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COMUNICADO
TÉCNICO
Principais doenças do
trigo no sul do Brasil:
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diagnóstico e manejo
Douglas Lau
Passo Fundo, RS Cheila Cristina Sbalcheiro
Dezembro, 2020 Flávio Chupel Martins
Flávio Santana
João Leodato Nunes Maciel
José Maurício Cunha Fernandes
Leila Maria Costamilan
Maria Imaculada Pontes Moreira Lima
Paulo Kuhnem
Ricardo Trezzi Casa
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O manejo das doenças requer primei- ou reduzir o inóculo inicial. A opção por
ro o diagnóstico preciso. O diagnóstico épocas de semeadura ou cultivares com
pode ser visual, baseado em sintomas. um ciclo definido, a fim de escapar de
Algumas doenças são de mais fácil épocas favoráveis à doença, também
diagnóstico. Um técnico com experiência são medidas preventivas que podem ser
pode reconhecer os sintomas e as estrutu- adotadas. Para algumas doenças de difícil
ras do patógeno associado. Este é o caso tratamento, a única medida eficaz pode
de muitas doenças fúngicas, como ferru- ser a escolha de cultivares resistentes ao
gens e oídio, cujas estruturas do patógeno patógeno.
são reconhecidas a olho nu ou com uma
simples lupa de mão. Algumas doenças O passo seguinte do manejo é o moni-
fúngicas podem ter sintomas similares toramento para o uso racional de medidas
e requerer análise em laboratório com que tenham ação sobre patógenos (fun-
montagem de câmaras úmidas (para fa- gicidas, no caso de doenças fúngicas) e
vorecer a esporulação do patógeno) ou seus vetores (inseticidas, no caso de vírus
o isolamento em meio de cultura. Esses transmitidos por insetos). Assim como o
procedimentos também podem ser ne- clima define as doenças frequentes de
cessários para o diagnóstico de doenças uma região, as variações interanuais de
bacterianas. No caso de doenças bacte- variáveis meteorológicas (principalmente
rianas e virais, alguns sintomas podem ser precipitação, umidade relativa e tempe-
bem típicos e facilitar o diagnóstico, prin- ratura) irão definir a taxa de progresso
cipalmente para cultivares de uso mais de epidemias a cada safra, ocasionando
comum, cuja reação a estes patógenos já variações nos danos à cultura. Monitorar
é bem conhecida. Mas em muitos casos, a lavoura por inspeção direta de plantas,
apenas testes laboratoriais (sorológico ou por meio de armadilhas e por sensores, é
molecular) poderão auxiliar na diagnose. fundamental para acompanhar a taxa de
Reconhecida a causa da doença, é progresso e realizar a aplicação de produ-
preciso ter em mente seu ciclo e as con- tos químicos no momento exato em que
dições que a favorecem. Manejar uma do- os limiares de ação (LA) preconizados por
ença nada mais é do que interferir em seu estudos históricos forem atingidos. Esta é
ciclo interrompendo-o ou diminuindo sua a forma de obter a melhor razão entre cus-
taxa de progresso. Medidas de manejo to do controle e proteção ao rendimento
ineficazes podem vir a ser adotadas, caso de grãos.
não se conheça o ciclo da doença. A seguir, são detalhadas as principais
Métodos de controle de uma deter- doenças do trigo, por patógeno, incluindo
minada doença devem ser iniciados o ciclo da doença e as práticas de manejo.
antes mesmo da implantação da lavoura. Essas são apresentadas de acordo com
Medidas como a rotação de culturas e o a ordem de adoção desde a pré-implan-
uso de sementes sadias visam a eliminar tação da cultura, escolha das cultivares,
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Nanismo-amarelo
Barley/Cereal yellow dwarf virus
O nanismo-amarelo em cereais de
inverno foi formalmente descrito no Brasil
em 1968 (Caetano, 1968). É uma das
principais viroses em cereais de inverno
na Região Sul, sendo causada, predomi- Reboleiras de plantas com ama-
nantemente, pela espécie Barley yellow relecimento das folhas no sentido do
dwarf virus – BYDV-PAV (Luteovirus, ápice para a base são os sintomas mais
Luteoviridae) (Mar et al., 2013). A trans- evidentes observados pelos produtores
missão ocorre por afídeos (pulgões), e técnicos (Figura 2B). No entanto, os
principalmente Rhopalosiphum padi efeitos da presença do vírus têm início
(Linnaeus, 1758) (Figura 2A), com ocor- antes do aparecimento desses sintomas.
rências no outono e na primavera; e Após ser introduzido no sistema vascular
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Manejo de Estria-bacteriana
Xanthomonas translucens pv. undulosa
bacterioses em trigo
médias mais elevadas, também pode nas aristas devido à ocorrência de múl-
ser observada em lavouras de trigo na tiplos pontos de infecção (Duveiller et
Região Sul do Brasil, como sudoeste al., 1997). No entanto, alguns materiais
do Paraná, oeste de Santa Catarina podem apresentar sintomas parecidos
e do Rio Grande do Sul. Ainda hoje em glumas, lemas, pedúnculo e entre-
existe pouca informação sobre a nós, causados pela presença de genes
quantificação de danos causados por de resistência a ferrugens, fenômeno
esta bacteriose. Já foram relatados conhecido como melanismo (em inglês
danos de 40% no rendimento de grãos pseudo black chaff).
nos Estados Unidos, embora geralmen-
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Figura 12. Ciclo de vida de Blumeria graminis f. sp. tritici (agente causal de oídio em trigo).
Fonte: Adaptado de Salgado; Paul (2016).
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Ferrugem da folha
Puccinia triticina
A ferrugem da folha do trigo é
causada pelo fungo Puccinia triticina
Eriks., patógeno biotrófico, altamente
especializado, com diferentes raças
virulentas, faixa estreita de hospedeiros
e de ocorrência mundial. Os sintomas
ocorrem principalmente nas folhas, com
a formação de pústulas com uredospo-
ros (sinais) de cor marrom-alaranjada,
caracterizando o aspecto “enferrujado”
típico da doença (Figura 13), mas todos
os órgãos verdes da planta jovem e
adulta podem ser infectados. Figura 13. Ferrugem da folha do trigo.
para países do Oriente Médio. No Brasil, equilibrada, uma vez que o excesso fa-
Ug99 ainda não foi detectada, assim vorece as infecções pelo fungo. Regiões
como nos demais países produtores de com temperaturas mais elevadas e que
trigo do continente americano (Germán utilizam irrigação da lavoura apresentam
et al., 2007; Chaves et al., 2013). condições mais favoráveis ao desenvol-
vimento da doença. Em função disso, o
As respostas fenotípicas às diferen-
período de molhamento foliar, quando
tes infecções por ferrugem indicam a
possível, deve ser controlado com a
presença de outros genes de pequeno
utilização, por exemplo, de irrigação
efeito, slow rusting genes (que con-
noturna. Utilizando-se cultivares com
ferem resposta de progresso lento da
maturação precoce e evitando-se o
doença), e de resistência específica
plantio tardio, a probabilidade de ocor-
à raça. Há associação de genes slow
rências severas da ferrugem do colmo é
rusting com resistência durável às três
reduzida. A eliminação de plantas volun-
ferrugens, incluindo a raça Ug99. Genes
tárias de trigo, cevada e triticale é outra
Sr associados à resistência de planta
medida de controle, uma vez que reduz
adulta - RPA para ferrugem do colmo
a permanência de inóculo em plantas
foram identificados no germoplasma
hospedeiras na entressafra.
mexicano, como o gene Sr2 que propor-
ciona uma taxa reduzida de progresso No manejo da doença, deve-se utili-
da doença, e aparece combinado com zar preferencialmente cultivares com re-
outros genes de resistência às outras sistência genética ao patógeno. Apesar
ferrugens do trigo (Huerta-Espino et da ferrugem do colmo não possuir LDE
al., 2020). A piramidização de genes estabelecido, pode ser controlada pela
visando à obtenção de durabilidade da aplicação de fungicidas indicados para
resistência, gerada pela combinação de a ferrugem da folha (Reunião..., 2020),
genes específicos e não específicos à sendo indicado iniciar a aplicação na
raça com efeitos aditivos para otimizar detecção dos primeiros sintomas/sinais
a resistência, tem sido a estratégia utili- nos órgãos aéreos.
zada pelos melhoristas de trigo (Ceccon
et al., 2020).
Ferrugem-estriada
O monitoramento da lavoura é fun- Puccinia striiformis f. sp. tritici
damental para detectar o aparecimento
dos primeiros sintomas ou sinais do O agente causal da ferrugem-estria-
patógeno, definir o momento de iniciar da, ferrugem-linear ou ferrugem-amare-
o controle químico, e, principalmente, la do trigo é o fungo Puccinia striiformis f.
identificar qualquer alteração na reação sp. tritici, que tem esta denominação pela
das cultivares. coloração amarelo-clara, e distribuição
das uredopústulas na folha formando
No manejo cultural, a aplicação de longas estrias lineares, paralelas às ner-
nitrogênio deve ser realizada de forma vuras da folha (Figura 15). Temperaturas
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mais baixas, de 0 °C a 25 °C, são reque- Em 2017, a Argentina enfrentou uma das
ridas para o desenvolvimento da doen- piores epidemias de ferrugem estriada
ça, a qual pode ficar restrita a áreas de desde a década de 1930. Em casos
clima temperado ou de alta altitude na graves, onde não foi realizado o con-
região tropical. Essa condição ambiental trole químico, houve perdas médias de
favorece a ocorrência antecipada do pa- produção de 53% a 71%. As epidemias
tógeno durante a estação de cultivo, em na Argentina eram esporádicas e con-
comparação às outras duas ferrugens, centradas em regiões com temperatu-
acarretando maiores danos econômicos ras mais baixas, mas nos últimos anos
(Lau et al., 2011). O período noturno é têm ocorrido em regiões mais quentes.
o mais crítico, pois geralmente associa Esta ocorrência coloca em risco outras
baixas temperaturas e formação de regiões produtoras de trigo, tendo em
orvalho, ideal para a germinação dos vista que o patógeno apresenta grande
esporos que necessitam de, no mínimo, produção de esporos, disseminação
três horas de molhamento (Chen, 2005; inter e intracontinental pelos ventos e
Thiesen, 2019). capacidade de mudar geneticamente,
resultando em novas raças com maior
Foto: Flávio Santana
Mancha da gluma
Phaeosphaeria nodorum
(Stagonospora nodorum)
Figura 17. Sintomas de mancha-marrom
do trigo, causada por Bipolaris sorokiniana A mancha da gluma é uma doença
(A) em plantas jovens (B) coalescência de relativamente pouco presente em la-
lesões em folha de planta adulta.
vouras de trigo do Brasil, se comparada
As medidas de controle indicadas com a mancha-amarela e a mancha-
(Tabela 10) são semelhantes às de outros marrom. Os sintomas são semelhantes
patógenos necrotróficos causadores de e podem ser confundidos com os da
manchas foliares, que são a utilização de mancha-amarela. As lesões são ini-
cultivares com resistência parcial, rotação cialmente cloróticas e, posteriormente,
de culturas e pulverização com fungicidas. tomam formas elípticas, que coalescem
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Brusone do trigo
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Normalização bibliográfica
Rochelle Martins Alvorcem (CRB 10/1810)
Tratamento das ilustrações
Márcia Barrocas Moreira Pimentel
Editoração eletrônica
Márcia Barrocas Moreira Pimentel
Projeto gráfico da coleção
Carlos Eduardo Felice Barbeiro
Fotos da capa
Douglas Lau, Leila Maria Costamilan, Sandra
Patussi Brammer, Flávio Martins Santana