Você está na página 1de 13

HISTÓRIA

Hipóteses cientificas para o surgimento do homem

TEXTO
Berço da humanidade
[...]
O continente africano, palco exclusivo dos processos interligados de hominização e de
sapienização, é o único lugar do mundo onde se encontram, em perfeita sequência geológica,
e acompanhados pelas indústrias líticas ou metalúrgicas correspondentes, todos os indícios da
evolução da nossa espécie a partir dos primeiros ancestrais hominídeos. [...]
Certa tradição eurocêntrica e hegemônica costuma alinhar o fato histórico com a aparição,
recente, da expressão escrita, criando os infelizes conceitos de povos ”com história” e de povos
“sem história” [...]. Mas a história propriamente dita é a interação consciente entre a
humanidade e a natureza, por uma parte, e dos seres humanos entre si, por outra. Por
conseguinte, a aparição da humanidade como espécie diferenciada no reino animal abre o
período histórico. O termo “pré-história”, tão abusivamente utilizado pelos especialistas das
disciplinas humanas, é uma dessas criações que doravante deverão ser utilizadas com maior
circunspeção.
A porta de entrada no ensino da história da
África passa pelo reconhecimento desse continente nas suas singularidades essenciais [...].
WEDDERBURN, Carlos Moore. Novas bases Para o ensino da História da África no Brasil.
UFSC. p. 6. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/ pluginfile.php/849149/mod_resource/content/1/
WEDDERBURN, %20Carlos. %20Artigo%20 cient%C3%ADfico.pdf. Acesso em: 23 mar. 2022
Os seres humanos sempre buscaram explicações para a origem do mundo, dos animais e das
pessoas. Você conhece algum exemplo de narrativa que busque explicar esses aspectos?
Durante muito tempo, prevaleceram as explicações de cunho religioso, ligadas às ações de
divindades ou de seres com poderes sobrenaturais.
Essas explicações, também conhecidas como mitos de fundação, são bastante variadas e
dependem do povo, do lugar e da época em que foram desenvolvidas.
Os mitos de fundação fazem parte da cultura dos povos e dão fundamentação às práticas
religiosas e celebrações diversas ao redor do mundo.
É importante valorizar essa diversidade, respeitando as diferentes tradições e culturas.
No Brasil, onde convivem pessoas de diferentes religiões, uma das explicações religiosas mais
conhecidas é o Criacionismo, para o qual a o
MITO: O mito a seguir, por exemplo, explica o surgimento dos Pataxó, povo indígena que tem
aldeias na Bahia e em Minas Gerais. De acordo com essa narrativa, há muito tempo só havia
na Terra bichos como a onça e os passarinhos, até que de uma gota que caiu do céu surgiu um
índio, que viveu muito tempo sozinho na Terra.
O SURGIMENTO DOS SERES HUMANOS
Assim como o povo Pataxó, a maioria das sociedades humanas, do passado ou do presente,
tem seu mito fundador sobre a origem do mundo e dos seres humanos. Essas narrativas
passaram de geração a geração por meio de transmissão oral, e algumas delas foram
registradas por escrito. Nos dão informações valiosas sobre a forma como diferentes culturas
concebem o mundo. Durante a maior parte da história humana, as explicações sobre a origem
da vida na Terra estiveram ligadas à religião. Em muitas há a presença de um deus superior e
eterno, responsável único pela criação de tudo o que existe. A linha de pensamento que se
apoia nessa ideia é chamada de criacionismo. A visão criacionista com o maior número de
defensores na sociedade atual foi elaborada com base no livro do Gênesis, da Bíblia. Leia a
seguir um trecho dessa narrativa.
ÁMITMI

O SURGIMENTO DOS SERES HUMANOS


Assim como o povo Pataxó, a maioria das sociedades humanas, do passado ou do presente,
tem seu mito fundador sobre a origem do mundo e dos seres humanos. Essas narrativas
passaram de geração a geração por meio de transmissão oral, e algumas delas foram
registradas por escrito. Nos dão informações valiosas sobre a forma como diferentes culturas
concebem o mundo. Durante a maior parte da história humana, as explicações sobre a origem
da vida na Terra estiveram ligadas à religião. Em muitas há a presença de um deus superior e
eterno, responsável único pela criação de tudo o que existe. A linha de pensamento que se
apoia nessa ideia é chamada de criacionismo.
A visão criacionista com o maior número de defensores na sociedade atual foi elaborada com
base no livro do Gênesis, da Bíblia. Leia a seguir um trecho dessa narrativa.

Embora algumas das ideias que compõem o ideário do criacionismo cristão encontrem suas
origens no conjunto de histórias e representações simbólicas herdadas do judaísmo, sua
versão contemporânea, como um movimento organizado, representa em grande parte um
fenômeno característico dos Estados Unidos que foi exportado para o resto do mundo [...],
inclusive o Brasil. Sendo um subproduto das vertentes que compõem o liberalismo bíblico
protestante, bem como de suas derivações [...], o criacionismo cresce sempre que visões
religiosas cristãs de matrizes doutrinárias fundamentalistas se tornam populares [...]. O
conjunto de transformações ocorridas no cenário religioso brasileiro nas últimas quatro
décadas representou um dos principais caminhos para a expansão das ideias criacionistas.
A CHEGADA DOS SERES HUMANOS À AMÉRICA
Alguns estudiosos acreditam que as terras americanas começaram a ser povoadas há 12 mil
anos, quando os primeiros grupos humanos, vindos da Ásia, atravessaram o Estreito de Bering,
entre a Sibéria (na atual Rússia) e o Alasca (nos Estados Unidos). Essa travessia teria ocorrido
na última glaciação, período em que o Estreito de Bering estava coberto de gelo, unindo o
continente americano e o asiático. Os grupos humanos que chegaram à América por esse
caminho fizeram o trajeto a pé, provavelmente perseguindo grandes animais. Os cientistas que
defendem essa explicação acreditam ainda que esses migrantes pré-históricos teriam
características físicas de populações mongoloides, como grande parte dos japoneses, chineses,
mongóis, coreanos e outras populações que habitam principalmente o nordeste da Ásia
atualmente. A hipótese de que a maioria dos povos ameríndios se originou a partir dessa onda
migratória fundamenta-se na existência de uma grande quantidade de sítios arqueológicos,
datados de 12 mil a 10 mil anos atrás e espalhados por toda a América. Entre eles está o sítio
arqueológico de Clóvis, situado no estado do Novo México, nos Estados Unidos. O sítio de
Clóvis ganhou destaque a partir da década de 1930 com a descoberta, na região, de artefatos
feitos de pedra, além de ossos de mamutes e bisões, datados de 11 500 anos atrás. Entre os
artefatos encontrados destacam-se as pontas de flecha, que seriam um indício da importância
da caça para a sobrevivência dos moradores. Os artefatos de Clóvis apresentavam técnicas e
formatos muito semelhantes, o que sugere que os habitantes da região seriam originários de
uma mesma cultura. Por essa razão, o modo de vida daqueles moradores foi chamado de
cultura Clóvis.

OBSERVAÇÃO :
RESUMO
Como o homem chegou à América?

Atualmente existem duas teorias que tentam explicar como o homem chegou à América: a
teoria transoceânica e a teoria de Bering.
De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do estreito de
Bering, durante a última era glacial
"Quando os colonizadores europeus chegaram à América, ela já era povoada. Existe uma
grande discussão acerca do modo pelo qual o homem conseguiu chegar ao continente, tendo
em vista que não havia ligação desse com outro continente por meio de terras emersas.
Atualmente, existem duas teorias que tentam explicar a chegada do homem ao continente
americano: a teoria transoceânica e a teoria de Bering. Segundo a teoria transoceânica, há
cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se
locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses teriam se movido por
meio das correntes marítimas que os conduziram.
De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do Estreito de
Bering, localizado entre o extremo leste do continente asiático e o extremo oeste do
continente americano, os dois pontos se encontram separados por 85 km. Segundo essa
teoria, a chegada do homem ao continente americano ocorreu há, aproximadamente, 50 mil
anos, quando nômades asiáticos atravessaram o Estreito de Bering; que nesse período
encontrava-se congelado em razão da era glacial, formando assim uma ponte natural entre os
dois pontos.
A partir daí o homem migrou até a parte meridional do continente americano. Essas são
teorias que possuem maior aceitabilidade no meio científico, mas não se tem certeza quanto
às suas afirmações."

Veja mais sobre "Como o homem chegou à América? " em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/como-homem-
chegou-america.htm

VIDEO https://www.youtube.com/watch?v=aTUkx4_derU.
POVOAMENTO DA AMÉRICA
NOMANDISMO E PROCESSO DE SEDENTARISMO
Atualmente, conhecemos os nomes de muitos vegetais, sabemos como eles se desenvolvem e
que tipo de nutrientes oferecem. Porém, a maioria das pessoas não precisa saber como plantá-
los, pois frutas, verduras, legumes, raízes e sementes são geralmente adquiridos em mercados
e feiras.
O conhecimento sobre os alimentos foi construído ao longo de milhares de anos. Quando os
primeiros grupos humanos retiravam frutos, folhas, sementes e flores das matas, eles ainda
não sabiam muito bem o que seria nutritivo ou prejudicial à saúde. Foi aos poucos que
passaram a identificar e utilizar as plantas mais adequadas. Depois perceberam que sementes
ou frutos jogados na terra podiam fazer brotar novas plantas da mesma espécie.
TEXTO

A reconstrução da natureza
Se o homem abandonasse todos os ecossistemas cultivados do planeta, estes retornariam
rapidamente a um estado de natureza próximo daquele no qual ele se encontrava há 10 mil
anos. As plantas cultivadas e os animais domésticos seriam encobertos por uma vegetação e
por uma fauna selvagem infinitamente mais poderosas que hoje. Os nove décimos da
população humana pereceriam, pois, neste jardim do Éden, a simples predação (caça, pesca e
colheita) certamente não permitiria alimentar mais de meio milhão de homens. Se tal “desastre
ecológico” acontecesse, a indústria
— que não está à altura de sintetizar em grande escala a alimentação da humanidade e não o
fará tão cedo — seria um recurso paupérrimo. Tanto para alimentar vinte milhões de homens
como para alimentar cinco, não há outra via senão continuar a cultivar o planeta multiplicando
as plantas e os animais domésticos, dominando a vegetação e a fauna selvagem. Mas o
retorno à natureza não passa de uma doce utopia e a indústria alimentícia uma quimera ainda
não amadurecida. Da mesma forma a ideia, comumente admitida, segundo a qual o melhor
meio de responder às necessidades futuras da humanidade seria estender ao planeta o gênero
de agricultura motorizada, grande consumidora de nutrientes minerais, desenvolvida nos
países industrializados há meio século, é também uma concepção enganosa.
MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das agriculturas no
Mundo: do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Editora da
Unesp; Brasília, DF: NEAD, 2010. p. 42.
Nomadismo: Um Modo de Vida em Movimento

TEXTO: NOMADISMO E PROCESSO DE SEDENTARISMO

Imagine um povo sem morada fixa, vagando por vastas paisagens em busca de alimento, água
e abrigo. Essa era a realidade dos nômades, os primeiros habitantes da Terra que, por
milhares de anos, viveram em constante movimento, guiados pelos ciclos da natureza e pela
necessidade de sobrevivência.

Características do Nomadismo:

Caça e Coleta: A base da subsistência dos nômades era a caça de animais selvagens e a
coleta de frutos, raízes e outros vegetais. Essa dependência dos recursos naturais os obrigava
a se deslocar constantemente em busca de novas fontes de alimento.
Organização Social em Bandos: Os nômades viviam em pequenos grupos familiares,
chamados de bandos, com uma estrutura social relativamente simples. A liderança era
geralmente exercida por um indivíduo experiente, respeitado por suas habilidades de caça ou
conhecimento da região.
Cultura e Espiritualidade: As crenças e valores dos nômades estavam intimamente ligados à
natureza e aos animais. Desenvolveram uma rica cultura oral, com histórias, canções e lendas
transmitidas de geração em geração. A espiritualidade também ocupava um lugar importante
em sua vida, com rituais e crenças que buscavam harmonia com o mundo natural.
Processo de Sedentarização: Uma Mudança Radical

Com o passar do tempo, algumas comunidades nômades começaram a abandonar o modo de


vida itinerante e se estabelecer em locações fixas. Esse processo, conhecido como
sedentarização, foi impulsionado por diversos fatores:

Desenvolvimento da Agricultura: O domínio da agricultura permitiu que os grupos humanos


produzissem seu próprio alimento, reduzindo a necessidade de constantes deslocamentos. O
cultivo de plantas e a criação de animais possibilitaram o acúmulo de excedentes, liberando
tempo para outras atividades.
Surpluses e Crescimento Populacional: A produção agrícola gerou excedentes de alimentos,
permitindo o crescimento populacional. As comunidades sedentárias se tornaram maiores e
mais complexas, dando origem a vilas e cidades.
Desenvolvimento Tecnológico: Avanços tecnológicos, como a invenção da roda e da irrigação,
facilitaram o trabalho agrícola e a organização social, contribuindo para a sedentarização.
Fatores Sociais e Ambientais: Mudanças climáticas, escassez de recursos naturais ou conflitos
com outros grupos também podem ter impulsionado a sedentarização em algumas regiões.
Impactos da Sedentarização:
A sedentarização trouxe consigo profundas transformações na vida das comunidades
humanas:

Novas Formas de Organização Social: O surgimento de hierarquias sociais, com líderes,


artesãos e trabalhadores especializados. A divisão do trabalho se intensificou, com a
diferenciação entre atividades agrícolas, manufatureiras e comerciais.
Desenvolvimento da Propriedade Privada: A ideia de propriedade privada da terra e de outros
bens se consolidou, impulsionando o comércio e a organização social em torno da posse de
recursos.
Crescimento das Cidades: O crescimento populacional e a acumulação de excedentes
possibilitaram a fundação de cidades, que se tornaram centros de comércio, cultura e poder
político.
Novas Formas de Arte e Arquitetura: O desenvolvimento de novas técnicas de construção e a
disponibilidade de tempo livre impulsionaram o florescimento da arte, da arquitetura e da
cultura.
Nomadismo e Sedentarismo na História:

O processo de sedentarização não foi uniforme nem linear. Em diferentes regiões do mundo e
em diferentes épocas, o nomadismo e o sedentarismo coexistiram e se influenciaram
mutuamente. Ainda hoje, existem grupos nômades em diversas partes do planeta, preservando
modos de vida ancestrais e culturas únicas.

Conclusão:

Nomadismo e sedentarismo são capítulos marcantes na história da humanidade. Cada um


desses modos de vida moldou a organização social, a cultura e a relação do ser humano com o
meio ambiente de maneiras distintas. Compreender essas trajetórias nos permite entender
melhor a nossa própria história e a diversidade de experiências que compõem a rica tapeçaria
da humanidade.

TEXTO COMBATE AO ETNOCENTRISMO


O etnocentrismo se ergue como uma barreira invisível, limitando nossa visão de mundo e nos
impedindo de reconhecer a riqueza da diversidade humana. Essa postura, que coloca a nossa
cultura e valores como superiores aos demais, é um obstáculo para a construção de uma
sociedade mais justa, tolerante e plural.

Raízes do Etnocentrismo:

As raízes do etnocentrismo se entrelaçam com fatores históricos, sociais e psicológicos.


Fatores como:

Ignorância e Desconhecimento: A falta de contato com outras culturas e a ausência de


conhecimento sobre suas particularidades podem alimentar crenças equivocadas e
preconceitos.
Medo do Desconhecido: O que é diferente pode gerar receio e insegurança, levando à
construção de estereótipos negativos sobre outros grupos.
Sentimento de Superioridade: A crença na superioridade da própria cultura pode levar à
desvalorização e à exclusão de outras formas de vida e pensamento.
Consequências do Etnocentrismo:

As consequências do etnocentrismo são diversas e nefastas, impactando indivíduos, grupos


sociais e a sociedade como um todo:

Preconceito e Discriminação: O etnocentrismo alimenta o preconceito e a discriminação contra


minorias étnicas, religiosas, culturais e sociais, gerando sofrimento e exclusão.
Conflitos e Violência: A intolerância e a desvalorização da diversidade podem levar a conflitos e
à violência, entre indivíduos, grupos e até mesmo nações.
Perda da Riqueza Cultural: A negação da importância de outras culturas leva à perda de um
patrimônio cultural inestimável, privando a humanidade da diversidade de costumes, tradições,
saberes e formas de expressão.
Combate ao Etnocentrismo: Um Desafio Necessário

Combater o etnocentrismo é um desafio fundamental para a construção de um mundo mais


justo, tolerante e plural. Para isso, podemos:

Promover o Diálogo Intercultural: O contato e o diálogo com pessoas de diferentes culturas são
essenciais para desconstruir preconceitos e construir pontes de respeito e compreensão
mútua.
Educação para a Diversidade: A educação deve incluir o ensino sobre diferentes culturas,
promovendo o respeito à diversidade e o reconhecimento da riqueza das diferenças.
Combate à Desigualdade Social: A luta contra a pobreza, a fome e a falta de acesso à
educação e à saúde contribui para reduzir as desigualdades que alimentam o etnocentrismo.
Autoconsciência e Reflexão Crítica: É fundamental questionar nossos próprios valores e
crenças, buscando identificar possíveis preconceitos e buscando novas perspectivas.
Conclusão:

O etnocentrismo é um obstáculo que nos impede de enxergar a beleza da diversidade humana.


Combatê-lo é um dever de todos, para que possamos construir uma sociedade mais justa,
tolerante e plural, onde as diferenças sejam valorizadas e respeitadas.

Lembre-se:

O combate ao etnocentrismo é um processo contínuo que exige esforço individual e coletivo.


A educação, o diálogo intercultural e a reflexão crítica são ferramentas essenciais para
superarmos esse desafio.
A construção de um mundo mais justo e tolerante depende do nosso compromisso com a
valorização da diversidade humana.
Desvendando o Relativismo Cultural: Uma Jornada Através da Diversidade Humana
O mundo é um mosaico multicolorido, composto por uma infinidade de culturas, cada uma com
seus próprios costumes, valores, crenças e formas de vida. Diante dessa rica diversidade,
surge o relativismo cultural, uma perspectiva que nos convida a questionar a ideia de uma
cultura universal e a reconhecer a importância de respeitar as diferenças.

Fundamentos do Relativismo Cultural:

Nenhuma Cultura é Superior: O relativismo cultural parte do princípio de que não existe uma
cultura superior às outras. Cada cultura possui seus próprios méritos e contribui para a
diversidade cultural da humanidade.
Compreensão Contextualizada: Para compreender uma cultura, é necessário considerar seu
contexto histórico, social e ambiental. As normas, valores e crenças de cada cultura devem ser
interpretadas em sua própria realidade, sem imposições externas.
Respeito à Diversidade: O relativismo cultural defende o respeito à diversidade cultural,
reconhecendo o direito de cada cultura de manter seus costumes, tradições e formas de vida,
mesmo que sejam diferentes dos nossos.
Diferenças e Universalidades:

O relativismo cultural não significa negar a existência de valores e princípios universais, como o
respeito aos direitos humanos, à justiça e à liberdade. A chave está em reconhecer que esses
valores podem ser expressos e vivenciados de diferentes maneiras em diferentes culturas.

Desafios e Críticas:

O relativismo cultural enfrenta alguns desafios e críticas:

Relativização da Ética: Alguns argumentam que o relativismo cultural pode levar à relativização
da ética, justificando práticas que violam os direitos humanos em nome da preservação
cultural.
Dificuldade de Diálogo: O respeito à diversidade cultural nem sempre facilita o diálogo entre
diferentes culturas, pois valores e crenças divergentes podem gerar conflitos e
incompreensões.
Ameaça à Identidade: O relativismo cultural pode ser visto como uma ameaça à identidade
cultural de grupos minoritários, que podem se sentir pressionados a abandonar suas tradições
para se adaptar à cultura dominante.
Conclusão:

O relativismo cultural nos convida a olhar para o mundo com um olhar mais aberto e tolerante,
reconhecendo a riqueza da diversidade humana e buscando o diálogo intercultural. É um
convite para celebrarmos as diferenças e construirmos um mundo mais justo e plural, onde
cada cultura possa florescer em sua própria singularidade.

Lembre-se:

O relativismo cultural não significa negar a existência de valores universais, mas sim
reconhecer que esses valores podem ser expressos e vivenciados de diferentes maneiras em
diferentes culturas.
O diálogo intercultural é fundamental para construir pontes entre diferentes culturas e superar
os desafios que o relativismo cultural apresenta.
O respeito à diversidade cultural é essencial para a construção de um mundo mais justo,
tolerante e plural.

Você também pode gostar