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europeus
Apresentação
Essas observações são importantes para que, no estudo desses povos, não se incorra em
anacronismos ou visões teleológicas, tampouco seja mantida uma visão etnocêntrica sobre as
diferentes etnias que dominavam o território que hoje se chama "Brasil".
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender mais sobre a ocupação do território do sul do
continente chamado pelos europeus de "América", notadamente no território hoje identificado
como "Brasil". Também vai conhecer alguns desses povos nativos e sua organização social.
Bons estudos.
Durante muitos anos, pretendeu-se valorizar apenas aspectos culturais da cultura e história
europeia, devido a uma concepção da Europa como "civilização" e "progresso". Contudo, nas
últimas décadas, essa ideia tem sido problematizada, valorizando-se a diversidade e a pluralidade
cultural e étnica brasileira.
Veja no Infográfico alguns elementos da cultura indígena que contribuem para a formação da
cultura brasileira.
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Conteúdo do Livro
A promulgação da Lei n. 11.645/2008 tem revolucionado todos os âmbitos educativos no que diz
respeito à compreensão sobre a cultura e a história indígena. Vistos como atrasados ou inferiores,
com as novas diretrizes para o ensino de sua cultura e história, os povos indígenas estão sendo
reconhecidos e valorizados como integrantes da sociedade brasileira. Muitos, inclusive, tornaram-se
autores dessas narrativas, substituindo um discurso etnocêntrico e realizado exclusivamente por
brancos.
Com essas novas perspectivas, visões arraigadas na historiografia e no imaginário social estão
sendo desconstruídas. No que diz respeito ao tema desta UA, um dos "mitos" relaciona-se à ideia
de que, quando os europeus chegaram, nosso território era um espaço despovoado ou, ainda, que a
própria história do "Brasil" começou com sua "descoberta" em 1500.
Novas abordagens relevam que, antes da conquista pelos colonizadores, o território do chamado
"Brasil" era ocupado há, pelo menos, doze mil anos por povos com uma diversidade cultural,
histórica, linguística, política e social não compreendida pelos europeus.
No capítulo Os indígenas antes da chegada dos europeus, base teórica desta Unidade de
Aprendizagem, estude a ocupação territorial da área que viria a ser chamada de "Brasil". Aprenda
um pouco mais sobre a diversidade dos povos indígenas, rompendo com a compreensão monolítica
desses povos que o termo "índio" traz consigo.
Por fim, conheça algumas contribuições das culturas indígenas para a formação da cultura brasileira
e para a humanidade de forma geral.
Boa leitura.
HISTÓRIA E
CULTURA
AFRICANA, AFRO-
BRASILEIRA E
INDÍGENA
Os indígenas
antes da chegada
dos europeus
Caroline Silveira Bauer
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
O que você sabe sobre os povos indígenas brasileiros? Quais eram as etnias que
ocupavam o território que viria a se chamar, no futuro, Brasil? Como se organi-
zavam e de que forma lidaram com a conquista dos colonizadores europeus?
O que podemos aprender com os povos originários do Brasil e como reconhecê-
-los como integrantes da formação da cultura brasileira? Por fim, o que é neces-
sário conhecer sobre os indígenas para que não perpetuemos os estereótipos,
os estigmas e os preconceitos a seu respeito?
Respondendo essa última pergunta, adentramos na temática do presente
capítulo. Ao estudarmos os povos indígenas brasileiros antes da conquista
do território pelos colonizadores, temos a oportunidade de reconhecer que,
diferentemente do que foi afirmado durante muito tempo por uma historiografia
eurocêntrica, esse espaço no continente era povoado por uma diversidade de
etnias, muitas delas rivais entre si, e com diferentes formas de organização
2 Os indígenas antes da chegada dos europeus
política e social. Além do mais, muitos hábitos, práticas e saberes foram trans-
mitidos ao longo das gerações e disseminados na cultura brasileira.
Neste capítulo, você estudará a ocupação do território do que se tornaria o
Brasil por diferentes populações originárias. Também conhecerá mais detalhes
sobre sua cultura e suas formas de organização política e social. Por fim, com-
preenderá que diversos elementos da cultura indígena foram disseminados e,
hoje em dia, conformam a cultura brasileira.
Sabe-se que entre uns 35 mil a cerca de uns 12 mil anos atrás, uma glaciação teria,
por intervalos, feito o mar descer a uns 50 metros abaixo do nível atual. A faixa de
terra chamada Beríngia teria assim aflorado em vários momentos deste período
e permitido a passagem a pé da Ásia para a América. Em outros momentos, como
no intervalo entre 15 mil a 19 mil anos atrás, o excesso de frio teria provocado a
coalescência de geleiras ao norte da América do norte, impedindo a passagem de
homens. Sobre o período anterior a 35 mil anos, nada se sabe. De 12 mil anos para
cá, uma temperatura mais amena teria interposto o mar entre os dois continentes.
Em vista disso, é tradicionalmente aceita a hipótese de uma migração terrestre
vinda do nordeste da Ásia e se espraiando de norte a sul pelo continente americano,
que poderia ter ocorrido entre 14 mil e 12 mil anos atrás. No entanto, há também
possibilidades de entrada marítima no continente, pelo estreito de Bering [...]. Há
considerável controvérsia sobre as datas dessa migração e sobre ser ela ou não a
única fonte de povoamento das Américas. Quanto à antiguidade do povoamento,
as estimativas tradicionais falam de 12 mil anos, mas muitos arqueólogos afirmam
a existência de sítios arqueológicos no Novo Mundo anteriores a essas datas
(CUNHA, 1992, p. 10).
Os indígenas antes da chegada dos europeus 3
Paleoíndio
O período paleoíndio corresponderia ao estágio de adaptação dos povos
migrantes às condições climáticas e geográficas do novo território (continente
americano). Esse período se estenderia desde as primeiras ocupações até
o final do Pleistoceno, há mais ou menos 10 mil anos. De acordo com Neves
(1995, p. 177):
Arcaico
O período arcaico corresponderia ao estágio de adaptação das populações
às condições climáticas mais próximas que possuímos atualmente, incluindo
os povos caçadores. Cronologicamente, esse período estaria situando no
Holoceno, estendendo-se de 10 mil anos atrás até o presente. Conforme
Neves (1995, p. 177):
[...] com a extinção de vários dos animais caçados pelos seus ancestrais paleoíndios,
as populações arcaicas adotaram estratégias adaptativas mais diversificadas, que
incluíam a exploração de recursos aquáticos, como moluscos, a caça de pequenos
animais e o manejo e domesticação de várias espécies de plantas.
Formativo
O período formativo corresponderia à presença e ao desenvolvimento da
agricultura ou qualquer outra economia de subsistência, bem como à fixação da
população em aldeias. Segundo Neves (1995, p. 177): “a prática da agricultura e a
4 Os indígenas antes da chegada dos europeus
[...] datas de até 48.000 anos AP [Antes do Presente] foram obtidas para amostras de
carvão de fogueiras circulares delimitadas por blocos de rocha caídos da parede do
abrigo. Associada a essas fogueiras há uma indústria de objetos de pedra lascada
feitos a partir de seixos de quartzo e quartzito (NEVES, 1995, p. 179).
A maior parte dos vestígios referentes a essas ocupações é composta por instru-
mentos de pedra lascada, em sua maioria lascas com sinais de utilização, mas há
também raspadores, seixos lascados (“choppers”), e pontas de projétil. É provável
que parte do arsenal de caça fosse composto por materiais perecíveis como madeira
e dentes de animais e por isso não se preservaram no registro arqueológico. Alguns
dos animais então caçados — mastodonte, cavalo (posteriormente reintroduzido
pelos europeus), preguiça gigante, gliptodonte (tatu gigante) — foram extintos
como consequência da ação combinada do excesso de caça e do gradual aumento
de temperatura que ocorreu no final do Pleistoceno.
8 Os indígenas antes da chegada dos europeus
Datação
Localização
(AP = Antes do Presente)
14.000 AP Goiás
[...] existe um gradiente sutil, e difícil de ser percebido pelo observador leigo, entre
os domínios da sociedade — o espaço da comunidade — e da natureza, a floresta
e as plantas e animais que nela vivem. É dentro desse gradiente, que inclui roças
novas, roças antigas, roças abandonadas, os cursos d'água, a floresta e suas tri-
lhas, que os recursos naturais são manejados. As roças abandonadas são um bom
exemplo: embora não produzam mais mandioca, elas têm árvores frutíferas que
atraem animais como paca, cutia, veados, funcionando, portanto, como campos de
caça. Algumas dessas árvores — pupunheiras, bacabas, umaris, babaçu — continuam
frutificando mesmo depois do abandono das aldeias e na Amazônia funcionam com
indicadores de sítios arqueológicos. O antropólogo William Balée sugeriu que cerca
de 10% das matas de terra firme da Amazônia seriam florestas antropogênicas, isto é,
resultados diretos ou indiretos da ação humana [...]. Essas evidências arqueológicas
e etnográficas sugerem que parte do que conhecemos como natureza selvagem
na Amazônia pode provavelmente ser o produto de milhares de anos de manejo
de recursos naturais por parte das populações indígenas da região. A paisagem
amazônica — e por que não a de outras regiões do país? — seria assim patrimônio
histórico além de patrimônio ecológico (NEVES, 1995, p. 183-184).
Por fim, temos o período formativo. Neves (1995) afirma que, se durante o
período arcaico coexistiram povos que experimentavam o cultivo de plantas e
outros que eram praticamente sedentários, não há uma data, ou um aconteci-
mento específico, que determine o início desse novo período. O que caracteriza
uma mudança substancial é a emergência da agricultura como principal atividade
produtiva e o paulatino sedentarismo dos povos, processos que ocorreram de
maneiras e ritmos diversos de acordo com cada uma das regiões do atual Brasil.
Referências
CUNHA, M. C. Introdução a uma história indígena. In: CUNHA, M. C. (Org.). História dos
índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 9-26.
FAUSTO, C. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
GUIDON, N. As ocupações pré-históricas do Brasil (excetuando a Amazônia). In: CUNHA,
M. C. (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 37-52.
Os indígenas antes da chegada dos europeus 15
LATHRAP, D. Our father the cayman, our mother the gourd: Spinden revisited or a unitary
model for the emergence of agriculture in the new world. REED, C. A. (Ed.). Origins of
agriculture. The Haque: Mouton, 1977. p. 713-751.
LUCIANO-BANIWA, G. S. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
NEVES, E. G. Os índios antes de Cabral: arqueologia e história indígena no Brasil.
In: SILVA, A. L.; GRUPIONI, L. D. B. (Orgs.). A temática indígena na escola. Brasília, DF:
Unesco, 1995. p. 171-196.
OLIVEIRA, J. P.; FREIRE, C. A. R. A presença indígena na formação do Brasil. Brasília, DF:
Ministério da Educação, 2006.
RIBEIRO, B. G. A contribuição dos povos indígenas à cultura brasileira. In: SILVA, A. L.;
GRUPIONI, L. D. B. (Orgs.). A temática indígena na escola. Brasília: Unesco, 1995. p. 197-220.
URBAN, G. A história da cultura brasileira segundo as línguas nativas. In: CUNHA, M. C.
(Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 87-102.
WILLEY, G.; PHILLIPS, P. Method and Theory in American Archaeology. Chicago: University
of Chicago Press, 1958.
Leituras recomendadas
ALMEIDA, M. R. C. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
DORNELLES, S. S.; MELO, K. M. R. S. Sobrevoando histórias: sobre índios e historiadores
no Brasil e nos Estados Unidos. Anos 90, Porto Alegre, v. 22, n. 41, p. 173-208, 2015.
GARCIA, E. F. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas
no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
MONTEIRO, J. M. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São
Paulo: Companhia das Letras, 1994.
RIBEIRO, B. O índio na cultura brasileira. São Paulo: Revan, 2008.
WITTMAN, L. T. (Org.). Ensino (d)e história indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
Essas expressões trazem dois problemas: "pré-história" supõe uma hiearquização entre povos
ágrafos e com escrita; depois, o uso de nomes próprios — "América" e "Brasil" — assenta a história
da colonização e da formação dos estados, não condizendo com as formas de organização social e
política dos diferentes povos indígenas que ocupavam o território, nem com a forma como se
referiam a esse espaço — que não era pensado como um todo unificado.
Na Dica do Professor, faça uma incursão sobre a história da historiografia e veja a quais períodos
históricos e a quais concepções historiográficas essas expressões correspondem. Entenda também
como sua utilização pode prejudicar o ensino da cultura e da história dos povos indígenas.
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Exercícios
A) F, V, V, F.
B) F, V, F, V.
C) F, F, V, V.
D) V, F, V, F.
E) V, V, F, F.
I. A arqueologia permite conhecermos hábitos e práticas dos povos indígenas pelo estudo da
cultura material.
III. Embora a arqueologia e a linguística histórica nos auxiliem a escrever a história dos povos
indígenas, há certas limitações no emprego de suas metodologias em razão da
disponibilidade de evidências.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
A) a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração na ocupação
do território, mas entre serem adeptos de práticas como o canibalismo.
B) a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração, mas da
designação pelos colonizadores portugueses de “aliados” ou “rebeldes”.
C) a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração, mas da
ocupação de diferentes territórios com características ambientais e climáticas distintas.
D) a diversidade dos povos indígenas brasileiros decorre das diferentes rotas de migração, mas
não das variações ambientais e climáticas, pois eles ocupavam somente florestas.
E) a diversidade dos povos indígenas brasileiros decorre das diferentes rotas de migração e da
ocupação de territórios com características ambientais e climáticas distintas.
“‘Nós descobrimos estas terras! Possuímos os livros e, por isso, somos importantes!’, dizem
os brancos. Mas são apenas palavras de mentira. Eles não fizeram mais que tomar as terras
das pessoas da floresta para se pôr a devastá-las. Todas as terras foram criadas em uma
única vez, as dos brancos e as nossas, ao mesmo tempo que o céu. Tudo isso existe desde os
primeiros tempos, quando Omama nos fez existir. É por isso que não creio nessas palavras
de descobrir a terra do Brasil. Ela não estava vazia! Creio que os brancos querem sempre se
apoderar de nossa terra, é por isso que repetem essas palavras.”
I. A fala de Yanomami explicita uma crítica à escrita da história feita pelos brancos,
eurocentrada, que nomeia a conquista do território como “descobrimento”.
II. A ideia de “terra vazia” despreza a existência dos povos indígenas anterior ao contato, à
conquista e à colonização, e explicita uma interpretação sobre a história dos indígenas e do
Brasil.
III. Uma separação entre a terra dos brancos e a terra dos indígenas revela o reconhecimento
da diversidade dos povos indígenas por parte da população branca.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) II e III, apenas.
5)
O excerto a seguir explicita a diversidade cultural e histórica dos povos indígenas e sua luta
para evitar generalizações e simplificações. Do ponto de vista epistemológico, os
pesquisadores buscam romper com olhares etnocêntricos e uniformizadores desses povos.
Leia o trecho a seguir, escrito pelo antropólogo e filósofo Gersem Baniwa (2006, p. 47):
“São povos que representam culturas, línguas, conhecimentos e crenças únicas, e sua
contribuição ao patrimônio mundial – na arte, na música, nas tecnologias, nas medicinas e
em outras riquezas culturais – é incalculável. Eles configuram uma enorme diversidade
cultural, uma vez que vivem em espaços geográficos, sociais e políticos sumamente
diferentes. A sua diversidade, a história de cada um e o contexto em que vivem criam
dificuldades para enquadrá-los em uma definição única. Eles mesmos, em geral, não aceitam
as tentativas exteriores de retratá-los e defendem como um princípio fundamental o direito
de se autodefinir.”
Sobre o reconhecimento da cultura indígena para a formação da cultura brasileira, são feitas
as seguintes afirmações. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) O texto de Baniwa argumenta pela diversidade cultural e histórica dos povos indígenas, já
que a ocupação de diferentes espaços geográficos, com ambientes e climas distintos,
configura diferenças nas práticas e saberes indígenas.
A) F, F, V, V.
B) F, V, V, F.
C) V, F, F, V.
D) V, V, F, F.
E) V, F, V, F.
Na prática
Por muito tempo, foi comum que as escolas celebrassem o dia 19 de abril, "Dia do Índio", fazendo
com que as crianças usassem adornos como cocares e pinturas corporais como forma de "lembrar"
os indígenas.
Com isso, para além de visões estereotipadas, preconceituosas ou românticas dos povos indígenas,
professoras e professores têm procurado, nessa data, ressaltar o protagonismo dos povos indígenas
e suas contribuições culturais à cultura brasileira.
Veja Na Prática como duas professoras realizaram atividades de celebração da cultura e da história
indígena, promovendo uma feira de livros para os estudantes e a comunidade escolar.
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