅ 95,393 𝑢. 𝑣.
𝟗𝟔
Resumo
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 7
ATIVIDADE
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula faremos uma revisão do conteúdo apresentado até aqui neste
material. Nele vamos apresentar exercícios resolvidos e as principais formulações
necessárias para que você possa recordar tirar dúvidas, acrescentar conceitos e se
preparar melhor para sua avaliação presencial.
Vamos nessa!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
8 INTRODUÇÃO
Da condição 𝑦(0) = 5,
𝑓(x) = 𝑘𝑒 3x ⟶ 𝑓(0) = 𝑘𝑒 (−1)∙0 = 5, resulta 𝑘 = 5.
A função procurada é;
𝒚 = 𝟓 𝒆−𝒙, x ∈ ℝ.
Ex. 3. Determine uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥), definida num intervalo aberto 𝐼, com 1 ∈
𝐼, tal que 𝑓(1) = −1 e, para todo 𝑥 em 𝐼,
𝑑𝑦
= 3𝑦².
𝑑𝑥
Resolução: Devemos ter, para todo 𝑥 em 𝐼,
𝑦 ′ = 3𝑦 2 .
Temos que lembrar lá do Cálculo 1 que;
(𝑦 3 + 𝑘)′ = 3𝑦 2 ,
P á g i n a | 123
Assim;
𝑓(𝑥) = 𝑦 3 + 𝑘.
Da condição 𝑓(1) = −1, segue;
13 + 𝑘 = −1 → 𝑘 = −1 − 1 → k = −2.
Substituindo o valor de k, temos que;
𝒇(𝒙) = 𝒚𝟑 − 𝟐 .
satisfaz as condições dadas.
Aula 2 – Primitiva de uma Função
Conforme definido na aula 2, uma função 𝐹(𝑥) definida no intervalo I, tal que
𝐹 ′ (𝑥) = 𝑓(𝑥), é denominada Primitiva da função 𝑓(𝑥), para todo 𝑥 nesse intervalo I.
Ex. 4. Para toda constante k, 𝐹(𝑥) = 2𝑥 + 𝑘 é primitiva, em ℝ, de 𝑓(𝑥) = 2, pois,
𝐹 ′ (𝑥) = (2𝑥 + 𝑘)′ = 2
para todo x.
Sendo 𝐹(𝑥) uma primitiva de 𝑓(𝑥) em I, então, para toda constante 𝑘, 𝐹(𝑥) + 𝑘
é, também, primitiva de 𝑓(𝑥).
Como você já sabe, no cálculo diferencial e integral nós usamos a notação
∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 para representar a família das primitivas de 𝑓(𝑥), de tal forma que:
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥) + 𝑘.
Ex. 5. Calcule:
a) ∫ 2𝑥 4 𝑑𝑥.
3
b) ∫ 𝑥 3 𝑑𝑥.
5
c) ∫ √𝑥² 𝑑𝑥.
4
d) ∫ (6𝑥 5 + 𝑥³
+ √4𝑥) 𝑑𝑥.
Resolução:
2x 4+1 𝟐𝐱 𝟓
𝐚) ∫ 2x 4 dx = +k= + 𝐤.
4+1 𝟓
3 3 −3 −2 𝟑
𝒃) ∫ 𝑑𝑥 = ∫ 3𝑥 −3 𝑑𝑥 = 𝑥 −3+1 + 𝑘 = 𝑥 + 𝑘 = − 𝟐 + 𝒌.
𝑥3 −3 + 1 2 𝟐𝒙
P á g i n a | 124
2 7
𝟓
2/5
𝑥 5+1 𝑥5 𝟓𝟓
𝒄) ∫ √𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = +𝑘 = + 𝑘 = √𝒙𝟕 + 𝒌.
2 7 𝟕
+1 5
5
1
4 1 6𝑥 5+1 4𝑥 −3+1 2𝑥 2 +1
𝒅) ∫ (6𝑥 5 + + √4𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 6𝑥 5 𝑑𝑥 + ∫ 4𝑥 −3 𝑑𝑥 + ∫ 2𝑥 2 𝑑𝑥 = + + +𝑘 =
𝑥³ 5+1 −3 + 1 1
+1
2
3
4 6𝑥 6 4𝑥 −2 2𝑥 2 𝟐 𝟒√𝒙𝟑
∫ (6𝑥 5 + + √4𝑥) 𝑑𝑥 = + + + 𝑘 = 𝒙𝟔 − 𝟐 + +𝒌
𝑥³ 6 −2 3 𝒙 𝟑
2
𝟏
∫ 𝑻𝒈 (𝒏𝒙)𝒅𝒙 = − 𝒍𝒏 |𝑪𝒐𝒔 (𝒏𝒙)| + 𝒌.
𝒏
Ex. 8. Calcule:
a) ∫ 4 𝑆𝑒𝑛 (−2𝑥) 𝑑𝑥.
b) ∫ 6 𝐶𝑜𝑠 (3𝑥) 𝑑𝑥.
c) ∫ 3 𝑇𝑔 (9𝑥) 𝑑𝑥.
Resolução:
1
𝐚) ∫ 4 Sen (−2x)dx = 4 ∙ ∙ [−Cos(−2x)] + k = 𝟐 𝐂𝐨𝐬(−𝟐𝐱) + 𝐤.
−2
1
𝐛) ∫ 6 Cos (3x)dx = 6 ∙ ∙ Sen(3x) + k = 𝟐 𝐒𝐞𝐧(𝟑𝐱) + 𝐤.
3
1 𝟏
𝐜) ∫ 3 Tg (9x)dx = 3 ∙ (− ) ∙ ln|Cos (9x)| + k = − 𝐥𝐧|𝐂𝐨𝐬 (𝟗𝐱)| + 𝐤.
9 𝟑
Ex. 9: Calcule ∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑑𝑥
Resolução: Das relações trigonométricas e operações com funções
trigonométricas, podemos definir:
cos 2𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 (𝑖)
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 (𝑖𝑖)
Substituindo (ii) em (i):
cos 2𝑥 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − 2 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
2 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − cos 2𝑥
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 =
− 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
𝟐 𝟐
1 1 1 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ ( − cos 2𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑥 − ∙ 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 + 𝑘
2 2 2 2 2
𝒙 𝟏
∫ 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 𝒅𝒙 = − 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙 + 𝒌
𝟐 𝟒
′
𝑥 1 1 1 1 1
( − 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 + 𝑘) = − ∙ 2 𝑐𝑜𝑠 2𝑥 = − cos 2𝑥 = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
2 4 2 4 2 2
Aula 3 – Técnicas de Primitivação (Parte 1)
Além das formulações revistas na Aula 2, vimos também outras fórmulas de
Primitivas Imediatas. Para conhece-las consideremos o seguinte:
Sejam 𝒌 𝒄𝒕𝒆 e 𝒏 ∈ ℝ∗:
a) ∫ 𝑐 𝑑𝑥 = 𝑐𝑥 + 𝑘
b) ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = ln|sec 𝑥 + 𝑡𝑔 𝑥| + 𝑘
c) ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑘
P á g i n a | 126
d) ∫ sec 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = sec 𝑥 + 𝑘
1
e) ∫ 𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑘
1+𝑥²
1
f) ∫ 𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑘
√1−𝑥²
𝑑𝑦
Seja a condição dada de que 𝑦 ′ (0) = 2 𝑜𝑢 |
𝑑𝑥 𝑥=0
=2
𝑦 ′ (0) = 𝑡𝑔 0 + 𝑘1 = 2 → 𝒌𝟏 = 𝟐,
ficando então;
𝒅𝒚
= 𝒕𝒈 𝒙 + 𝟐.
𝒅𝒙
Integrando novamente, para obter o valor de 𝑦(𝑥), temos que;
𝑦 = ∫(𝑡𝑔 𝑥 + 2) 𝑑𝑥 = −𝑙𝑛|cos 𝑥| + 2𝑥 + 𝑘2 .
Então,
1 3
∫ 3𝑥 sen 𝑥² 𝑑𝑥 = 3 ∫ sen 𝑥² ∙ 𝑥 𝑑𝑥 = 3 ∫ sen 𝑢 ( 𝑑𝑢) = ∫ sen 𝑢 𝑑𝑢.
2 2
Como;
3 3
∫ sen 𝑢 𝑑𝑢 = − 𝑐𝑜𝑠 𝑢 + 𝑘,
2 2
Resulta;
𝟑
∫ 𝟑𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙𝟐 𝒅𝒙 = − 𝒄𝒐𝒔 𝒙² + 𝒌
𝟐
Obs. Verifique o resultado pelo processo inverso (derivação).
2
Ex. 13: Calcule ∫ 𝑒 𝑥 ∙ 𝑥 𝑑𝑥.
1
Resolução: Fazendo 𝑢 = 𝑥 2 , temos que 𝑑𝑢 = 2𝑥 𝑑𝑥 → 𝑥𝑑𝑥 = 2 𝑑𝑢
2 𝑑𝑢 1 1
∫ 𝑒 𝑥 ∙ 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒 𝑢 = ∫ 𝑒 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑒 𝑢 + 𝑘
2 2 2
Resulta;
𝟐 𝟏 𝒙𝟐
∫ 𝒆𝒙 ∙ 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒆 + 𝒌.
𝟐
Obs. Verifique o resultado pelo processo inverso (derivação).
𝑥
Ex. 14: Calcule ∫ 5+𝑥2 𝑑𝑥.
1
Resolução: Fazendo 𝑢 = 5 + 𝑥 2 , então 𝑑𝑢 = 2𝑥 𝑑𝑥 → 𝑥𝑑𝑥 = 𝑑𝑢
2
𝑥 1 1 1 1
∫ 2
𝑑𝑥 = ∫ ( 𝑑𝑢) = ∫ 𝑑𝑢.
5+𝑥 𝑢 2 2 𝑢
Como;
1
∫ 𝑑𝑢 = 𝑙𝑛|𝑢| + 𝑘,
𝑢
Resulta;
𝒙 𝟏
∫ 𝟐
𝒅𝒙 = 𝒍𝒏|𝟓 + 𝒙𝟐 | + 𝒌.
𝟓+𝒙 𝟐
Obs. Verifique o resultado pelo processo inverso (derivação).
P á g i n a | 128
𝐶𝑜𝑠 𝑥
Ex. 15: Determinar a integral ∫ 𝑆𝑒𝑛3 𝑥 𝑑𝑥
Assim,
𝐶𝑜𝑠 𝑥 𝟏 𝟏
∫ 3
𝑑𝑥 = − 𝟐
+ 𝒌 = − 𝒄𝒐𝒔𝒆𝒄 𝟐 𝒙 + 𝒌
𝑆𝑒𝑛 𝑥 𝟐 𝑺𝒆𝒏 𝒙 𝟐
Aula 4 – Técnicas de Primitivação (Parte 2)
Integração por partes (inversa da derivada do produto de duas funções).
∫ 𝒖 𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − ∫ 𝒗 𝒅𝒖
2𝑥
1 2𝑥 1 2𝑥 𝑥 2 2𝑥
∫𝑒 ∙ 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 ∙ 𝑒 − ∫ 𝑒 ∙ 2𝑥𝑑𝑥 = 𝑒 − ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑥𝑑𝑥
2 2
2 2 2
Substituindo o valor encontrado para ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑥 2 𝑑𝑥:
𝑥 3 2𝑥 3 𝑥 2 2𝑥
∫ 𝑥 3 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 − ( 𝑒 − ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑥𝑑𝑥)
2 2 2
𝑥 3 2𝑥 3𝑥 2 2𝑥 3
∫ 𝑥 3 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 − 𝑒 + ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑥𝑑𝑥
2 4 2
Aplicando pela terceira vez a regra: ∫ 𝑢 𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣 𝑑𝑢 em ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑥𝑑𝑥,
fazemos:
𝑢=𝑥 → 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
1
𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑑𝑣 𝑣 = 𝑒 2𝑥
→
2
1 1 𝑥 1 𝑥 1
∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑥𝑑𝑥 = 𝑥 ∙ 𝑒 2𝑥 − ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑒 2𝑥 − ∫ 𝑒 2𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑒 2𝑥 − 𝑒 2𝑥 + 𝑘
2 2 2 2 2 4
(SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA)
Para uma função 𝑓(𝑥) definida num intervalo 𝐼, vamos supor que 𝑥 = 𝜑(𝑢) seja
inversível, com inversa 𝑢 = 𝜃(𝑥), 𝑥 ∈ 𝐼, sendo 𝜑 e 𝜃 deriváveis.
Assim, se tivermos;
então,
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝜃(𝑥)) + 𝑘.
Então,
∫ √1 − (𝑥 + 2)² 𝑑𝑥 = ∫ cos ² 𝑢 𝑑𝑢
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢 cos 𝑢 + ∫(1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢) = 𝑠𝑒𝑛 𝑢 cos 𝑢 + ∫ 𝑑𝑢 − ∫(𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢)
𝟏 𝟏
∫ 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒖 + 𝒔𝒆𝒏 𝒖 𝐜𝐨𝐬 𝒖 + 𝒌
𝟐 𝟐
𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: 𝑥 + 2 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢, com − 2 < 𝑢 < 2 , segue;
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 + 2)
cos 𝑢 = √1 − (𝑥 + 2)²
𝜋 𝜋
√𝑠𝑒𝑐² 𝑢 = |sec 𝑢| = sec 𝑢, 𝑢 ∈ ]− , [.
2 2
Assim,
𝜋 𝜋
∫ √1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢 , 𝑢 ∈ ]− , [.
2 2
A integral ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢 pode ser determinada pela integração por partes,
fazendo:
𝑣 = sec 𝑢 → 𝑑𝑣 = 𝑠𝑒𝑐 𝑢 ∙ 𝑡𝑔 𝑢 ∙ 𝑑𝑢
sec 2 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑑𝑡 → 𝑡 = 𝑡𝑔 𝑢
Aplicando a regra: ∫ 𝑣 𝑑𝑡 = 𝑣𝑡 − ∫ 𝑡 𝑑𝑣:
1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑡𝑔 𝑢 ∙ sec 𝑢 + ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢| + 𝑘
2 2
𝜋 𝜋
Da consideração inicial que fizemos: 𝑥 − 1 = 𝑡𝑔 𝑢, com − 2 < 𝑢 < 2 , segue;
𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (𝑥 − 1)
sec 𝑢 = √1 + (𝑥 − 1)²
(𝒙 − 𝜶)(𝒙 − 𝜷)(𝒙 − 𝜸)
Teorema: Sejam 𝛼, 𝛽, 𝛾, 𝑚, 𝑛 e 𝑝 reais dados, com 𝛼 ≠ 𝛽 ≠ 𝛾. Então existem
constantes 𝐴, 𝐵 e 𝐶 tais que
𝑚 𝑥 2 + 𝑛𝑥 + 𝑝 𝐴 𝐵 𝐶
𝒂) = + + .
(𝑥 − 𝛼)(𝑥 − 𝛽) 𝑥− 𝛼 𝑥− 𝛽 𝑥− 𝛾
𝑚 𝑥 2 + 𝑛𝑥 + 𝑝 𝐴 𝐵 𝐶
𝒃) = + + .
(𝑥 − 𝛼)(𝑥 − 𝛽)² 𝑥 − 𝛼 𝑥 − 𝛽 (𝑥 − 𝛽)²
Obs. O grau do numerador é estritamente menor que o grau do denominador.
𝑥−3
Ex. 22: Calcule ∫ 𝑑𝑥.
𝑥 3 −𝑥
𝑥−3 𝐴 𝐵 𝐶
3
= + + .
𝑥 − 𝑥 𝑥+1 𝑥 𝑥−1
Podemos então perceber que:
𝑥 − 3 = 𝐴(𝑥)(𝑥 − 1) + 𝐵(𝑥 + 1)(𝑥 − 1) + 𝐶(𝑥)(𝑥 + 1).
𝑥 = −1 ∴obtemos:−1 − 3 = 𝐴(−1)(−1 − 1) + 𝐵(−1 + 1)(1 − 1) + 𝐶(−1)(−1 + 1)
1
−4 = 2𝐴 → 𝐴=−
2
𝑥 = 0 ∴ obtemos: 0 − 3 = 𝐴(0)(0 − 1) + 𝐵(0 + 1)(0 − 1) + 𝐶(0)(0 + 1)
−3 = −𝐵 → 𝐵=3
𝑥 = 1 ∴ obtemos: 1 − 3 = 𝐴(1)(1 − 1) + 𝐵(1 + 1)(1 − 1) + 1(1)(1 + 1)
−2 = 2𝐶 → 𝐶 = −1
P á g i n a | 134
Assim,
𝑥−3 1⁄
= − 2 + 3− 1 .
3
𝑥 − 𝑥 𝑥+1 𝑥 𝑥−1
𝑥−3 1 1 1 1
∫ 3 𝑑𝑥 = − ∫ 𝑑𝑥 + 3 ∫ 𝑑𝑥 − 1 ∫ 𝑑𝑥
𝑥 − 𝑥 2 𝑥+1 𝑥 𝑥−1
ou seja,
𝒙−𝟑 𝟏
∫ 𝟑
𝒅𝒙 = − 𝐥𝐧|𝒙 + 𝟏| + 𝟑 𝐥𝐧|𝒙| − 𝒍𝒏|𝒙 − 𝟏| + 𝒌.
𝒙 − 𝒙 𝟐
𝑥 3 − 27 = (𝑥 − 3) ∙ (𝑥 2 + 3𝑥 + 9)
Segue;
8𝑥² + 𝑥 𝐴 𝐵𝑥 + 𝐶
3
= + 2
𝑥 − 27 𝑥 − 3 𝑥 + 3𝑥 + 9
Daí segue que;
8𝑥² + 𝑥 = 𝐴 ∙ (𝑥 2 + 3𝑥 + 9) + (𝐵𝑥 + 𝐶) ∙ (𝑥 − 3)
𝑥 = 0 ∴ 8 ∙ 0² + 0 = 𝐴 ∙ (02 + 3 ∙ 0 + 9) + (𝐵 ∙ 0 + 𝐶) ∙ (0 − 3)
0 = 9𝐴 − 3𝐶 → 𝐶 = 3𝐴 (𝑖)
𝑥 = 1 ∴ 8 ∙ 1² + 1 = 𝐴 ∙ (12 + 3 ∙ 1 + 9) + (𝐵 ∙ 1 + 𝐶) ∙ (1 − 3)
P á g i n a | 135
1
Fazemos 𝑣 = 𝑢2 + 27⁄4 , então 𝑑𝑣 = 2𝑢𝑑𝑢 → 𝑢𝑑𝑢 = 2 𝑑𝑣,
𝑢 1 1 1 1
∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑣 = ln|𝑣| + 𝑘 = ln|𝑢2 + 27⁄4| + 𝑘
𝑢2 27
+ ⁄4 2 𝑣 2 2
𝑢 1 3 2 27 𝟏
∫ 𝑑𝑢 = ln |(𝑥 + ) + | + 𝑘 = 𝐥𝐧|𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟗| + 𝑘
2 27
𝑢 + ⁄4 2 2 4 𝟐
1
Resolvendo ∫ 𝑑𝑢
𝑢2 +27⁄4
P á g i n a | 136
1 1 𝑢 𝟏 𝒙 + 𝟑⁄𝟐
∫ 𝑑𝑢 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 +𝑘 = 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 +𝑘
𝑢2 + 27⁄4 27 27 𝟐𝟕 𝟐𝟕
√ ⁄4 √ ⁄4 √ ⁄𝟒 √ ⁄𝟒
( ) ( )
ou seja,
94𝑥 + 75 𝟏 𝟏 𝒙 + 𝟑⁄𝟐
∫ 2 𝑑𝑥 = 94 ( 𝐥𝐧|𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟗|) − 66 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 +𝑘
𝑥 + 3𝑥 + 9 𝟐
√𝟐𝟕⁄𝟒 √𝟐𝟕⁄𝟒
( )
( )
Assim,
𝟔𝟏𝒙 + 𝟔𝟒 𝟔𝟔 𝒙 + 𝟑⁄𝟐
𝟐
∫ 𝒅𝒙 = 𝟒𝟕 𝐥𝐧|𝒙 + 𝟑𝒙 + 𝟗| − 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 +𝒌
𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒
√𝟐𝟕⁄𝟒 √𝟐𝟕⁄𝟒
( )
Aula 6 – Técnicas de Primitivação (Parte 4)
Integrais de produtos de seno e cosseno
Considerando as relações trigonométricas como as fórmulas de seno e/ou
cosseno da soma e diferença de arcos, temos que:
1
𝑠𝑒𝑛 𝑎 cos 𝑏 = 2
[𝑠𝑒𝑛 (𝑎 + 𝑏) + 𝑠𝑒𝑛 (𝑎 − 𝑏)]
1
cos 𝑎 cos 𝑏 = 2
[cos (𝑎 + 𝑏) + cos (𝑎 − 𝑏)]
1
𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑏 = [cos (𝑎 − 𝑏) − cos (𝑎 + 𝑏)]
2
1 1
∫ 𝑠𝑒𝑛 (−𝑥) 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ cos (−4𝑥) 𝑑𝑥 − ∫ cos (2𝑥) 𝑑𝑥
2 2
1 𝑠𝑒𝑛 (−4𝑥) 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)
∫ 𝑠𝑒𝑛 (−𝑥) 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥) 𝑑𝑥 = [ − ]
2 −4 2
𝒔𝒆𝒏 (−𝟒𝒙) 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝒙)
∫ 𝑠𝑒𝑛 (−𝑥) 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥) 𝑑𝑥 = − − +𝒌
𝟖 𝟒
5.Integrais de potências de seno e cosseno.
Fórmulas de Recorrência
Sabemos que;
1
𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑏 = [cos (𝑎 − 𝑏) − cos (𝑎 + 𝑏)]
2
Sendo 𝑎 = 𝑏 = 𝑥:
1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = [cos (𝑥 − 𝑥) − cos (𝑥 + 𝑥)]
2
1
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = (cos 0 − cos 2𝑥)
2
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 = −
𝟐 𝟐
Também sabemos que;
1
cos 𝑎 cos 𝑏 = [cos (𝑎 + 𝑏) + cos (𝑎 − 𝑏)]
2
Sendo 𝑎 = 𝑏 = 𝑥:
1
𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥 = [cos (𝑥 + 𝑥) + cos (𝑥 − 𝑥)]
2
1
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = (cos 2𝑥 + cos 0)
2
𝟏 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙
𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒙 = + (𝑖𝑥)
𝟐 𝟐
Teorema: Seja 𝑛 um número natural, com 𝑛 ≥ 2:
1 𝑛−1
∫ 𝑠𝑒𝑛𝑛 (𝑥) 𝑑𝑥 = − 𝑠𝑒𝑛𝑛−1 (𝑥) ∙ cos(𝑥) + ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑛−2 (𝑥) 𝑑𝑥.
𝑛 𝑛
1 𝑛−1
∫ 𝑐𝑜𝑠 𝑛 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝑛−1 (𝑥) ∙ sen(𝑥) + ∫ 𝑐𝑜𝑠 𝑛−2 (𝑥) 𝑑𝑥.
𝑛 𝑛
Ex. 26: Calcule ∫ 𝑠𝑒𝑛3 𝑥 𝑑𝑥.
Resolução: n=3
1 3−1
∫ 𝑠𝑒𝑛3 (𝑥) 𝑑𝑥 = − 𝑠𝑒𝑛3−1 (𝑥) ∙ cos(𝑥) + ∫ 𝑠𝑒𝑛3−2 (𝑥) 𝑑𝑥.
3 3
1 2
∫ 𝑠𝑒𝑛3 (𝑥) 𝑑𝑥 = − 𝑠𝑒𝑛2 (𝑥) ∙ cos(𝑥) + ∫ 𝑠𝑒𝑛 (𝑥) 𝑑𝑥.
3 3
1 2
∫ 𝑠𝑒𝑛3 𝑥 𝑑𝑥 = − 𝑠𝑒𝑛2 (𝑥) ∙ cos(𝑥) − cos(𝑥) + 𝑘
3 3
P á g i n a | 138
1 2
∫ 𝑠𝑒𝑛3 𝑥 𝑑𝑥 = − [1 − 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑥)] ∙ cos(𝑥) − cos(𝑥) + 𝑘
3 3
1 1 2
∫ 𝑠𝑒𝑛3 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 3 (𝑥) − cos(𝑥) − cos(𝑥) + 𝑘
3 3 3
𝟏
∫ 𝒔𝒆𝒏𝟑 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝟑 𝒙 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒌
𝟑
Ex. 27: Calcule ∫ 𝑐𝑜𝑠 4 𝑥 𝑑𝑥..
Resolução: n = 4.
1 4−1
∫ 𝑐𝑜𝑠 4 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 4−1 (𝑥) ∙ sen(𝑥) + ∫ 𝑐𝑜𝑠 4−2 (𝑥) 𝑑𝑥.
4 4
1 3
∫ 𝑐𝑜𝑠 4 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 3 (𝑥) ∙ sen(𝑥) + ∫ 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑥) 𝑑𝑥.
4 4
1 3 1 cos 2𝑥
∫ 𝑐𝑜𝑠 4 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 3 (𝑥) ∙ sen(𝑥) + ∫ ( + ) 𝑑𝑥.
4 4 2 2
1 3 𝑥 𝑠𝑒𝑛 2𝑥
∫ 𝑐𝑜𝑠 4 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 3 (𝑥) ∙ sen(𝑥) + ( + )+𝑘
4 4 2 4
1 3 3
∫ 𝑐𝑜𝑠 4 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 3 (𝑥) ∙ sen(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥) + 𝑥 + 𝑘
4 4 8
Teoremas:
1) ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = ln|sec 𝑥 + 𝑇𝑔 𝑥| + 𝑘
2) ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑘
3) ∫ 𝑇𝑔2 𝑥 𝑑𝑥 = ∫(𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 − 1)𝑑𝑥 = 𝑇𝑔 𝑥 − 𝑥 + 𝑘
𝑇𝑔𝑛+1 𝑥
4) ∫ 𝑇𝑔𝑛 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 = + 𝑘 (𝑛 ≠ −1)
𝑛+1
𝑠𝑒𝑐 𝑛+1 𝑥
5) ∫ 𝑠𝑒𝑐 𝑛 𝑥 ∙ sec 𝑥 ∙ 𝑇𝑔 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑛+1
+ 𝑘 (𝑛 ≠ −1)
∫ 𝑇𝑔2 𝑥 𝑑𝑥 = (𝑇𝑔 𝑥 − 𝑥) + 𝑘
P á g i n a | 139
𝟒
𝑻𝒈𝟑 𝒙
∫ 𝑻𝒈 𝒙 𝒅𝒙 = − (𝑻𝒈 𝒙 − 𝒙) + 𝒌
𝟑
Ex. 29: Calcule ∫ 𝑠𝑒𝑐 5 𝑥 𝑑𝑥.
Resolução:
𝑠𝑒𝑐 5−2 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 5 − 2 𝑠𝑒𝑐 3 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 3
∫ 𝑠𝑒𝑐 5 𝑥 𝑑𝑥 = + ∫ 𝑠𝑒𝑐 5−2 𝑥 𝑑𝑥 = + ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑥 𝑑𝑥.
5−1 5−1 4 4
𝑠𝑒𝑐 3−2 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 3 − 2 𝑠𝑒𝑐 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝑥 𝑑𝑥 = + ∫ 𝑠𝑒𝑐 3−2 𝑥 𝑑𝑥 = + ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥
3−1 3−1 2 2
∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛|sec 𝑥 + 𝑇𝑔 𝑥| + 𝑘
𝑠𝑒𝑐 3 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 3 𝑠𝑒𝑐 𝑥 𝑡𝑔 𝑥 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 5 𝑥 𝑑𝑥 = + ( + ln|sec 𝑥 + 𝑇𝑔 𝑥|) + 𝑘
4 4 2 2
𝟏 𝟑 𝟑
∫ 𝒔𝒆𝒄𝟓 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝟑 𝒙 𝒕𝒈 𝒙 + 𝒔𝒆𝒄 𝒙 𝒕𝒈 𝒙 + 𝒍𝒏|𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝑻𝒈 𝒙| +𝒌
𝟒 𝟖 𝟖
Aula 7 – Integral Definida (Riemann e TFC)
Integral de Riemann
𝒃 𝒏
[𝑎, 𝑏].
𝒃
É comum referirmo-nos a ∫𝒂 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 como integral definida de 𝒇(𝒙) 𝒆𝒎 [𝒂, 𝒃].
Resolução:
5
∫ (3𝑥 2 + 2𝑥 − 3)𝑑𝑥 = [𝑥 3 + 𝑥 2 − 3𝑥]15 = (53 + 52 − 3 ∙ 5) − (13 + 12 − 3 ∙ 1)
1
5
∫ (3𝑥 2 + 2𝑥 − 3)𝑑𝑥 = (125 + 25 − 15) − (1 + 1 − 3) = 𝟏𝟑𝟔
1
Propriedades da integral
Sejam 𝑓(𝑥), 𝑔(𝑥) integráveis em [𝑎, 𝑏] e 𝑘 uma constante. Então;
𝑏 𝑏 𝑏
Resolução:
3 0 3
∫ (4𝑥)𝑑𝑥 = ∫ (4𝑥)𝑑𝑥 + ∫ (4𝑥)𝑑𝑥 = [2𝑥 2 ]0−1 + [2𝑥 2 ]30 = 2 ∙ [02 − (−1)2 ] + 2 ∙ [32 − 02 ]
−1 −1 0
3
∫ (4𝑥)𝑑𝑥 = −2 + 18 = 𝟏𝟔
−1
5 𝑏 𝑎
Ex. 33: Calcule ∫10(2𝑥 − 4)𝑑𝑥 e mostre que ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = − ∫𝑏 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 , se 𝑎 > 𝑏.
Resolução:
5
5
∫ (2𝑥 − 4)𝑑𝑥 = [𝑥 2 − 4𝑥]10 = (52 − 4 ∙ 5) − (102 − 4 ∙ 10) = −𝟓𝟓
10
10
∫ (2𝑥 − 4)𝑑𝑥 = [𝑥 2 − 4𝑥]10 2 2
5 = (10 − 4 ∙ 10) − (5 − 4 ∙ 5) = 𝟓𝟓
5
5 10
∫ (2𝑥 − 4)𝑑𝑥 = − ∫ (2𝑥 − 4)𝑑𝑥
10 5
𝑏
Resolução: como 𝑓(𝑥) ≥ 0 em [𝑎, 𝑏], 𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝐴 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, temos que;
5
𝐴 = ∫ 2𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = [2𝑒 𝑥 ]50 = 2 ∙ 𝑒 2 − 2 ∙ 𝑒 0 = 𝟐𝒆𝟐 − 𝟐 ≅ 𝟏𝟐, 𝟕𝟖 𝒖. 𝒂.
0
𝑓(𝑥) ∈ ℝ em [𝑎, 𝑏], passando por c e d, de tal forma que a função é positiva
(f(𝑥) ≥ 0) nos intervalos [𝑎, 𝑐] e [𝑑, 𝑏] e é negativa (𝑓(𝑥) ≥ 0)no intervalo [𝑐, 𝑑].
P á g i n a | 142
𝒄 𝒅 𝒃 𝒃
𝑨 = ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 − ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 + ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = ∫ |𝒇(𝒙)|𝒅𝒙
𝒂 𝒄 𝒅 𝒂
Obs.: é igual à soma das áreas dos conjuntos acima do eixo 𝑥 subtraída
da soma das áreas dos conjuntos abaixo do eixo 𝑥.
3 2 2 3 2 3 4
𝑥 5𝑥 𝑥 5𝑥 𝑥 3 5𝑥 2
𝐴 = − [− + − 6𝑥] + [− + − 6𝑥] − [− + − 6𝑥]
3 2 −2
3 2 2
3 2 3
8 8 8
𝐴 = − {[− + 10 − 12] − [ + 10 + 12]} + {[−9 + 22,5 − 18] − [− + 10 − 12]}
3 3 3
64
− {[− + 40 − 24] − [−9 + 22,5 − 18]}
3
−8 − 6 8 + 66 −8 − 6 −64 + 48
𝐴 = − {[ ]−[ ]} + {−4,5 − } − {[ ] − [−4,5]}
3 3 3 3
88 1 5 182
𝐴= + + = = 𝟑𝟎, 𝟑𝟑 𝒖. 𝒂.
3 6 6 6
𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) ∈ ℝ em [𝑎, 𝑏], então;
𝑏
𝐴 = ∫ [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥
𝑎
𝑏
Resolução: para 𝑓(𝑥) ≥ 0 → 𝐴 = ∫𝑎 [𝑦1 − 𝑦2 ]𝑑𝑥
5
𝐴 = ∫ (2𝑒 𝑥 − 2)𝑑𝑥 = [2𝑒 𝑥 − 2𝑥]50 = (2𝑒 5 − 2 ∙ 5) − (2𝑒 0 − 2 ∙ 0) = 2𝑒 5 − 10 − 2 = 𝟐𝒆𝟓 − 𝟏𝟐 = 𝟐𝟖𝟒, 𝟖𝟑 𝒖. 𝒂.
0
Ex. 40: Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo 𝑥, do
conjunto de todos os pares (𝑥, 𝑦) tais que 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑥, 1 ≤ 𝑥 ≤ 5.
Resolução:
5 5 2 5
𝑥3 53 13
𝑉 = 𝜋 ∫ 𝑦 2 𝑑𝑥 = 𝜋 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 𝜋 ∙ [ ] = 𝜋 ∙ ( − ) = 𝟒𝟏, 𝟑𝟑 𝒖. 𝒂.
1 1 3 1 3 3
Ex. 41: Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo 𝑥, do
1
conjunto de todos os pares (𝑥, 𝑦) tais que ≤ 𝑦 ≤ 𝑥, 1 ≤ 𝑥 ≤ 5.
𝑥
Resolução: o gráfico abaixo (Fig. 28), representa o conjunto A dos pares (x, y).
Resolução: o gráfico abaixo (Fig. 5), representa o conjunto A dos pares (x,y)
1 1 1
1 2 1
𝑉1 = 𝜋 ∫ [𝑦1 ]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [𝑦2 ]2 𝑑𝑥 = 𝜋 ∫ [ ] 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [1]2 𝑑𝑥
1 1 1 𝑥2 1
3 3 3 3
1
1 1
1 1 1 1 1
𝑉1 = 𝜋 ∫ 4
𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ 1 𝑑𝑥 = 𝜋 [− 3
]1 − 𝜋[𝑥]11 = 𝜋 ∙ [(− ) − (− 3 )] − 𝜋 ∙ [1 − ]
1 𝑥 1 3𝑥 3 3 ∙ 13 1 3
3 3 3 3∙( )
3
1 2 −1 + 27 − 2
𝑉1 = 𝜋 ∙ (− + 9 − ) = 𝜋 ∙ ( ) = 𝟖𝝅 𝒖. 𝒗
3 3 3
3
2
3
2
3 3
1 2
𝑉2 = 𝜋 ∫ [𝑦2 ] 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [𝑦1 ] 𝑑𝑥 = 𝜋 ∫ [1]2 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ [ 2 ] 𝑑𝑥
1 1 1 1 𝑥
3 3 3
1 1
𝑉2 = 𝜋 ∫ 1 𝑑𝑥 − 𝜋 ∫ 𝑑𝑥 = 𝜋[𝑥]31 − 𝜋 [− ]
1 1 𝑥4 3𝑥3 1
1 1
𝑉2 = 𝜋 ∙ [3 − 1] − 𝜋 ∙ [(− 3)
− (− )]
3∙3 3 ∙ 13
1 1 162 + 1 − 27 𝟏𝟑𝟔𝝅
𝑉2 = 𝜋 ∙ (2 + − )=𝜋∙( )= = 𝟏, 𝟔𝟖𝝅 𝒖. 𝒗
81 3 81 𝟖𝟏
𝑉 = 𝑉1 + 𝑉2 = 8𝜋 + 1,68𝜋 = 𝟗, 𝟕𝝅 𝒖. 𝒗
Suponha 𝑓(𝑥) ≥ 0 e contínua em [𝑎, 𝑏], com 𝑎 > 0. Seja 𝐴 o conjunto do plano
de todos os pares (𝑥. 𝑦) tais que 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 e 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑓(𝑥). Seja 𝐶 o conjunto obtido pela
rotação, em torno do eixo 𝑦, do conjunto 𝐴. O volume de 𝐵 é o número
𝒃
𝑉 = 𝟐𝝅 ∫ 𝒙𝒚 𝒅𝒙 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑦 = 𝑓(𝑥)
𝒂
P á g i n a | 147
Ex. 43: Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo 𝑦, do
conjunto de todos os pares (𝑥, 𝑦) tais que 0 ≤ 𝑦 ≤ 4𝑥, 0 ≤ 𝑥 ≤ 3. Resolução: Vamos
representar a região A, dos pares (x, y), no gráfico da Fig. 31.
3
𝑏 3 3
2
𝑥3 33
V = 2𝜋 ∫ 𝑥 ∙ 𝑦 𝑑𝑥 = 2𝜋 ∫ 𝑥(4𝑥) 𝑑𝑥 = 8𝜋 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 8𝜋 ∙ [ ] = 8𝜋 ∙ ( ) = 𝟕𝟐𝝅 𝒖. 𝒗.
𝑎 0 0 3 0 3
Ex. 44: Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo 𝑦, do
conjunto de todos os pares (𝑥, 𝑦) tais que 𝑥 2 ≤ 𝑦 ≤ 16, 𝑥 ≥ 0. Resolução: vamos
representar a região A1, dos pares (x, y), no gráfico da Fig. 32.
4 4 4
𝑥4
𝑉1 = 2𝜋 ∫ 𝑥(16 − 𝑥 2 ) 𝑑𝑥 = 2𝜋 ∫ (16𝑥 − 𝑥 3 ) 𝑑𝑥 = 2𝜋 ∙ [8𝑥 2 − ]
0 0 4 0
P á g i n a | 148
2
44
𝑉1 = 2𝜋 ∙ (8(4) − ) = 𝟏𝟐𝟖 𝝅 𝒖. 𝒗.
4
𝟐𝟗𝟏𝟓
𝑉= 𝝅 ≅ 95,393 𝑢. 𝑣
𝟗𝟔
Resumo
Se uma função for contínua num intervalo I, existirá uma constante k, tal
que 𝒇(𝒙) = 𝒌, se 𝒇’(𝒙) = 𝟎 para todo x interior a I;
Se duas funções 𝒇 e 𝒈 forem contínuas num intervalo I e tiverem
derivadas iguais em todo ponto x desse intervalo (𝒇’(𝒙) = 𝒈’(𝒙)), existirá
uma constante k tal que 𝒈(𝒙) = 𝒇(𝒙) + 𝒌;
A única função cuja derivada é ela própria é a função 𝒆𝒙 ;
Conhecida uma equação diferencial em função de 𝒚’ e algum valor
inicial de uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙), podemos encontrar essa função
estudando a equação diferencial;
Uma função 𝒇(𝒙) definida num intervalo I, terá como uma primitiva uma
função 𝑭(𝒙) se 𝑭′ (𝒙) = 𝒇(𝒙), para todo x interior a I;
A família de primitivas de 𝒇(𝒙) em I é denominado Integral Indefinida de
𝒇 e é representado pela notação: ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒌, com k constante;
𝒙𝜶+𝟏
A integral ∫ 𝒙𝜶 𝒅𝒙 = 𝜶+𝟏
+ 𝒌, 𝐬𝐞 𝛂 𝛜 ℝ 𝐞 𝛂 ≠ −𝟏;
A integral ∫ 𝒙−𝟏 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧 𝒙 + 𝒌;
𝟏
A integral ∫ 𝒆∝𝒙 𝒅𝒙 = 𝒆∝𝒙 + 𝒌, 𝛂 𝛜 ℝ ;
∝
𝟏
A integral ∫ 𝑺𝒆𝒏 (𝒂𝒙)𝒅𝒙 = − 𝒂
𝑪𝒐𝒔 (𝒂𝒙) + 𝒌, 𝐚 𝛜 ℝ 𝐞 𝒂 ≠ 𝟎;
𝟏
A integral ∫ 𝑪𝒐𝒔 (𝒂𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒂
𝑺𝒆𝒏 (𝒂𝒙) + 𝒌, 𝐚 𝛜 ℝ 𝐞 𝒂 ≠ 𝟎;
𝟏
A integral ∫ 𝑻𝒈 (𝒂𝒙)𝒅𝒙 = − 𝒂 𝒍𝒏|𝑪𝒐𝒔 (𝒂𝒙)| + 𝒌, 𝐚 𝛜 ℝ 𝐞 𝒂 ≠ 𝟎;
Existem técnicas que podem ser aplicadas para resolver integrais com
potências de funções trigonométricas:
𝒏 = 𝟏 → − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒌
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
∫ 𝒔𝒆𝒏𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é { 𝒏 = 𝟐 → 𝟐 − 𝟐 + 𝒌
𝟏 𝒏−𝟏
𝒏 > 𝟐 → − 𝒔𝒆𝒏𝒏−𝟏 𝒙 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝐱 + ∫ 𝒔𝒆𝒏𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙 + 𝒌
𝒏 𝒏
𝒏 = 𝟏 → 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝒌
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
∫ 𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é { 𝒏 = 𝟐 → 𝟐 + 𝟐 + 𝒌
𝟏 𝒏−𝟏
𝒏 > 𝟐 → 𝒏 𝒄𝒐𝒔𝒏−𝟏 𝒙 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝐱 + 𝒏
∫ 𝒄𝒐𝒔𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙 + 𝒌
𝒏 = 𝟏 → 𝒍𝒏|𝐬𝐞𝐜 𝒙| + 𝒌
∫ 𝒕𝒈𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é {𝒏 = 𝟐 → 𝒕𝒈𝒏−𝟏
𝒙− 𝒙+ 𝒌
𝒕𝒈 𝒙
𝒏 > 𝟐 → 𝒏−𝟏 − ∫ 𝒕𝒈𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙 + 𝒌
𝒏 = 𝟏 → 𝒍𝒏|𝐭𝐠 𝐱 + 𝐬𝐞𝐜 𝒙| + 𝒌
∫ 𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙 𝒅𝒙 é { 𝒏 = 𝟐 → 𝒕𝒈𝒏−𝟐
𝒙+𝒌
𝒔𝒆𝒄 𝒙 𝒕𝒈 𝒙 𝒏−𝟐
𝒏>𝟐 → 𝒏−𝟏
+ 𝒏−𝟏 ∫ 𝒔𝒆𝒄𝒏−𝟐 𝒙 𝒅𝒙.
𝑏 𝑏 𝑏
∫𝑎 [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)𝑑𝑥 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫𝑎 𝑔(𝑥)𝑑𝑥;
𝑏 𝑏
∫𝑎 𝑘𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑘 ∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥;
𝑏
∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 ≥ 0, se 𝑓(𝑥) ≥ 0 em [𝑎, 𝑏];
𝑏 𝑐 𝑏
∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 + ∫𝑐 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, se 𝑐 ∈
]𝑎, 𝑏[ 𝑒 𝑓 é integrável em [𝑎, 𝑐] e em [𝑐, 𝑏];
Uma importante aplicação da integral definida num intervalo [𝑎, 𝑏] é o
cálculo de uma área abaixo de uma curva (𝑓(𝑥)), ou entre curvas (𝑓(𝑥)
e 𝑔(𝑥));
𝑏
Para 𝑓(𝑥) ≥ 0, então: 𝐴 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ;
𝑏
Para 𝑓(𝑥) ≤ 0, então: 𝐴 = − ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥;
Para 𝑓(𝑥) ≥ 0 nos intervalos [𝑎, 𝑐] e [𝑑, 𝑏], 𝑓(𝑥) ≤ 0 no intervalo [𝑐, 𝑑] então
𝑏 𝑐 𝑑 𝑏
∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 − ∫𝑐 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫𝑑 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, que é igual à soma das
áreas dos conjuntos acima do eixo 𝑥 subtraída da soma das áreas dos
conjuntos abaixo do eixo 𝑥;
Para determinação de área entre duas funções 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥)/𝑓(𝑥) ≥ 𝑔(𝑥)
𝑏
aplica-se a fórmula ∫𝑎 [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥 ;
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Aula 9
Integral definida (outras aplicações)
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Vamos agora analisar de uma outra forma. Suponha que 𝐵 seja um sólido
qualquer, não necessariamente de revolução e seja 𝑥 um eixo escolhido
arbitrariamente. Suponha Também que o sólido esteja compreendido entre dois
planos perpendiculares a 𝑥, que interceptam o eixo 𝑥 em 𝑥 = 𝑎 e em 𝑥 = 𝑏. Seja 𝐴(𝑥)
a área da interseção do sólido com o plano perpendicular a 𝑥 no ponto de abscissa
𝑥. Suponhamos que a função 𝐴(𝑥) seja integrável em [𝑎, 𝑏]. Definimos, então, o volume
do sólido por
𝑏
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 V = ∫ 𝐴(𝑥)𝑑𝑥
𝑎
𝑦 = √𝑟² − 𝑥²
Pela definição, A(𝑥) é a área da interseção do sólido com o plano
perpendicular a 𝑥 no ponto de abscissa 𝑥, que no exemplo diz que são quadrados.
Para cada valor de x, retorna um valor de y que é o lado do quadrado na interseção
com o semicírculo (Fig. 34)
𝑟33 3
𝑟3 3
𝑟3 3
𝑟 3 3𝑟 3 − 𝑟 3 + 3𝑟 3 − 𝑟 3
V = (𝑟 − ) − (−𝑟 + ) = 𝑟 − + 𝑟 − =
3 3 3 3 3
𝟒𝒓𝟑
𝐕=
𝟑
Obs.: Por ser uma região simétrica, podemos simplificar o cálculo da integral
𝑟 𝑟
aplicando a seguinte regra: ∫−𝑟(𝑟 2 − 𝑥 2 )𝑑𝑥 = 2 ∫0 (𝑟 2 − 𝑥 2 )𝑑𝑥.
𝑟 𝑟
𝑥³ 4𝑟³
V = 2 ∫ (𝑟 2 − 𝑥 2 )𝑑𝑥 = 2 [𝑟²𝑥 − ] = .
0 3 0 3
P á g i n a | 156
Ex. 2: Calcule o volume do sólido cuja base é o quadrado de vértices (0, 0), (1,
1), (0, 1) e ( 1, 0) e cujas secções perpendiculares ao eixo 𝑥 são triângulos isósceles de
altura 𝑥 − 𝑥 2 . Resolução: Sendo a base um quadrado de lados medindo 1 e a área
da interseção do sólido com o plano perpendicular a 𝑥 no ponto de abscissa 𝑥, A(𝑥),
a área de um triângulos isósceles, temos que;
𝑏 ∙ ℎ 1 ∙ (𝑥 − 𝑥 2 )
𝐴(𝑥) = = .
2 2
Então temos que o volume será dado pela integral
1
1 1 1 𝑥2 𝑥3 1 12 13 1 3−2 1 1
V = ∫ (𝑥 − 𝑥 2 )𝑑𝑥 = ∙ [ − ] = ∙ ( − ) = ∙ ( )= ∙
2 0 2 2 3 0 2 2 3 2 6 2 6
𝟏
𝐕= 𝒖. 𝒗
𝟏𝟐
𝑏
𝑑𝑦 2
𝐴𝑥 = 2𝜋 ∫ 𝑦√1 + ( ) 𝑑𝑥
𝑎 𝑑𝑥
𝑏
𝑑𝑦 2
𝐴𝑦 = 2𝜋 ∫ 𝑥 √1 + ( ) 𝑑𝑥 .
𝑎 𝑑𝑥
onde 𝑦 = 𝑓(𝑥).
Ex. 3: Calcule a área da superfície gerada pela rotação, em torno do eixo 𝑥,
𝜋 3𝜋
do gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥, 2
≤𝑥≤ 2
. Resolução: Temos que 𝑓 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛 𝑥. Então,
Sabe-se que;
π π π π
𝑡𝑔 (− ) = −1; 𝑡𝑔 ( ) = 1; 𝑠𝑒𝑐 (− ) = √2 e s𝑒𝑐 ( ) = √2
4 4 4 4
Daí,
𝜋
−
4 1 1 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐³ 𝜃 𝑑𝜃 = [ ∙ (−1) ∙ (√2) + ln|(√2) + (−1)|] − [ ∙ 1 ∙ √2 + ln|√2 + 1|]
𝜋 2 2 2 2
4
ou seja,
𝜋
−
4 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = −√2 + ln(√2 − 1) + ln(√2 + 1).
𝜋 2 2
4
𝜋
−
4 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = −√2 + [ln(√2 − 1) + ln(√2 + 1)]
𝜋 2
4
𝜋
−
4 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = −√2 + ln[(√2 − 1) ∙ (√2 + 1)]
𝜋 2
4
𝜋
−
4 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = −√2 + ln(2 − 1) = − √𝟐
𝜋 2
4
Portanto,
𝜋
−
4
A𝑥 = 2𝜋 ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃𝑑𝜃 = −𝟐√𝟐𝝅
𝜋
4
P á g i n a | 159
Sabe-se que;
π π π π
𝑡𝑔 (− ) = −1; 𝑡𝑔 ( ) = 1; 𝑠𝑒𝑐 (− ) = √2 e s𝑒𝑐 ( ) = √2
4 4 4 4
Daí,
𝜋
4 1 1 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐³ 𝜃 𝑑𝜃 = [ ∙ (1) ∙ (√2) + ln|(√2) + (1)|] − [ ∙ (−1) ∙ √2 + ln|√2 + (−1)|]
−
𝜋 2 2 2 2
4
𝜋
4 1 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = √2 + ln(√2 + 1) − ln(√2 − 1).
−
𝜋 2 2
4
𝜋
4 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = √2 + {[(ln(√2 + 1)) − ln(√2 − 1)]}
−
𝜋 2
4
𝜋
4 1 (√2 + 1)
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = √2 + (ln )
−
𝜋 2 (√2 − 1)
4
𝜋
4 1 (√2 + 1) (√2 + 1)
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = √2 + (ln ∙ )
−
𝜋 2 (√2 − 1) (√2 + 1)
4
P á g i n a | 160
𝜋 2
4
3
1 (√2 + 1)
∫ 𝑠𝑒𝑐 𝜃 𝑑𝜃 = √2 + (ln )
−
𝜋 2 (2 − 1)
4
𝜋
4 1
∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃 𝑑𝜃 = √2 + (2 ∙ ln(√2 + 1)) = √2 + ln(√2 + 1)
−
𝜋 2
4
Portanto,
𝜋
−
4
A𝑥 = 2𝜋 ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃𝑑𝜃 = 𝟐𝝅 (√𝟐 + 𝐥𝐧(√𝟐 + 𝟏))
𝜋
4
1
𝑑𝑦 2 1
𝐴𝑦 = 2𝜋 ∫ 𝑥 √1 + ( ) 𝑑𝑥 = 2𝜋 ∫ 𝑥 √1 + 𝑥² 𝑑𝑥
0 𝑑𝑥 0
1
Resolvendo a integral ∫0 𝑥 √1 + 𝑥² 𝑑𝑥:
𝑑𝑢
Chamando 𝑢 = 1 + 𝑥 2 → 𝑑𝑢 = 2𝑥𝑑𝑥, então 𝑥𝑑𝑥 = 2
𝑥=0→𝑢=1 e 𝑥=1→𝑢=2
1 2
1 2 1 2 1 2 1
∫ 𝑥√1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ √𝑢 𝑑𝑢 = ∙ [ √𝑢 ] = [√𝑢3 ] = (√23 − √13 )
3
0 2 1 2 3 1 3 1 3
1
1 1
∫ 𝑥 √1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = (√8 − 1) = (2√2 − 1)
0 3 3
1
𝟐𝝅
𝐴𝑦 = 2𝜋 ∫ 𝑥√1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = (𝟐√𝟐 − 𝟏)
0 𝟑
onde √(𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1 )2 + (𝑓(𝑥𝑖 ) − 𝑓(𝑥𝑖−1 ))² é o comprimento do lado de vértices 𝑃𝑖−1
e 𝑃𝑖 . Pelo teorema do valor médio, para cada 𝑖, 𝑖 = 1, 2, … 𝑛, existe 𝑐𝑖 , 𝑥𝑖−1 < 𝑐𝑖 < 𝑥𝑖 , tal
que;
𝑓(𝑥𝑖 ) − 𝑓(𝑥𝑖−1 ) = 𝑓 ′ (𝑐𝑖 )∆𝑥𝑖, 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆𝑥𝑖 = 𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1.
Segue que;
𝑛 𝑛
𝑏
Daí, para max ∆𝑥𝑖 tendendo a zero, 𝐿(𝑃) tenderá para ∫𝑎 √1 + (𝑓 ′ (𝑥))² 𝑑𝑥. Nada
𝒃
𝒅𝒚 𝟐
𝑪𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = ∫ √𝟏 + ( ) 𝒅𝒙
𝒂 𝒅𝒙
𝑥²
Ex. 6. Calcule o comprimento da curva 𝑦 = 2
,0 ≤ 𝑥 ≤ 1. Resolução: A derivada
𝑑𝑦
de y é 𝑑𝑥
= 𝑥, Substituindo na fórmula definida acima, temos que o comprimento da
𝑥²
curva 𝑦 = ,0 ≤ 𝑥 ≤ 1 é;
2
1
𝐶 = ∫ √1 + 𝑥² 𝑑𝑥.
0
Assim;
𝜋 𝜋
1
4 4
𝐶 = ∫ √1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ √1 + (𝑡𝑔 𝑢)2 𝑠𝑒𝑐² 𝑢 𝑑𝑢 = ∫ 𝑠𝑒𝑐³ 𝑢 𝑑𝑢.
0 0 0
P á g i n a | 162
1 1
De ∫ 𝑠𝑒𝑐³ 𝑢 𝑑𝑢 = 2
sec 𝑢 𝑡𝑔 𝑢 + 2
ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢| + 𝑘 (verifique na aula 4), resulta;
𝜋 𝜋
1
4 1 1 4
𝐶 = ∫ √1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑐³ 𝑢 𝑑𝑢 = [ sec 𝑢 𝑡𝑔 𝑢 + ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢|]
0 0 2 2 0
1 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝐶 = {[(sec ( ) 𝑡𝑔 ( ) + ln |sec ( ) + 𝑡𝑔 ( )|) − (sec(0) 𝑡𝑔 (0) + ln|sec(0) + 𝑡𝑔 (0)|)]}
2 4 4 4 4
Sabemos que:
𝜋 𝜋
sec ( ) = √2; 𝑡𝑔 ( ) = 1; sec(0) = 1; e 𝑡𝑔 (0) = 0
4 4
1
𝐶 = {[√2 ∙ 1 + ln|√2 + 1|] − [(1 ∙ 0 +) ln|1 + 0|]}
2
1
𝟏
𝐶 = ∫ √1 + 𝑥² 𝑑𝑥 = [√𝟐 + 𝐥𝐧(𝟏 + √𝟐)]
0 𝟐
4
Ex. 7. Calcule o comprimento da curva 𝑦 = 3 𝑥 + 1, 2 ≤ 𝑥 ≤ 5. Resolução: A
𝑑𝑦 4
derivada de y é 𝑑𝑥 = 3,
5
4 2 5
16 5
25 5𝑥 5 5 ∙ 5 5 ∙ 2
𝐶 = ∫ √1 + ( ) 𝑑𝑥 = ∫ √1 + 𝑑𝑥 = ∫ √ 𝑑𝑥 = [ ] = −
2 3 2 9 2 9 3 2 3 3
25 10 15
𝐶 == − = =𝟓
3 3 3
𝒃
𝒅𝒚 𝟐
𝑨𝒙 = 𝟐𝝅 ∫ 𝒇(𝒙) ∙ √𝟏 + ( ) 𝒅𝒙;
𝒂 𝒅𝒙
𝒃
𝒅𝒚 𝟐
𝑨𝒚 = 𝟐𝝅 ∫ 𝒙 ∙ √𝟏 + ( ) 𝒅𝒙;
𝒂 𝒅𝒙
𝒃 𝒅𝒚 𝟐
comprimento do gráfico da função y=f(x): 𝑪 = ∫𝒂 √𝟏 + (𝒅𝒙) 𝒅𝒙
Referências
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 9
ATIVIDADE
3𝑥
4) O comprimento do gráfico da função 𝑓(𝑥) = 2
e 1 ≤ x ≤ 8, é;
3√17 7√13
a) 2
𝑢. 𝑚 d) 2
𝑢. 𝑚
7𝜋 13√7
b) 4
𝑢. 𝑚 e) 2
𝑢. 𝑚
√13
c) 2
𝑢. 𝑚
Aula 10
Integral definida (coordenadas
polares)
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
P á g i n a | 167
Cada ponto P do plano fica determinado por suas coordenadas polares (𝜃, 𝜌),
onde 𝜃 é a medida em radianos do ângulo entre o segmento 𝑂𝑃
̅̅̅̅ e o eixo polar (tal
𝑥 = 𝜌 𝑐𝑜𝑠𝜃
{
𝑦 = 𝜌 𝑠𝑒𝑛𝜃
Se tivermos um ponto P que não coincida com o polo, ou seja, 𝜌 e 𝜃 não nulos,
do teorema de Pitágoras e das relações trigonométricas temos que:
𝑥 𝑦
𝜌 = √𝑥 2 + 𝑦 2 ; cos 𝜃 = ; e 𝑠𝑒𝑛 𝜃 = .
√𝑥 2 + 𝑦 2 √𝑥 2 + 𝑦 2
P á g i n a | 168
d) Ponto D: 𝜃 = 0 e 𝜌 = −1
e) Ponto E: 𝜃 = 0 e 𝜌 = 3
𝜋
Seja A1 o conjunto de todos (θ, 𝜌) com 0 ≤ 𝜃 ≤ 3
e 𝜌 = 1 + 𝑐𝑜𝑠 𝜃.
𝜋 𝜋 𝜋
1 3 1 3 1 3
A1 = ∫ 𝜌2 𝑑θ = ∫ (1 + 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑑θ = ∫ (1 + 2𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃) 𝑑θ
2 0 2 0 2 0
𝜋 𝜋 𝜋
1 3 3 3
A1 = [∫ (1) 𝑑θ + 2 ∫ (𝑐𝑜𝑠 𝜃) 𝑑θ + ∫ (𝑐𝑜𝑠 2 𝜃) 𝑑θ]
2 0 0 0
P á g i n a | 172
𝜋
1 𝜃 1 3
A1 = [𝜃 + 2𝑠𝑒𝑛 𝜃 + + 𝑠𝑒𝑛 2𝜃]
2 2 4 0
1 𝜋 𝜋 𝜋 1 2𝜋 0 1
A1 = [( + 2𝑠𝑒𝑛 + + 𝑠𝑒𝑛 ) − (0 + 2𝑠𝑒𝑛 0 + + 𝑠𝑒𝑛 0)]
2 3 3 6 4 3 2 4
𝝅 𝟐𝝅 √𝟑
Sabe-se que 𝒔𝒆𝒏 𝟎 = 𝟎, 𝒔𝒆𝒏 = 𝒔𝒆𝒏 =
𝟑 𝟑 𝟐
1 𝜋 √3 𝜋 1 √3 1 2𝜋 + 𝜋 8√3 + √3
A1 = ( + 2 ∙ + + ∙ )= ( + )
2 3 2 6 4 2 2 6 8
𝝅 𝟗√𝟑
𝐀𝟏 = +
𝟒 𝟏𝟔
𝜋 𝜋
Seja A2 o conjunto de todos (θ, 𝜌) com 3
≤𝜃≤ 2
e 𝜌 = 3𝑐𝑜𝑠 𝜃.
𝜋 𝜋 𝜋
1 2 1 2 9 2
A2 = ∫ 𝜌2 𝑑θ = ∫ (3𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 𝑑θ = ∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑑θ
2 𝜋 2 𝜋 2 𝜋
3 3 3
𝜋
𝜋 𝜋
9 𝜃 1 9 2 1
2 𝜋 1 𝜋
A2 = [ + 𝑠𝑒𝑛 2𝜃]𝜋 = {[ + 𝑠𝑒𝑛 2 ( )] − [ 3 + 𝑠𝑒𝑛 2 ( )]}
2 2 4 2 2 4 2 2 4 3
3
9 𝜋 1 𝜋 1 2𝜋
A2 = {[ + 𝑠𝑒𝑛 𝜋] − [ + 𝑠𝑒𝑛 ( )]}
2 4 4 6 4 3
𝟐𝝅 √𝟑
Sabe-se que 𝒔𝒆𝒏 𝝅 = 𝟎; 𝒔𝒆𝒏 =
𝟑 𝟐
9 𝜋 𝜋 1 √3 9 3𝜋 − 2𝜋 √3 9𝜋 9√3
A2 = ( − − ∙ ) = ( − )= −
2 4 6 4 2 2 12 8 24 16
𝟑𝝅 𝟗√𝟑
𝐀𝟐 = −
𝟖 𝟏𝟔
Então, a área da região hachurada é igual a duas vezes a soma das áreas
chamadas de A1 e A2.
𝜋 9√3 3𝜋 9√3 2𝜋 6𝜋 4𝜋 + 6𝜋 𝟓𝝅
𝐀 = 2(A1 + A2 ) = 2 ( + + − )= + = =
4 16 8 16 4 8 8 𝟒
Ex. 5: Calcule a área da região delimitada pela curva dada em coordenadas
𝜋
polares por 𝜌 = 𝑡𝑔 𝜃, 0 ≤ 𝜃 < , pela reta 𝑥 = 1 (coordenadas cartesianas) e pelo eixo
2
𝜋 𝜋
polar. Resolução: como 𝜃 não pode ser igual a , ∄𝑡𝑔 , então a área que queremos
2 2
𝜋
determinar deve ser calculada por um limite, com 𝜃 ≥ 0 e 𝜃 → , assim;
2
1 θ
𝐴(θ) = A∆OPM − A1 = 𝑡𝑔 𝜃[𝑠𝑒𝑛2 𝜃 − 1] +
2 2
1 θ 𝟏 𝛉
𝐴(θ) = − 𝑡𝑔 𝜃[𝑐𝑜𝑠 2 𝜃] + = − 𝒔𝒆𝒏 𝜽 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝜽 +
2 2 𝟐 𝟐
𝜋
1 θ 1 𝜋 𝜋 (2 )
á𝑟𝑒𝑎 = lim𝜋 𝐴(θ) = lim𝜋 (− 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ∙ cos 𝜃 + ) = − 𝑠𝑒𝑛 ( ) ∙ cos ( ) +
θ→ θ→ 2 2 2 2 2 2
2 2
𝝅
𝐀=
𝟒
𝜋 𝜋
𝑑𝜌
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = C = ∫ √(𝜌)² + ( ) ² 𝑑𝜃 = ∫ √(𝑠𝑒𝑛 𝜃)² + (cos 𝜃)² 𝑑𝜃
0 𝑑𝜃 0
𝜋 𝜋
C = ∫ √1 𝑑𝜃 = ∫ 𝑑𝜃 = [𝜃]𝜋0 = 𝝅
0 0
2𝜋 2𝜋
𝑑𝜌
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = C = ∫ √(𝜌)² + ( ) ² 𝑑𝜃 = ∫ √(𝑒 −𝜃 )² + (−𝑒 −𝜃 )² 𝑑𝜃
0 𝑑𝜃 0
2𝜋 2𝜋 2𝜋
𝐶=∫ √𝑒 −2𝜃 + 𝑒 −2𝜃 𝑑𝜃 = ∫ √2𝑒 −2𝜃 𝑑𝜃 = ∫ √2 𝑒 −𝜃 𝑑𝜃
0 0 0
2𝜋
𝐶 = [−√2𝑒 −𝜃 ]0 = [(−√2𝑒 −2𝜋 ) − (−√2𝑒 0 )] = −√2𝑒 −2𝜋 + √2
C = √𝟐 ∙ (𝟏 − 𝒆−𝟐𝝅 )
2𝜋 2𝜋
𝑑𝜌
C= ∫ √(𝜌)² + ( ) ² 𝑑𝜃 = ∫ √(2𝜃)² + (2)² 𝑑𝜃
𝜋 𝑑𝜃 𝜋
2𝜋 2𝜋 2𝜋
C = ∫ √4𝜃 2 + 4 𝑑𝜃 = ∫ √4(𝜃 2 + 1) 𝑑𝜃 = 2 ∫ √(1 + 𝜃 2 ) 𝑑𝜃
𝜋 𝜋 𝜋
2𝜋
Resolvendo a integral ∫𝜋 √(1 + 𝜃 2 ) 𝑑𝜃, fazemos 𝜃 = 𝑡𝑔 𝛼 → 𝑑𝜃 = 𝑠𝑒𝑐 2 𝛼 𝑑𝛼,
então;
𝜃 = 𝜋 → 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝜋 = 1,263
𝛼 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝜃 {
𝜃 = 2𝜋 → 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 2𝜋 = 1,413
2𝜋 1,413
C = ∫ √(1 + 𝜃 2 ) 𝑑𝜃 = ∫ √1 + 𝑡𝑔2 𝛼 𝑠𝑒𝑐 2 𝛼 𝑑𝛼
𝜋 1,263
1,413 1,413
C=∫ √𝑠𝑒𝑐 2 𝛼 𝑠𝑒𝑐 2 𝛼 𝑑𝛼 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 3 𝛼 𝑑𝛼
1,263 1,263
1 1
De ∫ 𝑠𝑒𝑐³ 𝑢 𝑑𝑢 = sec 𝑢 𝑡𝑔 𝑢 + ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢| + 𝑘 (verifique na aula 4), resulta;
2 2
1,413
1 1
C = [ sec 𝑢 𝑡𝑔 𝑢 + ln|sec 𝑢 + 𝑡𝑔 𝑢|]
2 2 1,263
1 1 1 1
C = [ sec(1,413) ∙ 𝑡𝑔 (1,413) + ln|sec(1,413) + 𝑡𝑔 (1,413)|] − [ sec(1,263) ∙ 𝑡𝑔 (1,263) + ln|sec(1,263) + 𝑡𝑔 (1,263)|]
2 2 2 2
Com uma calculadora você pode determinar os valores (lembre-se que está
em radianos):
sec(1,413) = 6,36; sec(1,263) = 3,30; tg(1,413) = 6,28; tg(1,263) = 3,14.
1 1 1 1
C = [ ∙ 6,36 ∙ 6,28 + ln|6,36 +6,28|] − [ ∙ 3,30 ∙ 3,14 + ln|3,30 + 3,14|]
2 2 2 2
P á g i n a | 176
1 1
C = [19,97 + ln|12,64|] − [5,18 + ln|6,44|]
2 2
C = [19,97 + 1,27] − [5,18 + 0,93] = 21,24 − 6,11 = 𝟏𝟓, 𝟏𝟑 𝒖. 𝒎.
Além de coordenadas cartesianas (x, y), uma função pode ser escrita na forma
de coordenadas polares (θ, 𝜌);
As coordenadas cartesianas e polares se correlacionam da seguinte forma 𝒙 =
𝝆 𝒄𝒐𝒔 𝜽 e 𝒚 = 𝝆 𝒔𝒆𝒏 𝜽;
Se tivermos um ponto P que não coincida com o polo, ou seja, θ e 𝜌 não nulos,
do teorema de Pitágoras e das relações trigonométricas temos que 𝜌 =
𝑥 𝑦
√𝑥 2 + 𝑦 2 ; cos 𝜃 = ; e 𝑠𝑒𝑛 𝜃 = .
√𝑥 2 +𝑦 2 √𝑥 2 +𝑦 2
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 10
ATIVIDADE
𝜋
2) Calcule o comprimento da curva 𝜌 = −𝜃, 0 ≤ 𝜃 ≤ 3 , em coordenadas
polares.
√2 √2
b) 𝑢. 𝑎 e) 3 − 𝑢. 𝑎
3 2
√3
c) 2
𝑢. 𝑎
𝜋 𝜋
4) O comprimento da curva 𝜌 = 𝑐𝑜𝑠 𝜃, 3
≤ 𝜃 ≤ 2 , em coordenadas polares é
𝜋 3𝜋
a) 3
𝑢. 𝑚. d) 2
𝑢. 𝑚.
𝜋 1
b) 6
𝑢. 𝑚. e) 6 𝑢. 𝑚.
𝜋
c) 2
𝑢. 𝑚.
Aula 11
Funções de duas ou mais variáveis
reais a valores reais
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Identificar uma função definida com duas ou mais variáveis reais que
retornam um único valor real;
Estudar o domínio de funções com duas variáveis e representa-lo
graficamente.
P á g i n a | 181
Observação:
1) As palavras 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 são sinônimas de função;
2) Por simplificação deixaremos muitas vezes de especificar o domínio,
ficando implícito, então, que se trata do “maior” subconjunto do ℝ² para
o qual faz sentido a regra em questão.
Resolução:
O domínio de 𝑓 é o conjunto de todos os pares (𝑥, 𝑦) de números reais, portanto
o denominador é não nulo.
P á g i n a | 182
𝑥−𝑦 = 0 → 𝑥 ≠ 𝑦.
O domínio da função é: 𝐷𝑓 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ²|𝑥 ≠ 𝑦}.
𝑥+𝑦
Ex. 2. Considerando a função do exemplo anterior 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥−𝑦. Calcule:
a) 𝑓(2, 3)
b) 𝑓(𝑎 + 𝑏, 𝑎 − 𝑏)
c) 𝑓(5, −1)
𝑦−𝑥 ≥0 →𝑦 ≥𝑥 e 1 − 𝑦 ≥ 0 → 𝑦 ≤ 1.
Ex. 5. Seja 𝑓 a função dada por f(𝑥, 𝑦) → 𝑧 onde 𝑧 = 5𝑥²𝑦 − 3𝑥. Determine o
domínio de 𝑓(𝑥, 𝑦). Resolução: O valor de 𝑓 em (𝑥, 𝑦) é 5𝑥²𝑦 − 3𝑥.
Na equação acima 𝑥 e 𝑦 estão sendo vistas como variáveis independentes e
𝑧 como variável dependente. Assim, você pode observar que o domínio de 𝑓 é o ℝ².
𝑢² + 𝑣² + 𝑤² = 4, 𝑤 ≥ 0 ⟹ 𝒘 = √𝟒 − 𝒖² − 𝒗².
determinado considerando que o radicando de uma raiz quadrada não pode ser
negativo.
𝑥 2 − 𝑦 ≥ 0 → −𝑦 ≥ 𝑥 2 → 𝑦 ≤ 𝑥 2 → 𝐷𝑓 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2 |𝑦 ≤ 𝑥 2 } .
O domínio de 𝑓 está representado na Fig. 52.
P á g i n a | 185
𝑓(𝑥, 𝑦) = ∑ 𝑎𝑚𝑛 𝑥 𝑚 𝑦 𝑛
𝑚+𝑛≤ 𝑝
onde 𝑝 é um natural fixo e os 𝑎𝑚𝑛 são números reais dados; a soma é estendida
a todas as soluções (𝑚, 𝑛), 𝑚 e 𝑛 naturais, da inequação 𝑚 + 𝑛 ≤ 𝑝.
Ex. 9. São Exemplos de Funções Polinomiais:
1
a) 𝑓(𝑥, 𝑦) = 3𝑥³𝑦² − 𝑥𝑦 + √2.
3
𝑥²−3𝑥𝑦 + 1
b) 𝑔(𝑥, 𝑦) = 𝑥² 𝑦²+1
. Seu domínio é: 𝐷𝑔 = ℝ².
𝑥 2 +𝑥𝑦
c) ℎ(𝑥, 𝑦) = 𝑥² 𝑦²
. Seu domínio é: 𝐷ℎ = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ²|𝑥 ≠ 0 ou 𝑦 ≠ 0}.
ou seja,
𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 𝑡 2 𝑓(𝑥, 𝑦).
𝑥
𝑥𝑒 𝑦
b) 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥²+𝑦²
é homogênea de grau -1.
De fato,
𝑡𝑥 𝑥 𝑥
𝑡𝑥𝑒 𝑡𝑦 𝑥𝑒 𝑦 −1
𝑥𝑒 𝑦
𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = = = 𝑡 = 𝑡 −1 𝑓(𝑥, 𝑦).
𝑡²(𝑥 2 + 𝑦 2 ) 𝑡(𝑥 2 + 𝑦 2 ) 𝑥² + 𝑦²
c) 𝑓(𝑥, 𝑦) = 2𝑥 + 𝑦 + 5 não é homogênea.
𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 2(𝑡𝑥) + (𝑡𝑦) + 5 = 2𝑡𝑐 + 𝑡𝑦 + 5
𝑡𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑡(2𝑥 + 𝑦 + 5) = 2𝑡𝑥 + 𝑡𝑦 + 5𝑡.
Então, como 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) ≠ 𝑡𝑓(𝑥, 𝑦), a função não é homogênea.
Agora vamos ver uma função de três variáveis reais a valores reais, definida
em 𝐴 ⊂ ℝ³, é uma função que associa, a cada terna ordenada (𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝐴, um único
número real 𝑤 = 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧).
Ex. 13: Seja 𝑤 = 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) a função de três variáveis reais a valores reais dada
por:
𝑥+𝑦−𝑧
𝑤= . Determine o domínio dessa função.
𝑥−𝑦+𝑧
Resolução:
O domínio de 𝑓 é o conjunto de todos os pontos (𝑥, 𝑦, 𝑧) de números reais que
tornam o denominador da função não nulo.
𝑥−𝑦+𝑧 = 0 → 𝑥 ≠ 𝑦 − 𝑧.
O domínio da função é: 𝐷𝑓 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ ℝ3 |𝑥 ≠ 𝑦 − 𝑧}.
𝑥+𝑦−𝑧
Ex. 14. Considerando a função do exemplo anterior 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = . Calcule:
𝑥−𝑦+𝑧
a) 𝑓(1, 2, 3)
b) 𝑓(𝑎𝑏, 𝑎 + 𝑏, 𝑎 − 𝑏)
c) 𝑓(2, 5, −1)
Uma função de duas variáveis reais a valores reais associa, a cada par
(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴, um único número real, ou seja, 𝑓(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ.
Uma função de três variáveis reais a valores reais, definida em 𝐴 ⊂ ℝ³, é
uma função que associa, a cada terna ordenada (𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝐴, um único
número real
Referências
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 11
ATIVIDADE
√5𝑥𝑦²
2) Seja 𝑓 a função dada por f(𝑥, 𝑦, 𝑧) → 𝑤 onde 𝑤 = 𝑧
. Determine o domínio
de 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧).
√𝑥−5
4) O domínio da função 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑦 2 −4
é o conjunto
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
denomina-se 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 de 𝑓.
Munindo-se o espaço de um sistema ortogonal de coordenadas cartesianas,
o gráfico de 𝑓 pode então ser pensado como o lugar geométrico descrito pelo ponto
(𝑥, 𝑦, 𝑓(𝑥, 𝑦)), quando (𝑥, 𝑦) percorre o domínio de 𝑓 (Fig. 53)
𝑥=0 𝑦=0
{ e {
𝑧=𝑦 𝑧 = 2𝑥.
P á g i n a | 195
𝑥=0 𝑦=0
{ 𝑒 {
𝑧 = 𝑏𝑦 + 𝑐 𝑧 = 𝑎𝑥 + 𝑐.
Observação
𝑥² 𝑦2
O gráfico da função dada por 𝑧 = 𝑎² + 𝑏2 (𝑎 > 0 𝑒 𝑏 > 0) é uma
1
Ex. 6. Seja 𝑓 a função dada por 𝑧 = 𝑥²+𝑦².
Quando 𝑐 tende a +∞, o raio tende a zero. Por outro lado, quando 𝑐 tende a
zero, o raio tende a +∞.
𝑥=0
c) O plano 𝑥 = 0 intercepta o gráfico de 𝑓 segunda a curva {𝑧 = 1 .
𝑦²
A seguir, nas figuras Fig. 61 e Fig. 65, são apresentados alguns casos de
representação gráfica de funções com duas variáveis reais que são importantes de
serem lembrados.
Plano:
P á g i n a | 199
Parabolóide Elíptico:
Parabolóide Hiperbólico:
Figura 66: Plano C, da curva de nível que representa a função 𝒘 = 𝒇(𝒙, 𝒚, 𝒛) – Ex. 7.
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 12
ATIVIDADE
1
4) Seja 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) a função dada por 𝑧 = .
2𝑥+𝑦
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nessa aula iremos apresentar para você uma nova análise usando funções de
duas ou mais variáveis, que é a derivada desses tipos de funções.
Você aprendeu em Cálculo I a calcular deriva de uma função definida
apenas para uma variável. Vamos tentar de forma análoga apresentar as derivadas
parciais, como uma forma de derivar funções com mais de uma variável.
Nessa aula também iremos apresentar outras aplicações e formulações.
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
13 DERIVADAS PARCIAIS
𝜕𝑓
Assim, podemos afirmar que (𝑥0 , 𝑦0 ) = 𝑔′ (𝑥0 ).
𝜕𝑥
ou seja,
𝜕𝑓 𝑓(𝑥, 𝑦0 ) − 𝑓(𝑥0 , 𝑦0 )
(𝑥0 , 𝑦0 ) = lim
𝜕𝑥 𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0
ou, ainda,
𝜕𝑓 𝑓(𝑥0 + 𝛥𝑥, 𝑦0 ) − 𝑓(𝑥0 , 𝑦0 )
(𝑥0 , 𝑦0 ) = lim
𝜕𝑥 𝛥𝑥→0 𝛥𝑥
𝜕𝑓
Seja 𝐴 o subconjunto de 𝐷𝑓 formado por todos os pontos (𝑥, 𝑦) tais que 𝜕𝑥 (𝑥, 𝑦)
𝜕𝑓
existe; fica assim definida uma nova função, indicada por e definida em 𝐴, que a
𝜕𝑥
𝜕𝑓
cada (𝑥, 𝑦) ∈ 𝐴 associa o número 𝜕𝑥 (𝑥, 𝑦), onde;
P á g i n a | 207
𝜕𝑓 𝑓(𝑥0 , 𝑦) − 𝑓(𝑥0 , 𝑦0 )
(𝑥0 , 𝑦0 ) = lim
𝜕𝑦 𝑦→𝑦0 𝑦 − 𝑦0
Ou,
𝜕𝑓 𝑓(𝑥0 , 𝑦0 + 𝛥𝑦 ) − 𝑓(𝑥0 , 𝑦0 )
(𝑥0 , 𝑦0 ) = lim .
𝜕𝑥 𝛥𝑦→0 𝛥𝑦
𝜕𝑓
Para se calcular (𝑥0 , 𝑦0 ) fixa-se 𝑦 = 𝑦0 em 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) e calcula-se a derivada
𝜕𝑥
𝜕𝑓 𝜕𝑓
de 𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑥, 𝑥0 ) em 𝑥 = 𝑥0 : (𝑥0 , 𝑦0 ) = 𝑔′ (𝑥0 ). Da mesma forma (𝑥, 𝑦) ou 𝑓𝑥 é a
𝜕𝑥 𝜕𝑥
c) 𝒇𝒙 (𝟏, 𝟏)
d) 𝒇𝒚 (−𝟏, 𝟏)
Resolução:
𝝏𝒇
a) Para determinar (𝒙, 𝒚) consideramos olhar 𝒚 como constante e derivamos
𝝏𝒙
em relação a 𝒙:
𝜕𝑓 𝜕
(𝑥, 𝑦) = (2𝑥𝑦 − 4𝑦) = 𝟐𝒚.
𝜕𝑥 𝜕𝑥
Pois,
𝜕 𝜕
(2𝑥𝑦) = 2𝑦 𝑒 (−4𝑦) = 0.
𝜕𝑥 𝜕𝑥
Por limite:
P á g i n a | 208
𝝏𝒇
b) Para determinar 𝝏𝒚 (𝒙, 𝒚) consideramos olhar 𝒙 como constante e derivamos
em relação a 𝒚:
𝜕𝑓 𝜕 𝜕 𝜕
(𝑥, 𝑦) = (2𝑥𝑦 − 4𝑦) = (2𝑥𝑦) − (4𝑦) = 𝟐𝒙 − 𝟒.
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝝏𝒇
c) Da letra a temos que para todo (𝒙, 𝒚) em ℝ𝟐 , 𝒇𝒙 = 𝝏𝒙 (𝒙, 𝒚) = 𝟐𝒚. Daí,
𝑓𝑥 (1, 1) = 2 ∙ 1 = 𝟐.
𝝏𝒇
d) Conforme 𝒃, para todo (𝒙, 𝒚) em ℝ𝟐 , 𝒇𝒚 = (𝒙, 𝒚) = 𝟐𝒙 − 𝟒. Logo
𝝏𝒚
Resolução:
𝝏𝒛 𝝏 𝟏 𝝏
a) 𝝏𝒙 = 𝝏𝒙
(𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈(𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )) = ∙ (𝒙𝟐
𝟏+(𝒙𝟐 +𝒚𝟐 )𝟐 𝝏𝒙
+ 𝒚𝟐 )
ou seja,
𝝏𝒛 𝟐𝒙
= .
𝝏𝒙 𝟏 + (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )𝟐
𝝏𝒛 𝝏 𝟏 𝝏
b) 𝝏𝒙 = 𝝏𝒚
( 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )) = 𝟏+(𝒙𝟐 +𝒚𝟐 )²
. 𝝏𝒚 (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 ),
ou seja,
𝝏𝒛 𝟐𝒚
= .
𝝏𝒚 𝟏 + (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )²
P á g i n a | 209
𝝏𝒛 𝟐∙𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
c) 𝝏𝒙 |𝒙=𝟏
𝒚=𝟏
= 𝟏+(𝟏𝟐 +𝟏𝟐 )𝟐
= 𝟏+𝟐𝟐 = 𝟏+𝟒 = 𝟓 .
𝝏𝒛 𝟐∙𝟎 𝟎 𝟎
d) 𝝏𝒚 |𝒙=𝟎
𝒚=𝟎
= 𝟏+(𝟎𝟐 +𝟎𝟐 )𝟐
= 𝟏+𝟎𝟐 = 𝟏 = 𝟎.
𝜕𝑧 𝜕𝑧
Ex. 3. Calcule as derivadas parciais 𝜕𝑥
e 𝜕𝑦
função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) = (𝑥 2 + 𝑥𝑦 + 𝑦)5 .
Resolução:
𝜕𝑧 𝜕 𝜕 2
= [(𝑥 2 + 𝑥𝑦 + 𝑦)5 ] = 5 ∙ (𝑥 2 + 𝑥𝑦 + 𝑦)4 ∙ (𝑥 + 𝑥𝑦 + 𝑦)
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝝏𝒛 𝟒
= 𝟓 ∙ (𝒙𝟐 + 𝒙𝒚 + 𝒚) ∙ (𝟐𝒙 + 𝒚).
𝝏𝒙
𝜕𝑧 𝜕 𝜕 2
= [(𝑥 2 + 𝑥𝑦 + 𝑦)5 ] = 5 ∙ (𝑥 2 + 𝑥𝑦 + 𝑦)4 ∙ (𝑥 + 𝑥𝑦 + 𝑦)
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝝏𝒛 𝟒
= 𝟓 ∙ (𝒙𝟐 + 𝒙𝒚 + 𝒚) ∙ (𝒙 + 𝟏).
𝝏𝒚
Ex. 5. Estima-se que a produção semanal de uma fábrica é dada ela função
𝑄(𝑥, 𝑦) = 1200𝑥 + 500𝑦 + 𝑥 2 𝑦 − 𝑥 3 − 𝑦 2 unidades, onde 𝑥 é o número de operários
especializados e 𝑦 o número de operários não especializados utilizados no trabalho.
No momento, a mão de obra disponível é constituída por 30 operários especializados
e 60 não especializados. Use a análise marginal para estimar a variação da produção
se mais 1 operário especializado for contratado e o número de operários não
especializados permanecer constante. Resolução:
Em economia, o termo análise marginal se refere ao uso de uma derivada para
estimar a variação do valor de uma função em consequência de uma mudança no
valor de uma das variáveis.
P á g i n a | 210
𝜕𝑄 𝜕
= (1200𝑥 + 500𝑦 + 𝑥 2 𝑦 − 𝑥 3 − 𝑦 2 ) = 1200 + 2𝑥𝑦 − 3𝑥 2 .
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑄
𝜕𝑥
é a taxa de variação da produção com o número de operários
Resolução:
𝝏𝒛 𝒙
=− , 𝒙² + 𝒚² < 𝟏.
𝝏𝒙 √𝟏 − 𝒙² − 𝒚²
𝜕𝑓
CUIDADOS COM NOTAÇÕES: A notação (𝑥, 𝑦), como vimos, indica
𝜕𝑥
derivada de 𝑓(𝑥, 𝑦), onde 𝑦 deve ser olhado (quando nada for dito em
contrário) 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑒 𝑥. As notações foram criadas para serem usadas
𝜕 𝑑
corretamente. Portanto, não confunda 𝜕𝑥 com 𝑑𝑥.
𝜕 𝑑 𝑑
Ex. . 𝜕𝑥
(𝑥 2 + 𝑦 2 ) = 2𝑥, enquanto
𝑑𝑥
(𝑥 2 + 𝑦 2 ) = 2𝑥 + 𝑑𝑥 (𝑦 2 ) = 2𝑥 +
𝑑𝑦
2𝑦 𝑑𝑥.
de 𝑥, 𝑦 e 𝑧.
Resolução: Para todo (𝑥, 𝑦) ∈ 𝐷𝑓 ,
𝜕 𝑥𝑦𝑧 𝜕 2
(𝑒 ) = (𝑥 + 𝑦 2 + 𝑧 2 ).
𝜕𝑥 𝜕𝑥
Temos:
𝜕 𝑥𝑦𝑧 𝜕 𝜕𝑧
(𝑒 ) = 𝑒 𝑥𝑦𝑧 (𝑥𝑦𝑧) = 𝑒 𝑥𝑦𝑧 (𝑦𝑧 + 𝑥𝑦 )
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
e,
𝜕 2 𝜕𝑧
(𝑥 + 𝑦 2 + 𝑧 2 ) = 2𝑥 + 2𝑧 .
𝜕𝑥 𝜕𝑥
Assim,
𝜕𝑧 𝜕𝑧
𝑒 𝑥𝑦𝑧 (𝑦𝑧 + 𝑥𝑦 ) = 2𝑥 + 2𝑧 ,
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧 𝜕𝑧
𝑦𝑧𝑒 𝑥𝑦𝑧 + 𝑥𝑦𝑒 𝑥𝑦𝑧 = 2𝑥 + 2𝑧 ,
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧 𝜕𝑧
𝑥𝑦𝑒 𝑥𝑦𝑧 − 2𝑧 = 2𝑥 − 𝑦𝑧𝑒 𝑥𝑦𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧
(𝑥𝑦𝑒 𝑥𝑦𝑧 − 2𝑧) = 2𝑥 − 𝑦𝑧𝑒 𝑥𝑦𝑧
𝜕𝑥
ou seja,
𝜕𝑧 2𝑥 − 𝑦𝑧 𝑒 𝑥𝑦𝑧
=
𝜕𝑥 𝑥𝑦 𝑒 𝑥𝑦𝑧 − 2𝑧
Resolução:
𝑔(𝑥, 𝑦) = 𝜙 onde 𝑢 = 𝑥² + 𝑦².
Então,
𝜕𝑔 𝜕𝑢
(𝑥, 𝑦) = 𝜙 ′ (𝑢)
𝜕𝑥 𝜕𝑥
ou seja,
𝜕𝑔
(𝑥, 𝑦) = 𝜙 ′ (𝑥 2 + 𝑦 2 ) ∙ 2𝑥.
𝜕𝑥
Da mesma forma,
𝜕𝑔 𝜕
(𝑥, 𝑦) = 𝜙 ′ (𝑥 2 + 𝑦 2 ) ∙ (𝑥 2 + 𝑦 2 )
𝜕𝑦 𝜕𝑦
ou seja,
𝜕𝑔
(𝑥, 𝑦) = 𝜙 ′ (𝑥 2 + 𝑦 2 ) ∙ 2𝑦.
𝜕𝑦
Assim,
𝝏𝒈 𝝏𝒈
(𝟏, 𝟏) = 𝟐 𝝓′ (𝟐) = (𝟏, 𝟏).
𝝏𝒙 𝝏𝒚
e, assim,
𝜕𝑔 𝜕
(𝑥, 𝑦) = 𝑠𝑒𝑛′ (𝑥 2 + 𝑦 2 ) ∙ (𝑥 2 + 𝑦 2 ) = 2𝑥 ∙ cos(𝑥 2 + 𝑦 2 )
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑔
(1, 1) = 2 ∙ cos(2)
𝜕𝑥
P á g i n a | 214
𝜕𝑔 𝜕 2
(𝑥, 𝑦) = 𝑠𝑒𝑛′ (𝑥 2 + 𝑦 2 ) ∙ (𝑥 + 𝑦 2 ) = 2𝑦 ∙ cos(𝑥 2 + 𝑦 2 ).
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑔
(1, 1) = 2 ∙ cos(2)
𝜕𝑦
Assim,
𝝏𝒈 𝝏𝒈
(𝟏, 𝟏) = 𝟐 𝒄𝒐𝒔(𝟐) = (𝟏, 𝟏).
𝝏𝒙 𝝏𝒚
𝑥 3 −𝑦²
, 𝑠𝑒 (𝑥, 𝑦) ≠ (0, 0)
Ex. 9: Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = { 𝑥²+𝑦² .
0 , 𝑠𝑒 (𝑥, 𝑦) = (0,0)
Determine:
𝝏𝒇 𝝏𝒇
a) b)
𝝏𝒙 𝝏𝒚
Resolução:
a) Nos pontos (𝒙, 𝒚) ≠ (𝟎, 𝟎) podemos aplicar a regra do quociente
𝜕𝑓 (3𝑥² )(𝑥 2 + 𝑦 2 ) − (𝑥 3 − 𝑦 2 )(2𝑥) 3𝑥 4 + 3𝑥 2 𝑦 2 − 2𝑥 4 + 2𝑥𝑦 2
(𝑥, 𝑦) = =
𝜕𝑥 (𝑥 2 + 𝑦 2 )² (𝑥 2 + 𝑦 2 )²
𝜕𝑓 𝑥 4 + 3𝑥²𝑦² + 2𝑥𝑦²
(𝑥, 𝑦) = .
𝜕𝑥 (𝑥 2 + 𝑦 2 )²
𝜕𝑓
Em (0, 0), podemos calcular 𝜕𝑥 (0, 0) por limite:
𝜕𝑓 𝑓(𝑥, 0) − 𝑓(0, 0)
(0, 0) = lim .
𝜕𝑥 𝑥→0 𝑥−0
Onde,
𝑥 3 − 0² 𝑥 3
𝑓(𝑥, 0) = = = 𝑥 e 𝑓(0,0) = 0.
𝑥² + 0² 𝑥²
Então,
𝜕𝑓 𝑓(𝑥, 0) − 𝑓(0, 0) 𝑥−0
(0, 0) = lim = lim = 𝟏.
𝜕𝑥 𝑥→0 𝑥−0 𝑥→0 𝑥
𝜕𝑓
Assim, é a função de ℝ² em ℝ dada por
𝜕𝑥
𝒙𝟒 + 𝟑𝒙² 𝒚² + 𝟐𝒙𝒚²
𝝏𝒇 𝐬𝐞 (𝒙, 𝒚) ≠ (𝟎, 𝟎)
(𝒙, 𝒚) = { (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )²
𝝏𝒙
𝟏 𝐬𝐞 (𝒙, 𝒚) = (𝟎, 𝟎)
P á g i n a | 215
𝜕𝑓 −2𝑥 2 𝑦 − 2𝑥 3 𝑦 𝟐𝒙²𝒚 (𝟏 + 𝒙)
(𝑥, 𝑦) = = − .
𝜕𝑦 (𝑥 2 + 𝑦 2 )² (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )²
E
𝜕𝑓
m (0, 0), podemos calcular (0, 0) por limite:
𝜕𝑦
𝜕𝑓 𝑓(0, 𝑦) − 𝑓(0, 0)
(0, 0) = lim .
𝜕𝑦 𝑦→0 𝑦−0
Onde,
03 − 𝑦² −𝑦²
𝑓(0, 𝑦) = = = −1 e 𝑓(0,0) = 0.
0² + 𝑦² 𝑦²
Então,
𝜕𝑓 𝑓(𝑥, 0) − 𝑓(0, 0) −1
(0, 0) = lim = lim .
𝜕𝑦 𝑦→0 𝑦−0 𝑦→0 𝑦
Verificando se existe tal limite, vamos considerar os limites laterais pela direita
e pela esquerda:
−1 −1
lim− = − = +∞
𝑦→0 𝑦 0
−1 −1
lim = + = −∞
𝑦→0+ 𝑦 0
−1
assim, ∄ lim .
𝑦→0 𝑦
𝜕𝑓
Segue que 𝜕𝑦 está definida em todo (𝑥, 𝑦) ≠ (0, 0) (mas não em (0,0)) e é dada
por:
𝝏𝒇 𝟐𝒙²𝒚 (𝟏 + 𝒙)
(𝒙, 𝒚) = − .
𝝏𝒚 (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 )²
𝜕𝑓
Ex. 10: Seja 𝑓: ℝ² → ℝ tal que (𝑥, 𝑦) = 0 para todo (𝑥, 𝑦) em ℝ². Prove que 𝑓
𝜕𝑥
não depende de 𝑥, isto é, que existe 𝜙 ∶ ℝ → ℝ tal que 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝜙(𝑦), para todo (𝑥, 𝑦) ∈
ℝ2 .
Resolução:
P á g i n a | 216
ou seja,
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑓(0, 𝑦).
Como 𝑦 foi fixado de modo arbitrário, resulta que 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑓(0, 𝑦) se verifica
para todo (𝑥, 𝑦) em ℝ². Tomando-se 𝜙 (𝑦) = 𝑓(0, 𝑦), teremos
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝜙 (𝑦)
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧
𝑓𝑥𝑥 = (𝑓𝑥 )𝑥 ou 2
= ( )
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧
A derivada parcial de 𝑓𝑥 = em relação a variável y:
𝜕𝑥
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧
𝑓𝑥𝑦 = (𝑓𝑥 )𝑦 ou = ( )
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥
𝜕𝑧
A derivada parcial de 𝑓𝑦 = em relação a variável x:
𝜕𝑦
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧
𝑓𝑦𝑥 = (𝑓𝑦 )𝑥 ou = ( )
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑧
A derivada parcial de 𝑓𝑦 = 𝜕𝑦 em relação a variável y:
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧
𝑓𝑦𝑦 = (𝑓𝑦 ) ou 2
= ( )
𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
Vamos ver alguns exemplos:
Ex. 1. Calcule as quatro derivadas parciais da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) = 2𝑥 2 𝑦 − 4𝑥𝑦 2 .
Resolução:
- Calculando as primeiras derivadas da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦):
𝜕𝑧 𝜕
= (2𝑥 2 𝑦 − 4𝑥𝑦 2 ) = 𝟒𝒙𝒚 − 𝟒𝒚𝟐 .
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧 𝜕
= (2𝑥 2 𝑦 − 4𝑥𝑦 2 ) = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟖𝒙𝒚.
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada
𝜕𝑥 2
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (4𝑥𝑦 − 4𝑦 2 ) = 𝟒𝒚
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕2 𝑧
A derivada
𝜕𝑦𝜕𝑥
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
= ( )= (4𝑥𝑦 − 4𝑦 2 ) = 𝟒𝒙 − 𝟖𝒚
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑦2
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (2𝑥 2 − 8𝑥𝑦) = −𝟖𝒙
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
P á g i n a | 219
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑥𝜕𝑦
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
= ( )= (2𝑥 2 − 8𝑥𝑦) = 𝟒𝒙 − 𝟖𝒚
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥
Ex. 2: Calcule as quatro derivadas parciais da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥𝑦 3 − 5𝑥𝑦 2 −
2𝑥.
Resolução:
- Calculando as primeiras derivadas da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦):
𝜕𝑧 𝜕
= (𝑥𝑦 3 − 5𝑥𝑦 2 − 2𝑥) = 𝒚𝟑 − 𝟓𝒚𝟐 − 𝟐.
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧 𝜕
= (𝑥𝑦 3 − 5𝑥𝑦 2 − 2𝑥) = 𝟑𝒙𝒚𝟐 − 𝟏𝟎𝒙𝒚.
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada
𝜕𝑥 2
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕 3
2
= ( )= (𝑦 − 5𝑦 2 − 2) = 𝟎
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑦𝜕𝑥
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕 3
= ( )= (𝑦 − 5𝑦 2 − 2) = 𝟑𝒚𝟐 − 𝟏𝟎𝒚
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑦2
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (3𝑥𝑦 2 − 10𝑥𝑦) = 𝟔𝒙𝒚 − 𝟏𝟎𝒙
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑥𝜕𝑦
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
= ( )= (3𝑥𝑦 2 − 10𝑥𝑦) = 𝟑𝒚𝟐 − 𝟏𝟎𝒚
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥
Ex. 3: Calcule as quatro derivadas parciais da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 2 𝑦 3 𝑒 𝑥 .
Resolução:
- Calculando as primeiras derivadas da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦):
𝜕𝑧 𝜕 2 3 𝑥
= (𝑥 𝑦 𝑒 ) = 𝟐𝒙𝒚𝟑 𝒆𝒙 + 𝒙𝟐 𝒚𝟑 𝒆𝒙 .
𝜕𝑥 𝜕𝑥
P á g i n a | 220
𝜕𝑧 𝜕 2 3 𝑥
= (𝑥 𝑦 𝑒 ) = 𝟑𝒙𝟐 𝒚𝟐 𝒆𝒙 .
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑥 2
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (2𝑥𝑦 3 𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑦 3 𝑒 𝑥 ) = 𝟐𝒚𝟑 𝒆𝒙 + 𝒙𝟐 𝒚𝟑 𝒆𝒙
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑦𝜕𝑥
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
= ( )= (2𝑥𝑦 3 𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑦 3 𝑒 𝑥 ) = 𝟔𝒙𝒚𝟐 𝒆𝒙 + 𝟑𝒙𝟐 𝒚𝟐 𝒆𝒙
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada
𝜕𝑦 2
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (3𝑥 2 𝑦 2 𝑒 𝑥 ) = 𝟔𝒙𝟐 𝒚𝒆𝒙
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧
A derivada 𝜕𝑥𝜕𝑦
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
= ( )= (3𝑥 2 𝑦 2 𝑒 𝑥 ) = 𝟔𝒙𝒚𝟐 𝒆𝒙 + 𝟑𝒙𝟐 𝒚𝟐 𝒆𝒙 .
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥
Ex. 4: Para que uma função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) satisfação a equação de Laplace, é
𝜕2 𝑧 𝜕2 𝑧
preciso que 𝜕𝑥 2
+ 𝜕𝑦2 = 0 ou 𝑧𝑥𝑥 + 𝑧𝑦𝑦 = 0. As funções que satisfazem esta equação
Resolução:
a) 𝒛 = 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐
- Calculando as primeiras derivadas da função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦):
𝜕𝑧 𝜕 2
= (𝑥 − 𝑦 2 ) = 𝟐𝒙.
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑧 𝜕 2
= (𝑥 − 𝑦 2 ) = −𝟐𝒚.
𝜕𝑦 𝜕𝑦
A derivada 𝒛𝒙𝒙:
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (2𝑥) = 𝟐
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
A derivada 𝒛𝒚𝒚 :
P á g i n a | 221
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
= ( ) = (−2𝑦) = −𝟐
𝜕𝑦 2 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝝏𝟐 𝒛 𝝏𝟐 𝒛
Para satisfazer a equação de Laplace 𝝏𝒙𝟐 + 𝝏𝒚𝟐 = 𝟎
A derivada 𝒛𝒙𝒙 :
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕 𝑥
= ( ) = [𝑒 (1 + 𝑥 − 𝑦)] = [𝑒 𝑥 (1 + 𝑥 − 𝑦) + 𝑒 𝑥 (1)] = 𝒆𝒙 (𝟐 + 𝒙 − 𝒚)
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
A derivada 𝒛𝒚𝒚 :
𝜕2𝑧 𝜕 𝜕𝑧 𝜕
2
= ( )= (−𝑒 𝑥 ) = 𝟎
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2 𝑧 𝜕2 𝑧
Para satisfazer a equação de Laplace 𝜕𝑥 2 + 𝜕𝑦2 = 0
Ex. 5. Uma loja de produtos naturais vende dois tipos de cápsulas vitamínicas,
da marca A e da marca B. As pesquisas de mercado mostram que se uma caixa do
produto da marca A for vendido por 𝑥 reais e uma caixa da marca B for vendido por
𝑦 reais, a demanda da marca A será:
𝑸(𝒙, 𝒚) = 𝟑𝟎𝟎 − 𝟐𝟎𝒙𝟐 + 𝟑𝟎𝒚 𝐜𝐚𝐢𝐱𝐚𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐦ê𝐬.
Estima-se que daqui a 𝑡 anos o preço da caixa da marca A será
𝒙(𝒕) = 𝟓 + 𝟎, 𝟓𝒕𝟐 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬
e o preço de uma caixa da marca B será
𝒚(𝒕) = 𝟒 + 𝟐𝒕 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬
Qual será a taxa de variação com o tempo da demanda da marca A daqui
𝑑𝑄
a 4 anos? Resolução: Nessa questão, desejamos determinar 𝑑𝑡
para 𝑡 = 4. Aplicando
a regra da cadeia:
𝒅𝒛 𝝏𝒛 𝒅𝒙 𝝏𝒛 𝒅𝒚
= +
𝒅𝒕 𝝏𝒙 𝒅𝒕 𝝏𝒚 𝒅𝒕
𝒅𝑸 𝒅 𝝏𝑸 𝒅𝒙 𝝏𝑸 𝒅𝒚
= (𝟑𝟎𝟎 − 𝟐𝟎𝒙𝟐 + 𝟑𝟎𝒚) = +
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝝏𝒙 𝒅𝒕 𝝏𝒚 𝒅𝒕
Temos que:
P á g i n a | 223
𝜕𝑄 𝜕
= (300 − 20𝑥 2 + 30𝑦) = −40𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑄 𝜕
= (300 − 20𝑥 2 + 30𝑦) = 30
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝑑𝑥 𝑑
= (5 + 0,5𝑡 2 ) = 𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦 𝑑
= (4 + 2𝑡 ) = 2
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝒅𝑸
= −𝟒𝟎𝒙 𝒕 + 𝟔𝟎
𝒅𝒕
Substituindo os valores para 𝑡 = 4: 𝑥(4) = 5 + 0,5 ∙ 42 = 13
𝒅𝑸
(𝒕 = 𝟒) = −40 ∙ (13) ∙ (4) + 60 = −𝟐𝟎𝟐𝟎
𝒅𝒕
Resp. Daqui a 4 anos a demanda da marca A estará diminuindo à taxa de
2020 caixas por ano.
Ex. 6. A demanda de um certo produto é: 𝑄(𝑥, 𝑦) = 200 − 10𝑥 2 + 20𝑥𝑦
Unidades por mês, onde x é o preço do produto e y é o preço de um produto
concorrente. Estima-se que daqui a 𝑡 meses o preço do produto será: 𝑥(𝑡) = 10 + 0,5𝑡
Reais, enquanto o preço do produto concorrente será: 𝑦(𝑡) = 12,8 + 0,2𝑡 2
Reais.
a) Qual será a taxa de variação do produto com o tempo daqui a 5 meses?
𝑸′(𝒕)
b) Qual será a taxa de variação percentual 𝟏𝟎𝟎 do produto com o tempo
𝑸(𝒕)
daqui a 5 meses?
Resolução:
𝑑𝑄
a) Nessa questão, desejamos determinar 𝑑𝑡
para 𝑡 = 5.
𝒅𝑸
= −𝟏𝟎𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟖𝒙𝒕
𝒅𝒕
Substituindo os valores para 𝑡 = 5:
𝑥(5) = 10 + 0,5 ∙ (5) = 12,5
𝑦(5) = 12,8 + 0,2(5)2 = 17,8
𝒅𝑸
(𝒕 = 𝟓) = −𝟏𝟎 ∙ (𝟏𝟐, 𝟓) + 𝟏𝟎 ∙ (𝟏𝟕, 𝟖) + 𝟖 ∙ (𝟏𝟐, 𝟓) ∙ 𝟓 = 𝟓𝟓𝟑
𝒅𝒕
Resp. Daqui a 5 meses a demanda do produto aumentará de 553 unidades.
𝑸′(𝒕)
b) 𝟏𝟎𝟎 𝑸(𝒕)
𝑄′(5) = 𝟓𝟓𝟑
𝑄(5) = 200 − 10 ∙ (12,5)2 + 20 ∙ (12,5) ∙ (17,8) = 𝟑𝟎𝟖𝟕, 𝟓
Temos que:
𝑄′(𝑡) 553
100 = 100 = 𝟏𝟕, 𝟗%
𝑄(𝑡) 3087,5
𝑓𝑦 = −8𝑦 {𝑓𝑦𝑦 = −8
- Pontos Críticos:
𝑓𝑥 = 12 − 3𝑥 2 = 0 → 𝑥 = ±2
𝑓𝑦 = −8𝑦 = 0 → 𝑦 = 0
Há dois pontos críticos: (−2, 0) e (2, 0).
P á g i n a | 228
2
- Determinando 𝐷(𝑥, 𝑦): 𝐷(𝑥, 𝑦) = 𝑓𝑥𝑥 ∙ 𝑓𝑦𝑦 − (𝑓𝑥𝑦 ) = (−6𝑥) ∙ (−8) − (0)2 =
48𝑥 (função afim).
Aplicando o teste das derivadas parciais de segunda ordem aos dois pontos
críticos:
𝐷(−2, 0) = 48 ∙ (−2) = −96 < 0
(−𝟐, 𝟎) → 𝑷𝑶𝑵𝑻𝑶 𝑫𝑬 𝑺𝑬𝑳𝑨
𝐷(2, 0) = 48 ∙ (2) = 96 > 0: 𝑓𝑥𝑥 (2, 0) = −6 ∙ (2) = −12 < 0
(𝟐, 𝟎) → 𝑴Á𝑿𝑰𝑴𝑶 𝑹𝑬𝑳𝑨𝑻𝑰𝑽𝑶
Ex. 9: Determine os pontos críticos da função 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 3 + 𝑦 3 − 9𝑥𝑦 e classifique
cada um como máximo relativo, mínimo relativo ou ponto de sela.
Resolução: vamos aplicar então os passos do teste das derivadas parciais de
2ª ordem:
- Determinando as derivadas:
𝑓𝑥𝑥 = 6𝑥
𝑓𝑥 = 3𝑥 2 − 9𝑦 {𝑓 = −9
𝑥𝑦
𝑓𝑦 = 3𝑦 2 − 9𝑥 {𝑓𝑦𝑦 = 6𝑦
- Pontos Críticos:
3𝑥 2
𝑓𝑥 = 3𝑥 2 − 9𝑦 = 0 → 9𝑦 = 3𝑥 2 → 𝑦=
9
𝑥2
𝑦= (𝑖)
3
𝑓𝑦 = 3𝑦 2 − 9𝑥 = 0 (𝑖𝑖)
Substituindo o valor de 𝑦 em (𝑖) na equação (𝑖𝑖), temos:
2
𝑥2 3𝑥 4 𝑥4
3 ( ) − 9𝑥 = 0 → − 9𝑥 = 0 → − 9𝑥 = 0
3 9 3
𝑥 4 − 27𝑥 = 0 → 𝑥 ∙ (𝑥 3 − 27) = 0
𝒙′ = 𝟎
3
𝑥 3 = 27 → 𝑥 = √27 → 𝒙" = 𝟑
Voltando na equação (i) e substituindo os valores encontrados para x:
02
𝑥=0 → 𝑦= = 0 → (𝟎, 𝟎)
3
32
𝑥=3 → 𝑦= = 3 → (𝟑, 𝟑)
3
Há dois pontos críticos: (0, 0) e (3, 3).
- Determinando 𝐷(𝑥, 𝑦):
2
𝐷(𝑥, 𝑦) = 𝑓𝑥𝑥 ∙ 𝑓𝑦𝑦 − (𝑓𝑥𝑦 ) = (6𝑥) ∙ (6𝑦) − (−9)2 = 36𝑥𝑦 − 81.
P á g i n a | 229
Aplicando o teste das derivadas parciais de segunda ordem aos dois pontos
críticos:
𝐷(0, 0) = 36 ∙ (0) ∙ (0) − 81 = −81 < 0
(𝟎, 𝟎) → 𝑷𝑶𝑵𝑻𝑶 𝑫𝑬 𝑺𝑬𝑳𝑨
𝐷(3, 3) = 36 ∙ (3) ∙ (3) − 81 = 243 > 0: 𝑓𝑥𝑥 (3, 3) = 6 ∙ (3) = 18 > 0
(𝟑, 𝟑) → 𝑴Í𝑵𝑰𝑴𝑶 𝑹𝑬𝑳𝑨𝑻𝑰𝑽𝑶
Ex. 10: Numa loja de conveniências trabalha-se com duas marcas de bala,
sendo que a marca A custa no atacado R$ 0,30 e a marca B custa no atacado R$
0,40. O gerente da loja estima que, se cobrar 𝑥 centavos pela marca A e 𝑦 pela
marca B, venderá 70 − 5𝑥 + 4𝑦 pacotes da marca A e 80 + 6𝑥 − 7𝑦 pacotes da marca
B por dia. Determine o valor de venda de cada pacote de bala das marcas A e B
para que o lucro da loja seja máximo. Resolução:
Como podemos facilmente definir:
Lucro Total = Lucro marca A + Lucro marca B.
Lucro com a venda da marca A:
𝐿𝐴 (𝑥, 𝑦) = (70 − 5𝑥 + 4𝑦 ) ∙ (𝑥 − 30)
𝐿𝐴 (𝑥, 𝑦) = 70𝑥 − 5𝑥 2 + 4𝑥𝑦 − 2100 + 150𝑥 − 120𝑦
𝐿𝐴 (𝑥, 𝑦) = −5𝑥 2 + 220𝑥 − 120𝑦 + 4𝑥𝑦 − 2100
o lucro diário com a venda de suco de uvas é dado pela função: 𝐿(𝑥, 𝑦) ==
−5𝑥 2 + 220𝑥 − 120𝑦 + 4𝑥𝑦 − 2100 − 7𝑦 2 − 240𝑥 + 360𝑦 + 6𝑥𝑦 − 3200
𝑳(𝒙, 𝒚) = −𝟓𝒙𝟐 − 𝟕𝒚𝟐 − 𝟐𝟎𝒙 + 𝟐𝟒𝟎𝒚 + 𝟏𝟎𝒙𝒚 − 𝟓𝟑𝟎𝟎
- Determinando as derivadas:
𝐿𝑥𝑥 = −10
𝐿𝑥 = −10𝑥 + 10𝑦 − 20 { 𝐿 = 10
𝑥𝑦
−10𝑥 + 10𝑦 = 20
{
10𝑥 − 14𝑦 = −240
−4𝑦 = −220 → 𝒚 = 𝟓𝟓
Aplicando o teste das derivadas parciais de segunda ordem aos dois pontos
críticos:
𝐷(53, 55) = 40 > 0
𝑓𝑥𝑥 (53, 55) = −10 < 0
(𝟓𝟑, 𝟓𝟓) → 𝑴Á𝑿𝑰𝑴𝑶 𝑹𝑬𝑳𝑨𝑻𝑰𝑽𝑶
Figura 69
P á g i n a | 231
AD = √(𝑥 − 1 )2 + (𝑦 − 5)2
BD = √(𝑥 − 0 )2 + (𝑦 − 0)2 = √𝑥 2 + 𝑦 2
𝑺(𝒙, 𝒚) = (𝒙 − 𝟏 )𝟐 + (𝒚 − 𝟓)𝟐 + 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + (𝒙 − 𝟖 )𝟐 + 𝒚𝟐
- Pontos Críticos:
𝑆𝑥 = 6𝑥 − 18 = 0 → 𝒙 = 𝟑
𝑆𝑦 = 6𝑦 − 10 = 0 → 𝒚 = 𝟓⁄𝟑
Resposta: A distribuidora então deve instalar seu depósito no ponto D(3, 5⁄3).
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 13
ATIVIDADE
Derivadas Parciais
1) Dadas as funções de demanda de um par de produtos, use derivadas
parciais para determinar se os mesmos são substitutos, complementares ou nem uma
coisa nem outra.
a) 𝐷1 (𝑝1 , 𝑝2 ) = 500 − 6𝑝1 + 5𝑝2
𝐷2 (𝑝1 , 𝑝2 ) = 200 + 2𝑝1 − 5𝑝2
400
b) 𝐷1 (𝑝1 , 𝑝2 ) = 3000 + 𝑝 + 50𝑝2
1 +3
500
𝐷2 (𝑝1 , 𝑝2 ) = 2000 − 100𝑝1 +
𝑝2 + 4
ATIVIDADE
2) Uma loja de sapatos compra dois modelos de sandálias pelo mesmo preço,
R$ 25,00. Estima-se que, se o modelo A for vendido a 𝑥 reais a unidade e o modelo B
a 𝑦 reais a unidade, os fregueses comprarão 40 − 5𝑥 + 4𝑦 do modelo A e 20 + 6𝑥 − 7𝑦
do modelo B. Para obter o lucro máximo, o dono da loja deve cobrar pelos modelos
A e B, respectivamente, em reais:
a) 350,00 e 260,00. d) 50,00 e 60,00.
b) 27,50 e 25,50. e) 22,50 e 32,50.
c) 29,00 e 27,50.
c) (3⁄4 , −7⁄2).
Aula 14
Integração múltipla: integral
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nas próximas aulas iremos entrar num universo novo de integração que é
denominado Integração Múltipla. Nessa aula iremos te apresentar a Integração
dupla e as aplicações das integrais duplas.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
14 INTRODUÇÃO
∫ 4𝑥 3 𝑦 2 𝑑𝑥 = 𝑦 2 ∫ 4𝑥 3 𝑑𝑥 = 𝑥 4 𝑦 2 + 𝑘
∫ 𝑥 3 𝑦 2 𝑑𝑦 = 𝑥 3 ∫ 3𝑦 2 𝑑𝑦 = 𝑥 3 𝑦 3 + 𝑘
Resolução:
Manteremos o y como constante e integramos somente exy.
2
𝑦2
𝑦𝑒 𝑥𝑦 𝑦 𝑦2 2 3
𝑥𝑦
∫ 𝑦𝑒 𝑑𝑥 = [ ] = [𝑒 𝑥𝑦 ]ln 𝑦 = 𝑒 𝑦 ∙𝑦 − 𝑒 (𝑙𝑛𝑦)𝑦 = 𝑒 𝑦 − 𝑒 𝑦𝑙𝑛 𝑦
ln 𝑦 𝑦 ln 𝑦
Resolução:
P á g i n a | 240
2
𝑦2
𝑦𝑒 𝑥𝑦 𝑦 𝑦2 2 3
∫ 𝑦𝑒 𝑥𝑦
𝑑𝑦 = [𝑒 𝑥𝑦
+ ] = [2𝑒 𝑥𝑦 ]ln 𝑦 = 2[𝑒 𝑦 ∙𝑦 − 𝑒 (𝑙𝑛𝑦)𝑦 ] = 2𝑒 𝑦 − 2𝑒 𝑦𝑙𝑛 𝑦
ln 𝑦 𝑦 ln 𝑦
𝑑 ℎ(𝑥)
∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑐 𝑔(𝑥)
𝑥=𝑑 𝑦=ℎ(𝑥)
=∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑥=𝑐 𝑦=𝑔(𝑥)
𝑑 ℎ(𝑦)
∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑐 𝑔(𝑦)
𝑦=𝑑 𝑥=ℎ(𝑥)
=∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑦=𝑐 𝑥=𝑔(𝑥)
Resolução:
2 3
∫ [∫ 𝑥 2 𝑦 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 =
0 1
3 3 3
𝑦2 32 12
∫ 𝑥 𝑦 𝑑𝑦 = 𝑥 ∫ 𝑦 𝑑𝑦 = 𝑥 ∙ [ ] = 𝑥 2 ∙ ( − ) = 4x 2
2 2 2
1 1 2 1 2 2
2 3 2 2
2
4𝑥 3 4 ∙ 23 𝟑𝟐 2
∫ [∫ 𝑥 𝑦 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 = ∫ 4𝑥 𝑑𝑥 = [ ] = = .
0 1 0 3 0 3 𝟑
Ex. 5: Calcule:
P á g i n a | 241
𝜋 𝜋
∫ ∫ cos(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
0 0
Resolução:
𝜋 𝜋
∫ [∫ cos(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦.
0 0
𝜋
∫ cos(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 = [sen(𝑥 + 𝑦)]𝜋0 = sen(𝑦 + 𝜋) − sen(𝑦)
0
𝜋 𝜋 𝜋
∫ [∫ cos(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ [sen(𝑦 + 𝜋) − sen(𝑦)] 𝑑𝑦 = [− cos(𝑦 + 𝜋) + cos(𝑦)]𝜋0
0 0 0
𝜋 𝜋
∫ ∫ cos(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = [− cos(𝜋 + 𝜋) + cos(𝜋)] − [− cos(0 + 𝜋) + cos(0)] = (−1 − 1) − (1 + 1) = −𝟒
0 0
Ex. 6: Calcule:
1 1
∫ ∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
−1 −2
Resolução:
𝟏 𝟏
∫ [∫ (𝒙𝟐 + 𝒚²) 𝒅𝒙] 𝒅𝒚.
−𝟏 −𝟐
1
1
𝑥³ 1³ (−2)3 13 8
∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥 = [ + 𝑥𝑦²] = [ + 1 ∙ 𝑦²] − [ + (−2) ∙ 𝑦 2 ] = ( + 𝑦 2 ) − (− − 2𝑦 2 )
−2 3 −2
3 3 3 3
= 3 + 3𝑦²
1 1 1
∫ [∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ (3 + 3𝑦²) 𝑑𝑦 = [3𝑦 + 𝑦 3 ]1−1 = [3 ∙ 1 + 13 ] − [3 ∙ (−1) + (−1)3 ] = 𝟖.
−1 −2 −1
Ex. 7: Calcule:
4 3
∫ ∫ (3𝑥 2 − 3𝑦²) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
1 −2
Resolução:
𝟒 𝟑
∫ [∫ (𝟑𝒙𝟐 − 𝟑𝒚²) 𝒅𝒙] 𝒅𝒚.
𝟏 −𝟐
3
∫ (3𝑥 2 − 3𝑦²) 𝑑𝑥 = [𝑥 3 − 3𝑥𝑦²]3−2 = [33 − 3 ∙ 3 ∙ 𝑦²] − [(−2)3 − 3 ∙ (−2) ∙ 𝑦 2 ]
−2
3
∫ (3𝑥 2 − 3𝑦²) 𝑑𝑥 = (27 − 9𝑦 2 ) − (−8 + 6𝑦 2 ) = 35 − 15𝑦 2
−2
4 3 4
∫ [∫ (3𝑥 2 − 3𝑦²) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ (35 − 15𝑦 2 ) 𝑑𝑦 = [35𝑦 − 5𝑦 3 ]14 = (35 ∙ 4 − 5 ∙ 43 ) − (35 ∙ 1 − 5 ∙ 13 )
1 −2 1
4 3
∫ ∫ (3𝑥 2 − 3𝑦²) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = −𝟐𝟏𝟎
1 −2
Ex. 8: Calcule:
P á g i n a | 242
3 𝜋
∫ ∫ (𝑠𝑒𝑛 2𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
𝜋
−1
2
Resolução:
3 𝜋
∫ ∫ (𝑠𝑒𝑛 2𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥.
𝜋
−1
2
𝜋 𝜋
1 −1 𝜋 −1
∫ (𝑠𝑒𝑛 2𝑦) 𝑑𝑦 = [− 𝑐𝑜𝑠 2𝑦]𝜋 = {[cos 2 ∙ (𝜋)] − [cos 2 ∙ ( )]} = [(cos 2𝜋) − (cos 𝜋)] = −𝟏
𝜋 2 2 2 2
2 2
3 𝜋 3
∫ (∫ (𝑠𝑒𝑛 2𝑦) 𝑑𝑦) 𝑑𝑥 = − ∫ 1 𝑑𝑥 = [−𝑥]3−1 = −3 − (−1) = −𝟐
𝜋
−1 −1
2
Ex. 9: Calcule:
0 1
∫ ∫ (𝑒 𝑥𝑦² ) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
−1 0
Resolução:
0 1
∫ ∫ (𝑒 𝑥𝑦² ) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
−1 0
1
1 𝑥𝑦² 1 1 1 2 1
∫ (𝑒 𝑥𝑦² ) 𝑑𝑥 = [ 2
𝑒 ] = ( 2 𝑒 1∙𝑦² ) − ( 2 𝑒 0∙𝑦 ) = 2 (𝑒 𝑦² − 1)
0 𝑦 0
𝑦 𝑦 𝑦
0 1 0 0
1 1 1
∫ (∫ (𝑒 𝑥𝑦² ) 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑦 = ∫ [ 2 (𝑒 𝑦² − 1)] 𝑑𝑦 = [− (𝑒 𝑦² − 1) + 2 (𝑒 𝑦² − 1)]
−1 0 −1 𝑦 𝑦 𝑦 −1
0 1
1 1 1 1
∫ (∫ (𝑒 𝑥𝑦² ) 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑦 = [− (𝑒 0² − 1) + 2 (𝑒 0² − 1)] − [− (𝑒 (−1)² − 1) + 2 (𝑒
(−1)²
− 1)]
−1 0 0 0 (−1) (−1)
0 1
∫ (∫ (𝑒 𝑥𝑦² ) 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑦 = −[(𝑒 − 1) + (𝑒 − 1)] = −𝟐(𝒆 − 𝟏)
−1 0
Resolução:
5 1
∫ ∫ (𝑥𝑒 −𝑦 ) 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
0 −2
1 1
𝑥 2 −𝑦 12 (−2)2 −𝑦 3
∫ (𝑥𝑒 −𝑦 ) 𝑑𝑥 = [ 𝑒 ] = ( 𝑒 −𝑦 ) − [ 𝑒 ] = − 𝑒 −𝑦
−2 2 −2
2 2 2
5 1 5 5
3 3 3 3 𝟑
∫ ∫ (𝑥𝑒 −𝑦 ) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ (− 𝑒 −𝑦 ) 𝑑𝑦 = [ 𝑒 −𝑦 ] = ( 𝑒 −5 ) − ( 𝑒 −0 ) = (𝒆−𝟓 − 𝟏)
0 −2 0 2 2 0 2 2 𝟐
P á g i n a | 243
Prova-se que a função 𝐹 é contínua em [𝑐, 𝑑]. Logo, tem sentido escrever:
𝑑 𝑑 𝑏
∫ 𝐹(𝑦) 𝑑𝑦 = ∫ (∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑦.
𝑐 𝑐 𝑎
Teorema de Fubini
Se 𝑓 for contínua em um retângulo
𝑑 𝑏 𝑏 𝑑
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥
𝑅 𝑐 𝑎 𝑎 𝑐
𝑅 = {(𝑥, 𝑦)|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑}
Ex. 1: Determine:
1 2
∫ ∫ (𝑥 2 + 𝑦²) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝐼
0 0
Resolução:
1 2 1 2
𝑦³ 8 2𝑥 3 8𝑥 2 ∙ 23 8 ∙ 2 𝟑𝟐
𝐼 = ∫ [𝑥 𝑦 + ] 𝑑𝑥 = ∫ (2𝑥 2 + ) 𝑑𝑥 = [
2
+ ] = + =
0 3 0 0 3 3 3 0 3 3 𝟑
244
𝟐𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎.
Encontramos através de Báskara as raízes que serão os pontos de intersecção
das curvas. Nesse caso 𝒙 = 𝟎 e 𝒙 = 𝟐. Agora iremos montar duas tabelas, uma para
cada função para desenhar o gráfico. Para os valores de 𝒙 utilizamos os valores
encontrados na interseção das curvas, nesse caso 0 e 2. E utilizamos um outro valor
que esteja entre 0 e 2, e encontramos os respectivos valores de 𝒚.
𝒙 𝒚 = 𝒙𝟐 𝒚 𝒙 𝒚 = 𝟒𝒙 – 𝒙𝟐 𝒚
𝒚 = 𝟎𝟐 0 0 𝒚 = 𝟒 ∙ 𝟎 – 𝟎𝟐 0
1 𝒚 = 𝟏𝟐 1 1 𝒚 = 𝟒 ∙ 𝟏 – 𝟏𝟐 3
2 𝒚 = 𝟐𝟐 4 2 𝒚 = 𝟒 ∙ 𝟐 – 𝟐𝟐 4
Obs. Apenas o intervalo do meio dará
diferente.
Figura 72
P á g i n a | 246
-1 𝑥= 0
(−1)2 −1
0 𝑥 = 02 −1 -1
1 𝑥 = 12 −1 0
𝑦 𝑥 = 1 − 𝑦2 𝑥
-1 𝑥 = 1 − (−1)2 0
P á g i n a | 247
0 𝑥 = 1 − 02 1
1 𝑥 = 1 − 12 0
E então desenhamos o gráfico (Figura
73).
1 1+𝑥 2 1
2
∬(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = ∫ (∫ (𝑥 + 2𝑦) 𝑑𝑦) 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥𝑦 + 𝑦 2 ]1+𝑥
2𝑥 2 𝑑𝑥
−1 2𝑥 2 −1
𝐷
1
∬(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = ∫ [𝑥(1 + 𝑥 2 ) + (1 + 𝑥 2 )2 − 𝑥(2𝑥 2 ) − (2𝑥 2 )2 ] 𝑑𝑥
−1
𝐷
1
∬(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = ∫ (𝑥 + 𝑥 3 + 1 + 2𝑥 2 + 𝑥 4 − 2𝑥 3 − 4𝑥 4 ) 𝑑𝑥
−1
𝐷
1
1
3𝑥 5 𝑥 4 2𝑥 3 𝑥 2
∬(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = ∫ (−3𝑥 4 − 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 + 1) 𝑑𝑥 = [− − + + + 𝑥]
−1 5 4 3 2 −1
𝐷
3 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2 1
∬(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = (− − + + + 1) − [ − − + − 1] = − − + + + 1 − + + − + 1
5 4 3 2 5 4 3 2 5 4 3 2 5 4 3 2
𝐷
6 4 −18 + 20 + 30 32
∬(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = − + + 2 = =
5 3 15 15
𝐷
𝟐 𝟐𝒙 𝟐 𝟐
𝟐
∫ (∫ (𝒙𝟑 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒚) 𝒅𝒙 = ∫ [𝒙𝟑 𝒚 + 𝟐𝒚𝟐 ]𝟐𝒙 𝟑 𝟐 𝟑 𝟐 𝟐
𝒙𝟐 𝒅𝒙 = ∫ [(𝒙 ∙ 𝟐𝒙 + 𝟐(𝟐𝒙) ) − (𝒙 ∙ 𝒙 + 𝟐(𝒙 ) )] 𝒅𝒙
𝟎 𝒙𝟐 𝟎 𝟎
𝟐 𝟐𝒙 𝟐 𝟐 𝟐
𝟑 𝟒 𝟐 𝟓 𝟒
𝟖𝒙𝟑 𝒙𝟔
𝟐 𝟓
∫ (∫ (𝒙 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒚) 𝒅𝒙 = ∫ [(𝟐𝒙 + 𝟖𝒙 ) − (𝒙 + 𝟐𝒙 )] 𝒅𝒙 = ∫ (𝟖𝒙 − 𝒙 ) 𝒅𝒙 = [ − ]
𝟎 𝒙𝟐 𝟎 𝟎 𝟑 𝟔 𝟎
𝟐 𝟐𝒙
𝟖 ∙ 𝟐𝟑 𝟐𝟔 𝟔𝟒 𝟔𝟒 𝟑𝟐
∫ (∫ (𝒙𝟑 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒚) 𝒅𝒙 = − = − =
𝟎 𝒙𝟐 𝟑 𝟔 𝟑 𝟔 𝟑
√𝒚 𝟒 𝒚 𝟒
𝟒 √𝒚 𝟒
𝒙𝟒 𝟐 (√𝒚) ( ) 𝒚
∫ (∫ (𝒙𝟑 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒙) 𝒅𝒚 = ∫ [ + 𝟒𝒙𝒚] 𝒅𝒚 = ∫ [( + 𝟒√𝒚 ∙ 𝒚) − ( 𝟐 + 𝟒 ∙ ∙ 𝒚)] 𝒅𝒚
𝟎
𝒚
𝟎 𝟒 𝒚 𝟎 𝟒 𝟒 𝟐
𝟐 𝟐
𝟒 𝟐 𝟐
√𝒚 𝒚𝟐 𝟑 𝒚𝟒 𝒚𝟒 𝟕𝒚𝟐 𝟑
∫ (∫ (𝒙𝟑 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒙) 𝒅𝒚 = ∫ [( + 𝟒𝒚𝟐 ) − ( + 𝟐𝒚𝟐 )] 𝒅𝒚 = ∫ (− − + 𝟒𝒚𝟐 ) 𝒅𝒚
𝟎
𝒚
𝟎 𝟒 𝟔𝟒 𝟎 𝟔𝟒 𝟒
𝟐
P á g i n a | 250
𝟓 𝟒 𝟓
𝟒 √𝒚 𝒚𝟓 𝟕𝒚𝟑 𝟒𝒚𝟐 𝟒𝟓 𝟕 ∙ 𝟒𝟑 𝟖 ∙ 𝟒𝟐 −𝟑𝟎𝟕𝟐 − 𝟑𝟓𝟖𝟒𝟎 + 𝟒𝟗𝟏𝟓𝟐
∫ (∫ (𝒙𝟑 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒙) 𝒅𝒚 = [− − + ] =− − + =
𝟎
𝒚 𝟑𝟐𝟎 𝟏𝟐 𝟓 𝟑𝟐𝟎 𝟏𝟐 𝟓 𝟗𝟔𝟎
𝟐 𝟐 𝟎
𝟒 √𝒚 𝟏𝟎𝟐𝟒𝟎 𝟑𝟐
∫ (∫ (𝒙𝟑 + 𝟒𝒚) 𝒅𝒙) 𝒅𝒚 = =
𝟎
𝒚 𝟗𝟔𝟎 𝟑
𝟐
Obs. Podendo ser do tipo 1 ou do tipo 2 os resultados serão iguais. Assim, cabe
a você escolher a ordem da integração.
14.4 Aplicações elementares das integrais duplas volumes pela integração dupla
𝑉 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴
𝐷
𝑉 = [24𝑥 − 2𝑥 3 ]20 = 48 − 16 = 𝟑𝟐 𝒖. 𝒗.
𝐴 = ∫ ∫ 𝑑𝐴
𝐷
2≤𝑥≤4
𝐴𝑅 = ∬ 𝑑𝑥 𝑑𝑦, 𝑅 = {
𝑅
2≤𝑦≤6
4 6 4 4
𝐴𝑅 = ∫ ∫ 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = ∫ [𝑦]62 𝑑𝑥 = ∫ 4 𝑑𝑥 = [4𝑥]42 = 4 ∙ 4 − 4 ∙ 2 = 𝟖
2 2 2 2
0≤𝑥≤2
𝑅={
𝑥³ ≤ 𝑦 ≤ 4𝑥
P á g i n a | 252
𝒎 = ∬ 𝝈(𝒙, 𝒚) 𝒅𝑨
𝑫
𝑴𝒙 = ∬ 𝒚 𝒅𝒎 = ∬ 𝒚𝝈(𝒙, 𝒚) 𝒅𝑨
𝑫 𝑫
𝑴𝒚 = ∬ 𝒙𝝈(𝒙, 𝒚) 𝒅𝑨
𝑫
Podemos definir a reta que passa pelos pontos (1, 0) e (0, 2): 𝒚 = 𝒂𝒙 + 𝒃
𝒂∙𝟎+𝒃=𝟐 → 𝒃=𝟐
𝒚 = 𝒂𝒙 + 𝒃 {
𝒂 ∙ 𝟏 + 𝟐 = 𝟎 → 𝒂 = −𝟐
𝒚 = 𝒇(𝒙) = −𝟐𝒙 + 𝟐
Assim, 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏 e 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝟐 − 𝟐𝒙.
Massa 𝒎:
𝟏 𝟐−𝟐𝒙
𝒎 = ∬ 𝜹(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 = ∬ (𝟏 + 𝟑𝒙 + 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 = ∫ (∫ (𝟏 + 𝟑𝒙 + 𝒚) 𝒅𝒚) 𝒅𝒙
𝑫 𝑫 𝟎 𝟎
𝟏 𝟏
𝒚² 𝟐 − 𝟐𝒙 𝒚² 𝟐 − 𝟐𝒙
𝒎 = ∫ [𝒚 + 𝟑𝒙𝒚 + ] 𝒅𝒙 = ∫ [𝒚 + 𝟑𝒙𝒚 + ] 𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎 𝟎 𝟐 𝟎
𝟏 (𝟐 − 𝟐𝒙)² 𝟏
𝟒𝒙³ 𝟏
𝒎 = ∫ [𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟔𝒙 − 𝟔𝒙𝟐 + ] 𝒅𝒙 = ∫ (𝟒 − 𝟒𝒙²) 𝒅𝒙 = [𝟒𝒙 − ]
𝟎 𝟐 𝟎 𝟑 𝟎
𝟒 𝟖
𝒎= 𝟒− =
𝟑 𝟑
Momento em x:
𝟏 𝟐−𝟐𝒙
𝑴𝒙 = ∬ 𝒚𝜹(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 = ∬ 𝒚(𝟏 + 𝟑𝒙 + 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 = ∫ (∫ (𝒚 + 𝟑𝒙𝒚 + 𝒚²) 𝒅𝒚) 𝒅𝒙
𝑫 𝑫 𝟎 𝟎
P á g i n a | 254
𝟏 𝟏 (𝟐
𝒚² 𝟑𝒙𝒚² 𝒚³ 𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟐𝒙)² 𝟑𝒙(𝟐 − 𝟐𝒙)² (𝟐 − 𝟐𝒙)³
𝑴𝒙 = ∫ [ + + ] 𝒅𝒙 = ∫ [ + + ] 𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟐 𝟑 𝟎 𝟎 𝟐 𝟐 𝟑
𝟏
𝟏𝟒 𝟏𝟎𝒙³ 𝟏𝟒𝒙 𝟐𝒙𝟑 𝟓𝒙𝟒 𝟏 𝟏𝟒 𝟐 𝟓
𝑴𝒙 = ∫ ( − 𝟔𝒙 − 𝟐𝒙𝟐 + ) 𝒅𝒙 = [ − 𝟑𝒙𝟐 − + ] = −𝟑− +
𝟎 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟔 𝟎 𝟑 𝟑 𝟔
𝟏𝟒 − 𝟗 − 𝟐 𝟓 𝟓 𝟏𝟏
𝑴𝒙 = + =𝟏+ =
𝟑 𝟔 𝟔 𝟔
Momento em y:
𝟏 𝟐−𝟐𝒙
𝑴𝒚 = ∬ 𝒙𝜹(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 = ∬ 𝒙(𝟏 + 𝟑𝒙 + 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 = ∫ 𝒙 (∫ (𝟏 + 𝟑𝒙 + 𝒚) 𝒅𝒚) 𝒅𝒙
𝑫 𝑫 𝟎 𝟎
𝟏 𝟏 (𝟐 + 𝟐𝒙)²
𝒚² 𝟐 − 𝟐𝒙
𝑴𝒚 = ∫ 𝒙 [𝒚 + 𝟑𝒙𝒚 + ] 𝒅𝒙 = ∫ 𝒙 [𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟔𝒙 − 𝟔𝒙𝟐 + ] 𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎 𝟎 𝟐
𝟏
𝟒 + 𝟖𝒙 + 𝟒𝒙𝟐 𝟏 𝟏
𝑴𝒚 = ∫ 𝒙 [𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟔𝒙𝟐 + ] 𝒅𝒙 = ∫ 𝒙(𝟒 − 𝟒𝒙²) 𝒅𝒙 = ∫ (𝟒𝒙 − 𝟒𝒙³) 𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎 𝟎
𝟏
𝑴𝒚 = [𝟐𝒙² − 𝒙𝟒 ] = 𝟐−𝟏=𝟏
𝟎
Centroides: Para determinar as coordenadas do ponto de aplicação da
resultante P, denominado Baricentro ou Centro de Gravidade da superfície, basta
escrever somatórios de momentos dos pesos em relação aos eixos, ou sejam:
P xc xdP P yc ydP
Analogamente às considerações feitas para o Peso P, tem-se:
A dA xc
xdA yc
ydA
A A
Onde as coordenadas, denominadas Centróide ou Centro Geométrico da
superfície A, neste caso particular, coincidem com as do Baricentro.
𝟐 𝟒𝒙 𝟐 𝟒𝒙
𝒚𝟐 𝟏 𝟐 𝟐 𝟏 𝟐
𝒁𝒙 = ∫ 𝒚 𝒅𝑨 = ∫ ∫ 𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒙 = ∫ [ ] 𝒅𝒙 = ∫ [(𝟒𝒙)𝟐 − (𝒙𝟑 ) ] 𝒅𝒙 = ∫ (𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝒙𝟔 ) 𝒅𝒙
𝑨 𝒙=𝟎 𝒚=𝒙³ 𝒙=𝟎 𝟐 𝒙³ 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎
P á g i n a | 255
𝟐
𝟏 𝟏𝟔𝒙³ 𝒙𝟕 𝟏 𝟏𝟔 ∙ 𝟐𝟑 𝟐𝟕 𝟏 𝟏𝟐𝟖 𝟏𝟐𝟖 𝟔𝟒 𝟔𝟒 𝟐𝟓𝟔
𝒁𝒙 = [ − ] = ∙( − )= [ − ]= − =
𝟐 𝟑 𝟕 𝟎 𝟐 𝟑 𝟕 𝟐 𝟑 𝟕 𝟑 𝟕 𝟐𝟏
𝟐 𝟒𝒙 𝟐 𝟐
𝒁𝒚 = ∫ 𝒙 𝒅𝑨 = ∫ ∫ 𝒙 𝒅𝒚 𝒅𝒙 = ∫ [𝒙𝒚]𝟒𝒙
𝒙𝟑
𝒅𝒙 = ∫ (𝟒𝒙𝟐 − 𝒙𝟒 ) 𝒅𝒙 =
𝑨 𝒙=𝟎 𝒚=𝒙𝟑 𝒙=𝟎 𝒙=𝟎
𝟓 𝟐
𝟒𝒙³ 𝒙 𝟒 . 𝟐𝟑 𝟐𝟓 𝟑𝟐 𝟑𝟐 𝟔𝟒
𝒁𝒚 = [ − ] = − = − =
𝟑 𝟓 𝟎 𝟑 𝟓 𝟑 𝟓 𝟏𝟓
𝑰𝑳 = ∬ 𝜹² 𝝈(𝒙, 𝒚) 𝒅𝑨
𝑫
𝑰𝒙 = ∬ 𝒚𝟐 𝝈(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚 𝒆 𝑰𝒚 = ∬ 𝒙²𝝈(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝑫 𝑫
0≤𝑥≤4
Temos que 𝑅 {
0 ≤ 𝑦 ≤ 2√𝑥
Nesta aula você aprendeu que: A Integração simples pode ser aplicada para
integrar em uma das variáveis uma função com duas variáveis, onde 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 e 𝑐 ≤
𝑦 ≤ 𝑑.
𝒃 𝒅
∫ 𝒇(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒐𝒖 ∫ 𝒇(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒚.
𝒂 𝒄
A Integração dupla é aplicada para integrar nas duas variáveis uma função
com duas variáveis, onde 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 e 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑.
𝒃 𝒅
∫ ∫ 𝒇(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 𝒅𝒚.
𝒂 𝒄
𝑅 = {(𝑥, 𝑦)|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑}
Podemos aplicar as integrais duplas para o cálculo de volume, área,
densidade, momentos e centro de massa, momentos de inércia e centroides;
As integrais duplas do tipo 1: 𝑑𝑦𝑑𝑥, são definidas para um domínio: 𝐷 =
{(𝑥, 𝑦)|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑔1 (𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑔2 (𝑥)}
As integrais duplas do tipo 2: 𝑑𝑥𝑑𝑦, são definidas para um domínio: 𝐷 =
{(𝑥, 𝑦)|𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑, ℎ1 (𝑦) ≤ 𝑥 ≤ ℎ2 (𝑦)}
𝑉 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴
𝐷
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 14
ATIVIDADE
Determine as integraIS
𝒂) ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥𝑦)𝑑𝑥
𝑦 1
𝒃) ∫ (𝑥√𝑥 − + ) 𝑑𝑦
𝑥 𝑥√𝑦
1 2
𝟐)𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒: ∫ ∫ 𝑥 4 𝑦 2 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0
3 1
𝟑)𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑒: ∫ ∫ 𝑥𝑒 𝑥𝑦 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0
𝜋/2 1
𝟒)𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑙 ∫ ∫ 𝑥𝑦 cos(𝑥𝑦 2 ) 𝑑𝑦𝑑𝑥.
0 0
ATIVIDADE
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
15 INTRODUÇÃO
Mudança de Variáveis
Nem sempre é fácil resolver as integrais duplas de forma direta, as vezes iremos
precisar usar a mudança de variáveis para facilitar a integração.
∬ 𝑢 sen 𝑣 𝑑𝑢 𝑑𝑣
𝐷
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
Em uma integral:
∬ ℎ(𝑢, 𝑣) 𝑑𝑢𝑑𝑣
𝑄
Figura 82
P á g i n a | 263
Obs.: Terão vezes que será difícil isolar o 𝑥 ou o 𝑦 para calcular as derivadas
parciais, nesses casos tem um modo mais fácil de realizar o jacobiano.
É só usar as derivadas parciais de 𝑢 e 𝑣 e inverter o resultado.
𝜕(𝑥, 𝑦) 𝜕(𝑢, 𝑣)
= 𝐽; = 𝐽∗
𝜕(𝑢, 𝑣) 𝜕(𝑥, 𝑦)
1
𝐽=
𝐽∗
Mudança linear de variáveis:
Consideremos uma transformação linear T definida como:
𝑥 = 𝑎𝑢 + 𝑏𝑣
{
𝑦 = 𝑐𝑢 + 𝑑𝑣
Sendo que 𝑎, 𝑏 , 𝑐 e 𝑑 são constantes.
O determinante do jacobiano será dado por:
𝜕(𝑥, 𝑦) 𝑎 𝑏
𝐽= =| | = 𝑎𝑑 − 𝑏𝑐
𝜕(𝑢, 𝑣) 𝑐 𝑑
E o resultado será sempre um número.
P á g i n a | 264
𝑦−𝑥
Ex. 2: Calcule ∫ ∫ 𝑒 𝑦+𝑥 𝑑𝑥𝑑𝑦, onde a região limitada pela reta 𝑦 + 𝑥 = 2 e os eixos
coordenados.
Resolução: Fazendo 𝑢 = 𝑦 − 𝑥 e 𝑣 = 𝑦 + 𝑥
𝑣−𝑢
𝑥= 2
{ 𝑢+𝑣
𝑦= 2
Calculamos o jacobiano:
𝜕𝑥 1 𝜕𝑦 1 𝜕𝑥 1 𝜕𝑦 1
=− ; = ; = ; =
𝜕𝑢 2 𝜕𝑣 2 𝜕𝑣 2 𝜕𝑢 2
1 1
𝜕(𝑥, 𝑦) − 1 1 1 1 1
𝐽= = | 2 2| = (− ) ∙ ( ) − ( ) ∙ ( ) = −
𝜕(𝑢, 𝑣) 1 1 2 2 2 2 2
2 2
𝟏
|𝑱| =
𝟐
Agora iremos calcular os novos intervalos. Antes era 𝑦 + 𝑥 = 2 e os eixos 𝑥 = 0 e
𝑦 = 0, vamos trocar as novas variáveis nessas expressões:
𝑣−𝑢
𝑥=0→ =0→𝑢=𝑣
2
𝑢+𝑣
𝑦=0→ = 0 → 𝑢 = −𝑣
2
𝑣−𝑢 𝑢+𝑣
𝑦+𝑥 =2→ + =2→𝑣=2
2 2
No plano abaixo 𝑢𝑣, essas expressões definem a região da Figura 83.
Lembrando-se da aula 18, teremos uma integral do tipo 2 os limites das integrais
serão da esquerda para direita, ou seja, do menor para o maior, e as constantes
estarão no eixo do v que serão de 0 a 2.
0 ≤ 𝑣 ≤ 2
P á g i n a | 265
−𝑣 ≤ 𝑢 ≤ 𝑣
Então termos uma nova integral.
2 𝑣 𝑢
1 1 2 𝑢 1 𝑣 1 2 𝑣 𝑣 1 2 1
∫ ∫ 𝑒 𝑣 ( ) 𝑑𝑢𝑑𝑣 = ∫ [𝑣 𝑒 𝑣 . ( )] 𝑑𝑣 = ∫ 𝑣 (𝑒 𝑣 − 𝑒 −𝑣 ) 𝑑𝑣 = ∫ 𝑣 (𝑒 − ) 𝑑𝑣 =
0 −𝑣 2 2 0 2 −𝑣 2 0 2 0 𝑒
2
2 𝑣 𝑢 1 𝑣2 1 𝟏
∫ ∫ 𝑒𝑣 ( ) 𝑑𝑢𝑑𝑣 = [ (𝑒 − )] = 𝒆 −
0 −𝑣 2 4 𝑒 0 𝒆
Figura 84
Vemos que esse círculo é definido por todos os pontos que estão a uma
distância 𝜌 ≤ 1 da origem do plano cartesiano, para qualquer ângulo 𝜃. Portanto,
podemos descrever essa área assim:
0 ≤ 𝜌 ≤ 1 𝑒 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋.
Você pode perceber que se escolher um ponto qualquer do plano, podemos
definir da mesma forma, basta termos sua distância até a origem, que chamamos de
𝜌, e o ângulo que 𝜌 faz como o eixo 𝑥. Logo, quando representamos um ponto em
coordenadas polares localizados um ponto em função de 𝜌 e 𝜃.
Mudança para coordenadas polares: Você irá precisar escrever 𝑥 e 𝑦 em
função de 𝜌 e 𝜃. Essa mudança nem sempre será simples e fácil. Precisamos então
de uma forma geral para traduzir as coordenadas retangulares para as polares.
P á g i n a | 266
Essa relação serve para qualquer ponto que formos escrever em coordenadas
polares. Logo, os diferenciais são 𝑑𝜌 e 𝑑𝜃.
Precisamos calcular o Jacobiano desta transformação, sempre que mudamos
de coordenadas nas integrais duplas.
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕(𝑥, 𝑦) 𝜕𝜌 𝜕𝜃 |
𝐽= = ||
𝜕(𝜌, 𝜃) 𝜕𝑦 𝜕𝑦 |
𝜕𝜌 𝜕𝜃
Fazemos as derivadas parciais e calculamos o determinante, multiplicando
cruzado.
cos 𝜃 −𝜌 sen 𝜃
𝐽=| | = [𝜌 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 + 𝜌 𝑠𝑒𝑛2 𝜃] = 𝜌 ( 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛2 𝜃)
sen 𝜃 𝜌 cos 𝜃
Mesmo que se não tenha conseguido ver isso na figura, é só substituir os valores
da transformação polar nas equações do enunciado.
𝑥2 + 𝑦2 = 1
𝑥2 + 𝑦2 = 4
(𝜌 cos 𝜃)2 + (𝜌 sin 𝜃)2 = 4 → 𝜌2 (𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 + 𝑠𝑖𝑛²𝜃) = 4 → 𝝆 = 𝟐
𝑦 ≥ 0 → 𝜌 sen 𝜃 ≥ 0
Agora vamos pensar como 𝜌 ≥ 0 sempre, temos que ter 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ≥ 0. Os valores
que obedecem a essa condição são 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋. Logo:
𝑅 ∗ = {(𝜌, 𝜃)|1 ≤ 𝜌 ≤ 2 ; 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋}
Agora não é mais novidade, você já sabe integrar, lembrando que será de
dentro para fora primeiro integramos em relação a 𝜌 e depois em relação a 𝜃.
𝜋 2 𝜋
2
∬(3𝑥 + 4𝑦²) 𝑑𝐴 = ∫ ∫ (3𝜌2 cos 𝜃 + 4𝜌3 𝑠𝑒𝑛²𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = ∫ [𝜌³ cos 𝜃 + 𝜌4 𝑠𝑒𝑛2 𝜃] | 𝑑𝜃
0 1 0 𝜌 = 1
𝜋 𝜋
∬(3𝑥 + 4𝑦²) 𝑑𝐴 = ∫ [(8 cos 𝜃 + 16 𝑠𝑒𝑛²𝜃) − (cos 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛²𝜃)] 𝑑𝜃 = ∫ (7 cos 𝜃 + 15 𝑠𝑒𝑛²𝜃) 𝑑𝜃
0 0
1−cos 2𝜃
Lembre-se que pela fórmula do arco duplo: 𝑠𝑒𝑛2 𝜃 = 2
𝜋 (1 − cos 2𝜃) 15 sen 2𝜃 𝜃=𝜋
∬(3𝑥 + 4𝑦²) 𝑑𝐴 = ∫ [7 cos 𝜃 + 15 ] 𝑑𝜃 = [7 sen 𝜃 + [𝜃 − ( )]] |
0 2 2 2 𝜃=0
15 sen 2𝜋 15 sen 0
∬(3𝑥 + 4𝑦²) 𝑑𝐴 = [7 sen 𝜋 + [𝜋 − ( )] − (7 sen 0 + [0 − ( )])]
2 2 2 2
𝜕(𝑥,𝑦)
É denominado Jacobiano o termo |𝜕(𝑢,𝑣)|, que é determinado calculando as
cos 𝜃 −𝑟 sen 𝜃
onde 𝐽 = | | = [𝜌 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 + 𝜌 𝑠𝑒𝑛2 𝜃] = 𝜌 ( 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛2 𝜃)
sen 𝜃 𝑟 cos 𝜃
Referências
Básica:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. Volume 3. 7. Edição. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Dois, 1982.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Volume 2. São Paulo: Makron Books,
2007.
Exercícios
AULA 15
ATIVIDADE
Utilizando g, calcule:
1
1 −2
∬ (𝑥 − 𝑦 + ) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷 4
∬ 𝑥³√𝑥 + 𝑦 𝑑𝐴
𝐷
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
16 REVISÃO