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Nita Mimo Omar

Resumo

(Licenciatura Em Ensino De História Habilitações Em Documentação)

DOCENTE: MSc. Geraldo Cebola João Lucas

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2024
CONTEUDO Obs
A questão da colonização do continente americano pela espécie humana desperta sempre um Particular
O Povoamento Inicial interesse e exerce um inegável fascínio sobre as sociedades, não só hoje em dia, mas desde que os
do Continente europeus, aqui chegando no século XVI, encontraram um território já densamente povoado por outras
Americano: culturas até então desconhecidas (LIMA, 1995).
Migrações, Contextos,
No entender de (BONNICHSEN & Steele 1994), O dissenso se instala, contudo, quando se discute a
Datações
época em que teriam ocorrido os primeiros episódios colonizadores. Uma acirrada disputa sobre a
antiguidade da espécie humana no Novo Mundo mobilizou, por um tempo considerável, a comunidade
científica e as sociedades em geral, instalada em um clima de exacerbada e competitiva busca ao
“primeiro” e ao “mais antigo”.
É um tema bastante para desenvolver o Povoamento Inicial do Continente Americano: Migrações,
Comentários pessoais Contextos, Datações. Por estarem publicados, na maioria, em língua portuguesa.
LIMA, Tânia Andrade (1995), "Ao longo da última glaciação, Wisconsin, a retenção das águas nas
grandes geleiras continentais fez baixar o nível global dos oceanos em cerca de 120 m abaixo do nível
actual, deixando emersas amplas superfícies antes submersas. Novas faixas costeiras tornaram-se
habitáveis, ilhas uniram-se a continentes, continentes uniram-se entre si. A região do Estreito, pouco
A chegada profunda, foi paulatinamente dissecando até se tornar uma extensa planície com aproximadamente 1500
km de largura, unindo o continente asiático ao americano, com o Oceano Árctico ao norte e o Pacífico
ao sul. Convencionou-se denominar esta área como Beríngia, aí compreendidas não apenas a
plataforma emersa, mas também o nordeste da Sibéria, do lado asiático, e as porções centrais não
geladas do Alaska e do Yukon, do lado americano".
Em contra partida DIKOV (1997 apud BRYAN 1999), "relata a ocorrência de cerca de 200 sítios nessa
área, nos quais foram feitos cortes-testes, particularmente naqueles concentrados próximos a cursos
d’água. Seu interesse primordial foi o de encontrar sítios que pudessem comprovar antigas conexões
entre Sibéria e Alaska. Contudo, a falta de datações rádio carbónicas ainda deixa os resultados obtidos no
domínio das suposições.
LIMA, Tânia Andrade (1995), Ao longo da última glaciação, Wisconsin, a retenção das águas nas
grandes geleiras continentais fez baixar o nível global dos oceanos em cerca de 120 m abaixo do nível
actual, deixando emersas amplas superfícies antes submersas. Novas faixas costeiras tornaram-se
habitáveis, ilhas uniram-se a continentes, continentes uniram-se entre si. A região do Estreito, pouco
profunda, foi paulatinamente dissecando até se tornar uma extensa planície com aproximadamente 1500
A dispersão km de largura, unindo o continente asiático ao americano, com o Oceano Árctico ao norte e o Pacífico ao
sul.

No entanto, convencionou-se denominar esta área como Beríngia, aí compreendidas não apenas a
plataforma emersa, mas também o nordeste da Sibéria, do lado asiático, e as porções centrais não geladas
do Alaska e do Yukon, do lado americano".

LIMA, Tânia Andrade (1995), Migrações um tema caro à perspectiva histórico-cultural e que se tornou
indesejável na arqueologia da segunda metade deste século, como bem assinalaram WHITLEY & DORN
(1993), foi resgatado por ANTHONY, em trabalho fecundo de 1990. Aí foi demonstrado que este é um
aspecto, Estruturado do comportamento humano, que tende a se desenvolver segundo formas previsíveis.
A análise dos factores negativos que empurram populações de seus lugares de origem e dos factores
positivos que as atraem para novos ambientes, bem como da estrutura dos movimentos migratórios
(migração em ondas, em saltos, em forma de rio, refluxos, etc.), pode redireccionar a questão do
povoamento da América para discussões teoricamente mais consistentes e profícuas".

Mas Para ANDERSON & GILLAM (2000). "Movimentos de colonização lineares no sentido norte/sul
teriam sido mais fáceis, acompanhando as principais regiões fisiografias e ecológicas das Américas,
como ao longo da faixa costeira ou das planícies, mas também mais rápida, sobretudo em ambientes
aquáticos, quer Marítimos, quer fluviais, facilitados pelo uso de embarcações. Evidências existentes em
outras regiões Do mundo, como a Austrália, demonstram que a espécie humana dispôs de embarcações e
de Habilidade para navegar em águas oceânicas próximas à costa em períodos muito anteriores ao limite
do Pleistoceno com o Holoceno. Em contrapartida, avanços através de diferentes zonas ambientais ou de
A reorientação teórica
rotas de maior esforço teriam sido bem mais lentos".

WHITLEY & DORN (1993), foi Resgatado por ANTHONY "Migrações, um tema caro à perspectiva
histórico-cultural e que se tornou indesejável na Arqueologia da segunda metade deste século, como bem
assinalaram, em trabalho fecundo de 1990. Aí foi demonstrado que este é um aspecto Estruturado do
comportamento humano, que tende a se desenvolver segundo formas previsíveis. A Análise dos factores
negativos que empurram populações de seus lugares de origem e dos factores Positivos que as atraem
para novos ambientes, bem como da estrutura dos movimentos migratórios (migração em ondas, em
saltos, em forma de rio, refluxos, etc.), pode redireccionar a questão do Povoamento da América para
discussões teoricamente mais consistentes e profícuas".
Da Colômbia, no outro extremo do continente, vêm sendo emitidos sinais de um processo lento de
colonização, ao invés de uma colonização rápida, dirigida. Lá, caçadores-coletores parecem ter
transformado substancialmente a paisagem, abrindo clareiras na floresta tropical e criando espaços
abertos nas áreas adjacentes aos sítios, como atesta a presença de pólen de vegetação secundária em
níveis datados de 10.000 anos, um indicador também de mobilidade restrita (GNECCO & MORA 1997).
LIMA, Tânia Andrade. O Povoamento Inicial do Continente Americano: Migrações, Contextos,
Datações. Departamento de Antropologia, Museu Nacional / UFRJ. 1995.
Referências FLÁVIA, Ferreira Da Silva Rocha. Textos Académicos Como ler e interpretar. Letramento académico,
bibliográficas 2014.
SERBENTA, Carlos Augusto. Resenha Critica. Revista internacional interdisciplinar, Rio de Janeiro
Record. 2004

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